OS MEIOS ELETRÔNICOS E A EDUCAÇÃO:
UMA SÍNTESE DE PROBLEMAS E RECOMENDAÇÕES

OS MEIOS ELETRÔNICOS E A EDUCAÇÃO, NO LAR E NA ESCOLA,
E A PEDAGOGIA WALDORF:
UMA SÍNTESE DE PROBLEMAS E RECOMENDAÇÕES

O IMPACTO DOS MEIOS ELETRÔNICOS NA EDUCAÇÃO,
NO LAR E NA ESCOLA. O QUE FAZER?

Valdemar W. Setzer
www.ime.usp.br/~vwsetzer – esta versão: 2/9/23

AVALIAÇÕES DE PARTICIPANTES

Nesta página encontram-se, em ordem cronológica reversa, transcrições de todas as avaliações de participantes dessas palestras, desde 5/12/15, conforme escreveram (no caso de alunos, literalmente [sic]) no One-minute paper no fim da mesma, respondendo: [1] Coisa mais importante aprendida; [2] Maior dúvida que ficou; [3] Comentários. Ver o resumo da palestra, com detalhes como material necessário, títulos alternativos, endereços de artigos etc. Ver as apresentações da palestra em ppt, para público geral, para escolas Waldorf e a mais recente, uma síntese de problemas e recomendações, com uma parte final sobre a relação com a pedagogia Waldorf, que é usada em palestras em escolas Waldorf. No caso de palestra para alunos de ensino fundamental e médio, essas apresentações não são usadas, é feito um bate-papo com eles. Ver em meu site os artigos "Os efeitos negativos dos meios eletrônicos em crianças, adolescentes e adultos" e "O impacto dos meios elettrônicos e a pedagogia Waldorf. O que fazer?", o mais recente "Os meios eletrônicos e a educação, no lar e na escola: uma síntese de problemas e recomendações" e a lista de palestras dadas e programadas. Minhas respostas (infelizmente breves) a algumas das dúvidas estão assinaladas com RESP. É especialmenete interessante ler as avaliações de alunos de escolas. Note-se a diferença de tamanho e profundidade entre avaliações remotas e as escritas em palestras presenciais. As avaliações por formulário remoto são simplesmente copiadas dele e coladas aqui.

32. 26/8/23, palestra remota pelo Google Meet, para pais e professores da escola Waldorf Instituto Educacional e Cultural Ouro Verde de Nova Lima, MG, aberta a interessados. Info: Luiz Fernando luiztudojuntoreis005 no gmail pt com. Graus de satisfação (1 a 5): 22,2% de 4, 77,8% de 5. Aprendeu coisas novas: 88,9% de "Sim, relevantes", 11,1% "Não".

  1. [1] O risco do uso da tecnologia, mesmo sendo pouco, associado a deixar as crianças brincarem um pouco com fogo e darem uma volta sozinha da rua, tem o mesmo grau de perigo. [2] Zero. [3] Excelente conteúdo, muito claro, de fácil intendimento. Colocar em prática, pesquisar mais sobre e começar as mudanças em casa, na rotina com as crianças. Trabalho grande e difícil no início, mas a recompensar virá na vida e qualidade de [vida?]. RESP.: É possível que você queria se referir ao "pouco" uso, pois os riscos de dependência, de perda de concentração, de obter informações falsas (os adultos têm mais chance de reconhecer que não são verdadeiras) etc. etc. são enormes. Sim, no começo pode ser difícil, pois se as crianças já estão viciadas vai haver muita choradeira, e com adolescentes a casa quase vai cair. Mas no futuro será fácil reconhecer os ganhos, comparando com outras crianças e jovens. A experiência mostra que esse "começo" dura somente algumas semanas, principalmente se forem dadas alternativas para preencher o tempo que era gasto com os aparelhos
  2. [1] {Vazio}. [2] {Vazio}. [3] Me surpreendi com a condução e as informações trazidas. A 4 anos em escola waldorf o título da palavra me parecia inicialmente um assunto sem novidades, entretanto o palestrante traz dados e ponderações extremamente relevantes que nos traz ainda mais para a reflexão. RESP.: Sim, hoje em dia é preciso fundamentar qualquer posição que se tenha, senão não se pode dar credibilidade. Espero que não fique apenas na reflexão (e leituras!), e que estas levem a ações.
  3. [1] Já tenho bastante conhecimento sobre o tema e busco este caminho na educação de meus filhos, a parte de não usar o celular na frente deles é que segue sendo meu grande desafio. [2] {Vazio}. [3] {Vazio}. RESP.: Minha recomendação é que você somente use na frente deles para coisas realmente necessárias. Acostume-se a não responder ou comentar mensagens imediatamente, a menos de coisas realmente urgentes. Deixe para quando as crianças não estiverem por perto, seja na escola ou dormindo.
  4. [1] Aprendi que temos que ser firmes na educação dos nossos filhos. [2] Não tenho dúvidas. [3] Achei fantástica a palestra com muitas informações importantes, principalmente, as sugestões. Todos sabemos dos malefícios mas não sabemos como ir contra e o sr. nos preparou para isto. Só tenho a agradecer por repassar seus conhecimentos com tanto cuidado e disponibilidade. RESP.: Eu achava que o conhecimento dos malefícios era meio intuitivo. Eu quis dar argumentos sólidos e passar uma imagem do desastre que está acontecendo com muitas crianças e muitos adolescentes (fora os adultos...). Espero que muitos professores tenham assistido, pois eles precisam de argumentos para falar com os pais.
  5. [1] {Vazio}. [2] {Vazio}. [3] {Vazio}. [Esta foi inserida aqui para justificar as estatísticas.]
  6. [1] Os pais são os grandes responsáveis pelas escolhas que fazem para si e para os filhos. [2] Não dúvida, mas a integração nos dias de hoje: trabalho, relação social, criação dos meios eletrônicos e filhos está cada vez mais complexo. [3] {Vazio}. RESP.: Sim, o grande problema é que os pais, em geral por comodismo, deixam os filhos usarem os aparelhos demais. De foto, hoje em dia é muito problemático ser pai ou mãe. Na nossa época, o único problema dos meios eletrônicos era a TV, que não tínhamos, e as crianças não se acostumaram a vê-la, por isso não havia problema. Interessante que essa pessoa foi a única que colocou que não tinha aprendido nada de novo.
  7. [1] Consciência e parcimônia no uso da tecnologia; quando há necessidade e não para entretenimento na fase adulta. Consciência dos efeitos deletérios (em alguns casos também irreversíveis) do uso durante o desenvolvimento infantojuvenil. [2] Dúvida ao assunto, não a palestra. Quais os meios efetivos que os seres humanos têm e podem desenvolver para limitar a IA mundialmente. [3] Excelente palestra. Assunto importantíssimo para a humanidade. RESP.: Há três grandes problemas da IA (que eu acho que deveria se chamar Simulação Digital de Processos Cognitivos, pois não se sabe cientificamente o que é inteligência, portanto ela não pode ser artificial), entre outros: com os sistemas de aprendizado de máquina (errado, máquinas não aprendem, armazenam e calculam matematicamente dados), não se sabe como os sistemas funcionam, o que pode ser muito perigoso quando substituem decisões humanas sobre indivíduos e a sociedade. O outro problema é que as pessoas começam a achar que os computadores têm as mesmas capacidades que os seres humanos, e começam a confiar nos primeiros. O terceiro é o fato de o computador ter sempre sido a maior metáfora de que o ser humano é uma máquina. Agora, como os modelos generativos de linguagem, a coisa piorou muito. Como em termos de linguagem os computadores estão produzindo textos muito bons, isso pode levar muita gente à conclusão de que nós mesmos somos máquinas. Acontece que é uma aberração ter dó de uma máquina, como por exemplo de desligar um computador. Assim, pode haver uma diminuição da compaixão com relação a seres humanos.
  8. [1] Proibir é mais fácil do que limitar o uso. [2] Quanta exceção podemos abrir quando nossos filhos não estão sob nossos cuidados (ex: casa de avós/parentes, visto que nno caso de amigos limitamos as visitas). [3] {Vazio}. RESP. Com ciranças é fácil proibir, mas com adolescentes é quase impossível. Mas eles já têm maturidade para compreender os malefícios, e tolerar um estabelecimento de limites do tempo e do conteúdo – principalmente se houver um contrato assinado com os pais. O caso de avós e parentes é complicado. Uma possibilidade seria dar material para eles lerem, ou ler em conjunto com eles. Fazer uma pasta com artigos de jornais e revistas mostrando os gravíssimos problemas causados pelos meios com tela, e mostrar para eles pode ser uma estratégia. Por exemplo, as notícias de que vários países estão proibindo o uso de celulares e tablets em aula, inclusive didaticamente.
  9. [1] Os reais impactos das telas na infância e como lidar com as tecnologias no ambiente domiciliar. [2] As questões do desenvolvimento neurológico. Não sei se seria nessa palestra mas essa ainda é uma questão para mim. [3] A palestra é muito densa. São muitas é importantes informações. Mas ela foi conduzida de modo muito prático e muito bem fundamentado na literatura- que é vasta. Os exemplos e as experiências são muito interessantes e nos fazem pensar nas nossas situações. RESP.: Há muitas pesquisas mostrando os problemas neurológicos, por exemplo o impacto do uso dos meios no córtex frontal e na mielinização precoce dos nervos cerebrais. Nunca me interessei sobre esse aspecto, mas é uma falha. Quando tiver tempo, vou investigar. Obrigado por apontar os pontos fortes da palestra.

31. 29/4/23 palestra remota para pais, professores e interessados, organizada pela Escola Waldorf EcoAra de Valinhos. Info: Giovana eventosTudoJuntoecoara arr gmail ponto com. Graus de satisfação (1 a 5): 90% de 5, 10% de 4. Professor/a Waldorf: 20%; Não professor/a Waldorf, mas pai/mãe Waldorf: 40%; outras/os:40%. Ver link para vídeo da palestra.

  1. [1] Que não devemos/podemos desistir de cultivar uma vida para/com as crianças e famílias além dos meios eletrônicos. Os problemas são muitos, mas os caminhos são possíveis e numerosos também. [2] Por que manter essa postura radical parece ofender tantos as pessoas? [3] Gostaria de compartilhar esses 2 pesquisadores que assim como você me ajudam no dia a dia a ter coragem e confiança para buscar novos caminhos. Gerald Hüther https://www.gerald-huether.de/ Manfred Spitzer https://de.m.wikipedia.org/wiki/Manfred_Spitzer. [5] Mãe/pai Waldorf. RESP.: O caminho que eu proponho e propus na palestra é eliminar totalmente o uso dos meios eletrônicos (começando pela TV!) por crianças, e com adolescentes adiar o máximo possível, até que atinjam idade de compreender os malefícios dos aparelhos. É impossível achar um meio termo, pois os aparelhos são atraentes demais; a competição contra eles, se usados, está perdida. Não acho que as pessoas ficam ofendidas com minha postura radical -- lembrando o que eu disse no início: a educação sempre foi radical; o que é prejudicial às crianças deve ser evitado e ponto final. O problema é que pouca gente conhece o prejuízo causado pelos meios, já evidenciado por centenas de pesquisas científicas. Eu acho que esses críticos não querem abandonar sua posição de deixar crianças e adolescentes usarem os aparelhos, pelo comodismo que isso dá aos pais. Como eu disse, usam essa crítica contra mim como meio de se defender atacando. Tenho e estudei cuidadosamente dois livros do Spitzer (Vorsicht Bildschirm e Digitale Demenz. Tenho também um DVD com palestra dele. Tenho enorme admiração pelo seu trabalho. Já o Hüther eu não conhecia. Agradeço imensamente a indicação. Vou examinar.
  2. [1] Através da sua palestra pude fazer uma autoanálise crítica a respeito do meu uso do celular e percebi que, mesmo achando que tinha, não tenho autocontrole em relação ao uso das redes sociais. E comecei a perceber a relação entre esse uso e o comportamento dos meus filhos perante meu estado de disponibilidade para o celular e indisponibilidade atenta para eles. As informações apresentadas, com tanta profundidade e detalhes, me trouxeram um conhecimento fundamental para ter coragem para dominar essa máquina: necessária nos dias de hoje, mas quando utilizada sem discernimento pode causar tantos prejuízos. Também fiquei pensando na quantidade de informações que ficam armazenadas em nosso inconsciente por causa do excesso de imagens nas redes sociais e o quanto isso pode estar afetando minha memória, mesmo tão nova (junto com outros fatores: alfabetização precoce, distanciamento da natureza, falta de artes, etc). [2] Não tenho dúvidas em relação ao que foi exposto na palestra, mas gostaria de deixar essa reflexão aqui e, se possível, receber sua visão sobre isso. Estou em Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais, onde a Antroposofia ainda é muito pouco disseminada. Percebo aqui, com as famílias que eu atuo que, muitas vezes, as telas funcionam como uma rede de apoio. Oriento às mães para que incluam a criança nas atividades do dia a dia, mas muitas vezes, o tempo é sempre curto e as crianças bem pequenas acabam atrapalhando por exemplo fazer o almoço. Como não há com quem deixar a criança, as mães acabam ligando a televisão (ou tablet) para conseguirem lidar com as demandas de trabalho e casa. Nesses casos, eu falo para a mãe colocar sempre o mesmo desenho, e escolhê-lo criteriosamente. Até eu, que não dou tela para os meus filhos, já liguei algumas vezes algum vídeo no YouTube em momentos onde eu estava quase surtando por não conseguir acalmá-los e estar sozinha em casa, sem nenhuma rede de apoio por perto. Me entristece saber que, partindo para famílias mais carentes, essa situação é agravada ainda mais e que as pessoas acreditam ser melhor a criança estar no celular em casa do que na rua. E nesses casos, não há controle nenhum sobre o conteúdo acessado. Isso, como visto na palestra, só agrava ainda mais os problemas sociais. [3] Gostaria de deixar meu agradecimento pelo seu belíssimo trabalho e sua disponibilidade e atenção para nos escutar e compartilhar tanto conteúdo importante. Já achei no seu site o link desta palestra que você ministrou anteriormente e vou compartilhar com as famílias que eu trabalho e também com os familiares e amigos. Que mais pessoas possam ter acesso a essas informações e escolher, com consciência, o melhor para nossas crianças e adolescentes! [5] Sou educadora de bebês e crianças até 4 anos. Estudo muito a Pedagogia Waldorf e tento aplicá-la em minha vida e no dia a dia com as crianças. RESP.: Em primeiro lugar, agradeço as extensas respostas ao formulário, uma verdadeira raridade, como você pode verificar pelas respostas que recebi nas inúmeras palestras em que passei a avaliação por escrito ou pelo formulário. Fico imensamente agradecido por ter podido despertar sua consciência para a necessidade de se controlar drasticamente o uso dos meios eletrônicos, e provocar sua reflexão sobre o uso que você mesmo/a faz dos aparelhos. Meu esforço valeu a pena! Sobre as crianças atrapalharem nas tarefas da casa: que tal envolvê-las nessas tarefas. Por exemplo, se a mãe for fazer uma massa de torta, por que não dar um pouquinho da massa para a criança preencher, por exemplo, umas forminhas? Na limpeza da casa, por que não dar uma vassourinha para a criança ajudar? Não posso acreditar que a única maneira de deixar as crianças atarefadas sejam os meios eletrônicos. Como era antigamente, quando eles não existiam? Ou será que as crianças já perderam a capacidade de fantasiar, inventar novas brincadeiras, ou ocuparem-se com algo sadio? Vou contar um caso que presenciei. No fim de semana anterior, meu filho esteve em nossa casa em Campos do Jordão com sua família, e vi minhas duas netinhas de 9 e 11 anos (alunas Waldorf) ocupadíssimas desenhando com giz de cera e lápis de cor, e pintando com aquarelas de estojo; em outro momento elas tiveram a ideia de enrolar jornais, fazendo cercas para uma fazendinha onde colocaram seus cavalinhos e animaizinhos de brinquedo Ficaram horas nessas atividades -- que ninguém sugeriu! Sim, conheço fartamente o argumento de que é melhor ficar em casa usando os meios eletrônicos do que ficar na rua. Mas como era antes desses meios existirem, se a residência ficava em uma rua movimentada? Hoje, no caminho de volta para São Paulo, almoçamos no Graal da rodovia Ayrton Senna. Na mesa ao lado havia um garotinho com seus pais, sentados em bancos com encosto; ele tinha um celular, e quando não estava mexendo nele, ficava agitadíssimo, movendo-se em pé e até trepando nos ombros do pai. Muito triste... E pensar que uma quantidade enorme, talvez a maioria das crianças no mundo inteiro estão sofrendo com isso. A minha palestra foi gravada, acho que as duas partes. Tive a impressão que não gravaram a fase de perguntas depois da palestra. Pergunte à Giovana e à Priscila como fazer acesso às gravações. Um detalhe: depois das 3 horas de palestra, ainda fiquei mais 1h45 respondendo perguntas! Jamais eu tinha dado uma palestra de 4h45! E houve 3 ou 4 pessoas corajosas que ficaram até o fim... Finalmente, uma sugestão: por que você não participa de algum grupo remoto de estudos de Pedagogia Waldorf (informe-se na Federação das Escolas Waldorf no Brasil, www.fewb.org.br) ou de antroposofia. Se você já leu o Noções Básics de Antroposofia, na íntegra em
    www.sab.org.br/antroposofia/introdu%C3%A7%C3%A3o-%C3%A0-antroposofia/no%C3%A7%C3%B5es-b%C3%A1sicas-de-antroposofia
    e livros básicos de Steiner, pode participar de um Ramo da Sociedade Antroposófica. O nosso, Ramo Rudolf Steiner de São Paulo, é virtual, todas as 3as. feiras às 20h00. Muita gente de fora de São Paulo está participando dele.
  3. [1] O que o uso excessivo das tecnologias faz ao ser humano. Que crianças e adolescentes não devem fazer uso. Pois os malefícios são grandes e muito prejudiciais à saúde. [2] A palestra é foi muito esclarecedora, mas consegui, assistir até o fim. Me deu um sono descontrolado e eu adormeci quase no fim. Porém, tenho muitas dificuldades para dormir. Não sei explicar o que aconteceu. [3] A palestra foi algo tocante o profundo. Saber que temos um caminho ideal a seguir conosco e com nossos filhos, é algo que afaga o ser. Todos os sintomas citados pelo professor, são visíveis na minha comunidade e na minha família. Agora é ir em busca da auto educação. [5] Sou professora em uma escola tradicional, que tem muita afinidade com a pedagogia Waldorf. Estou em formação no curso superior em pedagogia Waldorf, no Colégio Rudolf Steiner. RESP.: Sim, o uso excessivo causa prejuízos enormes, especialmente para a saúde física e mental. O correto é usar comedidamente, com muito controle, se for adulto. Se for criança, minha opinião é que não deve ser usado. Não há necessidade, e se acaba deixando a criança usar sozinha, o que é péssimo. Sobre você ter adormecido, ocorre que o uso da tela é cansativo, apesar de meus esforços para manter todos acordados... Mas outras conseguiram ficar bravamente por mais 1h45... Quem sabe você tem uma proteção natural contra as telas, he he he! Gostei de sua frase, "agora é ir em busca de autoeducação". É isso mesmo!!!
  4. [1] O cuidado que devemos ter em nosso dia a dia na frente das crianças. Digo em relação a minha atuação como mãe de quatro crianças em casa, pois me pego muitas vezes respondendo mensagem no ambiente comum da casa. Como nossa casa é muito pequena e o marido também é professor, as vezes preciso trabalhar no notebook na mesa da cozinha para que ele use no nosso dormitorio. Isso agora está sendo revisto a partir da palestra, para que possamos ser exemplo para eles. No ambiente escolar, somos muito privilegiados por estarmos em uma fazenda sem sinal de Internet, portanto nem alunos nem professores usam os aparelhos por lá. Somente em ambiente fechado dentro da secretaria. [2] Gostaria de saber mais sobre os impactos na visão, pois sinto em mim que depois da pandemia minha visão ficou muito prejudicada. [3] Quero agradecer imensamente ao trabalho tão dedicado e profundo do professor. Mais ainda agradecer ao incrível ser humano de tamanha generosidade e disponibilidade. [5] Professora Waldorf. [6] Fazendo pós-gradução em ensino fundamental. RESP.: Não sei qual a idade de seus filhos. Mas uma solução (não lembro que a mencionei) é construir um "computador" com caixas de papelão, ligadas com fios de lã, uma caixa baixinha pode ser a impressora com um rasgo. Diga para a criança "desenhar" uma figura para mandar para os avôs, pondo depois o papel do rasgo. Assim haverá imitação, mas sem os problemas de usar os aparelhos físicos. Sobre a visão, há vários problemas. Um deles é que os olhos ficam muito fixos, no ponto da tela em que se está focando, a distância é constante e o brilho não muda muito. Isso prejudica as acomodações dos sistema óptico. Talvez você sinta os olhos ficarem cansados depois de algum tempo sem ter feito intervalos. Essa é uma das razões de se ter que fazer intervalos. Neles, é bom olhar para locais distantes, mover bastante os olhos. Árvores e arbustos são muito bons para isso. Eu é que agradeço, pois sinto a necessidade de esclarecer o máximo de gente possível (24 participantes já foi um começo, pena que não havia 500...), dando uma visão diferente do usual sobre os meios eletrônicos e os vários outros assuntos de minhas palestras. Fique de olho na minha página de palestras dadas e programadas,
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/pals-cursos.html
    na próxima 2ª feira 8/5/23 vou dar uma palestra pela 1ª vez, "O necessário equilíbrio entre atividades físicas, intelectuais, artísticas e sociais", acho que será bem interessante, com muitas sugestões para a vida diária. Vou colocar nessa página acima os dados da palestra remota, em geral recebo na véspera ou até no mesmo dia.
  5. [1] Os dados científicos da exposição às telas. [2] Como reverter esse quadro da excessiva exposição às telas. [3] Palestra de extrema importância. [6] Professora da rede pública. RESP.: Para muuuuito mais dados de artigos científicos, leia meu artigo (já veínho...)
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html
    e, sem falta, o livro A fábrica de cretinos digitais do Michel Desmurget, que citei na palestra. Esse livro deixou meu artigo no chinelo... Para reverter o quadro, em primeiro lugar você tem que conhecer os gravíssimos problemas causados pelos aparelhos com tela. Foi o que tentei transmitir. Em segundo, deve desenvolver muita autoconsciência e autocontrole, para colocar os aparelhos em seu devido lugar (que não é para crianças...). Se conseguir, terá feito um grande desenvolvimento de sua força de vontade, o que é sempre excelente. Se achou a palestra "de extrema importância", quem sabe você organiza um grupo de pessoas, por exemplo professores da rede pública (a Secretaria Municipal da Educação poderia organizar) para eu dá-la novamente. Eu tenho um Zoom ilimitado que podemos usar. Estou sempre à disposição, dentro de meus horários disponíveis, tudo a combinar. Para alunos do ensino médio, tenho uma palestra muito interessante de divulgação da matemática, mas tem que ser presencial. Tenho outra que pode ser remota. Mmmm, que tal se organizássemos uma sobre meios eletrônicos para alunos, com projeção em Datashow, se for remota? Não será a mesma, terei que conversar com os alunos e terá que demorar no máximo 1 ½ hora.
  6. [1] Conscientização e necessidade de atenção ao conteúdo apresentado às crianças. [2] A maioria dos pais cresceram em um ambiente "desconectado", mas com acesso à televisão. Inclusive com conteúdo não aceitável aos dias de hoje, mas acredito que muito mais importante do que bloquear o acesso, é acompanhar, explicar e fazer desenvolver na criança um senso do que é certo e errado. Já creio que a partir do segundo setenio seja possível essa apresentação gradual do mundo "real" aos nossos filhos. [3] O conteúdo foi bem interessante, muito extenso, e acabou extrapolando o tempo para perguntas dos pais. Eu fiquei até depois do horário, mas mesmo assim não consegui ficar até o final. É necessário um tempo dedicado aos pais, e que todas as perguntas que forem feitas sejam respondidas, mesmo que para serem apresentadas após o evento. [5] Pai/mãe Waldorf. RESP.: Como eu citei, acho que o seu "acompanhar..." só deveria ser feito, talvez, a partir dos 12 anos. Antes disso estará havendo um desenvolvimento intelectual e emotivo inadequado para a idade; será uma aceleração do desenvolvimento, o que é muito ruim. Não se vê o resultado disso imediatamente, e mais tarde não se conseguirá descobrir a causa dos problemas que advirão. Infelizmente eu tenho muita coisa que considero importante, não consigo eliminar alguma coisa para encurtar a palestra, que considero longa demais. Hoje à noite (1/5/23) vou dar a 2ª parte para uma instituição. Assim terão sido 2 horas e 1,5 hora nas duas partes. Mas o problema, que aposto que vai acontecer, é que gente vai aparecer na 2ª parte que não veio na 1ª e gente que veio na 1ª não virá para a 2ª... Mas houve participantes da palestra para a EcoAra que ficaram até o fim das perguntas, no total de 4,5 horas!
  7. [1] Adorei muito as referências e dados que foram apresentados. Muito importante usar dados para as conclusões apresentadas. [2] Não seria bem uma dúvida. Mas pensar em traçar uma estratégia e atuar da melhor forma por aqui. [3] Adorei muito a palestra. Quero escuta-la novamente com calma depois. [5] Mãe Waldorf. RESP.: É uma pena que tive que pular algumas descrições, por exemplo da pesquisa de Bushman e Anderson. Leia a descrição dela e de outras em meu artigo, já veínho mas válido,
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html
  8. [1] O quão urgente é a atuação de pais e educadores no cuidado e restrições ao uso dos meios eletrônicos por crianças e adolescentes. [2] (vazio). [3] Palestra obrigatória para pais, cuidadores e educadores. [5] Mãe Waldorf. RESP.: Cuidado, como eu disse, não acho que com crianças seja uma questão de restringir o uso, e sim de proibir. Qualquer uso tende a ser posterioremente descontrolado, e se um pequeno uso não for controlado, já pode causar desastres.. Eu também acho a palestra importante, mas infelzimente as pessoas que mais necessitam dela em geral não vêm, começando pelos professores, que deveriam se informar sobre os problemas e as soluções, para orientearem os pais.
  9. [1] Que devemos parar de sermos coniventes com os malefícios que os meios eletrônicos/digitais acarretam principalmente às crianças e adolescentes quando utilizados de modo irresponsável. Como bem disse o Dr. Waldemar: não basta apontar os malefícios e danos... É necessário que escolhamos fazer o correto: dizer não ao que de fato causa prejuízos irreversíveis. [2] Embora não seja o objeto da palestra, gostaria de saber se existe algum órgão governamental que esteja fiscalizando, normalizando, de fato tomando alguma iniciativa (seria e verdadeira) contra os abusos que estão sendo largamente infringidos às crianças e adolescentes, vez que (pais, professores, a sociedade...) deveriam protege-las está alienado, negligenciando a si mesmo e a seus descendentes. Basta que observemos a recente escalada das "celebridades" infantis que cada vez mais aparecem com influenciadoras ou seja: além de consumidoras passam a produzir conteúdos a serem consumidos por adultos e crianças. Geralmente aparecem como "prodígios" tão tenra idade (3,4,5...) Mas o discurso é de adulto. [3] Gostei muitíssimo da apresentação. No início do ano eu tinha lido alguns dos artigos do Dr. Waldemar e tornei a rele-los. Também li o livro da Susan Linn e achei pertinente, sério. Semana passada eu comprei o livro do Dr. Waldemar (ainda vai chegar) então fiquei bem feliz quando recebi a informação da palestra . Pretendo ler alguns autores indicados durante a palestra.
    Restou bem explanado, obtive informações valiosas. Gostei das intervenções que ele fez com os ouvintes...com delicadeza, tranquilidade e seriedade; pra mim foi importante saber que ele estava nos vendo e nos considerando, nos dando voz.
    Mas o que mais me atingiu foi o fato dele ter se colocado à disposição para nos atender após o término da palestra. Este ato foi muito relevante porque eu permaneci ouvindo as questões que de alguma maneira contemplaram minhas dúvidas. Além de todo o benefício da apresentação recebemos um bônus gigante o Dr. Waldemar depois de ter permanecido 3 horas dissertando ainda teve força, coragem e determinação de responder, aconselhar... Parabéns [ícone de aplauso]. [6] Trabalho no Poder Judiciário. Frequento o curso de formação da pedagogia Curativa (Parsifal) estou estudando os livros de Antroposofia. RESP.: Sim, devemos dizer não ao que reconhecemos como prejudicial às crianças (perrfeitamente possível) e aos adolescentes (difícil, principalmente se usaram desde crianças). O PL 2630 procura impor limites na atuação das redes sociais e provedores. Se a imprensa escrita não pode divulgar discursos perigosos, como os de ódio, por que as redes estão isentas dessa restrição? Sim, fiquei além das 3 horas da palestra, mais surpreendente 1h45 respondendo perguntas e conversando com os corajosos que ficaram até o fim... Foi a primeira vez que dei uma palestra, incluindo a fase de perguntas, de 4h45! Eu é que tenho que agradecer a grande oportunidade de expor minhas ideias sobre assunto tão importante e premente. Pena que havia pouca gente... Seu estudo de antroposofia certamente vai despertar cada vez mais uma consciência do mal que os meios eletrônicos fazem. Veja, por exemplo, meu artigo
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/antrop/bem-mal.html
  10. [1] Aprendi e reforcei algumas perspectivas que tinha sobre os meios eletrônicos. Foi interessante perceber e notar as inúmeras referências e pesquisas apresentadas pelo prof. Para nós, professoras e professores, é de suma importância que tenhamos embasamento para qualquer assunto seja referente à nossa prática. [2] Infelizmente eu não consegui ouvir plenamente a resposta de minha pergunta pois estava na estrada. Mas, fica como dúvida principal, como fazer um processo de "desintoxicação" e "redução de danos" do celular, uma vez que a prática de abstinência é quase impossível. Pensando aqui nos meus alunos de 12/13 anos. [3] Gostaria de agradecer a palestra, sua disposição em dialogar e a seriedade em que abordou o tema. Ouvi-lo foi inspirador para mim, professor Valdemar. [5] Professor Waldorf. RESP.: Ótimo que você concordou que professoras/es devem ter bastante conhecimento dos problemas e soluções, para orientarem os pais -- e a si próprios, pare servirem como exemplo. Se os alunos têm 12 a 13 anos, parece-me que a "desintoxicação" deve ser combinada com os pais. Tenho a impressão de que o melhor seria restringir o uso em casa. E fora de casa, quem sabe dar um celular só como telefone, pois se a/o jovem tiver acesso à internet, não vai se conter e não vai saber discernir ao que deve e ao que não deve fazer acesso. Obrigado por dizer que minha palestra foi inspiradora, isso foi um grande incentivo para eu continuar nas minhas campanhas. Fique de olho em minha página
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/pals-cursos.html
    quem sabe você pode participar de outras palestras remotas. às vezes eu recebo os dados das palestras muito perto do horário delas...

30. 24/4/23 (problemas) 2ª palestra remota (até a avaliação 5) , 1/5/23 (soluções) 3ª palestra (depois da avaliação 6), dentro do meu curso Tecnologia, Indivíduo e Sociedade, promovido pela Sinagoga Israelita do Brás, São Paulo. Info: Prof. Simão Priszkulnik spritudojuntosz aa gmail ponto com. Graus de satisfação (de muito insatisfeito 1 a 5 muito satisfeito: 10%% de 4; 90% de 5.

  1. [1] Que a atual situação de uso de meios eletrônicos, Internet, celulares, Tablet é muito grave se usada em excesso. Mas no caso da opiniao do Prof.waldemar achar que deve ser 100% proibido para crianças e adolescentes. [2] Como conseguir reduzir esta situação tão caótica. Fazer com que as pessoas minimizem o uso de meios eletrônicos no nível atual de uso exagerado em tempo e vício. [3] Nos deparamos com um impasse a nível mundial. RESP.: Em minha opinião a atual situação é gravíssima. No caso de crianças e adolescentes, qualquer uso é ruim, em geral eles não têm consciência do excesso e se têm não conseguem se controlar. Essa situação tão caótica (eu diria catastrófica) só pode ser resolvida individualmente, por pessoa, família e escola. Em especial, não se deve incentivar o uso por crianças e adolescentes, em qualquer aplicação, pois o uso acabará sendo descontrolado. Para que as pessoas não usem mais exageradamente e, ainda, usem os meios apenas bem, é necessário que elas conheçam os malefícios produzidos por eles e como usá-los adequadamente. Não há um impasse: as forças adversas, que são contra o desenvolvimento da humanidade, estão vencendo, cada vez mais.
  2. [1] Os malefícios do uso de eletrônicos para pessoas, sobretudo menores de idade. [2] Como conviver com eletrônicos e minimizar seus efeitos negativos. [3] Precisamos diminuir os malefícios, mas aprender o bom uso deles. RESP.: Para conviver com os meios eletrônicos, é necessário colocá-los a serviço do indivíduo e da sociedade, e eliminar os prejuízos que causam. Eu tento mostrar quais são os prejuízos e dar recomendações para que eles sejam bem usados. Atenção: NÃO há um bom uso dos video games violentos.
  3. [1] Aprendi que é importante ter autocontrole no uso dos meios eletrônicos e evitar que crianças e adolescentes usem os meios eletrônicos. [2] (Vazio). [3] Excelente palestra. Estou aprendendo muito. RESP.: Para se ter autocontrole, é preciso conhecer os malefícios que os meios eletrônicos produzem e como usá-los bem. Atenção: crianças e adolescentes não têm autocontrole no que tange os meios eletrônicos, que são atraentes demais. É como chocolate: dê 1 kg dele para uma criança e veja o que vai acontecer.
  4. [1] Compreendi melhor os malefícios dos meios eletrônicos para o desenvolvimento do ser humano. [2] Fico refletindo como poupar a nós mesmos e as crianças, principalmente, desses meios eletrônicos. Mas já compreendi que isso exige um forte exercício da vontade. [3] A palestra toda foi muito esclarecedora. RESP.: Complemente lendo meus e outros artigos e livros. É muito importnate conhecer bem os problemas e as possíveis soluções. Com crianças é fácil, pois é possível proibir. Pode dar trabalho durante alguns dias, pois os aparelhos terão que ser substituídos por atividades sadias.
  5. [1] Aprendi o quão viciantes e tóxicos são os aparelhos de tela para as crianças, adolescentes e adultos também.
    O acesso à esse "banco de informações" maravilhoso criado pelo palestrante para que nós professores tenhamos propriedade e argumentos suficientes para lidar com os percalços do nosso ofício. [2] Como educar ou ensinar os pais sobre a gravidade da utilização indevida desses aparelhos.Como fazer com que essas informações cheguem às massas? [3] Trabalho na rede de ensino pública estadual e já presenciei cada um dos 25 problemas mencionados mais de uma vez. Um dos eventos que acontecem diariamente e mais de uma vez é o uso de palavras de baixo calão pelos alunos de maneira natural. Quando chamo atenção deles, na maioria das vezes fazem cara de "ué, o que eu fiz de errado?", não notam ou têm o mínimo de discernimento das barbaridades que falam e fazem com colegas e professores. RESP.: Já há algum tempo não estou mais sozinho. Estão sendo publicados muitos artigos em jornais e revistas, e em livros, relatando as terríveis consequências dos aparelhos. Acho que isso acabará fazendo algum efeito. O grande problema é que a grande maioria dos brasileiros é inculta, não lê, não quer e informar. É por isso que não tenho esperança nas massas. Interessante sua observação sobre os palavrões. Antigamente falar um palavrão era uma falta de respeito. Mas a banalização produzida por todos os meios acabou com o respeito. O pior é quando os próprios pais não se respeitam entre si e às crianças. No caso das escolas, os professores deveriam decidir em conjunto o que fazer -- mas infelizmente acho que fora das escolas Waldorf isso é impossível, sempre haverá vários professores que também vão achar a falta de respeito como algo normal. E as crianças deixarão de ser educadas... Cuidado, 25 foram as soluções. A primeira parte da apresentação é sobre 19 problemas. Seria bom ver a apresentação.
  6. [1] A dimensão dos estragos causados pelas telas é ainda maior do que eu achava. [2] A "reversibilidade" dos estragos causados nas crianças. [3] {Vazio}. RESP.: Os estragos estão sendo catastróficos. Mas quem sabe os seres humanos são muito resistentes ao que é desumano, e vai sobrar um pouquinho de humanidade.
  7. [1] Os malefícios para crianças e a proibição que deveria acontecer. [2] Adolescentes, porque não se consegue proibir. [3] {Vazio}. RESP.: Sim, com adolescentes temos um enorme problema. Mas eles já começam a ser capazes de compreender os malefícios e o que pode ser feito para evitá-los. É muito comum eles começarem a ir pior na escola, e isso pode ser usado como evidência de que deveriam parar de usar os aparelhos para abobrinhas, pelo menos.
  8. [1] a importância de sermos radicais. [2] como tirar o que já demos, sou contra, mas meus filhos tem celular, como tirar. [3] Foi excelente. RESP.: Como eu disse no começo das palestras, é fundamental reconhecer que não há mal nenhum em ser radical na educação dos filhos e alunos. A educação sempre foi radical. O problema é reconhecer o mal e evitá-lo. Se seus filhos são pequenos, até pelo menos 11 anos inclusive, há duas maneiras de tirar: de repente, de uma vez, ou aos poucos, restringindo o uso. Você pode tentar a segunda possibilidade. Se não funcionar, use a primeira. Vai haver muita choradeira, e muito trabalho de sua parte para substituir os aparelhos. Mas em poucos dias as crianças vão acaber escquecendo-os, principalmente se os pais não os usarem na frente dos filhos (começando com a TV!!!).
  9. [1 e 2] vazios. [3] Prezado Prof. Valdemar.
    É sempre um privilégio ouvir as suas reflexões, muitas vezes provocativas no bom sentido.
    Radicalizar nem sempre é o melhor caminho. Afinal o Rabino Dr. Moshé Ben Maimón (Maimônides) ensina que o caminho do meio ou caminho dourado (shvil hazaav) é o mais equilibrado.
    Os pais dão celular à criança por questão de segurança. Querem saber onde está, se está bem, se precisam buscá-la, etc.
    A partir daí, é inevitável a criança passar a usar o celular. Começa com os joguinhos, comunicar-se com outras crianças... Descobrem o “Prof. Google”, o Wikipedia, etc. Na escola, o Prof. comenta sobre algum conteúdo na internet e esta passa a ser fonte de pesquisa para as tarefas escolares, ao invés de consulta a bibliotecas outras fontes primárias...
    Durante a pandemia, enquanto as escolas estiveram fechadas, aquelas que se estruturaram, passaram a ministrar as aulas pelas plataformas digitais, entendendo-se que os alunos também tivessem recursos para acompanhá-las. Na falta, foi o período negativo na educação, o que ocorreu com escolas públicas e alunos carentes.
    Adicionalmente, muitas escolas e faculdades mantêm a matéria lecionada disponível para consulta permanente. Tarefas são respondidas pelos alunos aos professores e por eles comentadas via internet.
    As mídias sociais tomaram conta dos veículos de comunicação.
    Todas as profissões utilizam os meios eletrônicos e não há retorno.
    Concordamos, entretanto, que o uso que evite o caminho do mal exige a formação do caráter das pessoas com valores de justiça, solidariedade e verdade, capazes de permitirem a filtragem dos maus e inúmeros exemplos que nos atacam diariamente. RESP.: Infelizmente com crianças e adolescentes é necessário radicalizar, quando algo os prejudica. Com adultos é que não é bom radicalizar, e usar o tal "caminho dourado". Os pais podem dar às crianças um celular apenas com capacidade de telefone, sem acesso à internet. Aí o que você conta que vai "começar" não vai "começar". Professores não deveriam mencionar a internet pois senão estão incentivando o seu uso, e o uso mais frequente é negativo e prejudicial. No ensino médio, deve-se falar sobre os problemas que ela causa, e não passar tarefas para usá-la. Na pandemia não havia outro jeito. Mas agora as aulas presenciais retornaram (mas os alunos se viciaram na internet...). Com faculdades, o uso da internet não é tão prejudicial, esperando-se que os alunos vão se controlar no seu uso, o que em geral não é o caso! O uso profissional deveria levar em conta os problemas que a internet causa, e que descrevi na minha palestra. Atenção para a questão de "caráter das pessoas": crianças e adolescentes ainda não têm caráter formado. E jovens adultos estão tendo seu caráter formado em parte pelas coisas negativas que usam na internet. Provavelmente a internet tem muito mais "maus e inúmeros exemplos que nos atacam diariamente" do que material positivo. Mas mesmo que forem menos do que os positivos, o que você acha que crianças, adolescentes e adultos vão preferir? Aquilo que é negativo, obviamente, pois é feito para atrair, para agarrar os usuários.
  10. [1]Aprendi , e me dei conta de que de que utilizo as telinhas Computador, TV, Tablet, celular em excesso. Porém também pondero de que deveria diminuir essas ações, mas não poderei deixar totalmente pois tenho necessidade de saber das notícias diárias, acessando diariamente o jornal Estadão, os jornais Jerusalém post, Israel Ayiom de Israel os quais eu acesso diariamente para saber notícias de Israel. Também na TV acesso aos noticiários diários principalmente o canal Euronews em português de Portugal (gratuito no aplicativo da Samsung TV) e France 24 horas em espanhol ( canal 710 claro net). Existem também os canais canais meus prediletos Nacional Geografic e History Channel, que apresentam programas interessantes culturais. É um contrassenso, mas estas 5 aulas foram transmitidas e recebidas em telas de computador e usando o aplicativo "zoom". Também faço uso do Google Translator, pois desta forma consigo me corresponder, em russo, e por WhatsApp com minha prima que mora em São Petersburgo - Rússia. [2] Tenho dúvidas de como conseguir diminuir esses acessos às telas, mas já me conscientizei disso. Tenho também dúvida do que o Professor mencionou em aula do problema da "radiação" dos equipamentos de telefonia móvel e celulares e se eles realmente afetam? Vou relatar aqui uma experiência minha particular, pois no início dos equipamentos celulares, sou Engenheiro Elétrico especializado em Telecomunicações, e eu residia ao lado da Estação Telefônica Ibirapuera(em que que trabalhei), e meu apartamento, um Flat, ficava a 20 m da antena celular, e na época havia também dúvidas quanto essa radiação eu informei eu trabalhava na telefônica no prédio ao lado e e nunca isto me afetou havia dúvidas quanto a influência disso também na potencia masculina.....(kkk) e disse aos meus colegas que eu seria um Cobaia e a prova viva de que isto era "FAKE" na linguagem de hoje, pois tive logo em seguida 2 filhos hoje hoje ambos com 26 e 21 anos de idade. Moramos ao lado da antena celular por muitos anos, e fui um dos primeiros a ter telefones Celulares em 1992 e os uso até hoje. [3] É realmente necessário para todos reavaliar as telas em excesso. RESP.: Muuuiuto obrigado pelos extensos textos, uma raridade hoje em dia. Eu sou contra o uso dos meios eletrônicos por crianças e adolescentes (neste ultimo caso, quando possível...). Mas não sou contra o uso por adultos, desde que eles tenham as 4 minhas condições: Muito conhecimento, muito discernimento, muita autoconsciência e muito autocontrole. Infelizmente, pouca gente no mundo tem essas capacidades. Cá entre nós impera a incultura, o que significa falta de conhecimento. Esse pessoal vai cair direitinho nas garras dos sistemas gerativos de linguagem, como o ChatGPT. No seu caso, isso significa usar os aparelhos apenas para o que é realmene útil e necessário. Se você lê os jornais, por que assiste notícias na TV? Para começar, raramente há uma notícia boa, pois as piores violências e ruindades são as que atraem os telespectadoresm (não os deixam passar do estado de sonolência para o sono profundo, como eu falei). Minhas palestras serem transmitidas pelo Zoom não é um contrasenso. Os aparelhos podem ser bem usados (o que pouquíssima gente faz) pois, como eu disse, libertam o ser humano das restrições físicas interiores e exteriores. Mas em geral, em vez de libertar, eles estão escravizando. Como você conseguiria diminuir? Use apenas para o útil e o essencial, sempre pensando se não há outra forma mais sadia de obter o que você procura. Quanto a você ter morado ao lado de uma estação base de celular, cuidado. Você não pode dizr se não estaria ainda melhor sem essa proximidade, e o que acontecerá a longo prazo. Quanto ao excesso, como eu disse, com crianças não há meio termo: qualquer uso já é prejudicial. De qualquer maneira, um só caso não faz uma estatística...
  11. (Enviado por e-mail. )[1] Os meios eletrônicos causam danos, se torna necessário impor limites e na educação de jovens exercer controle. [2] Me pergunto (idoso que sou) quanto da energia que me resta deve ser empregada proporcionalmente em % aprendizado na área tecnológica me mantendo em dia, % preservação de dados e memórias, % aproveitar a vida. RESP.: Sim, é absolutamente necessário impor limites, mas com crianças e adolescentes não há outro jeito senão evitar totalmente, pelo menos na posse de um celular (com acesso à internet!) por parte deles, pois os aparelhos são atrativos demais e não será possível controlar. Como eu disse, com crianças isso é possível, com adolescentes é um grande problema. Mas pelo menos os adolescentes podem compreender os problemas que os meios causam, e que tentei mostrar. Acho que você deve gastar um mínimo de energia para compreender como os aparelhos funcionam, dominar as aplicações básicas e necessárioas (como você faz com o Zoom, por exemplo) e o impacto deles nos usuários. Infelizmente muitas crianças, adolescentes e adultos acham que aproveitar a vida é usar a internet...

