É comum existir heterogeneidade da população em estudo e é razoável separar a população em subpopulações mais homogeneas ou inserir uma covariável para diminuir a variabilidade.
O modelo exponencial é o mais simples, e será visto com mais detalhes. Lembramos que a densidade e a função sobrevivência da distribuição exponencial são
Suponha que os vetores
são observados, a função taxa de falhas de um modelo exponencial é
, neste caso
, verifica-se que a função taxa de falhas não depende do tempo. A inclusão das covariáveis
no modelo exponencial é feita através da função taxa de falhas da seguinte forma
sendo
e
. O log da verossimilhança é dado por
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A derivada da log verossimilhança acima em relação a
é dada por
A matriz de informação observada é dada por
Os estimadores de máxima verossimilhança para
são obtidos iterativamente usando o algoritmo de Newton Raphson abaixo
Poderemos usar as estatísticas de Wald, razão de verossimilhanças e escore para testar a hipótese de
contra
. Uma outra forma de estimar
é tranformando a variável observada fazendo
, teremos que a densidade e função de sobrevivência de
são dadas por
Assim o modelo proposto é
e o log da verossimilhança é
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nota-se que se derivarmos o log da verossimilhança acima teremos os mesmos estimadores para
quando não fazemos transformação alguma. Quando o tempo de falhas tem distribuição log-normal a aplicação do logarítmo no tempo observado facilita as contas, pois o modelo se reduz ao modelo linear clássico normal com observações censuradas, no caso de falhas com distribuição gamma, weibull e valor extremo a aplicação do logarítimo também facilita a obtenção do estimador de
.
patriota 2006-04-29