Alexandre Galvão Patriota 1
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Atenção: O material apresentado neste site serve apenas de apoio para o estudo da disciplina de Análise de sobrevivência no Instituto de matemática e Estatística ministrada pelo professor Antônio Carlos Pedroso de Lima. Lembramos também que o curso é bem mais extenso e detalhado do que é apresentado aqui. O autor deste material é doutorando do Instituto de Matemática e Estatística da USP.
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Análisar o tempo de vida é um assunto extremamente interessante para pesquisadores das áreas de biologia, medicina, engenharia, estatística entre outras. Estudos sobre o tempo de vida de pacientes com doenças incuráveis é um dos inúmeros exemplos na área médica, estudos sobre o tempo de duração de algum componente eletrônico é um exemplo na área de engenharia.
A característica principal desse tipo de dado é a presença de censuras nas observações e isto acarreta em algumas complicações de ordem técnica. Existem duas abordagens estatísticas para estimar a curva de sobrevivência, uma delas considera modelos paramétricos e outra modelos não paramétricos. A escolha de uma das abordagens não significa a exclusão da outra, por exemplo, o modelo não paramétrico pode indicar evidências de que um modelo paramétrico não está adequado. Por isso o uso das duas abordagens é essencial para garantir resultados fidedignos.
Na prática observamos os vetores
, sendo
tempo observado para a
-ésima unidade experimental (u.e.), sendo que esta u.e. pode ter sido uma falha ou uma censura, ou seja, poderemos definir
o tempo de sobrevivência da
-ésima u.e. e
o tempo até a censura da
-ésima u.e., então
e é o indicador de falha, é 1 se a
-ésima u.e. falhou e 0 caso contrário
Algumas suposições sobre e
são feitas
Com as suposições acima, é fácil mostrar que a verossimilhança para
é
A função Taxa de falhas é definida abaixo