29. 22/9/22 palestra presencial para pais, professores e alunos da Escola Waldorf Rudolf Steiner, R. Job Lane 900, Sto. Amaro, São Paulo, SP; info: Paulo Rocha stutudojuntodio arr paulorocha ponto com dot br e Karla Neves karlatudojuntocfn2 no gmail pt com. Graus de satisfação (1 - muito insatisfeita/o a 5 - muito satisfeita/o): 20% de 1, 20% de 3, 20% de 4 e 40% de 5. Aprendeu coisas novas: 60% de Sim, 20% de Não e 20% de Talvez.

  1. [1] Na verdade, eu já imaginava o que ele iria dizer. Isso pq eu já havia assistido à uma Palestra no dia anterior sobre esse tema, na escola. Verifiquei que na Palestra do prof. Valdemar Setzer, embora muito bem feita, não foram abordados temas emergenciais no sentido de Segurança Jurídica, Reputação Digital, Direito ao Esquecimento, Responsabilidade legal (Civil e Penal), etc. [2] As dúvidas sob o aspectos legais citados acima, dentre outros. [3] Sugiro como complemento seja realizada a Palestra de Educação Digital para os Pais (e que já foi feita na escola para os pais dos 6os A e B, com retorno muito positivo!!!) pela dra Alessandra Borelli, da Opice Blum Academy. Nesse sentido, ainda, que a Dra Alessandra possa fazer Palestras de Educação Digital para os Jovens também (ela atende esse público, devidamente dividido de acordo com a faixa etária e ano escolar). RESP.: Você disse na sua avaliação que não aprendeu nada de novo. Curioso, pois no pouco tempo que me foi dado (a metade do que pedi) consegui citar algumas estatísticas e alguns trabalhos científicos. Por exemplo, você conhecia o trabalho que descrevi em detalhe, de Bushman e Anderson, sobre os efeitos de video games e filmes de cinema violentos na diminuição da empatia? Provavelmente não. Então como não aprendeu nada de novo? Quanto a aspectos legais, nunca me preocupei com esse assunto. Penso que há outros muito mais importantes e urgentes. Quanto à reputação digital, pude discorrer um pouco sobre Mobying e Bullying, inclusive com estatísticas. Mas o importante é que esses aspectos que você sentiu falta aplicam-se essencialmente a pessoas adultas, e não a crianças e adolescentes, que foi minha ênfase. Sobre a Alessandra Borelli, eu jamais ouvi alguém usar todos os argumentos que uso, e muito menos colocá-los em termos da Pedagogia Waldorf (o que tive que cortar pela metade na palestra). Seria interessante conhecê-la. Proponho que a pessoa que a citou aqui promova um encontro pessoal entre nós dois, talvez um debate público.
  2. [1] Meios eletrônicos nunca devem ser utilizados para distrair as crianças! [2] Sai um pouco antes do término… não pude ver as soluções apresentadas. [3] {Vazio}.
  3. [1] Crianças pequenas não necessitam ter acesso a qualquer tipo de eletrônico. [2] Como evitar os Eletrônicos no Mundo Atual? {Vazio}. RESP.: Os meios eletrônicos devem ser evitados em situações onde eles são prejudiciais. Podem ser muito úteis, por exemplo aqui, para coletar opiniões sobre minhas palestras e poder comentar as primeiras. No entanto, eles podem ser muito prejudiciais. Por isso comecei a palestra dizendo que para se usar bem qualquer tecnologia (máquinas, instumentos) é necessário ter (1) muitoconhecimento; (2) muito discernimento; (3) muito autoconhecimento; (4) muito autocontrole. (Aliás, sobre a primeria avaliação acima, será que a pessoa já tinha ouvido falar nisso?) Não vou discorrer aqui novamente sobre cada um desses, leiam meus artigos. Eu quis mostrar que os meios são muito prejudiciais às crianças e adolescentes, pois eles não têm as 4 capacidades, não conseguindo usar os meios apenas para o que é bom e útil. Agora, suponha-se que a pessoa que fez essa avaliação tenha concluído que os meios devem ser evitados. Como eu disse, com crianças isso é possível, basta que elas não tenham acesso aos aparelhos e os pais não os usem na frente dos filhos, a não ser em casos de grande necessidade. Na minha visita e palestras para a escola Waldorf Viver de Bauru fiquei conhecendo três famílias com filhos de até 14 anos, que estavam conseguindo evitar que eles usassem os meios eletrônicos. Portanto, é possível evitar, pelo menos até os jovens poderem começar a compreender conceitualmente os males dos meios.
  4. [1] Que se banaliza a questão dos eletrônicos para as crianças. E a prevenção deve ser encarado como um ganho para os pequenos. [2] As soluções para os casos de crianças já viciadas nos meios eletrônicos. [3] Foi muito esclarecedor. Principalmente com a quantidade de dados q foi fornecida. RESP.: É possível que se banalize a questão dos meios eletrônicos para as crianças por falta de conhecimento do que é apropriando para elas, e do mal que eles fazem para seu desenvolvimento. Sem as bases da Pedagogia Waldorf fica-se apenas em aspectos superficiais, banais. No caso de crianças já viciadas, há duas possibilidades: usar uma clínica ou atendimento psicológico de desintoxicação, ou tentar diminuir aos poucos o uso, por meio do controle do tempo de uso e de se ficar ao lado enquanto as crianças estão usando. Talvez em alguns casos uma terapia de choque funcione: tirar de uma vez, e aguentar durante alguns dias os sintomas de abstinência, até que estes passem. Cada caso é um caso.
  5. [1] Que eletrônicos fazem mal. [2] Como conciliar a REALIDADE com o mundo ideal descrito pelo professor. [3] Professor falando de forma bastante antiquada sobre tema atual. Trouxe informações já batidas (faz mal) , piadas sem graça e fora de contexto, discussão de temas totalmente fora do proposto (como política, guerra e capitalismo), debate ideológico com os presentes. Falou muito tempo sobre televisão quando o tema principal é celular/tablet. Além disso, colocou um mundo totalmente ideal como obrigatório, em vez de conciliar o REAL que existe hoje, a tecnologia é real e não existe voltar atrás (que foi o proposto). Não falou sobre conciliar, caminhos para melhorar, apenas que faz mal e que devemos cortar. O que todos estão carecas de saber. Eram 21:40h quando ele ainda falava dos problemas (1:30h para falar de algo que em 5 min vc Le no Google). Não vi soluções, sugestões. Apresentação totalmente antiquada com muitos textos. Claro que ele tem conhecimento, mas foi enfadonho e massante para o horário ouvir algo já muito batido quando precisamos urgentemente de caminhos, o problema já é claro. Enfim, péssimo. RESP.: Que ótimo que essa pessoa concorda que os meios eletrônicos fazem mal. Como eu disse na palestra, nenhum aparelho é neutro. Quanto à REALIDADE, infelizmente essa realidade está destruindo a natureza e a humanidade, esta última inclusive do ponto de vista psicológico. Se a realidade continuar como está, a miséria humana só vai aumentar. Quanto ao item [3], ele foi muito interessante. Eu jamais tinha obtido uma avaliação desse naipe. Vejam-se as centenas de avaliações de 22 temas de palestras sobre diversos assuntos, e se faça uma comparação com o que foi expresso acima:
    https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/#AVA
    Não lembro de ter tratado de política, a não ser de um modo geral e não partidário. Que tipo de debate ideológico ocorreu com os presentes? Uma citação vaga dessas não me ajuda a melhorar as palestras. Como eu disse, a televisão é a porta de entrada para os outros meios, e está presente em 98% dos lares brasileiros, e é largamente usada; assim, continua a ser um grande problema. Além disso, eu citei que o estilo agitado da TV impregnou os aparelhos com tela, quando estes mostram imagens em movimento, portanto, foi necessário caracterizar certos aspectos da TV. Eu não propus eliminar a tecnologia, voltando para trás. Eu disse que ela tinha que ser colocada em seu devido lugar. Leia-se sobre isso meu artigo
    https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/missao-tecnol.html
    Eu terminei a palestra dizendo que devemos dominar a tecnologia, em lugar de sermos dominados por ela, como está acontecendo largamentge. Sobre conciliar, eu disse, logo no começo, e não fui rebatido, que a educação sempre foi radical. O que é prejudicial para crianças e adolescentes tem que ser evitado, e não há meio termo, não há conciliação. Espero ter trazido um enfoque que não é tratado sistematicamente no google, como eu fiz. Além disso, o google não tem o enfoque unificado da Pedagogia Waldorf e da antroposofia, que foi sempre minha inspiração. Curiosamente, eu tenho um número maior de soluções do que de problemas. Vou citar um exemplo que, creio, é original: o fato de hoje em dia a escola em tempo integral ser uma necessidade para salvar os alunos dos meios eletrônicos, pelo menos mais algumas horas por dia, já que muitas vezes os pais trabalham e não os podem acompanhar os filhos o dia todo. Em minha opinião, os problemas dos meios podem ser claros para algumas, relativamente poucas pessoas, mas para a grande maioria não é. Na escola Waldorf Viver, por causa de minha palestra (que pude apresentar por completo, com o efeito que eu esperava), houve a intenção de se formar grupos de pais para discutir prossíveis soluções para os filhos. Se minha palestra era massante, por que esta pessoa não se retirou? Jamais obtive uma opinião como as dessa pessoa, sobre qualquer uma de minhas palestras; as availações têm sido invariavelmente positivas (insisto em que se as examine, pelo link acima), algumas com ótimas sugestões, o que sempre me animou a continuar dá-las e a estudar os assuntos. Quanto à apresentação ter sido "antiquada com muitos textos", vou entender essa ambiguidade de duas maneiras: (a) Que havia informações antiquadas. De fato, como eu expliquei, não posso ficar atualizando tudo, tenho muitos outros projetos (e palestras...) em andamento. E as pesquisas que cito feitas alguns anos atrás continuam válidas. Mas quando citei alguma pesquisa ou estatística, digamos,de 2016, eu disse que a situação era muito pior hoje em dia, e não fui contestado. (b) Que usei textos demais. Infelizmente, não pude usar todos os textos que eu necessitaria para formar um quadro completo de problemas e soluções, e seus aspectos em relação à Pedagogia Waldorf. Quanto ao "péssimo", como eu disse, é muito interessante e ilustrativo comparar esta avaliação com as que tenho recebido, como citei acima. Uma observação muito pertinente: a pessoa que fez essas observações foi a única que avaliou com "muito insatisfeito" (sempre há uma primeira vez para tudo...), selecionou o "talvez" aprendeu coisas novas, e não colocou o nome nem o endereço de e-mail. Mas se ela ler estes meus comentários, afirmo que se ela os contestar e assim o desejar, posso inserir aqui o que ela enviar – pode ser por meio da Profa. Karla ou outra pessoa, se quiser manter o anonimato; será necessário citar que se trata da 5ª avaliação. Aprecio críticas, pois me ajudam a aperfeiçoar meus argumentos.

28. 4/8 (problemas) e 11/8/21 (soluções e a Pedagogia Waldorf), palestras remotas, plataforma Zoom, para alunos da Especialização em Ensino Médio Waldorf, disciplinas Contemporaneidade/Mídias digitais 3 e 4 da Faculdade Rudolf Steiner. Info: Mauro Pompeu Porrino matimaisnada att uol ponto com dot br. Graus de satisfação (de 1 insatisfeito a 5 muito satisfeito): 6,7% de 1; 13,3% de 3, 60% de 4, 20% de 5. Origem: 26,7% professor/a Waldorf, 33,3% mãe/pai de aluno Waldorf; 40% outra origem.

  1. [1] recomendações de uso. [2] como fazer, em tempos de pandemia, para diminuir os maleficios do uso das telas? [3] [Vazia]. Origem: Mãe/pai de aluna/o de alguma EW. RESP.: Usar o mínimo possível. Compensar com outras atividades adequadas à idade, especialmente artísticas.
  2. [1] Os problemas causados por telas nas crianças e jovens, Não havia ideia da magnitude! [2] Como conscientizar os jovens e adultos! [3] [Vazia]. Origem: Mãe/pai... RESP.: A magnitude é muito maior do que eu pude transmitir! Vou citar o excelente livro de Michel Desmurget, La fabrique du crétin digital, Seuil 2019 (eu ia mencioná-lo e acabei esquecendo): "A partir de 2 anos, as crianças dos países ocidentais acumulam cada dia em média quase 3 horas de uso de telas. Emtre 8 e 12 anos, passam a aproximadamente 4 h 45 min. Entre 13 e 18 anos, atingem 6 h 45 min. Expresso em acúmulo anual, isso representa ao redor de 1.000 horas para uma crinça de maternal/jardim de infância (isto é, o volume horário de um ano escolar), 1.700 horas para um estudante de ensino fundamental (2 anos escolares) e 2.400 horas para um estudante de ensino médio (2,5 anos escolares). Expresso em fração de tempo diário de vigilia, isso dá respectivamente um quarto, um terço e 40%." [p. 9, minha tradução livre.] Aposto que aqui no Brasil é muito pior; os pais e professores têm em geral muito menos consciência e conhecimento do que na Europa.
  3. [1] Os efeitos causados pelo uso de telas, tanto em jovens quanto em adultos. A quantidade de estudos que relatam esses problemas me surpreenderam muito. [2] Eu vejo como um grande desafio impedir o uso das telas nos jovens da atualidade, ainda mais nesse cenário pandêmico. Qual seria a solução no período de quarentena mais restrita? [3] Sou aluna da pós graduação de Ensino Médio Waldorf da Faculdade Rudolf Steiner. Origem: V. item [3]. RESP.: Eu citei muito poucos estudos. Veja meu artigo
    https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html
    com mais de 100 citações literais de pesquisas e livros; infelizmente parei de atualizar esse artigo por falta de tempo. Sim, está cada vez mais difícil "impedir o uso de telas nos jovens da atualidade." Mas isso é perfeitamente possível com crianças. Após essa idade, tentar adiar o máximo possível. Em qualquer período da quarentena, crianças e adolescentes deveriam usar o mínimo necessário. É preciso ter muita força interior e conhecimento para adotar uma atitude enérgica nesse sentido. Está cada vez mais difícil ser mãe/pai ou professor/a.
  4. [1] As pesquisas e os fatos são muito importante e nos ajudam a argumentar com os pais. [2] Não tenho dúvidas, mas o grande desafio de mostrar para os pais a gravidade do assunto continua. [3] [Vazio]. Origem: Prof./a Waldof. RESP.: Sim, há um enorme desafio das/os professoras/es de mostrarem aos pais e mães o gravíssimo problema representado pelos meios eletrônicos. Acho que é fundamental abordar o problema nas reuniões e em conversas particulares. Recomendem os meus artigos e o livro Crescer saudavelmente no mundo das mídias digitais, São Paulo: Ad Verbum, 2020.
  5. [1] A importância de manter crianças e jovens longe do uso de todo tipo de telas durante os três primeiros setênios. [2] Durante a pandemia não houve essa possibilidade de impedir o uso, devido à necessidade dessas aulas on-line. Seria bom discutir formas de diminuir o impacto negativo que ficou, agora que as aulas presenciais estão retornando. [3] Acho que esse tema deveria ser tratado em mais aulas, para que pudéssemos discutir entre nós, não apenas ouvir. Teria sido muito enriquecedor. Origem: Mãe/pai Waldorf. RESP.: Como eu disse, até uns 12 anos é possível proibir o uso; depois será difícil. Quanto mais tarde, melhor, pois a criança começará a entender os prejuízos causados pelos meios. Uma das maneiras de diminuir o impacto é de não permitir o uso fora do necessário para as aulas remotas. Além disso, compensar com atividades físicas e artísticas.
  6. [1] [Vazio][2] [Vazio] [3] Aula e discurso pouco dialógicos, com muitas generalizações, totalizações, usos de termos e palavras extremamente problemáticas (como o adjetivo "normal" para designar pessoas magras) e afirmações estereotipadas limitadas ao sexo biológico e aos papéis sociais. Origem: Prof./a Waldorf. RESP.: Infelizmente, durante a palestra não havia tempo para dialogar com os presentes. Mas esse tempo foi dado depois, na fase de perguntas, mas houve poucas. Que generalizações? Que totalizações? Acabei de fazer uma busca na apresentação em ppt. A palavra "normal" não ocorre nenhuma vez. Talvez eu a tenha usado verbalmente; de fato ela é problemática, pois nem tudo o que é normal é sadio, como é o caso das cáries; vou tomar mais cuidado. Que afirmações estereotipadas? Eu fiz alguma restrição ao sexo biológico? Citei estatísticas que diferenciam garotos e garotas. Que papéis sociais? Agradeço as críticas, muito raras (veja as outras avaliações nesta página), mas infelizmente foram vagas demais para me ajudar a melhorar a palestra. Curiosamente, essa pessoa não colocou nome e endereço de e-mail, de modo que não posso estabelecer algo "dialógico" com ela. Ainda mais curioso: foi a única pessoa até agora a dar a classificação 1 ("muito insatisfeita/o") para o grau de satisfação; pelas críticas, certamente não foi um engano no momento de escolher o nível.
  7. [1] A influência negativa da internet na saúde mental das pessoas. [2] Como reequilibrar a influência negativa da internet. [3] O nível técnico da palestra é indiscutível, como também, a capacidade do professor V. SETZER de explicar assunto complexo de forma simples. Sou professor aposentado pela UnB desde 1991. Continuo na ativa em escritório próprio de arquitetura. Estudo Antroposofia desde meados de 1986. Fiz um curso de fim de semana na Escola Rudolf Steiner SP, sobre Arquitetura Antroposófica. Visitei o Goetheanum em Dornach, Suíça. Origem: arquitetura. RESP.: Sim, a influência na saúde mental (tomada de uma maneira bem ampla; por exemplo, Steiner uma vez declarou que o materialismo é uma doença) é a pior de todas. Como equilibrar a inflêencia negativa da internet: compensando as infuências dela. Por exemplo, ela prejudica a concentração mental. Então deve-se fazer exercícios de concentração mental (tenho uma oficina sobre concetnração mental e meditação; eu faço uma clara distinção entre elas), deve-se interromper o uso dela periodicamente, como falei na palestra; deve-se fazer atividades artísticas, para compensar o pensamento algorítmico imposto pelos computadores, em qualquer uso; uisá-la apenas para coisas realmente úteis; seu uso deve ser limitado; etc. Com sua formação, sua avaliação foi muito importante.
  8. [1] Que existe um abismo, aparentemente intransponível, entre a perspectiva do professor sobre as midias digitais e as realidades diversas dos jovens na atualidade. Uma visão prescritiva e idealizada que não abre espaço para diálogo e desconhece o cotidiano das escolas e das famílias. [2] Não houve dúvidas. Tudo bem esclarecido. [3] Sou professora em escola não-Waldorf interessada em investigar as possibilidades de integrar elementos da Pedagogia Waldorf a espaços escolares diversificados, públicos e privados. Origem: Prof/a. em escola não-Waldorf. RESP.: Por "professor" vou interpretar como sendo eu mesmo. Qual seria minha perspectiva que distoa das "realidades diversas dos jovens da atualidade"? Citei algumas estatísticas que mostram a realidade dos jovens. Não entendi a falta de espaço para diálogo. Com os participantes não foi, pois depois da palestra fiquei um bom tempo respondendo perguntas e debatendo e me dispus a ficar mais ainda. Com os jovens, recordo que eu disse que era fundamental adiar-se o início do uso dos meios pelos jovens o máximo possível, e que a partir dos 12 anos (idealmente aos 14 anos) pode-se começar a expor aos jovens os perigos e problemas causados pelos meios. Eu afirmei também que estava dando argumentos para professores discutirem com as/os mães/pais, e propus que isso fosse feito em reuniões de classe. Isso é não ter diálogo? Infelizmente críticas vagas ou que não levam em consideração o que eu disse não ajudam a melhorar a palestra. Cuidado com a integração de elementos da PW em outras escolas. Provavelmente você vai enfrentar resistências dos colegas, por melhor que sejam as propostas que você vai levar. Além disso, um ponto absolutamente fundamental da PW é a liberdade total do professor. Pela minha experiência dando muitas palestras em escolas, essa liberdade em muitos casos não existe (por exemplo, a obrigatoriedade de adotar determinados livros didáticos ou de segui-los à risca), em outros casos é muito restrita.
  9. [1] Que o excesso de exposição das crianças à aparelhos e mídias eletrônicas acarreta muito mais problemas de saúde, comportamento e aprendizado que eu já sabia que existiam. [2] 1- Como as escolas Waldorf estão lidando com esse problema nas famílias de alunos? 2- Se há, como é feito e o que é ensinado através de aparelhos e mídias eletrônicas nas escolas Waldorf. [3] Palestra muito boa, completa e bem fundamentada sobre o assunto. Ensina, conscientiza e mostra a urgência de mudanças nas famílias e na sociedade. Origem: Mãe/pai de aluno Waldorf. RESP.: Pelo que sei, todas as escolas W estão cientes dos problemas e tentando achar alguma solução, mas a situação é muito difícil pois vários professores não acham que o problema é grave ou mesmo que ele existe e, por outro lado o maior problema são as atitudes das/os mães/pais. Infelizmente a demanda pelas escolas W ainda é pequena, de modo que as escolas não podem selecionar os pais que, já na matrícula, conheçam a pedagogia e estão de acordo com ela. É muito importante saber, como eu expus, que os meios eletrônicos prejudicam decisivamente a educação Waldorf (em casa e na escola!). Como eu expus, um dos aspectos fundamenteis do uso dos meios nas escolas é ensinar a usá-los bem, e o emprego de funções avançadas, o que deve ser feito a partir do ensino médio, idealmente a partir do 11º ano. Além disso, eu disse que os meios podem ser usados, talvez a partir do 7º ou 8 º anos, como meios de ilustração por períodos muito breves, com repetições e discussções, para que o conteúdo penetre na consciência dos alunos, e não no subconsciente.
  10. [1] colocar todos os maleficios juntos dá uma perspectiva do tamanho do problema e do desafio. [2] como continuar, tanto na educacao waldorf tanto na vida pessoal. [3] [Vazio]. Origem: Prof/a. não Waldorf. RESP.: Infelizmente, como eu falei na palestra, está muito difícil controlar o uso dos aparelhos, tanto pessoalmente quanto nas/os filhas/os e alunas/os. E não tenho uma boa notícia: vai piorar. Na vida pessoal, é preciso passar a usar os aparelhos apenas para o que é realmente necessário e útil, e não para "abobrinhas". Como disse Rudolf Steiner no livro "[Como se adquire] O conhecimento dos mundos superiores (entre colchetes, o que seria uma tradução literal do original alemão), é importantíssimo distinguir e diferenciar entre o que é essencial e o que é supérfluo. Veja minha resenha desse livro Disposições e atitudes anímicas recomendadas por Rudolf Steiner em seu livro "O Conhecimento dos Mundos Superiores – a Iniciação"; faça uma busca nessa página com "essencial". Fundamental na vida pessoal em relação aos aparelhos é desenvolver um bom autocontrole. Exercícios de concentração mental, como Mindfulness ajudam muito.
  11. [1] O ponto da palestra que fala sobre os jogos violentos de video game e suas relações com a desumanização da criança e do adolescente, e sobre a relação entre telas e ganho de peso. Eu ouvia a palestra e conseguia ver muitos alunos da escola na qual leciono. Muitos com sobrepeso e viciados em jogos, cujo tema violência é o enredo. [2] Não fiquei com dúvidas. A palestra traz argumentos que para mim são suficientes. [3] A palestra é impactante, pois traz à consciência questões que são tão caras aos professores, aos pais e à sociedade, mas que não são tidas como um problema válido de se discutir.Banalizamos o uso dos celulares e temos dificuldade em dizer aos pais e ao corpo docente que é preciso repensar o modo como ofertamos esses aparelhos; muitos pais ofertam tablets e celulares às suas crianças como uma forma de carinho, ou para manter o controle, pois não é admitido que uma criança faça barulhos, pergunte ou se movimente pelos ambientes. Ter a oportunidade de assistir uma palestra com essa tema, traz o incômodo de pensar para agir em favor de quem ignora os malefícios que estamos permitindo causar em nossas crianças e adolescentes. Origem: Prof/a. Waldorf. RESP.: Obrigado, você captou pontos essenciais da palestra. Espero que o/a avaliador/a Nº 8 leia essa sua avaliação.
  12. [1] problemas de saúde pelo uso de meios eletrônicos. [2] como equilibrar o uso? não podemos nos livrar das tecnologias, é utopia. [3] [Vazio]. Origem: Prof/a.a Waldorf. RESP.: Eu não propus que nos livrássemos das tecnologias. O que usei para dar a palestra? Vou repetir o que eu disse: é necesário passar a usar os aparelhos para o que é bom e útil, e evitar o que é mau e inútil, isto é, colocá-los em seu devido lugar. Veja, por exemplo, meu artigo "A missão da tecnologia."
  13. [1] Os dados nos embasam para as próprias escolhas em família e como educadores. [2] as duvidas se referem as praticas diante do mundo que vivemos. Estar somente entre quem pensa igual nós não pode ser perigoso ou pouco fértil? A diversidade não é parte da saude? Se nos isolamos das pessoas que tem acesso aos meios eletrônicos também excluímos outros tantos aspectos que podem ser essenciais para nossa formação cidadã. [3] Gostaria de ter acesso as questões especificas da Pedagogia Waldorf que se referem a esta temática. As forças Lucifericas e Arimânicas na relação com as tecnologias e a educação, por exemplo. Origem: Mãe/pai de aluno Waldorf. RESP.: Infelizmente, para as crianças é preciso criar um ninho protetor, pois o mundo está cada vez mais agressivo, maléfico e se insinua cada vez mais na vida delas (e dos adultos também). Adultos não devem se isolar; é necessário isolar as crianças. Elas não devem sair do ninho antes de terem a capacidade de voar sozinhas. Infelizmente a palestra foi organizada para um público geral, sem conhecimento de antroposofia. Toda a tecnologia é arimânica, e abre espaço para a atuação luciférica. Conhecendo a natureza dessas duas forças adversas ao desenvolvimento espiritual humano (uma das contribuições absolutamente originais de Steiner, que salientou a necessidade que a humanidade as conheça e distinga), pode-se logo reconhecer a sua atuação por meio dos meios eletrônicos.
  14. [1] A gravidade da situação em que nos encontramos com relação à dependência dos meios eletrônicos. [2] O que me causa mais inquietação é como me tornar o exemplo. Consigo me perceber muito dependente dos eletrônicos e do prejuízo que me causam, mas ainda não sei como diminuir ou cortar o uso deles. [3] Vazio. Origem: Porf/a. de rede estadual. RESP.: Sim, a gravidade é extrema. Estamos prejudicando irremediavelmente uma grande parte dos futuros adultos. Como eu já expus acima, é fundamental você conhecer os problemas, e desenvolver um bom autocontrole para evitar a dependência. Comece a usar os aparelhos apenas para o que é essencial e útil.
  15. [1] As graves consequências psicológicas do uso das redes sociais por jovens. [2] Como convencer o jovem a abrir mão das redes sociais em prol de uma melhor qualidade de vida. [3] Vazio. Origem: outra, não especificada. RESP.: Não é fácil convencer os adolescentes. Para começar, eles acham que sabem muito melhor do que os adultos o que é bom e o que é mau. Em segundo lugar, em geral detestam receber recomendações. Acho que a solução é mostrar os problemas e deixar elas/es mesmos os reconhecerem. É interessante coletar artigos e vídeos e mostrar a elas/es, na esperança que se conscientizem dos problemas e reconheçam se os estão prejudicando. É muito comum que o rendimento escolar diminua; talvez aí exista uma possibilidade de conversar sobre os prolemas. Em casos (muito comuns) de vício, é importante haver um tratamento psicológico.

27. 5/4/21 (2ª parte: Recomendações ), palestra remota pela plataforma Zoom, para interessados, pais e professores da Escola Cacu de Bragança Paulista, SP; info: profa. profa. Alessandra Scalamandré ascalatudojuntomandre atttt gmail pt com. Graus de satisfação (de 1 insatisfeito a 5 muito satisfeito): palestra, 9,1% de 3, 9,1% de 4 e 81,8% de 5; transmissão remota, 9,1% de 3, 9,1% de 4 e 81,8% de 5.

  1. [1] Como professora de classe é sempre bom ter esse respaldo para as conversas com as famílias. [2] Talvez não dúvida, mas um desafio seja levar o assunto para as famílias, porque muitas já se colocaram nesse lugar de conforto das respostas prontas (falta de tempo, faz parte da vida atual, cresci vendo TV...). [3] Tenho um relato, sobre o ensino de tecnologia na PW (o senhor entrou um pouco no tema, mas a dúvida de quem trouxe a pergunta era outra), mas achei qu seria interessante relatar:
    Há alguns anos, quando fazia o Seminário, estive num bazar de Natal da EWRSteiner e tirei fotos de alguns trabalhos dos alunos. Fui almoçar com uma amiga formada no ITA nesse mesmo dia, quando mostrei as fotos, ela viu um circuito e comentou que tinha feito um no 1° ano de faculdade... era um projeto da turma de 9° ano! RESP.: Sobre as família, sugira que leiam meus artigos, vejam minhas entrevistas... E que discutam com você. Estou à disposição para conversar com quem se interessar.
  2. [1] A ter tenacidade em relação ao controle do uso de eletrônicos pela minha filha de oito anos. [2] Penso que o Prof. Valdemar foi bem abrangente na exposição do tema. [3] A palestra do Prof. Valdemar me fez ver claramente que tudo é uma questão de autoeducação. O controle de eletrônicos diz respeito à educação dos filhos e à forma como os pais usam esses meios. Agradeço muito a disponibilidade do Prof. Valdemar em passar esse conteúdo de suma importância, em defesa de uma educação integral, como é a pedagogia Waldorf. RESP.: Sim, uma mudança em relação ao uso dos meios eletrônicos certametne passa pela autoeducação: obter conhecimentos e se controlar para usá-los no que é estritamente necessário.
  3. Cheguei no final infelizmente, mas gostaria de ouvir tudo desde o início. [2] O que fazer com as crianças quando elas estão cansadas e pedem para ver tv? RESP.: Fique de olho em minha página de palestras dadas e programadas, alguma hora receberei outro convite para falar sobre esse tema:
    http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/pals-cursos.html
    Quanto às crianças, elas pedem para ver TV pois sabem que ela será ligada e têm o costume de assistir. Tente substituí-la por jogos, ouvir histórias, desenhar etc. Com o tempo o costume e o pedido vão desaparecer.
  4. [1] Quanto mais pudermos evitar o uso do celular na frente das crianças e, da mesma forma, evitar que eles tenham acesso a estes aparelhos, melhor. E pra isso, os pais precisam tirar mais tempo para os filhos, interagindo mais com eles, pois assim, não vão sentir falta de interações virtuais. [2] Não foi recomendado TV e Internet, para crianças e adolescênctes. Livros infantis (tem restrições), Os jogos (não competitivos) e quanto aos filmes para esse público? [3] Concordo que devemos ter cuidado com o que deixamos nossos filhos terem acesso. Acho possível evitar que crianças não usem celular. Quanto a TV, é muito difícil, até porque, nós crescemos vendo TV. Acho razoável, fazermos como os pais, impormos horários limitados e seleção cuidadosa do que pode ser visto. Mas é claro, que a leitura, os jogos, os brinquedos são infitamente superiores a televisão. Quem pode controlar os filhos de modo que tenham tantas atividades assim, com certeza, terá melhores resultados em sua missão. RESP.: Filmes não são necessários. Jogos são ótimos, desde os infantis até os para adultos, especialmente os cooperativos. Quanto à TV, selecione muito bem o que vai ver nela; se você selecionar cada vez mais, aos poucos vai deixar de vê-la, pois muito raro encontrar algo realmente interessante e útil. E verifique em si própria/o como ao ver a TV, você terá a tendência de não pensar, relaxar a mente -- o que é muito ruim, não se deve absorver as milhões de imagens sem consciência. Veja também como os programas dirigem-se principalmente aos sentimentos; se um programa exige pensar sobre o que está sendo transmitido, ele é considerado monótono e as pessoas mudam de canal.
  5. que depois de dado a oportunidade de uso eletrônico às crianças é muito mais difícil voltar atrás. [2] Como trabalhar online com as crianças de ensino fundamental I. Entendi que antes do quarto, não se deve trabalhar em nenhum momento e a partir do quarto deve-se adequar uma dosagem saudável. É isto? [3] Gostei muito dos esclarecimentos e exemplos, além do envolvimento que se vê com o tema que o Sr. tem. RESP.: Sim, até os 9 anos de idade, o ideal é dar material para os pais passarem para as crianças. Não é só a dosagem, mas o conteúdo deve incentivar o fazer, e não só ficar vendo e ouvindo.
  6. [1] A palestra reafirmou que as mídias são prejudiciais para as crianças e para as pessoas em geral se não for muito bem dosada. [2] Como conduzir uma criança de 8 anos que vê os primos com celulares, os amigos de fora da escola, a família que induz a televisão e não entende nossa posição? acreditamos que é só afastando mesmo! [3] Já vi filhos de amigos de 12 anos, sentados no sofá (3), cada um com um celular, sem interagir durante mais de duas horas, um verdadeiro horror. RESP.: Cuidado, não é só uma questão de dosar, isto é, fazer uma média. É preciso verificar se algum aparelho não deveria ser usado, ou usado raramente, apenas para coisas realmente úteis. Sim, o problema de outras crianças usarem os aparelhos é bem grande. Por isso recomendei que os pais que são contra o uso deles pelas crianças se ajuntem, de modo que os filhos possam visitar os amiguinhos sem que fiquem usando os aparelhos. Sim, o horror é terrivelmente grande.
  7. [1] que estamos vivendo um momento muito difícil, mais difícil ainda com as crianças dentro de casa e sem que eu possa ver as coisas que gosto na televisão e sem deixar que eles se distraiam por um tempo para que eu fique tranquilo, mas que resistir a isto será fundamental para o futuro dos meus filhos. [2] Como colocar em prática. Se tudo faz tão mal, e se é um consenso da Pedagogia Waldorf, como muitas escolas Waldorf estão propondo aulas pela internet? RESP.: Lembre-se do que eu disse: se você gosta de ver alguma coisa na TV (é tão especial assim, não há coisa mais saudável para fazer?), veja isolado do resto da casa. Se você ver TV, não poderá justificar seus filhos pequenos que eles não devem ver. Acho que as escolas W estão usando a internet pois não há outra maneira de continuar com o ensino.
  8. [1] que crianças não devem usar celulares e ficar sem adulto usando mídias em geral. [2] Como dosar isto nos dias de hoje. [3] Gostei da quantidade de dados e dos exemplos, principalmente os usados da família, assim vemos que vivenciou o que está falando. Coloquei 4, porque achei muito longa, mesmo sendo um assunto em que não seria fácil resumir. RESP.: Cuidado, dosar pode não ser a melhor atitude. Você dosaria o número de fósforos ainda não usados que daria para seus filhos brincarem? Pense bem na necessidade de as crianças usarem os meios. Eu resumi! Quis elencar todas as possíveis recomendações, mas tive que passar bem rápido por elas. De qualquer modo, baixe a apresentação e veja-a com calma, principalmente a primeira parte, do dia 29/3.
  9. [1] Todos os malefícios da inclusão dos meios eletrônicos na vida de uma criança. [2] Se não há meio termo realmente. [3] Gostei bastante . Entendi que a consciência dos pais sobre o assunto é muito importante mesmo. Não sei se consigo fazer de forma radical em casa pois tenho filhos de diferentes idades, e o mais velho está em aula on line durante a metade do dia, suas tarefas são no computador inclusive , e como estão separados dos amigos, seus momentos de socialização são em aplicativos e jogos juntos. O pequeno, que está na cacau convive com tudo isso e apesar de nem termos tv em casa, pede bastante por jogos e desenhos. Para ajudar , trabalho fora . Mas isso faz parte dos desafios de educar filhos atualmente e procuro serenidade para lidar com isso.E com certeza após a palestra serei muito mais rígida nesse aspecto . Grata prof Setzer. RESP.: Para que meio termo, se nã há nenhuma necessidade de crianças usarem os meios eletrônicos, e eles fazem mal e são perigosos? Infelizmente, hoje em dia é muito mais difícil ser mãe ou pai do que há 45 anos, quando minha filha mais nova era criança (o único aparelho era a TV, e era fácil não ter em casa). E acho que vai piorar. Os pais têm que estar cada vez mais conscientes e ter cada vez mais energia – e criatividade para achar boas soluções. Isso vai significar cada vez mais sacrifícios. Esse é o difícil caminho de desenvolvimento da humanidade; se não houvessem obstáculos cada vez maiores, nós nos acomodaríamos.
  10. [1] O mal que as telas/mídias trazem à saúde das crianças, e como é importante criarmos um ambiente que propicie o brincar vivo e criativo, usando o corpo ou brinquedos naturais. [2] Como lidar com situações (aulas on-line por exemplo) na qual a criança é “obrigada” a ser exposta às telas? Pelo que constatei até mesmo algumas escolas Waldorf estão aderindo à essa modalidade de aulas on-line. [3] Gostaria de receber o link da palestra para tentar mostrar e conscientizar familiares e amigos que ainda não compreendem os danos que as mídias e telas causam nas crianças. RESP.: O ideal seria os professores exigirem o minimo possível de uso dos meios eletrônicos, e que os pais fiquem ao lado das crianças. Veja o link da apresentação das duas palestras em meu site, no menu em amarelo, nas páginas de lista de palestras dadas e programadas e da lista de apresentações em ppt, e também no topo desta página.
  11. [1] Que realmente crianças pequenas devem brincar livres sem uso de meios eletrônicos, e crianças maiores caso precise usar para uma eventual aula ou atividade, ficar sempre um adulto atento, e quanto menos ficar em frente a tela melhor, e caso precise fazer pausas caso for necessário. E que até mesmo com livros temos que ficar bem atentos com o tipo de livro que oferece para uma criança, para que seja não seja distorcida a realidade. Entre tantos outros aprendizados. [2] Sem dúvidas no momento. [3] Quero agradecer ao Valdemar Setzer pelo aprendizado, e veio para fortalecer aqui em casa o quanto é saudável e importante estar presente com a minha filha e deixa lá brincar livre sempre que possível. E cuidar ao máximo para que as crianças não fique em frente as telas. RESP.: Cuidado, em livros a realidade pode ser distorcida, mas artisticamente, e não grosteca ou agressivamente. Quanto ao "cuidar ao máximo", por que não evitar totalmente, já que são tão prejudiciais? Com crianças isso é possível!

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Depoimento recebido por e-mail em 7/4/21
(O nome da autora foi inserido por sua autorização)

Boa noite professor Valdemar!!!

Já passou da hora de sair da frente aqui da telinha, mas me propus que de hoje não passava lhe escrever algumas palavras.

Sou Marina e faço parte (a pouco tempo, desde fevereiro deste ano) da comunidade de pais aqui da Escola Cacau em Bragança Paulista. Meus filhos são o *** que está no primeiro ano, e *** (de 3 anos) infelizmente, ainda não está matriculada nesta escola. Dessa forma, assisti à suas duas palestras para nossa comunidade.

Queria lhe agradecer por trazer todo seu conhecimento e, talvez muito mais que isso (como disse aquele Senhor muito simpático no final desta última) pela sua força e amor pela causa...o amor pela humanidade e pela verdade.

A sua fala, referindo-se aos argumentos tão usados de que as crianças devem ser preparadas para o mundo tecnológico e competitivo, me tocou bastante: NÃO!!!!!! AS CRIANÇAS DEVEM SER PROTEGIDAS, DEVEM ESTAR EM UM NINHO!!!! E é um pensamento contrário do que se é pregado e vivido hoje (especialmente em tempos de Pandemônia, como diz sua tia!!!) E sinto que muitas vezes, no meu caso, não consigo mostrar que o mundo é bom e construir esse ninho de calor e amor com e para meus filhos.

Aqui em casa já foi criado o problema, como você bem disse. As crianças, infelizmente, já foram expostas às telas...já tenho um baita de um problema!!!! E como li também (em uma de suas respostas para alguma pergunta de alguma palestra - fiquei horas depois passeando pela sua página!) a solução para esse grande problema que eu mesma criei vai depender da minha CORAGEM, FORÇA DE VONTADE E ENERGIA!!!! Bem isso!!!! E sinto em mim isso tudo meio capenga, sabe?!!!!

Mas vou seguindo aqui na busca dessa força, que você demonstra ter de monte!!!!!

Muito obrigada!!!!!!!!!!!!!! Por existir e por me escutar....mesmo que por aqui!!!!

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26. 29/3/21 (1ª parte: Problemas), palestra remota pela plataforma Zoom, para interessados, pais e professores da Escola Cacu de Bragança Paulista, SP; info: profa. profa. Alessandra Scalamandré ascalatudojuntomandre atttt gmail pt com. Graus de satisfação (de 1 insatisfeito a 5 muito satisfeito): palestra, 6,3% de 3, 12,6% de 4 e 81,3% de 5; transmissão remota, 6,3% de 3, 18,8% de 4 e 75% de 5.

