| OS MEIOS ELETRÔNICOS E A EDUCAÇÃO:UMA SÍNTESE DE PROBLEMAS E RECOMENDAÇÕES
OS MEIOS ELETRÔNICOS E A EDUCAÇÃO, 
        NO LAR E NA ESCOLA, E A PEDAGOGIA WALDORF:
 UMA SÍNTESE DE PROBLEMAS E RECOMENDAÇÕES
O IMPACTO DOS MEIOS ELETRÔNICOS NA EDUCAÇÃO,NO LAR E NA ESCOLA. O QUE FAZER?
Valdemar W. Setzerwww.ime.usp.br/~vwsetzer 
        – esta versão: 15/9/25
 
  
        AVALIAÇÕES DE PARTICIPANTES  Nesta página encontram-se, em ordem cronológica reversa, transcrições 
        de todas as avaliações de participantes dessas palestras, desde 5/12/15, 
        conforme escreveram (no caso de alunos, literalmente [sic]) no 
        One-minute paper no fim da mesma, respondendo: [1] 
        Coisas mais importantea aprendidaa; [2] Maiores dúvidas que ficaram; 
        [3] Comentários. Ver o resumo 
        da palestra, com detalhes como material necessário, títulos 
        alternativos, endereços de artigos etc. Ver as apresentações 
        da palestra em ppt, para 
        público geral,  
        para escolas Waldorf e a mais recente, uma 
        síntese de problemas e recomendações, com uma 
        parte final sobre a relação com a pedagogia Waldorf, que 
        é usada em palestras em escolas Waldorf. No caso de palestra para 
        alunos de ensino fundamental e médio, essas apresentações 
        não são usadas, é feito um bate-papo com eles. Ver 
        em meu site os artigos "Os 
        efeitos negativos dos meios eletrônicos em crianças, adolescentes 
        e adultos" e "O 
        impacto dos meios elettrônicos e a pedagogia Waldorf. O que fazer?", 
        o mais recente "Os 
        meios eletrônicos e a educação, no lar e na escola: 
        uma síntese de problemas e recomendações" 
        e a lista 
        de palestras dadas e programadas. Minhas respostas (infelizmente breves) 
        a algumas das dúvidas estão assinaladas com RESP. 
        É especialmenete interessante ler as avaliações de 
        alunos de escolas. Note-se a diferença de tamanho e profundidade 
        entre avaliações remotas e as escritas em palestras presenciais. 
        As avaliações por formulário remoto são simplesmente 
        copiadas dele e coladas aqui.
 Ver a apresentação da palestra resumida em bit.ly/meios-resumo 
        e a apresentação da palestra completa em bit.ly/meios-sintese, 
        sempre atualizadas quando palestras são dadas. 33. 13/9/25 palestra híbrida no Congresso de Educação 
        das faculdades Keppe e Pacheco (FATRI) e Nossa Sra. de Todos os Povos 
        (EAD), Av Rebouças 3819, São Paulo, SP, info: Profa. Luciara 
        B. Avelino lucitudojungoara em keppepacheco dot edu pt br. Esta palestra 
        teve a duração de uma hora e, por isso, constou apenas de 
        um resumo dos tópicos. 
         [1] A aula presencial foi mais ligada ao afeto do que tecnologia. 
          Apesar de aprender sobre as influências da tecnologia na humanidade. 
          [2] O que é nomofobia? [3] Obrigado pelo carisma, parabéns 
          pela energia. RESP.: Infelizmente não tive tempo de citar as 
          referências de artigos científicos corroborando minhas 
          ideias. Aquilo que deu a impressão de serem reações 
          emocionais minhas, por favor tomem como fatos que já foram comprovados. 
          Nomofobia é o medo de ficar ser celular. Também a ansiedade 
          que isso causa. [1] No decorrer desta palestra, compreendi que é muito importante 
          usar a tecnologia de forma consciente. Além disso, criança 
          não deve usar celulares, computadores e outros tipos de tecnologias 
          que deformam a mente, prejudicam a formação integral da 
          criança. [2.3] Vazios. RESP.: Sim, é muito importante 
          saber que os meios eletrônicos, começando pela TV, são 
          imensamente prejudiciais ao desenvolvimento harmônico de crianças 
          e jovens. Por desenvolvimento harmônico quero dizer desenvolvimento 
          físico, emocional e intelectual, cada um em sua devida hora. 
          Atenção: isso não depende do ambiente; trata-se 
          de um desenvolvimento que deveria ser adequado a cada idade, independente 
          de outros fatores, como os culturais. Essa é uma das bases da 
          Pedagogia Waldorf, que é universal.[1] Um momento de conscientização em todos os 
          assuntos abordados. [2] Sem dúvidas. [3] Gratidão 
          por tão rico ensinamento. Parabéns pela dedicação, 
          oportunidade, e tanto afeto. RESP.: Não deixe de rever 
          a apresentação em ppt com enderço no cabeçalho 
          desta página.
[1] Não ser dominada pelos dispositivos. [2] 
          Como ser professora on-line sem induzir os alunos a ficarem zumbis desconectados 
          da vida, mas plugados nas telas, vidrados? [3] Excelente apresentação. 
          Muito obrigada, professor Valdemar. RESP.: Esse é um problema 
          insolúvel. Se o/a professor/a é obrigado/a a dar aulas 
          remotas, já está induzindo os alunos, especialmente crianças 
          e jovens, a usarem os aparelhos depois das aulas, e eles vão 
          usar para aquilo que não deveriam. Talvez uma atenuante seria, 
          com adolescentes, sempre chamar a atenção para os males 
          que os aparelhos causam, como descrevi, infelizmente muito brevemente. 
          Uma possibilidade seria citar artigos de jornais e revistas mostrando 
          os males que os aparelhos causam. Com crianças, chamar os pais 
          e dizer que devem ficar ao lado delas para que estas não façam 
          um mau uso dos aparelhos. Sobre a excelente "apresentação" 
          (leio "aula"), espero que tenham percebido que tentei transmitir 
          o conteúdo com genuíno entusiasmo (isto é, ele 
          não era falso). Quando um professor/a dá uma aula com 
          entusiasmo pela matéria, os alunos também se entusiasmam 
          por ela. Um dos grandes problemas do ensino em todos os níveis, 
          é que os/as professores/as não sabem entusiasmar os alunos 
          pelos assuntos abordados e, com isso, as aulas ficam monótonas 
          e não prendem a atenção dos alunos. E estes aprendem 
          a detestar a matéria. É curioso que isso funciona até 
          no nível superior: um aluno gosta de uma matéria se tem 
          um bom professor, e com isso estuda com mais afinco. Nessa idade isso 
          não deveria mais pesar, mas infelizmente a realidade vence a 
          teoria.[1] Que as máquinas não são neutras. Que 
          tudo o que vemos fica gravado e que as crianças devem ver só 
          o belo, bom e verdadeiro no início da vida. [2] Existe 
          algum sinal, algum mal na máquina desligado (TV, celular)? [3] 
          Amei a aula e gostaria de ouvir mais obrigada. RESP.: Sim, as 
          máquinas não são neutras, todas exercem uma influência 
          sobre o ser humano. Devemos compreender essas influências, para 
          evitar as más e usar máquinas apenas para o bem. Leia 
          meu artigo sobre a missão da tecnologia (no sentido americano 
          da palavra):www.ime.usp.br/~vwsetzer/missao-tecnol.html
 Citei o artigo do filósofo Martin Heidegger, "The question 
          concerning technology", onde ele mostra que o pior efeito das máquinas 
          é induzirem a mentalidade de que são neutras. Veja o artigo 
          em
 www2.hawaii.edu/~freeman/courses/phil394/The%20Question%20Concerning%20Technology.pdf
 Na verdade, o bom, belo e verdadeiro deveria ser transmitido durante 
          toda a escolaridade. Por exemplo, no ensino fundamental, todas as matérias 
          deveriam ser dadas artisticamente, isto é, o/a professor/a deveria 
          ser antes de tudo um artista, e não um técnico, como falei. 
          Segundo a Pedagogia Waldorf, deve haver uma ênfase conforme a 
          idade, como citei. Para a criança até o 7 anos, a ênfase 
          deve ser que o mundo é bom. Assim, ela jamais deveria ser exposta 
          a maldades. Mas se a ênfase é o lado bom das coisas, ou 
          só coisas boas, não se deve descuidar de apresentar somente 
          o que é belo, para que a criança desenvolva um profundo 
          senso para o que é belo. Ela não deveria gostar de nada 
          que é feio. Nessa idade, o verdadeiro aparece não em conceitos, 
          mas nas atitudes dos adultos: apresentar uma mentira ou falsidade mata 
          algo na alma da criança. Cuidado: os contos de fadas dos Grimm 
          não são falsidades, são imagens para fenômenos 
          espirituais. Já dos 7 aos 14, quando a criança está 
          individualizando seus sentimentos (indo no final para as paixonites 
          agudites), a ênfase deve ser no belo, mas sem deixar de apresentar 
          o bom e mostrar atitudes verdadeiras. Atenção: todo vídeo 
          ou filme é uma falsidade! Já depois dos 14 anos o jovem 
          começa a individualizar sua capacidade intelectual, e a ênfase 
          deveria ser no verdadeiro, como na matemática e nas ciências, 
          mas sem descuidar o bom e do belo. Por exemplo, é nessa idade 
          (e não antes!) que se deveria começar a ensinar o jovem 
          a ser crítico, não aceitar ideias passivamente. Aqui se 
          deve mostrar coisas que são más e falsas, ensinando a 
          distinguir entre elas e as opostas.
 Quanto à irradiação dos aparelhos quando estão 
          desligados: ela não existe. O que existe é a irradiação 
          eletromagnética de roteadores, estações-base de 
          celulares etc. que não dependem do celular. A situação 
          piorou muito com o 5G, que exige muito mais estações. 
          Ou os milhares de satélites de comunicação. Houve 
          pesquisas mostrando que o uso intenso do celular ao lado da cabeça 
          produz tumores cerebrais. Acho que isso é abafado, do mesmo modo 
          que os efeitos negativos do cloro na água também são 
          abafados. No entanto, a atração que os aparelhos exercem, 
          mesmo desligados, é enorme. Já houve pesquisas comparando 
          estudantes que deixavam o celular desligado na carteira, com outros 
          que deixavam o celular fora da classe. Os primeiros tiveram um rendimento 
          inferior aos segundos. Esses aparelhos são terríveis, 
          mesmo desligados! Por exemplo, um jovem ou adulto viciado em receber 
          mensagens e respondê-las imediatamente (uma estupidez quando isso 
          não é necessário; é o domínio pelo 
          aparelho!) fica ansioso só em ver o seu celular, ou mesmo sem 
          vê-lo. Não se deve subestimar a influência perniciosa 
          dos meios eletrônicos, cujo conteúdeo é feito para 
          atrair as pessoas. Como eu disse no começo da palestra, é 
          preciso ter muito conhecimento, muito discernimento, muita autoconsciência 
          e muito autocontrole para usar bem os aparelhos (por exemplo, somente 
          para o que é útil, não se deixar enganar por fakes 
          etc.). Como eu falei, crianças e adolescentes não os têm, 
          estão desenvolvendo-os muito lentamente, e esse processo não 
          deve ser acelerado, pois isso prejudica outros desenvolvimentos, físicos 
          e psicológicos.
 
 32. 26/8/23, palestra completa remota pelo Google Meet, para pais 
        e professores da escola Waldorf Instituto Educacional e Cultural Ouro 
        Verde de Nova Lima, MG, aberta a interessados. Info: Luiz Fernando luiztudojuntoreis005 
        no gmail pt com. Graus de satisfação (1 a 5): 22,2% 
        de 4, 77,8% de 5. Aprendeu coisas novas: 88,9% de "Sim, 
        relevantes", 11,1% "Não".  
        [1] O risco do uso da tecnologia, mesmo sendo pouco, associado 
          a deixar as crianças brincarem um pouco com fogo e darem uma 
          volta sozinha da rua, tem o mesmo grau de perigo. [2] Zero. [3] 
          Excelente conteúdo, muito claro, de fácil intendimento. 
          Colocar em prática, pesquisar mais sobre e começar as 
          mudanças em casa, na rotina com as crianças. Trabalho 
          grande e difícil no início, mas a recompensar virá 
          na vida e qualidade de [vida?]. RESP.: É possível 
          que você queria se referir ao "pouco" uso, pois os riscos 
          de dependência, de perda de concentração, de obter 
          informações falsas (os adultos têm mais chance de 
          reconhecer que não são verdadeiras) etc. etc. são 
          enormes. Sim, no começo pode ser difícil, pois se as crianças 
          já estão viciadas vai haver muita choradeira, e com adolescentes 
          a casa quase vai cair. Mas no futuro será fácil reconhecer 
          os ganhos, comparando com outras crianças e jovens. A experiência 
          mostra que esse "começo" dura somente algumas semanas, 
          principalmente se forem dadas alternativas para preencher o tempo que 
          era gasto com os aparelhos[1] {Vazio}. [2] {Vazio}. [3] Me surpreendi com 
          a condução e as informações trazidas. A 
          4 anos em escola waldorf o título da palavra me parecia inicialmente 
          um assunto sem novidades, entretanto o palestrante traz dados e ponderações 
          extremamente relevantes que nos traz ainda mais para a reflexão. 
          RESP.: Sim, hoje em dia é preciso fundamentar qualquer 
          posição que se tenha, senão não se pode 
          dar credibilidade. Espero que não fique apenas na reflexão 
          (e leituras!), e que estas levem a ações.[1] Já tenho bastante conhecimento sobre o tema e busco 
          este caminho na educação de meus filhos, a parte de não 
          usar o celular na frente deles é que segue sendo meu grande desafio. 
          [2] {Vazio}. [3] {Vazio}. RESP.: Minha recomendação 
          é que você somente use na frente deles para coisas realmente 
          necessárias. Acostume-se a não responder ou comentar mensagens 
          imediatamente, a menos de coisas realmente urgentes. Deixe para quando 
          as crianças não estiverem por perto, seja na escola ou 
          dormindo.[1] Aprendi que temos que ser firmes na educação 
          dos nossos filhos. [2] Não tenho dúvidas. [3] 
          Achei fantástica a palestra com muitas informações 
          importantes, principalmente, as sugestões. Todos sabemos dos 
          malefícios mas não sabemos como ir contra e o sr. nos 
          preparou para isto. Só tenho a agradecer por repassar seus conhecimentos 
          com tanto cuidado e disponibilidade. RESP.: Eu achava que o conhecimento 
          dos malefícios era meio intuitivo. Eu quis dar argumentos sólidos 
          e passar uma imagem do desastre que está acontecendo com muitas 
          crianças e muitos adolescentes (fora os adultos...). Espero que 
          muitos professores tenham assistido, pois eles precisam de argumentos 
          para falar com os pais. [1] {Vazio}. [2] {Vazio}. [3] {Vazio}. [Esta 
          foi inserida aqui para justificar as estatísticas.][1] Os pais são os grandes responsáveis pelas 
          escolhas que fazem para si e para os filhos. [2] Não dúvida, 
          mas a integração nos dias de hoje: trabalho, relação 
          social, criação dos meios eletrônicos e filhos está 
          cada vez mais complexo. [3] {Vazio}. RESP.: Sim, o grande 
          problema é que os pais, em geral por comodismo, deixam os filhos 
          usarem os aparelhos demais. De foto, hoje em dia é muito problemático 
          ser pai ou mãe. Na nossa época, o único problema 
          dos meios eletrônicos era a TV, que não tínhamos, 
          e as crianças não se acostumaram a vê-la, por isso 
          não havia problema. Interessante que essa pessoa foi a única 
          que colocou que não tinha aprendido nada de novo.[1] Consciência e parcimônia no uso da tecnologia; 
          quando há necessidade e não para entretenimento na fase 
          adulta. Consciência dos efeitos deletérios (em alguns casos 
          também irreversíveis) do uso durante o desenvolvimento 
          infantojuvenil. [2] Dúvida ao assunto, não a palestra. 
          Quais os meios efetivos que os seres humanos têm e podem desenvolver 
          para limitar a IA mundialmente. [3] Excelente palestra. Assunto 
          importantíssimo para a humanidade. RESP.: Há três 
          grandes problemas da IA (que eu acho que deveria se chamar Simulação 
          Digital de Processos Cognitivos, pois não se sabe cientificamente 
          o que é inteligência, portanto ela não pode ser 
          artificial), entre outros: com os sistemas de aprendizado de máquina 
          (errado, máquinas não aprendem, armazenam e calculam matematicamente 
          dados), não se sabe como os sistemas funcionam, o que pode ser 
          muito perigoso quando substituem decisões humanas sobre indivíduos 
          e a sociedade. O outro problema é que as pessoas começam 
          a achar que os computadores têm as mesmas capacidades que os seres 
          humanos, e começam a confiar nos primeiros. O terceiro é 
          o fato de o computador ter sempre sido a maior metáfora de que 
          o ser humano é uma máquina. Agora, como os modelos generativos 
          de linguagem, a coisa piorou muito. Como em termos de linguagem os computadores 
          estão produzindo textos muito bons, isso pode levar muita gente 
          à conclusão de que nós mesmos somos máquinas. 
          Acontece que é uma aberração ter dó de uma 
          máquina, como por exemplo de desligar um computador. Assim, pode 
          haver uma diminuição da compaixão com relação 
          a seres humanos.[1] Proibir é mais fácil do que limitar o uso. 
          [2] Quanta exceção podemos abrir quando nossos 
          filhos não estão sob nossos cuidados (ex: casa de avós/parentes, 
          visto que nno caso de amigos limitamos as visitas). [3] {Vazio}. 
          RESP. Com ciranças é fácil proibir, mas 
          com adolescentes é quase impossível. Mas eles já 
          têm maturidade para compreender os malefícios, e tolerar 
          um estabelecimento de limites do tempo e do conteúdo  principalmente 
          se houver um contrato assinado com os pais. O caso de avós e 
          parentes é complicado. Uma possibilidade seria dar material para 
          eles lerem, ou ler em conjunto com eles. Fazer uma pasta com artigos 
          de jornais e revistas mostrando os gravíssimos problemas causados 
          pelos meios com tela, e mostrar para eles pode ser uma estratégia. 
          Por exemplo, as notícias de que vários países estão 
          proibindo o uso de celulares e tablets em aula, inclusive didaticamente.[1] Os reais impactos das telas na infância e como lidar 
          com as tecnologias no ambiente domiciliar. [2] As questões 
          do desenvolvimento neurológico. Não sei se seria nessa 
          palestra mas essa ainda é uma questão para mim. [3] 
          A palestra é muito densa. São muitas é importantes 
          informações. Mas ela foi conduzida de modo muito prático 
          e muito bem fundamentado na literatura- que é vasta. Os exemplos 
          e as experiências são muito interessantes e nos fazem pensar 
          nas nossas situações. RESP.: Há muitas pesquisas 
          mostrando os problemas neurológicos, por exemplo o impacto do 
          uso dos meios no córtex frontal e na mielinização 
          precoce dos nervos cerebrais. Nunca me interessei sobre esse aspecto, 
          mas é uma falha. Quando tiver tempo, vou investigar. Obrigado 
          por apontar os pontos fortes da palestra.
  31. 29/4/23 palestra remota para pais, professores e interessados, 
        organizada pela Escola Waldorf EcoAra de Valinhos. Info: Giovana eventosTudoJuntoecoara 
        arr gmail ponto com. Graus de satisfação (1 a 5): 90% de 
        5, 10% de 4. Professor/a Waldorf: 20%; Não professor/a Waldorf, 
        mas pai/mãe Waldorf: 40%; outras/os:40%. Ver link 
        para vídeo da palestra. 
        [1] Que não devemos/podemos desistir de cultivar uma 
          vida para/com as crianças e famílias além dos meios 
          eletrônicos. Os problemas são muitos, mas os caminhos são 
          possíveis e numerosos também. [2] Por que manter 
          essa postura radical parece ofender tantos as pessoas? [3] Gostaria 
          de compartilhar esses 2 pesquisadores que assim como você me ajudam 
          no dia a dia a ter coragem e confiança para buscar novos caminhos. 
          Gerald Hüther https://www.gerald-huether.de/ Manfred Spitzer https://de.m.wikipedia.org/wiki/Manfred_Spitzer. 
          [5] Mãe/pai Waldorf. RESP.: O caminho que eu proponho 
          e propus na palestra é eliminar totalmente o uso dos meios eletrônicos 
          (começando pela TV!) por crianças, e com adolescentes 
          adiar o máximo possível, até que atinjam idade 
          de compreender os malefícios dos aparelhos. É impossível 
          achar um meio termo, pois os aparelhos são atraentes demais; 
          a competição contra eles, se usados, está perdida. 
