CAEM - Centro de Aperfeiçoamento do Ensino de Matemática

Curso de Atualização 2024 - Atividade remota

Educação Financeira na Formação Continuada do Professor de Matemática: Desafios e Possibilidades

Datas: 03/04, 10/04, 17/04, 24/04, 08/05, 15/05, 22/05 e 29/05

Encontros remotos: das 19h30 às 21h

Taxa: Gratuito

Tipo: Remoto

Carga horária: 40 horas: 13 síncronas e 27 assíncronas

Vagas: 50 vagas

Público-alvo: Professores que ensinam Matemática na Educação Básica e aluno de licenciatura em Matemática.

Inscrição: 01/03 até 28/03 através do formulário de inscrição

Ementa:

Educação Financeira, e agora?

Nos últimos anos, a temática da Educação Financeira vem sendo incorporada aos currículos educacionais. Sua abordagem, na maioria das vezes, tem ficado a cargo do professor de matemática que, em muitos casos, não obteve formação específica para tal abordagem em sua formação docente inicial.

O intuito deste minicurso, é trazer essa pauta para discussão com os agentes principais deste processo: Os professores (e futuros professores) de Matemática da Educação Básica, compreendendo como se deu e como se dá a presença e concepção da Educação Financeira destes professores. Objetivamos ainda, discutir acerca de aspectos que possam contribuir para esta formação e atuação docente, abordando temas como as relações entre Educação e Matemática Financeira, os documentos normativos educacionais, o espaço da Educação Financeira nos cursos de formação de professores, as possibilidades sob a ótica da Educação Matemática Crítica e algumas possibilidades de abordagens na Educação Básica sobre um viés crítico de ensino.

Objetivos Gerais:

Objetivamos compreender como tem se dado as concepções de Educação Financeira por aqueles que, segundo os documentos normativos, são e serão os principais agentes nesse processo de ensino e aprendizagem: os professores de matemática da educação básica e os estudantes dos cursos de formação de professores de matemática.

Objetivos Específicos:

Como objetivos específicos, espera-se que com base nas concepções dos professores da Educação Básica e alunos da Licenciatura em Matemática acerca da Educação Financeira, possamos discutir aspectos e possibilidades da inserção da temática na Educação Básica, tomando como partida um viés crítico de ensino.

Critério de Aprovação

Frequência mínima: 75%

Nota superior ou igual a 7,0 pts

Avaliação

Serão realizadas atividades avaliativas ao longo do curso.

Cronograma:

Encontro
Tema
Duração
Data
1 Apresentação dos participantes – interpretações e dificuldades EF 1h30 03/04/2024
2 Como a EF chega aos Documentos normativos da Educação – Dinâmica auxílio pandemia 1h30 10/04/2024
3 Apresentação das distribuições / E se os critérios fossem reais? 1h30 17/04/2024
4 EF no curso de formação de professores 1h30 24/04/2024
5 Educação Financeira x Matemática Financeira 1h30 08/05/2024
6 Educação Matemática Crítica 1h30 15/05/2024
7 A Educação Financeira que almejamos 1h30 22/05/2024
8 Apresentação das propostas pedagógicas 2h30 29/05/2024

Observação: Ressaltamos que este curso é parte de uma pesquisa de doutorado da primeira ministrante sob orientação da segunda ministrante e que os encontros serão gravados a fim de que, juntamente com as outras produções desenvolvidas pelos participantes, possam gerar os dados para posterior análise.

Curso de Atualização 2024 - Atividade presencial

História da Matemática na Educação Básica - 2024

Datas:09/03, 23/03, 13/04, 27/04, 11/05, 25/05, 15/06 e 29/06

Encontros presenciais: das 8h30 às 12h15

Taxa: Gratuito

Tipo: Presencial

Local: IME - USP (Rua do Matão 1010) sala 101 do bloco B

Vagas: 40 vagas

Público-alvo: Professores que ensinam Matemática na Educação Básica, preferencialmente da escola pública.

Inscrição: 05/12 até 18/02 através do formulário de inscrição

Ementa:

A abordagem histórica dos conteúdos matemáticos pode ser um meio eficaz para trabalhar os conceitos matemáticos. Segundo Brolezzi (1991), a História da Matemática como recurso pedagógico em sala de aula apresenta, a priori, três ganhos:

(i) A História da Matemática e a lógica Matemática em construção: uma ciência em fase de constituição admite certa metodologia, denominada lógica natural, a qual é distinta da lógica que essa ciência apresentará depois de sistematizada.

(ii) História da Matemática e significado: a motivação para o aprendizado, bem como o próprio, depende da interpretação da linguagem simbólica da matemática. Compreender a “evolução” dos significados ao longo da História é fundamental para a elaboração de um ensino com significado, pois permite que se construam novamente os significados junto com os alunos” (BROLEZZI, 1991, p. 52).

(iii) História da Matemática e visão da totalidade: dentro do currículo, os conteúdos aparecem isolados, de modo que por si mesmos não conseguem transmitir uma ideia clara do conjunto estudado. “O estudo da evolução da matemática como um todo fornece, portanto, a cada tópico do currículo, uma razão de ser, uma utilidade que transcende a sua possível aplicação prática imediata” (BROLEZZI, 1991, p. 58-59).

Miguel e Miorim (2011) destacam que a abordagem histórica dos conteúdos matemáticos é um recurso para a elaboração de sequências adequadas aos diferentes tópicos de ensino da Matemática escolar. A escolha de problemas ou episódios considerados motivadores da aprendizagem também constitui um caminho que pode ser escolhido pelo professor para utilizar a História da Matemática em seu contexto de sala de aula.

Miguel (1997) destaca em sua obra argumentos que explicitam possíveis potencialidades pedagógicas para o uso da história da matemática na educação básica: é uma fonte de motivação para o ensino e aprendizagem da matemática; é uma fonte para a seleção de problemas práticos, curiosos e recreativos; é um instrumento que possibilita a desmitificação da matemática e a desalienação de seu ensino; pode promover o pensamento crítico e independente; é um instrumento promotor de atitudes e valores; constitui-se numa fonte de métodos adequados de ensino da matemática; pode promover a aprendizagem significativa e compreensiva da matemática.

Critério de Aprovação

Frequência mínima: 75%

Nota superior ou igual a 7,0 pts

Avaliação

Serão realizadas 5 atividades avaliativas valendo 2,0 pts cada

Programa:

  • História antiga (Egito, Mesopotâmia, Grécia, árabe, ...);
  • História da matemática oriental (China e Japão);
  • Resolução de problemas antigos;
  • História Renascimento;
  • Matemáticos (Arquimedes, Pitágoras, Euclides, Ptolomeu, Fibonacci, Euler, Gauss entre outros);
  • História da: Geometria, Álgebra, Trigonometria, Aritmética.