  1. [1] Os aspectos prejudiciais da tecnologia. [2] Como evitar esses aspectos negativos nessa época onde as crianças estudam no computador, tablet e celulares. RESP.: É preciso dosar muito bem o uso obrigatório, e compensá-lo com outras atividades. Além disso, os professores deveriam conscientizar-se dos problemas, e adequar o uso remoto. Por exemplo, no ensino infantil (pena que mudaram a denominação de "jardim da infância" - as pessoas acham que mudando o nome resolvem tudo...) e até a 3ª. série do fundamental as crianças não deveriam usar os aparelhos; os professores deveriam dar material para os pais trabalharem com as crianças. Veremos mais detalhes na 2ª parte.
  2. [1] Que os problemas das tecnologias em nossa sociedade são urgentes e problemas urgentes pedem medidas radicais. [2] Como lidar com o mundo altamente tecnológico que vivemos hoje? Como identificar e usufruir das qualidades positivas das tecnologias sem se viciar? RESP.: O "radical" é evitar tudo que pode ser prejudicial às crianças e adolescentes. Deve-se usar a tecnologia com muito conhecimento, discernimento, autoconsciência e autocontrole, como eu mostrei logo no início da palestra.
  3. [1] Sobre a clareza nas informações. [2] sobre os dados corporais. [3] agradecimento pelas pesquisas. RESP.: Se entendi a pergunta, sim, existem muitas pesquisas de que o efeito negativo dos meios eletrônicos não é só psicológico, mas também fisiológico, como por exemplo a inatividade produzindo excesso de peso. Há também pesquisas mostrando que a quantidade de crianças com miopia aumentou enormemente, pois as crianças estão muito menos ao ar livre - se me lembro bem, na Coreia do Sul todas as crianças e/ou adolescentes têm miopia.
  4. [1] Na verdade uma confirmação de como é viciante. [2] Como aliar a tecnologia em benefício da educação? [3] Sugiro administrar melhor o tempo para não acelerar a parte final. RESP.: É fundamental perceber que a escola deve se tornar mais humana, e não mais tecnológica. As crianças e adolescentes necessitam de amor e carinho, o que nenhuma máquina pode dar. Necessitam admirar seus professores - mas é uma aberração admirar uma máquina. Quanto ao tempo, de fato; o problema é que tenho muito a contar. Quanto mais tempo me dão, mais tempo me falta...
  5. [1] Aprendi que do ponto de vista biológico, sociológico e cognitivo nosso organismo não está preparado para lidar com tanta exposição e dependência as telas digitais. [2] Como lidar com a necessidade de estar conectada devido ao teletrabalho (home office) e ao mesmo tempo determinar os limites de tempo para uma interação mais saudável dentro do possível? [3] Parabenizo ao professor doutor pela clareza e embasamento nos estudos e pelo modo de expor de forma acessível os dados e conhecimentos construídos através de suas pesquisas. RESP.: O home office é realmente um problema (devido ao necessário uso dos meios eletrônicos; em si, pode ter vantagens em relação a algum ensino escolar muito ruim). É preciso conseguir dosar o uso. Se por "interação" você quer dizer com os filhos, realmente eles não podem ser deixados de lado. Vamos discutir isso na próxima parte.
  6. [1] Realmente Celular e Computador Viciam intensamente. Tenho tentado restringir o tempo que gasto com estes meios. Evitarei quase totalmente utiliza-los em frente a minha neta de 3 anos. [2] com o Home Schooling como se pode evitar que as crianças que neste momento são obrigadas a passar muito tempo nas "aulas" se viciem tão cedo? [3] Mestre Valdemar, achei exagerado o tempo de auto apresentação da sua página internet e demais comentários iniciais. (quase 15minutos). Tempo este que faltou ao final da palestra Inverta, dê a Palestra primeiro e o Marketing só ao final. A palestra como sempre, excelente Melhor quando é presencial... RESP.: Fico muito feliz de tê-lo levado à conclusão de que não se deve usar os aparelhos na frente das crianças - isso será um dos tópicos da próxima parte. Crianças até os 8 anos de idade aprendem essencialmente por imitação e fazendo algo. Os professores deviam conhecer o perigo do vicio, e adequar o home schooling, por exemplo não exigindo que crianças pequenas usem a internet. Citei meu site principalmente para mostrar como se chegar à apresentação em ppt. Aproveitei para mostrar, rapidinho, que havia outras coisas nele. Mas a sugestão de mostrá-lo no fim é muito interessante - vou tentar.
  7. [Nenhum texto.
  8. [2] Pensando no desenvolvimento extremamente rápido da tecnologia, e ultimamente é como se "precisássemos alimentar" nossos perfis e nossas redes como algo obrigatório. Pelo olhar da antroposofia, somos seres de dois mundos, terreno e espiritual. Com todo o desenvolvimento da tecnologia estaríamos adentrando em uma outra dimensão virtual? Como um escape pra nossa condição humana? Nisso pensando como desenvolvimento da humanidade como um todo! RESP: Não é obrigatório! Deve-se usar os meios eletrônicos apenas para o que é útil e essencial. Deve-se procurar um lazer construtivo, e não destrutivo. Não, do ponto de vista da antroposofia, as máquinas são subnaturais. O que devemos fazer é adentrar conscientemente o mundo espiritual. Uma coisa essencial é reconhecer que tudo no mundo tem algo espiritual subjacente. Por exemplo, uma casa tem a ideia do arquiteto subjacente a ela. Não devemos escapar de nossa condição humana, devemos elevá-la a fim de que se torne cada vez mais humana, e menos animal ou, muito pior ainda, uma máquina, um robô sem autonomia. Dou um exemplo: nenhum animal sente compaixão; uma atitude dessas em um animal é um instinto. Desenvolvendo a compaixão, tornamo-nos mais humanos. Quantos professores sentem compaixão para com cada um de seus alunos?
  9. [1] Aprendi o quão nocivo pode ser o uso desmedido dos aparelhos eletrônicos durante a infância. E também para os adultos que não têm consciência do caráter viciantes dos meios eletrônicos. [3] Fiquei muito satisfeita em obter informações científicas de qualidade sobre o perigo do uso de aparelhos eletrônicos na infância. Tenho uma filha de 4 anos e sempre me interessei pelo assunto e meu principal problema é com os avós e outros parentes que já estão completamente viciados em aparelhos eletrônicos e dizem que somos radicais em não deixá-la exposta aos mesmos. Já tive momentos de ceder, mas a medida que ela cresce tenho mais segurança e convicção para mantê-la afastada. O conteúdo da palestra me auxiliou muito em continuar nesse caminho de busca de informação de qualidade e segura sobre os riscos que todos corremos. Além disso, gostei muito de conhecer o trabalho do professor Valdemar. RESP.: Atenção: como mostrei, o problema do vício é apenas um dos muitos problemas causados pelo mau uso dos meios eletrônicos. Os avós e parentes são um grande problema. Às vezes é preciso tomar atitudes drásticas, como não deixar as crianças dormirem na casa deles, a não ser que se comprometam a permitir o uso dos aparelhos. Mas isso depende muito do grau de abertura, de respeito para com os pais e tolerância para com o contraditório. É difícil convencer as pessoas, mas tente fazê-las ler meus artigos.
  10. [1] Da relação entre tv e sonolência. [2] Uma hora fiquei com a sensação de que a palestra do Doutor tinha algo em comum com a tv: a tv oferece tantas imagens por minuto e essa palestra me ofereceu muito conhecimento por minuto! Não sabia nem o que anotar direito. Mas com certeza meu cerebro não entrou em repouso. [3] Coincidência, o Doutor parece com o cientista do De Volta para o Futuro. RESP.: E disse para não anotar, pelo menos o que estava sendo projetado, pois está em meu site; além disso, há os artigos citados. Foi sua mente que não entrou em repouso, e o cérebro acompanhou-a.
  11. [1] Manter meus filhos o maximo possivel fora do alcance dos eletrônicos em geral. [2] Como meus filhos já estão fora dos eletronicos (nao tem tablet, cel e games), como faço para eles não viciarem na casa dos amigos, avos, primos... que acaba sendo algo embriagante! [3] Aguardo para a proxima 2f conhecer como combater isto no mundo das crianças. RESP.: Sim, o uso dos aparelhos fora de casa é um problema, mas muuuuito menor do que se estivessem disponíveis em casa. A solução, que vou abordar na 2ª parte, é formar um grupo de pais que evitam o uso dos aparelhos pelos filhos, e estes se visitarem.
  12. [1] O uso das mídias por crianças mata suas capacidades criativas naturais. [2] Como podemos conscientizar mais pessoas, sobre os danos que as mídias causam nas crianças e jovens? Como fortalecer a vontade desses adultos que não conseguem dizer não? RESP.: Sim, e é importante saber que um adulto criativo é o que preservou uma boa parte de sua fantasia infantil, e aprendeu a fazer coisas úteis com ela. O primeiro passo com adultos é conscientizá-los dos problemas. Foi o que fiz!
  13. [1] Que não estamos encarando o problema com a seriedade que merece. [2] Como convencer um adolescênte a deixar o celular, quando o pai deste já é um viciado e não vê nenhum problema nisso? [3] Estamos acostumados a ouvir sobre a qualidade de vida que adquirimos com o avanço da tecnologia, no entanto, pouco se fala dos efeitos coletarais do uso ou do abuso de aparelhos, softweres, redes sociais, enfim tudo que vem junto desses benefícios que conquistamos. Daí, chega alguém que não só fala com propriedade, mas mostra artigos, estudos, relatos, estatíscas revelando as consequências do uso indiscrinado dos meios eletrônicos. Isso nos ajuda a sair da zona de conforto para encarar tal realidade com mais cuidado e responsabilidade, principalmente com as relação as nossas crianças e adolescêntes. RESP.: Sobre o pai: tente ler com ele e discutir os meus artigos, ver minhas entrevistas (parando e discutindo), p.ex. a que dei na TV UNIVESP e a da TV Campus da UFSC. Sim, é muito importante ter um conhecimento fundamentado para se tomar decisões o mais conscientes possíveis e repelir as fake news sobre as maravilhas dos meios eletrônicos, principalmente na educação.
  14. [1] Que é muito mais fácil não dar acesso inicial do que tirar depois. [2] O que acha das escolas Waldorf que estão usando encontros no zoom com alunos e até aulas para alunos do fundamental I? [3] Gostei muito, fiquei surpresa com a quantidade de dados e o domínio do professor no assunto. RESP.: Sim, principalmente porque os meios eletrônicos só prejudicam as crianças. Mas ajudam a comodidade dos pais, só que eles estão criando grandes problemas para mais tarde.
  15. [1] como são nocivos os videos games. [2] se tivéssemos que negociar um tempo para criança de 8 anos, de TV, o que seria saudável? [3] Gostei muito, minha esposa insistia em que eu evitasse usar tv e celulares em frente a minha filha, e vejo que ela tinha total razão. RESP.: Para que negociar? Observe a criança de 8 anos vendo TV: ela está numa atitude absolutamente anormal para a idade, absorvendo tudo muito profundamente (pois não tem a consciência do adulto para separá-la mentamente do ambiente), estática, sem se movimentar, sem fazer algo, sem imaginar nada, em geral aprendendo o que não devia, fora todos os prejuízos que apontei. Com 8 anos, ainda é possível cortar totalmente o uso; vai dar choradeira (o que mostra o vício!), mas o costume passa depois de poucas semanas. Vai dar trabalho? Sim, mas para que colocamos filhos no mundo, para não ter trabalho?
  16. [1] Aprendi mais dados para ter na ponta da língua respostas para minha família quando quer colocar minha filha na frente da TV ou dar um celular de presente de Natal. [2] Fico em dúvida quando alguns colegas do pedagógico fazem propostas de aderir a encontros online. Eu até agora não fiz propostas de atividades escolares através de meios eletrônicos, só propostas para que os pais possam passar aos seus filhos. Para fundamental I, acho que temos que evitar ao máximo. [3] Surpreendeu demais, sou agradecida de ter essa palestra em nossa comunidade e a sua dedicação em trazer tema tão sério e sempre se preocupar em atualizar os dados. Achei o máximo a receita da papinha! RESP.: Sim, uma de minhas intenções é de dar argumentos para as pessoas que já tinham a intuição de que os meios eletrônicos fazem mal, especialmente para crianças e adolescentes. Para os que não tinham essa intuição, quem sabe mudar sua maneira de encarar os meios. Não se deve confundir encontros necessários entre adultos, com encontros com crianças. Você faz muito bem em fazer propostas para os pais. Certamente deve estar funcionando, pois senão já teria parado! Coloquei a papinha em meu site para atender um pedido. Ainda tenho que incluir um texto com meus exercícios de musculação em casa só com extensores (no texto antigo que está lá ainda uso pesos e tornozeleiras, mas não são necessários). Veja o texto das caminhadas com e sem extensores.

26. 17/9/20 (2ª parte: Soluções e a pedagogia Waldorf), palestra remota pelo Zoom, para interessados, pais e professores da Escola Waldorf Moara de Brasília; info: profa. Fátima Silva fatajuntocomvlis arr gmail pt com. Graus de satisfação (de 1 insatisfeito a 4 muito satisfeito): palestra, 100% de 4; transmissão remota, 100% de 4, mãe/pai de aluno/a Waldorf 66,7%, outro 33,3%

  1. [1] Exemplos de aplicações de conceitos pedagógicos waldorf para o objetivo de educar as crianças para a liberdade e o amor prevalecendo-se sobre a influência dos meios eletrônicos. [3] Agradeço ao professor e à Escola Waldorf Moara.:
  2. [1] Aprendi que os danos à concentração e criatividade podem comprometer todo o futuro de uma criança exposta aos meios eletrônicos. [2] Não estou com dúvidas apenas ficou o desafio para eliminar o acesso do meu filho aos meios eletrônicos. [3] Fico muito feliz em poder participar das palestras do professor Valdemar. Muito obrigada por compartilhar o acesso através do site. Sempre dou uma olhada para acompanhar as palestras via zoom de temas relacionados à pedagogia Waldorf e antroposofia. RESP.: Sim, danos para a concentração e a criatividade são importantes, mas não esqueça de todos os outros que mencionei, na primeira parte. Baixe a apresentação para recordar. Se seu filho ainda for criança, dá para eliminar. Ele vai protestar, mas com o tempo vai se acostumar a não usar os aparelhos. Se for adolescente, só conversando e se propondo a participar de uma "desintoxicação". Estou à disposição para dar mais palestras. É só arrumar um grupo de pelo menos umas 20 pessoas (esperando que nelas haja mais avaliações...).
  3. [1] Fora muitos os aprendizados, um deles, as maneiras de nos desvencilharmos desse uso constante. As técnicas de mindfullness, a firmeza necessária com os filhos e com as famílias, para não ceder aos apelos para o uso maior das mídias e reuniões/aulas no zoom. Destaco esses momentos. [2] Tudo foi muito claro. RESP:. Sobre Mindfulness, eu só citei o Bell. Eu falo um pouco sobre ela no meu workshop sobre concentração mental e meditação.

25. 14/9/20 (1ª parte: Problemas), palestra remota pelo Zoom, para interessados, pais e professores da Escola Waldorf Moara de Brasília; info: profa. Fátima Silva fatajuntocomvlis arr gmail pt com. Graus de satisfação (de 1 insatisfeito a 4 muito satisfeito): palestra, 100% de 4; transmissão remota, 83,3% de 4, 16,7% de 3. Professores Waldorf: 33%; mãe/pai de aluno/a Waldorf 50%, outros 16,7%.

  1. [1] usar o mínimo os meios eletrônicos. [2] como melhorar a socialização das crianças na pandemia. RESP.: A primeira socialização é com os pais; eles deveriam ter um contato muito mais intenso com os filhos do que antes da pandemia.
  2. [1] Em especial sobre a industria de games. [2] Curiosidade em ouvi-lo mais sobre tantos assuntos incrivelmente abordados, [3] O mediador da palestra deveria conduzir quando a xxx tomou "tempo" fora do tema proposto e reconduzir ao tema, convidando para outro momento o debate. RESP.: Quem sabe eu deveria ter feito isso, mas não queria deixar as dúvidas e afirmações sem comentários. Foi uma amostra da obsessão (que tem fundamentos) de muita gente com o tema racial, quando o problema tem que ser resolvido mais profundamente, com mudança de mentalidade. Repito o que eu falei: hoje em dia a raça ou etnia não são mais essenciais; o importante é a produção de cada pessoa, pela ordem de importância, social, artística e intelectual. Aspectos físicos deveriam ser totalmente ignorados, assim como nacionalidade, religião, orientação política, gênero, raça ou etnia. Se prestarmos atenção às produções de cada pessoa, o racismo acabará. Mas para isso é preciso reconhecer que a essência de cada pessoa é indivual mas de mesma natureza, e ela não tem gênero, nacionalidade etc.
  3. [1] Que o Eu do educador não atua nos encontros do zoom, que os alunos precisam ver o educador. [2] Sobre o momento em que vivemos, no qual somos chamados a ter atitudes extremas de reação. Entendi o contexto da fala, mas gostaria de ouvir um pouco mais sobre isso. [3] Na verdade o que está em jogo é o bom e velho limite, salutar e formador no processo de educação. Nesse tema das mídias, os próprios adultos precisarão identificar tais limites em si próprio, com coragem, para poder auxiliar as crianças e jovens, que precisam de sua ação. RESP.: Não sei a que atitudes extremas de reação você se refere. Se for em relação à educação de crianças e jovens, lembre-se do que eu disse no começo: toda educação é radical, extrema, procurando impedir acesso ao que é mal, feio e falso. Sim, se os adultos não se controlarem, como vão controlar as crianças e justificar que as controlam?
  4. [1] O prejuízo do uso das tecnologias pelas crianças e o modo como os pais devem se posicionar diante dessa situação no mundo atual. [2] Qual seria a solução para a educação e as escolas num mundo pós-pandemia? [3] A palestra foi muito pertinente para as dúvidas que passamos no momento e a firmeza na postura com relação às nossas convicção na educação dos nossos filhos mesmo em momentos difíceis e muitas vezes com muitas divergências entre os comportamentos de pessoas próximas, como família e amigos. RESP.: Essa divergência é um problema. É preciso pesar as consequências de ser divergente e as consequências de abdicar da divergência. Não há receitas gerais, cada caso é um caso.
  5. [1] Foi importante conhecer as pesquisas que indicam o aumento de dessensibilização social em pessoas após assistirem mídias violentas, entre outros conhecimentos. [3] Parece que no momento o link (que está no alto deste formulário) para as telas da apresentação está fora do ar, mas eu achei a apresentação nos links que estão no resumo. (Apresentação em ppt: https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/apresentacoes/meios-educacao-sintese.ppsx) Agradeço pela aula! RESP.: Esse link é exatamente o mesmo que está no formulário de avaliação, foi copiado e colado nele. Talvez ocorreu um problema momentâneo de acesso.
  6. [1] a perca do contato social e umano. [3] se a educacao è radical porque os meios para trasmitir esse assuntos tao importante nao sou radical ? RESP.: Não sei se você ficou com dúvida sobe o fato de eu estar criticando os meios eletrônicos e estar justamente usando um deles. A resposta é que depende do uso. Eu não disse para não se usá-los. Disse para usar com muito conhecimento, muito discernimento, muita autoconsciência e muito autocontrole, para que sejam bem e não mal usados. Como eu disse, crianças e adolescentes não os têm, estão adquirindo-os em um processo que, ser for sadio, deve ser muito lento. Acho que ter transmitido a palestra para pessoas que não teriam chance de assisti-la foi um bom uso. Uma palavra chave importante no caso é distinguir o que é essencial do que é supérfluo.

24. 2/9/20 (1ª parte: Problemas), pelo Google Meet, para alunos do período noturno da disciplina CRP 0428 "Comunicação digital e as novas mídias", da Escola de Comunicação e Artes da USP e demais interessados da USP; info: prof. Artur Matuck arturjuntomatuck arr gmail pt com, profa. Sushila Claro sushiljuntoaqq at hotmail pt com. Graus de satisfação (de 1 insatisfeito a 4 muito satisfeito): palestra, 29,3% de 4; 48,3% de 3; 22,4% de 2; transmissão remota, 67,2% de 4, 25,9% de 3 e 6,9% de 2. 90% foram alunos da disciplina. Avaliações por formulário eletrônico (copiados e colados).

  1. [Sem textos.]
  2. [1] A televisão é a maior tragédia em termos de extensão que ocorreu na universidade, as pessoas são "bestificadas". [2] Qual foi a maior dúvida que ficou? [3] Eu não sabia que a televisão foi a maior tragédia em termo de extensão, oque seria então oque revolucionou o meio tenológico? [3] Palestra e professor excelente. RESP.: Na humanidade, e não na universidade... A tragédia deve-se ao fato de que bilhões de pessoas (daí a extensão) são forçadas a entrar em um estado de desatenção, de sonolência, semi-hipnótico todos os dias. Se você quis perguntar qual a revolução que a tecnologia trouxe, leia meu artigo
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/missao-tecnol.html
  3. [1] A internet também em seus malefícios e é de suma importância prestar atenção neles.
  4. [1] A internet tem muitos riscos e consequências que devem ser levadas em conta ao fazer a comunicação. [2] Como impor que só pessoas com conhecimento e autocontrole podem entrar na internet num mundo tao conectado e desigual como o nosso? vamos negar acesso à informação para as pessoas? dar aulas de como utilizar a internet de um jeito critico? [3] Achei muitos posicionamentos e comentários bem ultrapassados, considerando o mundo que estamos vivendo, principalmente na pandemia. Mas num geral é uma ótima palestra para conscientização de que a internet não é as mil maravilhas que pensamos ser às vezes. RESP.: Não se deve impor nada a adultos saudáveis mental e fisicamente. Infelizmente, parece-me que está havendo mais desinformação do que informação. Devia ser possibilitado que pessoas de poucas posses possam ler bons jornais impressos. A solução é conscientizar as pessoas dos problemas causados pelos meios eletrônicos; foi o que eu fiz com vocês. Ainda bem que a maioria captou minha mensagem.
  5. [Sem textos]
  6. [1] A palestra apresentou de maneira clara o que já se sabe sobre os efeitos que as "telas" podem ter no desenvolvimentos dos jovens, mostrando que não podemos normalizar sua participação na "criação" das novas gerações. [2] Como aplicar as propostas de interrupção do consumo de telas em um mundo cada vez mais dependente dessas conexões. RESP.: Você já sabia de todos os detalhes que eu trouxe? A interrupção do uso dos aparelhos depende da coragem, da energia e da vontade de cada um.
  7. [1] Quais são os lados positivos? achei qu fico muito no extremo negativismo das relações com os aparelhos digitais como se esse não fosse positivo. [2] Achei a aula pouco tangivel, citou muitos artigos sem entrar a fundo em nada. Relacionar obesidade e diabetes a internet de uma forma que não relaciona com a industria alimenticia e o aumento de consumo de ultraprocessados. RESP.: Eu afirmei que trazia os lados negativos para justamente equilibrar um pouquinho todo o oba-oba que se ouve sobre os meios eletrônicos. Eu disse que o sedentarismo forçado pelos meios eletrônicos é só uma parte do problema do sobrepeso e obesidade; citei muito rapidamente o fato de os telespectadores serem induzidos a comerem docinhos e salgadinhos, e tomarem refrigerantes e cerveja. Mas vou colocar umas linhas sobre isso na apresentação.
  8. [1] Sobre os riscos do uso de qualquer substância que cause prazer/dependência. [2] A minha maior dúvida sobre a palestra foi como usar os meios de mídia e tecnologia com moderação, sendo que nosso contexto exige cada vez mais nosso a utilização destes aparelhos. [3] Gostei muito da palestra, muito informativa. RESP.: O uso com moderação, somente para o que é realmente essencial, depende de cada um/a! Certamente é possível criar intervalos no uso contínuo, e momentos de calma no lar sem o uso dos aparelhos.
  9. [1] Que devo controlar meu tempo no celular. [2] Numa sociedade completamente imersa nas telas, como diminuir os tempo de uso sem ficar desatualizada? RESP.: Não vejo notícias na TV, no computador e no celular; leio jornal todos os dias e leio muitos livros e artigos completos.
  10. [1] Malefícios dos meios eletrônicos. [2] Qual é, enfim, a solução para esse problema? Uma vez que negar a importância e o uso dos meios eletrônicos no contexto profissional é inviável. [3] Entendi a pertinência do assunto, mas fica uma sensação de que não há o que ser feito, quando na verdade, é preciso pensar mais em soluções do que no próprio problema :). RESP.: As soluções viriam na 2ª parte da palestra. Mas é impossível falar de soluções se não se conhecem os problemas, daí eu começar com os problemas. Há, sim, o que ser feito, comece se controlando, e usando apenas para o que é absolutamente essencial.
  11. [1] Que as tecnologias trazem alguns malefícios e é preciso usar com parcimônia. [2] Hoje em dia já chegamos em um ponto que não tem mais como reverter isso, e sabemos que crianças e jovens vão continuar assistindo TV e usando as redes sociais. Então o que ainda pode ser feito para amenizar de forma efetiva os malefícios dessas tecnologias? [3] Alguns argumentos eu não entendi muito bem a relação, como por exemplo, obesidade e tecnologia. Mas sai da palestra convicta que sou viciada no celular. RESP.: As tecnologias trazem muitos malefícios; é preciso conhecê-los para se usá-la bem. Sim, a notícia triste que eu tenho a dar é que, em minha opinião, a massa da humanidade está perdida. Mas confio em que algumas pessoas possam reagir e se "salvar", por isso procuro conscientizá-las.
  12. [Sem textos]
  13. [1] Que devo controlar meu acesso aos meios de comunicação digital. [2] Como ficaria a vida cotidiana no século XXI sem a interferência da comunicação digital? RESP.: Voltaríamos ao passado, o que é indevido. Qualquer volta ao passado leva à degeneração; veja os fundamentalismos religiosos e políticos.
  14. [1] Fui introduzida a questões muito interessantes da pedagogia que já havia ouvido falar mas não em profundidade. [2] A respeito do funcionamento dos setênios dentro da pedagogia Waldorf e como é o papel dos pais de educar os filhos colaborando com a escola enquanto a criança tem contato com um mundo externo que estigmatiza certos princípios como o próprio contato reduzido com os meios digitais. [3] Após a leitura dos artigos sugeridos os princípios foram debatidos em casa e apesar dos hábitos continuarem os mesmos, uma nova perspectiva se instaurou. RESP.: Por isso recomendo que os pais formem grupos com a mesma atitude educacional para com os filhos. É preciso estudar, ter certeza das próprias posições e levar uma vida coerente com isso; certamente vai ser contrária á vida normal. No entanto, nem tudo o que é normal é sadio, veja as cáries. Faça força, tenha coragem e mude os hábitos. Se seus hábitos são os mesmos que os da grande maioria das pessoas, algo está errado com você; cada pessoa e cada família deveriam ser, até certo ponto, diferentes de todos as outras; cada família devia criar o seu próprio espírito; se uma família é diferente de todas as outras, não faz sentido um dos membros do casal trocar de família.
  15. [1] Como a disseminação da violência nas redes e videogames são nocivos à sociedade em um nível que acaba que não percebemos. [2] Como podemos contribuir para a diminuição da violência e pornografia nas redes. [3] A palestra em geral foi bem legal! Mas, confesso, que rolaram bastantes frases bem machistas que acredito não combinar com nossas aulas. Entendo a idade do palestrante e é nítido seu conhecimento, mas adoraria dar esse toque, pois nunca é demais para aprendermos. RESP.: Sabendo-se que o fumo faz mal, proibiu-se seu uso em locais públicos e propaganda na TV (mais uma amostra do poder condicionador dela). Sabendo-se os males que fazem os vídeos com violência e a pornografia, eles deveriam ser proibidos. Infelizmente, há muito cinismo na sociedade. Mas é possível só evitá-los, e não deixar que crianças e adolescentes tenham acesso a eles. Quanto às frases machistas, você foi a única pessoa na minha vida de 80 anos que achou que eu falava frases machistas. Por favor, cite as que você ouviu, quem sabe tenho que tomar mais cuidado na maneira de falar. Na minha concepção de mundo, cada ser humano tem uma essência que não é física, seu Eu ou identidade própria, que não tem sexo, nacionalidade, religião, raça etc. É ele que esstá se desenvolvendo. É por isso que não está mais se dando importância àqueles aspectos. Portanto, eu não poderia falar a favor dessas distinções.
  16. [Idem 15]
  17. [1] A relação da dinâmica dos jovens com disturbios alimentares. [2] nao ficou nenhuma.
  18. [1] os benefícios pessoais de se afastar um pouco da tecnologia. [2] como esperar que adultos que muitas vezes trabalham com o digital (principalmente a comunicação digital) desvencilem-se da tecnologia no âmbito pessoal [3] achei a visão sobre a tecnologia ( e um pouco sobre a publicidade) um pouco pessimista e radical. RESP.: É mais do que "se afastar um pouco", é usar com muita consciência, apenas para o que é essencial.
  19. [1] desligar o wifi quando não estiver usando para evitar a radiação. [2] n/a. [3] boas contribuições.
  20. [1] Aprendi as maiores consequências sobre o uso da internet em alta escala. Quais são os principais sintomas e características quando usamos excessivamente, e como essas consequências afetam não só as condições mentais de crianças, adolescentes e adultos (mesmo que não sejam o centro da tese do professor) mas também fisicamente, no aumento de doenças e dificuldades de concentração. [2] Qual é a idade recomendável para implementação dos meios digitais para os filhos e dependentes? [3] Achei conceitos muito pautados sobre o uso do celular, quando o fato é que existem outros fatores adjacentes a isso. Comida de rápido preparo e cheios de gordura, educação dos pais, desequilíbrio químico no cérebro. RESP.: Falei extensamente sobre os efeitos; mais sintomas viriam na 2ª parte. Quando começou o uso de computadores na educação, publiquei os resultados de meus estudos e reflexões: 17 anos deveria ser a idade mínima. No entanto, isso tornou-se praticamente utópico. Sim, existem outros fatores negativos na sociedade (por exemplo, a mania de competir em lugar de cooperar), mas o assunto da palestra era sobre os meios eletrônicos.
  21. [1] Como a tecnologia tem influencia sobre o modo de vida da sociedade contemporânea. [2] Em uma sociedade imersa na tecnologia, como se manter afastado dela? [3] Há momentos que apresentava uma perspectiva um pouco utópica de algumas situações. RESP.: Faça intervalos periódicos no uso, se ele for forçado pelo seu estudo ou trabalho. No lar, se possível não use depois das 21h00, e use apenas em certas horas pré-determinadas. Equilibre com atividades artísticas e sociais (mas não nas redes!).
  22. [1] As consequências a longo prazo que os problemas decorrentes do uso de meios eletrônicos por crianças e adolescentes podem causar. [2] Como desenvolver mudanças práticas em uma realidade que esta cada vez mais "digitalizada" e dependente dessas tecnologias? [3] Gostei da palestra! A visão que o professor Valdemar trouxe sobre o assunto me estimulou a pensar em como esses problemas refletem no funcionamento dos mecanismos atuais e nas mudanças de comportamento desses futuros adultos. RESP.: Crie sua própria realidade, na medida do possível! As mudanças serão, na minha concepção, para muito pior. Teremos dias muito difíceis pela frente. Tenho muito dó dos jovens e crianças, pela sociedade que vão enfrentar. Vocês vão ter que ter muita força interior e coragem que, aliás, são prejudicadas pelos meios eletrônicos. Além disso, terão que ter um pensamento bem flexível, terem uma enorme sensibilidade social e serem criativos, também prejudicados pelos meios.
  23. [1] Fiquei muito reflexiva com os pontos levantados, me fez pensar muito na relação criança e novas tecnologias. [2] Como pensar, ainda mais em situação de isolamento, as aulas infantis sem uso dessas tecnologias? Como lidar com isso? [3] Excelente palestra, reflexões muito válidas! RESP.: Até pelo menos os 8 anos inclusive, as crianças não deveriam ter aulas pela internet; o material deveria ser dado para os pais ensinarem as crianças.
  24. [1] A importância de sempre analisar tantos os benefícios quanto os impactos negativos que podem decorrer do desenvolvimento de novas tecnologias, assim como as principais formas para minimizar cada um deles. [2] Nenhuma. [3] O conteúdo da palestra foi muito agregador, achei muito interessante!
  25. [Sem textos]
  26. [1] Principalmente os significados que os impactos podem ter na vida das pessoas. [2] Minha dúvida é se essas questões são sempre assim? Como encontrar um equilíbro, ou seja, aproveitar os benefícios dos meios eletrônicos e evitar os impactos. [3] As perguntas poderiam ser feitas durante a apresentação, acho que deixaria mais dinâmico. RESP.: Sim, os efeitos negativos estão sempre presentes. É preciso conhecê-los e se controlar para evita-los na medida do possível, aí pode-se evitar ao máximo os impactos.
  27. [1] Sobre os impactos inimagináveis da conexão constante à internet por meio dos aparelhos móveis, que vão desde o estímulo ao desenvolvimento de ansiedade até quadros relacionados à obesidade e outras doenças crônicas. [2] As tendências para o futuro apontam que a informatização da vida vai se tornar ainda mais indissolúvel da rotina das pessoas. Sendo assim, é possível que esse processo seja saudável sem que precise ser interrompido? [3] Gostei muito da iniciativa de trazer outro professor para contribuir com o cronograma da disciplina. RESP.: Só será saudável se os aparelhos forem bem usados, e usados para o bem.
  28. [1] A tecnologia não é neutra; o cognitivo e a capacidade de concentração são afetadas pela movimentação distrativa da internet (o que é uma tendência, afinal, quanto mais se distrai mais se quer distrair; mais distrações = menor compreensão geral; CONCENTRAÇÃO É RECUPERÁVEL; o uso das tecnologias interfere no nosso físico, inclusive na nossa postura. O ser humano grava todas as vivências, apesar de não lembrar de todas elas - trabalho do subconsciente; propagandas atuam na nossa mente a partir dessa lógica; televisão: trabalho de condicionamento e não de informação; medo diminui a consciência; intervalos são necessários ao longo do dia, não só para interromper e se autocontrolar, mas para condicionar mente e corpo de maneira saudável; [2] se esses aparatos são mesmo tão prejudiciais, como viver no século XXI em que a internet e eletrônicos se tornaram praticamente inerentes à vida em sociedade? não existe possibilidade de usar a internet a favor dos jovens e dentro do aprendizado? o ideal não seria desenvolver a capacidade cognitiva dos mais novos de forma a melhor lidar com a internet e utilizá-la a seu favor? RESP.: Como eu disse, temo que crianças e adolescentes que não desenvolveram a capacidade de se concentrar intelectualmente não terão, quando adultos, o que recuperar. Se a internet for usada no aprendizado, os jovens vão acabar usando-a para o que não deviam. Os aparelhos e seu conteúdo foram feitos para atrair. O ideal, em minha opinião, é não dar os aparelhos para crianças e jovens, até que eles possam compreender os efeitos negativos e poderem se controlar. Isso deveria ser ensinado no ensino médio, já que é inevitável que eles usem antes do que considero a idade ideal para o começo do uso, 17 anos. Cuidado com o desenvolvimento da capacidade cognitiva de crianças e jovens. Por exemplo, crianças deveriam desenvolver a cognição apenas brincando sadiamente, sem nada de intelectual, e muita imaginação. Por exemplo, ouvindo histórias, principalmente os contos dos Grimm, o mais próximos dos original possível; para saber se uma tradução é fiel ao original, veja a história da Chapeuzinho Vermelho, pois numa tradução fiel haverá dois lobo, como está no original..
  29. [1] Medidas de segurança na Internet. [2] O que gera o vício em dispositivos tech? [3] Fiquei impressionado com as taxas apresentadas, principalmente as de bullying. RESP.: Eu discorri bastante sobre o que gera o vício, por exemplo na TV é a entrada no estado de sonolência mental (até mesmo a fome passa) e a excitação dos sentimentos. Na internet, a distração e a excitação por novidades, etc. Quanto a taxas, vai piorar, e certamente pioraram por causa do isolamento e aulas remotas.
  30. [1] Como os efeitos no cérebro de qualquer vício são iguais, e as consequências a médio e longo prazo do que a internet pode fazer com uma criança. [2] Sobre a aplicabilidade da tese. Concordo que crianças e adolescentes não tem a menor condição de usar internet, mas como impedir? Os pais estão ocupados trabalhando, as escolas tem aulas de informática e cada mais se modernizam, o dia a dia é repleto do meio digital até em relógios. Me parece mais uma infeliz constatação de que estamos destruindo as próximas gerações e nada pode ser feito. [3] Tema muito interessante, faz a gente refletir e querer pesquisar mais. A didática também foi super legal. RESP.: Sim, os ataques estão fulminantes e muito difíceis de evitar. Se ambos os pais trabalham, devem escolher um trabalho que permita intervalos para ficarem, alternadamente, com as crianças. Imagine que eu propugnava escolas (presenciais) em tempo integral justamente para salvar as crianças e jovens da internet...
  31. [1] vício em tecnologia atrapalha o aprendizado, mas isso é uma preocupação atual e deve-se pensar isso com mais seriedade daqui pra frente A educação tecnológica, mais do que nunca, deve estar presente no currículo básico de escolas. mesmo que o uso de uma tecnologia seja intuitivo, o vício é inconsciente e seus malefícios desconhecidos ou minimizados por grande parte dos usuários de tecnologias digitais. Na sociedade atual, assim como apresentado brilhantemente pelo professor, somos a representação do quarto macaquinho, que abriu mão de todos os sentidos. Vemos isso na dificuldade de se criar ambientes de diálogo nas redes sociais, pois sua mecânica de funcionamento dificulta o processo de reflexão. são debates rasos, repetidos e que dividem a sociedade em personas agressivas, que carregam suas próprias verdades e de suas bolhas e não se preocupam com o rigor na veracidade da informação. Esta geração não irá experimentar civilidade enquanto a mecânica das redes sociais não permitir que os diferentes possam se entender sem imporem suas verdades uns aos outros e querer sempre dar a última facada em discussões. [2] nenhuma. [3] muito bacana a iniciativa de trazer palestrantes. com as videoconferências isso fica mais fácil de ser feito. RESP.: Não! Os meios eletrônicos NÃO devem estar no ensino básico, como tentei mostrar. Podem estar, com muitas restrições, no ensino médio. Quanto aos diferentes se entenderem, isso depende de educação para a sociabilidade, e não para a competição e para o isolamento. Toda competição tem um aspecto antissocial, pois quem ganha fica feliz às custas de pelo menos frustração de quem perdeu. Temos que educar para a cooperação, e não para a competição.
  32. [1] Como a utilização excessiva ou sem ser controlada de meios eletrônicos nas crianças e adolescentes pode prejudicar tanto em diferentes áreas. Achei curioso a questão da concentração e alfabetização principalmente. [2] Hoje em dia os celulares são quase um órgão do corpo humano de tão presente no dia a dia, como fazer pra evitar esse uso se todos ao redor, principalmente no trabalho esperam isso de você. [3] Gostei muito da visão do professor, o único ponto é sinto que os adolescentes devem poder usar os eletronicos, porém sempre instruidos de como e qual a melhor forma do uso. RESP.: Estude os efeitos negativos, evite o uso desnecessário, e use adequadamente, tanto do ponto de vista físico como psicológico.
  33. [1] Aprender a equilibrar o uso das redes e mídias para não se viciar. [2] A proibição para as crianças não é algo muito radical ? [3] Gostei da palestra ! RESP.: Certamente você não estava no começo da palestra, quando eu falei que a educação sempre foi radical. O que se reconhece que é prejudicial para crianças e jovens deve ser evitado e não há meio termo. Acontece que eu reconheço os malefícios dos meios eletrônicos e pouca gente reconhece. E mesmo reconhecendo, muitas pessoas não reagem, por exemplo por comodismo.
  34. [1] Usar menos redes sociais e TV. [2] nenhuma.
  35. [1] A televisão - e as mídias virtuais, como um todo - impactam o nosso corpo biologicamente/quimicamente. E, hoje, estamos integrando cada vez mais estes elementos em nossa rotina com naturalidade, sem pensar tanto sobre danos que podem causar. É só pensar que não é algo apenas que está presente no nosso lazer através da televisão, do computador e dos celulares, por exemplo, mas algo que também está no nosso dia-a-dia de trabalho. É muito fácil passar 12h na frente de telas, e naturalizamos isso. [2] Minha principal dúvida é como podemos repensar a nossa relação coma tecnologia daqui para frente. Como podemos integrá-la no nosso cotidiano de forma saudável e responsável - acredito que diante do nosso sistema econômico vigente, isso seria praticamente impossível sem a intermediação do Estado. RESP.: Em minha opinião, o impacto mais prejudicial é o mental (no pensar, no sentir e no querer, na memória, na consciência etc.) e o psicológico. Ficou faltando uma aula sobre as recomendações. Não confie no Estado; é um verdadeiro milagre ter-se um Estado voltado para a sociedade e os indivíduos. Todo Estado tende a ser unitário (mesmo se não for corrupto...). A sociedade deve estabelecer suas normas, e o Estado deveria ser o regulador segundo essas normas; ele não deve impor novas normas por conta própria..
  36. [1] o prejuízo de uma introdução precoce aos mecanismos lógico-simbólicos inerentes ao uso de um aparelho digital nos primeiro anos de formação de uma criança. [2] como conciliar uma sociedade inevitavelmente cada vez mais conectada em número e grau com uma vivência livre de interações digitais nos primeiros 15 anos da formação de um sujeito? isso não o tornaria alienado de toda estrutura social permeada pela digitalização? não lhe faltará um elemento essencial na sua formação social? será realista a expectativa do distanciamento total ou até mesmo radical destes sujeitos num contexto cada vez mais dependente destes meios para as suas interações com o mundo? RESP.: Não haverá alienação. Seus pais não usam celulares e computadores? Não os usaram quando crianças, talvez nem quando adolescentes jovens... Os aparelhos estão cada vez mais fáceis de serem usados. Quanto à conciliação, isso viria na 2ª parte... Ainda é possível cada pessoa controlar-se, pelo menos dentro de casa!
  37. [1] Os impactos das recnologias atuais na saúde dos jovens e crianças.
  38. [1] Por meio da palestra, ficaram claros os problemas do uso excessivo de aparelhos e meios eletrônicos, principalmente em sessões prolongadas de utilização, podendo gerar problemas de saúde aos usuários. [2] Os video games já se provaram benéficos quanto a melhorias na atenção e aprendizado, além de ajudar no desenvolvimento da coordenação motora. A nova geração de consoles ainda desbanca a ideia de que jogar video game é ficar parado, ao apresentar aparelhos e jogos que exigem a movimentação total do corpo do jogador, incentivando a atividade fisica, ainda que de forma moderada. Proibir crianças e adolescentes de jogarem não se trata de uma medida drástica e impeditória de uma alternativa saudável, desde que controlada, do desenvolvimento socio cognitivo deles? [3] Apesar da postura estrita e radical do palestrante, foram apresentados pontos de vista interessantes em relação a utilização de aparelhos digitais, principalmente por crianças e adolescentes. Apesar de não concordar com ele em alguns pontos, esta nova visão me fará entender melhor e evitar o vício nos meios eletrônicos, principalmente em relação ao mobile. RESP.: Uma vez uma pessoa me disse que o sobrinho aprendeu inglês jogando video games violentos. Minha resposta foi: "Não há um meio mais sadio de se aprender inglês?" Quanto ao jogos que incentivam o movimento, pelo que sei já saíram de moda. São muito monótonos e não se comparam com a movimentação dos esportes correspondentes. Tudo o que faz mal ou é impróprio para crianças e adolescentes deve ser proibido. Você não é contra a proibição de crianças guiarem carros aos 10 anos de idade? Como você acha que o desenvolvimento cognitivo era feito antes dos meios eletrônicos? Ótimo que não concorde com alguns pontos, vamos debater! Quem sabe estou errado e preciso me corrigir.
  39. [1] Entendo os apontamentos sobre o vício em eletrônicos, mas senti um certo extremismo. O meio não é ruim, o meio é neutro. [2] Não entendo porquê se coloca a tecnologia como pior do que fundamentalismo religioso, política, etc. Elas são claramente piores que a tecnologia. O que faz a tecnologia ser possivelmente danosa é a ação humana per se. Um carro pode ser usado para transportar um doente ou para propositalmente atropelar alguém. A culpa é do carro? [3] Voltar o foco para a ação humana e não para "a tecnologia". É culpar coisas que não possuem ação racional. RESP.: Extremismo é bilhões de pessoas usarem os aparelhos descontroladamente e sem conhecimento dos prejuízos que eles causam. Não são 100 pessoas, o que já seria ruim! Eu fiz mais ou menos a seguinte declaração: "Estamos destruindo a natureza e a humanidade. E que as está destruindo? Por acaso é o fundamentalismo religioso ou político? Não, eles são desprezíveis face à destruição que está sendo causada pela tecnologia, que devia ajudar o ser humano mas o está destruindo." Eu discorri que a tecnologia não é neutra. A ação racional que você citou é o mau uso da tecnologia por seres humanos.
  40. [1] Olhar as tecnologias de maneira mais crítica. [2] Como não ser tão dependente da tecnologia quando tudo está voltado a ela, principalmente nesse contexto de isolamento social. RESP.: Estude, tenha mais consciência dos efeitos negativos e tente evita-los ao máximo.
  41. [1] A ideia de que a educação é radical e que não deve haver meio-termo para o que faz mal me chamou muito a atenção e está me fazendo refletir muito sobre o tema. [2] A questão foi respondida na aula.
  42. [1] da importância de controlar o tempo no celular.
  43. [Repetição da 15.]
  44. [Idem.]
  45. [1] Uma visão diferente sobre o uso da tecnologia na sociedade contemporânea. [2] Gostaria de saber mais sobre as transformações da sociedade a longo prazo, caso a utilização da tecnologia continue sendo feita desenfreadamente. RESP.: Como eu disse durante as perguntas, em minha opinião vai piorar, como de certos pontos de vista tem piorado há séculos, e cada vez mais aceleradamente.
  46. [Sem texto.]
  47. [1] Os riscos que corremos com a tecnologia, muitos vezes de forma imperceptível e já automatizada.
  48. [1] Pensar criticamente sobre o modelo em que os produtos televisivos são formatados. [2] Como podemos combater os males da hiper exposição aos meios eletrônicos uma vez que este modelo de interação (homem x gadgets) já está socialmente estabelecido e cada vez mais estreito. [3] O texto me fez refletir sobre muitos pontos e o aspecto que mais me chamou atenção foi a parte em que o professor Valdemar discorre sobre a perda de sensibilidade social por parte de indivíduos que são expostos à estímulos violentos. Acredito que isso possa ser cada vez mais danoso com o passar do tempo. Colocando em uma timeline, o que foi graficamente produzido para ser um estímulo "chocante" nos anos 80, por exemplo, hoje em dia já está assimilado pela sociedade e é lido com naturalidade. Com o avanço técnico e tecnológico acredito que a tendência seja a exponencialidade desse ciclo, ou seja, que cada vez mais os estímulos violentos produzidos e distribuídos em/para dispositivos eletrônicos se tornarão mais extremos e nós como sociedade iremos absorver essas produções e nos tornarmos cada vez mais indiferentes à questões de sensibilidade humana. RESP.: O combate viria na 2ª parte. Sim, teremos que ter cada vez mais conhecimento, coragem e energia para reagir.
  49. [1] Ter contato com uma tese tão diferente e "agressiva" das que estamos acostumados a ler, com certeza é um desafio muito grande. Acredito que o maior aprendizado foi ter contato com um pensamento tão dificil de nos abrirmos e que ao mesmo tempo é tão embasado De fato foi um ótimo exercício de reflexão sobre as normalidades dos nossos tempos. [2] A palestra foi super esclarecedora mas uma dúvida que tive é em relação à praticidade desse modo "ideal" que a tese apresenta. Vivemos em um mundo em que a tecnologia está cada vez mais imersa em nós, em que não existe mais o entrar na internet pois estamos sempre conectados. Apesar das perguntas no final, fiquei na dúvida em como lidar, de forma prática, com os requisitos para uso de tecnologia apresentados no início da palestra, sem tornar todo esse conhecimento apenas um idealismo ou algo assim. [3] Achei a palestra muito proveitosa e desafiadora! Fico muito feliz com a oportunidade. RESP.: Meu tom enfático, que pode ser tomado como agressivo, não é nada perto da agressividade dos meios de comunicação. A imersão na tecnologia é um fato, mas pode ser evitada em certas ocasiões e dentro do lar. A forma como lidar viria na 2ª parte, onde dou muitas recomendações. Como não terei oportunidade de dar essa 2ª parte, tentei dar algumas brevemente durante a palestra, principalmente para mostra que podemos reagir.
  50. [1] Aprendi que as tecnologias fazem muito mal para crianças e adolescentes, acelerando o desenvolvimento deles, os expondo a materiais indevidos, estimulando a violência, a inércia do pensamento e a falta de criatividade, além de diversos outros problemas de saúde e mentais. [2] Como não ser nem se sentir excluído em um mundo tão digitalizado e conectado? [3] Achei a palestra muito didática. Me trouxe diversos conhecimentos novos que abriram os meus olhos para muitos problemas que estão acontecendo na minha vida e na vida das pessoas com quem convivo! RESP.: Eu nunca vi TV (a menos em algumas poucas ocasiões excepcionais) e não me sinto excluído por causa disso.
  51. [Sem textos]
  52. [1] Os impactos negativos dos meios eletrônicos especialmente nas crianças e adolescentes e seus desdobramentos. [2] Queria saber mais sobre as recomendações. [3] Achei que alguns pontos levantados pareceram extremistas, especialmente pensando no cotidiano que vivemos e como somos dependentes da internet e tecnologia no âmbito profissional e acadêmico. RESP.: Fique de olho nas minhas palestras remotas, em
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/pals-cursos.html
    No dia 17/9 darei uma 2ª parte, provavelmente em plataforma aberta.
  53. [Sem textos.]
  54. [1] Impacto da tecnologia na infância e a perda da capacidade de imaginação. [2] Como inserir a metodologia waldorf no cotidiano e realidade socioeconômica brasileira visto que as escolas com essas metodologia são muito fora do alcance brasileiro?? [3] Muito boa a palestra!! Muito obrigada pela oportunidade de tanto aprendizado. RESP.: É muito fácil inserir a pedagogia Waldorf no lar. Existem várias escolas Waldorf públicas, por exemplo em Nova Friburgo, RJ, no bairro Horizonte Azul aqui em São Paulo, em Várzea da Roça, BA, em Itacaré, BA etc. Mas infelizmente, sem apoio governamental (como é extensamente o caso da Alemanha), a maioria tem que cobrar para pagar para os professores não morrerem de fome. Mas em geral as matrículas não são mais caras do que outras escolas privadas.
  55. [1] Na verdade, foi mais uma questão de impacto pessoal do que qualquer outra coisa. Desde muito pequena tive muito contato com a tecnologia pois meu pai trabalhava com sistemas da informação. Quando o palestrante falou alguns dos sintomas das pessoas que são viciadas em tecnologia, me identifiquei bastante e isso me assustou. [2] Dadas as condições, principalmente num mundo que vive as consequências da pandemia, é bastante difícil separar as crianças e adolescentes das plataformas digitais, até porque parece que cada vez menos importam os limites entre o real e o virtual - se é que sequer existem. Minha dúvida é, dada a grande dificuldade de afastá-las das plataformas, como devemos orientar o uso. RESP.: Infelizmente não me foi dada a oportunidade de fazer a 2ª parte, das soluções (que são principalmente individuais).
  56. [1] Que a infância é um momento decisivo na criação de hábitos e dependências tecnológicas. [2] Como conciliar o uso consciente da tecnologia com o papel social, capital e educacional que ela tem cumprido inclusive na educação infantil? RESP.: A tecnologia é totalmente dispensável no jardim de infância (esse é o nome correto, pois crianças aprendem brincando e não sendo ensinadas) e no ensino básico, fora da pandemia.
  57. [1] A oportunidade ofereceu diferentes perspectivas das questões envolvidas entre os meios eletrônicos e crianças, adolescentes e adultos. A partir da palestra, consegui desenvolver diversas reflexões. Os 4 pré-requisitos apresentados para usar bem qualquer tecnologia foram muito interessantes. Ao comentar sobre os aspectos conhecimento, discernimento, autoconsciência e autocontrole, ficou claro como esses quatro pilares são interligados e interdependentes. Para sabermos como lidar com as tecnologias precisamos conhecer seus prejuízos. Devemos saber muito bem como os meios funcionam, para assim podermos tirar conclusões, julgarmos e sabermos o nosso intuito de uso e o que é realmente útil. Ao saber o que aparelhos fazem com a gente, é possível distinguir o que é verdadeiro/ falso, belo/feio, bom/mal, etc. e nos questionar: o que está acontecendo comigo? Estou usando os meios mais do que o necessário? Devo fazer intervalos? Devemos nos analisar para desenvolvermos uma inteligência intrapessoal e um autocontrole - aspecto que as crianças e adolescentes ainda estão desenvolvendo. Os dados e referências citadas foram surpreendentes e agregaram muito na análise. Valdemar comentou sobre as bilhões de pessoas que são afetadas pelos aparelhos eletrônicos e nos disse como é essencial sabermos que: nenhuma tecnologia/ aparelho é neutro. Assim, devemos lembrar que todos os aparelhos induzem uma certa mentalidade, sensações e sentimentos, vivências que são incorporadas. E, como citado por Valdemar, Martin Heidegger escreveu um artigo mostrando que o pior efeito/ consequência da tecnologia é dar impressão que ela é neutra. Além disso, ampliei a minha visão a partir da apresentação dos 19 problemas do uso dos meios eletrônicos, sendo alguns deles: a dependência; os diversos transtornos físicos e mentais; o prejuízo para a concentração mental (a perda da capacidade de concentração); problemas de saúde (como sobrepeso e obesidade); dessensibilização social e agressividade; indução ao consumismo e falta de autoconsciência e autocontrole. A televisão induz um estado de sonolência semi-hipnótico que favorece um sentimento inconsciente de perda de tempo e inutilidade, além de representar um prejuízo para a criatividade. As necessidades criadas de redes sociais também geram uma certa dependência dos aparelhos. Todo esse cenário tem um impacto no pensar, sentir e querer. Na televisão e nos jogos, os sentimentos são mecanizados, automatizados, diferentemente da leitura - por exemplo - que força e ativa a concentração mental das crianças, considerada por Valdemar como o meio que mais preserva a liberdade do receptor. Ao responder a questão de um aluno, Valdemar diz que a atividade artística é o antídoto, principalmente a poesia, que "não tem nada a ver com o real" (pintura e música são reais). O professor também sugeriu formas de introduzir os meios às crianças, como o formato do contrato de segurança na internet entre pais e filhos, exemplos interessantes e que possibilitam novos olhares e soluções. A palestra foi finalizada com uma reflexão muito interessante: devemos discernir o que é essencial e o que é supérfluo, para que assim possamos tomar atitudes melhor embasadas. [2] A minha maior dúvida é: como fazer com que essa realidade possa se concretizar em um cenário tão marcado pelas inúmeras desigualdades? Mesmo que eu seja a favor desses novos olhares frente a tecnologia, ainda sinto uma grande dificuldade na execução dessas ideias. Como valorizar os benefícios dos meios e ao mesmo tempo afastar os malefícios - ainda mais com crianças e adolescentes? Esse tipo de mudança requer muita conscientização, esforço e paciência dos pais - por exemplo -, condições e realidade não muito tangíveis a nível de universalização. [3] Gostaria de agradecer a organização da palestra pela equipe da disciplina e pela exposição do professor Valdemar, que a partir do compartilhamento de inúmeras referências, ideias e reflexões, conseguiu me instigar a desenvolver mais pensamentos sobre os assuntos, em diferentes direções. Afinal, como finalizou Valdemar: "Não fiquem em minhas palavras, criem suas próprias ideias". RESP.: Obrigado pelo excelente resumo! Parece que tudo foi importante... Expressei-me mal: a poesia não tem nada a ver com o mundo físico ou, talvez melhor, é a arte a que tem menos a ver com esse mundo, a arquitetura é a arte que está mais voltada para o mundo físico. Os meios eletrônico aumentam as desigualdades, e produzem efeitos psicológicos ruins quando elas existem (por exemplo, o desejo impossível de consumir).
  58. [1] Reflexões de como a tecnologia cada vez mais altera o nosso modo de vida e influência da criação e desenvolvimento das pessoas. É cada vez mais comum observarmos crianças novas com aparelhos eletrônicos na mão demonstrando facilidade absurda para com a tecnologia. Quais serão os desdobramentos disso no futuro? RESP.: Estou prevendo um futuro muito ruim, pior do que o miserável presente.