          Não acho que as pessoas ficam ofendidas com minha postura radical 
          -- lembrando o que eu disse no início: a educação 
          sempre foi radical; o que é prejudicial às crianças 
          deve ser evitado e ponto final. O problema é que pouca gente 
          conhece o prejuízo causado pelos meios, já evidenciado 
          por centenas de pesquisas científicas. Eu acho que esses críticos 
          não querem abandonar sua posição de deixar crianças 
          e adolescentes usarem os aparelhos, pelo comodismo que isso dá 
          aos pais. Como eu disse, usam essa crítica contra mim como meio 
          de se defender atacando. Tenho e estudei cuidadosamente dois livros 
          do Spitzer (Vorsicht Bildschirm e Digitale Demenz. Tenho 
          também um DVD com palestra dele. Tenho enorme admiração 
          pelo seu trabalho. Já o Hüther eu não conhecia. Agradeço 
          imensamente a indicação. Vou examinar. 
[1] Através da sua palestra pude fazer uma autoanálise 
          crítica a respeito do meu uso do celular e percebi que, mesmo 
          achando que tinha, não tenho autocontrole em relação 
          ao uso das redes sociais. E comecei a perceber a relação 
          entre esse uso e o comportamento dos meus filhos perante meu estado 
          de disponibilidade para o celular e indisponibilidade atenta para eles. 
          As informações apresentadas, com tanta profundidade e 
          detalhes, me trouxeram um conhecimento fundamental para ter coragem 
          para dominar essa máquina: necessária nos dias de hoje, 
          mas quando utilizada sem discernimento pode causar tantos prejuízos. 
          Também fiquei pensando na quantidade de informações 
          que ficam armazenadas em nosso inconsciente por causa do excesso de 
          imagens nas redes sociais e o quanto isso pode estar afetando minha 
          memória, mesmo tão nova (junto com outros fatores: alfabetização 
          precoce, distanciamento da natureza, falta de artes, etc). [2] 
          Não tenho dúvidas em relação ao que foi 
          exposto na palestra, mas gostaria de deixar essa reflexão aqui 
          e, se possível, receber sua visão sobre isso. Estou em 
          Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais, onde a Antroposofia ainda é 
          muito pouco disseminada. Percebo aqui, com as famílias que eu 
          atuo que, muitas vezes, as telas funcionam como uma rede de apoio. Oriento 
          às mães para que incluam a criança nas atividades 
          do dia a dia, mas muitas vezes, o tempo é sempre curto e as crianças 
          bem pequenas acabam atrapalhando por exemplo fazer o almoço. 
          Como não há com quem deixar a criança, as mães 
          acabam ligando a televisão (ou tablet) para conseguirem lidar 
          com as demandas de trabalho e casa. Nesses casos, eu falo para a mãe 
          colocar sempre o mesmo desenho, e escolhê-lo criteriosamente. 
          Até eu, que não dou tela para os meus filhos, já 
          liguei algumas vezes algum vídeo no YouTube em momentos onde 
          eu estava quase surtando por não conseguir acalmá-los 
          e estar sozinha em casa, sem nenhuma rede de apoio por perto. Me entristece 
          saber que, partindo para famílias mais carentes, essa situação 
          é agravada ainda mais e que as pessoas acreditam ser melhor a 
          criança estar no celular em casa do que na rua. E nesses casos, 
          não há controle nenhum sobre o conteúdo acessado. 
          Isso, como visto na palestra, só agrava ainda mais os problemas 
          sociais. [3] Gostaria de deixar meu agradecimento pelo seu belíssimo 
          trabalho e sua disponibilidade e atenção para nos escutar 
          e compartilhar tanto conteúdo importante. Já achei no 
          seu site o link desta palestra que você ministrou anteriormente 
          e vou compartilhar com as famílias que eu trabalho e também 
          com os familiares e amigos. Que mais pessoas possam ter acesso a essas 
          informações e escolher, com consciência, o melhor 
          para nossas crianças e adolescentes! [5] Sou educadora de bebês 
          e crianças até 4 anos. Estudo muito a Pedagogia Waldorf 
          e tento aplicá-la em minha vida e no dia a dia com as crianças. 
           RESP.: Em primeiro lugar, agradeço as extensas respostas 
          ao formulário, uma verdadeira raridade, como você pode 
          verificar pelas respostas que recebi nas inúmeras palestras em 
          que passei a avaliação por escrito ou pelo formulário. 
          Fico imensamente agradecido por ter podido despertar sua consciência 
          para a necessidade de se controlar drasticamente o uso dos meios eletrônicos, 
          e provocar sua reflexão sobre o uso que você mesmo/a faz 
          dos aparelhos. Meu esforço valeu a pena! Sobre as crianças 
          atrapalharem nas tarefas da casa: que tal envolvê-las nessas tarefas. 
          Por exemplo, se a mãe for fazer uma massa de torta, por que não 
          dar um pouquinho da massa para a criança preencher, por exemplo, 
          umas forminhas? Na limpeza da casa, por que não dar uma vassourinha 
          para a criança ajudar? Não posso acreditar que a única 
          maneira de deixar as crianças atarefadas sejam os meios eletrônicos. 
          Como era antigamente, quando eles não existiam? Ou será 
          que as crianças já perderam a capacidade de fantasiar, 
          inventar novas brincadeiras, ou ocuparem-se com algo sadio? Vou contar 
          um caso que presenciei. No fim de semana anterior, meu filho esteve 
          em nossa casa em Campos do Jordão com sua família, e vi 
          minhas duas netinhas de 9 e 11 anos (alunas Waldorf) ocupadíssimas 
          desenhando com giz de cera e lápis de cor, e pintando com aquarelas 
          de estojo; em outro momento elas tiveram a ideia de enrolar jornais, 
          fazendo cercas para uma fazendinha onde colocaram seus cavalinhos e 
          animaizinhos de brinquedo Ficaram horas nessas atividades -- que ninguém 
          sugeriu! Sim, conheço fartamente o argumento de que é 
          melhor ficar em casa usando os meios eletrônicos do que ficar 
          na rua. Mas como era antes desses meios existirem, se a residência 
          ficava em uma rua movimentada? Hoje, no caminho de volta para São 
          Paulo, almoçamos no Graal da rodovia Ayrton Senna. Na mesa ao 
          lado havia um garotinho com seus pais, sentados em bancos com encosto; 
          ele tinha um celular, e quando não estava mexendo nele, ficava 
          agitadíssimo, movendo-se em pé e até trepando nos 
          ombros do pai. Muito triste... E pensar que uma quantidade enorme, talvez 
          a maioria das crianças no mundo inteiro estão sofrendo 
          com isso. A minha palestra foi gravada, acho que as duas partes. Tive 
          a impressão que não gravaram a fase de perguntas depois 
          da palestra. Pergunte à Giovana e à Priscila como fazer 
          acesso às gravações. Um detalhe: depois das 3 horas 
          de palestra, ainda fiquei mais 1h45 respondendo perguntas! Jamais 
          eu tinha dado uma palestra de 4h45! E houve 3 ou 4 pessoas corajosas 
          que ficaram até o fim... Finalmente, uma sugestão: por 
          que você não participa de algum grupo remoto de estudos 
          de Pedagogia Waldorf (informe-se na Federação das Escolas 
          Waldorf no Brasil, www.fewb.org.br) 
          ou de antroposofia. Se você já leu o Noções 
          Básics de Antroposofia, na íntegra em www.sab.org.br/antroposofia/introdu%C3%A7%C3%A3o-%C3%A0-antroposofia/no%C3%A7%C3%B5es-b%C3%A1sicas-de-antroposofia
 e livros básicos de Steiner, pode participar de um Ramo da Sociedade 
          Antroposófica. O nosso, Ramo Rudolf Steiner de São Paulo, 
          é virtual, todas as 3as. feiras às 20h00. Muita gente 
          de fora de São Paulo está participando dele.
[1] O que o uso excessivo das tecnologias faz ao ser humano. 
          Que crianças e adolescentes não devem fazer uso. Pois 
          os malefícios são grandes e muito prejudiciais à 
          saúde. [2] A palestra é foi muito esclarecedora, 
          mas consegui, assistir até o fim. Me deu um sono descontrolado 
          e eu adormeci quase no fim. Porém, tenho muitas dificuldades 
          para dormir. Não sei explicar o que aconteceu. [3] A palestra 
          foi algo tocante o profundo. Saber que temos um caminho ideal a seguir 
          conosco e com nossos filhos, é algo que afaga o ser. Todos os 
          sintomas citados pelo professor, são visíveis na minha 
          comunidade e na minha família. Agora é ir em busca da 
          auto educação. [5] Sou professora em uma escola 
          tradicional, que tem muita afinidade com a pedagogia Waldorf. Estou 
          em formação no curso superior em pedagogia Waldorf, no 
          Colégio Rudolf Steiner. RESP.: Sim, o uso excessivo causa 
          prejuízos enormes, especialmente para a saúde física 
          e mental. O correto é usar comedidamente, com muito controle, 
          se for adulto. Se for criança, minha opinião é 
          que não deve ser usado. Não há necessidade, e se 
          acaba deixando a criança usar sozinha, o que é péssimo. 
          Sobre você ter adormecido, ocorre que o uso da tela é cansativo, 
          apesar de meus esforços para manter todos acordados... Mas outras 
          conseguiram ficar bravamente por mais 1h45... Quem sabe você tem 
          uma proteção natural contra as telas, he he he! Gostei 
          de sua frase, "agora é ir em busca de autoeducação". 
          É isso mesmo!!!
[1] O cuidado que devemos ter em nosso dia a dia na frente 
          das crianças. Digo em relação a minha atuação 
          como mãe de quatro crianças em casa, pois me pego muitas 
          vezes respondendo mensagem no ambiente comum da casa. Como nossa casa 
          é muito pequena e o marido também é professor, 
          as vezes preciso trabalhar no notebook na mesa da cozinha para que ele 
          use no nosso dormitorio. Isso agora está sendo revisto a partir 
          da palestra, para que possamos ser exemplo para eles. No ambiente escolar, 
          somos muito privilegiados por estarmos em uma fazenda sem sinal de Internet, 
          portanto nem alunos nem professores usam os aparelhos por lá. 
          Somente em ambiente fechado dentro da secretaria. [2] Gostaria 
          de saber mais sobre os impactos na visão, pois sinto em mim que 
          depois da pandemia minha visão ficou muito prejudicada. [3] 
          Quero agradecer imensamente ao trabalho tão dedicado e profundo 
          do professor. Mais ainda agradecer ao incrível ser humano de 
          tamanha generosidade e disponibilidade. [5] Professora Waldorf. 
          [6] Fazendo pós-gradução em ensino fundamental. 
          RESP.: Não sei qual a idade de seus filhos. Mas uma solução 
          (não lembro que a mencionei) é construir um "computador" 
          com caixas de papelão, ligadas com fios de lã, uma caixa 
          baixinha pode ser a impressora com um rasgo. Diga para a criança 
          "desenhar" uma figura para mandar para os avôs, pondo 
          depois o papel do rasgo. Assim haverá imitação, 
          mas sem os problemas de usar os aparelhos físicos. Sobre a visão, 
          há vários problemas. Um deles é que os olhos ficam 
          muito fixos, no ponto da tela em que se está focando, a distância 
          é constante e o brilho não muda muito. Isso prejudica 
          as acomodações dos sistema óptico. Talvez você 
          sinta os olhos ficarem cansados depois de algum tempo sem ter feito 
          intervalos. Essa é uma das razões de se ter que fazer 
          intervalos. Neles, é bom olhar para locais distantes, mover bastante 
          os olhos. Árvores e arbustos são muito bons para isso. 
          Eu é que agradeço, pois sinto a necessidade de esclarecer 
          o máximo de gente possível (24 participantes já 
          foi um começo, pena que não havia 500...), dando uma visão 
          diferente do usual sobre os meios eletrônicos e os vários 
          outros assuntos de minhas palestras. Fique de olho na minha página 
          de palestras dadas e programadas, www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/pals-cursos.html
 na próxima 2ª feira 8/5/23 vou dar uma palestra pela 1ª 
          vez, "O necessário equilíbrio entre atividades físicas, 
          intelectuais, artísticas e sociais", acho que será 
          bem interessante, com muitas sugestões para a vida diária. 
          Vou colocar nessa página acima os dados da palestra remota, em 
          geral recebo na véspera ou até no mesmo dia.
 
[1] Os dados científicos da exposição 
          às telas. [2] Como reverter esse quadro da excessiva exposição 
          às telas. [3] Palestra de extrema importância. [6] 
          Professora da rede pública. RESP.: Para muuuuito mais 
          dados de artigos científicos, leia meu artigo (já veínho...) 
          www.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html
 e, sem falta, o livro A fábrica de cretinos digitais do 
          Michel Desmurget, que citei na palestra. Esse livro deixou meu artigo 
          no chinelo... Para reverter o quadro, em primeiro lugar você tem 
          que conhecer os gravíssimos problemas causados pelos aparelhos 
          com tela. Foi o que tentei transmitir. Em segundo, deve desenvolver 
          muita autoconsciência e autocontrole, para colocar os aparelhos 
          em seu devido lugar (que não é para crianças...). 
          Se conseguir, terá feito um grande desenvolvimento de sua força 
          de vontade, o que é sempre excelente. Se achou a palestra "de 
          extrema importância", quem sabe você organiza um grupo 
          de pessoas, por exemplo professores da rede pública (a Secretaria 
          Municipal da Educação poderia organizar) para eu dá-la 
          novamente. Eu tenho um Zoom ilimitado que podemos usar. Estou sempre 
          à disposição, dentro de meus horários disponíveis, 
          tudo a combinar. Para alunos do ensino médio, tenho uma palestra 
          muito interessante de divulgação da matemática, 
          mas tem que ser presencial. Tenho outra que pode ser remota. Mmmm, que 
          tal se organizássemos uma sobre meios eletrônicos para 
          alunos, com projeção em Datashow, se for remota? Não 
          será a mesma, terei que conversar com os alunos e terá 
          que demorar no máximo 1 ½ hora.
 
[1] Conscientização e necessidade de atenção 
          ao conteúdo apresentado às crianças. [2] 
          A maioria dos pais cresceram em um ambiente "desconectado", 
          mas com acesso à televisão. Inclusive com conteúdo 
          não aceitável aos dias de hoje, mas acredito que muito 
          mais importante do que bloquear o acesso, é acompanhar, explicar 
          e fazer desenvolver na criança um senso do que é certo 
          e errado. Já creio que a partir do segundo setenio seja possível 
          essa apresentação gradual do mundo "real" aos 
          nossos filhos. [3] O conteúdo foi bem interessante, muito 
          extenso, e acabou extrapolando o tempo para perguntas dos pais. Eu fiquei 
          até depois do horário, mas mesmo assim não consegui 
          ficar até o final. É necessário um tempo dedicado 
          aos pais, e que todas as perguntas que forem feitas sejam respondidas, 
          mesmo que para serem apresentadas após o evento. [5] Pai/mãe 
          Waldorf. RESP.: Como eu citei, acho que o seu "acompanhar..." 
          só deveria ser feito, talvez, a partir dos 12 anos. Antes disso 
          estará havendo um desenvolvimento intelectual e emotivo inadequado 
          para a idade; será uma aceleração do desenvolvimento, 
          o que é muito ruim. Não se vê o resultado disso 
          imediatamente, e mais tarde não se conseguirá descobrir 
          a causa dos problemas que advirão. Infelizmente eu tenho muita 
          coisa que considero importante, não consigo eliminar alguma coisa 
          para encurtar a palestra, que considero longa demais. Hoje à 
          noite (1/5/23) vou dar a 2ª parte para uma instituição. 
          Assim terão sido 2 horas e 1,5 hora nas duas partes. Mas o problema, 
          que aposto que vai acontecer, é que gente vai aparecer na 2ª 
          parte que não veio na 1ª e gente que veio na 1ª não 
          virá para a 2ª... Mas houve participantes da palestra para 
          a EcoAra que ficaram até o fim das perguntas, no total de 4,5 
          horas!
[1] Adorei muito as referências e dados que foram apresentados. 
          Muito importante usar dados para as conclusões apresentadas. 
          [2] Não seria bem uma dúvida. Mas pensar em traçar 
          uma estratégia e atuar da melhor forma por aqui. [3] Adorei 
          muito a palestra. Quero escuta-la novamente com calma depois. [5] Mãe 
          Waldorf. RESP.: É uma pena que tive que pular algumas 
          descrições, por exemplo da pesquisa de Bushman e Anderson. 
          Leia a descrição dela e de outras em meu artigo, já 
          veínho mas válido, www.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html
 [1] O quão urgente é a atuação 
          de pais e educadores no cuidado e restrições ao uso dos 
          meios eletrônicos por crianças e adolescentes. [2] 
          (vazio). [3] Palestra obrigatória para pais, cuidadores 
          e educadores. [5] Mãe Waldorf. RESP.: Cuidado, 
          como eu disse, não acho que com crianças seja uma questão 
          de restringir o uso, e sim de proibir. Qualquer uso tende a ser posterioremente 
          descontrolado, e se um pequeno uso não for controlado, já 
          pode causar desastres.. Eu também acho a palestra importante, 
          mas infelzimente as pessoas que mais necessitam dela em geral não 
          vêm, começando pelos professores, que deveriam se informar 
          sobre os problemas e as soluções, para orientearem os 
          pais. [1] Que devemos parar de sermos coniventes com os malefícios 
          que os meios eletrônicos/digitais acarretam principalmente às 
          crianças e adolescentes quando utilizados de modo irresponsável. 
          Como bem disse o Dr. Waldemar: não basta apontar os malefícios 
          e danos... É necessário que escolhamos fazer o correto: 
          dizer não ao que de fato causa prejuízos irreversíveis. 
          [2] Embora não seja o objeto da palestra, gostaria de 
          saber se existe algum órgão governamental que esteja fiscalizando, 
          normalizando, de fato tomando alguma iniciativa (seria e verdadeira) 
          contra os abusos que estão sendo largamente infringidos às 
          crianças e adolescentes, vez que (pais, professores, a sociedade...) 
          deveriam protege-las está alienado, negligenciando a si mesmo 
          e a seus descendentes. Basta que observemos a recente escalada das "celebridades" 
          infantis que cada vez mais aparecem com influenciadoras ou seja: além 
          de consumidoras passam a produzir conteúdos a serem consumidos 
          por adultos e crianças. Geralmente aparecem como "prodígios" 
          tão tenra idade (3,4,5...) Mas o discurso é de adulto. 
          [3] Gostei muitíssimo da apresentação. No 
          início do ano eu tinha lido alguns dos artigos do Dr. Waldemar 
          e tornei a rele-los. Também li o livro da Susan Linn e achei 
          pertinente, sério. Semana passada eu comprei o livro do Dr. Waldemar 
          (ainda vai chegar) então fiquei bem feliz quando recebi a informação 
          da palestra . Pretendo ler alguns autores indicados durante a palestra.Restou bem explanado, obtive informações valiosas. Gostei 
          das intervenções que ele fez com os ouvintes...com delicadeza, 
          tranquilidade e seriedade; pra mim foi importante saber que ele estava 
          nos vendo e nos considerando, nos dando voz.
 Mas o que mais me atingiu foi o fato dele ter se colocado à disposição 
          para nos atender após o término da palestra. Este ato 
          foi muito relevante porque eu permaneci ouvindo as questões que 
          de alguma maneira contemplaram minhas dúvidas. Além de 
          todo o benefício da apresentação recebemos um bônus 
          gigante o Dr. Waldemar depois de ter permanecido 3 horas dissertando 
          ainda teve força, coragem e determinação de responder, 
          aconselhar... Parabéns [ícone de aplauso]. [6] Trabalho 
          no Poder Judiciário. Frequento o curso de formação 
          da pedagogia Curativa (Parsifal) estou estudando os livros de Antroposofia. 
           RESP.: Sim, devemos dizer não ao que reconhecemos como 
          prejudicial às crianças (perrfeitamente possível) 
          e aos adolescentes (difícil, principalmente se usaram desde crianças). 
          O PL 2630 procura impor limites na atuação das redes sociais 
          e provedores. Se a imprensa escrita não pode divulgar discursos 
          perigosos, como os de ódio, por que as redes estão isentas 
          dessa restrição? Sim, fiquei além das 3 horas da 
          palestra, mais surpreendente 1h45 respondendo perguntas e conversando 
          com os corajosos que ficaram até o fim... Foi a primeira vez 
          que dei uma palestra, incluindo a fase de perguntas, de 4h45! Eu é 
          que tenho que agradecer a grande oportunidade de expor minhas ideias 
          sobre assunto tão importante e premente. Pena que havia pouca 
          gente... Seu estudo de antroposofia certamente vai despertar cada vez 
          mais uma consciência do mal que os meios eletrônicos fazem. 
          Veja, por exemplo, meu artigo
 www.ime.usp.br/~vwsetzer/antrop/bem-mal.html
 
[1] Aprendi e reforcei algumas perspectivas que tinha sobre 
          os meios eletrônicos. Foi interessante perceber e notar as inúmeras 
          referências e pesquisas apresentadas pelo prof. Para nós, 
          professoras e professores, é de suma importância que tenhamos 
          embasamento para qualquer assunto seja referente à nossa prática. 
