Elisabeti Kira e Antonio Carlos Pedroso de Lima, docentes do IME-USP, participaram do World Rowing Masters Regatta, campeonato mundial de remo master para remadores entre 27 e 90 anos de idade, que ocorreu na França de 7 a 11 de setembro de 2022.
Professor Antonio Carlos com a professora Patrícia Brum da EEFE. (Foto: arquivo pessoal) 
Elisabeti Kira em competição na França. (Foto: arquivo pessoal) 
Antonio Carlos (sexto da esquerda para a direita) e Elisabeti (timoneira, de costas) em competição na França. (Foto: reprodução Jornal da USP.)
Para o professor Antonio Carlos, participar de um campeonato mundial de remo é uma experiência inesquecível. A regata tem atletas de várias idades e níveis, incluindo ex-campeões olímpicos. O clima na água é de competição, mas fora dela, amistoso e festivo. Praticar o remo tem sido uma parte importante de sua vida acadêmica, pois contribui para a saúde física e, principalmente, mental.
“Temos a felicidade de contar com um excelente treinador (professor Marcos Ito), companheiros de treino fantásticos, em um ambiente saudável. Muitas vezes chegamos ao treino chateados e estressados com as agruras que enfrentamos diariamente e saímos leves e felizes. Costumo brincar dizendo que a água da raia, apesar de limpa, fica mais pesada com todos os problemas que deixamos nela. Depois de começar a treinar, minha disposição para o trabalho melhorou consideravelmente. Costumo dizer aos alunos que, em uma época em que temos tantos motivos para ficarmos chateados, o esporte é uma importante válvula de escape e a USP oferece muitas possibilidades para sua prática. Todo uspiano deveria aproveitar!”, diz o professor.
Apesar de frequentar a raia olímpica desde que era aluna de graduação, a professora Elisabeti Kira conta que essa foi a sua primeira participação em uma competição e que a experiência dos treinos preparatórios foi um grande desafio pessoal, pois testou seus limites físicos, sua resiliência e sua força de vontade.
“Participar dessa competição com mais de 3200 remadores e remadoras, de diferentes países e alguns deles sendo ex-medalhistas de olimpíadas, todos convivendo harmoniosamente, foi surpreendente e gratificante. Além de ter superado os desafios para chegar lá na competição, tive também a satisfação de ter completado a prova superando meu próprio tempo, que era o meu objetivo”, comenta a professora.
Além do remo, a professora também pratica yoga regularmente por gostar e por achar importante “se mexer” para manter tanto o bem-estar físico como o mental. “A prática de uma atividade física demanda disciplina e força de vontade (quem quer fazer algo em dia frio e chuvoso?). Acho saudável também treinar disciplina”, complementa.
Mais informações sobre a competição podem ser encontradas na matéria publicada no Jornal da USP.