23. 31/8/20 (1ª parte: Problemas), pelo Google meet, para alunos do período matutino da disciplina CRP 0428 "Comunicação digital e as novas mídias" da Escola de Comunicação e Artes da USP e demais interessados da USP; info: prof. Artur Matuck arturjuntomatuck arr gmail pt com, profa. Sushila Claro sushiljuntoaqq at hotmail pt com. Graus de satisfação (de 1 insatisfeito a 4 muito satisfeito): palestra, 40% de 4; 50% de 3; 10% de 2; transmissão remota, 50% de 4, 40% de 3 e 10% de 2. 90% foram alunos da disciplina. Avaliações por formulário eletrônico (copiados e colados).

  1. [Participante da Casa do Contador de Histórias] [1] Que todos os meios eletrônicos são prejudiciais para adultos, e ainda mais para adolescentes e crianças. Que todos os meios eletrônicos são arimânicos, mas que podemos utilizá-los para o bem, redimindo, com isto o próprio Áriman. [2] Como proceder para conciliar as atividades de adultos e crianças, de forma a minimizar/neutralizar essas forças adversas (creio que este será o objeto da segunda parte da palestra). [3] Gratidão por compartilhar seu conhecimento conosco professor Valdemar. RESP.: Não classifiquei os meios eletrônicos como arimânicos, pois teria que explicar em muito tempo o que isso significa, e muitas pessoas não estão preparadas para se inteirar dessas coisas, mas você tem razão. Infelizmente não haverá segunda parte da palestra, pois não me foi dado espaço para isso. Os adultos têm que se conscientizar do que são os aparelhos e o que eles produzem nos usuários, e daí desenvolver um autocontrole no uso.
  2. [1] Os meios eletrônicos não deveriam ser usados por crianças, porque elas não possuem discernimento e acabam se viciando em um conteúdo que não é apropriado, causando distração, ansiedade e dependência. Além disso, são suscetíveis a se tornarem mecanizadas e antissociais. [2] Existe alguma possibilidade de consumir os conteúdos fornecidos por meios eletrônicos sem se viciar? [3] A palestra foi esclarecedora. Foi interessante ver o lado negativo dos meios eletrônicos. RESP.: Sim, basta usá-los para o que é essencial e benéfico. Apresentei o lado negativo pois o que se ouve em qualquer esquina, e pelas respostas no chat, também na ECA, é que os meios eletrônicos muito (e talvez só) positivos.
  3. [1] A tecnologia, em qualquer formato e dispositivo, tem um impacto muito maior em nosso comportamento do que imaginamos. RESP.: É muito pior do que consegui apresentar. A situação é trágica e urgente. Estamos destruindo a infância e a juventude, uma das maneiras eficazes de destruir a humanidade.
  4. [1] Aprendi sobre os grandes problemas da internet e das redes socias; como elas podem influenciar negativamente na infância e na adolescencia. [3] Gostei muito da palestra porém acho que os meios de comunicação conseguem ser uma boa forma de educação quando usada com consciência. Um exemplo disso é o "educom.radio" um projeto educomunicativo no NCE, da ECA; ele utiliza do do rádio como meio de ação pedagógica para crianças e o resultado é extremamente positivo. RESP.: Como eu falei, um bom uso da TV comercial iria colocar os telespectadores em sono profundo (há alguma pessoas que já nascem com uma proteção: ao ligar a TV, acabam adormecendo logo). Quando se encontra algum bom uso, sempre se deve perguntar: existe algum outro meio mais sadio com os mesmos resultados. Mas o uso do rádio é muito melhor do que a TV, foi uma boa escolha. Note que em casos que as pessoas não têm nada, pouca coisa pode ter um efeito positivo.
  5. [1] Os prejuízos de utilizar a tecnologia em excesso, sem critérios e sem cuidado. [2] Quais são os efeitos positivos da tecnologia? [3] Interessante abordagem. RESP.: A minha palestra foi um exemplo de uso positivo da tecnologia – para criticá-la!
  6. [1] Os meios eletrônicos não deveriam ser usados por crianças, porque elas não possuem discernimento e acabam se viciando em um conteúdo que não é apropriado, causando distração, ansiedade e dependência. Além disso, são suscetíveis a se tornarem mecanizadas e antissociais. [2] Existe alguma possibilidade de consumir os conteúdos fornecidos por meios eletrônicos sem se viciar? [3] A palestra foi esclarecedora. Foi interessante ver o lado negativo dos meios eletrônicos. RESP.: Além dos efeitos negativos citados, mostrei muitos outros. Sim, é possível consumir sem se viciar. Para isso é preciso usar constantemente um grande discernimento e autocontrole, mas não por crianças e adolescentes. Por adultos com conhecimento e consciência, sim.
  7. [1] Sobre os malefícios e irresponsabilidades no uso da tecnologia, principalmente para as crianças e adolescentes. [2] De como usar a tecnologia para o uso positivo, com a finalidade de estimular a racionalidade, pois acredito que a era tecnológica é irreversível e penso na frase de Maquiavel, de tratar assuntos como elas são e não como deveriam ser, em que o filósofo fala sobre política, mas que se encaixa nessa temática também. [3] Muito boa a palestra! Muitas referências de pesquisas ótimas e dados necessários sobre o tema. No entanto, acredito que houve generalizações em algumas partes, como a depressão e ansiedade em crianças e adolescentes, pois a tecnologia impulsiona, mas não é a responsável As famílias desestruturadas e a falta de políticas públicas que dêem o básico de lazer e educação de qualidade, são coisas importantes que nem todos tem acesso. RESP.: Não se deve estimular a racionalidade de crianças até pelo menos os 7 anos de idade, e depois disso, muito vagarosamente. Sim, a era tecnológica é irreversível, mas ela está sendo usada negativamente. Leia meu artigo sobre a missão da tecnologia:
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/missao-tecnol.html
    Não estou de acordo com Maquiavel na sua citação: devemos estar cônscios do presente, mas sempre ter um olhar para o futuro que queremos, e dessa maneira tentar melhorar o presente. Quanto à responsabilidade da tecnologia, é preciso saber que nenhuma tecnologia é neutra; todas elas influenciam o ser humano, física e psicologicamente. Veja como quase todos os motociclistas comportam-se como motoqueiros, arriscando-se; isso é devido às características de agilidade e velocidade das motocicletas. Heidegger tem um ensaio mostrando que a pior influência da tecnologia é ela passar a impressão de ser neutra. Sim, a nossa organização social é péssima.
  8. [1] A mensagem mais importante que a palestra me deu é de que precisamos ter equilíbrio, quanto adultos, ao uso de tecnologias e meios eletrônicos. No caso das crianças, devemos restringir, por completo, o uso de mídias digitais porque elas causam prejuízos severos à capacidade cognitiva, imaginativa e empática das mesmas. Ademais, há prejuízos físicos também como o aumento de casos de obesidade, problemas oculares, gatilhos para problemas emocionais como depressão e ansiedade, além dos efeitos danosos das "ondas eletromagnéticas" em nossos organismos. Por fim, a palestra também me fez pensar sobre o ensino da comunicação em meu próprio departamento da faculdade (CJE), afinal, foram bem raras as ocasiões em que discutimos os efeitos danosos dos meios midiáticos em sala de aula. [2] A minha dúvida, que também pus em discussão no chat durante a palestra, foi: As escolas deveriam ter uma disciplina de educação tecnológica desde o ensino fundamental (alunos à partir dos sete anos por exemplo)? Ou a educação tecnológica deveria vir de outro lugar que não a escola? Acrescento, agora, outras perguntas: as faculdades de comunicação discutem, suficientemente, os efeitos danosos dos meios digitais no público? Se não, em sua opinião, deveriam haver disciplinas específicas sobre o assunto durante a graduação, e não só em pós-graduação por exemplo? Por fim, o senhor falou sobre restringir o uso de tecnologia para adultos que sejam autoconscientes. Para adultos que não foram educados na infância sobre o assunto, como essa tomada de consciência poderia ser feita? Deveríamos utilizar esses meios digitais (TV, computadores, etc) para isso? [3] A palestra enriqueceu muito a minha visão sobre as mídias digitais. Ela, de fato, me fez querer aplicar de forma mais consciente o uso dos meios digitais em meu dia a dia, bem como em meu trabalho no campo comunicacional. Agradeço pelo professor ter aceito o convite para nos dar uma palestra hoje. Faço curso de jornalismo no CJE da ECA/USP. RESP.: Não, os problemas da tecnologia devem ser abordados pelos menos a partir dos 12 anos, e inicialmente de uma maneira não conceitual, mas com exemplos de prejuízos causados. Não sei se as faculdades de comunicação discutem os efeitos danosos, mas imagino que não. Deveriam discutir. Sim, acho que há assunto mais do que suficiente para disciplinas específicas. A literatura sobre os efeitos negativos já é enorme. Veja, por exemplo, os cerca de 100 artigos que citei literalmente em
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html
    Cuidado no uso dos meios eletrônicos na educação; os resultados podem ser muito mais negativos do que positivos. Pense sempre: há algum outro meio com os mesmos ou até melhores resultados, sem os efeitos negativos? Quanto a eu aceitar dar palestras, sobre qualquer assunto, é só organizar e convidar, estou sempre à disposição, em qualquer ambiente.
  9. [1] Analisar as tecnologias com uma olhar macro e "externo", se distanciando do ego do protagonismo e entender características menos obvias das relações sociais e do que consideramos a "normalidade" nos tempos atuais. [2] Como alterar as relações com o mundo digital como ferramentas positivas ao nosso desenvolvimento, como poderíamos modificar essa relação com a tecnologia (para melhor) e como equilibrar o acesso à informação e conhecimento facilitado pelos meios digitais e o excesso/banalização dos mesmos? RESP.: Cuidado, nem tudo o que e normal é sadio. Por exemplo, é normal ter cáries, mas não é sadio. Infelizmente não terei oportunidade de abordar as recomendações para resolver os problemas.
  10. [1] A importância da cautela na exposição de crianças e adolescentes aos meios digitais e o uso da televisão como meio de condicionamento e não de informação e conhecimento. [2] Na palestra ele cita que apresenta esses dados e teorias em escolas de pedagogia Waldorf (ou seja, para estudantes da classe média alta), mas como esse conhecimento pode ser ampliado em larga escala e ramificado para escolas públicas também? Como se retira o elitismo dessa pauta e o leva para outros âmbitos da sociedade? RESP.: Não dou essa palestra apenas em escolas Waldorf, como foi o caso hoje. Existem escolas Waldorf públicas, por exemplo a Escola Horizonte Azul
    https://ewrs.com.br/escola-horizonte-azul/
    que fica num bairro de periferia que já foi o mais violento de São Paulo. Há várias outras, em Nova Friburgo, RJ, em Itacaré, BA, em Várzea da Roça, BA etc. Na Alemanha, em quase todos os estados as eWs são financiadas publicamente, e são muito apreciadas por constituírem o único movimento escolar em larga escala que é uma alternativa ao ensino estatal.
  11. [1] A necessidade de racionalizarmos os usos de plataformas e veículos de comunicações digitais. Na sociedade em que vivemos, essa nossa "segunda vida", em um ambiente virtual molda nossas personalidades e hábitos de forma concreta sem percebermos, por internalizarmos nossa condição mútua (humano e reprodução imagética) sem senso crítico e sem consciência dos malefícios (físicos e mentais) que essa vivência nos traz. [2] Quais seriam os novos meios possíveis para a quebra do paradigma comunicacional? É possível nos apropriarmos da situação para reproduzir novas mídias, novas informações, novas óticas e narrativas? [3] O Sr. Valdemar tem muito conhecimento sobre o assunto, e realmente trouxe uma abordagem muita significativa e divergente do olhar passivo que quem trabalha com as mídias normalmente reproduz. Foi um choque pensar em restrições ao uso da internet ou de aparelhos de mídia, no entanto, a naturalização desses processos parece ser tão absurda ao olhar do Sr. Valdemar quanto as restrições para mim. RESP.: Acho que essa é uma questão individual; cada um deve decidir como quer conformar sua vida. Por exemplo, eu não vejo TV (o melhor presente que pude dar para meus filhos quando eram crianças e jovens foi não ter TV em casa – mas naquela época era o único grande problema; hoje em dia é muito mais difícil ser pai ou mãe. As restrições devem ser estabelecidas por cada um.
  12. [1] Que a tecnologia traz ótimas oportunidades, mas deve ser usada com muita cautela e planejamento, uma vez que pode trazer consequências gravíssimas para a saúde e comportamento do indivíduo, especialmente pelo risco de causar distúrbios mentais e desencadear vícios. [2] Como proceder em situações em que é inevitável ter contato recorrente com meios tecnológicos por períodos longos ininterruptamente. [3] Gostaria de saber as fontes dos dados apresentados e quão atualizados eles estão, pois foi surpreendente ouvir tantas críticas referentes a algo que permeia a sociedade e que é cada vez mais incentivado. RESP.: Nessas situações, é preciso equilibrar, principalmente com atividades artísticas, exercícios de concentração mental, exercícios físicos e sociabilidade. Tudo isso viria na continuação da palestra. Veja o artigo "Efeitos negativos..." cujo link coloquei na avaliação 8 acima. Infelizmente não tenho tido tempo para atualizar com algumas dezenas de artigos mais recentes que já colecionei.
  13. [1] Os meios eletrônicos podem ser prejudiciais às crianças, visto que elas podem ter acesso a todos os tipos de conteúdo, abrindo portas para questões inapropriadas. Além disso, elas podem criar vícios, o que pode levar a maior inquietação e dependência. Por fim, tanta exposição a esses meios pode moldar a criança, tornando-a mecanizada e antissocial. [2] Nenhuma, por enquanto :) [3] Senti que foram trazidas algumas questões um pouco radicais. RESP.: Talvez você não estava no início da palestra, quando eu comentei o fato de ser de vez em quando chamado de 'radical', tentando-se com isso diminuir o impacto de minhas ideias. Eu falei que a educação sempre foi radical: quando se sabe que algo é prejudicial para a criança ou o jovem, não deve ser usado por eles e ponto final. O problema é que sou um dos pouco que conhecem objetivamente os prejuízos causados pelos meios eletrônicos.
  14. [1] Acredito que a palestra reforçou um pensamento que já estava desenvolvendo sobre o vicio tecnológico relacionado ao consumo excessivo desses aparelhos e também como eles influenciam no consumismo. Todo mundo deveria assistir essa palestra e questionar o que pensa e sabe sobre a tecnologia. [2] Não apresento dúvidas. [3] Eu gostei da palestra. No entanto, apresento o ponto que a obesidade é causada por outros fatores além do sedentarismo provocada pelo vicio tecnológico. Eu gostei da palestra e acredito que o assunto deveria ser mais discutido, principalmente no momento em que estamos de aceleração do uso da tecnologia no dia a dia. RESP.: Se você já estava se conscientizando dos problemas, espero ter dado argumentos objetivos para você poder usar em si mesma e poder passar para outras pessoas. Não tenho esperança de atingir "todo o mundo" (um galicismo...), mas estou à disposição para dar quantas palestras eu puder; é só organizar e convidar. Sim, a aceleração é evidente, e tudo que acelera sem parar (crescimento exponencial) acaba explodindo...
  15. [Mesma avaliação que a 6]
  16. [1] A relação entre os meios eletrônicos e a ansiedade, falta de concentração e criatividade. Como estamos realmente viciados em aparelhos eletrônicos e mídias sociais e como isso vem alterando e prejudicando nossas características básicas como a socialidade. [2] Como podemos nos proteger do consumo exagerado incentivado pelos meios eletrônicos. [3] Achei a palestra muito interessante, realmente trouxe uma nova perspectiva a respeito do meios eletrônicos, gerando questionamentos que nunca haviam passado pela minha mente. RESP.: Não use os meios a não ser para coisas realmente essenciais. Aí estará se protegendo.
  17. [1] O quanto estamos perdendo o equilíbrio com o uso da tecnologia. [3] A palestra foi muito interessante e crítica, gostei!
  18. [Sem respostas]
  19. [1] A relação entre desenvolvimento cognitivo e os aparelhos eletrônicos.
  20. [Repetição da 18]

22. 24/8/20 (2ª parte, Soluções e a Pedagogia Waldorf), palestras remotas pela plataforma Goolge Meet, organizada pelo Instituto Rudolf Steiner de Curitiba, Paraná; info: Elizabeth Viero contato att instituto(tudo junto)rudolfsteiner pt org pt br. Avaliações por formulário na internet. Graus de satisfação (de 1 insatisfeito a 4 muito satisfeito): palestra, 80,4% de 4; 20% de 3; transmissão remota, 100% de 4. Avaliações por formulário na internet.

  1. [1] O que foi bastante relevante, é a questão de que os responsáveis precisam ter o controle quanto ao uso dos eletrônicos. Tanto se auto controlar, quanto monitorar o uso pelos menores. [3] Eu gostaria de ter mais referências sobre pesquisas que falam sobre os prejuízos neuronais em crianças e adolescentes com o uso excessivo dos eletrônicos. RESP.: Há várias publicações a respeito, inclusive mudanças cerebrais devido a se jogar jogos violentos. Eu citei algumas em meu artigo
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html
  2. [1] Sobre a questão do EU relacionado à memória, e preocupei-me com o fato dos dispositivos de tela estarem enfraquecendo nossa memória e nossa ligação com as histórias de família, folclóricas, e tudo que é contado verbalmente, passado de pessoa a pessoa. [2] Como fazer para que as pessoas acreditem nisso tudo, tomem consciência, como posso atuar mais pontualmente nessa tarefa ? [3] Prof. Valdemar, uma vez mais agradeço a oportunidade dessas aulas tão profundas que ministrou. Dos alertas para pontos tão importantes e profundos para a evolução da humanidade, que pode ser impactada se uma parte ao menos não despertar e ficar alerta para todos os riscos que estão envolvidos com a tecnologia. Espero que exista uma possibilidade de palestra presencial em breve, e possamos nos encontrar! Muito obrigada! Grande abraço ao senhor e à senhora Sônia. Com carinho e reconhecimento por todo o trabalho de vocês. RESP.: Você pode atuar estudando o assunto e divulgando os problemas e soluções. Sobre a tecnologia em geral, veja meu artigo
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/missao-tecnol.html
  3. [1] Em geral saber educar nossas crianças ter foco é viver no presente.
  4. [1] Eu fiquei muito segura com a palestra, pois o professor mostrou dados científicos, pesquisas já realizadas para esclarecer todos os pontos, muita coisa nós já escutamos, mas não com tanta precisão. É um alerta para todos nós.
  5. [1] O quão maléfico pode ser o uso das telas em nossas crianças e adolescentes.

21. 22/8/20 (2ª parte, Soluções e a Pedagogia Waldorf), aulas remotas pela plataforma Zoom, para interessados e para participantes do curso da Associação Brasileira de Cirurgiões Dentistas Antroposóficos. Info: Célia Lulo dentjuntonews arr uol pt com pt br (houve 49 participantes). Avaliações por formulário na internet. Graus de satisfação (de 1 insatisfeito a 4 muito satisfeito): palestra, 68,4% de 4, 31,6% de 3; transmissão remota, 73,7% de 4, 28,3% de 3. Avaliações por formulário na internet.

  1. [1] Dos danos físico-psíquico-mentais em crianças e adolescentes. [2] Como evitar o uso de eletro-eletrônicos no mundo atual? O apelo é enorme para seu uso. [3] Qual caminho do meio? RESP.: É praticamente impossível evitar, a não ser que se abandone a civilização, o que não é correto; temos que ficar aqui e lutar para que ela melhore. O importante é equilibrar com atividades compensatórias, como as sociais (não pelas redes!), artísticas (cada pessoa devia praticar alguma atividade artística), física e de interiorização (concentração mental e meditação), principalmente ter uma rica vida espiritual interior.
  2. [1] Cuidado nos três primeiros setênios!!!! [2] Nenhuma. [3] Sinto que tudo tem uma razão de ser. Creio na máxima ; "nem não tanto ao mar,nem tanto à terra." E sinto que podemos desenvolver seja no corpo físico,como no amínico,mecanismo que supra esse déficit. RESP.: Cuidado, há coisas que não deve ser usadas, como drogas ou filmes e video games violentos. Nesses casos não há meio termo.
  3. [1] Os testes para ver como e quanto afetam os meios eletrs. [2] Como se proteger. [3] Só isso.
  4. [1] Sobre o vício dos eletrônicos. [2] Como resolver quando já se tem o hábito. RESP.: Estudando e observando para se conscientizar dos efeitos negativos deles, e desenvolver sua força de vontade para controlá-los, em lugar de ser controlado por eles. É só com isso que se consegue diminuir e eliminar um vício.
  5. [1] Que o uso de eletrônico produz ondas que podem causar danos físicos. [2] Na era digital como controlar os jovens e as crianças? [3] Rico conteúdo. RESP.: Eu não uso a expressão "onda eletromagnética", pois ela está errada. Uso "irradiação eletromagnética". Certamente elas são prejudiciais, pois induzem correntes elétricas nos circuitos iônicos do corpo. Cada fonte induz uma corrente muito pequena, mas com muitas fontes há um efeito somatório.
  6. [1] Como os meios eletrônicos pode prejudicar a saúde. [2] Pode saber dosar os eletrônicos nos dias atuais.
  7. [1] A importância de manter principalmente nas crianças longe do meio digital... Da produção de Dopamina, que eu não imaginava... [2] Como manter as crianças totalmente distantes dos meios digitais onde aparentemente estamos entrando numa era digital, onde até nas escolas eles estão passando jogos, desenhos, e coisas desse tipo..??. RESP.: Procure uma escola onde não são usados os meios eletrônicos - há anos o filho mais velho de minha empregada era pequeno e ia a uma creche onde havia uma TV ligada o dia inteiro.
  8. [1] Riscos em geral meios eletrônicos para crianças. [2] Como pais que trabalham cada vez mais no computador e celular conseguirão coordenar isso? A educação é feita com exemplos. RESP.: Esse é um grande problema. Quem sabe os pais podem alternar-se no uso do computador, e cada um, por sua vez, cuidar das crianças, brincar e jogar com elas.
  9. [1] As relações entre pensar sentir e querer com livro, radio e as telas. Também o como a violência nas telas e um método de dessensibilizarmos. [3] Muito obrigado por compartilhar seus conhecimentos.
  10. [1] Uso equilibrado nos aparelhos eletrônico. [2] Foram tiradas na aula. [3] Dificuldades de manter se longe da internet quando se cria sempre maior dependência.
  11. [1] Crianças e adolescentes não devem ter liberdade total no acesso de eletrônicos, pq além de atrapalhar no desenvolvimento intelectual, prejudica a saúde do indivíduo. [2] Não. RESP.: Sim, até mesmo a saúde física.

20. 17/8/20 (1ª parte, Problemas), palestras remotas pela plataforma Goolge Meet, organizada pelo Instituto Rudolf Steiner de Curitiba, Paraná; info: Elizabeth Viero contato att instituto(tudo junto)rudolfsteiner pt org pt br. Avaliações por formulário na internet. Graus de satisfação (de 1 insatisfeito a 4 muito satisfeito): palestra, 84,2,4% de 4; 10,5% de 3, 5,3% de 1; transmissão remota, 73,7% de 4; 21,1% de 3; 5,3% de 1. Avaliações por formulário na internet.

  1. [1] Tudo foi muito importante como alerta para os pais principalmente, colocarem sua atenção para com seus filhos. [2] Com relação aos conteúdos nenhuma, mas sim como lidar com tudo isso se cada vez mais estamos imersos em todos estes problemas relacionados aos meios eletrônicos. Fico com vontade de compreender a relação da evolução tecnológica com a evolução da humanidade, do ponto de vista espiritual. [3] Parabéns pela pesquisa de muitos anos, admiro que o professor acompanhou toda a evolução da tecnologia e com isso a progressão dos problemas. Mais palestras destas que ampliam a consciência dos educadores para estes impactos deveriam acontecer. RESP.: A evolução tecnológica tem uma missão: libertarmo-nos das forças externas e internas da natureza, e com isso podermos ser mais livres. Mas ela tem enorme perigo de nos escrevizar. Leia meu artigo
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/missao-tecnol.html
    Quanto a mais palestras, é só convidar, combinar e organizar.
  2. [1] Nossa responsabilidade conosco e com os que amamos é imensa, e não podemos nos ausentar dela. [2] Na verdade, creio que o encontro posterior deverá indicar caminhos para agir frente ao desafio do tema, especialmente com as crianças e adolescentes. [3] É um prazer ouvir alguém que domina o tema e que se propõe a compartilhá-lo.
  3. [1] Achei muito interessante o último quadro sobre como os meios atuam no pensar, sentir e querer.
  4. [1] prejuízos neuronais que a tela causa em crianças e adolescentes
  5. [1] O quanto é prejudicial os meios eletrônicos para nossas crianças e adolescentes. [2] Nenhuma. A palestra foi muito esclarecedora. [3] Excelente palestra. Obrigada ao Prof. Valdemar Setzer e ao Instituto Rudolf Steiner pela oportunidade enriquecedora.
  6. [1] Vi vários exemplos de importantes problemas associados ao uso de meios eletrônicos. [2] Mediante tantos problemas, como fazer nesse momento de pandemia em que o uso de meios eletrônicos está sendo essencial para nossa comunicação com o mundo e, em que trabalhamos exclusivamente através deles como no meu caso? [3] Seu conhecimento é muito amplo e valiosíssimo, mas sugeriria slides um pouco mais ilustrativos, com tópicos e com menos texto para palestras futuras. RESP.: O mais importante é equilibrar o uso com exercícios físicos (veja exemplos em meu site), atividades artísticas (idem), leitura sem o computador e exercícios de concentração mental.
  7. [1] Ter mais consciência, entendendo os prejuízos do uso de meios eletrônicos. [2] Como conscientizar as pessoas desses prejuízos, se elas não querem saber? [3] É muito importante ter os argumentos para tratar essas questões com as pessoas que queremos que conheçam esses prejuízos. Gratidão por sua pesquisa. RESP.: O problema das pessoas não quererem saber é muito grande. Deve-se tentar conscientizá-las, que é o que eu tenho feito Não podemos interferir na liberdade de cada pessoa, ela tem que tomar a iniciativa por si própria.
  8. [1] Todos os problemas passados são realmente desafios a serem enfrentados. E o mais importante é que para cada realidade haverá uma forma de lidar para que a mudança seja feita o quanto antes. E o mínimo que façamos já será de grande valia. [2] Hoje foi bem esclarecedor, não fiquei com dúvidas. [3] Eu como mãe sinto que a mudança tem que ocorrer primeiro em nós (mãe e pai) . Pois somos os exemplos para nossos filhos. RESP.: Sim, a primeira coisa que os pais têm que fazer é uma mudança em si próprios, na medida do possível.
  9. [1] Tudo foi muito importante, mas me chamou atenção os problemas de saúde, não apenas o vício em si. [2] Como lidar com os eletrônicos que estão cada vez mais presentes na nossa vida, de tal forma, que não percebemos o quanto ela nos influência. Mas acho que isso será respondido na próxima palestra. [3] Preciso refletir um pouco mais sobre tudo que ouvi. RESP.: Não fique só na palestra, leia meus artigos e outros textos, e observe por si própria.
  10. [1] Quadro síntese pensar, sentir, querer e a tríade relativa computador, tv e jogos eletrônicos. [2] Quais são as principais pesquisas de impactos de uso de mídias na primeira infância? [3] Gostaria de ter mais informações (neurocientíficas) sobre a afirmação 'trazem prejuízos para a criatividade'. RESP.: Há muitas dessas pesquisas sobre a primeira infência. Cito várias no meu artigo
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html
    Nesse artigo eu cito uma referência sobre criatividade.
  11. [1] Que esses recursos tecnológicos precisam ser usados com muita consciência e isso só adultos, em pleno domínio de si conseguem fazer. Temos que estar bem acordados e atentos aos efeitos em nós e nos adolescentes e crianças. [2] Não só a palestra me trouxe questões, mas ando pensando muito nisso tudo. São várias dúvidas: 1-Conseguiremos lidar com as crianças e adolescentes, que nasceram nesta época das mídias digitais, sem usar destes recursos na escola e nas casas? 2-Será necessário antecipar o estudo das linguagens usadas na programação, para antes do Ensino Médio? 3- O sr vê como positivo, talvez criar oficinas de robótica nas escolas, para que os pré-adolescentes (a partir dos 12 anos) não se tornem apenas usuários alienados da tecnologia? [3] Como conseguiremos lidar com toda esta realidade que se apresenta para nós, onde parece que ficamos todos dependente do uso dos computadores e todos os softwares específicos, para fazermos tantas coisas... Será mesmo necessário aprender a usar estes recursos? Haverá formas de escapar desta "ditadura" do mundo tecnológico, ou não? RESP.: Quanto ao ensino de linguagens de programação, no ensino médio deve-se mostrar o que elas são e o que é um programa. Mas não ensinar a programar; nem todas as pessoas conseguem pensar algoritmicamente, sem o que não se pode fazer um programa. As escolas Wadorf, enquanto eram presenciais, mostraram que era possível não usar os aparelhos até o fim do ensino fundamental. Em minha opinião, o seu uso não devia ser incentivado no ensino médio, a não ser para explicar como eles funcionam. Felizmente ainda não estamos no orwelliando 1984, isto é, podemos fazer em nosso lar o que bem entendemos (desde que não seja ilegal). Assim, na escola e no lar é possível escapar dessa ditadura, certamente com as crianças; com adolescentes é mais difícil, mas vou dar indicações nesse sentido na próxima palestra.
  12. [1] O impacto negativo que o uso de meios eletrônicos causa na sociabilidade das crianças e adolescentes. E a restrição, em grande parte das vezes, ao uso do pensamento lógico-simbólico como forma de interação. [2] Que geração de crianças estamos desenvolvendo? Como encontrar o equilíbrio? [3] Após essa palestra eu percebi o quanto somos privilegiados por estar recebendo essas informações, especialmente por ter criança pequena em casa. O desejo é de que esse assunto seja cada vez mais debatidos nos nossos lares. RESP.: Na minha conceituação, estamos desenvolvendo uma geração que será, de algusn pontos de vista, degenerada quando for adulta. Será muito importante criar ilhas onde se eduquem as crianças sadiamente, que se tornem adultos harmônicos no futuro.
  13. [1] Refletir sobre as consequências e os prejuízos do uso indiscriminado dos meios eletrônicos em nossas vidas e mais especificamente na formação e desenvolvimento das crianças e adolescentes. [2] Como proteger as nossas crianças e adolescentes deste mal, se atualmente utilizamos a internet para tudo? [3] A sua palestra foi excelente. Bastante instigante e contribuiu de forma significativa para as minhas reflexões referente aos temas abordados. RESP.: As recomendações do que fazer virão na próxima palestra.
  14. [1] Os riscos de crianças e adolescentes não conseguirem retomar a capacidade de concentração e sociabilidade, após longos períodos de exposição excessiva às tecnologias. E o quanto isso pode impactar na continuação da humanidade, da forma que a conhecemos. [2] Como orientar os pais de crianças e adolescentes sobre ações a serem executadas rotineiramente para evitar que suas crianças sejam impactadas de forma irreversível pela tecnologia. Coloquei aqui, mas sei que será discutida na próxima aula. [3] Professor Valdemar, para mim foi uma honra ouvi-lo falando de forma tão simples e direta sobre temas tão profundos e urgentes. Sabia de suas pesquisas e tive acesso a alguns de seus artigos e entrevistas filmadas, mas foi a primeira vez que o vi ao vivo, apesar de ter sido através de uma tela. Saber de sua dedicação a esse assunto, que pensei em houvesse começado em 1987, mas foi muito antes, e ao observar seu site, ver todo o conteúdo que produziu em todos esses anos de pesquisa e disponibiliza de forma tão organizada e gratuitamente, é algo que me emocionou. Agradeço por sua dedicação à humanidade! Estou ansiosa pela próxima aula. RESP.: Existem forças que querem destruir a humanidade, por exemplo fazendo as pessoas agirem como robôs. E não há maneira mais eficaz de destruir a humanidade do que destruir as crianças e adolescentes. Penso que é por isso que elas estão sendo tão atacadas. Até antes da TV elas eram bastante protegidas naturalmente. Agora precisam ser protegidas por uma ação humana.
  15. [1] Sobre os danos que a mídia dgital causa. [2] Como fazer neste período de pandemia em relação a utilização das mídias. Qual o ponto de equilíbrio?
  16. (Sem textos.)
  17. [1] Que a tecnologia é importante e necessária em nossos dias, mas é preciso evitar ao máximo o uso precoce dos meios digitais. Quanto menor a criança, menor deve ser sua exposição a eles, pois viciam e atuam na pessoa como qualquer outra droga. [2] Não é exatamente uma dúvida, mas estou curiosa para ver as sugestões do professor para escapar dessa armadilha... [3] Achei muito interessantes os dados das pesquisas apresentados pelo professor. Trouxeram respostas reais aos questionamentos. RESP.: Não é só o uso precoce por crianças e jovens que deve ser evitado, mas o mau uso por adultos. Gostei da caracterização "armadilha. De fato, a humanidade está cada vez caindo mais nela sem perceber...
  18. [1] As comprovações cientificas dos danos quanto ao uso de tecnologia para criança e adolescentes. [2] Como reverter possíveis danos já instalados. [3] Fiquei com vontade de estudar mais sobre o tema. RESP.: É muito importante se reconhecer que o ser humano incorpora todas as suas vivências. Portanto, é importante reconhecer quais vivências não foram adequadas, não repetir e compensar com ações positivas.
  19. [1] Auto educação como fator primordial no controle do uso das telas. [2] Nenhuma. [3] Aguardando as soluções.