          [2] Infelizmente eu não consegui ouvir plenamente a resposta 
          de minha pergunta pois estava na estrada. Mas, fica como dúvida 
          principal, como fazer um processo de "desintoxicação" 
          e "redução de danos" do celular, uma vez que 
          a prática de abstinência é quase impossível. 
          Pensando aqui nos meus alunos de 12/13 anos. [3] Gostaria de 
          agradecer a palestra, sua disposição em dialogar e a seriedade 
          em que abordou o tema. Ouvi-lo foi inspirador para mim, professor Valdemar. 
          [5] Professor Waldorf. RESP.: Ótimo que você 
          concordou que professoras/es devem ter bastante conhecimento dos problemas 
          e soluções, para orientarem os pais -- e a si próprios, 
          pare servirem como exemplo. Se os alunos têm 12 a 13 anos, parece-me 
          que a "desintoxicação" deve ser combinada com 
          os pais. Tenho a impressão de que o melhor seria restringir o 
          uso em casa. E fora de casa, quem sabe dar um celular só como 
          telefone, pois se a/o jovem tiver acesso à internet, não 
          vai se conter e não vai saber discernir ao que deve e ao que 
          não deve fazer acesso. Obrigado por dizer que minha palestra 
          foi inspiradora, isso foi um grande incentivo para eu continuar nas 
          minhas campanhas. Fique de olho em minha páginawww.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/pals-cursos.html
 quem sabe você pode participar de outras palestras remotas. às 
          vezes eu recebo os dados das palestras muito perto do horário 
          delas...
 
 30. 24/4/23 (problemas) 2ª palestra remota (até a avaliação 
        5) , 1/5/23 (soluções) 3ª palestra (depois da avaliação 
        6), dentro do meu curso Tecnologia, Indivíduo e Sociedade, promovido 
        pela Sinagoga Israelita do Brás, São Paulo. Info: Prof. 
        Simão Priszkulnik spritudojuntosz aa gmail ponto com. Graus de 
        satisfação (de muito insatisfeito 1 a 5 muito satisfeito: 
        10%% de 4; 90% de 5.  
        [1] Que a atual situação de uso de meios eletrônicos, 
          Internet, celulares, Tablet é muito grave se usada em excesso. 
          Mas no caso da opiniao do Prof.waldemar achar que deve ser 100% proibido 
          para crianças e adolescentes. [2] Como conseguir reduzir 
          esta situação tão caótica. Fazer com que 
          as pessoas minimizem o uso de meios eletrônicos no nível 
          atual de uso exagerado em tempo e vício. [3] Nos deparamos 
          com um impasse a nível mundial. RESP.: Em minha opinião 
          a atual situação é gravíssima. No caso de 
          crianças e adolescentes, qualquer uso é ruim, em geral 
          eles não têm consciência do excesso e se têm 
          não conseguem se controlar. Essa situação tão 
          caótica (eu diria catastrófica) só pode ser resolvida 
          individualmente, por pessoa, família e escola. Em especial, não 
          se deve incentivar o uso por crianças e adolescentes, em qualquer 
          aplicação, pois o uso acabará sendo descontrolado. 
          Para que as pessoas não usem mais exageradamente e, ainda, usem 
          os meios apenas bem, é necessário que elas conheçam 
          os malefícios produzidos por eles e como usá-los adequadamente. 
          Não há um impasse: as forças adversas, que são 
          contra o desenvolvimento da humanidade, estão vencendo, cada 
          vez mais.[1] Os malefícios do uso de eletrônicos para pessoas, 
          sobretudo menores de idade. [2] Como conviver com eletrônicos 
          e minimizar seus efeitos negativos. [3] Precisamos diminuir os 
          malefícios, mas aprender o bom uso deles. RESP.: Para 
          conviver com os meios eletrônicos, é necessário 
          colocá-los a serviço do indivíduo e da sociedade, 
          e eliminar os prejuízos que causam. Eu tento mostrar quais são 
          os prejuízos e dar recomendações para que eles 
          sejam bem usados. Atenção: NÃO há um bom 
          uso dos video games violentos.[1] Aprendi que é importante ter autocontrole no uso 
          dos meios eletrônicos e evitar que crianças e adolescentes 
          usem os meios eletrônicos. [2] (Vazio). [3] Excelente 
          palestra. Estou aprendendo muito. RESP.: Para se ter autocontrole, 
          é preciso conhecer os malefícios que os meios eletrônicos 
          produzem e como usá-los bem. Atenção: crianças 
          e adolescentes não têm autocontrole no que tange os meios 
          eletrônicos, que são atraentes demais. É como chocolate: 
          dê 1 kg dele para uma criança e veja o que vai acontecer.[1] Compreendi melhor os malefícios dos meios eletrônicos 
          para o desenvolvimento do ser humano. [2] Fico refletindo como 
          poupar a nós mesmos e as crianças, principalmente, desses 
          meios eletrônicos. Mas já compreendi que isso exige um 
          forte exercício da vontade. [3] A palestra toda foi muito 
          esclarecedora. RESP.: Complemente lendo meus e outros artigos 
          e livros. É muito importnate conhecer bem os problemas e as possíveis 
          soluções. Com crianças é fácil, pois 
          é possível proibir. Pode dar trabalho durante alguns dias, 
          pois os aparelhos terão que ser substituídos por atividades 
          sadias.[1] Aprendi o quão viciantes e tóxicos são 
          os aparelhos de tela para as crianças, adolescentes e adultos 
          também. O acesso à esse "banco de informações" 
          maravilhoso criado pelo palestrante para que nós professores 
          tenhamos propriedade e argumentos suficientes para lidar com os percalços 
          do nosso ofício. [2] Como educar ou ensinar os pais sobre 
          a gravidade da utilização indevida desses aparelhos.Como 
          fazer com que essas informações cheguem às massas? 
          [3] Trabalho na rede de ensino pública estadual e já 
          presenciei cada um dos 25 problemas mencionados mais de uma vez. Um 
          dos eventos que acontecem diariamente e mais de uma vez é o uso 
          de palavras de baixo calão pelos alunos de maneira natural. Quando 
          chamo atenção deles, na maioria das vezes fazem cara de 
          "ué, o que eu fiz de errado?", não notam ou 
          têm o mínimo de discernimento das barbaridades que falam 
          e fazem com colegas e professores. RESP.: Já há 
          algum tempo não estou mais sozinho. Estão sendo publicados 
          muitos artigos em jornais e revistas, e em livros, relatando as terríveis 
          consequências dos aparelhos. Acho que isso acabará fazendo 
          algum efeito. O grande problema é que a grande maioria dos brasileiros 
          é inculta, não lê, não quer e informar. É 
          por isso que não tenho esperança nas massas. Interessante 
          sua observação sobre os palavrões. Antigamente 
          falar um palavrão era uma falta de respeito. Mas a banalização 
          produzida por todos os meios acabou com o respeito. O pior é 
          quando os próprios pais não se respeitam entre si e às 
          crianças. No caso das escolas, os professores deveriam decidir 
          em conjunto o que fazer -- mas infelizmente acho que fora das escolas 
          Waldorf isso é impossível, sempre haverá vários 
          professores que também vão achar a falta de respeito como 
          algo normal. E as crianças deixarão de ser educadas... 
          Cuidado, 25 foram as soluções. A primeira parte da apresentação 
          é sobre 19 problemas. Seria bom ver a apresentação.
[1] A dimensão dos estragos causados pelas telas é 
          ainda maior do que eu achava. [2] A "reversibilidade" 
          dos estragos causados nas crianças. [3] {Vazio}. RESP.: 
          Os estragos estão sendo catastróficos. Mas quem sabe os 
          seres humanos são muito resistentes ao que é desumano, 
          e vai sobrar um pouquinho de humanidade.[1] Os malefícios para crianças e a proibição 
          que deveria acontecer. [2] Adolescentes, porque não se 
          consegue proibir. [3] {Vazio}. RESP.: Sim, com adolescentes 
          temos um enorme problema. Mas eles já começam a ser capazes 
          de compreender os malefícios e o que pode ser feito para evitá-los. 
          É muito comum eles começarem a ir pior na escola, e isso 
          pode ser usado como evidência de que deveriam parar de usar os 
          aparelhos para abobrinhas, pelo menos. [1] a importância de sermos radicais. [2] como 
          tirar o que já demos, sou contra, mas meus filhos tem celular, 
          como tirar. [3] Foi excelente. RESP.: Como eu disse no 
          começo das palestras, é fundamental reconhecer que não 
          há mal nenhum em ser radical na educação dos filhos 
          e alunos. A educação sempre foi radical. O problema é 
          reconhecer o mal e evitá-lo. Se seus filhos são pequenos, 
          até pelo menos 11 anos inclusive, há duas maneiras de 
          tirar: de repente, de uma vez, ou aos poucos, restringindo o uso. Você 
          pode tentar a segunda possibilidade. Se não funcionar, use a 
          primeira. Vai haver muita choradeira, e muito trabalho de sua parte 
          para substituir os aparelhos. Mas em poucos dias as crianças 
          vão acaber escquecendo-os, principalmente se os pais não 
          os usarem na frente dos filhos (começando com a TV!!!).[1 e 2] vazios. [3] Prezado Prof. Valdemar. É sempre um privilégio ouvir as suas reflexões, 
          muitas vezes provocativas no bom sentido.
 Radicalizar nem sempre é o melhor caminho. Afinal o Rabino Dr. 
          Moshé Ben Maimón (Maimônides) ensina que o caminho 
          do meio ou caminho dourado (shvil hazaav) é o mais equilibrado.
 Os pais dão celular à criança por questão 
          de segurança. Querem saber onde está, se está bem, 
          se precisam buscá-la, etc.
 A partir daí, é inevitável a criança passar 
          a usar o celular. Começa com os joguinhos, comunicar-se com outras 
          crianças... Descobrem o Prof. Google, o Wikipedia, 
          etc. Na escola, o Prof. comenta sobre algum conteúdo na internet 
          e esta passa a ser fonte de pesquisa para as tarefas escolares, ao invés 
          de consulta a bibliotecas outras fontes primárias...
 Durante a pandemia, enquanto as escolas estiveram fechadas, aquelas 
          que se estruturaram, passaram a ministrar as aulas pelas plataformas 
          digitais, entendendo-se que os alunos também tivessem recursos 
          para acompanhá-las. Na falta, foi o período negativo na 
          educação, o que ocorreu com escolas públicas e 
          alunos carentes.
 Adicionalmente, muitas escolas e faculdades mantêm a matéria 
          lecionada disponível para consulta permanente. Tarefas são 
          respondidas pelos alunos aos professores e por eles comentadas via internet.
 As mídias sociais tomaram conta dos veículos de comunicação.
 Todas as profissões utilizam os meios eletrônicos e não 
          há retorno.
 Concordamos, entretanto, que o uso que evite o caminho do mal exige 
          a formação do caráter das pessoas com valores de 
          justiça, solidariedade e verdade, capazes de permitirem a filtragem 
          dos maus e inúmeros exemplos que nos atacam diariamente. RESP.: 
          Infelizmente com crianças e adolescentes é necessário 
          radicalizar, quando algo os prejudica. Com adultos é que não 
          é bom radicalizar, e usar o tal "caminho dourado". 
          Os pais podem dar às crianças um celular apenas com capacidade 
          de telefone, sem acesso à internet. Aí o que você 
          conta que vai "começar" não vai "começar". 
          Professores não deveriam mencionar a internet pois senão 
          estão incentivando o seu uso, e o uso mais frequente é 
          negativo e prejudicial. No ensino médio, deve-se falar sobre 
          os problemas que ela causa, e não passar tarefas para usá-la. 
          Na pandemia não havia outro jeito. Mas agora as aulas presenciais 
          retornaram (mas os alunos se viciaram na internet...). Com faculdades, 
          o uso da internet não é tão prejudicial, esperando-se 
          que os alunos vão se controlar no seu uso, o que em geral não 
          é o caso! O uso profissional deveria levar em conta os problemas 
          que a internet causa, e que descrevi na minha palestra. Atenção 
          para a questão de "caráter das pessoas": crianças 
          e adolescentes ainda não têm caráter formado. E 
          jovens adultos estão tendo seu caráter formado em parte 
          pelas coisas negativas que usam na internet. Provavelmente a internet 
          tem muito mais "maus e inúmeros exemplos que nos atacam 
          diariamente" do que material positivo. Mas mesmo que forem menos 
          do que os positivos, o que você acha que crianças, adolescentes 
          e adultos vão preferir? Aquilo que é negativo, obviamente, 
          pois é feito para atrair, para agarrar os usuários.
[1]Aprendi , e me dei conta de que de que utilizo as telinhas 
          Computador, TV, Tablet, celular em excesso. Porém também 
          pondero de que deveria diminuir essas ações, mas não 
          poderei deixar totalmente pois tenho necessidade de saber das notícias 
          diárias, acessando diariamente o jornal Estadão, os jornais 
          Jerusalém post, Israel Ayiom de Israel os quais eu acesso diariamente 
          para saber notícias de Israel. Também na TV acesso aos 
          noticiários diários principalmente o canal Euronews em 
          português de Portugal (gratuito no aplicativo da Samsung TV) e 
          France 24 horas em espanhol ( canal 710 claro net). Existem também 
          os canais canais meus prediletos Nacional Geografic e History Channel, 
          que apresentam programas interessantes culturais. É um contrassenso, 
          mas estas 5 aulas foram transmitidas e recebidas em telas de computador 
          e usando o aplicativo "zoom". Também faço uso 
          do Google Translator, pois desta forma consigo me corresponder, em russo, 
          e por WhatsApp com minha prima que mora em São Petersburgo - 
          Rússia. [2] Tenho dúvidas de como conseguir diminuir 
          esses acessos às telas, mas já me conscientizei disso. 
          Tenho também dúvida do que o Professor mencionou em aula 
          do problema da "radiação" dos equipamentos de 
          telefonia móvel e celulares e se eles realmente afetam? Vou relatar 
          aqui uma experiência minha particular, pois no início dos 
          equipamentos celulares, sou Engenheiro Elétrico especializado 
          em Telecomunicações, e eu residia ao lado da Estação 
          Telefônica Ibirapuera(em que que trabalhei), e meu apartamento, 
          um Flat, ficava a 20 m da antena celular, e na época havia também 
          dúvidas quanto essa radiação eu informei eu trabalhava 
          na telefônica no prédio ao lado e e nunca isto me afetou 
          havia dúvidas quanto a influência disso também na 
          potencia masculina.....(kkk) e disse aos meus colegas que eu seria um 
          Cobaia e a prova viva de que isto era "FAKE" na linguagem 
          de hoje, pois tive logo em seguida 2 filhos hoje hoje ambos com 26 e 
          21 anos de idade. Moramos ao lado da antena celular por muitos anos, 
          e fui um dos primeiros a ter telefones Celulares em 1992 e os uso até 
          hoje. [3] É realmente necessário para todos reavaliar 
          as telas em excesso. RESP.: Muuuiuto obrigado pelos extensos 
          textos, uma raridade hoje em dia. Eu sou contra o uso dos meios eletrônicos 
          por crianças e adolescentes (neste ultimo caso, quando possível...). 
          Mas não sou contra o uso por adultos, desde que eles tenham as 
          4 minhas condições: Muito conhecimento, muito discernimento, 
          muita autoconsciência e muito autocontrole. Infelizmente, pouca 
          gente no mundo tem essas capacidades. Cá entre nós impera 
          a incultura, o que significa falta de conhecimento. Esse pessoal vai 
          cair direitinho nas garras dos sistemas gerativos de linguagem, como 
          o ChatGPT. No seu caso, isso significa usar os aparelhos apenas para 
          o que é realmene útil e necessário. Se você 
          lê os jornais, por que assiste notícias na TV? Para começar, 
          raramente há uma notícia boa, pois as piores violências 
          e ruindades são as que atraem os telespectadoresm (não 
          os deixam passar do estado de sonolência para o sono profundo, 
          como eu falei). Minhas palestras serem transmitidas pelo Zoom não 
          é um contrasenso. Os aparelhos podem ser bem usados (o que pouquíssima 
          gente faz) pois, como eu disse, libertam o ser humano das restrições 
          físicas interiores e exteriores. Mas em geral, em vez de libertar, 
          eles estão escravizando. Como você conseguiria diminuir? 
          Use apenas para o útil e o essencial, sempre pensando se não 
          há outra forma mais sadia de obter o que você procura. 
          Quanto a você ter morado ao lado de uma estação 
          base de celular, cuidado. Você não pode dizr se não 
          estaria ainda melhor sem essa proximidade, e o que acontecerá 
          a longo prazo. Quanto ao excesso, como eu disse, com crianças 
          não há meio termo: qualquer uso já é prejudicial. 
          De qualquer maneira, um só caso não faz uma estatística...(Enviado por e-mail. )[1] Os meios eletrônicos causam 
          danos, se torna necessário impor limites e na educação 
          de jovens exercer controle. [2] Me pergunto (idoso que sou) quanto 
          da energia que me resta deve ser empregada proporcionalmente em % aprendizado 
          na área tecnológica me mantendo em dia, % preservação 
          de dados e memórias, % aproveitar a vida. RESP.: Sim, 
          é absolutamente necessário impor limites, mas com crianças 
          e adolescentes não há outro jeito senão evitar 
          totalmente, pelo menos na posse de um celular (com acesso à internet!) 
          por parte deles, pois os aparelhos são atrativos demais e não 
          será possível controlar. Como eu disse, com crianças 
          isso é possível, com adolescentes é um grande problema. 
          Mas pelo menos os adolescentes podem compreender os problemas que os 
          meios causam, e que tentei mostrar. Acho que você deve gastar 
          um mínimo de energia para compreender como os aparelhos funcionam, 
          dominar as aplicações básicas e necessárioas 
          (como você faz com o Zoom, por exemplo) e o impacto deles nos 
          usuários. Infelizmente muitas crianças, adolescentes e 
          adultos acham que aproveitar a vida é usar a internet... 
 29. 22/9/22 palestra presencial para pais, professores e alunos 
        da Escola Waldorf Rudolf Steiner, R. Job Lane 900, Sto. Amaro, São Paulo, 
        SP; info: Paulo Rocha stutudojuntodio arr paulorocha ponto com dot br 
        e Karla Neves karlatudojuntocfn2 no gmail pt com. Graus de satisfação 
        (1 - muito insatisfeita/o a 5 - muito satisfeita/o): 20% de 1, 
        20% de 3, 20% de 4 e 40% de 5. Aprendeu coisas novas: 
        60% de Sim, 20% de Não e 20% de Talvez. 
        [1] Na verdade, eu já imaginava o que ele iria dizer. 
          Isso pq eu já havia assistido à uma Palestra no dia anterior 
          sobre esse tema, na escola. Verifiquei que na Palestra do prof. Valdemar 
          Setzer, embora muito bem feita, não foram abordados temas emergenciais 
          no sentido de Segurança Jurídica, Reputação 
          Digital, Direito ao Esquecimento, Responsabilidade legal (Civil e Penal), 
          etc. [2] As dúvidas sob o aspectos legais citados acima, 
          dentre outros. [3] Sugiro como complemento seja realizada a Palestra 
          de Educação Digital para os Pais (e que já foi 
          feita na escola para os pais dos 6os A e B, com retorno muito positivo!!!) 
          pela dra Alessandra Borelli, da Opice Blum Academy. Nesse sentido, ainda, 
          que a Dra Alessandra possa fazer Palestras de Educação 
          Digital para os Jovens também (ela atende esse público, 
          devidamente dividido de acordo com a faixa etária e ano escolar). 
          RESP.: Você disse na sua avaliação que não 
          aprendeu nada de novo. Curioso, pois no pouco tempo que me foi dado 
          (a metade do que pedi) consegui citar algumas estatísticas e 
          alguns trabalhos científicos. Por exemplo, você conhecia 
          o trabalho que descrevi em detalhe, de Bushman e Anderson, sobre os 
          efeitos de video games e filmes de cinema violentos na diminuição 
          da empatia? Provavelmente não. Então como não aprendeu 
          nada de novo? Quanto a aspectos legais, nunca me preocupei com esse 
          assunto. Penso que há outros muito mais importantes e urgentes. 
          Quanto à reputação digital, pude discorrer um pouco 
          sobre Mobying e Bullying, inclusive com estatísticas. Mas o importante 
          é que esses aspectos que você sentiu falta aplicam-se essencialmente 
          a pessoas adultas, e não a crianças e adolescentes, que 
          foi minha ênfase. Sobre a Alessandra Borelli, eu jamais ouvi alguém 
          usar todos os argumentos que uso, e muito menos colocá-los em 
          termos da Pedagogia Waldorf (o que tive que cortar pela metade na palestra). 
