perfil do estatÃstico brasileiro

[Carlos Alberto de BraganÃa Pereira <cpereira@ime.usp.br>]

Caro Mestre Neto
Vou dar um pequeno palpite sobre a pesquisa por internet.
Gostaria de ver meu amigo Carvalho dar sua opiniÃo que sempre à bem
competente.
Quando comentei com o amigo eu pensei que poderÃamos fazer uma pÃs
estratificaÃÃo e talvez uma pÃs aleatorizaÃÃo.
Mas para isso terÃamos de ter uma ideia de qual populaÃÃo iriamos
estratificar.
Pedi que tivÃssemos no questionÃrio a origem do entrevistado.
Assim se o indivÃduo for formado por uma escola bem identificada e
tivÃssemos o nÃmero de formandos em cada escola e o local da escola,
iriamos pensar em uma estratificaÃÃo primeiro pelo estado ou cidade e
depois dentro do estado a escola.
Mas hà outras formas de pensar em uma estratificaÃÃo menos fina, como
por exemplo a escola ser privada ou pÃblica etc.
Assim terÃamos uma ideia de quantos entrevistados de cada escola ou
estado ou do tipo de escola.
Caso as observaÃÃes pudessem ser resultados possÃveis de uma
aleatorizaÃÃo competente, iriamos imaginar que a obtenÃÃo dos dados
indiretamente fossem obtidas de um esquema de aleatorizaÃÃo - que
obviamente nÃo foi feita por estarmos trabalhando com auto seleÃÃo:
isto Ã, sà responde quem quer ou quem foi informado sobre a pesquisa.
Tem muito de subjetividade nestas consideraÃÃes mas nÃo deve ter muito
mais do que se pode fazer.

Desculpem a minha intromissÃo, mas nÃo vejo outra forma de analisar os
dados sem essa minha subjetividade, que na verdade à base para os
Bayesianos.

Um abraÃo
carlinhos

--
Carlos Alberto de BraganÃa Pereira
http://www.ime.usp.br/~cpereira
http://scholar.google.com.br/citations?user=PXX2AygAAAAJ&hl=pt-BR
Stat Department - Professor & Head
University of SÃo Paulo