19. 15/8/20 (1ª parte, Problemas), aulas remotas pela plataforma Zoom, para interessados e para participantes do curso da Associação Brasileira de Cirurgiões Dentistas Antroposóficos. Info: Célia dentjuntonews arr uol pt com pt br (houve 50 participantes). Graus de satisfação (de 1 insatisfeito a 4 muito satisfeito): palestra, 71,4% de 4, 28,6% de 3; transmissão remota, 85,7% de 4, 14,3% de 3. Avaliações por formulário na internet.

  1. [1] Os efeitos deletérios para as crianças, principalmente para seus desenvolvimentos e os relacionamentos com os demais. [2] Como encontrar o equilíbrio no uso dos eletrônicos. RESP.: As soluções virão na 2ª parte da palestra.
  2. [1] Os malefícios do excesso de estímulos elétrico-eletrônicos na formação física-mental-psicológica de crianças e adolescentes. [2] Como mediar o seu uso? Esse será um dos grandes desafios deste século? [3] Importante criar diálogos para essa discussão. RESP.: Entendo "mediar" como sendo a maneira de equilibrar o uso. Isso será visto na 2ª parte. Estou à disposição para participar de sessões de diálogos. Mas antes delas, é importante ter conhecimento dos problemas e como resolvê-los.
  3. [1] Que devemos nos policiar quanto ao equilíbrio entre o que é necessário para viver com todos esses meios hj em dia e o exagero... RESP.: Como eu disse, autoconsciência e autocontrole são essenciais para que os aparelhos sejam bem usados Mas antes de tudo vem o conhecimento dos problemas que eles causam.
  4. [1] Como afetam às crianças os meios eletrônicos e virtuais. [2] Como lidar com o resto do mundo. [3] Nenhum. RESP.: Se sua dúvida é como viver numa sociedade que adota atitudes contrárias às suas, em termos de crianças é necessário criar no lar e na escola um ninho cada vez mais protetor. Em termos de adultos, felizmente ainda podemos viver em nossa casa a vida que escolhemos, e achar uma escola adequada para os filhos. O importante é ter muito conhecimento e reconhecer o que é e o que não é sadio, adotando atitudes que podem ser contrárias ao padrão social. Como a natureza e a humanidade estão sendo destruídos, ser diferente é uma necessidade.
  5. [1] Sobre as torres. [2] Essas torres de celular na cidade, qual a distância perigosa? Quanto mais longe é melhor? [3] Moro num sítio bem longe da cidade onde não pega nem celular e nem internet, tenho wi-fi que ligo em alguns horários, quando vou a Porto Alegre, sinto tanta dor de cabeça e muito sono e cansaço, seriada poluição de ondas eletromagnéticas? O que senhor acha? RESP.: Pode ser que você tenha uma grande sensibilidade para várias coisas, inclusive a agitação da metrópole, a viagem etc. Não é fácil separar as influências. Minha atitude em relação às irradiações eletromagnéticas é de desconfiança. Procuro evitá-las ao máximo. Vou dar algumas sugestões na 2ª parte.
  6. [1] Descobri de forma profunda a discrepancia da atividade cerebral quando lemos um livro, e quando usamos o celular. e os maleficios dele em nossa vida, e das crianças. [2] Quanto aos 12 sentidos. RESP.: Essa palestra é dirigida a um público geral. Ela teria que ser seguida por outra sobre a influência nos 12 sentidos. Mas a partir do que expus pode-se inferir várias influências. Por exemplo, o sentido mais elevado, da percepção do Eu do outro, é profundamente prejudicado pelo contato virtual, sem a presença real do Eu do outro. Quando é uma conversa, pelo menos o Eu do outro está presente, mas invisível. Nos filmes e vídeos não há nenhuma presença; a pessoa pode perder a sensibilidade para o Eu alheio. Essa sensibilidade é a causa profunda, em minha opinião, do maravilhoso movimento atual pelos direitos humanos.
  7. [1] A Capacidade dos eletrônicos afetarem o ser humano em seus sentidos/vida. [2] Como usarmos a nosso favor sem nos alienarmos e mantermos nossa natureza preservada com coerência? Como orientar aos jovens, há nessa fase da pademia? [3] Assunto pertinente para ser humano, educadores e nós da saúde. Grata pela palestra abrangente e coerente. RESP.: As soluções virão na próxima palestra.

18. 24/6/20 palestra "... síntese de problemas e soluções" remota pela plataforma Zoom, organizada pelo Fórum Diálogos sobre Educação da Escola Waldorf Acalanto, Holambra, SP; info: Fidelis Neto fidelis underl neto arro hotmaildotcom - parte II, "Recomendações, e Meios e Pedagogia Walorf". Graus de satisfação (de 1 insatisfeito a 4 muito satisfeito): palestra, 100% de 4; transmissão remota, 14,3% de 3, 86,7% de 4. Avaliações por formulário na internet.

  1. [2] O quanto falar com base em dados estatísticos fundamenta o conteúdo. [3] Foi muito bom. Mantive meu interesse até o fim. Só penso que os dados podem ser citados teve hora que cansou. RESP.: Sim, eu devia ter feito uma pausa de 10-15 min. Isso é mais importante ainda que em palestras presenciais.
  2. [1] Ser mais radical no uso dos meios eletrônicos. [2] Sem duvidas, bem esclarecedor. [3] Excelente
  3. [1] Uso mais consciente dos meios eletrônicos. [2] Vi um vídeo na internet, e diante de tantas fakenews gostaria da opinião de vocês. O vídeo é de um professor, americano se não me engano, ele expõe a teoria de Steiner de que vírus são pedaços de células etc., explica tudo isso mas eu não saberia repetir. E relaciona essa disseminação dos vírus, pandemia, com o campo eletromagnético que os meios eletrônicos produzem hoje na terra. Nunca antes o planeta esteve tão "eletrificado". Se quiser posso enviar esse vídeo. Milhares de radares flutuam hoje na nossa órbita, então os problemas não estariam só nas nossas casas, pra fugir disso só mudando de planeta! Inclusive ele diz que não é à toa que a pandemia do Covid19 começou em Wuhan. Essa cidade foi a primeira a ter 100% de cobertura 5G. E agora? Isso é mesmo verdade? Estamos realmente expostos a um campo tão atuante? O que fazer? Eu gostaria muito de ter feito essa pergunta, mas já tinha perguntado muito e ficou tarde, mas gostaria de ter essa resposta de alguma maneira, saber a opinião de vcs (Professor Valdemar e Dra. Sonia) seria uma importante referência pra mim! Se achar melhor pelo telefone o meu é XXX, posso te ligar também. Obrigada por tanto ensinamento! [3] Maravilhosa oportunidade de aprender com pessoas tão especiais. A internet tem possibilitado, em tempos de isolamento, o acesso a maravilhas como essa. Possivelmente, se não fosse a Covid não teria a oportunidade de ouvir uma palestra do professor Valdemar ao vivo já que moro em MG. Está sendo uma ótima oportunidade e estou aproveitando! RESP.: O vídeo ao qual você se referiu já está circulando na internet há alguns meses. A palestra do Rudolf Steiner referida por ele menciona bacilos, e não vírus, que já eram conhecidos desde o final do séc. XIX (passavam por filtros que retinham todas as bactérias). Mas talvez ele quisesse se referir aos vírus, dizendo que eram excretados por células doentes. De fato, a "eletrificação" do planeta está cada vez maior. A quase maioria dos satélites são de comunicação, e não de radares. A rigor, cada um transmite com muito baixa potência, mas os planos são de instalação de dezenas de milhares de satélites - os astrônomos estão até se queixando de que isso vai atrapalhar suas observações... Não pude confirmar a notícia de que Wuhan tinha sido a primeira cidade com 5G. De fato, a cobertura de 5G vai aumentar muito as irradiações. Ocorre que todo nosso sistema nervoso é baseado em correntes iônicas, portanto elétricas, muito sutis. Irradiações eletromagnéticas induzem correntes nesses circuitos; por isso eu sempre desconfiei dessas irradiações e procuro evitá-las, por exemplo não mantendo o celular ligado todo o tempo e desligando o roteador de wi-fi quando não é usado, além de mantê-lo afastado, atrás de duas paredes (as paredes de alvenaria absorvem parte da irradiação). Na palestra eu dei algumas sugestões, como usar o celular sempre em viva-voz ou com fones de ouvido, afastado do corpo e, se possível, não deixa-lo ligado dentro de um carro. O importante é usar os aparelhos comedidamente, quando é realmente necessário e útil. É muito importante manter uma vida espiritual, estudando textos espirituais e praticando meditação (mas não uma simples concentração mental - talvez fosse o caso de eu dar minha oficina sobre as para vocês), se houver interesse.
  4. [1] Atualmente não temos como viver sem os meios eletrônicos, pois eles estão ao nosso redor, o tempo todo. Precisamos sim, ter ciência sobre uso menos prejudicial para a vida de adultos e crianças. [3] Prof. Valdemar, tive a valiosa oportunidade de poder participar das duas palestras oferecidas e posso afirmar que foi extremamente importante trazer todas as informações para a comunidade Acalanto. A qualidade dos dados, trazidos por meio de pesquisas, trechos e indicações de livros e relatos pessoais, certamente contribuirão para muitas reflexões. Todas as informações foram passadas de forma clara e objetiva ! Muito grata por todos os conselhos, pelo tempo e dedicação. Dra. Sônia e Prof. Valdemar, o conhecimento de vocês é muito valioso. Muito obrigada e um grande abraço florido de Holambra. RESP.: Quanto a conviver com os meios eletrônicos, o que é importante é usá-los apenas para coisas essenciais, e manter uma vida interior espiritual (veja a RESP da avaliação anterior), e equilibrar seus efeitos negativos com uma rica vida interior e artística.
  5. [1] O visual e áudio através de um recurso eletrônico como smartphones, pela sua superficialidade de realismo e frieza, não pode substituir a riqueza da experiência social e de aprendizagem que ocorre no ambiente escolar presencial. [2] Mesmo no ambiente educacional Waldorf, até quando conseguiremos manter o distanciamento saudável dos meios eletrônicos? Especialmente agora durante à pandemia, aumentou minha percepção de que essa batalha vai ficando cada vez mais nas costas somente do corpo pedagógico... entra no aspecto da autoeducação mencionado durante as perguntas. [3] Zoom proporcionou uma boa experiência e a palestra foi clara e mais uma vez muito interessante.
  6. [1] Os efeitos nocivos, físicos e psicológicos das mídias sociais na formação infanto-juvenil. [2] Se o temor quanto aos danos da radiação são realmente fundamentados, e como evitá-los eficazmente já que os dispositivos de comunicação e redes wi-fi estão em toda parte, tanto em área públicas como privativas. [3] A palestra é excepcional! O palestrante e sua esposa são uma sumidade! A transmissão remota, embora não traga a melhor sensação, se comparada a uma palestra presencial, criou uma situação mais fácil e confortável de participação, mesmo sem considerar a atual situação de pandemia.
  7. [1] Computador estimula apenas o pensar, a TV estimula apenas o sentir e o vídeo game apenas a ação, vontade, o querer. Dessa forma os eletrônicos atuam, cada um, isoladamente numa atividade anímica. O correto é que essas três atividades anímicas sejam estimuladas equilibradamente, e a forma disso acontecer é vivenciar o mundo real através dos sentidos, sem a mediação de eletrônicos, principalmente no desenvolvimento de crianças. [2] Sobre o impacto negativo das ondas eletromagnéticas. Faltam estudos que realmente tragam evidências dos impactos reais nos âmbitos fisiológico, anímico e espiritual/mental. Quais são os impactos concretos na saúde do ser humano? [3] Essa foi a melhor palestra de todas, principalmente no momento das perguntas e interação com os participantes. Com certeza seria muito mais rico se a palestra fosse presencial. Por outro lado melhor assim do que não termos nada. RESP.: Eu não uso "estimular" para o que o três meios fazem com os usuários, mas "atingir" e "afetar principalmente" ou algo semelhante. Além do equilíbrio mencionado, as atividades do pensar, sentir e do querer não deviam ser estimuladas de maneiras negativas e parciais, como fazem os meios eletrônicos. Além disso, pensando em crianças e adolescentes, a maneira de estimulá-los depende da idade. Um estímulo adequado para uma idade (por exemplo, pensamentos abstratos depois dos 14 anos) pode ser muito prejudicial em outra idade (por exemplo, até os 7 anos). Quanto ao impacto das irradiações eletromagnéticas, eu citei que a Organização Mundial da Saúde classifica o uso intenso de celulares como provável causa de tumores cerebrais (há alguns anos, a classificação era "possível").
  8. [1] A diferença de atuação no cérebro entre o computador e a televisão - um acorda e outro deixa sonolento. [2] Não fiquei com dúvidas. [3] Achei a palestra ótima e super produtiva. Adoro a didatica do prof. Valdemar. A importante mensagem proposta pela palestra foi claramente apresentada, explicada e debatida. A distância não atrapalhou em nada. Apenas não permitiu que eu desse um grande abraço em ambos. RESP.: O efeito semi-hipnótico da TV, de induzir um estado de sonolência, depende em grande parte do programa: quando ele atinge fortemente os sentimentos, como em casos de violência, de erotismo e de suspense, a pessoa não fica sonolenta. Por isso esse tipo de programa é o preferido pelas emissoras e pelos telespectadores. O computador tem o efeito de acordar quando se usa a internet, pulando-se de página em página, ou uma rede social quando se quer ver o que se recebeu e se as próprias postagens foram respondidas; além disso, a luz azulada prejudica a emissão de melatonina, que acompanha a sonolência e o adormecer.

18. 17/6/20 palestra "... síntese de problemas e soluções" remota pela plataforma Zoom, organizada pelo Fórum Diálogos sobre Educação da Escola Waldorf Acalanto, Holambra, SP; info: Fidelis Neto fidelis underl neto arro hotmaildotcom - parte I, "Introdução e Problemas". Graus de satisfação (de 1 insatisfeito a 4 muito satisfeito): palestra, 100% de 4; transmissão remota, 33% de 3, 67% de 4. Avaliações por formulário na internet.

  1. [1] O uso nocivo da tecnologia na infância. [3] Não substitui presencial mas em tempos de pandemia foi muito bom.
  2. [1] Aprendi que para que possamos proteger nossas crianças e adolescentes, proporcionando-lhes um desenvolvimento saudável, devemos evitar (se possível, nãodar nenhum acesso antes dos 17 anos de idade) as telas (eletrônicos como televisão, computador, celular, tablet, video games e afins). Um dos problemas causados pelas telas/eletrônicos é a dessensibilização social e a agressividade. Achei muito curiosa a origem dos videogames violentos (dessensibilizar soldados do exército americano). Além disso, o perigo das irradiações de celulares, wi-fi's, estações-base de celulares me chamou a atenção. Eu já havia lido algo sobre isso no livro "Minha Vida Anticâncer - Dicas de Alimentação e Hábitos Saudáveis Para Prevenir e Tratar A Doença". Gostei muito de saber sobre os prejuízos à criatividade, habilidade essa apontada por alguns especialistas como uma das mais importantes para o futuro da humanidade. O quadro mencionando o pensar, o sentir e o querer também foram muitíssimo interessantes para mim. [2] A palestra foi muito esclarecedora e não deixou dúvidas sobre o assunto. [3] É claro que mais calorosa e acolhedora seria uma palestra presencial, todavia, estamos vivendo um momento de exceção, passando por uma pandemia mundial que requer cuidados extras, em especial que evitemos aglomerações de pessoas. No meu caso, que moro em um Estado da Federação que não possui quase nada de movimento antroposófico, as transmissões remotas são profundamente importantes e estão me proporcionando o acesso a a conteúdos que talvez eu teria que esperar longos anos para acessar. RESP.: Obrigado pelos comentários!!! Tenho proposto que palestras na Sociedade Antroposófica, sejam no futuro sempre transmitidas pela internet, justamente para pessoas interessadas que moram longe, às vezes tão longe que não poderiam se deslocar.
  3. [1] O conceito de dessensibilização social causado por imagens de violência através de jogos, filmes e também da mídia jornalística que fica cobrindo histórias de crimes e perseguições policiais, como por exemplo o programa do Datena, Brasil urgente, que tem uma grande audiência das massas populares. [2] Qual sua opinião sobre a colocação do conhecimento espiritual Antroposófico na internet ou nos meios de comunicação virtual. Quais as consequências disso? O que devemos fazer? [3] Apresentação dos problemas foi positiva por estar fundamentada em dados científicos. RESP.: A TV, os videos e o cinema transmitem muita violência e erotismo pois o pensamento está muito abafado, já que é impossível pensar em cada imagem ou cena, pois logo aparece uma outra na tela. Como a pessoa está estática, sobram os sentimentos. E nada melhor do que excitar os sentimentos com cenas de violência e erotismo. Isto é, isso é o que os aparelhos transmitem melhor. Isso se reflete também nos meios impressos. Fatos calmos, bons, agradáveis, não atraem tanto a atenção quando os violentos e ruins. Marshall McLuhan, o famoso comunicólogo, disse uma vez que "a mensagem está mais para o meio do que para o conteúdo." Acho que é perfeitamente válido usarem-se meios eletrônicos para difundir a antroposofia, desde que feito com critério. Não havendo outra possibilidade, é melhor usar esses meios do que não fazer nada. Por outro lado, a transmissão de palestras presenciais pela internet permitiria a pessoas que não podem comparecer pessoalmente seguirem as palestras. Mas quem pode assistir presencialmente, deveria preferir essa forma. Não se pode ignorar a existência e eventual benefício de qualquer tecnologia; se é usada com fins espirituais, ela esta sendo redimida.

17. 17/8/19 na escola Waldorf Aldeia Akatu, para professores, pais e interessados, Belvedere, Campinas, SP, com o titulo O impacto dos meios eletrônicos na educação, no lar e na escola, e a pedagogia Waldorf: uma síntese (apresentação); info: Solange Costa contato atarrob solangecosta.com.br (por um lapso, as avaliações 1 a 3 foram inseridas apenas em 3/9/19)

  1. (Ex-profissionial de T.I.) [1] Em casa somos (meu marido e eu) viciados em meios eletrônicos, embora não deixemos nossos filhos utilizar – mas damos o exemplo (errado). [2] Como encontrar um equilíbrio para ensinar a usar corretamente e de forma produtiva a tecnologia? [3] Obrigada pelas reflexões! A tecnologia provoca uma indisciplina na rotina e, como dizia uma música da Legião Urbana: "Disciplina é liberdade." Fica a tarefa de manter a disciplina na tecnologia. RESP.: Para usar corretamente a tecnologia, é necessário conhecer o que ela é, e os problemas e benefícios que causa. Há uma poema de Goethe que termina assim: "So ist's mit aller Bildung auch beschaffen:/Vergebens werden ungebundne Geister/Nach der Vollendung reiner Höhe streben.//Wer Großes will, muß sich zusammenraffen;/In der Beschränkung zeigt sich erst der Meister,/Und das Gesetz nur kann uns Freiheit geben." Em tradução livre: "Assim se obtém também com toda educação/Em vão irão mentes sem amarras/Almejar a realização de puras alturas//Quem almeja algo grande, deve fazer-se um esforço;/Antes de tudo, na limitação revela-se o mestre./E somente a lei pode nos dar liberdade." A grande arte é exercer liberdade na limitação, e não no caos (mas sem um pouquinho de caos não pode haver liberdade).
  2. [1] Aprendi os malefícios da evolução tecnológica. Eu não imaginava que fossem tantos, na intensidade que são! Gratidão por me apavorar! [2] Se eu já errei com uma filha de 17 anos e um de 11 anos, os malefícios são reversíveis? [3] Só tenho a agradecer pelo conhecimento e informação passada. RESP.: Acho que os malefícios não são reversíveis pois, como eu disse, o ser humano incorpora todas as suas vivências. Mas eles podem ser compensados por uma intensa educação artística e social – e o uso muito ilimitado dos meios, apenas para o que é realmente útil.
  3. (Profa. de educação infantil) [1] Aprendi que as telas são extremamente prejudiciais ao desenvolvimento humano, reverberando no meio ambiente e social grandes coisas fisiológicas doentias e de demência mental! [2] Gostaria de entender a reação química cerebral de um cérebro que está em sonolência no momento do uso das telas, mas ao mesmo tempo excitado pelas luzes e cenas vistas por minuto. [3] Adorei a palestra, muito esclarecedora! Parabéns! RESP.: Não sei quais os efeitos bioquímicos, pois estou interessado mais em efeitos psicológicos. Mas aprecio considerações bioquímicas coo comprovações, de modo que se você achar algo, por favor me comunique. A excitação vem do impulso para os sentimentos; como eu disse, a mais eficaz maneira de se conseguir isso é com erotismo e violência, daí eles serem tão frequentes na TV e nos jogos eletrônicos.
  4. [1] Que tem coisas que foram feitas para serem imaginadas e não vistas. Que não tem problemas em ser radical quando se trata de educação. [2] Tirou a minha dúvida sobre estar no caminho certo. [3] Agradecer por compartilhar esse trabalho tão rico e importante. E reforçar de que não há nada errado em ser diferente e não fazer o que passou a ser "normal". RESP.: Sim, pois como eu disse, a educação sempre foi radical: quando se reconhece que algo é prejudicial às crianças ou adolescentes, deve ser evitado, e não há meio termo.
  5. [1] Como somos afetados e como lidar com os meios eletrônicos. [3] Excelente, continue adorei, muito informativo.
  6. [1] Aprendi que os malefícios das telas vão além do que eu sabia e imaginava. Os efeitos sobre os adultos e as crianças são terríveis. As pessoas precisam se conscientizar disso. [2] Como fazer para desconstruir a cabeça dos adultos com relação a isso? Tanto os mais velhos, como as pessoas de minha geração. [3] Adorei a palestra e realmente me transformou e me fez pensar e questionar ainda mais o uso de aparelhos eletrônicos para mim mesma e para meus filhos. RESP.: Acho que se deve falar com o maior número possível de adultos sobre os problemas causados pelos meios e recomendações do que fazer, eventualmente apontando para meus artigos, por exemplo o que foi a base para a palestra:
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/meios-educacao-sintese.pdf
    ou pelo título
    "Os meios eletrônicos e a educação, no lar e na escola: uma síntese de problemas e recomendações"
  7. [1] Aprendi a importância de dar o melhor, apresentar para a criança em cada fase o que realmente é necessário para seu desenvolvimento. Que os responsáveis por essas crianças tenham a consciência de seus atos, posturas no dia a dia. [2] A dúvida que ficou, é na dosagem de qual o momento de introduzir os eletrônicos. [3] A palestra foi muito válida, me fez pensar na condução de meus filhos, para fazer eles terem o momento de crianças/adolescentes/adultos. RESP.: Sim, é fundamental dar a crianças e adolescentes o que é mais adequado a cada idade. Para isso as bases da pedagogia Waldorf são excelentes; não conheço nada tão adequado, de sucesso e tão abrangente. Sobre o momento de introduzir, como eu disse, o ideal é adiar o máximo possível; a partir de mais ou menos 12 anos, pode-se começar a explicar os problemas causados pelos meios para justificar os limites que necessariamente são impostos (desde não ter até como usar). É interessante colecionar artigos de jornais e revistas relatando problemas causados pelos meios, e conversar sobre eles com os filhos.
  8. [1] É urgente eu ter contato com algum instrumento musical. [2] A comunidade Waldorf já tem contato com a problemática dos meios eletrônicos, mas como universalizar esse conhecimento e levá-lo nas escolas e outras organizações públicas? [3] Adorei! Parabéns. RESP.: Não lembro de ter chamado a atenção para os instrumentos musicais. Mas gostaria de acrescentar que é muito fácil aprender o mais simples deles, a flauta doce. Em seguida vem o piano. É muito importante ter aulas. Para pais Waldorf, aprender a flauta doce permitirá tocar duetos com os filhos! Quanto a universalizar esses conceitos, fale com o maior número de pessoas sobre os problemas e recomendações, fazendo referência a meus artigos, como o citado acima.
  9. [1] Aprendi que devo continuar em minhas convicções antes de conhecer a pedagogia Waldorf, já tinha esse pensamento em relação aos aparelhos eletrônicos. E estas informações só vêm reafirmar. [2] Nenhuma. [3] Grata por me dar força em continuar sendo "radical".
  10. [1] Achei bastante interessantes os dados sobre queda da atividade cerebral -> queda de 1/10 a 1/5 quando assistimos televisão. [2] Professor Setzer, qual sua opinião sobre jogos de carta/tabuleiro no ambiente escolar/familiar (exemplo: quarteto, uno, Mensch ärgere dich nicht [ludo real], schwazer Peter [mico preto] etc.)? RESP.: Jogos de cartas e de tabuleiro são ótimos para uma atividade familiar e social; as crianças pequenas adoram o jogo da escada (quando se avança ou se retrocede, conforme a casa). Mas cuidado para não salientar o aspecto competitivo. O ideal é jogar jogos cooperativos; há vários deles na praça.
  11. [1] Tudo tem seu tempo, os eletrônicos são muito prejudiciais. [2] Não tive dúvida, mas sim vontade de aprender mais. [3] Palestra que abriu minha mente, fazer repensar como estamos vivendo hoje e não ceder à pressão dos filhos.
  12. [1] Gratidão! Querido prof. Setzer, consolidou mais ainda os meus princípios, a certeza do caminho que escolhi de estar com as crianças do 1° setênio e com os pais. Vou estudar mais, realizar reunião com os pais sobre esse tema. Abraço.
  13. [1] Que ser radical é o caminho! Sim!!! [2] Na verdade não é dúvida, mas sim a coragem que se tem que ter juntamente com a força de vontade para seguir caminho. [3] Há tempos gostaria de ter a oportunidade de ouvi-lo pessoalmente. Gratidão imensa pela oportunidade, pela condução da palestra, pela proximidade e alegria.
  14. [1] Não há meio termo, ou se é a favor ou contra o uso de aparelhos eletrônicos pelos filhos. [2] Exatamente a primeira resposta. Para ser 100% radical tenho que estar 100% convencido de que só existem malefícios em todos os sentidos. Ou seja, vou ter que estudar mais esse tema. [3] Muito boas informações e a palestra, deixa uma questão a ser resolvida.
  15. [1] Reforçou um sentimento que eu já tenho da nocividade dos meios eletrônicos para crianças e adolescentes. Com isso, aumenta a segurança interna para manter a radicalidade com os filhos. [2] A palestra foi bem esclarecedora e forneceu mais argumentos e embasamento para conversas com os outros pais da minha classe e na família. [3] Parabéns pelo seu empenho e coragem em disseminar os riscos dos meios eletrônicos! Gratidão.
  16. [1] Aprendi que estou sendo "dominada" pelos meios eletrônicos e não estava tão consciente disso. Tudo acaba virando "normose". [2] Sinto que há uma linha tênue entre os desenhos de uma história em quadrinhos e dos livros da Luciana Betti (no quesito caricatura) por exemplo. É claro que nos lindos livros da Lu Betti existe uma aproximação o que seriam os seres elementares, mas para uma pessoa leiga sobre isso, como é possível distinguir as imagens e saber quais promovem um estado contemplativo e de conexão e quais distanciam dos elementos da natureza? [3] Gostaria que você abordasse o fato de os pais usarem os meios eletrônicos como medida de recompensa pelo comportamento. Se a criança se comportar ganha o direito de uma hora a mais nas mídias. Parabéns pela palestra! Adorei. RESP.: Já vi em livrarias alguns livros da L. Betti, como O livro da gentilezae o O livro da coragem. Os desenhos pareceram-me artísticos, apropriados para crianças e não serem caricaturas. Quanto a recompensas, sou a favor de recompensas anímicas, como o carinho e o incentivo, e não recompensas materiais; um extremo desse último caso é o costume americano de pagar por serviços dos filhos, como cortar a grama ou lavar o carro. Agora, dar uma hora a mais no uso das mídias vai totalmente contra tudo o que falei!
  17. [1] Que realmente os meios eletrônicos são absolutamente incompatíveis com a pedagogia Waldorf, e mesmo com a natureza das crianças e adolescentes. [2] Muito esclarecedor!!! [3] Excelente palesra!!!
  18. [1] Aprendi que para o desenvolvimento pleno da criança, ela não deve de maneira alguma e em nenhuma idade utilizar os meios eletrônicos, pois esse uso prejudica a percepção da criança em relação a ela mesma, a percepção de tudo ao redor dela, a concentração e o tempo dela de desenvolver tantas habilidades que ela precisa desenvolver. [2] Realmente, a grande dúvida que fica na verdade, é o grande desafio para nós, país, saber em qual idade conseguiremos, ou melhor, poderemos dar um celular para o filho para que ele consiga usar de maneira equilibrada, o que na verdade é um desafio até mesmo para nós adultos. RESP.: Dê um celular quando tiver certeza de que o adolescente vai usar só para coisas boas (quero ver...). Hoje há relógios que funcionam como telefone celular, com um número limitado de números que podem ser chamados ou deles se receber uma chamada, e sem acesso à internet. A possibilidade de contato com os filhos é positiva.
  19. [1] Características dos meios eletrônicos, em particular, os malefícios para as pessoas, principalmente para as crianças e adolescentes, com influência efetiva na formação do caráter. [2] O acesso aos meios eletrônicos é inevitável, ficando ao discernimento dos pais dosar a introdução. Essa definição cabe aos pais (quando e como). A palestra colabora para esse discernimento. [3] As teses expostas possibilitaram conhecer esse universo, proporcionando ferramentas para conduzir o acesso aos meios com equilíbrio. Parabéns.
  20. [1] Palestra muito boa. [2] Acho que deve enfatizar os malefícios como perda de concentração e da irradiação. RESP.: Não pude me alongar em tópicos específicos por falta de tempo. Mas tratei desses dois casos brevemente.
  21. [1] A importância de ser radical. [2] Nenhuma no momento. [3] É complicada a desconstrução de um ritmo digital presente, porém urgente e necessário.
  22. [1] Nossa imaginação vai até onde é confortável. Não devemos ver os filmes quando somos crianças. É preferível ter o conto, ler a história em um livro. Contar a história. RESP.: Com crianças pequenas, o ideal é contar histórias sem lê-las. Mas desde mais ou menos 1 ano de idade é muito positivo mostrar figuras artísticas em livros, como de animais, fazer os ruídos deles etc.
  23. [1] Conheço, admiro e procuro seguir as orientações do prof. Setzer. Nesta palestra conheci novas referências e expandi a visão que eu tinha. Foi excepcional. [2] Gostaria que o professor elaborasse mais o que ele entende por tecnologia na escola, EAD [ensino a distância] etc., sobretudo nas faculdades. [3] Muito obrigada! RESP.: O uso de giz já é uso de uma tecnologia. O problema é o uso dos meios eletrônicos. EAD tem sua razão de ser nas seguintes circunstâncias: Impossibilidade de assistir um curso presencial (local, custo, horário etc.); inexistência de um curso presencial na região; cursos presenciais péssimos. No entanto, EAD exige uma característica que não é típica do brasileiro típico: enorme auto-disciplina. Com isso, a evasão desse tipo de curso é enorme. A USP tinha uma licenciatura em ciências em EAD, ainda semipresencial, e descontinuou o curso.
  24. [1] Sobre bullying de que deve ter uma intervenção imediata para não agravar o problema. [2] A questão de qual a idade que se pode permitir ou uso controlado das mídias eletrônicas, embora entenda que deva ser o mais tarde possível. RESP.: Como eu disse, o ideal, hoje utópico, é que o jovem comece a usar aos 17 anos, pois aí já terá uma boa dose de autoconsciência e autocontrole, e capacidade de compreender os males que os meios causam e a necessidade de não cair sob o domínio deles, além de usá-los só para coisas úteis. Antes dessa idade, o jovem não tem a maturidade necessária para tudo isso.
  25. [1] Não um conceito, mas saio com muitas reflexões sobre como estamos educando nossos filhos; o quanto estamos mantendo os limites necessários, o quanto estamos conseguindo preservá-los. [2] Não me ocorre nenhuma dúvida. Agora saio com muitas perguntas sim; para mim mesma... [3] Gratidão.
  26. [1] A necessidade de me manter firme quanto à ausência de eletrônicos na vida do meu filho. [2] Como conseguir integrar essa realidade em outros ambientes. [3] Agradeço pelos conhecimentos. RESP.: Não entendi a pergunta. Se a questão é de como divulgar os problemas e recomendações, acho que se deve falar sobre eles com qualquer pessoa. Havendo receptividade, deve-se propor o estudo de livros e artigos, como os meus.
  27. [1] É preciso ter coragem de atuar onde eu acredito. [2] Na verdade, dificuldade de como atuar nas minhas meninas adolescentes... [3] Gostei muito "agradeço a oportunidade de aprendizado". RESP.: Talvez elas já estejam maduras para compreender os problemas. Por que você não lê o meu artigo, que foi base para a palestra, junto com elas? Colete dúvidas e me escreva, ou podemos fazer uma seção de Skype ou WhatsApp junto com elas.
  28. [1] Minha responsabilidade no cuidado com a infância/formação. [2] Sobre o tema abordado, sem dúvidas do prejuízo do uso dos meios eletrônicos. [3] Agradeço a oportunidade deste encontro e tantas informações APAVORANTES. RESP.: Sim, eu comecei dizendo que queria apavorá-los. Mas acho que a situação é tão terrível que eu não conseguiria isso na medida suficiente...
  29. [1] Que os aparelhos eletrônicos de uma maneira geral atrapalham o desenvolvimento e a produtividade humanas. [2] Fiquei curioso para saber onde a memória nossa é gravada. [3] Excelente palestra, gostaria de assisti-lo mais vezes pela quantidade de conteúdo e conhecimento do palestrante. RESP.: Na minha concepção baseada na teoria antroposófica, e em muitas evidências é de que a memória não é física. Duas evidências: o fato de que aparentemente a memória é ilimitada (como eu disse, ninguém teve a experiência de querer memorizar algo e sentir que não há mais "lugar" para isso...), e o fato de esquecermos de algo e de repente lembrarmos.
  30. [1] Lenda de Parsifal, idade e abrangência [?] ideais e cabeças [?]. [2] Como usar bom senso para mim e meus filhos. [3] Ótima palestra, esclarecimentos e síntese. Minha tese sobre TV: ter TV para aprender a usar/evitar (tenho TV e só uso quando quero) claro até 15 anos quem usam [?] são os pais. RESP.: Se você quer dizer ensinar a usar, acho que eu mencionei que se isso for feito com crianças, é tratá-las como adultos, o que é muito ruim. Eu só tenho TV no meu monitor externo do micro, ligada na antena coletiva do prédio. Não lembro quando assisti alguma coisa nela pela última vez. Não sinto nenhuma, absolutamente nenhuma necessidade de assisti-la. Leio um jornal todos os dias e isso me basta para ficar ao par dos acontecimentos. Sobre Parsifal, leia o livro de Sonia Setzer, Parsifal: um precursor do ser humano moderno, da Ed. Antroposófica. Ela é uma das maiores especialistas no assunto no mundo (em minha opinião, he he he!).

16. 29/10/18, para pais, professores e interessados, na Escola Waldorf Jardim Primavera, Centro, Ubatuba; info: profa. Elisângela escola.arrobat jardimprimavera.com.br

  • [1] Que a dessensibilização social e fisiológica são coisas muito sérias; não podemos ignorar se quisermos sermos saudáveis e alcançarmos a fraternidade. Me estimulou a pensar, em co-criar algo que desconstrua essa dessensibilização, promovendo meios de sensibilização através de atividades artísticas, desportivas e que sejam sociais, para que se formem redes de apoio mútuo de cooperação e fraternidade. [2] Como fortalecer as decisões "antieletrônicas" no meio social para minimizar problemas psicossociais. [3] Existem estudos de que a TV ligada, mesmo com a pessoa dormindo, deixa memórias flutuantes que interferem na crença das pessoas (quase hipnose). E os aparelhos eletrônicos mesmo desligados emitem ondas eletromagnéticas prejudiciais à saúde. RESP.: O que citei de fisiologia foi que uma das pesquisas que conheço foi a primeira a usar sintomas fisiológicos (batimento cardíaco, pressão sanguínea e condutividade da pele) para verificar que pessoas que tinham acabado de jogar um video game violento tinham menos reações, sobressaltos, ao verem filmes de violência na vida real, o que indica uma dessensibilização social maior. Eu dei uma sugestão: formar grupos de pais que não permitam o uso dos aparelhos pelas crianças (o que é perfeitamente possível, enquanto não se tornarem adolescentes), e os respetivos filhos poderem visitar-se mutuamente com segurança. Uma outra sugestão fundamental hoje em dia é a escola em tempo integral. Essa é a única maneira garantida de salvar crianças e adolescentes fora de casa, pelo menos nos dias de aula. Sim, rádio e TV ligados durante o sono acabam produzindo um efeito negativo, fora perturbarem o sono propriamente dito. Aparelhos desligados que são ligados pela pressão de um botão, e não pelo posicionamento de uma chave, podem emitir ondas mas elas são muito fracas. Quando há uma chave mecânica tipo liga/desliga, tudo fica desligado.
  • [1] O mais importante para mim foi alertar aos perigos reais que os meios eletrônicos podem causar em todas as idades. [2] Tenho dúvidas de como agir, enquanto professora, em relação à observações e conhecimentos de alunos que usam muito a Internet. [3] Foi ótima palestra. RESP.: A primeira coisa é falar com os outros professores, e anotar os comportamentos dos alunos, claramente provenientes dos meios, como agressividade, imitação de personagens etc. Em seguida, chamar os pais para uma conversa com esses professores. Aqui vem uma coisa muito cruel: é possível que um aluno seja tão influenciado pelos meios que acaba por prejudicar a classe. Aí talvez se deva dar um ultimato aos pais: ou eles retiram os aparelhos ou a criança deverá sair da escola.
  • [1] O mais importante não é minha comodidade e sim o bem estar e a saúde mental do meu filho. [2] A maior dúvida é até quando conseguiremos proteger as crianças deste mal. [3] Relevante e importante pois é um problema que enfrento no meu lar. Obrigado pelo conhecimento. RESP.: Será cada vez mais difícil proteger as crianças. Uma das soluções é a escola em tempo integral.
  • [1] O quanto os jogos violentos são capazes de causar uma dessensibilização nas crianças, jovens e adultos e suas consequências. [2] Como/por que os órgãos fiscalizadores liberam o uso de jogos tão violentos? [3] Participar de suas palestras é um grande estímulo e demonstram o quanto todas as gerações apresentam problemas com o avanço das tecnologias. RESP.: O lobby dos fabricantes é muito poderoso e rico. Além disso, pouca gente conhece as pesquisas mostrando os efeitos negativos dos meios.
  • [1] Dos riscos de expor nossas crianças e adolescentes e nós mesmos aos aparelhos eletrônicos. Do que isso pode causar nas nossas vidas. [2] Para mim, não ficou nenhuma dúvida. [3] Gostaria muito de agradecer por esta palestra, foi ótima!!
  • [1] Exemplo e autoavaliação. [2] Como lidar com os meios eletrônicos na sociedade? [3] Na sociedade globalizada e tecnológica, estamos totalmente inseridos nos meios eletrônicos. Estamos trabalhando, caminhando, para qual sociedade? O que queremos ser? RESP.: O primeiro passo na sociedade é conscientizar as pessoas dos terríveis efeitos negativos de todos os meios, e dar sugestões do que fazer.
  • [1] Aprendi o quão prejudicial os meios eletrônicos são para as crianças. [2] A influência dos meios eletrônicos para o autismo. RESP.: Há alguns artigos sobre o uso de meios por autistas - eles têm uma predileção por esse uso. Para mim, é óbvio que os meios eletrônicos aumentam a chance de desenvolver ou de piorar o autismo, pois isolam o usuário, ou o contato é virtual. Além isso, os meios afetam a mente, e parece-me que os autistas têm um problema mental.
  • [1] Como agir perante os perigos e riscos do uso da TV, Internet e video game. [2] Como convencer os pais e mães dos alunos, de forma simples, da necessidade de não usar os meios eletrônicos, ou pelo menos reduzi-los → dar alternativas. [3] Nota-se que o Sr. tem muita sabedoria. Foi muito bom experimentar seu extenso conhecimento. Mas o ser humano completo também é gentil e humilde. Valores importantes para professores que desejam ser "imitados" e servir de "inspiração". Deixo essa sugestão com muita amorosidade, pois valorizo muito seu ato corajoso e fraterno em nos trazer sua experiência! Gratidão! RESP.: Acho que uma forma simples de convencer os pais é mostrar os prejuízos que os aparelhos causam nos filhos. Isso não deve ser muito difícil numa escola Waldorf. Quanto à observação de eu não ser gentil e humilde, isso me surpreende, pois não são parte do meu caráter, e jamais alguém fez essa observação (veja as centenas de avalições de várias palestras em meu site). Por favor, exemplifique com atitudes concretas minhas durante a palestra, para eu poder melhorar e, quem sabe, não dar mais essa impressão.
  • [1] Não devemos deixar as crianças usarem tecnologia. O desenvolvimento da concentração. Não usar tecnologia na presença das crianças. [2] Como trabalhar com tecnologia, ou estudar, sem cair no vício e sem maiores prejuízos para a saúde? [3] Gostei muito da palestra. No seu teor pedagógico. RESP.: É absolutamente necessário desenvolver o autoconhecimento de como se está usando os aparelhos e a influência deles em si próprio. Além disso, também é necessário desenvolver um enorme autocontrole, por exemplo usar os aparelhos apenas em horas determinadas, não usar a internet fora de casa ou do escritório compensar com atividades sociais e artísticas etc.
  • [1] Não existe meio termo, ou uso moderado. Existe é luta interna contra o vício. [2] Como trabalhar com tecnologia, ou utilizá-la profissionalmente sem cair no vício; ou incentivar as crianças a cair no mesmo vício. [3] A gravidade da situação é alarmante, pois essa situação ainda é muito nova e tende a crescer. RESP.: Existe meio termo, mas apenas com adultos. Crianças e adolescentes não têm consciência, autoconhecimento e autodomínio para reconhecer os problemas que os meios estão causando neles, e controlar seu uso. Quanto à maneira de trabalhar, veja a resposta à avaliação anterior.
  • [1] Atenção total ao uso de tecnologias. [2] Há um tempo seguro para o uso das tecnologias? [3] Palestra muito educativa e altamente informativa! RESP.: Depende. Com crianças e adolescentes, parece-me que não há um tempo seguro, pois qualquer tempo determinado de uso vai induzir ânsia por muito mais uso. É fundamental se perceber que esses aparelhos são feitos para atrair e mesmo prender a atenção dos usuários
  • [1] Importância de limitar acesso da criança aos meios eletrônicos. [2] Sobre influência de ondas eletromagnéticas. [3] Muito bons os conteúdos, mas achei um pouco extensa demais. RESP.: A OrganizaçãoMundial da Saúde (WHO) passou a classificação dos perigos das ondas eletromagnéticas dos celulares usados junto ao ouvido, especialmente de causarem câncer no cérebro, de "possível" para "provável". Eu sempre desconfiei das ondas eletromagnéticas emitidas pelos aparelhos, pois essas ondas induzem correntes em circuitos elétricos (em um simples circuito de um só fio, por exemplo). O cérebro é uma imensa rede (um trilhão de conexões) funcionando com correntes elétricas muito tênues, de modo que a possibilidade de indução de correntes parece-me muito grande. Obviamente, correntes induzidas artificialmente devem fazer mal. Na verdade, essa palestra deveria ser um curso de umas 8 horas, mas infelizmente isso é inviável. Note que deixei de abordar vários outros aspectos.
  • [1] Os prejuízos específicos sobre os perigos dos meios eletrônicos como o fator da dessensibilização que ocorre na pessoa. [2] Pensava que a educação Waldorf fosse libertária. Então ela não é? [3] Gostei da ideia do contrato por escrito para ser feito com os jovens, pois viabiliza o cumprimento. RESP.: Não, a educação W não é libertária. Por exemplo, há limites no que alunos podem fazer, em todos os momentos. Exemplos: Um aluno pode escolher como vai fazer uma pintura, mas o material e a técnica são determinados pelo professor, dentro de uma sequência pedagógica. No ensino médio, não há disciplinas optativas pois, obviamente, os professores sabem melhor do que os alunos o que eles precisam aprender.