          Seria interessante conhecê-la. Proponho que a pessoa que a citou 
          aqui promova um encontro pessoal entre nós dois, talvez um debate 
          público.[1] Meios eletrônicos nunca devem ser utilizados para 
          distrair as crianças! [2] Sai um pouco antes do término
 
          não pude ver as soluções apresentadas. [3] 
          {Vazio}.[1] Crianças pequenas não necessitam ter acesso 
          a qualquer tipo de eletrônico. [2] Como evitar os Eletrônicos 
          no Mundo Atual? {Vazio}. RESP.: Os meios eletrônicos devem 
          ser evitados em situações onde eles são prejudiciais. 
          Podem ser muito úteis, por exemplo aqui, para coletar opiniões 
          sobre minhas palestras e poder comentar as primeiras. No entanto, eles 
          podem ser muito prejudiciais. Por isso comecei a palestra dizendo que 
          para se usar bem qualquer tecnologia (máquinas, instumentos) 
          é necessário ter (1) muitoconhecimento; (2) muito discernimento; 
          (3) muito autoconhecimento; (4) muito autocontrole. (Aliás, sobre 
          a primeria avaliação acima, será que a pessoa já 
          tinha ouvido falar nisso?) Não vou discorrer aqui novamente sobre 
          cada um desses, leiam meus artigos. Eu quis mostrar que os meios são 
          muito prejudiciais às crianças e adolescentes, pois eles 
          não têm as 4 capacidades, não conseguindo usar os 
          meios apenas para o que é bom e útil. Agora, suponha-se 
          que a pessoa que fez essa avaliação tenha concluído 
          que os meios devem ser evitados. Como eu disse, com crianças 
          isso é possível, basta que elas não tenham acesso 
          aos aparelhos e os pais não os usem na frente dos filhos, a não 
          ser em casos de grande necessidade. Na minha visita e palestras para 
          a escola Waldorf Viver de Bauru fiquei conhecendo três famílias 
          com filhos de até 14 anos, que estavam conseguindo evitar que 
          eles usassem os meios eletrônicos. Portanto, é possível 
          evitar, pelo menos até os jovens poderem começar a compreender 
          conceitualmente os males dos meios.[1] Que se banaliza a questão dos eletrônicos para as 
          crianças. E a prevenção deve ser encarado como 
          um ganho para os pequenos. [2] As soluções para 
          os casos de crianças já viciadas nos meios eletrônicos. 
          [3] Foi muito esclarecedor. Principalmente com a quantidade de 
          dados q foi fornecida. RESP.: É possível que se 
          banalize a questão dos meios eletrônicos para as crianças 
          por falta de conhecimento do que é apropriando para elas, e do 
          mal que eles fazem para seu desenvolvimento. Sem as bases da Pedagogia 
          Waldorf fica-se apenas em aspectos superficiais, banais. No caso de 
          crianças já viciadas, há duas possibilidades: usar 
          uma clínica ou atendimento psicológico de desintoxicação, 
          ou tentar diminuir aos poucos o uso, por meio do controle do tempo de 
          uso e de se ficar ao lado enquanto as crianças estão usando. 
          Talvez em alguns casos uma terapia de choque funcione: tirar de uma 
          vez, e aguentar durante alguns dias os sintomas de abstinência, 
          até que estes passem. Cada caso é um caso.[1] Que eletrônicos fazem mal. [2] Como conciliar a REALIDADE 
          com o mundo ideal descrito pelo professor. [3] Professor falando 
          de forma bastante antiquada sobre tema atual. Trouxe informações 
          já batidas (faz mal) , piadas sem graça e fora de contexto, 
          discussão de temas totalmente fora do proposto (como política, 
          guerra e capitalismo), debate ideológico com os presentes. Falou 
          muito tempo sobre televisão quando o tema principal é 
          celular/tablet. Além disso, colocou um mundo totalmente ideal 
          como obrigatório, em vez de conciliar o REAL que existe hoje, 
          a tecnologia é real e não existe voltar atrás (que 
          foi o proposto). Não falou sobre conciliar, caminhos para melhorar, 
          apenas que faz mal e que devemos cortar. O que todos estão carecas 
          de saber. Eram 21:40h quando ele ainda falava dos problemas (1:30h para 
          falar de algo que em 5 min vc Le no Google). Não vi soluções, 
          sugestões. Apresentação totalmente antiquada com 
          muitos textos. Claro que ele tem conhecimento, mas foi enfadonho e massante 
          para o horário ouvir algo já muito batido quando precisamos 
          urgentemente de caminhos, o problema já é claro. Enfim, 
          péssimo. RESP.: Que ótimo que essa pessoa concorda 
          que os meios eletrônicos fazem mal. Como eu disse na palestra, 
          nenhum aparelho é neutro. Quanto à REALIDADE, infelizmente 
          essa realidade está destruindo a natureza e a humanidade, esta 
          última inclusive do ponto de vista psicológico. Se a realidade 
          continuar como está, a miséria humana só vai aumentar. 
          Quanto ao item [3], ele foi muito interessante. Eu jamais tinha 
          obtido uma avaliação desse naipe. Vejam-se as centenas 
          de avaliações de 22 temas de palestras sobre diversos 
          assuntos, e se faça uma comparação com o que foi 
          expresso acima:https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/#AVA
 Não lembro de ter tratado de política, a não ser 
          de um modo geral e não partidário. Que tipo de debate 
          ideológico ocorreu com os presentes? Uma citação 
          vaga dessas não me ajuda a melhorar as palestras. Como eu disse, 
          a televisão é a porta de entrada para os outros meios, 
          e está presente em 98% dos lares brasileiros, e é largamente 
          usada; assim, continua a ser um grande problema. Além disso, 
          eu citei que o estilo agitado da TV impregnou os aparelhos com tela, 
          quando estes mostram imagens em movimento, portanto, foi necessário 
          caracterizar certos aspectos da TV. Eu não propus eliminar a 
          tecnologia, voltando para trás. Eu disse que ela tinha que ser 
          colocada em seu devido lugar. Leia-se sobre isso meu artigo
 https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/missao-tecnol.html
 Eu terminei a palestra dizendo que devemos dominar a tecnologia, em 
          lugar de sermos dominados por ela, como está acontecendo largamentge. 
          Sobre conciliar, eu disse, logo no começo, e não fui rebatido, 
          que a educação sempre foi radical. O que é prejudicial 
          para crianças e adolescentes tem que ser evitado, e não 
          há meio termo, não há conciliação. 
          Espero ter trazido um enfoque que não é tratado sistematicamente 
          no google, como eu fiz. Além disso, o google não tem o 
          enfoque unificado da Pedagogia Waldorf e da antroposofia, que foi sempre 
          minha inspiração. Curiosamente, eu tenho um número 
          maior de soluções do que de problemas. Vou citar um exemplo 
          que, creio, é original: o fato de hoje em dia a escola em tempo 
          integral ser uma necessidade para salvar os alunos dos meios eletrônicos, 
          pelo menos mais algumas horas por dia, já que muitas vezes os 
          pais trabalham e não os podem acompanhar os filhos o dia todo. 
          Em minha opinião, os problemas dos meios podem ser claros para 
          algumas, relativamente poucas pessoas, mas para a grande maioria não 
          é. Na escola Waldorf Viver, por causa de minha palestra (que 
          pude apresentar por completo, com o efeito que eu esperava), houve a 
          intenção de se formar grupos de pais para discutir prossíveis 
          soluções para os filhos. Se minha palestra era massante, 
          por que esta pessoa não se retirou? Jamais obtive uma opinião 
          como as dessa pessoa, sobre qualquer uma de minhas palestras; as availações 
          têm sido invariavelmente positivas (insisto em que se as examine, 
          pelo link acima), algumas com ótimas sugestões, 
          o que sempre me animou a continuar dá-las e a estudar os assuntos. 
          Quanto à apresentação ter sido "antiquada 
          com muitos textos", vou entender essa ambiguidade de duas maneiras: 
          (a) Que havia informações antiquadas. De fato, como eu 
          expliquei, não posso ficar atualizando tudo, tenho muitos outros 
          projetos (e palestras...) em andamento. E as pesquisas que cito feitas 
          alguns anos atrás continuam válidas. Mas quando citei 
          alguma pesquisa ou estatística, digamos,de 2016, eu disse que 
          a situação era muito pior hoje em dia, e não fui 
          contestado. (b) Que usei textos demais. Infelizmente, não pude 
          usar todos os textos que eu necessitaria para formar um quadro completo 
          de problemas e soluções, e seus aspectos em relação 
          à Pedagogia Waldorf. Quanto ao "péssimo", como 
          eu disse, é muito interessante e ilustrativo comparar esta avaliação 
          com as que tenho recebido, como citei acima. Uma observação 
          muito pertinente: a pessoa que fez essas observações foi 
          a única que avaliou com "muito insatisfeito" (sempre 
          há uma primeira vez para tudo...), selecionou o "talvez" 
          aprendeu coisas novas, e não colocou o nome nem o endereço 
          de e-mail. Mas se ela ler estes meus comentários, afirmo que 
          se ela os contestar e assim o desejar, posso inserir aqui o que ela 
          enviar  pode ser por meio da Profa. Karla ou outra pessoa, se 
          quiser manter o anonimato; será necessário citar que se 
          trata da 5ª avaliação. Aprecio críticas, pois 
          me ajudam a aperfeiçoar meus argumentos.
 
 28. 4/8 (problemas) e 11/8/21 (soluções e a Pedagogia 
        Waldorf), palestras remotas, plataforma Zoom, para alunos da Especialização 
        em Ensino Médio Waldorf, disciplinas Contemporaneidade/Mídias 
        digitais 3 e 4 da Faculdade Rudolf Steiner. Info: Mauro Pompeu Porrino 
        matimaisnada att uol ponto com dot br. Graus de satisfação 
        (de 1 insatisfeito a 5 muito satisfeito): 6,7% de 1; 13,3% 
        de 3, 60% de 4, 20% de 5. Origem: 26,7% professor/a 
        Waldorf, 33,3% mãe/pai de aluno Waldorf; 40% outra 
        origem.  
        [1] recomendações de uso. [2] como fazer, 
          em tempos de pandemia, para diminuir os maleficios do uso das telas? 
          [3] [Vazia]. Origem: Mãe/pai de aluna/o de alguma 
          EW. RESP.: Usar o mínimo possível. Compensar com 
          outras atividades adequadas à idade, especialmente artísticas.[1] Os problemas causados por telas nas crianças e jovens, 
          Não havia ideia da magnitude! [2] Como conscientizar os 
          jovens e adultos! [3] [Vazia]. Origem: Mãe/pai... 
          RESP.: A magnitude é muito maior do que eu pude transmitir! 
          Vou citar o excelente livro de Michel Desmurget, La fabrique du crétin 
          digital, Seuil 2019 (eu ia mencioná-lo e acabei esquecendo): 
          "A partir de 2 anos, as crianças dos países ocidentais 
          acumulam cada dia em média quase 3 horas de uso de telas. Emtre 
          8 e 12 anos, passam a aproximadamente 4 h 45 min. Entre 13 e 18 anos, 
          atingem 6 h 45 min. Expresso em acúmulo anual, isso representa 
          ao redor de 1.000 horas para uma crinça de maternal/jardim de 
          infância (isto é, o volume horário de um ano escolar), 
          1.700 horas para um estudante de ensino fundamental (2 anos escolares) 
          e 2.400 horas para um estudante de ensino médio (2,5 anos escolares). 
          Expresso em fração de tempo diário de vigilia, 
          isso dá respectivamente um quarto, um terço e 40%." 
          [p. 9, minha tradução livre.] Aposto que aqui no Brasil 
          é muito pior; os pais e professores têm em geral muito 
          menos consciência e conhecimento do que na Europa. [1] Os efeitos causados pelo uso de telas, tanto em jovens 
          quanto em adultos. A quantidade de estudos que relatam esses problemas 
          me surpreenderam muito. [2] Eu vejo como um grande desafio impedir 
          o uso das telas nos jovens da atualidade, ainda mais nesse cenário 
          pandêmico. Qual seria a solução no período 
          de quarentena mais restrita? [3] Sou aluna da pós graduação 
          de Ensino Médio Waldorf da Faculdade Rudolf Steiner. Origem: 
          V. item [3]. RESP.: Eu citei muito poucos estudos. Veja 
          meu artigo https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html
 com mais de 100 citações literais de pesquisas e livros; 
          infelizmente parei de atualizar esse artigo por falta de tempo. Sim, 
          está cada vez mais difícil "impedir o uso de telas 
          nos jovens da atualidade." Mas isso é perfeitamente possível 
          com crianças. Após essa idade, tentar adiar o máximo 
          possível. Em qualquer período da quarentena, crianças 
          e adolescentes deveriam usar o mínimo necessário. É 
          preciso ter muita força interior e conhecimento para adotar uma 
          atitude enérgica nesse sentido. Está cada vez mais difícil 
          ser mãe/pai ou professor/a.
[1] As pesquisas e os fatos são muito importante e nos 
          ajudam a argumentar com os pais. [2] Não tenho dúvidas, 
          mas o grande desafio de mostrar para os pais a gravidade do assunto 
          continua. [3] [Vazio]. Origem: Prof./a Waldof. RESP.: 
          Sim, há um enorme desafio das/os professoras/es de mostrarem 
          aos pais e mães o gravíssimo problema representado pelos 
          meios eletrônicos. Acho que é fundamental abordar o problema 
          nas reuniões e em conversas particulares. Recomendem os meus 
          artigos e o livro Crescer saudavelmente no mundo das mídias 
          digitais, São Paulo: Ad Verbum, 2020.[1] A importância de manter crianças e jovens 
          longe do uso de todo tipo de telas durante os três primeiros setênios. 
          [2] Durante a pandemia não houve essa possibilidade de 
          impedir o uso, devido à necessidade dessas aulas on-line. Seria 
          bom discutir formas de diminuir o impacto negativo que ficou, agora 
          que as aulas presenciais estão retornando. [3] Acho que 
          esse tema deveria ser tratado em mais aulas, para que pudéssemos 
          discutir entre nós, não apenas ouvir. Teria sido muito 
          enriquecedor. Origem: Mãe/pai Waldorf. RESP.: Como 
          eu disse, até uns 12 anos é possível proibir o 
          uso; depois será difícil. Quanto mais tarde, melhor, pois 
          a criança começará a entender os prejuízos 
          causados pelos meios. Uma das maneiras de diminuir o impacto é 
          de não permitir o uso fora do necessário para as aulas 
          remotas. Além disso, compensar com atividades físicas 
          e artísticas.[1] [Vazio][2] [Vazio] [3] Aula e discurso pouco 
          dialógicos, com muitas generalizações, totalizações, 
          usos de termos e palavras extremamente problemáticas (como o 
          adjetivo "normal" para designar pessoas magras) e afirmações 
          estereotipadas limitadas ao sexo biológico e aos papéis 
          sociais. Origem: Prof./a Waldorf. RESP.: Infelizmente, 
          durante a palestra não havia tempo para dialogar com os presentes. 
          Mas esse tempo foi dado depois, na fase de perguntas, mas houve poucas. 
          Que generalizações? Que totalizações? Acabei 
          de fazer uma busca na apresentação em ppt. A palavra "normal" 
          não ocorre nenhuma vez. Talvez eu a tenha usado verbalmente; 
          de fato ela é problemática, pois nem tudo o que é 
          normal é sadio, como é o caso das cáries; vou tomar 
          mais cuidado. Que afirmações estereotipadas? Eu fiz alguma 
          restrição ao sexo biológico? Citei estatísticas 
          que diferenciam garotos e garotas. Que papéis sociais? Agradeço 
          as críticas, muito raras (veja as outras avaliações 
          nesta página), mas infelizmente foram vagas demais para me ajudar 
          a melhorar a palestra. Curiosamente, essa pessoa não colocou 
          nome e endereço de e-mail, de modo que não posso estabelecer 
          algo "dialógico" com ela. Ainda mais curioso: foi a 
          única pessoa até agora a dar a classificação 
          1 ("muito insatisfeita/o") para o grau de satisfação; 
          pelas críticas, certamente não foi um engano no momento 
          de escolher o nível. [1] A influência negativa da internet na saúde 
          mental das pessoas. [2] Como reequilibrar a influência 
          negativa da internet. [3] O nível técnico da palestra 
          é indiscutível, como também, a capacidade do professor 
          V. SETZER de explicar assunto complexo de forma simples. Sou professor 
          aposentado pela UnB desde 1991. Continuo na ativa em escritório 
          próprio de arquitetura. Estudo Antroposofia desde meados de 1986. 
          Fiz um curso de fim de semana na Escola Rudolf Steiner SP, sobre Arquitetura 
          Antroposófica. Visitei o Goetheanum em Dornach, Suíça. 
          Origem: arquitetura. RESP.: Sim, a influência na 
          saúde mental (tomada de uma maneira bem ampla; por exemplo, Steiner 
          uma vez declarou que o materialismo é uma doença) é 
          a pior de todas. Como equilibrar a inflêencia negativa da internet: 
          compensando as infuências dela. Por exemplo, ela prejudica a concentração 
          mental. Então deve-se fazer exercícios de concentração 
          mental (tenho uma oficina sobre concetnração mental e 
          meditação; eu faço uma clara distinção 
          entre elas), deve-se interromper o uso dela periodicamente, como falei 
          na palestra; deve-se fazer atividades artísticas, para compensar 
          o pensamento algorítmico imposto pelos computadores, em qualquer 
          uso; uisá-la apenas para coisas realmente úteis; seu uso 
          deve ser limitado; etc. Com sua formação, sua avaliação 
          foi muito importante.[1] Que existe um abismo, aparentemente intransponível, 
          entre a perspectiva do professor sobre as midias digitais e as realidades 
          diversas dos jovens na atualidade. Uma visão prescritiva e idealizada 
          que não abre espaço para diálogo e desconhece o 
          cotidiano das escolas e das famílias. [2] Não houve 
          dúvidas. Tudo bem esclarecido. [3] Sou professora em escola 
          não-Waldorf interessada em investigar as possibilidades de integrar 
          elementos da Pedagogia Waldorf a espaços escolares diversificados, 
          públicos e privados. Origem: Prof/a. em escola não-Waldorf. 
          RESP.: Por "professor" vou interpretar como sendo eu 
          mesmo. Qual seria minha perspectiva que distoa das "realidades 
          diversas dos jovens da atualidade"? Citei algumas estatísticas 
          que mostram a realidade dos jovens. Não entendi a falta de espaço 
          para diálogo. Com os participantes não foi, pois depois 
          da palestra fiquei um bom tempo respondendo perguntas e debatendo e 
          me dispus a ficar mais ainda. Com os jovens, recordo que eu disse que 
          era fundamental adiar-se o início do uso dos meios pelos jovens 
          o máximo possível, e que a partir dos 12 anos (idealmente 
          aos 14 anos) pode-se começar a expor aos jovens os perigos e 
          problemas causados pelos meios. Eu afirmei também que estava 
          dando argumentos para professores discutirem com as/os mães/pais, 
          e propus que isso fosse feito em reuniões de classe. Isso é 
          não ter diálogo? Infelizmente críticas vagas ou 
          que não levam em consideração o que eu disse não 
          ajudam a melhorar a palestra. Cuidado com a integração 
          de elementos da PW em outras escolas. Provavelmente você vai enfrentar 
          resistências dos colegas, por melhor que sejam as propostas que 
          você vai levar. Além disso, um ponto absolutamente fundamental 
          da PW é a liberdade total do professor. Pela minha experiência 
          dando 
          muitas palestras em escolas, essa liberdade em muitos casos não 
          existe (por exemplo, a obrigatoriedade de adotar determinados livros 
          didáticos ou de segui-los à risca), em outros casos é 
          muito restrita. [1] Que o excesso de exposição das crianças 
          à aparelhos e mídias eletrônicas acarreta muito 
          mais problemas de saúde, comportamento e aprendizado que eu já 
          sabia que existiam. [2] 1- Como as escolas Waldorf estão 
          lidando com esse problema nas famílias de alunos? 2- Se há, 
          como é feito e o que é ensinado através de aparelhos 
          e mídias eletrônicas nas escolas Waldorf. [3] Palestra 
          muito boa, completa e bem fundamentada sobre o assunto. Ensina, conscientiza 
          e mostra a urgência de mudanças nas famílias e na 
          sociedade. Origem: Mãe/pai de aluno Waldorf. RESP.: 
          Pelo que sei, todas as escolas W estão cientes dos problemas 
          e tentando achar alguma solução, mas a situação 
          é muito difícil pois vários professores não 
          acham que o problema é grave ou mesmo que ele existe e, por outro 
          lado o maior problema são as atitudes das/os mães/pais. 
          Infelizmente a demanda pelas escolas W ainda é pequena, de modo 
          que as escolas não podem selecionar os pais que, já na 
          matrícula, conheçam a pedagogia e estão de acordo 
          com ela. É muito importante saber, como eu expus, que os meios 
          eletrônicos prejudicam decisivamente a educação 
          Waldorf (em casa e na escola!). Como eu expus, um dos aspectos fundamenteis 
          do uso dos meios nas escolas é ensinar a usá-los bem, 
          e o emprego de funções avançadas, o que deve ser 
          feito a partir do ensino médio, idealmente a partir do 11º 
          ano. Além disso, eu disse que os meios podem ser usados, talvez 
          a partir do 7º ou 8 º anos, como meios de ilustração 
          por períodos muito breves, com repetições e discussções, 
          para que o conteúdo penetre na consciência dos alunos, 
          e não no subconsciente. [1] colocar todos os maleficios juntos dá uma perspectiva 
          do tamanho do problema e do desafio. [2] como continuar, tanto 
          na educacao waldorf tanto na vida pessoal. [3] [Vazio]. Origem: 
          Prof/a. não Waldorf. RESP.: Infelizmente, como eu falei 
          na palestra, está muito difícil controlar o uso dos aparelhos, 
          tanto pessoalmente quanto nas/os filhas/os e alunas/os. E não 
          tenho uma boa notícia: vai piorar. Na vida pessoal, é 
          preciso passar a usar os aparelhos apenas para o que é realmente 
          necessário e útil, e não para "abobrinhas". 
          Como disse Rudolf Steiner no livro "[Como se adquire] O conhecimento 
          dos mundos superiores (entre colchetes, o que seria uma tradução 
          literal do original alemão), é importantíssimo 
          distinguir e diferenciar entre o que é essencial e o que é 
          supérfluo. Veja minha resenha desse livro 
          Disposições e atitudes anímicas recomendadas por 
          Rudolf Steiner em seu livro "O Conhecimento dos Mundos Superiores 
           a Iniciação"; faça uma busca nessa 
          página com "essencial". Fundamental na vida pessoal 
          em relação aos aparelhos é desenvolver um bom autocontrole. 
          Exercícios de concentração mental, como Mindfulness 
          ajudam muito. [1] O ponto da palestra que fala sobre os jogos violentos de 
          video game e suas relações com a desumanização 
          da criança e do adolescente, e sobre a relação 
          entre telas e ganho de peso. Eu ouvia a palestra e conseguia ver muitos 
          alunos da escola na qual leciono. Muitos com sobrepeso e viciados em 
          jogos, cujo tema violência é o enredo. [2] Não 
          fiquei com dúvidas. A palestra traz argumentos que para mim são 
          suficientes. [3] A palestra é impactante, pois traz à 
          consciência questões que são tão caras aos 
          professores, aos pais e à sociedade, mas que não são 
          tidas como um problema válido de se discutir.Banalizamos o uso 
          dos celulares e temos dificuldade em dizer aos pais e ao corpo docente 
          que é preciso repensar o modo como ofertamos esses aparelhos; 
          muitos pais ofertam tablets e celulares às suas crianças 
          como uma forma de carinho, ou para manter o controle, pois não 
          é admitido que uma criança faça barulhos, pergunte 
          ou se movimente pelos ambientes. Ter a oportunidade de assistir uma 
          palestra com essa tema, traz o incômodo de pensar para agir em 
          favor de quem ignora os malefícios que estamos permitindo causar 
          em nossas crianças e adolescentes. Origem: Prof/a. Waldorf. 
          RESP.: Obrigado, você captou pontos essenciais da palestra. 
          Espero que o/a avaliador/a Nº 8 leia essa sua avaliação. 
        [1] problemas de saúde pelo uso de meios eletrônicos. 
          [2] como equilibrar o uso? não podemos nos livrar das 
          tecnologias, é utopia. [3] [Vazio]. Origem: Prof/a.a 
          Waldorf. RESP.: Eu não propus que nos livrássemos 
          das tecnologias. O que usei para dar a palestra? Vou repetir o que eu 
          disse: é necesário passar a usar os aparelhos para o que 
          é bom e útil, e evitar o que é mau e inútil, 
          isto é, colocá-los em seu devido lugar. Veja, por exemplo, 
          meu artigo "A 
          missão da tecnologia."[1] Os dados nos embasam para as próprias escolhas em 
          família e como educadores. [2] as duvidas se referem as 
          praticas diante do mundo que vivemos. Estar somente entre quem pensa 
          igual nós não pode ser perigoso ou pouco fértil? 
          A diversidade não é parte da saude? Se nos isolamos das 
          pessoas que tem acesso aos meios eletrônicos também excluímos 
          outros tantos aspectos que podem ser essenciais para nossa formação 
          cidadã. [3] Gostaria de ter acesso as questões 
          especificas da Pedagogia Waldorf que se referem a esta temática. 
          As forças Lucifericas e Arimânicas na relação 
          com as tecnologias e a educação, por exemplo. Origem: 
          Mãe/pai de aluno Waldorf. RESP.: Infelizmente, para as 
          crianças é preciso criar um ninho protetor, pois o mundo 
          está cada vez mais agressivo, maléfico e se insinua cada 
          vez mais na vida delas (e dos adultos também). Adultos não 
          devem se isolar; é necessário isolar as crianças. 
          Elas não devem sair do ninho antes de terem a capacidade de voar 
          sozinhas. Infelizmente a palestra foi organizada para um público 
          geral, sem conhecimento de antroposofia. Toda a tecnologia é 
          arimânica, e abre espaço para a atuação luciférica. 
          Conhecendo a natureza dessas duas forças adversas ao desenvolvimento 
          espiritual humano (uma das contribuições absolutamente 
          originais de Steiner, que salientou a necessidade que a humanidade as 
          conheça e distinga), pode-se logo reconhecer a sua atuação 
          por meio dos meios eletrônicos. [1] A gravidade da situação em que nos encontramos 
          com relação à dependência dos meios eletrônicos. 
          [2] O que me causa mais inquietação é como 
          me tornar o exemplo. Consigo me perceber muito dependente dos eletrônicos 
          e do prejuízo que me causam, mas ainda não sei como diminuir 
          ou cortar o uso deles. [3] Vazio. Origem: Porf/a. de rede 
          estadual. RESP.: Sim, a gravidade é extrema. Estamos prejudicando 
          irremediavelmente uma grande parte dos futuros adultos. Como eu já 
          expus acima, é fundamental você conhecer os problemas, 
          e desenvolver um bom autocontrole para evitar a dependência. Comece 
          a usar os aparelhos apenas para o que é essencial e útil. 
        [1] As graves consequências psicológicas do uso 
          das redes sociais por jovens. [2] Como convencer o jovem a abrir 
          mão das redes sociais em prol de uma melhor qualidade de vida. 
          [3] Vazio. Origem: outra, não especificada. RESP.: 
          Não é fácil convencer os adolescentes. Para começar, 
          eles acham que sabem muito melhor do que os adultos o que é bom 
          e o que é mau. Em segundo lugar, em geral detestam receber recomendações. 
          Acho que a solução é mostrar os problemas e deixar 
          elas/es mesmos os reconhecerem. É interessante coletar artigos 
          e vídeos e mostrar a elas/es, na esperança que se conscientizem 
          dos problemas e reconheçam se os estão prejudicando. É 
          muito comum que o rendimento escolar diminua; talvez aí exista 
          uma possibilidade de conversar sobre os prolemas. Em casos (muito comuns) 
          de vício, é importante haver um tratamento psicológico. 
         27.  5/4/21 (2ª parte: Recomendações ), 
        palestra remota pela plataforma Zoom, para interessados, pais e professores 
        da Escola Cacu de Bragança Paulista, SP; info: profa. profa. Alessandra 
        Scalamandré ascalatudojuntomandre atttt gmail pt com. Graus de 
        satisfação (de 1 insatisfeito a 5 muito satisfeito): palestra, 
        9,1% de 3, 9,1% de 4 e 81,8% de 5; transmissão 
        remota, 9,1% de 3, 9,1% de 4 e 81,8% de 5. 
        [1] Como professora de classe é sempre bom ter 
          esse respaldo para as conversas com as famílias. [2] Talvez 
          não dúvida, mas um desafio seja levar o assunto para as 
          famílias, porque muitas já se colocaram nesse lugar de 
          conforto das respostas prontas (falta de tempo, faz parte da vida atual, 
          cresci vendo TV...). [3] Tenho um relato, sobre o ensino de tecnologia 
          na PW (o senhor entrou um pouco no tema, mas a dúvida de quem 
          trouxe a pergunta era outra), mas achei qu seria interessante relatar:Há alguns anos, quando fazia o Seminário, estive num bazar 
          de Natal da EWRSteiner e tirei fotos de alguns trabalhos dos alunos. 
          Fui almoçar com uma amiga formada no ITA nesse mesmo dia, quando 
          mostrei as fotos, ela viu um circuito e comentou que tinha feito um 
          no 1° ano de faculdade... era um projeto da turma de 9° ano! 
          RESP.: Sobre as família, sugira que leiam meus artigos, 
          vejam minhas entrevistas... E que discutam com você. Estou à 
          disposição para conversar com quem se interessar.
[1] A ter tenacidade em relação ao controle 
          do uso de eletrônicos pela minha filha de oito anos. [2] 
          Penso que o Prof. Valdemar foi bem abrangente na exposição 
          do tema. [3] A palestra do Prof. Valdemar me fez ver claramente 
          que tudo é uma questão de autoeducação. 
          O controle de eletrônicos diz respeito à educação 
          dos filhos e à forma como os pais usam esses meios. Agradeço 
          muito a disponibilidade do Prof. Valdemar em passar esse conteúdo 
          de suma importância, em defesa de uma educação integral, 
          como é a pedagogia Waldorf. RESP.: Sim, uma mudança 
          em relação ao uso dos meios eletrônicos certametne 
          passa pela autoeducação: obter conhecimentos e se controlar 
          para usá-los no que é estritamente necessário.Cheguei no final infelizmente, mas gostaria de ouvir tudo desde o 
          início. [2] O que fazer com as crianças quando 
          elas estão cansadas e pedem para ver tv? RESP.: Fique 
          de olho em minha página de palestras dadas e programadas, alguma 
          hora receberei outro convite para falar sobre esse tema:http://www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/pals-cursos.html
 Quanto às crianças, elas pedem para ver TV pois sabem 
          que ela será ligada e têm o costume de assistir. Tente 
          substituí-la por jogos, ouvir histórias, desenhar etc. 
          Com o tempo o costume e o pedido vão desaparecer.
[1] Quanto mais pudermos evitar o uso do celular na 
          frente das crianças e, da mesma forma, evitar que eles tenham 
          acesso a estes aparelhos, melhor. E pra isso, os pais precisam tirar 
          mais tempo para os filhos, interagindo mais com eles, pois assim, não 
          vão sentir falta de interações virtuais. [2] 
          Não foi recomendado TV e Internet, para crianças e adolescênctes. 
          Livros infantis (tem restrições), Os jogos (não 
          competitivos) e quanto aos filmes para esse público? [3] 
          Concordo que devemos ter cuidado com o que deixamos nossos filhos terem 
          acesso. Acho possível evitar que crianças não usem 
          celular. Quanto a TV, é muito difícil, até porque, 
          nós crescemos vendo TV. Acho razoável, fazermos como os 
          pais, impormos horários limitados e seleção cuidadosa 
          do que pode ser visto. Mas é claro, que a leitura, os jogos, 
          os brinquedos são infitamente superiores a televisão. 
          Quem pode controlar os filhos de modo que tenham tantas atividades assim, 
          com certeza, terá melhores resultados em sua missão. RESP.: 
          Filmes não são necessários. Jogos são ótimos, 
          desde os infantis até os para adultos, especialmente os cooperativos. 
          Quanto à TV, selecione muito bem o que vai ver nela; se você 
          selecionar cada vez mais, aos poucos vai deixar de vê-la, pois 
          muito raro encontrar algo realmente interessante e útil. E verifique 
          em si própria/o como ao ver a TV, você terá a tendência 
          de não pensar, relaxar a mente -- o que é muito ruim, 
          não se deve absorver as milhões de imagens sem consciência. 
          Veja também como os programas dirigem-se principalmente aos sentimentos; 
          se um programa exige pensar sobre o que está sendo transmitido, 
          ele é considerado monótono e as pessoas mudam de canal. 
        que depois de dado a oportunidade de uso eletrônico às 
          crianças é muito mais difícil voltar atrás. 
          [2] Como trabalhar online com as crianças de ensino fundamental 
          I. Entendi que antes do quarto, não se deve trabalhar em nenhum 
          momento e a partir do quarto deve-se adequar uma dosagem saudável. 
          É isto? [3] Gostei muito dos esclarecimentos e exemplos, 
          além do envolvimento que se vê com o tema que o Sr. tem. 
          RESP.: Sim, até os 9 anos de idade, o ideal é dar 
          material para os pais passarem para as crianças. Não é 
          só a dosagem, mas o conteúdo deve incentivar o fazer, 
          e não só ficar vendo e ouvindo.[1] A palestra reafirmou que as mídias são 
          prejudiciais para as crianças e para as pessoas em geral se não 
          for muito bem dosada. [2] Como conduzir uma criança de 
          8 anos que vê os primos com celulares, os amigos de fora da escola, 
          a família que induz a televisão e não entende nossa 
          posição? acreditamos que é só afastando 
          mesmo! [3] Já vi filhos de amigos de 12 anos, sentados 
          no sofá (3), cada um com um celular, sem interagir durante mais 
          de duas horas, um verdadeiro horror. RESP.: Cuidado, não 
          é só uma questão de dosar, isto é, fazer 
          uma média. É preciso verificar se algum aparelho não 
          deveria ser usado, ou usado raramente, apenas para coisas realmente 
          úteis. Sim, o problema de outras crianças usarem os aparelhos 
          é bem grande. Por isso recomendei que os pais que são 
          contra o uso deles pelas crianças se ajuntem, de modo que os 
          filhos possam visitar os amiguinhos sem que fiquem usando os aparelhos. 
          Sim, o horror é terrivelmente grande. [1] que estamos vivendo um momento muito difícil, 
          mais difícil ainda com as crianças dentro de casa e sem 
          que eu possa ver as coisas que gosto na televisão e sem deixar 
          que eles se distraiam por um tempo para que eu fique tranquilo, mas 
          que resistir a isto será fundamental para o futuro dos meus filhos. 
          [2] Como colocar em prática. Se tudo faz tão mal, 
          e se é um consenso da Pedagogia Waldorf, como muitas escolas 
          Waldorf estão propondo aulas pela internet? RESP.: Lembre-se 
          do que eu disse: se você gosta de ver alguma coisa na TV (é 
          tão especial assim, não há coisa mais saudável 
          para fazer?), veja isolado do resto da casa. Se você ver TV, não 
          poderá justificar seus filhos pequenos que eles não devem 
          ver. Acho que as escolas W estão usando a internet pois não 
          há outra maneira de continuar com o ensino. [1] que crianças não devem usar celulares 
          e ficar sem adulto usando mídias em geral. [2] Como dosar 
          isto nos dias de hoje. [3] Gostei da quantidade de dados e dos 
          exemplos, principalmente os usados da família, assim vemos que 
          vivenciou o que está falando. Coloquei 4, porque achei muito 
          longa, mesmo sendo um assunto em que não seria fácil resumir. 
          RESP.: Cuidado, dosar pode não ser a melhor atitude. Você 
          dosaria o número de fósforos ainda não usados que 
          daria para seus filhos brincarem? Pense bem na necessidade de as crianças 
          usarem os meios. Eu resumi! Quis elencar todas as possíveis recomendações, 
          mas tive que passar bem rápido por elas. De qualquer modo, baixe 
          a apresentação e veja-a com calma, principalmente a primeira 
          parte, do dia 29/3. [1] Todos os malefícios da inclusão dos 
          meios eletrônicos na vida de uma criança. [2] Se 
          não há meio termo realmente. [3] Gostei bastante 
          . Entendi que a consciência dos pais sobre o assunto é 
          muito importante mesmo. Não sei se consigo fazer de forma radical 
          em casa pois tenho filhos de diferentes idades, e o mais velho está 
          em aula on line durante a metade do dia, suas tarefas são no 
          computador inclusive , e como estão separados dos amigos, seus 
          momentos de socialização são em aplicativos e jogos 
          juntos. O pequeno, que está na cacau convive com tudo isso e 
          apesar de nem termos tv em casa, pede bastante por jogos e desenhos. 
          Para ajudar , trabalho fora . Mas isso faz parte dos desafios de educar 
          filhos atualmente e procuro serenidade para lidar com isso.E com certeza 
          após a palestra serei muito mais rígida nesse aspecto 
          . Grata prof Setzer. RESP.: Para que meio termo, se nã 
          há nenhuma necessidade de crianças usarem os meios eletrônicos, 
          e eles fazem mal e são perigosos? Infelizmente, hoje em dia é 
          muito mais difícil ser mãe ou pai do que há 45 
          anos, quando minha filha mais nova era criança (o único 
          aparelho era a TV, e era fácil não ter em casa). E acho 
          que vai piorar. Os pais têm que estar cada vez mais conscientes 
          e ter cada vez mais energia  e criatividade para achar boas soluções. 
          Isso vai significar cada vez mais sacrifícios. Esse é 
          o difícil caminho de desenvolvimento da humanidade; se não 
          houvessem obstáculos cada vez maiores, nós nos acomodaríamos.[1] O mal que as telas/mídias trazem à 
          saúde das crianças, e como é importante criarmos 
          um ambiente que propicie o brincar vivo e criativo, usando o corpo ou 
          brinquedos naturais. [2] Como lidar com situações 
          (aulas on-line por exemplo) na qual a criança é obrigada 
          a ser exposta às telas? Pelo que constatei até mesmo algumas 
          escolas Waldorf estão aderindo à essa modalidade de aulas 
          on-line. [3] Gostaria de receber o link da palestra para tentar 
          mostrar e conscientizar familiares e amigos que ainda não compreendem 
          os danos que as mídias e telas causam nas crianças. RESP.: 
          O ideal seria os professores exigirem o minimo possível de uso 
          dos meios eletrônicos, e que os pais fiquem ao lado das crianças. 
          Veja o link da apresentação das duas palestras 
          em meu site, no menu em amarelo, nas páginas de lista de palestras 
          dadas e programadas e da lista de apresentações em ppt, 
          e também no topo desta página.[1] Que realmente crianças pequenas devem brincar 
          livres sem uso de meios eletrônicos, e crianças maiores 
          caso precise usar para uma eventual aula ou atividade, ficar sempre 
          um adulto atento, e quanto menos ficar em frente a tela melhor, e caso 
          precise fazer pausas caso for necessário. E que até mesmo 
          com livros temos que ficar bem atentos com o tipo de livro que oferece 
          para uma criança, para que seja não seja distorcida a 
          realidade. Entre tantos outros aprendizados. [2] Sem dúvidas 
          no momento. [3] Quero agradecer ao Valdemar Setzer pelo aprendizado, 
          e veio para fortalecer aqui em casa o quanto é saudável 
          e importante estar presente com a minha filha e deixa lá brincar 
          livre sempre que possível. E cuidar ao máximo para que 
          as crianças não fique em frente as telas. RESP.: 
          Cuidado, em livros a realidade pode ser distorcida, mas artisticamente, 
          e não grosteca ou agressivamente. Quanto ao "cuidar ao máximo", 
          por que não evitar totalmente, já que são tão 
          prejudiciais? Com crianças isso é possível! ++++ Depoimento recebido por e-mail em 7/4/21(O nome da autora foi inserido por sua autorização)
 Boa noite professor Valdemar!!! Já passou da hora de sair da frente aqui da telinha, mas me propus 
        que de hoje não passava lhe escrever algumas palavras. Sou Marina e faço parte (a pouco tempo, desde fevereiro deste 
        ano) da comunidade de pais aqui da Escola Cacau em Bragança Paulista. 
        Meus filhos são o *** que está no primeiro ano, e *** (de 
        3 anos) infelizmente, ainda não está matriculada nesta escola. 
        Dessa forma, assisti à suas duas palestras para nossa comunidade. Queria lhe agradecer por trazer todo seu conhecimento e, talvez muito 
        mais que isso (como disse aquele Senhor muito simpático no final 
        desta última) pela sua força e amor pela causa...o amor 
        pela humanidade e pela verdade. A sua fala, referindo-se aos argumentos tão usados de que as crianças 
        devem ser preparadas para o mundo tecnológico e competitivo, me 
        tocou bastante: NÃO!!!!!! AS CRIANÇAS DEVEM SER PROTEGIDAS, 
        DEVEM ESTAR EM UM NINHO!!!! E é um pensamento contrário 
        do que se é pregado e vivido hoje (especialmente em tempos de Pandemônia, 
        como diz sua tia!!!) E sinto que muitas vezes, no meu caso, não 
        consigo mostrar que o mundo é bom e construir esse ninho de calor 
        e amor com e para meus filhos. Aqui em casa já foi criado o problema, como você bem disse. 