15. 26/10/18, para pais, professores e interessados, na Escola Waldorf Quintal Mágico, Caborê, Paraty, RJ, info: Cecilia Rinaldi ceciliacabirinaldi.atarrob gmail.com

  • [1] O quanto é prejudicial o uso inconsciente dos aparelhos eletrônicos. Eu também percebi quanta sorte eu tive de nascer no momento que eu nasci e quanto disso eu posso passar para minha filha, percebi ou lembrei que a razão pela qual eu escolhi morar na roça por vários anos, em lugares sem sinal, sem Internet e às vezes até sem eletricidade foi aquela mesma. [2] Não fiquei com dúvidas. [3] Quero agradecer você por trazer essas lembranças de volta para mim.
  • [1] Aprendi a importância das escolas Waldorf que estimulam o pensar, o sentir e o querer e nos mostram um caminho para nos ajudar a orientar nossos filhos. É muito importante evitar o uso de todos os meios eletrônicos. [2] O sono (o que é mais adequado aos adolescentes e crianças)? [3] Assisti algumas entrevistas do Roda Viva e hoje consegui ter mais esclarecimentos sobre o assunto. Grata. RESP.: É importante saber que a pedagogia Waldorf estimula o desenvolvimento do querer, do sentir e do pensar da maneira adequada a cada idade, pois baseia-se numa compreensão muito profunda do como crianças e adolescentes se desenvolvem. Essa é uma das principais características da pW, que a distingue de outras correntes pedagógicas. Por exemplo, as piagetianas/construtivistas preocupam-se principalmente com os aspectos cognitivos, pois foi o que Piaget estudou. Mas uma criança (e até um adulto) não é um ser somente cognitivo. Em lugar de se ensinar os processos, ensinam-se muitas vezes nomes dos fenômenos, apenas para mente abstrata. Quanto ao Roda Viva, quando fui entrevistado a Internet, os jogos eletrônicos, celulares e tablets ainda não eram o problema que são hoje:
    http://www.4shared.com/video/LLXGVdKT/Roda_Viva_Com_Professor_Valdem.html
    ou
    http://www.youtube.com/watch?v=tNLb4Sw_vkk
  • [1] Que preciso me atualizar a respeito de games com o meu filho. Vou tirar o game! [2] Se a dessensibilidade social pode ser desenvolvida de formas variadas. E qual a dimensão que pode ser alcançada? [3] O show business da tecnologia precisa ser observado com resiliência. Muito obrigado! RESP.: Se entendi bem a pergunta, sim, o ambiente pode causar dessensibilização sócia, por exemplo se os pais brigam na frente dos filhos e se há violência na vizinhança.
  • [1] Dessentimentalização. Já imaginava esse efeito, mas não sabia que era provado que existia. Os efeitos sociais disso são desastrosos. [2] Onde chegaremos com tantas previsões desastrosas? Como reverter esse processo no nível social? [3] Sou grata por ter acesso à informação e poder oferecer alternativas para minha filha. RESP.: Quem faz o ambiente social é o ser humano; estamos sujeitos à natureza, mas o social depende de nós. Acho que a maneira de reverter é a educação de crianças e adolescentes, e a autoeducação dos adultos.
  • [1] A coisa mais importante foi ter a consciência da dessensibilização causada pelos computadores. [2] Com lidar com isso tudo. RESP.: Não existe uma bala de prata, uma fórmula mágica. Cada caso é um caso. Uma solução que é escolher uma escola que desincentive o uso dos meios eletrônicos, como é o caso das escolas Waldorf, criar um ambiente adequado no lar e escolher os amigos dos filhos.
  • [1] Crianças e adolescentes não podem estar expostos ao que é viciante, perigoso ou libertário total. E a Internet é tudo isso. [2] O que fica para mim como dúvida e angústia é sobre o caminho da humanidade para sair desse cenário aprisionante e alienante. Até dentro da escola Waldorf vemos as crianças completamente expostas às mídias. De onde buscamos força para nadar contra essa maré, rumo à consciência? RESP.: Como eu disse, não tenho esperanças na massa da humanidade, pois não vejo reação coletiva, como por exemplo no caso da TV, apesar das centenas de trabalhos científicos mostrando os prejuízos que ela causa em todas as idades. Mas tenho esperança nos indivíduos. Eles precisam conscientizar-se e ajuntar energias para nadar contra a maré. Ocorre que quem não nada contra a maré é peixe morto!
  • [1] O perigo da tecnologia para as crianças e jovens. [2] A criança que começa a diminuir o uso da TV e jogos aos 8 anos ainda tem tempo? "De ser livre". Jogos não violentos podem ser jogados por adolescentes de acordo com a idade estipulada, e por tempo restrito? [3] Poderia ter tido acesso à pedagogia Waldorf antes de ter filho!! RESP.: Sim, é necessário começar a usar os aparelhos em todas as idades. No caso dos adolescentes, se não dá para evita-los, é preciso colocar limites muito precisos na quantidade e forma de uso, e impor que esses limites sejam respeitados.
  • [1] Além dos riscos, danos, vale a pena, dar uma pausa, diminuir a frequência do uso, reeducar a nós mesmos para podermos educar, disciplinar nossos filhos. [2] Acho que não tenho dúvida. Tenho preocupação porque acredito que somos minoria. [3] Muito bom, obrigada, vou fazer diferente. RESP.: Houve uma época em que eu me sentia uma "voz clamando do deserto" (sem comparação com a grandeza de quem disse isso). Hoje sinto que sou parte de uma minoria, bem pequena, mas estou mais sozinho! O interessante é que cheguei às minhas conclusões antes das pesquisas científicas, por causa de concepção de mundo da Antroposofia e da pedagogia Waldorf.
  • [1] Como lidar com os limites necessários para o bem desenvolvimento das crianças. E como dar limites a mim mesma. [3] Achei muito boa a palestra. Clareou muitos assuntos. RESP.: Espero ter dado sugestões úteis do que fazer. Reveja a apresentação, leia meus artigos.
  • [1] Aprendi a importância enquanto pai que é possível procurar reverter essa realidade. [2] A maior dúvida será sempre em relação ao como fazer.
  • [1] Que estamos (eu e esposa) no caminho certo. [3] Infelizmente, como não querem ouvir a realidade. RESP.: Ótimo que vocês dois estão de acordo quanto aos problemas causados pelos meios eletrônicos. Há casais em que apenas um dos cônjuges tem essa mentalidade e isso causa muitos problemas, inclusive para os filhos.
  • [1] Que o uso deve ser controlado e se puder/conseguir evitado. [2] Como no séc. XXI com os meios digitais os jovens e crianças conseguirão "evitar" o contato/acesso? [3] Obrigada por trazer esse conhecimento para nossa cidade. Vou pensar meu próprio uso no mundo virtual. Também TV não assisto. RESP.: Crianças e jovens não vão evitar por si próprios. Precisam da ajuda de pais e professores.
  • [1] Que existem movimentos que lutam contra os hábitos da tecnologia. [2] Não tive dúvidas. [3] É preciso encontrar diálogos sobre esse tema, entre pais e filhos.
  • [1] O trabalho é árduo, mas muito importante modificador no comportamento humano. [2] Gostaria de saber um pouco sobre as músicas - criança do 2º setênio ter MP3. [3] Obrigada. RESP.: Minha recomendação é que as crianças e jovens ouçam o máximo possível de música ao vivo, mas desde que seja música decente, e não agressiva ou barulhenta como os jovens gostam... Considero uma aberração ouvir música de fundo. Música decente foi feita para ser apreciada conscientemente, e não inconscientemente. A pessoa que precisa de música de fundo simplesmente não consegue criar calma interior, e precisa de algo que tire de dentro de si próprio, isto é, não consegue ficar consigo mesma.
  • [1] O adulto precisa exercer seu papel e deixar as crianças serem o que são e os adolescentes serem jovens. O adulto impõe os limites para respeitar crianças e adolescentes. [3] Muito bom! Muito rápido!!
  • [1] A consciência sobre (os pré) vícios. [3] Muito bom. Obrigado.

14. 17/10/18, para pais do 4º ano A da Escola Waldorf Rudolf Steiner, e interessados, R. Job Lane 900, Sto. Amaro, São Paulo, SP; info: Profa. Glaucia Santos cas.glaucia.arrob_at gmail.com

  • [1] A dificuldade do adulto controlar o vício nos meios eletrônicos é enorme. Para criança é ainda muito mais difícil. As dicas práticas foram muito úteis. Também os três argumentos irrefutáveis são muito importantes e gostei muito da abordagem. [2] Realmente, não fiquei com dúvidas. Mas com vontade de reler a palestra no site, para reforçar e ver se há algo que gere novos questionamentos. [3] O capítulo sobre os meios eletrônicos e a pedagogia Waldorf foi maravilhoso e o aspecto prático ficou muito claro. Vale assistir o filme "Trust" (com Clive Owen) sobre o assunto. Obrigada! E um enorme prazer em revê-lo.
  • [1] Achei importante saber que os vícios em eletrônicos liberam dopamina, e são vícios como o álcool, drogas... [2] Não fiquei com dúvidas. [3] Acredito e confio total no que foi falado. Obrigada.
  • [1] O que mais me chamou a atenção foram os perigos em relação a vício, predadores sexuais. [2] Entender melhor sobre a perda de criatividade. [3] Palestra muito boa, bem didática. RESP.: Infelizmente não tive tempo de me alongar sobre a questão criatividade = fantasia + "concretividade". Fantasia tem a ver com imaginação, e imaginação com imagem interior. Quando se usam telas, e estas exibem imagens em movimento, não é possível imaginar mais nada, portanto os aparelhos com tela prejudicam a imaginação e portanto a fantasia. Por outro lado, tudo que é exibido nas telas sob forma de imagem é virtual, não tem realidade, e portanto prejudica a realização concreta de ideias novas.
  • [1] O que mais me chamou a atenção é o fato de que eles relutam por que não têm maturidade e é nossa responsabilidade impedi-los. RESP.: Não tive tempo de dizer que qualquer tecnologia, para ser bem usada, exige quatro capacidades: [1] Muito conhecimento (do que é a tecnologia e o que ela faz com os usuários); [2] Muito discernimento (para distinguir o que é bom do que é mau, o belo do feio, o verdadeiro do falso); 3 Muito autoconhecimento (para observar a si próprio e ver se se está exagerando no tempo do uso, perdendo tempo com coisas inúteis etc.); 4. Muito autocontrole (para parar de usar quando isso for conveniente). Crianças e adolescentes não têm essas capacidades, estão desenvolvendo-as, se não forem prejudicados nesse desenvolvimento.
  • [1] Somos exemplo e nossos filhos são "esponjas", precisamos ser mais que falar. [2] Como viver entre as pessoas na modernidade que não pensam dessa forma? RESP.: Vai ficar cada vez mais difícil conviver com pessoas viciadas, que não têm conhecimento ou deixam os filhos usarem os aparelhos por comodismo. O jeito será formar o próprio grupo de pessoas que pensam da mesma maneira. Aliás, o futuro das comunidades é que elas se unam por ideais, e não por consanguinidade.
  • [1] Validou o meu sentimento de que não há nada de bom nesses meios para crianças. Dados chocantes sobre dessensibilização. [2] Gostaria de ouvir mais também como afeta concentração, criatividade e desenvolvimento. [3] Muito obrigada! RESP.: Sobre criatividade, veja acima. A concentração é prejudicada por que os meios eletrônicos são feitos para distrair. Se a TV transmitir algo sério, calmo, profundo, os telespectadores vão achar monótono e mudarão de canal. Não houve tempo para falar algo que qualquer pessoa pode constatar: quando estiver com sono, experimente usar o computador ou o celular. Verá como o sono passa rapidamente. É a distração que produz esse efeito.
  • [1] * Sugestão * desejo *. Que essa palestra seja realizada em muitas escolas não-Waldorf, pois os pais estão realmente perdidos. [2] Aqui temos que aparar as arestas, mas estamos no fluxo de uma educação mais equilibrada.
  • [1] Sobre a conscientização do uso da Internet e as idades apropriadas para isso. [2] Nenhuma dúvida específica, mas poderia ter entrado mais nos detalhes de como resolver as questões de hoje. RESP.: Eu dei sugestões gerais; como cada caso é um caso, cada pessoa tem que achar a sua solução. Veja na apresentação o capítulo "O que fazer."
  • [1] Perceber o quanto estamos "dentro" do vício, sem se dar conta. [2] "Como" controlar a "necessidade" de uso do celular e acesso à internet. [3] Excelente. Gratidão! RESP.: Para adultos, eu dei a sugestão de programar horários para usar os aparelhos. Fazer acesso à internet e a mensagens de redes sociais apenas em horários e locais predeterminados. Nunca usar à noite, pois eles tiram o sono, em parte devido à luz azulada, que dá a impressão de ser dia e impede a produção de melatonina no cérebro.
  • [1] Que seu eletrônico é um vício e um mal, assim como o álcool, droga etc., não se deve dar para criança de forma alguma, e ponto final. [2] Depois que o "estrago" foi feito, como resolver? [3] Penso que a maior dificuldade é realmente no "social", mesmo numa escola Waldorf, pois "se os amigos têm e usam, por que não eu?" Muito obrigada! RESP.: Em minha opinião, os estragos feitos pelos aparelhos em crianças e adolescentes ultrapassam de muito os problemas psico-sociais de eles se sentirem diferentes. Para isso uma posição firme e afinada dos pais é essencial.

13. 19/9/18, para pais e professores da Paineira Escola Waldorf, e para interessados, São Pedro, Juiz de Fora, MG; info: Fernando Andrade fernandoandrade2014.arrob gmail.com

  • [1] A buscar ser o exemplo para as crianças. Buscar cada vez mais a auto-educação se quero realmente mostra outro mundo fora do mundo virtual, já que somos bombardeados pela tecnologia a todo o momento. [2] Como proteger as crianças da internet quando elas entram na adolescência. [3] Parabéns pela palestra. Este tema é maravilhoso e gostaria que todos os pais pudessem ter acesso a estas informações. Obrigada por compartilhar o conhecimento! RESP.: Com crianças é só nunca dar os aparelhos, começando pela TV! Com adolescentes a coisa complica muito. Uma de minhas sugestões foi de se adiar o máximo possível o uso por eles. Outra foi de fazer um contrato por escrito do que pode e o que não pode ser feito com os aparelhos, horários de uso etc. com penalidades se o contrato não for cumprido. Ver um exemplo de contrato no livro de Gregory Smith "Como proteger seus filhos na internet" e a minha resenha a respeito, em meu site:
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/como-proteger-resenha.html
  • [1] Do prejuízo dos meios eletrônicos e da urgência em restringi-los na vida da minha filha e também na minha. [2] Como evitar o acesso aos meios eletrônicos para minha filha através das amizades? [3] Essa palestra foi uma bênção em minha vida, e para minha família. RESP.: O problema das amizades é muito grande. Acho que esqueci de sugerir que os professores deviam em reuniões de classe perguntar quais pais não deixam os filhos usarem os aparelhos, e fazer os filhos deles se visitarem.
  • [1] Um vício leva ao outro. O corpo busca sempre a dopamina. [2] A criança pode jogar jogos tipo "jogo da velha" no celular? [3] Muitíssimo proveitoso. Muito especial. Tomei mais consciência sobre as telas. RESP.: O que falei sobre a dopamina é que ela está ligada ao prazer, e todos os vícios produzem dopamina, de modo que o vício de usar celulares e a internet pode ser transferido para outros vícios, como drogas, álcool etc.
  • [1] Capacidade dos aparelhos eletrônicos de hipnose, devido à presença de imagens prontas e que se alteram de forma rápida. [2] Visto que a internet e as demais formas de comunicar-se, tais como redes sociais, são meros meios, ou seja, ferramentas, não seriam, em diversos casos, as pessoas "por trás das telas" o princípio dos problemas e consequências negativas? Assim como uma arma não atira na ausência de alguém com má intenção no porte da mesma, como poderia, na ausência de más intenções, serem a internet e as redes, vistos como algo tão negativo? A existência de conteúdos negativos é um problema em si? Não haveria viralização dos mesmos se as pessoas soubessem como e o que buscar na internet? [3] Além da dúvida citada, todos os pontos abordados ficaram muito claros e, portanto, expresso-me grato pelas reflexões apresentadas! Principalmente acerca da fraternidade... RESP.: Vou interpretar como pessoas "por detrás" os que produzem os aparelhos e seu conteúdo. Há dois aspectos nessa questão: o aparelho em si, e quem o produz e o seu conteúdo. Os aparelhos em si já apresentam problemas. Por exemplo, na TV comercial, as imagens têm que necessariamente ser rápidas, pois senão o estado de desatenção, semi-hipnótico do telespectador iria leva-lo a adormecer. É um círculo vicioso, pois as imagens rápidas abafam o pensamento consciente. Mas não é só a TV. Veja as motocicletas: elas induzem atitudes de guiar com rapidez e com risco. Quanto à arma, veja como ela induz uma mentalidade, independente da intenção de quem a usa: ela induz uma atitude de carinho ou de violência? Em relação ao conteúdo, todo ele é feito para vender os aparelhos e a propaganda, e influenciar as pessoas; não há preocupação com a saúde física e mental delas.
  • [1] Os estragos são maiores do que podia imaginar. É preciso estar atenta e disciplinada. [2] Dúvida é a angústia: como fazer? Como equilibar? [3] Obrigada pela palestra, lançou-me um desafio. RESP.: Infelizmente não há possibilidade de equilibrar, senão restringindo enormemente o uso. Por exemplo, não dando os aparelhos para crianças (e nem usá-los na frente delas!) e com adolescentes só dando se for realmente necessário, e nesse caso restringir enormemente o horário de uso e o tempo.
  • [1] O prejuízo da TV em nossa vida e principalmente da criança. Internet provoca perda de capacidade de concentração.
  • [1] Meios eletrônicos limitam as potencialidades das crianças, sobretudo os jovens. Reduzir o acesso das crianças aos meios eletrônicos. [2] Como limitar o acesso e não isolar as crianças da sociedade? RESP.: O mundo está cada vez mais agressivo, mau, feio e falso. Assim, é absolutamente necessário proteger as crianças da porta de entrada a tudo isso, que são os meios eletrônicos. É preciso criar um ninho protetor em casa e escolher uma escola que seja um tal ninho. Mais tarde, o adolescente vai começar a entrar no mundo e aprenderá tudo o necessário para enfrentá-lo, não é preciso começar cedo.
  • [1] A TV é mais prejudicial que eu imaginava. [2] Há prejuízo em estudar/ler artigos científicos em computadores/tablets/kindle quando comparados com estudo no livro ou artigos impressos? [3] Excelente exposição. RESP.: Eu, pessoalmente, prefiro ler coisas impressas, pois presto muito mais atenção, escrevo marcas e observações. Quando acho um artigo importante na internet, eu o imprimo.
  • [1] A relação entre as famílias que estão se perdendo. A concentração, o gosto pela leitura, está se perdendo. O aumento da agressividade e depressão. A tecnologia está minando os sentidos. RESP.: Eu nem cheguei a falar sobre o prejuízo para os sentidos... Estes devem ser desenvolvidos em contato com a realidade; os meios eletrônicos são todos virtuais.
  • [1] Percebi que minha intuição e essências estavam certas para educar e criar minha filha. Esta palestra me deixou mais confiante. Obrigada. [2] Pessoas dizem que minha filha vai ficar alienada do mundo, já que sou contra celular, TV e computador. Não deixo que ela use, nem uso perto dela. Minha filha tem pouco mais do que 2 anos. Gostaria de saber a orientação correta para responder a este, que, na verdade, para mim, é quem está alienado. [3] Só agradecer por este momento. RESP.: Muitos parabéns, tenho a impressão de que você é uma maravilhosa realidade! Resposta aos que a chamam de alienada: pergunte a eles se usaram quando crianças os meios eletrônicos, como o smartphone (que foi introduzido em 2004), e pergunte se eles se sentem alienados hoje por não os terem usado naquela época. Diga também que sua filha está sendo alienada de péssimas influências.
  • [1] O papel da tecnologia das mais variadas formas e seu impacto social, coletivo, individual e pedagógico. [2] Como usar a tecnologia de forma produtiva? E como driblar a ausência dos pais no dia a dia dos filhos, o que eventualmente leva aos eletrônicos? RESP.: para usar a tecnologia de forma produtiva é necessário conhece-la muito bem, especialmente com o impacto delas no usuário, e ter muita consciência e controle no uso. Por exemplo, não usar para abobrinhas e para ver coisas violentas (pois isso diminui a sensibilidade social).
  • [1] Que temos um grande desafio pela frente, de reverter o atual estado das coisas na área educacional. [2] Se a escola deve impedir que crianças já expostas demais às telas sejam admitidas na seleção. RESP.: Em geral, uma escola Waldorf não deveria admitir pais que são contra os princípios da pedagogia, pois isso produz conflitos nas crianças e pode produzir uma influência negativa nos coleguinhas de classe. Na seleção, as escolas W deveriam investigar muito bem qual a atitude dos pais em relação aos meios eletrônicos, e eventualmente dar um prazo para que eles os retirem das crianças e restrinjam muito o uso pelos adolescentes. Como mostrei, os meios eletrônicos vão frontalmente contra a pedagogia Waldor. O que a escola tenta desenvolver nos alunos é destruído por aqueles meios.
  • [1] Aprendi que todo cuidado é pouco em relação aos eletrônicos, pois observo em casa que o pouco que permito à criança somente tem gerado problemas por causa do efeito de querer mais, o efeito da dependência em potencial. [2] Qual a possibilidade de resgatar a sanidade/integridade da atual geração? E as consequências de criar uma criança numa "ilha", numa redoma? RESP.: Como eu disse, não tenho esperanças nas massas da humanidade; tenho esperança em indivíduos, por isso dou palestras e escrevo. Isolar a criança das influências terrivelmente negativas dos meios eletrônicos não é cria-la numa ilha, mas sim num ninho protetor. E ele terá que ser cada vez mais protetor, tanto no lar como na escola. Mais tarde, na adolescência, o jovem vai poder enfrentar muito melhor os males da sociedade.
  • [1] O que fica de mais importante para mim é o encorajamento e a renovação de minhas ideias no caminho de educação de meus filhos e alunos. Fundamental a divulgação dos artigos científicos como embasamento.
  • [1] Aprendido de mais importante: dessocialização, riscos do uso dos eletrônicos, muitos outros conceitos. [2] De fato a maior dúvida é um conflito pessoal! O equilíbrio do uso não é melhor do que a proibição do uso? [3] Parabéns pela palestra!!! Obrigado por me ter ensinado algo novo. RESP.: Infelizmente esses aparelhos são poderosos demais, é impossível equilibrar, especialmente com crianças. Por exemplo, deixar usar joguinhos educativos e sem violência. Isso vai levar a criança a querer cada vez mais, vai experimentar com colegas e vai acabar usando jogos violentos, vídeos impróprios etc. Por isso eu digo que a TV também deve ser evitada, pois ela é a porta de entrada para os outros meios.
  • [1] Para mim mais importante foi ter suporte (artigos científicos) corroborando para extinguir a TV em casa. "O estado hipnótico gerado." [2] Além dos intervalos, o que fazer quem trabalha 9 horas por dia com computador? RESP.: Recomento intervalos a cada 45 min ou 1 hora, andar no intervalo, conversar com pessoas, observar plantas, fazer exercícios de concentração mental etc. Um excelente antídoto são as atividades artísticas. Por exemplo, pintar produz uma calma interior muito grande. Veja meu artigo
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/antidoto.html
    [1] Estamos vivendo com uma falta de controle, um ritmo acelerado, grandes perdas psíquicas. Tudo muito obscuro e incerto, a palestra me deixou de certa forma angustiada. [2] Qual efeito nas crianças e adolescentes futuramente, como serão esses novos "adultos"? [3] Gratidão por compartilhar seus conhecimentos. RESP.: Espero que a palestra tenha servido para conscientizá-la dos perigos dos meios e levá-la a tomar atitudes a respeito. Não se deve se deixar paralisar pelo medo. Os novos adultos terão em geral imensa dificuldade de se concentrar, de se sociabilizar, de se autocontrolar etc.
  • [1] Que os pais estão transmitindo seus vícios para seus filhos.
  • [1] Reafirmei todos os "conceitos" sobre a pedagogia Waldorf e educação dentro de casa. Além disso meu trabalho com as gestantes (sou obstetra), já as educando ou orientando antes do nascer. Cuidar do ser mesmo dentro do ventre. [2] Como ajudar os pais a se fortalecerem com a pedagogia? Estudarei a pedagogia! [3] Pense em escrever um livro/artigo direcionado para "pais" antes de materializarem a função pai/mãe. RESP.: Comece lendo o livro do Dr. Rudolf Lanz, "A Pedagogia Waldorf: Caminho para um ensino mais humano." Todos os pais Waldorf deveriam ler esse livro. Forme grupos de estudo com pais da escola para lerem esse livro em conjuto. É absolutamente essencial que pais Wadorf conheçam a pedagogia.
  • [1] Duas maneiras de destruir a humanidade: destruir a natureza; fornecer tecnologias para as crianças e adolescentes. [2] Não vejo como uma dúvida, mas buscar formas de mostrar ao aluno as 3 vertentes: o bom, o belo e o verdadeiro nos dias atuais. RESP.: É só mostrar apenas o que é bom, belo e verdadeiro! Somente no fim do ensino fundamental dever-se-ia começar a mostrar o que é mau, feio e falso, e de maneira adequada para a idade.
  • [1] Senão mudarmos hoje em relação à nossas atitudes sobre a invasão da tecnologia em nossa vida, seremos, ficaremos reféns deste novo mundo de "escravos cibernéticos", além da "tragédia", de inúmeras doenças causadas por esses invasores.
  • [1] Despertou minha visão crítica para a dessensibilização social relacionada ao uso de TV, games, internet etc. [2] Como "proteger" minha filha de 3 anos desse ambiente tecnológico do "mundo externo". Por exemplo, quando amigos e familiares (primos) "são viciados" em internet, smartphone, tablet etc. [3] Obrigada. RESP.: Não dê nenhum acesso aos meios eletrônicos à sua filha! Quando amigos e familiares estiverem junto, parece-me que o único meios é ficar junto também e promover atividades sem os meios. Infelizmente, às vezes é necessário restringir o contato. Mais infelizmente ainda, muitas vezes os avôs e avós não são compreensivos e põem os meios à disposição dos netos; aí não há jeito, somente evitar o contato na casa deles, convide-os a viram à sua casa, e peça para eles não usarem o celular.
  • [1] O quão ingênuos ainda somos no contato da modernidade em que vivemos. Pseudo-modernidade que conduz à maquinização do ser humano. [2] Dificuldade prática na educação de crianças e adolescentes suprimindo os meios eletrônicos o séc. XXI. [3] Gratidão! Pela reflexão ampla e profunda, notadamente dos enfoques acerca da sensibilização e fraternidade universal, meta da humanidade. RESP.: Infelizmente, minhas previsões são negras: as dificuldades vão aumentar cada vez mais. Foi muito fácil eu ser pai: foi só não ter TV em casa. Hoje em dia já está muito mais difícil.
  • [1] A palestra foi de grande importância, pois tenho um filho de 12 anos que está totalmente envolvido com os meios eletrônicos: celular, video game, TV, e tem apresentado muitos dos sintomas do que foi dito aqui hoje - nervosismo, falta de concentração. Gostaria muito de ter conhecido a pedagogia Waldorf antes, para evitar essas tecnologias na vida dele. Mas pretendo com muita calma ir tirando aos poucos dele. Será difícil mas não impossível. RESP.: Não posso dizer qual a melhor estratégia em geral, isso depende da criança e dos pais: se se deve tirar os aparelhos abruptamente ou aos poucos. Tirando de uma vez, isso provoca grandes conflitos, mas eles passam. Com adolescentes de mais idade, a situação é terrível pois, como citei na palestra, eles criaram uma necessidade de se comunicar pela internet, para combinarem encontros, o que vestir etc. Mas nessa idade já é possível explicar os males dos aparelhos, e como se deve usá-los controladamente, e apenas para o que é útil. Mostrar como quase todas as mensagens recebidas são inúteis. É preciso acabar com a ânsia de enviar e receber respostas imediatas. Isso vicia.

12. 19/9/18 para alunos dos 8º e 9º anos, professores, pais e interessados, na Escola Municipal José Calil Ahouagi, R. das Marcassitas 231, Marilândia, Juiz de Fora, MG, info: Fernando Andrade fernandoandrade2014.arrob gmail.com

  • [1] Aprendi que temos que ter limites com os nossos aparelhos. [2] Não tive dúvida. [3] Achei muito interessante adorei.
  • [1] Não usar selular comdo come e dorme [2] O que acomteseria se usace o selular a noite toda. [3] Eu axei muto interesante. RESP.: Se você usasse o celular a noite toda iria dormir nas aulas no dia seguinte...
  • [1] Não e para meicher no celular por que falar não fala os celular não mei ter no celular.
  • [1] Não devemos nos distrair com os eletronicos temos que interagir com as pessoas. [2] Nenhuma. [3] Eu achei interessante eu no meu caso eu uso o celular uma hora ou duas horas. RESP.: Use apenas para o que realmente é necessário, e não para se distrair. A melhor distração mental é ler!
  • [1] Não se deve prender a atenção em celular e redes sociais. [2] Quais os problemas mentais ocasionados pelas redes sociais? [3] Essa invenção do celular e a maior bobeira da terra vou tentar parar de usar esses aparelhos sem utilidade. RESP.: Esta provado cientificamente que as redes sociais causam muitos problemas, como depressão (principalmente devido à inveja do que os outros escrevem sobre si mesmos, exagerando suas qualidades e posses), ansiedade, problemas de interação social, excesso de peso (devido a em geral se usar os celulares sentado, especialmente se digitando mensagens), diminuição da capacidade de se concentrar etc.
  • [1] Aprendi que não devemos jogar jogos violentos. [2] A minha duvida é porque devemos mecher no celular. [3] Eu achei interesante quando ele falou do video game. RESP.: Infelizmente os adolescentes criaram uma necessidade de usar redes sociais para combinarem encontros, o que fazer, o que vestir etc. Mas isso deveria ser muito esporádico e não constante.
  • [1] Aprendi que nem tudo precisa falar o que você vai fazer, o celular pode tirar a vida de muitas pessoas. [2] Nenhuma. [3] Achei muito importantes para mim, muitas coisas importantes.
  • [1] Que não devemos nos torna refém de aparelhos eletrônicos. [2] Não fiquei com nenhuma duvida. [3] Eu achei bem interesante porque não é todo dia que alguém fala isso pra gente.
  • [1] que o celular prejudica muito as pessoas e que e importante paramos de ser viciados. [2] Nenhuma. [3] achei muito importante essa palestra.
  • [1] Eu aprendi que não pode usar o celular na hora da reunião dos familia e nem na hora em que está comendo na mesa. [2] Eu fiquei em duvida foi na hora que o Adrian e o Iuri leu os Livros. [3] O meu comentario é que a palesta foi muito boa e muito interesante. Otimo. RESP.: Eu pedi ao Adrian e ao Iuri para ler os trechinhos dos livros para vocês perceberem que, quando se lê, é preciso imaginar interiormente as cenas descritas. Quando um aparelho com tela exibe imagens em movimento, não dá para imaginar nada interiormente, as imagens vêm de fora e é impossível prestar atenção em cada uma, pois logo em seguida aparece uma outra. Com isso, "desliga-se" o pensamento consciente.
  • [1] Que não pode usar o celular nas ruas etc. [2] Não fiquei com dúvida. [3] Eu achei a aula interesante porque encina muitas coisas que o celular causa.
  • [1] Que o uso alto de aparelhos eletrônicos pode me afetar no dia-dia. [2] nenhuma. [3] O uso exessivo de aparelhos eletronicos e jogos violentos afeta muito a sociedade e a nossa humanidade. RESP.: Antigamente eu era um dos únicos que falava e escrevia contra os meios eletrônicos (a primeira palestra que dei contra o uso da TV comercial foi em 1972). Hoje em dia muita gente está percebendo os problemas que eles trazem, principalmente o vício e cada vez mais pessoas querem ouvir meus argumentos e sugestões do que fazer.
  • [1] Eu aprendi que so devemos ficar no celular, quando precisar. [2] Por que a gente tem que usar o celular. [3] Eu achei mais interessante o jeito que as pessoas se distrai no celular. RESP.: De fato, há muito pouca real necessidade de usar um celular. Mas se isso for importante, não se deve usar em qualquer lugar e a qualquer momento. Deve-se programar quando e onde usar durante o dia. Jamais usar de noite, pois perturba o sono. Isso é muito fácil de perceber. Experimente ficar com bastante sono, e comece a usar o celular ou o computador: o sono vai desparecer!
  • [1] Eu aprendi que o uso dos aparelhos eletronicos vão nos matando aos poucos deixando nós cada dia mais dependente dos aparelhos. [2] Como uma pessoa cria uma coisa que pode nos matar? [3] adorei a palestra. RESP.: Bem, eu não cheguei ao ponto de dizer que esses aparelhos matam, mas disse que causam muitos prejuízos se mal usados.
  • [1] Eu aprendi que TV e celulares tiram a atenção das pessoas. [2] O que assistir TV ao dia até a noite. [3] Eu acho de interesante e que as pessoas estão vendo o que os celulares estão causando. RESP.: Não há nenhuma necessidade de assistir TV. Uma hora de ver TV significa um buraco de uma hora na vida, em geral perdida inutilmente. Se uma pessoa para de ver TV, ela começa a achar a TV horrivelmente chata e ridícula.
  • [1] Não devemos usar o celular, tv e internete pois prejudica a nossa vida. Devemos usar somente para coisas importantes.
  • [1] Que não deve usar o celular de noite por causa que atrapalha o sono. [2] Nenhuma. [3] Deveria proibir o uso do celular nas horas de dormi. RESP.: Não se deve usar à noite, não só antes de dormir.
  • [1] Que os aparelhos eletronicos tirão nossa concentração. [2] Devemos usar celular. [3] Gostei da palestra. RESP.: Sim, o prejuízo para a concentração mental é um dos efeitos mais perversos dos meios eletrônicos. Sem capacidade de se concentrar não é possível estudar, nem ler um livro sem interromper a cada duas páginas.
  • [1] A não usar o celular em momentos inoportunos e evitar o máximo os aparelhos eletronicos. [2] nenhuma. [3] Gostei da palestra.
  • [1] O que eu aprendi mais importante é que os jovens de hoje em dia são distraídos e viciados em aparelhos eletronicos. [2] A maior duvida que ficou foi quem e Albert Aistem. [3] Achei que foi muito legal a palestra e interessante. RESP.: Não lembro de ter citado Albert Einstein. Ele foi um dos maiores físicos que já existiu, revolucionou a física introduzindo a Teoria da Relatividade.
  • [1] Aprendi que não devemos usar o celular em horário de convivência com a família, pois destrói muitas famílias. [2] Nenhuma dúvida. [3] Achei interessante, não imaginava que causara muitos poblemas.
  • [1] Não mecher no celular enquanto esta dravesando a rua. [2] não tenho duvida. [3] gostei muito da palestra aprendi muito.
  • [1] Aprendi que devemos usar aparelhos eletronicos apenas quando for nessesario. [2] Não fique com duvidas. [3] Gostei muito da palestra e aprendi muito.
  • [1] Aprendi que a tecnologia estão alienando a sociedade, e aprendi também que os meios de comunicação estão fazendo nos deixaros imaginar. [2] Eu não fiquei com nenhuma duvida. [3] Gostei muito da palestra muito bem falado. RESP.: Sim, os meios eletrônicos prejudicam a imaginação pois todos empregam uma tela, e quando as imagens se movimentam na tela não é possível pensar conscientemente e criar interiormente uma imaginação. Fica-se preso às imagens que vêm de fora.
  • [1] Eu aprendi que não devemos usar aparelhos eletrônicos na reunião de família na rua porque pode causar acidentes, causar insônia. [2] Porque devemos usar celular. [3] Achei legal você vim aqui e nos mostrar como o celular traz problemas.
  • [1] Aprendi que o uso de aparelhos eletronicos regularmentes tira a nossa sensibilidade e fraternida com as outras pessoas e que isso se torna desrespeitoso com as outras pessoas e principalmente com nós mesmo. RESP.: Interessante que o que lhe chamou a atenção foi a fraternidade. De fato, é o que a humanidade deveria desenvolver no futuro, e sublimar o egoísmo, que é altamente destrutivo.

11. 10/9/18 para pais do 6º ano B da Escola Waldorf Rudolf Steiner de São Paulo, R. Job Lane 900, Sto. Amaro, São Paulo, SP; info: Profa. Barbara Margelli bitmargelli.atarro gmail.com

  • [1] Reforçou a minha atitude de ainda não liberar Internet e eletrônicos para meus filhos. [3] Facilita muito o fato de os amigos das crianças também não terem tanto acesso.
  • [1] O que mais aprendi é que se a mudança não for viva e verdadeira em mim, não tenho como passar algo para minhas filhas. [3] Como educadora e diretora de teatro, sinto no começo das épocas, os alunos mais anestesiados e impulsionados a fazerem do teatro um musical, algo famoso; eles me trazem isso. Penso que essa palestra tem que ser dada no 3º ano, infelizmente tudo está mais antecipado, tenho uma filha de 10 anos e vejo o movimento destas crianças, bem agressivas. Grata, Valdemar. RESP.: Estou à disposição para dar palestras sobre este e outros assuntos em escolas, instituições e mesmo em lares. É só ter pelo menos umas 10 pessoas, para valer o esforço.
  • [1] Foi muito esclarecedor compreender melhor sobre os efeitos que a TV provoca e tudo que compreende os meios eletrônicos. [2] São muito claros os prejuízos, portanto não há dúvidas.
  • [1] O que aprendi de mais importante é a relação com o suicídio, depressão e pânico. [2] Qual o efeito de permitir o uso apenas em fins de semana? RESP.: Em minha opinião, se as crianças e adolescentes usarem durante o fim de semana, fora o prejuízo de verem e lerem coisas inapropriadas e os riscos de predadores, acostumarem-se à distração etc., eles ficarão com vontade de usar durante a semana também; talvez procurem mais usar os aparelhos dos amigos. Além disso, como se vai justificar que os aparelhos são prejudiciais em si se nos fins de semana eles podem ser usados?
  • [1] O vídeo game, TV, PC, smartphone, tablet dessensibilizam as pessoas socialmente, viciam, criam dependência. O adulto deve ser o exemplo para a criança.
  • [1] Somos o exemplo. E por conta do exemplo é necessário reflexão das atitudes. [2] Para onde vamos "caminhar" com essa realidade? Isso infelizmente é verdadeiro... RESP.: Infelizmente tenho uma má notícia: vai piorar. Se automaticamente melhorasse, poderíamos cruzar os braços e esperar a melhora. Como a piora é crescente, somos chamados cada vez mais à consciência e à ação.
  • [1] O que fazer -> ações diretas e providências simples. [2] Providencias em grupo de classe. [3] Excelente conteúdo!
  • [1] Eu sabia com as "telas" eram maléficas mas não sabia conscientemente sobre diversos pontos como a diminuição da frequência cerebral, a falta de consciência, a quantidade de imagens, a rapidez da troca de imagens. RESP.: Sim, essa rapidez faz com que não se consiga pensar em cada imagem, de modo que sobra apenas o pensamento intuitivo, não consciente. Isso prejudica a capacidade de pensar.
  • [1] Não posso me deixar dominar pelos eletrônicos e, menos ainda, permitir que isso aconteça com meu filho. [2] Como enfrentar o problema de forma positiva depois que "a casa já caiu". RESP.: Usei essa expressão para me referir ao fato de que, se se tirar os aparelhos de um adolescente, ele vai ter ataques de raiva. Em uma experiência na minha família, depois de alguns dias isso passa, e no nosso caso o adolescente reconheceu que estava usando o smartphone demais. Com adolescentes, a partir de 14 anos, deve-se aos poucos começar a explicar os problemas conceitualmente. Antes disso o melhor é citar exemplos de consequências ruins e trágicas do uso dos aparelhos, que saem nos jornais e revistas.
  • [1] Palestra incrível, sempre um banho de consciência. Nós vamos nos acostumando e dia a dia perdendo o discernimento. Muito obrigada! RESP.: Não tive tempo de abordar isso (veja na apresentação em meu site), mas toda a tecnologia, e muito em especial as que têm tela, exige muito conhecimento (inclusive dos efeitos nos usuários), muito discernimento (para distinguir o que é bom do que é mau, o belo do feio, o verdadeiro do falso), muita autoconsciência (para se reconhecer o que está se passando consigo próprio) e muito autocontrole (para controlar o uso dos aparelhos). Acontece que crianças e adolescentes não os têm estão desenvolvendo-os.
  • [1] O "não" é a melhor solução ainda. [2] Quando o cônjuge tem dificuldade em "desligar-se" dos aparatos eletrônicos... Fica cansativo. RESP.: Essa questão do cônjuge ser de opinião diferente é um enorme problema para os casais – uma situação velha conhecida da pedagogia Waldorf. Tente ler em conjunto com ele/a meus e outros artigos e debater os argumentos. Estou à disposição para conversar com vocês. Tente mostrar o que está ocorrendo, pode ser uma questão de falta de consciência. Infelizmente, às vezes nada disso ajuda, e isso significa pelo menos o sacrifício de um dos cônjuges, como você disse, "é cansativo" ficar tentando mudar uma mentalidade inutilmente.