        As crianças, infelizmente, já foram expostas às telas...já 
        tenho um baita de um problema!!!! E como li também (em uma de suas 
        respostas para alguma pergunta de alguma palestra - fiquei horas depois 
        passeando pela sua página!) a solução para esse grande 
        problema que eu mesma criei vai depender da minha CORAGEM, FORÇA 
        DE VONTADE E ENERGIA!!!! Bem isso!!!! E sinto em mim isso tudo meio capenga, 
        sabe?!!!!  Mas vou seguindo aqui na busca dessa força, que você demonstra 
        ter de monte!!!!! Muito obrigada!!!!!!!!!!!!!! Por existir e por me escutar....mesmo que 
        por aqui!!!! ++++ 26.  29/3/21 (1ª parte: Problemas), palestra remota pela 
        plataforma Zoom, para interessados, pais e professores da Escola Cacu 
        de Bragança Paulista, SP; info: profa. profa. Alessandra Scalamandré 
        ascalatudojuntomandre atttt gmail pt com. Graus de satisfação 
        (de 1 insatisfeito a 5 muito satisfeito): palestra, 6,3% de 3, 12,6% de 
        4 e 81,3% de 5; transmissão remota, 6,3% de 3, 18,8% de 4 e 75% 
        de 5. 
        [1] Os aspectos prejudiciais da tecnologia. [2] 
          Como evitar esses aspectos negativos nessa época onde as crianças 
          estudam no computador, tablet e celulares. RESP.: É preciso 
          dosar muito bem o uso obrigatório, e compensá-lo com outras 
          atividades. Além disso, os professores deveriam conscientizar-se 
          dos problemas, e adequar o uso remoto. Por exemplo, no ensino infantil 
          (pena que mudaram a denominação de "jardim da infância" 
          - as pessoas acham que mudando o nome resolvem tudo...) e até 
          a 3ª. série do fundamental as crianças não 
          deveriam usar os aparelhos; os professores deveriam dar material para 
          os pais trabalharem com as crianças. Veremos mais detalhes na 
          2ª parte.[1] Que os problemas das tecnologias em nossa sociedade 
          são urgentes e problemas urgentes pedem medidas radicais. [2] 
          Como lidar com o mundo altamente tecnológico que vivemos hoje? 
          Como identificar e usufruir das qualidades positivas das tecnologias 
          sem se viciar? RESP.: O "radical" é evitar tudo 
          que pode ser prejudicial às crianças e adolescentes. Deve-se 
          usar a tecnologia com muito conhecimento, discernimento, autoconsciência 
          e autocontrole, como eu mostrei logo no início da palestra.[1] Sobre a clareza nas informações. [2] 
          sobre os dados corporais. [3] agradecimento pelas pesquisas. 
          RESP.: Se entendi a pergunta, sim, existem muitas pesquisas de 
          que o efeito negativo dos meios eletrônicos não é 
          só psicológico, mas também fisiológico, 
          como por exemplo a inatividade produzindo excesso de peso. Há 
          também pesquisas mostrando que a quantidade de crianças 
          com miopia aumentou enormemente, pois as crianças estão 
          muito menos ao ar livre - se me lembro bem, na Coreia do Sul todas as 
          crianças e/ou adolescentes têm miopia.[1] Na verdade uma confirmação de como 
          é viciante. [2] Como aliar a tecnologia em benefício 
          da educação? [3] Sugiro administrar melhor o tempo 
          para não acelerar a parte final. RESP.: É fundamental 
          perceber que a escola deve se tornar mais humana, e não mais 
          tecnológica. As crianças e adolescentes necessitam de 
          amor e carinho, o que nenhuma máquina pode dar. Necessitam admirar 
          seus professores - mas é uma aberração admirar 
          uma máquina. Quanto ao tempo, de fato; o problema é que 
          tenho muito a contar. Quanto mais tempo me dão, mais tempo me 
          falta...[1] Aprendi que do ponto de vista biológico, 
          sociológico e cognitivo nosso organismo não está 
          preparado para lidar com tanta exposição e dependência 
          as telas digitais. [2] Como lidar com a necessidade de estar 
          conectada devido ao teletrabalho (home office) e ao mesmo tempo determinar 
          os limites de tempo para uma interação mais saudável 
          dentro do possível? [3] Parabenizo ao professor doutor 
          pela clareza e embasamento nos estudos e pelo modo de expor de forma 
          acessível os dados e conhecimentos construídos através 
          de suas pesquisas. RESP.: O home office é realmente 
          um problema (devido ao necessário uso dos meios eletrônicos; 
          em si, pode ter vantagens em relação a algum ensino escolar 
          muito ruim). É preciso conseguir dosar o uso. Se por "interação" 
          você quer dizer com os filhos, realmente eles não podem 
          ser deixados de lado. Vamos discutir isso na próxima parte. [1] Realmente Celular e Computador Viciam intensamente. 
          Tenho tentado restringir o tempo que gasto com estes meios. Evitarei 
          quase totalmente utiliza-los em frente a minha neta de 3 anos. [2] 
          com o Home Schooling como se pode evitar que as crianças que 
          neste momento são obrigadas a passar muito tempo nas "aulas" 
          se viciem tão cedo? [3] Mestre Valdemar, achei exagerado 
          o tempo de auto apresentação da sua página internet 
          e demais comentários iniciais. (quase 15minutos). Tempo este 
          que faltou ao final da palestra Inverta, dê a Palestra primeiro 
          e o Marketing só ao final. A palestra como sempre, excelente 
          Melhor quando é presencial... RESP.: Fico muito feliz 
          de tê-lo levado à conclusão de que não se 
          deve usar os aparelhos na frente das crianças - isso será 
          um dos tópicos da próxima parte. Crianças até 
          os 8 anos de idade aprendem essencialmente por imitação 
          e fazendo algo. Os professores deviam conhecer o perigo do vicio, e 
          adequar o home schooling, por exemplo não exigindo que 
          crianças pequenas usem a internet. Citei meu site principalmente 
          para mostrar como se chegar à apresentação em ppt. 
          Aproveitei para mostrar, rapidinho, que havia outras coisas nele. Mas 
          a sugestão de mostrá-lo no fim é muito interessante 
          - vou tentar.[Nenhum texto.[2] Pensando no desenvolvimento extremamente rápido 
          da tecnologia, e ultimamente é como se "precisássemos 
          alimentar" nossos perfis e nossas redes como algo obrigatório. 
          Pelo olhar da antroposofia, somos seres de dois mundos, terreno e espiritual. 
          Com todo o desenvolvimento da tecnologia estaríamos adentrando 
          em uma outra dimensão virtual? Como um escape pra nossa condição 
          humana? Nisso pensando como desenvolvimento da humanidade como um todo! 
          RESP: Não é obrigatório! Deve-se usar os meios 
          eletrônicos apenas para o que é útil e essencial. 
          Deve-se procurar um lazer construtivo, e não destrutivo. Não, 
          do ponto de vista da antroposofia, as máquinas são subnaturais. 
          O que devemos fazer é adentrar conscientemente o mundo espiritual. 
          Uma coisa essencial é reconhecer que tudo no mundo tem algo espiritual 
          subjacente. Por exemplo, uma casa tem a ideia do arquiteto subjacente 
          a ela. Não devemos escapar de nossa condição humana, 
          devemos elevá-la a fim de que se torne cada vez mais humana, 
          e menos animal ou, muito pior ainda, uma máquina, um robô 
          sem autonomia. Dou um exemplo: nenhum animal sente compaixão; 
          uma atitude dessas em um animal é um instinto. Desenvolvendo 
          a compaixão, tornamo-nos mais humanos. Quantos professores sentem 
          compaixão para com cada um de seus alunos?[1] Aprendi o quão nocivo pode ser o uso desmedido 
          dos aparelhos eletrônicos durante a infância. E também 
          para os adultos que não têm consciência do caráter 
          viciantes dos meios eletrônicos. [3] Fiquei muito satisfeita 
          em obter informações científicas de qualidade sobre 
          o perigo do uso de aparelhos eletrônicos na infância. Tenho 
          uma filha de 4 anos e sempre me interessei pelo assunto e meu principal 
          problema é com os avós e outros parentes que já 
          estão completamente viciados em aparelhos eletrônicos e 
          dizem que somos radicais em não deixá-la exposta aos mesmos. 
          Já tive momentos de ceder, mas a medida que ela cresce tenho 
          mais segurança e convicção para mantê-la 
          afastada. O conteúdo da palestra me auxiliou muito em continuar 
          nesse caminho de busca de informação de qualidade e segura 
          sobre os riscos que todos corremos. Além disso, gostei muito 
          de conhecer o trabalho do professor Valdemar. RESP.: Atenção: 
          como mostrei, o problema do vício é apenas um dos muitos 
          problemas causados pelo mau uso dos meios eletrônicos. Os avós 
          e parentes são um grande problema. Às vezes é preciso 
          tomar atitudes drásticas, como não deixar as crianças 
          dormirem na casa deles, a não ser que se comprometam a permitir 
          o uso dos aparelhos. Mas isso depende muito do grau de abertura, de 
          respeito para com os pais e tolerância para com o contraditório. 
          É difícil convencer as pessoas, mas tente fazê-las 
          ler meus artigos. [1] Da relação entre tv e sonolência. 
          [2] Uma hora fiquei com a sensação de que a palestra 
          do Doutor tinha algo em comum com a tv: a tv oferece tantas imagens 
          por minuto e essa palestra me ofereceu muito conhecimento por minuto! 
          Não sabia nem o que anotar direito. Mas com certeza meu cerebro 
          não entrou em repouso. [3] Coincidência, o Doutor 
          parece com o cientista do De Volta para o Futuro. RESP.: E disse 
          para não anotar, pelo menos o que estava sendo projetado, pois 
          está em meu site; além disso, há os artigos citados. 
          Foi sua mente que não entrou em repouso, e o cérebro acompanhou-a.[1] Manter meus filhos o maximo possivel fora do alcance 
          dos eletrônicos em geral. [2] Como meus filhos já 
          estão fora dos eletronicos (nao tem tablet, cel e games), como 
          faço para eles não viciarem na casa dos amigos, avos, 
          primos... que acaba sendo algo embriagante! [3] Aguardo para 
          a proxima 2f conhecer como combater isto no mundo das crianças. 
          RESP.: Sim, o uso dos aparelhos fora de casa é um problema, 
          mas muuuuito menor do que se estivessem disponíveis em casa. 
          A solução, que vou abordar na 2ª parte, é 
          formar um grupo de pais que evitam o uso dos aparelhos pelos filhos, 
          e estes se visitarem.[1] O uso das mídias por crianças mata 
          suas capacidades criativas naturais. [2] Como podemos conscientizar 
          mais pessoas, sobre os danos que as mídias causam nas crianças 
          e jovens? Como fortalecer a vontade desses adultos que não conseguem 
          dizer não? RESP.: Sim, e é importante saber que 
          um adulto criativo é o que preservou uma boa parte de sua fantasia 
          infantil, e aprendeu a fazer coisas úteis com ela. O primeiro 
          passo com adultos é conscientizá-los dos problemas. Foi 
          o que fiz![1] Que não estamos encarando o problema com 
          a seriedade que merece. [2] Como convencer um adolescênte 
          a deixar o celular, quando o pai deste já é um viciado 
          e não vê nenhum problema nisso? [3] Estamos acostumados 
          a ouvir sobre a qualidade de vida que adquirimos com o avanço 
          da tecnologia, no entanto, pouco se fala dos efeitos coletarais do uso 
          ou do abuso de aparelhos, softweres, redes sociais, enfim tudo que vem 
          junto desses benefícios que conquistamos. Daí, chega alguém 
          que não só fala com propriedade, mas mostra artigos, estudos, 
          relatos, estatíscas revelando as consequências do uso indiscrinado 
          dos meios eletrônicos. Isso nos ajuda a sair da zona de conforto 
          para encarar tal realidade com mais cuidado e responsabilidade, principalmente 
          com as relação as nossas crianças e adolescêntes. 
          RESP.: Sobre o pai: tente ler com ele e discutir os meus artigos, 
          ver minhas entrevistas (parando e discutindo), p.ex. a 
          que dei na TV UNIVESP e a 
          da TV Campus da UFSC. Sim, é muito importante ter um conhecimento 
          fundamentado para se tomar decisões o mais conscientes possíveis 
          e repelir as fake news sobre as maravilhas dos meios eletrônicos, 
          principalmente na educação.[1] Que é muito mais fácil não 
          dar acesso inicial do que tirar depois. [2] O que acha das escolas 
          Waldorf que estão usando encontros no zoom com alunos e até 
          aulas para alunos do fundamental I? [3] Gostei muito, fiquei 
          surpresa com a quantidade de dados e o domínio do professor no 
          assunto. RESP.: Sim, principalmente porque os meios eletrônicos 
          só prejudicam as crianças. Mas ajudam a comodidade dos 
          pais, só que eles estão criando grandes problemas para 
          mais tarde.[1] como são nocivos os videos games. [2] 
          se tivéssemos que negociar um tempo para criança de 8 
          anos, de TV, o que seria saudável? [3] Gostei muito, minha 
          esposa insistia em que eu evitasse usar tv e celulares em frente a minha 
          filha, e vejo que ela tinha total razão. RESP.: Para que 
          negociar? Observe a criança de 8 anos vendo TV: ela está 
          numa atitude absolutamente anormal para a idade, absorvendo tudo muito 
          profundamente (pois não tem a consciência do adulto para 
          separá-la mentamente do ambiente), estática, sem se movimentar, 
          sem fazer algo, sem imaginar nada, em geral aprendendo o que não 
          devia, fora todos os prejuízos que apontei. Com 8 anos, ainda 
          é possível cortar totalmente o uso; vai dar choradeira 
          (o que mostra o vício!), mas o costume passa depois de poucas 
          semanas. Vai dar trabalho? Sim, mas para que colocamos filhos no mundo, 
          para não ter trabalho?[1] Aprendi mais dados para ter na ponta da língua 
          respostas para minha família quando quer colocar minha filha 
          na frente da TV ou dar um celular de presente de Natal. [2] Fico 
          em dúvida quando alguns colegas do pedagógico fazem propostas 
          de aderir a encontros online. Eu até agora não fiz propostas 
          de atividades escolares através de meios eletrônicos, só 
          propostas para que os pais possam passar aos seus filhos. Para fundamental 
          I, acho que temos que evitar ao máximo. [3] Surpreendeu 
          demais, sou agradecida de ter essa palestra em nossa comunidade e a 
          sua dedicação em trazer tema tão sério e 
          sempre se preocupar em atualizar os dados. Achei o máximo a receita 
          da papinha! RESP.: Sim, uma de minhas intenções 
          é de dar argumentos para as pessoas que já tinham a intuição 
          de que os meios eletrônicos fazem mal, especialmente para crianças 
          e adolescentes. Para os que não tinham essa intuição, 
          quem sabe mudar sua maneira de encarar os meios. Não se deve 
          confundir encontros necessários entre adultos, com encontros 
          com crianças. Você faz muito bem em fazer propostas para 
          os pais. Certamente deve estar funcionando, pois senão já 
          teria parado! Coloquei a papinha em meu site para atender um 
          pedido. Ainda tenho que incluir um texto com meus exercícios 
          de musculação em casa só com extensores (no texto 
          antigo que está lá ainda uso pesos e tornozeleiras, mas 
          não são necessários). Veja o texto das caminhadas 
          com e sem extensores. 26.  17/9/20 (2ª parte: Soluções e a pedagogia 
        Waldorf), palestra remota pelo Zoom, para interessados, pais e professores 
        da Escola Waldorf Moara de Brasília; info: profa. Fátima 
        Silva fatajuntocomvlis arr gmail pt com. Graus de satisfação 
        (de 1 insatisfeito a 4 muito satisfeito): palestra, 100% de 4; transmissão 
        remota, 100% de 4, mãe/pai de aluno/a Waldorf 66,7%, outro 33,3% 
        [1] Exemplos de aplicações de conceitos 
          pedagógicos waldorf para o objetivo de educar as crianças 
          para a liberdade e o amor prevalecendo-se sobre a influência dos 
          meios eletrônicos. [3] Agradeço ao professor e à 
          Escola Waldorf Moara.: [1] Aprendi que os danos à concentração 
          e criatividade podem comprometer todo o futuro de uma criança 
          exposta aos meios eletrônicos. [2] Não estou com 
          dúvidas apenas ficou o desafio para eliminar o acesso do meu 
          filho aos meios eletrônicos. [3] Fico muito feliz em poder 
          participar das palestras do professor Valdemar. Muito obrigada por compartilhar 
          o acesso através do site. Sempre dou uma olhada para acompanhar 
          as palestras via zoom de temas relacionados à pedagogia Waldorf 
          e antroposofia. RESP.: Sim, danos para a concentração 
          e a criatividade são importantes, mas não esqueça 
          de todos os outros que mencionei, na primeira parte. Baixe a apresentação 
          para recordar. Se seu filho ainda for criança, dá para 
          eliminar. Ele vai protestar, mas com o tempo vai se acostumar a não 
          usar os aparelhos. Se for adolescente, só conversando e se propondo 
          a participar de uma "desintoxicação". Estou 
          à disposição para dar mais palestras. É 
          só arrumar um grupo de pelo menos umas 20 pessoas (esperando 
          que nelas haja mais avaliações...).[1] Fora muitos os aprendizados, um deles, as maneiras 
          de nos desvencilharmos desse uso constante. As técnicas de mindfullness, 
          a firmeza necessária com os filhos e com as famílias, 
          para não ceder aos apelos para o uso maior das mídias 
          e reuniões/aulas no zoom. Destaco esses momentos. [2] 
          Tudo foi muito claro. RESP:. Sobre Mindfulness, eu só 
          citei o Bell. Eu falo um pouco sobre ela no meu workshop sobre 
          concentração mental e meditação. 25. 14/9/20 (1ª parte: Problemas), palestra remota pelo Zoom, 
        para interessados, pais e professores da Escola Waldorf Moara de Brasília; 
        info: profa. Fátima Silva fatajuntocomvlis arr gmail pt com. Graus 
        de satisfação (de 1 insatisfeito a 4 muito satisfeito): 
        palestra, 100% de 4; transmissão remota, 83,3% de 4, 16,7% de 3. 
        Professores Waldorf: 33%; mãe/pai de aluno/a Waldorf 50%, outros 
        16,7%.  
        [1] usar o mínimo os meios eletrônicos. 
          [2] como melhorar a socialização das crianças 
          na pandemia. RESP.: A primeira socialização é com 
          os pais; eles deveriam ter um contato muito mais intenso com os filhos 
          do que antes da pandemia. [1] Em especial sobre a industria de games. [2] 
          Curiosidade em ouvi-lo mais sobre tantos assuntos incrivelmente abordados, 
          [3] O mediador da palestra deveria conduzir quando a xxx tomou 
          "tempo" fora do tema proposto e reconduzir ao tema, convidando 
          para outro momento o debate. RESP.: Quem sabe eu deveria ter 
          feito isso, mas não queria deixar as dúvidas e afirmações 
          sem comentários. Foi uma amostra da obsessão (que tem 
          fundamentos) de muita gente com o tema racial, quando o problema tem 
          que ser resolvido mais profundamente, com mudança de mentalidade. 
          Repito o que eu falei: hoje em dia a raça ou etnia não 
          são mais essenciais; o importante é a produção 
          de cada pessoa, pela ordem de importância, social, artística 
          e intelectual. Aspectos físicos deveriam ser totalmente ignorados, 
          assim como nacionalidade, religião, orientação 
          política, gênero, raça ou etnia. Se prestarmos atenção 
          às produções de cada pessoa, o racismo acabará. 
          Mas para isso é preciso reconhecer que a essência de cada 
          pessoa é indivual mas de mesma natureza, e ela não tem 
          gênero, nacionalidade etc. [1] Que o Eu do educador não atua nos encontros 
          do zoom, que os alunos precisam ver o educador. [2] Sobre o momento 
          em que vivemos, no qual somos chamados a ter atitudes extremas de reação. 
          Entendi o contexto da fala, mas gostaria de ouvir um pouco mais sobre 
          isso. [3] Na verdade o que está em jogo é o bom 
          e velho limite, salutar e formador no processo de educação. 
          Nesse tema das mídias, os próprios adultos precisarão 
          identificar tais limites em si próprio, com coragem, para poder 
          auxiliar as crianças e jovens, que precisam de sua ação. 
          RESP.: Não sei a que atitudes extremas de reação 
          você se refere. Se for em relação à educação 
          de crianças e jovens, lembre-se do que eu disse no começo: 
          toda educação é radical, extrema, procurando impedir 
          acesso ao que é mal, feio e falso. Sim, se os adultos não 
          se controlarem, como vão controlar as crianças e justificar 
          que as controlam?[1] O prejuízo do uso das tecnologias pelas crianças 
          e o modo como os pais devem se posicionar diante dessa situação 
          no mundo atual. [2] Qual seria a solução para a 
          educação e as escolas num mundo pós-pandemia? [3] 
          A palestra foi muito pertinente para as dúvidas que passamos 
          no momento e a firmeza na postura com relação às 
          nossas convicção na educação dos nossos 
          filhos mesmo em momentos difíceis e muitas vezes com muitas divergências 
          entre os comportamentos de pessoas próximas, como família 
          e amigos. RESP.: Essa divergência é um problema. 
          É preciso pesar as consequências de ser divergente e as 
          consequências de abdicar da divergência. Não há 
          receitas gerais, cada caso é um caso. [1] Foi importante conhecer as pesquisas que indicam 
          o aumento de dessensibilização social em pessoas após 
          assistirem mídias violentas, entre outros conhecimentos. [3] 
          Parece que no momento o link (que está no alto deste formulário) 
          para as telas da apresentação está fora do ar, 
          mas eu achei a apresentação nos links que estão 
          no resumo. (Apresentação em ppt: https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/apresentacoes/meios-educacao-sintese.ppsx) 
          Agradeço pela aula! RESP.: Esse link é exatamente 
          o mesmo que está no formulário de avaliação, 
          foi copiado e colado nele. Talvez ocorreu um problema momentâneo 
          de acesso.[1] a perca do contato social e umano. [3] se 
          a educacao è radical porque os meios para trasmitir esse assuntos 
          tao importante nao sou radical ? RESP.: Não sei se você 
          ficou com dúvida sobe o fato de eu estar criticando os meios 
          eletrônicos e estar justamente usando um deles. A resposta é 
          que depende do uso. Eu não disse para não se usá-los. 
          Disse para usar com muito conhecimento, muito discernimento, muita autoconsciência 
          e muito autocontrole, para que sejam bem e não mal usados. Como 
          eu disse, crianças e adolescentes não os têm, estão 
          adquirindo-os em um processo que, ser for sadio, deve ser muito lento. 
          Acho que ter transmitido a palestra para pessoas que não teriam 
          chance de assisti-la foi um bom uso. Uma palavra chave importante no 
          caso é distinguir o que é essencial do que é supérfluo. 24. 2/9/20 (1ª parte: Problemas), pelo Google Meet, para alunos 
        do período noturno da disciplina CRP 0428 "Comunicação 
        digital e as novas mídias", da Escola de Comunicação 
        e Artes da USP e demais interessados da USP; info: prof. Artur Matuck 
        arturjuntomatuck arr gmail pt com, profa. Sushila Claro sushiljuntoaqq 
        at hotmail pt com. Graus de satisfação (de 1 insatisfeito 
        a 4 muito satisfeito): palestra, 29,3% de 4; 48,3% de 3; 22,4% de 2; transmissão 
        remota, 67,2% de 4, 25,9% de 3 e 6,9% de 2. 90% foram alunos da disciplina. 
        Avaliações por formulário eletrônico (copiados 
        e colados). 
        [Sem textos.][1] A televisão é a maior tragédia 
          em termos de extensão que ocorreu na universidade, as pessoas 
          são "bestificadas". [2] Qual foi a maior dúvida 
          que ficou? [3] Eu não sabia que a televisão foi 
          a maior tragédia em termo de extensão, oque seria então 
          oque revolucionou o meio tenológico? [3] Palestra e professor 
          excelente. RESP.: Na humanidade, e não na universidade... 
          A tragédia deve-se ao fato de que bilhões de pessoas (daí 
          a extensão) são forçadas a entrar em um estado 
          de desatenção, de sonolência, semi-hipnótico 
          todos os dias. Se você quis perguntar qual a revolução 
          que a tecnologia trouxe, leia meu artigowww.ime.usp.br/~vwsetzer/missao-tecnol.html
[1] A internet também em seus malefícios 
          e é de suma importância prestar atenção neles. 
        [1] A internet tem muitos riscos e consequências 
          que devem ser levadas em conta ao fazer a comunicação. 
          [2] Como impor que só pessoas com conhecimento e autocontrole 
          podem entrar na internet num mundo tao conectado e desigual como o nosso? 
          vamos negar acesso à informação para as pessoas? 
          dar aulas de como utilizar a internet de um jeito critico? [3] 
          Achei muitos posicionamentos e comentários bem ultrapassados, 
          considerando o mundo que estamos vivendo, principalmente na pandemia. 
          Mas num geral é uma ótima palestra para conscientização 
          de que a internet não é as mil maravilhas que pensamos 
          ser às vezes. RESP.: Não se deve impor nada a adultos 
          saudáveis mental e fisicamente. Infelizmente, parece-me que está 
          havendo mais desinformação do que informação. 
          Devia ser possibilitado que pessoas de poucas posses possam ler bons 
          jornais impressos. A solução é conscientizar as 
          pessoas dos problemas causados pelos meios eletrônicos; foi o 
          que eu fiz com vocês. Ainda bem que a maioria captou minha mensagem.[Sem textos][1] A palestra apresentou de maneira clara o que já 
          se sabe sobre os efeitos que as "telas" podem ter no desenvolvimentos 
          dos jovens, mostrando que não podemos normalizar sua participação 
          na "criação" das novas gerações. 
          [2] Como aplicar as propostas de interrupção do 
          consumo de telas em um mundo cada vez mais dependente dessas conexões. 
          RESP.: Você já sabia de todos os detalhes que eu 
          trouxe? A interrupção do uso dos aparelhos depende da 
          coragem, da energia e da vontade de cada um. [1] Quais são os lados positivos? achei qu fico 
          muito no extremo negativismo das relações com os aparelhos 
          digitais como se esse não fosse positivo. [2] Achei a 
          aula pouco tangivel, citou muitos artigos sem entrar a fundo em nada. 
          Relacionar obesidade e diabetes a internet de uma forma que não 
          relaciona com a industria alimenticia e o aumento de consumo de ultraprocessados. 
          RESP.: Eu afirmei que trazia os lados negativos para justamente 
          equilibrar um pouquinho todo o oba-oba que se ouve sobre os meios eletrônicos. 
          Eu disse que o sedentarismo forçado pelos meios eletrônicos 
          é só uma parte do problema do sobrepeso e obesidade; citei 
          muito rapidamente o fato de os telespectadores serem induzidos a comerem 
          docinhos e salgadinhos, e tomarem refrigerantes e cerveja. Mas vou colocar 
          umas linhas sobre isso na apresentação.[1] Sobre os riscos do uso de qualquer substância 
          que cause prazer/dependência. [2] A minha maior dúvida 
          sobre a palestra foi como usar os meios de mídia e tecnologia 
          com moderação, sendo que nosso contexto exige cada vez 
          mais nosso a utilização destes aparelhos. [3] Gostei 
          muito da palestra, muito informativa. RESP.: O uso com moderação, 
          somente para o que é realmente essencial, depende de cada um/a! 
          Certamente é possível criar intervalos no uso contínuo, 
          e momentos de calma no lar sem o uso dos aparelhos. [1] Que devo controlar meu tempo no celular. [2] 
          Numa sociedade completamente imersa nas telas, como diminuir os tempo 
          de uso sem ficar desatualizada? RESP.: Não vejo notícias 
          na TV, no computador e no celular; leio jornal todos os dias e leio 
          muitos livros e artigos completos.[1] Malefícios dos meios eletrônicos. [2] 
          Qual é, enfim, a solução para esse problema? Uma 
          vez que negar a importância e o uso dos meios eletrônicos 
          no contexto profissional é inviável. [3] Entendi 
          a pertinência do assunto, mas fica uma sensação 
          de que não há o que ser feito, quando na verdade, é 
          preciso pensar mais em soluções do que no próprio 
          problema :). RESP.: As soluções viriam na 2ª 
          parte da palestra. Mas é impossível falar de soluções 
          se não se conhecem os problemas, daí eu começar 
          com os problemas. Há, sim, o que ser feito, comece se controlando, 
          e usando apenas para o que é absolutamente essencial.[1] Que as tecnologias trazem alguns malefícios 
          e é preciso usar com parcimônia. [2] Hoje em dia 
          já chegamos em um ponto que não tem mais como reverter 
          isso, e sabemos que crianças e jovens vão continuar assistindo 
          TV e usando as redes sociais. Então o que ainda pode ser feito 
          para amenizar de forma efetiva os malefícios dessas tecnologias? 
          [3] Alguns argumentos eu não entendi muito bem a relação, 
          como por exemplo, obesidade e tecnologia. Mas sai da palestra convicta 
          que sou viciada no celular. RESP.: As tecnologias trazem muitos 
          malefícios; é preciso conhecê-los para se usá-la 
          bem. Sim, a notícia triste que eu tenho a dar é que, em 
          minha opinião, a massa da humanidade está perdida. Mas 
          confio em que algumas pessoas possam reagir e se "salvar", 
          por isso procuro conscientizá-las.[Sem textos][1] Que devo controlar meu acesso aos meios de comunicação 
          digital. [2] Como ficaria a vida cotidiana no século XXI 
          sem a interferência da comunicação digital? RESP.: 
          Voltaríamos ao passado, o que é indevido. Qualquer volta 
          ao passado leva à degeneração; veja os fundamentalismos 
          religiosos e políticos.[1] Fui introduzida a questões muito interessantes 
          da pedagogia que já havia ouvido falar mas não em profundidade. 
          [2] A respeito do funcionamento dos setênios dentro da 
          pedagogia Waldorf e como é o papel dos pais de educar os filhos 
          colaborando com a escola enquanto a criança tem contato com um 
          mundo externo que estigmatiza certos princípios como o próprio 
          contato reduzido com os meios digitais. [3] Após a leitura 
          dos artigos sugeridos os princípios foram debatidos em casa e 
          apesar dos hábitos continuarem os mesmos, uma nova perspectiva 
          se instaurou. RESP.: Por isso recomendo que os pais formem grupos 
          com a mesma atitude educacional para com os filhos. É preciso 
          estudar, ter certeza das próprias posições e levar 
          uma vida coerente com isso; certamente vai ser contrária á 
          vida normal. No entanto, nem tudo o que é normal é sadio, 
          veja as cáries. Faça força, tenha coragem e mude 
          os hábitos. Se seus hábitos são os mesmos que os 
          da grande maioria das pessoas, algo está errado com você; 
          cada pessoa e cada família deveriam ser, até certo ponto, 
          diferentes de todos as outras; cada família devia criar o seu 
          próprio espírito; se uma família é diferente 
          de todas as outras, não faz sentido um dos membros do casal trocar 
          de família. [1] Como a disseminação da violência 
          nas redes e videogames são nocivos à sociedade em um nível 
          que acaba que não percebemos. [2] Como podemos contribuir 
          para a diminuição da violência e pornografia nas 
          redes. [3] A palestra em geral foi bem legal! Mas, confesso, 
          que rolaram bastantes frases bem machistas que acredito não combinar 
          com nossas aulas. Entendo a idade do palestrante e é nítido 
          seu conhecimento, mas adoraria dar esse toque, pois nunca é demais 
          para aprendermos. RESP.: Sabendo-se que o fumo faz mal, proibiu-se 
          seu uso em locais públicos e propaganda na TV (mais uma amostra 
          do poder condicionador dela). Sabendo-se os males que fazem os vídeos 
          com violência e a pornografia, eles deveriam ser proibidos. Infelizmente, 
          há muito cinismo na sociedade. Mas é possível 
          só evitá-los, e não deixar que crianças 
          e adolescentes tenham acesso a eles. Quanto às frases machistas, 
          você foi a única pessoa na minha vida de 80 anos que achou 
          que eu falava frases machistas. Por favor, cite as que você ouviu, 
          quem sabe tenho que tomar mais cuidado na maneira de falar. Na minha 
          concepção de mundo, cada ser humano tem uma essência 
          que não é física, seu Eu ou identidade própria, 
          que não tem sexo, nacionalidade, religião, raça 
          etc. É ele que esstá se desenvolvendo. É por isso 
          que não está mais se dando importância àqueles 
          aspectos. Portanto, eu não poderia falar a favor dessas distinções.[Idem 15][1] A relação da dinâmica dos jovens 
          com disturbios alimentares. [2] nao ficou nenhuma. [1] os benefícios pessoais de se afastar um pouco 
          da tecnologia. [2] como esperar que adultos que muitas vezes 
          trabalham com o digital (principalmente a comunicação 
          digital) desvencilem-se da tecnologia no âmbito pessoal [3] 
          achei a visão sobre a tecnologia ( e um pouco sobre a publicidade) 
          um pouco pessimista e radical. RESP.: É mais do que "se 
          afastar um pouco", é usar com muita consciência, apenas 
          para o que é essencial. [1] desligar o wifi quando não estiver usando 
          para evitar a radiação. [2] n/a. [3] boas 
          contribuições.[1] Aprendi as maiores consequências sobre o uso 
          da internet em alta escala. Quais são os principais sintomas 
          e características quando usamos excessivamente, e como essas 
          consequências afetam não só as condições 
          mentais de crianças, adolescentes e adultos (mesmo que não 
          sejam o centro da tese do professor) mas também fisicamente, 
          no aumento de doenças e dificuldades de concentração. 
          [2] Qual é a idade recomendável para implementação 
          dos meios digitais para os filhos e dependentes? [3] Achei conceitos 
          muito pautados sobre o uso do celular, quando o fato é que existem 
          outros fatores adjacentes a isso. Comida de rápido preparo e 
          cheios de gordura, educação dos pais, desequilíbrio 
          químico no cérebro. RESP.: Falei extensamente sobre 
          os efeitos; mais sintomas viriam na 2ª parte. Quando começou 
          o uso de computadores na educação, publiquei os resultados 
          de meus estudos e reflexões: 17 anos deveria ser a idade mínima. 
          No entanto, isso tornou-se praticamente utópico. Sim, existem 
          outros fatores negativos na sociedade (por exemplo, a mania de competir 
          em lugar de cooperar), mas o assunto da palestra era sobre os meios 
          eletrônicos. [1] Como a tecnologia tem influencia sobre o modo de 
          vida da sociedade contemporânea. [2] Em uma sociedade imersa 
          na tecnologia, como se manter afastado dela? [3] Há momentos 
          que apresentava uma perspectiva um pouco utópica de algumas situações. 
          RESP.: Faça intervalos periódicos no uso, se ele 
          for forçado pelo seu estudo ou trabalho. No lar, se possível 
          não use depois das 21h00, e use apenas em certas horas pré-determinadas. 
          Equilibre com atividades artísticas e sociais (mas não 
          nas redes!).[1] As consequências a longo prazo que os problemas 
          decorrentes do uso de meios eletrônicos por crianças e 
          adolescentes podem causar. [2] Como desenvolver mudanças 
          práticas em uma realidade que esta cada vez mais "digitalizada" 
          e dependente dessas tecnologias? [3] Gostei da palestra! A visão 
          que o professor Valdemar trouxe sobre o assunto me estimulou a pensar 
          em como esses problemas refletem no funcionamento dos mecanismos atuais 
          e nas mudanças de comportamento desses futuros adultos. RESP.: 
          Crie sua própria realidade, na medida do possível! As 
          mudanças serão, na minha concepção, para 
          muito pior. Teremos dias muito difíceis pela frente. Tenho muito 
          dó dos jovens e crianças, pela sociedade que vão 
          enfrentar. Vocês vão ter que ter muita força interior 
          e coragem que, aliás, são prejudicadas pelos meios eletrônicos. 
          Além disso, terão que ter um pensamento bem flexível, 
          terem uma enorme sensibilidade social e serem criativos, também 
          prejudicados pelos meios.[1] Fiquei muito reflexiva com os pontos levantados, 
          me fez pensar muito na relação criança e novas 
          tecnologias. [2] Como pensar, ainda mais em situação 
          de isolamento, as aulas infantis sem uso dessas tecnologias? Como lidar 
          com isso? [3] Excelente palestra, reflexões muito válidas! 
          RESP.: Até pelo menos os 8 anos inclusive, as crianças 
          não deveriam ter aulas pela internet; o material deveria ser 
          dado para os pais ensinarem as crianças. [1] A importância de sempre analisar tantos os 
          benefícios quanto os impactos negativos que podem decorrer do 
          desenvolvimento de novas tecnologias, assim como as principais formas 
          para minimizar cada um deles. [2] Nenhuma. [3] O conteúdo 
          da palestra foi muito agregador, achei muito interessante![Sem textos][1] Principalmente os significados que os impactos podem 
          ter na vida das pessoas. [2] Minha dúvida é se 
          essas questões são sempre assim? Como encontrar um equilíbro, 
          ou seja, aproveitar os benefícios dos meios eletrônicos 
          e evitar os impactos. [3] As perguntas poderiam ser feitas durante 
          a apresentação, acho que deixaria mais dinâmico. 
          RESP.: Sim, os efeitos negativos estão sempre presentes. 
          É preciso conhecê-los e se controlar para evita-los na 
          medida do possível, aí pode-se evitar ao máximo 
          os impactos. [1] Sobre os impactos inimagináveis da conexão 
          constante à internet por meio dos aparelhos móveis, que 
          vão desde o estímulo ao desenvolvimento de ansiedade até 
          quadros relacionados à obesidade e outras doenças crônicas. 
          [2] As tendências para o futuro apontam que a informatização 
          da vida vai se tornar ainda mais indissolúvel da rotina das pessoas. 
          Sendo assim, é possível que esse processo seja saudável 
          sem que precise ser interrompido? [3] Gostei muito da iniciativa 
          de trazer outro professor para contribuir com o cronograma da disciplina. 
          RESP.: Só será saudável se os aparelhos 
          forem bem usados, e usados para o bem.[1] A tecnologia não é neutra; o cognitivo 
          e a capacidade de concentração são afetadas pela 
          movimentação distrativa da internet (o que é uma 
          tendência, afinal, quanto mais se distrai mais se quer distrair; 
          mais distrações = menor compreensão geral; CONCENTRAÇÃO 
          É RECUPERÁVEL; o uso das tecnologias interfere no nosso 
          físico, inclusive na nossa postura. O ser humano grava todas 
          as vivências, apesar de não lembrar de todas elas - trabalho 
          do subconsciente; propagandas atuam na nossa mente a partir dessa lógica; 
          televisão: trabalho de condicionamento e não de informação; 
          medo diminui a consciência; intervalos são necessários 
          ao longo do dia, não só para interromper e se autocontrolar, 
          mas para condicionar mente e corpo de maneira saudável; [2] 
          se esses aparatos são mesmo tão prejudiciais, como viver 
          no século XXI em que a internet e eletrônicos se tornaram 
          praticamente inerentes à vida em sociedade? não existe 
          possibilidade de usar a internet a favor dos jovens e dentro do aprendizado? 
          o ideal não seria desenvolver a capacidade cognitiva dos mais 
          novos de forma a melhor lidar com a internet e utilizá-la a seu 
          favor? RESP.: Como eu disse, temo que crianças e adolescentes 
          que não desenvolveram a capacidade de se concentrar intelectualmente 
          não terão, quando adultos, o que recuperar. Se a internet 
          for usada no aprendizado, os jovens vão acabar usando-a para 
          o que não deviam. Os aparelhos e seu conteúdo foram feitos 
          para atrair. O ideal, em minha opinião, é não dar 
          os aparelhos para crianças e jovens, até que eles possam 
          compreender os efeitos negativos e poderem se controlar. Isso deveria 
          ser ensinado no ensino médio, já que é inevitável 
          que eles usem antes do que considero a idade ideal para o começo 
          do uso, 17 anos. Cuidado com o desenvolvimento da capacidade cognitiva 
          de crianças e jovens. Por exemplo, crianças deveriam desenvolver 
          a cognição apenas brincando sadiamente, sem nada de intelectual, 
          e muita imaginação. Por exemplo, ouvindo histórias, 
          principalmente os contos dos Grimm, o mais próximos dos original 
          possível; para saber se uma tradução é fiel 
          ao original, veja a história da Chapeuzinho Vermelho, pois numa 
          tradução fiel haverá dois lobo, como está 
          no original..[1] Medidas de segurança na Internet. [2] 
          O que gera o vício em dispositivos tech? [3] Fiquei impressionado 
          com as taxas apresentadas, principalmente as de bullying. RESP.: 
          Eu discorri bastante sobre o que gera o vício, por exemplo na 
          TV é a entrada no estado de sonolência mental (até 
          mesmo a fome passa) e a excitação dos sentimentos. Na 
          internet, a distração e a excitação por 
          novidades, etc. Quanto a taxas, vai piorar, e certamente pioraram por 
          causa do isolamento e aulas remotas.[1] Como os efeitos no cérebro de qualquer vício 
          são iguais, e as consequências a médio e longo prazo 
          do que a internet pode fazer com uma criança. [2] Sobre 
          a aplicabilidade da tese. Concordo que crianças e adolescentes 
          não tem a menor condição de usar internet, mas 
          como impedir? Os pais estão ocupados trabalhando, as escolas 
          tem aulas de informática e cada mais se modernizam, o dia a dia 
          é repleto do meio digital até em relógios. Me parece 
          mais uma infeliz constatação de que estamos destruindo 
          as próximas gerações e nada pode ser feito. [3] 
          Tema muito interessante, faz a gente refletir e querer pesquisar mais. 
          A didática também foi super legal. RESP.: Sim, 
          os ataques estão fulminantes e muito difíceis de evitar. 