10. 5/6/18, palestra de apenas 2 horas no Espaço Cultural Rudolf Steiner da Sociedade Antroposófica no Brasil, coordenação e info: Derblai Sebben drderblai.arro.ba gmail.com

  • [1] A interferência da tecnologia no desenvolvimento de toda a trimembração do ser humano. O perigo dos riscos que a tecnologia traz, a dependência que gera e com isso está comprometendo a sociabilização, a empatia entre nós, nosso impulso para desenvolver a fraternidade. [2] O que vai acontecer com nossas crianças, com a sociedade futura, com essa exposição inconsciente às máquinas e telas? [3] Ótima palestra! Leve e enriquecedora, com muito conteúdo! RESP.: Atenção, só abordei um aspecto da trimembração do ser humano, a do pensar, do sentir e do querer. Há outros aspectos, como cabeça, tronco e membros e, algo característico da Antroposofia, sistemas neurosensorial, circulatório-respiratório e metabólico-motor, bem como corpo, alma e espírito. Como eu relatei na palestra, a geração que nasceu depois do ano 2.000. e que cresceu com smartphones (popularizados em 2004) e tablets (2010), que permitem o acesso à internet e o uso de jogos eletrônicos em quaisquer momento, lugar e idade, essa geração ainda não se tornou adulta. Minhas previsões são as piores possíveis: falta de concentração, agressividade e falta de sensibilidades sociais, depressão, suicídios, obsessão pela distração, dependência da internet levando a outras dependências etc.
  • [1] O atual cenário global condiciona que crianças e adolescentes pertençam ao mundo digital, de forma que acabam viciando-se e tornando-se dependentes "quimicamente" da tecnologia e da Internet. [2] Como desacelerar este processo de imersão no mundo digital das crianças e adolescentes, onde um bebê com 2 anos já consegue ver vídeos no youtube, como reverter isso. [3] Foram passadas uma vasta gama de informações de maneira clara e objetiva, palestra de um assunto importantíssimo no cenário atual, clareado de ideias. RESP.: Não é verdade que crianças pertencem ao mundo digital. Isso depende de os pais, professores e responsáveis deixarem ou não elas usarem os meios eletrônicos. Atenção: algo que esqueci de dizer na palestra: a TV é a porta aberta para os outros meios. Se uma criança tem acesso aos meios, minha recomendação, como falei, é tirar totalmente esse acesso, adiá-lo o máximo possível. Com adolescentes a coisa é muito mais difícil. Além das sugestões da palestra, recomendo discutir muito essa questão, ler junto com eles notícias de jornal e de revistas mostrando os problemas que eles causam.
  • [1] Relembrei dos perigos da TV, que havia deixado de lado diante da Internet e vídeo games. Obrigada! [3] Foi fundamental ver as estatísticas e os argumentos contra o uso de aparelhos digitais na infância. Reforçarei na escola de meu filho! RESP.: Sugira à escola para me convidar para dar palestra para pais e professores. Infelizmente, na minha experiência os professores e pais que mais precisam em geral não vêm à palestra - não querem sair de seu padrão e do comodismo que os meios dão em relação a crianças e adolescentes.
  • [1] O controle do vício, da dependência começa com a nossa autoeducação! [2] Como conscientizar familiares de forma eficaz dos danos que a mídia traz, quando não acreditam num ensino Waldorf? (Pois os avôs cuidam dos filhos e oferecem mídias e eletrônicos.) RESP.: Infelizmente, professores e pais de escolas Waldorf não assumem a posição que deviam em relação aos meios eletrônicos que, como mostrei, são absolutamente anti-Waldorf. Pais que reconhecem os problemas dos meios eletrônicos deviam ajuntar-se e formar grupos de famílias em que se pode ter certeza de que o filho, indo visitar uma coleguinha, não estará sujeito aos meios na casa dela. Os professores deveriam promover a formação desses grupos, mas se eles não se mexerem, os próprios pais deveriam tomar a iniciativa. Além disso, é importante que os filhos sejam colocados em escols que não usam os meios eletrônicos, pelo menos até o fim do ensino médio, e não incentivem o uso em qualquer nível, como nas boas escolas que seguem a pegadogia Waldorf. O caso dos avôs é recorrente. É preciso tentar mostrar a eles como os meios prejudicam as crianças e adolescentes. Discuta com eles, mostre artigos e entrevistas, convide-os para minhas palestras.
  • [1] Algumas dicas de autoajuda que podem ser exercitadas no dia a dia. Passear sobre as plantas como uma pausa. [2] Como dosar e controlar o acesso de uso de tablets com filhos quando estão com os amigos. [3] Gostaria de mais tempo para especificar alguns ponto abordados nesta palestra. RESP.: Em sua casa, é possível controlar, desde que o adulto que cuida das crianças não use os meios e não permita o seu uso pelas crianças. Fora de casa há um enorme problema. Como sugeri na resposta anterior, acho que a única maneira é a sociabilização com coleguinhas de famílias com a mesma preocupação. De qualquer modo, o uso fora de casa é mínimo em comparação com uso dentro dela ou com o próprio aparelho. Na verdade, essa palestra deveria ser um curso, mas pela falta de tempo tive que encurtar muitas coisas.
  • [1] |Alerta para os reais perigos das mídias eletrônicas. [2] O que fazer? [3] Excelente alerta! RESP.: Dei várias sugestões do que fazer, infelizmente o tempo não permitiu abordar todas. Se não está convencida dos malefícios dos meios eletrônicos, comece estudando artigos (como os dois citados na introdução acima) e livros. Estou à disposição para tirar dúvidas.
  • [1] Aprenderei com a geração. Ela me auxilia a crescer em todos os sentidos. Veja o que essa geração passa e meu dever nesse mundo e compreender e agir. RESP.: Cuidado, há forças querendo destruir a natureza e a humanidade. Uma das maneiras mais eficazes de destruir a humanidade é destruir as crianças e adolescentes, tanto física como psiquicamente, pois serão adultos desajustados socialmente, depressivos, sem criatividade etc. etc.
  • [1] Quando crianças devemos tirar os aparelhos e Internet e colocar as tarefas de casa. [2] Não tenho.
  • [1] Sou mãe de duas crianças do primeiro setênio, portanto eu leio muito sobre o assunto. Todo assunto foi muito esclarecedor, mas a questão da dependência química me chamou a atenção. [2] Não ficaram dúvidas. Irei acessar o site do senhor e com certeza elas aparecerão! [3] Excelente! Gratidão por compartilhar seu conhecimento.
  • [1]Caro Valdemar, gratidão pela excelente palestra. O + importante - dessensibilização social, impedindo a fraternidade. [2] Existe a possibilidade de receber os power points por e-mail? RESP.: Todas as palestras que tenho dado estão com apresentações em ppt em meu site, é só fazer acesso a elas. Em particular, essa que usei está em
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/apresentacoes/meios-riscos%20criancas%20adolescentes.pps
  • [1] A idade para uso de aparelhos eletrônicos. [2] Foi tudo bem esclarecido. [3] Minha filha de 13 anos usa o Wat no meu celular. RESP.: Ótimo, essa solução foi uma de minhas recomendadas. Assim ela pode comunicar-se com os amigos (mas seria importante apenas responder o que é essencial (como marcar reuniões etc.), e imediatamente eliminar as abobrinhas, que são em geral a quase totalidade. Além disso, esse uso deveria ser feito em horários pré-determinados.
  • [1] Hoje em dia estamos cada vez mais dependentes dos aparelhos eletrônicos e isso afeta muito as relações socias e a saúde. [2] Como desviar as crianças disso com o mundo cada vez mais digital? RESP.: Ainda não chegamos na situação do 1984 do Orwell (que deveria ser lido, e também o Admirável Mundo Novo, do Huxley que, aliás, foi o que se cumpriu, a sociedade dominada pelo prazer e pelo horror ao sofrimento), isto é, você ainda pode fazer dentro de casa o que quiser, desde que não maltrate ninguém. Já dei acima sugestões de como desviar.
  • [1] Não usar o celular, internet na frente dos filhos. [2] Como lidar com os meios eletrônicos com os adultos, na família: pai, avôs, empregada. [3] Excelente palestra. RESP.: Essa questão de pai, avós e empregada é um grande problema, especialmente os dois primeiro. Parece-me que no caso das empregadas e babás é viável dar uma ordem de não ligar os aparelhos, e por exemplo usar o smartphone longe das crianças. Já com pais e avôs, é preciso conscientizá-los dos problemas. Estou à disposição para fazer um bate-papo na casa de qualquer pessoa, idealmente para pelo menos 10 pessoas.
  • [1] A evitar atividades "impensantes".
  • [1] O processo de dessensibilização ocorre na exposição de violência...
  • [1] O quanto prejudica a fantasia e concretividade e prejudica a leitura. [2] Como lidar com crianças e famílias que liberam os meios eletrônicos mesmo em escolas Waldorf. [3] Excelente palestra. RESP.: sobre escolas Waldorf., veja minhas observações anteriores, especialmente na avalição 4.
  • [1] Cada vez mais estamos dependentes de aparelhos eletrônicos. Isso muitas vezes está sendo mais importante em nossas vidas do que as pessoas, a família. [2] Como substituir os aparelhos eletrônicos por outros meios menos nocivos à saúde. RESP.: Comece por si própria/o, desenvolva a capacidade de controlar o uso dos meios eletrônicos, por exemplo, como citei, não usar a internet e nem redes sociais fora de casa, e mesmo nela, em horários pré-determinados. Por exemplo, não use os aparelhos (começando pela TV) à noite, pois prejudicam o sono. Falta de sono produz depressão, como já está provado cientificamente.
  • [1] Os meio eletrônicos causam danos irreparáveis ao desenvolvimento sadio de crianças e adolescentes. [2] Como atuar nas demandas externas dos meios eletrônicos. [3] Palestra excelente! RESP.: Como atuar? Como eu disse, usando-os com muito conhecimento, discernimento, autoconsciência e autocontrole. Usá-los só para o que é realmente útil.
  • [1] A dependência que os meios eletrônicos causam e seus danos. [2] Como conscientizar outras pessoas. Parece-me que é necessária uma disposição pessoal. [3] Gratidão! Satisfação enorme escutar o senhor que tanto já li! RESP.: Discuta os problemas com outras pessoas, organize minhas palestras, mostre artigos que chamam a atenção para os problemas que os meios causam. Sim, disposição pessoal é absolutamente essencial, inclusive como exemplo para crianças e adolescentes.
  • [1] Que os meios eletrônicos prejudicam a tríplice: sentir - querer - pensar. [2] O quanto a conversa dos adultos com as crianças como igual causa este tipo de problema (dependência). [3] Com o senhor consegue trabalhar com a eletrônica/computação sabendo dos efeitos colaterais nas pessoas? Ou como podemos minimizar estes dois "lados". RESP.: Jamais adultos deveriam conversar com crianças de igual para igual. Não adiante explicar conscientemente, o exemplo e imagens são as maneiras adequadas.
  • [1] Orai e vigiai, várias x. [2] Como lidar com o futuro. [3] Obrigado. RESP.: A oração sempre foi uma forma de concentração mental, cujo desenvolvimento é essencial hoje em dia para contrabalançar o efeito "distrativo" dos meios eletrônicos. Veja as avaliações de minha palestra sobre o assunto (estou à disposição para dá-la em qualquer ambiente, para pelo menos 10 pessoas):
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/concentr-medit-avaliacoes.html
  • [1] Aprendi sobre o grau de dependência que os eletrônicos causam e impactam na vida. [2] Dúvida sobre a questão do autismo. Como pode a mídia influenciar. [3] Excelente palestra, agradeço a oportunidade de aprendizado. Eu identifiquei dependência na minha família e em mim mesma, mesmo sendo contrária a essas mídias. RESP.: Eu encontrei apenas um artigo científico ligando autismo a ver TV (veja em meu artigo "Efeitos negativos dos meios eletrônicos em crianças e adolescentes", em meu site). Há vários artigos sobre autistas usarem os aparelhos. Parece-me óbvio que os aparelhos aumentam a chance de dewenvolver autismo, pois isolam socialmente os usuários e também do mundo exterior. Muitos autistas têm inteligência lógica acentuada; os meios eletrônicos desenvolvem esse tipo de inteligência (com prejuízo das outras, como a inteligência social, a inteligência intrapessoal etc.).
  • [1] As consequências sobre o uso desses meios, e também as sugestões do que fazer sobre evitar exposição da criança e adolescente. [2] Sobre o que será da geração, é realmente algo a ser pensado, observado e estudado. [3] Foi muito esclarecedor, e tirou muitas dúvidas sobe o porquê não utilizar/ou ceder às crianças e adolescentes.

9. 11/5/18 19h00, para pais e professores do Jardim Waldorf Flauta Mágica, Embaré, Santos, SP, (13) 3233-3814; info: Hildebrando Ribeiro hribeiro2000.at.arr.oba gmail.com (poucos preencheram a avaliação)

  • [1] Que estou viciada em internet no celular o que pode estar intimamente relacionado a meu estado depressivo e falta de foco no trabalho. [2] Como vou manter minha vida social sem usar What's Up?! [3] Foi a melhor palestra de minha vida! Uma fonte de inspiração! RESP.: Como você mantinha sua vida social antes do what's app? Quem sabe esforçando-se para manter contatos pessoais e não virtuais resolva a questão. Marque encontros pelo telefone ou por e-mail usando apenas em horários pré-determinados; deixe de consultar os aparelhos a qualquer instante para ver se chegou alguma mensagem ou coisa interessante - e nem mesmo abra o que não for essencial.
  • [1] Que a TV é a porta para outros vícios. [2] Como cuidar desses indivíduos que usam os meios eletrônicos. RESP.: É preciso conscientizá-los dos perigos que os meios representam. É isso que tento fazer em minhas palestras. O resto depende da consciência e da força de vontade de cada um que, aliás, são altamente prejudicadas pelo uso deles!
  • [1] Aprendi várias coisas importantes, mas o que chamou muito a atenção foram os dados que demonstram a dependência da criança, adolescente e adulto da internet. [2] Não sei dizer qual a maior dúvida que ficou mas fiquei muito curiosa e interessada em saber com o Sr. iniciou nessa pesquisa sobre os impactos dos meios eletrônicos nos seres humanos e sociedade. Vou pesquisar seu site. [3] Muito importante sua pesquisa e palestra. Gostei muito. Peço desculpas por ter que ir embora... RESP.: A motivação veio do estudo da Antroposofia, que comecei aos 21 anos, e verificar como os meios eletrônicos (por meio do conhecimento de seu funcionamento e do impacto em seus usuários) prejudicam justamente o que a humanidade deveria estar mais desenvolvendo: o livre arbítrio e o amor altruísta.
  • [1] O mecanismo de funcionamento da TV e computador, que debilitam de forma definitiva o desenvolvimento das crianças, as incapacitando cognitivamente, animicamente e socialmente para a vida futura. [2] Quanto ao futuro. A forma de ser/manter-se equilibrada em um mundo cada vez mais tecnológico. [3] Gratidão pelo conhecimento compartilhado. RESP.: É necessário conhecer bem o funcionamento dos aparelhos e como eles influenciam seus usuários, e usá-los apenas para o que é necessário e benéfico.
  • [1] Não usar o celular/internet ao volante jamais! Nem mesmo nos semáforos. A total falta de necessidade de responder a mensagens imediatamente. RESP.: Essa ânsia de responder imediatamente (o que em quase sempre não é uma necessidade) é uma amostra de como esses meios agarram os usuários e viiciam. Deixar de enviar respostas imediatamente é uma das autoeducações que pode ser feita para se começar a usar os aparelhos apenas para o que é útil e benéfico.
  • [1] A Internet e a TV são altamente prejudiciais ao ser humano, principalmente para crianças e adolescentes. [2] Como reverter com adolescentes que já estão muito envolvidos com essas tecnologias. (Video Game). [3] Parabéns pela palestra. Obs.: Excelente ideia a do contrato. (Gostaria de um modelo). RESP.: Elimine os vídeo games dos aparelhos! Proíba o uso dos aparelhos no dormitório, crianças a adolescentes não conseguem controlar-se. Para um modelo de contrato, veja o livro de Gregory Smith, Como proteger seus filhos na Internet e minha resenha sobre ele.
  • [1] Dessensibilizaçao social dos jogos e filmes violentos, quão viciados estamos com os celulares... E o mais importante que foi retirar meu ceticismo de ser engenheiro da filosofia Waldorf. [2] Como preparar meu filho para os "ninhos" ou bloqueá-lo desse meio dos mundos eletrônicos. [3] Fiquei impressionado com o conhecimento e entusiasmo do palestrante. Um exemplo de como agregar valor ao "Bach Groups" [?] pré uso [?] de engenheiro. RESP.: Como eu disse, é absolutamente essencial criar-se para os filhos crianças e adolescentes um ninho cada vez mais protetor, pois a sociedade está cada vez mais agressiva e passando influências negativas. Não se deve ter medo de isolar os filhos; o contato deles com essas influências é muito pior. Como recomendei, pais com a mesma visão de mundo deveriam juntar-se e promover encontros sociais entre os filhos, sabendo que em outra casa eles não ficarão sujeitos, por exemplo, aos meios eletrônicos.
  • [1] Conteúdo muito rico. [2] Apresentação extremamente longa. Principalmente para pais com filhos na educação infantil. Queríamos ficar até o fim mas não foi possível. RESP.: Sim, a apresentação foi longa pois tenho muita coisa a transmitir, e conto várias coisas colaterais no meio para não tornar a palestra monótona.

8. 10/5/18, para pais, professores e público em geral no Colégio Stella Maris, Santos, SP; info: profa. Angelica Rodrigues marodriguesdesousa.at.arroba gmail.com

(Infelizmente houve muito poucos participantes e não foi dada a palestra formal, com apresentação de slides; foi mais um bate-papo.)

  • [1] O vício, o perigo. [2] Como dosar? [3] Gostei muito dos inputs da palestra. Herzlichen Dank! RESP.: Com crianças, não se trata de dosar, e sim de não dar a elas acesso aos meios eletrônicos, começando pela TV, e manter isso pelo maior tempo possível. Quanto mais tarde os adolescente usarem os aparelhos, melhor. No caso de celulares e computador, não se deve dar as senhas. Com adolescentes o problema é muito grave; se der para impedir, melhor; se não der, deve-se procurar ficar junto deles ao usarem os aparelhos; se não der, deve-se restringir o uso, especialmente em casa, e fazer um contrato do que pode ou não pode ser feito com eles, como indiquei e como sugere Gregory Smith em seu livro "Como proteger seus filhos na Internet". Infelizmente é dificílimo dosar; permitindo-se o uso dos aparelhos, crianças a adolescentes vão usá-los em demasia e para coisas impróprias, prejudicando o desenvolvimento sadio e harmônico.
  • [1] Que devemos dosar o uso da Internet. [2] Devemos simplesmente proibir? Como ? A escola convidou para a palestra, mas ela permite e pior estimula o uso da Internet, uma vez que mandam os alunos usarem para determinadas matérias, permitindo o uso de celular, algumas vezes. Até o 5º ano não fazia falta. E particularmente para mim até o hoje não faz. [3] Eu gostei da palestra, acho que sempre devemos estar abertos para opiniões diferentes. RESP.: No caso de crianças, não se trata de proibir, e sim de não dar acesso aos aparelhos - que obviamente não devem ser usados pelos pais na frente dos filhos, se isso for possível (às vezes, por motivos profissionais, isso é impossível no caso dos computadores). Escolas não devem incentivar ou requerer o uso da Internet pois como mostrei, ela é extremamente viciante, é perigosa e dá liberdade exagerada, além de muitos outros efeitos negativos que citei, como a perda de concentração, a dessensibilização social, a depressão etc. Pense-se: como antigamente o ensino podia ser interessante sem os meios digitais? Eles não são necessários, mas podem ser usados apenas para ilustração em sala de aula, a partir da 8ª série e por brevíssimos períodos, como sugeri.
  • [1] Adiar o + tempo possível o contato com as tecnologias e acompanhar mais de perto o uso pelos filhos. [2] Os resultados futuros [?] da geração atual em uso precoce das tecnologias nos espaços institucionalizados. [3] Sugestões. Ampliar os debates às famílias, trazendo novas alternativas de uso consciente e adequado das tecnologias dentro dos lares e nas escolas. RESP.: Como citei na palestra, a geração do milênio (nascida depois do ano 2.000, e que cresceu com smartphones e tablets, ainda não se tornou adulta, de modo que não sabemos como ela vai se comportar na idade adulta. Minhas previsões são as piores possíveis, incluindo falta de sensibilidade social, agressividade, falta de capacidade de se concentrar etc. Estou à disposição para dar mais palestras, mas um dos problemas é que em geral poucos pais participam, e os que comparecem já tinham as preocupações; a palestra lhes dá argumentos.
  • [1] Aprendi que é sempre importante "parar" e "rever" conceitos. [2] Minha maior dúvida é como conseguir tirar o filho do excesso de tecnologia. [3] Gostei muito da palestra pois me fez pensar "mais uma vez" no poder da mídia e da massa em nossas vidas e nossas atitudes. RESP.: Deveria ter sido prevenção, isto é, não deixar crianças e adolescentes usarem os aparelhos, ou pelo menos adiar o início de seu uso o máximo possível. Mas a cura é possível no caso de crianças: é só não permitir o uso dos aparelhos, nem mesmo um pouco. No caso de adolescentes, a situação é muito difícil, veja a avaliação (1) acima. A educação sempre foi radical: o que é prejudicial para crianças e adolescentes eles devem usar e ponto final. É preciso reconhecer os males que os meios eletrônicos produzem e evita-los na medida do possível. Crianças e adolescentes não têm maturidade para usá-los apenas no que são positivos.
  • [1] Aprendi o quanto a Internet é perigosa e os riscos que tanto nos preocupa. Que devemos tomar todo cuidado se quisermos educar verdadeiramente os nossos filhos. Sou professora e percebo o quanto tais vícios têm prejudicado as crianças.

7. 24/3/18 para pais e professores da Escola Waldorf Municipal Araucária, Bom Jardim, Camanducaia, MG; info: Prof. Karin Sanches Vieira karinsvieira.at.arroba uol.com.br

  • [1] Aprendi que o celular faz muito mal ao desenvolvimento da criança e adolescente, eu propriamente achava que era normal, mas não é. [2] Usar ou não usar. [3] Ótima palestra, muito proveitosa.
  • [1] Mudar a maneira de viver em família. [2] O que fazer para viver no mundo de tecnologia sem a mesma. Como usar de maneira saudável o meio de comunicação. RESP.: Restringir ao máximo o uso dos meios eletrônicos, somente para coisas realmente essenciais. Reconhecer o uso inútil ou prejudicial, e evitá-lo.
  • [1] Que o celular é mal da humanidade, está acumulando muitos problemas, inclusive dependência, chegando até no suicídio. [2] Não ficou uma dúvida, deveria ter mais tempo para aprender mais e como resolver ou tentar resolver. [3] Essa palestra deveria ser ministrada para toda a sociedade, já é um problema sério social. Obrigada pela palestra, Deus o abençoe. RESP.: Estou à disposição para dar palestras, é só convidar.
  • [1] Aprendi que o professor que passa atividades para alunos usarem o computador, está cometendo um crime. [2] Como fazer para mudar essa realidade? [3] Precisamos de ferramenta para trabalhar diferente. RESP.: Essa realidade pode ser mudada. Por exemplo, não há problema em proibir o uso dos meios eletrônicos por crianças. Já com adolescentes a situação é séria, por isso recomendo que se adie o máximo possível o uso dos aparelhos.
  • [1] Que concordo em não dar celulares ou qualquer outro meio de comunicação que venha a prejudicar a minha família, principalmente crianças. [3] Ótima palestra (parabéns professor!).
  • [1] Que a tecnologia trouxe mais malefícios do que benefícios em nossas vidas. [2] Como trabalhar de forma diferente com os poucos recursos que temos e com tantas cobranças que recebemos. [3] Gostei muito da palestra, e me identifiquei com fatores citados que fazem parte de nossa rotina. RESP.: A tecnologia trouxe mais malefícios do que benefícios porque está sendo mal usada. Veja meu artigo, escrito quando a internet ainda não tinha atingido as proporções e os malefícios atuais:
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/missao-tecnol.html
  • [1] O mal que a tecnologia pode trazer. [2] Como resolver esse problema nos tempos atuais, já que utilizamos a internet para tudo. [3] A palestra foi proveitosa. RESP.: Usar a internet somente para coisas realmente úteis e essenciais.
  • [1] Aprendi que não se deve ter TV na sala. [2] Como fazer para tirar o computador ou os eletrônicos das crianças. [3] Foi uma palestra esclarecedora pois os meios de comunicação são uma grande preocupação para os professores. RESP.: Com crianças, é só tirar! Vai haver choradeira, mas depois de alguns dias ela passa. Teria sido muito mais fácil não ter dado o acesso dos meios eletrônicos para as crianças, pois isso não é necessário. Lembre-se do que eu falei na palestra: a TV é a porta aberta para todos os outros meios eletrônicos. É muito importante os pais não deram o exemplo de uso dos aparelhos na frente das crianças, pois elas vão quere imitar.
  • [1] Que hoje em dia o mundo está praticamente voltado para as redes sociais e brincadeiras não educativas na educação infantil. [2] Se nós temos a consciência do uso errado por que continuamos a fazer? [3] Hoje aprendi que muitas coisas que fazem parte da nossa vida às vezes tem conserto fundamental. RESP.: Os meios eletrônicos são feitos para atrair. Como eu disse, é preciso ter muito conhecimento, discernimento, autoconsciência e autocontrole para usar bem qualquer tecnologia, especialmente os meios eletrônicos (as crianças a adolescentes ainda não os têm!).
  • [1] Não existem desenhos educativos. [2] Como avançar com a tecnologia sem internet?
  • [1] Não deixar crianças usar celular e vídeo violentos. [2] Como ficar fora disso se tudo incentiva a internet. [3] Como o problema vem dos adultos. RESP.: Use a internet exclusivamente para o que é realmente útil e necessário.
  • [1] Ficar longe de celular e TV. [2] Não ficou dúvida. [3] Foi proveitosa.

6. 10/1/18, 2ª parte, no I Curso de Formação de Professoras de Jardim de Infância Waldorf, e para pais e professores da Escola Waldorf João Guimarães Rosa, City Ribeirão, Ribeirão Preto, SP, com ênfase na relação com a pedagogia Waldorf; info: Pureza Panico purezapanico atarro.ba gmail.com

  • [1] Aprendi a dimensionar um pouco melhor as consequências do uso indiscriminado dos meios eletrônicos-telas na possibilidade de os jovens/crianças se tornarem seres humanos. [3] Valorizo seu ideal e preocupação em nos trazer a mensagem para despertarmos para esse perigo insidioso e oculto aos olhos acomodados. Agradeço imensamente pelo trabalho de ideal e altruísmo!
  • [1] Ficou muito claro o mal que o excesso de tecnologia na vida de crianças e adolescentes faz. Entendi e concordo que é um vício que deve ser evitado. [2] Minha maior dúvida, e que acho que deve ser mais abordado, ou melhor, se fosse mais abordado na palestra ajudaria muito é como preencher o tempo dessas crianças e adolescentes. Os pais hoje em dia trabalham fora a maior parte do tempo, existe muito filho único (o meu é um). Nós compramos gibi, material para desenhos, e sempre que possível levamos amiguinhos em casa para brincar, mas SEMPRE sobre tempo para o tablete. Eu pra lavar louça, recolher cocô dos cachorros, distribuir papel higiênico nos banheiros da casa... Mas às vezes (e muitas vezes) não tem como evitar o tablete ou a TV; ele é filho único e neto único dos dois lados (meu e do meu esposo) e não moramos em condomínio. [3] Quando vamos para a casa de meus pais ou dos meus sogros que é uma cidade pequena, fica um pouco mais fácil, pois ele pode passear nas ruas sozinho, a pé ou de bicicleta. RESP.: Esse é um caso típico de pais conscientizando-se muito tarde dos problemas causados pelos meios eletrônicos. O garoto não devia ter tido acesso aos meios em casa (começando com a TV!), de modo que não haveria agora o enorme problema de substituí-los. Recomendo que eles sejam eliminados da vida da criança (na adolescência isso será dificílimo), mas para isso é preciso substituí-los por outras atividades. Seria importante achar outros pais com a mesma preocupação e os filhos se visitarem, brincando sem os meios eletrônicos. Talvez ajuntando pais suficientes, seja possível contratar alguém para organizar brincadeiras, desde que sejam sadias, como as de antigamente. (Cuidado com os cuidadores moderninhos de crianças!)
  • [1] O ser humano tem capacidade de captar, espelhar ideias do plano espiritual. Pelo pouco que entendo, há muita informação (podemos dizer assim??) que podemos acessar. Me faz lembrar da Internet. Para usá-la, precisamos ter consciência, para que seu uso seja adequado. Não seria esse um grande desafio para todos nós? Talvez, se conseguirmos vencê-lo, demos algum bom passo? As imagens impedem que desenvolvamos o "sexto sentido" como o senso comum conhece. O "isso não me cheira bem", "isso não soa bem", etc. não é mesmo? Além disso, não temos na experiência virtual as possibilidades de reações humanas que, num relacionamento vão de 8 a 80! Gratidão! RESP.: As imagens mostradas em telas e em movimento impedem que se formem imagens próprias, interiores, pois nas telas elas se sucedem muito rapidamente. De fato, os meios eletrônicos prejudicam o pensar intuitivo.
  • [3] Uma das consequências mais nocivas, e que mostra a atuação das forças contrárias ao bem, é a indução ao suicídio que alguns "jogos" estão possibilitando. RESP.: Alguns dele estão induzindo o suicídio, e as crianças não têm possibilidade de julgar o que estão sendo induzidas a fazer. Fora isso, todos os meios eletrônicos produzem depressão.
  • [1] O tanto que a TV leva a gente a usar outros meios eletrônicos e o quanto essas mídias têm atrapalhado no pensar, sentir e querer da humanidade. A massa está cada vez mais robotizada enquanto deveríamos procurar sermos almas humanas. [3] Amei todas as suas palestras. Você é muito inteligente e tem facilidade de passar o conteúdo de forma informativa e envolvente. Fiquei chocada com os casos relatados pelos colegas devido ao uso dos jogos. RESP: Três das presentes relataram jovens da família que estavam presos 24 horas por dia aos jogos eletrônicos, comendo no quarto e recusando-se a sair. Foi relatada a ameaça de matar os pais ou se suicidar se os jogos fossem retirados ou o jovem fosse internado. Esse é o 5º. caso que me foi relatado. Durante esses três relatos, havia umas 30 pessoas na sala, portanto 10% conheciam pessoalmente esse trágico problema. A amostra total é pequena, mas o número impressiona. Esses jovens precisam de tratamento psiquiátrico, talvez começando em seu próprio quarto. É absolutamente fundamental que não se deixe as coisas chegarem a esses pontos relatados. Qualquer amostra de pequena dependência, seja da TV (quem a vê todos os dias é dependente dela!), da internet ou de vídeo games, deveria levar imediatamente a se tomar medidas para corrigir o problema.
  • [1] O que mais aprendi, foi ter um cuidado mais criterioso quanto à educação das crianças. Estou tendo contato agora com a pedagogia Waldorf e estou adorando, estou fascinada com todos os detalhes na educação das crianças. Sou aluna do curso de pedagogia pela faculdade Claretiana e com certeza farei a diferença incluindo a pedagogia Waldorf quando eu estiver atuando e trabalhando com crianças. Agradeço muito. RESP.: Fale com seus professores para me convidarem a dar palestras!
  • [1] Os efeitos deletérios dos meios eletrônicos para o desenvolvimento da criança e para a formação do indivíduo. [3] Eterna gratidão pelos conhecimentos compartilhados conosco.
  • [1] Sobra a agressividade que traz. [2] Como podemos fazer para ajudar esses jovens e crianças, quais atitudes devemos tomar? Como podemos ponderar perante o dia a dia, no qual os pais trabalham e muitas vezes os filhos ficam com outras pessoas, e também pelos pais trabalharem com meios eletrônicos? A Televisão traz o mesmo risco que o computador? RESP.: Os aparelhos eletrônicos não devem ser dados para as crianças, para que elas não se acostumem a usá-los. Os pais não devem usá-los perto das crianças, pois elas quererão imitá-los. Veja resposta acima sobre pais se juntarem para que suas crianças fiquem brincando sem os aparelhos. A TV traz riscos em parte iguais, e parte diferentes dos computadores. A TV atinge principalmente os sentimentos, como mostrei na palestra, e abafa o pensamento, impedindo a criação interior de imagens. O computador atinge principalmente os pensamentos, forçando-os a serem lógicos, algorítmicos, e abafa os sentimentos. Os vídeo games são muito piores do que a TV pois atingem a vontade, mecanizando-a e a automatizando, o que prejudica o desenvolvimento da liberdade e da individualidade. Além disso, o perigo de descambar para os jogos violentos é muito grande, pois são os mais jogados, o que vai prejudicar a sensibilidade social e aumentar a agressividade. É isso, tudo isso que se quer para as crianças?
  • [1] O perigo de passar de uma dependência para outra. [2] Como convencer uma criança de 10 anos a se libertar do celular se toooodos! na sua escola usam em excesso. Inclusive convites de aniversário são enviados por mensagens. Como fazer a criança se sentir incluída ao meio? RESP.: Em minha opinião o problema psico-social de não ter algo que os outros têm é quase zero perto dos problemas provocados pelo aparelho quando a criança o tem. Quanto aos convites, eles deveriam ser enviados aos pais e não às crianças.
  • [1] Sobre estar muito atenta sobre a questão da importância da proteção às crianças sobre os perigos que as telas representam.
  • [1] Como os meios eletrônicos atuam no pensar, no sentir e no querer. Como o cérebro fica sem atividade vendo TV. Chocante! Como é realmente perigoso o uso de eletrônicos em exagero e fora de hora. [2] Não tenho dúvidas. [3] Muito esclarecedor e mostra dados que realmente nos provam o perigo dos eletrônicos. RESP.: Infelizmente tenho que corrigir algo de sua avaliação: o uso dos meios eletrônicos é perigoso mesmo se pouco usados e em qualquer hora.
  • [1] A atuação dos meios eletrônicos em crianças e suas implicações. [2] Como conscientizar pais sobre os riscos dos eletrônicos em uma sociedade cada vez mais mecanizada. RESP.: Diga para eles lerem meus artigos em meu site, ouvirem as entrevistas, e assistirem minhas palestras! Oraganize essas últimas você mesma!

5. 9/1/18, 1ª parte, no I Curso de Formação de Professoras de Jardim de Infância Waldorf, e para pais e professores da Escola Waldorf João Guimarães Rosa, City Ribeirão, Ribeirão Preto, SP, com ênfase na relação com a pedagogia Waldorf; info: Pureza Panico purezapanico atarro.ba gmail.com

  • [1] Que eu sou dependente eletrônica! [2] Não tenho! [3] Eu tenho percebido o quanto a minha vontade é fraca e muitas vezes faço de conta que está tudo bem e assim perco o que poderia ser bem feito por mim de forma consciente. RESP.: Você pode mudar! Depende de sua autoeducação.
  • [1] Na realidade, para mim foi uma reafirmação sobre o uso de eletrônicos para crianças. [2] Não fiquei com dúvidas.
  • [1] Já sabia do mal da internet, mas escutar os números sobre o aumento da violência me assustou. Tive uma infância ótima e mesmo assim fico hoje muito tempo no celular. Preciso mudar hábitos e vou mudar. Perdemos muito tempo com coisas inúteis. [3] Mais uma vez agradeço pelas reflexões e por expor um tema tão importante com humor, objetividade e eficiência para mostrar os malefícios da internet. RESP.: Você é um caso que mostra que a educação não é suficiente para salvar os futuros adultos dos aparelhos. No ensino médio, dever-se-ia mostrar os perigos e incentivar os alunos a usarem os meios o mínimo possível, apenas para coisas úteis. Não se trata apenas de perder tempo: durante esse tempo, a pessoa está sendo prejudicada física e psicologicamente.
  • [3] Sobre a violência nos jogos eletrônicos, hoje existe um jogo chamado GTA, dois ladrões que saem aprontando na cidade, roubando carros... Este jogo está fazendo muito sucesso entre crianças e adolescentes. De tanto ouvir falar, meu filho de 10 anos, convenceu um primo de 25 anos a instalar no notebook do pai, um "pirata", pois o primo é engenheiro de computação e sabe. No primeiro dia que jogou ficou tão chocado com a violência que veio nos pedir desculpa pela insistência. RESP.: Excelente exemplo... Você contou-me ainda uma coisa estarrecedora: nesse jogo, o jogador é obrigado a identificar-se com os ladrões e não pode se identificar com a polícia. Provavelmente é um desses jogos vilentos, muito comuns, em que a violência não gera castigo.
  • [1] Dependência-prazer-excitação e relaxamento e as chances de seguir para outros vícios. [2] Com limitar, controlar para as crianças? [3] Gratidão. Relacionar o tema com a Antroposofia! RESP.: Fiz isso de maneira implícita, e na 2ª. parte diretamente com a pedagogia Waldorf. É importante saber que, devido à Antroposofia, eu já tinha grandes restrições a esses aparelhos bem antes de aparecerem pesquisas mostrando que eu tinha razão. Para mim era uma questão de conhecer os aparelhos por dentro, saber da influência deles nos usuários e, do ponto de vista educacional, a concepção antroposófica do desenvolvimento da criança e do jovem, para saber o que é adequado a cada idade.
  • [1] Que devemos fazer de tudo para mudarmos como adultos, digo precisamos nos autoeducar e se reeducar para sermos exemplos para nossas crianças. [2] O motivo "espiritual" por que tudo isso vem acontecendo. [3] Esperava ver o lado espiritual de tudo isso, digo quais forças estão atuando o que mais podemos fazer. RESP.: Tudo isso está acontecendo para que nós desenvolvamos cada vez mais a consciência, a autoconsciência e o autocontrole. Se isso não for feito, a humanidade está condenada.
  • [1] Que mudança em minha casa deve ser buscada com urgência. [2] Como eu vou enfrentar minha acomodação para mudar. [3] Muito importante sua palestra! Venho lendo "Sociedade Excitada" (Türcke) e "Frieza Burguesa e Educação" (Gruschka) que analisam a mídia e o vício. Abraços e obrigada.
  • [1] A criança não precisa de internet. [2] O que podemos fazer para melhorar esse impacto? [3] Foi uma das melhores palestras. RESP.: O que deve ser feito é o que eu recomendei: adiar o máximo possível o contato com os aparelhos, e os pais não os devem usar na frente das crianças; se as crianças já os usam, eles devem ser retirados (isso é possível com crianças, muito difícil com adolescentes) e para isso será necessário um enorme esforço para substituir seu uso por atividades sadias.
  • [1] Não há um meio termo. RESP.: Sim, esse é o caso com crianças. Elas não conseguem usar os meios eletrônicos com consciência e autocontrole.
  • [1] O uso de internet causa dependência, é perigoso e dessensibilização.
  • [1] A confirmação da nocividade do uso dos eletrônicos para todos nós. Os dados reais e atualizados e artigos que me ajudará a colocar minha vontade frente a esse problema que luto para não contaminar meus filhos. [2] Nenhuma. [3] Gratidão por compartilhar suas pesquisas e estudos, nos fortalecendo nas decisões tomadas frente a esse mal.
  • [1] Que o ser humano se adapta, se acostuma às coisas, sendo elas boas ou ruins. [2] Nenhuma até o momento. [3] Tema de grande importância para atentarmos à desumanização causada pelos meios eletrônicos. RESP.: Nesse caso, promova minhas palestras!
  • [1] Que os meios eletrônicos causam dependência, geram perigos e muitos problemas sociais. Crianças não devem ter liberdade total pois são ingênuas. Até os adultos são. Devemos ter cuidado com essa exposição excessiva. [2] Nenhuma. [3] Tema muito importante. Certo receio sobre os meios eletrônicos causarem o autismo pois isso pode prejudicar familiares responsáveis que são acusados de serem frios. (Caso antigo da mãe geladeira). Tenho um irmão autista e sou co-fundadora de uma ONG que trabalha com autistas. Sei que esses meios causam isolamento, demora na fala entre outras coisas porém tenho receio dessas pesquisas. RESP.: Cuidado, a exposição excessiva é péssima, mas qualquer exposição é ruim! Por exemplo, uma pequena exposição pode disparar o desejo por usar muito mais. Esses aparelhos são diabolicamente atrativos.
  • [1] Que preciso constantemente policiar-me pois percebi que muitas vezes me encaixo no caso de adultos inocentes, já que, apesar de pensar os meios eletrônicos muitas vezes danoso, saio desta palestra em alerta já que é ainda pior do que supunha. [3] Obrigada pela oportunidade de ser alertada e prevenida.
  • [1] O que aprendi de mais importante foram as comprovações científicas correlacionando a violência presente nos vídeo games e meios eletrônicos com a dessensibilização social. [2] A maior dúvida é qual seria uma solução para poder atuar de forma influente sobre a importância do tema. [3] A presença de comprovações científicas é uma ferramenta bastante eficaz de convencimento sobre a importância deste assunto, principalmente para pessoas que desconhecem a Antroposofia. RESP.: Em primeiro lugar, mudar as próprias atitudes. Usar os aparelhos exclusivamente para o que é verdadeiramente útil (isso exclui totalmente os vídeo games violentos). A partir da Antroposofia chega-se à conclusão de que esses aparelhos têm influências extremamente negativas em crianças, adolescentes e adultos. Eu não precisei de artigos científicos para chegar a essa conclusão. A primeira palestra que dei contra a TV foi em 1972, antes de conhecer artigos científicos que corroboraram minhas ideias.
  • [1] Da incrível expansão da internet como viciadora. [3] Acho que a questão do autismo está aumentando muito. RESP.: Conheço um artigo científico que mostrou uma correlação de ver TV em idade infantil e o aumento do risco de autismo. Mas a relação é óbvia: os meios eletrônicos isolam socialmente. Qualquer contato social nas redes sociais é virtual e não real.
  • [1] Aprendi que errei ao deixar meus filhos terem acesso à TV, vídeo games etc. E também o que posso fazer para recuperar: bom, belo e bonito. [2] Como fazer para que não tenham esse acesso no mundo de hoje e sem que haja prejuízo social. [3] Pela sua relevância para a melhoria da humanidade, palestras como estas deveriam estar (desculpe, talvez estejam) no youtube para acesso geral. RESP.: "Bom, belo e verdadeiro." Em minha impressão, qualquer prejuízo psicossocial por ser diferente dos amiguinhos é infinitamente menor do que os prejuízos causados pelos aparelhos.
  • [3] A palestra foi ótima, e só veio acrescentar o que acredito e prego em minhas reuniões e grupos. Tudo depende de uma postura determinada do adulto diante da criança. A questão é que os adultos não têm coragem de se colocar de dizer não, inseguros e o papel que lhes é atribuído, delegado. A única maneira que vejo é ainda a autoeducação do adulto. Sou terapeuta biográfica e percebo essa dificuldade. Um grande abraço e muito obrigada. RESP.: Não é só uma questão de falta de coragem e insegurança dos adultos frente às suas crianças e alunos: é também uma questão de comodismo.
  • [1] Que o caminho não é TV, internet, celular, jogos etc., além de tudo sempre dar o exemplo para as crianças, exemplo digno. [2] Nenhuma. [3] Gratidão por compartilhar conosco.
  • [1] Confesso que a primeira coisa que faço ao acordar é olhar mensagens e redes sociais. Aprendi que tenho que rever os valores em meu lar e buscar a mudança. [2] Enquanto educadora, como introduzir a filosofia Waldorf na prática docente de uma rede comum. Não imitar copiar, mas agir através de um novo olhar. [3] Obrigada por compartilhar sua experiência e vasto conhecimento. RESP.: Introduza atividades artísticas em toda a sua prática de ensino, bem como organize as aulas com ritmos de as crianças e adolescentes receberem algo depois fazer algo, pondo para fora. Fundamental é que o ensino deve ser menos intelectual do que está sendo dado normalmente. Finalmente, motivar e entusiasmar as crianças pela atividades do ensino.
  • [1] Foi tudo muito interessante, em especial a citação aos artigos científicos. [2] Gostaria que se falasse do uso de celulares e tablets pela crianças pequenas, mesmo sem internet. O fato de ficarem na tela desde muito pequenos. RESP.: Crianças não devem usar celulares e tablets. Elas não ficarão em coisas que podem parecer inocentes (mas que prejudicam enormemente o desenvolvimento).
  • [1] Relembrei, e voltei a me assustar, talvez até mais do que quando ouvi sua palestra deste tema pela primeira vez. [3] Encontramos dificuldade em mostrar aos avôs de nossa filha o grande perigo dos meios eletrônicos!! Isto tem exercido influência na nossa relação com eles. Gostaria de ouvi-lo sobre o uso dos meios no trabalho. Algumas atividades profissionais usam celular, computador etc. diariamente, por longo tempo! Gratidão! RESP.: Quanto aos avôs, se possível faça-os lerem meus artigos e ouvirem minhas entrevistas que estão em meu site. Colecione recortes de jornais e revistas relatando casos que mostram o efeito negativo dos meios. Se nada disso der certo, infelizmente terá que deixar que seu filho fique com eles sozinho. Quanto ao trabalho, é essencial fazer interrupções periódicas e parar o uso dos aparelhos, idealmente a cada 45 minutos. No intervalo, passear entre folhagens e plantas, exercitar concentração mental (por exemplo, decorando e falando interiormente poesias), conversar com outras pessoas etc. Fora do trabalho, é essencial praticar alguma atividade artística.
  • [1] A crescente mudança na consciência humana através da internet. [2] Será que a própria tecnologia não deixa as pessoas mais insensíveis indiferentes ao conteúdo? RESP.: O que a internet e os meios eletrônicos estão fazendo é diminuir a consciência. Ainda é pior do que a insensibilidade, eles deixam as pessoas mais indiferentes socialmente, e até com problemas de se relacionar.
  • [1] Que todos os meios eletrônicos diminuem a consciência e prejudicam a força de vontade. [2] Será que existiria uma maneira de se criar uma animação que pudesse surtir o mesmo, ou similar, efeito que contos de fadas e obras artísticas (madonas, por exemplo) produzem animicamente em nós? [3] A palestra pôde reforçar muito do que eu já entendia como verdade. RESP.: Não há maneira de usar animações com o mesmo efeito dos contos de fadas contados e a visualização calma e concentrada de grandes obras de arte. Eu disse na palestra que todos desenho animados ou histórias em quadrinhos são caricaturas da natureza. Além disso, uma pesquisa analisando todos os desenhos animados desde que surgiram na década de 1930 até a de 1970 mostrou que absolutamente todos tinham cenas de violência.
  • [1] Que existe vida fora da internet. [2] Será que conseguimos viver sem tecnologia? [3] É possível, com limites. RESP.: Não devemos viver sem tecnologia, pois ela nos liberta das forças físicas interiores e exteriores. Leia meu artigo "A missão da tecnologia", em meu site. O que devemos é usar a tecnologia para o bem, e não para o mal. Isso pode significar não usar certas tecnologias, como os vídeo games e filmes violentos.

4. 28/10/17, para pais professores da Escola Waldorf Bertha e Emil Molt, R. Rodrigues batista 127, Jardim da Glória, São Paulo, SP; info: Cynthia cynthianana73 atarroba gmail.com

  • [1] O tamanho do problema (extensão) do uso da internet/computadores/eletrônicos. Consequências (obesidade, depressão, angústia, raciocínio lento...). Formas de abordar a situação (rigidez, controle). [2] Como viver em uma sociedade em que a massa não se preocupa com isso? Se isolar na comunidade ou buscar mudanças (dar orientações) na sociedade? [3] Ótima palestra, pouca esperança de que a situação vai melhorar. RESP: Acho que é preciso criar comunidades onde as pessoas adotem outro modo de vida. Como sugeri, os pais da escola poderiam formar comunidades onde as crianças poderiam visitar amiguinhos sem o perigo de ficarem expostas aos meios eletrônicos.
  • [1] O poder de controle e influência das TELAS na consciência das pessoas. [2] Como desintoxicar? [3] Eu não tenho TV em casa, há mais de um ano, não aguento assistir TV em nenhum local pela forma como bombardeiam o espectador com propagandas. Eu sou viciado em youtube, pois em certa forma eu consigo controlar o que eu assisto. A minha observação é que eu me tornei mais crítico com tudo a ver com marketing/propaganda. Assim como eu, várias pessoas fogem da TV e vão para a Internet, pois não aguentam ser expostas, querem controlar o que assistem. Já há várias formas de introduzir o marketing na Internet, e como são mais diretas, acabam com aquele disfarce/subjetividade. Prefiro um anúncio direto de um produto. Para exemplificar, eu gosto de marcenaria, assisto vídeos do woodworking, e os produtores de máquinas e ferramentas sempre patrocinam esses vídeos. É direto, muito mais aceitável para mim. RESP: Se a dependência não é grave, no adulto por autoeducação, e nas crianças não dar acesso aos meios, talvez retirando-os aos poucos; provavelmente dará bastante trabalho para ir substituindo por atividades sadias. Se a dependência é grava, com sintomas de siindrome de abstinência ao se retirar os aparelhos, é necessário terapia psiquiátrica. Esqueci de mencionar na palestra que todos os vícios têm algo em comum: soltam no cérebro substâncias que dão prazer e com isso há um grande perigo de o jovem ou o adulto passar do vício de jogar video games ou de Internet para outros como álcool, drogas etc.
  • [1] O autoconhecimento e a importância da observação/correto entendimento e aplicação na vida em geral (adultos e crianças). [2] O desafio de ajudar nossos filhos da melhor forma possível. [3] Foi um incentivo à prática de fraternidade.
  • [1] Que é importante ser radical, que os malefícios superam todos os possíveis danos psicológicos causados pela ausência de contato com os meios eletrônicos. [2] Ficaram dúvidas procedimentais em relação ao que fazer em cada caso bem específico, no sentido de transformar conscientemente as realidades ao nosso redor. [3] Gratidão enorme por trazer a luz para um tema tão necessário. RESP: Cada caso é um outro caso; é necessário desenvolver o melhor meio para evitar os meios eletrônicos com crianças e adolescentes.
  • [1] Que a "minha" sensação de ser atropelada pela comunicação virtual não é só minha! Assim como a diminuição de concentração profunda ao trabalhar com Internet e Whatsapp. [3] Essas minhas questões, até então consideradas pessoais, colocadas como uma "questão social" que atinge muitos me inspira a continuar tentando controlar esses meios e a atentar a isso no desenvolvimento de meus filhos. Muito grata pela palestra!
  • [1] Conseguimos perceber a dimensão que os meios eletrônicos, televisão e os celulares podem ser drasticamente perigosos, para o desenvolvimento saudável de uma criança, adolescente. E como o adulto precisa desenvolver uma autoconsciência, de equilíbrio dos meios, desses aparelhos. Pois como pais somos exemplos, e é desde pequeno que eles nos imitam e quanto nossos exemplos e atitudes reverberam neles. [2] A maior dúvida que ficou, foi em relação a filtrar o tempo e o conteúdo que uma criança possa assistir, a determinado conteúdo, que o pai ou a mãe acreditem ser idôneo. Essa é a minha maior dúvida. Proibir totalmente ou filtrar determinados conteúdos o quanto estamos protegendo e o quanto estamos pondo numa redoma, fora do mundo real, da realidade. RESP: O mundo está cada vez mais agressivo, e com os meios eletrônicos essa agressividade penetrou os lares. Essa é uma das tristes realidades, de modo que é preciso criar um ninho amoroso e cada vez mais protetor para as crianças. Quando elas estiverem maduras, poderão aos poucos enfrentar essas misérias.
  • [1] Os perigos do acesso a meios eletrônicos sem controles e fora de uma idade que permita tal entendimento ou mesmo de uma idade que permita o uso construtivo [?], que permita uma utilização consciente dos riscos e benefícios. [2] Como e quando colocar em questionamento a utilização de algumas ferramentas para benefício de questões humanas, que tragam uma melhoria para a humanidade. [3] Agradecimento por uma visão, muitas vezes não alcançada. RESP: Não há nada 100% bom ou mau neste mundo. É preciso conhecer os benefícios e os malefícios, e colocar cada tecnologia em seu devido lugar.
  • [1] Aprendi que devo continuar os meus esforços de banir meios eletrônicos de meu dia a dia e que essas estatísticas todas são muito alarmantes. [2] Não ficou nenhuma dúvida. [3] Gratidão imensa por ter nos dado essa palestra. Venho de uma iniciativa de São Carlos, SP, que tem muitas pessoas interessadas neste assunto. Seria fantástico se pudesse levar esses conhecimentos para lá.
  • [1] Com educação não existe meio termo, ou seja, desestimular totalmente o uso da Internet para adolescentes, que ainda estão em desenvolvimento. A atuação negativa: TV no sentir, computador no pensar, jogos no querer, destruindo a alma humana. [2] Não é nenhuma dúvida, mas a reflexão de como superar, por um lado, o próprio vício do adulto com a autoeducação e, por outro lado, desenvolver maior interesse e compaixão (fraternidade) pelo próximo. [3] Eu adorei, obrigada!! RESP: Eu dei indicações de como desenvolver os pontos da dúvida.
  • [2] Se a fraternidade é um desafio das próximas décadas, como torná-la uma realidade sem antes rediscutir o sistema capitalista e todas as suas consequências? As "muletas" do afeto aos filhos tais como a TV ou os aparelhos eletrônicos dados quando os pais não têm a disposição para acalentarem os filhos são utilizadas muitas vezes quando os pais têm que vender seu tempo (vida) em troca de dinheiro, principalmente em uma sociedade com tanta desigualdade. Como então dar a atenção devida aos filhos ao invés das "muletas", se os pais têm que obter dinheiro para, por exemplo, pagar uma mensalidade cara (em comparação com outras escolas não-Waldorf)? RESP: Um dos grandes males do sistema capitalista é que ele é essencialmente baseado no egoísmo e no incentivo à ambição, que vão frontalmente contra a fraternidade, a solidariedade. Isso só vai mudar se houver educação e autoeducação para a cooperação, e não para a competição, e para sensibilidade e não para a insensibilidade sociais. É também preciso desenvolver coragem para enfrentar os males e ter confiança de que pelo menos localmente (no lar, numa comunidade de vida ou de trabalho) pode-se adotar outras atitudes mais saudáveis.
  • [1] Com a palestra aprendi os fundamentos básicos dos efeitos dos eletrônicos, o que ficará mais forte para mudar algumas condutas. [2] O que fazer com os adolescentes? [3] Parabéns, foi valiosa contribuição. RESP: Os adolescentes são um grande problema. Como eu disse na palestra, uma coisa que pode ser feita é ficar lendo e discutindo casos extremos. Outra possibilidade, triste, é deixar cair fundo (por exemplo, ir mal na escola, não fazer os deveres), e aí mostrar que o jovem sozinho não consegue se controlar.
  • [1] Aprendi que posso multiplicar os conhecimentos tão valiosos para mães de bebês e de crianças pequenas, assim como ainda posso agir como minha filha de 11 anos. [3] Gratidão por compartilhar seu conhecimento de forma tão generosa e fraterna.
  • [1] Difícil, pois tudo foi muito importante. Mas acredito que o fundamental foi a necessidade de ser radical e proibir o uso de meios eletrônicos para crianças. [2] Tudo foi muito bem explicado e não deixou dúvidas quanto ao perigo desses meios eletrônicos. A maior dúvida, creio que seja em um âmbito maior, a nível mundial, comoimpedir que esses crimes continuem acontecendo. Mas, no âmbito de casa, pelo menos é possível controlar. [3] Eu me livrei da TV da minha casa nesta semana, e esta palestra veio de maneira fantástica mostrar que agi bem, mas que esse foi apenas o meu primeiro passo.
  • [1] Que devemos interditar o uso de eletrônicos para crianças e adolescentes. [2] Dúvida é como implementar a proposta em casa, na sociedade moderna. Como lidar com a família que considera a TV sagrada? [3] Obrigada pela presença e pela palestra tão esclarecedora. É realmente muito preocupante. Agradeço mesmo este presente à nossa escola! RESP: O casal deve estar de acordo quanto aos malefícios dos meios eletrônicos, caso contrário um dos dois vai ter que se sacrificar - por exemplo, aguentar o sofrimento de ver os filhos usando os meios eletrônicos. Quando um dos membros do casal não reconhece os malefícios desses meios, tentar esclarecer por meio de leituras, preferivelmente conjuntas. Podem começar pelos meus artigos e entrevistas em meu site.
  • [1] Respeitar a idade das crianças. Reforçou o quanto os meios eletrônicos são prejudiciais à saúde, não importa a idade. [3] Excelente palestra que nos faz pensar todo dia como evitarmos os excessos e conviver com os meio externo que nos influencia.

3. 16/9/17, palestra informal (sem apresentação em ppt), com o título "O que os meios eletrônicos estão fazendo com as crianças? Que atitudes tomar?" para pais do Jardim de Infância Waldorf Maria Eugênia, R. Ossian Terceiro Teles 95, Jd. Prudência, São Paulo; info: Maria Eugenia Ponce jdmariaeugenia arroba+at gmail.com

  • [1] Vício provoca a produção de dopamina isto e isso produz um risco de passar de um vício para outro. Maior problema da TV é induzir o estado de sonolência e desatenção. Uma pessoa deitada sem dormir gasta mais energia que uma pessoa assistindo TV. [2] Como conseguir praticar tudo estando dentro de uma família que pensa diferente, inclusive enteado que foi criado de forma totalmente diferente, esta com celular 100% do tempo e por ser irmão interfere diretamente nas coisas que meu filho imita. Hoje com 2 anos ainda não afeta muito porque não deixo ele usar mas meu receio é que ele venha a imitá-lo mais tarde. RESP: Você tem que proteger seu filho de 2 anos. Talvez a única maneira seja proibir que o enteado faça com ele algo com que você não concorda.
  • [1] Percebi o quanto os meios eletrônicos influenciam na concentração e principalmente no sentir da criança. [2] Como equilibrar as influências externas de forma a não excluir totalmente a criança do convívio com outras crianças (as que estão expostas à tecnologia). [3] Fui muito exposta à televisão e percebo o quanto isso me prejudica hoje. Não consigo terminar um texto, ler um livro completo. Perco o interesse, compreensão e busco sempre novos assuntos, novos estímulos. RESP: Eu sugeri que os pais Waldorf formem comunidades para as crianças visitarem umas às outras sem o perigo de ficar usando os meios eletrônicos. Talvez não seja possível evitar totalmente, mas pelo menos diminuir a exposição.
  • [1] Já sabia que as telas faziam mal, mas agora vejo muito mais claro. E fico muito mais preocupada. [2] O que fazer com as coisas que hoje são por telas, por exemplos fotos e cartas. [3] Adorei a palestra, gostaria que toda minha família tivesse ouvido. Com certeza vou ler alguns de seus artigos. RESP: O uso dos meios eletrônicos deve ser feito por adultos com extrema cautela e apenas para coisas realmente úteis.
  • [1] A palestra de hoje sustentou melhor o que eu acreditava. Trouxe mais informação e tornou ainda mais forte a minha opinião e crença de que as crianças não devem ser expostas às telas. [2] Fico pensando o que é importante desenvolver nas crianças para que, quando for a época de utilizar as telas, elas não fiquem sujeitas à dependência e ao vício, ou seja, por que alguns adultos são muito mais viciáveis do que outros? [3] Adorei a palestra e agradeço pela oportunidade! RESP: Uma boa educação ajudará posteriormente as crianças, mas é preciso considerar que os meios eletrônicos são extremamente atraentes. Na puberdade, será importante falar bastante sobre os prejuízos que eles causam e citar exemplos de exageros que são noticiados, mostrando os perigos de qualquer um cair neles.
  • [1] A importância e o impacto do uso e exemplo a ser dado aos seus filhos. [2] Como usar a tecnologia a favor da educação. [3] Sou pessoalmente favorável ao equilíbrio entre o "viver neste mundo" e os conceitos Waldorf de visão de mundo. RESP: Eu dei o exemplo de um bom uso: ilustrações com telas, como por exemplo da vida das baleias, mas em períodos muito curtos, de 3-4 minutos, seguidos de discussões sobre o que foi visto. Mas isso talvez só depois da 7ª série Waldorf.
  • [1] Aprendi que não podemos desanimar e continuar a remar contra a maré (haja o que houver). [2] Não ficou dúvida. [3] Observei que nós adultos precisamos nos policiar, pois nós somos o exemplo deles.
  • [1] Aprendi sobre os vícios e os predadores. [2] Queria saber mais sobre as redes sociais. [3] Que a escola coloque a bibliografia citada durante a palestra. RESP: Os prejuízos causados pelas redes sociais ultrapassam enormemente os benefícios, como aliás se passa com os meios eletrônicos em geral. Use redes sociais apenas para o que é útil e essencial, por exemplo um grupo de sua família. Veja bibliografia na apresentação em ppt e no resumo.
  • [1] A tecnologia pensada para controlar sentimentos e a dessensibilização causada por jogos e filmes. [2] Como evitar ou restringir o acesso? Alternativa: mostrar algo mais belo e interessante e não apenas proibir. [3] Agradecida pela palestra. RESP: Como crianças é possível evitar totalmente o acesso, a não ser que ele seja feito com amiguinhos fora das vistas dos responsáveis. Você proíbe seu filho de brincar na rua? O importante é reconhecer o que é prejudicial e perigoso, e aí proibir. Em educação não há meio termo, não há equilíbrio quando algo é prejudicial.
  • [1] A importância de proteger a infância limitando o uso da tecnologia das mídias: TV, games, computador, pelas crianças e adolescentes para no futuro possibilitar um desenvolvimento da sua liberdade genuína. [2] A necessidade de compor comunidades que preservam a infância. [3] Excelente palestra!
  • [1] Que o uso dos eletrônicos não é necessário e traz muitas dificuldades para a humanidade e principalmente a infância. [2] Por que ainda as pessoas continuam criando e vendendo sabendo que faz mal? Pode ser por dinheiro, mas por que não fazem algo melhor? [3] Sei lá... Achei legal e interessante. RESP: Aquele uso não é necessário para crianças e adolescentes, se bem que estes últimos criaram uma dependência das redes sociais pois combinam encontros e outras coisas com os outros participantes. Citei o caso dos pais da Escola Waldorf Moara de Barasília: a filha de 13 anos usava o Whatsapp no celular da mãe.
  • [1] Os malefícios da Internet e o impacto no desenvolvimento infantil: influência no raciocínio, concentração e ausência de consciência. [2] Muitas dúvidas em como utilizar todas as informações, que foram muito relevantes e importantes. [3] Como fazer para tirar os eletrônicos é sem dúvida o mais desafio pois as crianças estão muito expostas em contato com outras famílias. RESP: Felizmente você pode dar a educação que quiser dentro de sua casa, desde que não maltrate as crianças...
  • [1] Mudar o grupo em que "andamos", para evitar o uso de telas. [2] Redes sociais. Como usar da melhor forma por nós adultos? [3] Mais palestras a respeito. RESP: Os adultos devem usar com extrema cautela e consciência. Quanto a palestras, é só me convidar.
  • [1] O reforço dos danos causados pelas tecnologias foi o mais importante. [2] A tecnologia é uma audiência para a solidão? RESP: As tecnologias digitais causam solidão, e daí vários problemas, como depressão.
  • [1] Não deixar a criança acessar TV ou Internet até depois da adolescência. [2] Como conseguir segurar as suas crianças para tirar esse acesso às redes sociais? [3] Palestra extremamente importante para os pais que se preocupam com seus filhos e com o mundo de amanhã. RESP: Veja respostas acima.
  • [1] Para evitar é preciso não "apresentar" o comportamento. [2] Como "bloquear" o comportamento dos outros para evitar a influência. RESP: Idem.
  • [1] Internet/televisão são totalmente desprezíveis para o desenvolvimento/criação das crianças. [2] No longo prazo o que serão dessas crianças que são expostas diariamente à Internet, televisão. RESP: Os efeitos negativos serão muito grandes, como por exemplo dificuldades de concentração (e com isso dificuldade de estudar) de relacionamento social, excesso de peso, falta de ritmo, falta de criatividade etc. etc.
  • [1] Sobre o congelar o pensamento, a prática do malefício, do nomear o porquê dos mecanismos da tecnologia; mudança de imagem. Dopamina para todos os tipos de vício. [2] Eu não tenho com meu filho em relação a estar pontualmente permeando famílias com tecnologia inclusive dentro da família! Por que há essa preocupação por parte dos demais pais do Jardim, esse medo, uma vez que dentro de casa e de modo rotineiro não há acesso a esses meios? Pergunto porque meu filho vai no restaurante conosco e nunca vi a necessidade de mantê-lo preso, pois passeia após a refeição dentro do restaurante e quer conhecer o ambiente e pessoas. Será que a questão está em entender o que se espera do comportamento de uma criança em um ambiente externo, aqui no caso o restaurante! [3] Adorei toda a excelência de referências mencionadas na palestra. RESP: Com adultos, a questão principal é eles conhecerem os efeitos negativos dos meios eletrônicos e não se entregarem ao comodismo de deixar os filhos usarem-nos.
  • [1] Fraternidade é o grande destino atual da humanidade e o seu desenvolvimento enfrenta obstáculos de formas contrárias. A violência nas mídias promovem a dessensibilização social (referências científicas). [2] Perigos da caracterização prematura no desenvolvimento/aprendizagem. RESP: Há idade para tudo. Como mostrei, os meios eletrônicos não são para crianças e adolescentes.
  • [1] Danos causados pela telas digitais. [2] Dificuldade de convívio com outros grupos que utilizam as tecnologias, discriminando quem está fora delas. RESP: O que é pior, a dificuldade de convívio ou os efeitos negativos dos meios?
  • [1] Aprendi que quanto mais puder tardar o uso de aparelhos com tela melhor para o desenvolvimento. Digo tardar pois a menos que exista uma comunidade que seja totalmente adepta dessa cultura, será muito difícil evitar o uso até o final da adolescência. [2] A maior dúvida é realmente o que será daqui alguns anos com todo esse ataque da cultura das telas. RESP: A geração Z ou iGen que nasceu depois de 2.000 ainda não se tornou adulta, não se sabe o que vai acontecer. Como eu disse, as minhas previsões são as mais terríveis.
  • [1] Que o problema do uso de aparelhos tecnológicos não é somente dos assuntos, dos temas, do que é veiculado, mas da forma pela qual é transmitido, de um conteúdo que sempre motiva pensar (ou não pensar) de uma determinada forma. [2] Formas de "lutar" contra isso, como "conviver" com esse novo mundo. Jeitos Waldorf de trabalhar e ensinar - antídoto da cultura digital. [3] Adorei a palestra, o tema abordado e a forma, divertida, interativa. Obrigada pela aula. RESP: Conviva com muito autocontrole, apenas para o que é realmente útil e essencial.
  • [1] Diferença entre fantasia em cima de algo concreto vs. abstração. [2] Sendo esse um caminho "sem volta", além da meditação pode-se adaptar a programação tecnológica para um efeito positivo? [3] fraternidade, uma expansão que faz muito sentido no campo da alimentação, pois hoje pouco se pensa em fraternidade multi-espécie. RESP: Não há nada 100% bom ou ruim. É preciso evitar o que é mau e concentrar-se no que é bom.
  • [1] A reação da atividade cerebral pela utilização dos meios digitais. [2] Como achar o equilíbrio? A maior parte dos exemplos são para quebrar com o mundo não Waldorf. [3] Não conseguiremos nos isolar em uma comunidade Waldorf. O importante é o equilíbrio entre os mundos e pensamentos. RESP: Por que equilíbrio? Você deixar seu filho brincar na rua dia sim, dia não, para equilibrar? O que é mau educacionalmente tem que ser evitado, não há equilíbrio. O problema é reconhecer o mal.
  • [1] Que é preciso chegar às últimas consequências para evitar o uso dos aparelhos. [2] Como exemplificar e buscar fazer a criança entender que foi preciso chegar às últimas consequências, que foi preciso romper o acesso aos eletrônicos. [3] Isso pois no meu caso de duas filhas pequenas foram criadas com acesso e agora percebi que é preciso restringir o acesso e já estão acostumadas a usar. RESP: Criança não entende. Se você tentar explicar conceitualmente, vai tratá-la como adulto. Invente uma história onde os males dos meios apareça de forma imagética. Mostre casos reais, por exemplo em um restaurante uma criança usando um aparelho em lugar de conversar com os pais. Uma criança usando um aparelho em lugar de brincar.
  • [1] Que as escolhas devem ser levadas às últimas consequências. [2] Como criar os filhos dentro desses parâmetros sem tirá-los da atualidade? [3] Gostei muito da palestra, fiquei interessada no tema de concentração e meditação. Todo tema muito bem sustentado. RESP: Há várias atualidades: para as crianças é uma, para adultos é outra. Ou você vai deixar seus filhos pequenos guiarem automóveis, pois eles fazer parte da atualidade? Fumar? Beber? Tomar drogas? Além disso, há atualidades boas e más. Quanto à concentração mental e meditação, é só a escola me convidar para um workshop sobre esses assuntos, muito importantes hoje em dia.
  • [1] Os efeitos causados pelos meios, principalmente a internet. [2] Como mesclar os benefícios desses meios, se houverem. Como, por exemplo, as facilidades que trazem e/ou o que nos vendem como benefício. [3] Adorei, tenho vontade de ouvir mais. Há atualidades boas e más. RESP: Infelizmente os benefícios são ultrapassados enormemente pelos prejuízos. Só os adultos podem usar os aparelhos de modo benéfico, evitando os malefícios. Se um adulto acha que se estiver ao lado de uma criança usando os aparelhos estará evitando os males, deveria pensar que está incentivando o uso e isso pode ser perigoso. Quanto a ouvir mais, é só me convidar. Eu poderia dar a palestra formal, com Power Point. Serviria de recordação e de muito mais detalhes. É só a escola organizar.
  • [1] O que aprendi, ou entendi, como mais importante é a abrangência dos malefícios. A restrição é realmente importante e um caminho a ser percorrido. [2] Como pais, é angustiante estar inserido neste momento onde o entorno é totalmente contaminado. Como devemos agir para equilibrar a influência em nossas crianças? [3] Ajudarei disseminar o que aprendi hoje, é fundamental para termos um futuro adequado. RESP: Sobre o desejado equilíbrio, veja respostas acima
  • [1] Ratificou o que tinha de receio sobre a televisão e a Internet. [2] Com tanta evolução tecnológica, qual seria o ponto de equilíbrio para ter o benefício pretendido por tanta evolução. RESP: Idem
  • [1] A aceleração do pensamento lógico. [2] Minha maior dúvida é como conseguir equilibrar o mundo que vivemos com o ideal. [3] O palestrante é muito simpático. RESP: Sobre equilíbrio, veja respostas acima.
  • [1] Prejuízos do excesso de tecnologias especialmente para crianças. [2] Desenvolvimento/estímulo lógico com auxílio de tecnologias não violentas, sob supervisão de adultos e por tempo determinado e de maneira lúdica e sem artifícios de figuras comerciais. Qual o mal? [3] Concordo com muita coisa dita, mas acredito que o acesso à tecnologia é inevitável, talvez o maior segredo é apenas descobrir a melhor fase para apresentá-las para as crianças. RESP: Cuidado, o uso com adultos incentivará a criança a usar sozinha.
  • [1] Qualquer tipo de tecnologia não faz bem antes dos 12 anos e deve ser terminantemente proibida até os 12 anos. [2] Como manter a criança em um ambiente saudável em um mundo tecnológico. RESP: Criar ninhos amorosos e protetores.
  • [1] Momento de desenvolvimento da fraternidade e como as tecnologias afetam esse processo. [2] Qual é esse processo que ocorre na criança que absorve e reproduz com facilidade conteúdos e representações dos desenhos e a relação disso com o estado de sonolência. [3] Gratidão. RESP: A criança é naturalmente aberta e tem enorme capacidade de imitação, por isso aprende a andar, falar e pensar. Por causa dessa abertura, e o fato de que tudo fica gravado muito profundamente (por isso os analistas gostam de fazer as pessoas recordarem de sua infância...), deve-se ter um cuidado extremo com o que é apresentado às ciranças. Idealmente, só se deveria apresentar o que é bom, belo e verdadeiro.
  • [1] Sobre a real gravidade dos aparelhos digitais na primeira infância. [2] Como formaria a cognição de uma criança que teve toda a infância contato com aparelhos digitais com tela? RESP: Ela terá muitos problemas, como de concentração e de imaginação. Equilibre com muitas atividades artísticas e sociais.
  • [1] Que os aparelhos digitais, as mídias são prejudiciais às crianças. Limitam a capacidade criativa e comprometem o aprendizado de forma geral. [2] Como ter um equilíbrio sobre o uso desses aparelhos, para assim não influenciar diretamente a criança que está em casa. RESP: Veja a questão de equilíbrio em respostas acima.

2. 5/10/17, para professores e diretores de escolas, na Secretaria Municipal da Educação de São José do Rio Preto, SP; info: profa. Moema mcsaes2 at.arroba gmail.com

(Várias avaliações não seguiram as 3 questões formuladas; foi tentado classificar as várias partes nas referidas questões.)

  • [3] Sr. Valdemar: sou professora particular de várias disciplinas e 99% dos casos de alunos com dificuldades no desempenho escolar é justamente causado por pais que não dão limites quanto ao uso de tecnologia. Concordo plenamente com o senhor, espero que o senhor continue assim disseminando bons conselhos. Cresci em um lar onde meus pais tinham cursado até a 4ª série, mas me incentivaram a ler, a sonhar e brincar. Brinquei de "casinha" até 15 anos , hoje tenho 50 e sou uma adulta feliz e sei lidar com os problemas. Deus o abençoe por ser um palestrante de bons conselhos. Abraços. P.S.: Quem dera todos pudessem ouvi-lo. RESP.: Parabéns aos seus pais que preservaram sua infância e juventude! Brincar é absoultamente essencial para as crianças; quando elas usam meios eletrônicos elas não brincam, quando há imagens em movimento não há nada a ser imaginado!
  • [3] Parabéns pela palestra altamente reflexiva e crítica. Realmente, devemos pensar no uso dos recursos tecnológico por crianças e adolescentes, principalmente, na contemporaneidade, quando isso se torna totalmente fora de controle. O único meio de conter o uso abusivo desses recursos é mesmo o lar. Vejo sua palestra como um ótimo recurso para a reunião de pais na escola, e nós adultos também devemos refletir sobre o autocontrole sobre os aparelhos para que não se tornem um vício, que rouba o nosso tempo tão escasso nos dias de hoje. Não sou tão radical, quanto a proibição, mas achei totalmente válido ouvir sobre o assunto. Muito obrigada! RESP.: Eu chamei a atenção na palestra para o fato de que a educação sempre foi radical. Dei como exemplo que naquela rua da Secretaria da Educação e em outras não havia crianças brincando, o que era o caso algumas dezenas de anos atrás. Também não se deixa crianças brincarem com combustíveis ou verem revistas eróticas. Tudo isso é radicalismo. O problema é que eu conheço os males e perigos dos meios eletrônicos em crianças e adolescentes, e poucas pessoas conhecem isso.
  • [1] Reprogramar a vida, desde crianças até adultos. Usar o essencialmente necessário. Controlar e estabelecer regras para o uso.
  • [1] Destaco dois aspectos abordados: a TV como um veículo de condicionamento e não de informação e educação; e a dessensibilização causada por jogos e filmes violentos. [3] Palestra excelente para a reflexão acerca do uso dos meios eletrônicos.
  • [1] As telas são nocivas para a aprendizagem e condicionam o cérebro. [2] Há meios de reverter tudo isso? [3] Palestra excelente. RESP.: Sim, no caso de adultos que se desenvolveram sadiamente, e isso se deve dar por autoeducação, usando os aparelhos comeditamente e apenas para o que é útil a si e à sociedade. Mas chamei a atenção para o fato de que crianças e jovens que não chegaram a desenvolver a concentração mental talvez jamais consigam reverter o processo de incapacidade de se concentrar, pois ele não existiu.
  • [1] A palestra apontou vários fatores que evidenciam que o impacto dos meios eletrônicos não são benéficos em crianças, adolescentes e até mesmo em adultos. O desafio será disseminar o conteúdo apresentado e transformar a sociedade atual. O uso dos meios eletrônicos em sala de aula deve ser feito de forma a complementar e ilustrar fatos, conceitos e ideias, sendo que não há necessidade (e nem deve) de ter um equipamento eletrônico por aluno. RESP.: Esse uso depende da maturidade, da idade dos alunos, e coloquei a 8ª série com a mínima para se usar telas, e apenas para ilustrações breves, de 3 a 4 min, com discussão e repetição.
  • [1] A frase que levo hoje para a vida pessoal e profissional é: "As crianças devem ter contato apenas com o que é bom, belo e verdadeiro, para depois terem condições de reconhecerem o que é mal, ruim e feio." [3] Essa frase e os vários exemplos citados me fez refletir sobre ações desenvolvidas em sala de aula, como momentos de vídeos e aula de informática para crianças pequenas. A palestra foi impactante, principalmente por esclarecer todos os efeitos negativos do uso dos meios eletrônicos. RESP.: Minha frase foi: "... para depois terem condições de reconhecerem o que é mau, feio e falso."
  • [3] A palestra sobre este assunto me fez refletir sobre os meios eletrônicos de uma forma que nunca havia pensado: adiar o uso para as crianças e adolescentes; estamos tratando nossas crianças e adolescentes como adultos como antigamente. [2] A humanidade está perdida? Preciso refletir mais sobre isso!!! RESP.: Eu disse que achava que a massa da humanidade estava perdida, mas que tinha esperança em indivíduos, e por isso estava dando a palestra.
  • [3] A palestra foi excelente. Nos fez refletir como estamos utilizando os meios eletrônicos e como isso está sendo utilizado pelos nossos alunos.
  • [1] A palestra fez com que refletíssemos sobre os malefícios do uso da tecnologia, em especial o uso do celular. Chamou-me atenção a questão da dessensibilização associada à exposição do ser humano a imagens violentas em video games, filmes, etc.
  • [3] Minha avaliação é muito positiva porque acredito na necessidade de pensarmos melhor e conhecermos melhor os efeitos do uso da tecnologia.
  • [1] O estado de sonolência causado pela TV. Eu imaginava o contrário. [2] O que fazer quando o jovem (de 20 anos) já está viciado. A criança é mais fácil de dominar. RESP.: Conheço um outro caso de amiga muito chegada, que mora na Suíça, cujo filho era viciado a ponto de não sair do seu quarto, onde tinha os aparelhos. Esse jovem que você citou precisa urgentemente de tratamento psiquiátrico por um médico que tenha experiência em desentoxicação dos meios eletrônicos (no caso, provavelmente video games e Internet), pois há um grande risco de ficar depressivo e poderá cometer suicídio ou mesmo um crime. Se ele se recusar a ser tratado aconselho que o responsável pelo jovem consulte ele próprio um psiquiatra com experiência, para obter orientação.
  • [3] Boa palestra e palestrante. Mas as perspectivas futuras parecem devastadoras, se não existir outras alternativas. RESP.: Nós temos que criar as alternativas, elas não virão sozinhas.
  • [2] A minha grande dúvida é: como desestimular o uso de smartphones/whatsapp/etc. em alunos, se os mesmos não conseguem desligar os seus celulares, apesar das regras da escola não permitir o seu uso, sobretudo em sala de aula? RESP.: Acho que a escola tem que ser absolutamente rigorosa. É um problema educacional: ela tem que ensinar os alunos a se controlarem, e que podem viver sem usar o celular ou o computador a todo momento. Além disso, a escola deveria orientar os pais, pois não adianta nada a escola coibir o uso e em casa ou fora dela a criança ou adolescente usarem os aparelhos com frequência.
  • [1] O palestrante foi bastante enfático e, por meio de dados estatísticos conseguiu informar sobre os aspectos negativos ocasionados pelo eletrônicos e Internet. [3] Muito bom para nos alertar e procurar amenizar o uso em nossas famílias e, até mesmo, nas famílias de nossos alunos.
  • [3] Concordo com o que foi exposto, acredito ser um desafio para pais e educadores, pois há uma pressão midiática, social para a utilização dos equipamentos eletrônicos cada vez mais. Gostaria que o material da palestra bem como a bibliografia sugerida pudesse ser compartilhada com as escolas para discussões e reflexões. RESP.: A apresentação está em meu site. Veja o resumo da palestra
  • [3] Achei a palestra importante e significativa. Seria necessário que todos os profissionais da educação e os pais participassem desses encontros. RESP.: Estou à disposição, é só convidar e organizar as palestras.
  • [1] Aspecto mais relevante: consistência teórica e indicações bibliográficas. [2] As anotações da palestra serão repassadas à equipe escolar em HTPC [?]. Espero que tenhamos outras oportunidades como esta. [3] Assunto muito bem abordado, ideias claras, dados relevantes. Proporcionou reflexão e desejo de mudança nas práticas escolares.
  • [1] O que aprendi e concordo: a criança precisa do que é belo, justo e verdadeiro. RESP.: Eu disse "bom, belo e verdadeiro."
  • [1] Os pais proibirem o uso do celular e televisão até um certo ponto, e quando deixar usar ficar em cima controlando o que vem na Internet. [3] Muito importante esse assunto, podemos trabalhar sim a tecnologia na escola mas sem prejudicar o empenho do aluno. RESP.: Cuidado. Os prejuízos causados pelos meios ultrapassam enormemente os benefícios. Além disso, qualquer incentivo no uso vai levar a uso impróprio, o altíssimo risco de provocar dependência, de colocar o aluno em perigo, de ele ver ou ler coisas impróprias para a idade etc. etc.
  • [3] Que bom que tem gente que é contra o uso da Internet e tem coragem de falar e apontar os perigos. Pode ser radical, mas só assim a gente se mexe. RESP.: Não sou contra o uso, sou contra o mau uso. Crianças e jovens adolesntes usarem os aparelhos é um mau uso.
  • [1] Incentivo à tecnologia sem consciência nos levam à "morte." [2] Nenhuma. [3] Que o senhor continue a levar o bem, será poucos que entenderão suas palavras, mas tenha a certeza que está fazendo o que é preciso.
  • [3] Excelente momento de reflexão. O professor apresentou argumentos que podem contribuir para as ações da escola na prevenção a vários males que permeiam a rotina das crianças. Divirjo apenas em parte. Acredito no uso da tecnologia na escola como um recurso a mais, com objetivos claros, com o acompanhamento adequado e desde que se garanta o espaço para o diálogo a respeito do que se vê nas TICs [Tecnologias da Informação e da Comunicação]. Creio que dessa forma a educação pode inclusive contribuir para o melhor uso das TICs na vida das pessoas. P.S.: Desculpo-me por me ausentar antes do encerramento, mas foi por motivo de força maior. Certamente lerei seus artigos. RESP.: Veja meu comentário na antepenúltima avaliação.
  • [3] A palestra foi um grande momento de reflexão para mim: primeiro em perceber meu próprio condicionamento quanto ao uso do aparelhos celular, e em segundo lugar a responsabilidade que temos como educadores a remar contra a maré e usar pedagogicamente os meios eletrônicos com discernimento, criticidade a fim de não colaborar com consequências graves nas gerações futuras. RESP.: Sim. Nem toda maré é sadia!
  • [3] Excelente. Que tenhamos essa força para colocar em prática.

[1] 5/12/15 para pais e professores do Centro Educacional Waldorf Alecrim Dourado (uma escola de berçário ao 5o. Ano Waldorf), R. Lord Cockrane 448, Ipiranga, São Paulo, SP; info: Sonia Ruella soniaruella arrbat terra.com.br)

  • [1] O embasamento científico, as citações, a teoria contra meios eletrônicos. [2] Mais uma curiosidade divagando sobre o futuro: se não seria possível surgir um meio eletrônico seguro, não passivo, estimulante, sociável, não determinístico etc. [Ele será desumano por natureza.] [3] Como ex-aluno seu no IME [há 10 anos] e atual pai Waldorf, foi muito bom rever o Sr.
  • [1] Aprendi que os pais são o exemplo No. 1 para as crianças e que por termos esse vício com os aparelhos eletrônicos, estamos passando para elas um uso indevido e não útil da tecnologia. [2] Dúvidas na sociabilização com outras crianças que têm acesso contínuo à tecnologia. [3] Por ter 24 anos e entrar na pesquisa de pessoas que dirigem e usam o smartphone [tratou-se de relato de pesquisa com jovens adultos de 18 a 24 anos], estou consciente de que faço uso na direção, sei que está errado, e não faço nada para mudar. Saio de sua palestra com a intenção de mudar.
  • [1] Os meios eletrônicos afetam nossa família e os meios para mudar. [3] Obrigada pelos novos caminhos de estudo sobre educação.
  • [1] Sobre a dependência dos meios eletrônicos que afeta adultos e crianças. [2] Se a exposição aos meios também acarreta perdas orgânicas, como impacto aos nervos ópticos. [Sim, e também ao sistema auditivo.] [3] Parabéns pelo belo trabalho de conscientização. Um brinde aos interessados em co-criar o bem.
  • [1] Como os meios eletrônicos atrapalham a criatividade. [2] Conceitos antroposóficos ligados ao assunto. [3] A palestra foi excelente. Minha recomendação seria incluir alguns conceitos antroposóficos.
  • [1] Com as reflexões pude aprender e recordar os perigos que ocorrem ou que nossos filhos estão inseridos e expostos, bem como os impactos dos meios eletrônicos. [3] Parabéns Valdemar e a Escola Alecrim, por oportunizar algumas reflexões sobre os meios eletrônicos no nosso dia a dia. Gostei e muito obrigada.
  • [1] Aprendi o real perigo do uso inadequado das telas. O que ouvi serve para a educação de meus filhos e para mim mesma. [3] Parabéns!!! O Sr. é uma lição de vida! Homem e professor dignos de muita admiração!! Saio daqui com muitas reflexões!!!
  • [1] Como os meios eletrônicos influenciam no desenvolvimento dos nossos filhos e como agir em relação aos mesmos. [2] Como combater a influência da massa? [3] As principais universidades do país possuem um modelo de seleção no qual o conhecimento não é ou não precisa ser verdadeiro, e sim momentâneo, e hoje todos queremos os filhos em uma boa universidade. Como prepará-los.
  • [1] O mais importante foi sugerir meios como os pais e escolas podem se organizar para que as crianças se visitem e nesses momentos a famílila visitada abdique de usar meios eletrônicos para que as crianças realmente convivam entre si. Adorei a sugestão de que a escola pode ajudar, e muito, nessa organização. [2] Copmo convencer as crianças que elas estão proibidas de usar a TV sem medo de que elas fiquem demasiadamente frustradas quando o cônjuge não aceita que a casa não tenha TV. [3] Palestra maravilhosa. Jamais poderei agradecê-lo mas Deus certamente o recompensará.
  • [1] Já tinha noção dos aspectos negativos da Internet, entretanto, percebi e aprendi que o pouco uso que faço atualmente da Internet na minha casa está fazendo efeito negativo para meu filho. [2] Como produzir um mundo melhor se o que predomina são as atividades condicionantes, artificiais e que mudam (sentido de modismo) a todo momento? [3] Palestra que me fez refletir sobre vários aspectos da vida pessoal e na relação com meus filhos. Muito obrigada.