          Se ambos os pais trabalham, devem escolher um trabalho que permita intervalos 
          para ficarem, alternadamente, com as crianças. Imagine que eu 
          propugnava escolas (presenciais) em tempo integral justamente para salvar 
          as crianças e jovens da internet...[1] vício em tecnologia atrapalha o aprendizado, 
          mas isso é uma preocupação atual e deve-se pensar 
          isso com mais seriedade daqui pra frente A educação tecnológica, 
          mais do que nunca, deve estar presente no currículo básico 
          de escolas. mesmo que o uso de uma tecnologia seja intuitivo, o vício 
          é inconsciente e seus malefícios desconhecidos ou minimizados 
          por grande parte dos usuários de tecnologias digitais. Na sociedade 
          atual, assim como apresentado brilhantemente pelo professor, somos a 
          representação do quarto macaquinho, que abriu mão 
          de todos os sentidos. Vemos isso na dificuldade de se criar ambientes 
          de diálogo nas redes sociais, pois sua mecânica de funcionamento 
          dificulta o processo de reflexão. são debates rasos, repetidos 
          e que dividem a sociedade em personas agressivas, que carregam suas 
          próprias verdades e de suas bolhas e não se preocupam 
          com o rigor na veracidade da informação. Esta geração 
          não irá experimentar civilidade enquanto a mecânica 
          das redes sociais não permitir que os diferentes possam se entender 
          sem imporem suas verdades uns aos outros e querer sempre dar a última 
          facada em discussões. [2] nenhuma. [3] muito bacana 
          a iniciativa de trazer palestrantes. com as videoconferências 
          isso fica mais fácil de ser feito. RESP.: Não! 
          Os meios eletrônicos NÃO devem estar no ensino básico, 
          como tentei mostrar. Podem estar, com muitas restrições, 
          no ensino médio. Quanto aos diferentes se entenderem, isso depende 
          de educação para a sociabilidade, e não para a 
          competição e para o isolamento. Toda competição 
          tem um aspecto antissocial, pois quem ganha fica feliz às custas 
          de pelo menos frustração de quem perdeu. Temos que educar 
          para a cooperação, e não para a competição.[1] Como a utilização excessiva ou sem 
          ser controlada de meios eletrônicos nas crianças e adolescentes 
          pode prejudicar tanto em diferentes áreas. Achei curioso a questão 
          da concentração e alfabetização principalmente. 
          [2] Hoje em dia os celulares são quase um órgão 
          do corpo humano de tão presente no dia a dia, como fazer pra 
          evitar esse uso se todos ao redor, principalmente no trabalho esperam 
          isso de você. [3] Gostei muito da visão do professor, 
          o único ponto é sinto que os adolescentes devem poder 
          usar os eletronicos, porém sempre instruidos de como e qual a 
          melhor forma do uso. RESP.: Estude os efeitos negativos, evite 
          o uso desnecessário, e use adequadamente, tanto do ponto de vista 
          físico como psicológico.[1] Aprender a equilibrar o uso das redes e mídias 
          para não se viciar. [2] A proibição para 
          as crianças não é algo muito radical ? [3] 
          Gostei da palestra ! RESP.: Certamente você não 
          estava no começo da palestra, quando eu falei que a educação 
          sempre foi radical. O que se reconhece que é prejudicial para 
          crianças e jovens deve ser evitado e não há meio 
          termo. Acontece que eu reconheço os malefícios dos meios 
          eletrônicos e pouca gente reconhece. E mesmo reconhecendo, muitas 
          pessoas não reagem, por exemplo por comodismo.[1] Usar menos redes sociais e TV. [2] nenhuma. 
        [1] A televisão - e as mídias virtuais, 
          como um todo - impactam o nosso corpo biologicamente/quimicamente. E, 
          hoje, estamos integrando cada vez mais estes elementos em nossa rotina 
          com naturalidade, sem pensar tanto sobre danos que podem causar. É 
          só pensar que não é algo apenas que está 
          presente no nosso lazer através da televisão, do computador 
          e dos celulares, por exemplo, mas algo que também está 
          no nosso dia-a-dia de trabalho. É muito fácil passar 12h 
          na frente de telas, e naturalizamos isso. [2] Minha principal 
          dúvida é como podemos repensar a nossa relação 
          coma tecnologia daqui para frente. Como podemos integrá-la no 
          nosso cotidiano de forma saudável e responsável - acredito 
          que diante do nosso sistema econômico vigente, isso seria praticamente 
          impossível sem a intermediação do Estado. RESP.: 
          Em minha opinião, o impacto mais prejudicial é o mental 
          (no pensar, no sentir e no querer, na memória, na consciência 
          etc.) e o psicológico. Ficou faltando uma aula sobre as recomendações. 
          Não confie no Estado; é um verdadeiro milagre ter-se um 
          Estado voltado para a sociedade e os indivíduos. Todo Estado 
          tende a ser unitário (mesmo se não for corrupto...). A 
          sociedade deve estabelecer suas normas, e o Estado deveria ser o regulador 
          segundo essas normas; ele não deve impor novas normas por conta 
          própria..[1] o prejuízo de uma introdução 
          precoce aos mecanismos lógico-simbólicos inerentes ao 
          uso de um aparelho digital nos primeiro anos de formação 
          de uma criança. [2] como conciliar uma sociedade inevitavelmente 
          cada vez mais conectada em número e grau com uma vivência 
          livre de interações digitais nos primeiros 15 anos da 
          formação de um sujeito? isso não o tornaria alienado 
          de toda estrutura social permeada pela digitalização? 
          não lhe faltará um elemento essencial na sua formação 
          social? será realista a expectativa do distanciamento total ou 
          até mesmo radical destes sujeitos num contexto cada vez mais 
          dependente destes meios para as suas interações com o 
          mundo? RESP.: Não haverá alienação. 
          Seus pais não usam celulares e computadores? Não os usaram 
          quando crianças, talvez nem quando adolescentes jovens... Os 
          aparelhos estão cada vez mais fáceis de serem usados. 
          Quanto à conciliação, isso viria na 2ª parte... 
          Ainda é possível cada pessoa controlar-se, pelo menos 
          dentro de casa![1] Os impactos das recnologias atuais na saúde 
          dos jovens e crianças. [1] Por meio da palestra, ficaram claros os problemas 
          do uso excessivo de aparelhos e meios eletrônicos, principalmente 
          em sessões prolongadas de utilização, podendo gerar 
          problemas de saúde aos usuários. [2] Os video games 
          já se provaram benéficos quanto a melhorias na atenção 
          e aprendizado, além de ajudar no desenvolvimento da coordenação 
          motora. A nova geração de consoles ainda desbanca a ideia 
          de que jogar video game é ficar parado, ao apresentar aparelhos 
          e jogos que exigem a movimentação total do corpo do jogador, 
          incentivando a atividade fisica, ainda que de forma moderada. Proibir 
          crianças e adolescentes de jogarem não se trata de uma 
          medida drástica e impeditória de uma alternativa saudável, 
          desde que controlada, do desenvolvimento socio cognitivo deles? [3] 
          Apesar da postura estrita e radical do palestrante, foram apresentados 
          pontos de vista interessantes em relação a utilização 
          de aparelhos digitais, principalmente por crianças e adolescentes. 
          Apesar de não concordar com ele em alguns pontos, esta nova visão 
          me fará entender melhor e evitar o vício nos meios eletrônicos, 
          principalmente em relação ao mobile. RESP.: Uma 
          vez uma pessoa me disse que o sobrinho aprendeu inglês jogando 
          video games violentos. Minha resposta foi: "Não há 
          um meio mais sadio de se aprender inglês?" Quanto ao jogos 
          que incentivam o movimento, pelo que sei já saíram de 
          moda. São muito monótonos e não se comparam com 
          a movimentação dos esportes correspondentes. Tudo o que 
          faz mal ou é impróprio para crianças e adolescentes 
          deve ser proibido. Você não é contra a proibição 
          de crianças guiarem carros aos 10 anos de idade? Como você 
          acha que o desenvolvimento cognitivo era feito antes dos meios eletrônicos? 
          Ótimo que não concorde com alguns pontos, vamos debater! 
          Quem sabe estou errado e preciso me corrigir.[1] Entendo os apontamentos sobre o vício em 
          eletrônicos, mas senti um certo extremismo. O meio não 
          é ruim, o meio é neutro. [2] Não entendo 
          porquê se coloca a tecnologia como pior do que fundamentalismo 
          religioso, política, etc. Elas são claramente piores que 
          a tecnologia. O que faz a tecnologia ser possivelmente danosa é 
          a ação humana per se. Um carro pode ser usado para transportar 
          um doente ou para propositalmente atropelar alguém. A culpa é 
          do carro? [3] Voltar o foco para a ação humana 
          e não para "a tecnologia". É culpar coisas que 
          não possuem ação racional. RESP.: Extremismo 
          é bilhões de pessoas usarem os aparelhos descontroladamente 
          e sem conhecimento dos prejuízos que eles causam. Não 
          são 100 pessoas, o que já seria ruim! Eu fiz mais ou menos 
          a seguinte declaração: "Estamos destruindo a natureza 
          e a humanidade. E que as está destruindo? Por acaso é 
          o fundamentalismo religioso ou político? Não, eles são 
          desprezíveis face à destruição que está 
          sendo causada pela tecnologia, que devia ajudar o ser humano mas o está 
          destruindo." Eu discorri que a tecnologia não é neutra. 
          A ação racional que você citou é o mau uso 
          da tecnologia por seres humanos.[1] Olhar as tecnologias de maneira mais crítica. 
          [2] Como não ser tão dependente da tecnologia quando 
          tudo está voltado a ela, principalmente nesse contexto de isolamento 
          social. RESP.: Estude, tenha mais consciência dos efeitos 
          negativos e tente evita-los ao máximo.[1] A ideia de que a educação é 
          radical e que não deve haver meio-termo para o que faz mal me 
          chamou muito a atenção e está me fazendo refletir 
          muito sobre o tema. [2] A questão foi respondida na aula. 
        [1] da importância de controlar o tempo no celular. 
        [Repetição da 15.][Idem.][1] Uma visão diferente sobre o uso da tecnologia 
          na sociedade contemporânea. [2] Gostaria de saber mais 
          sobre as transformações da sociedade a longo prazo, caso 
          a utilização da tecnologia continue sendo feita desenfreadamente. 
          RESP.: Como eu disse durante as perguntas, em minha opinião 
          vai piorar, como de certos pontos de vista tem piorado há séculos, 
          e cada vez mais aceleradamente. [Sem texto.][1] Os riscos que corremos com a tecnologia, muitos 
          vezes de forma imperceptível e já automatizada.[1] Pensar criticamente sobre o modelo em que os produtos 
          televisivos são formatados. [2] Como podemos combater 
          os males da hiper exposição aos meios eletrônicos 
          uma vez que este modelo de interação (homem x gadgets) 
          já está socialmente estabelecido e cada vez mais estreito. 
          [3] O texto me fez refletir sobre muitos pontos e o aspecto que 
          mais me chamou atenção foi a parte em que o professor 
          Valdemar discorre sobre a perda de sensibilidade social por parte de 
          indivíduos que são expostos à estímulos 
          violentos. Acredito que isso possa ser cada vez mais danoso com o passar 
          do tempo. Colocando em uma timeline, o que foi graficamente produzido 
          para ser um estímulo "chocante" nos anos 80, por exemplo, 
          hoje em dia já está assimilado pela sociedade e é 
          lido com naturalidade. Com o avanço técnico e tecnológico 
          acredito que a tendência seja a exponencialidade desse ciclo, 
          ou seja, que cada vez mais os estímulos violentos produzidos 
          e distribuídos em/para dispositivos eletrônicos se tornarão 
          mais extremos e nós como sociedade iremos absorver essas produções 
          e nos tornarmos cada vez mais indiferentes à questões 
          de sensibilidade humana. RESP.: O combate viria na 2ª parte. 
          Sim, teremos que ter cada vez mais conhecimento, coragem e energia para 
          reagir.[1] Ter contato com uma tese tão diferente e 
          "agressiva" das que estamos acostumados a ler, com certeza 
          é um desafio muito grande. Acredito que o maior aprendizado foi 
          ter contato com um pensamento tão dificil de nos abrirmos e que 
          ao mesmo tempo é tão embasado De fato foi um ótimo 
          exercício de reflexão sobre as normalidades dos nossos 
          tempos. [2] A palestra foi super esclarecedora mas uma dúvida 
          que tive é em relação à praticidade desse 
          modo "ideal" que a tese apresenta. Vivemos em um mundo em 
          que a tecnologia está cada vez mais imersa em nós, em 
          que não existe mais o entrar na internet pois estamos sempre 
          conectados. Apesar das perguntas no final, fiquei na dúvida em 
          como lidar, de forma prática, com os requisitos para uso de tecnologia 
          apresentados no início da palestra, sem tornar todo esse conhecimento 
          apenas um idealismo ou algo assim. [3] Achei a palestra muito 
          proveitosa e desafiadora! Fico muito feliz com a oportunidade. RESP.: 
          Meu tom enfático, que pode ser tomado como agressivo, não 
          é nada perto da agressividade dos meios de comunicação. 
          A imersão na tecnologia é um fato, mas pode ser evitada 
          em certas ocasiões e dentro do lar. A forma como lidar viria 
          na 2ª parte, onde dou muitas recomendações. Como 
          não terei oportunidade de dar essa 2ª parte, tentei dar 
          algumas brevemente durante a palestra, principalmente para mostra que 
          podemos reagir.[1] Aprendi que as tecnologias fazem muito mal para 
          crianças e adolescentes, acelerando o desenvolvimento deles, 
          os expondo a materiais indevidos, estimulando a violência, a inércia 
          do pensamento e a falta de criatividade, além de diversos outros 
          problemas de saúde e mentais. [2] Como não ser 
          nem se sentir excluído em um mundo tão digitalizado e 
          conectado? [3] Achei a palestra muito didática. Me trouxe 
          diversos conhecimentos novos que abriram os meus olhos para muitos problemas 
          que estão acontecendo na minha vida e na vida das pessoas com 
          quem convivo! RESP.: Eu nunca vi TV (a menos em algumas poucas 
          ocasiões excepcionais) e não me sinto excluído 
          por causa disso. [Sem textos][1] Os impactos negativos dos meios eletrônicos 
          especialmente nas crianças e adolescentes e seus desdobramentos. 
          [2] Queria saber mais sobre as recomendações. [3] 
          Achei que alguns pontos levantados pareceram extremistas, especialmente 
          pensando no cotidiano que vivemos e como somos dependentes da internet 
          e tecnologia no âmbito profissional e acadêmico. RESP.: 
          Fique de olho nas minhas palestras remotas, em www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/pals-cursos.html
 No dia 17/9 darei uma 2ª parte, provavelmente em plataforma aberta.
[Sem textos.][1] Impacto da tecnologia na infância e a perda 
          da capacidade de imaginação. [2] Como inserir a 
          metodologia waldorf no cotidiano e realidade socioeconômica brasileira 
          visto que as escolas com essas metodologia são muito fora do 
          alcance brasileiro?? [3] Muito boa a palestra!! Muito obrigada 
          pela oportunidade de tanto aprendizado. RESP.: É muito 
          fácil inserir a pedagogia Waldorf no lar. Existem várias 
          escolas Waldorf públicas, por exemplo em Nova Friburgo, RJ, no 
          bairro Horizonte Azul aqui em São Paulo, em Várzea da 
          Roça, BA, em Itacaré, BA etc. Mas infelizmente, sem apoio 
          governamental (como é extensamente o caso da Alemanha), a maioria 
          tem que cobrar para pagar para os professores não morrerem de 
          fome. Mas em geral as matrículas não são mais caras 
          do que outras escolas privadas. [1] Na verdade, foi mais uma questão de impacto 
          pessoal do que qualquer outra coisa. Desde muito pequena tive muito 
          contato com a tecnologia pois meu pai trabalhava com sistemas da informação. 
          Quando o palestrante falou alguns dos sintomas das pessoas que são 
          viciadas em tecnologia, me identifiquei bastante e isso me assustou. 
          [2] Dadas as condições, principalmente num mundo 
          que vive as consequências da pandemia, é bastante difícil 
          separar as crianças e adolescentes das plataformas digitais, 
          até porque parece que cada vez menos importam os limites entre 
          o real e o virtual - se é que sequer existem. Minha dúvida 
          é, dada a grande dificuldade de afastá-las das plataformas, 
          como devemos orientar o uso. RESP.: Infelizmente não me 
          foi dada a oportunidade de fazer a 2ª parte, das soluções 
          (que são principalmente individuais).[1] Que a infância é um momento decisivo 
          na criação de hábitos e dependências tecnológicas. 
          [2] Como conciliar o uso consciente da tecnologia com o papel 
          social, capital e educacional que ela tem cumprido inclusive na educação 
          infantil? RESP.: A tecnologia é totalmente dispensável 
          no jardim de infância (esse é o nome correto, pois crianças 
          aprendem brincando e não sendo ensinadas) e no ensino básico, 
          fora da pandemia.[1] A oportunidade ofereceu diferentes perspectivas 
          das questões envolvidas entre os meios eletrônicos e crianças, 
          adolescentes e adultos. A partir da palestra, consegui desenvolver diversas 
          reflexões. Os 4 pré-requisitos apresentados para usar 
          bem qualquer tecnologia foram muito interessantes. Ao comentar sobre 
          os aspectos conhecimento, discernimento, autoconsciência e autocontrole, 
          ficou claro como esses quatro pilares são interligados e interdependentes. 
          Para sabermos como lidar com as tecnologias precisamos conhecer seus 
          prejuízos. Devemos saber muito bem como os meios funcionam, para 
          assim podermos tirar conclusões, julgarmos e sabermos o nosso 
          intuito de uso e o que é realmente útil. Ao saber o que 
          aparelhos fazem com a gente, é possível distinguir o que 
          é verdadeiro/ falso, belo/feio, bom/mal, etc. e nos questionar: 
          o que está acontecendo comigo? Estou usando os meios mais do 
          que o necessário? Devo fazer intervalos? Devemos nos analisar 
          para desenvolvermos uma inteligência intrapessoal e um autocontrole 
          - aspecto que as crianças e adolescentes ainda estão desenvolvendo. 
          Os dados e referências citadas foram surpreendentes e agregaram 
          muito na análise. Valdemar comentou sobre as bilhões de 
          pessoas que são afetadas pelos aparelhos eletrônicos e 
          nos disse como é essencial sabermos que: nenhuma tecnologia/ 
          aparelho é neutro. Assim, devemos lembrar que todos os aparelhos 
          induzem uma certa mentalidade, sensações e sentimentos, 
          vivências que são incorporadas. E, como citado por Valdemar, 
          Martin Heidegger escreveu um artigo mostrando que o pior efeito/ consequência 
          da tecnologia é dar impressão que ela é neutra. 
          Além disso, ampliei a minha visão a partir da apresentação 
          dos 19 problemas do uso dos meios eletrônicos, sendo alguns deles: 
          a dependência; os diversos transtornos físicos e mentais; 
          o prejuízo para a concentração mental (a perda 
          da capacidade de concentração); problemas de saúde 
          (como sobrepeso e obesidade); dessensibilização social 
          e agressividade; indução ao consumismo e falta de autoconsciência 
          e autocontrole. A televisão induz um estado de sonolência 
          semi-hipnótico que favorece um sentimento inconsciente de perda 
          de tempo e inutilidade, além de representar um prejuízo 
          para a criatividade. As necessidades criadas de redes sociais também 
          geram uma certa dependência dos aparelhos. Todo esse cenário 
          tem um impacto no pensar, sentir e querer. Na televisão e nos 
          jogos, os sentimentos são mecanizados, automatizados, diferentemente 
          da leitura - por exemplo - que força e ativa a concentração 
          mental das crianças, considerada por Valdemar como o meio que 
          mais preserva a liberdade do receptor. Ao responder a questão 
          de um aluno, Valdemar diz que a atividade artística é 
          o antídoto, principalmente a poesia, que "não tem 
          nada a ver com o real" (pintura e música são reais). 
          O professor também sugeriu formas de introduzir os meios às 
          crianças, como o formato do contrato de segurança na internet 
          entre pais e filhos, exemplos interessantes e que possibilitam novos 
          olhares e soluções. A palestra foi finalizada com uma 
          reflexão muito interessante: devemos discernir o que é 
          essencial e o que é supérfluo, para que assim possamos 
          tomar atitudes melhor embasadas. [2] A minha maior dúvida 
          é: como fazer com que essa realidade possa se concretizar em 
          um cenário tão marcado pelas inúmeras desigualdades? 
          Mesmo que eu seja a favor desses novos olhares frente a tecnologia, 
          ainda sinto uma grande dificuldade na execução dessas 
          ideias. Como valorizar os benefícios dos meios e ao mesmo tempo 
          afastar os malefícios - ainda mais com crianças e adolescentes? 
          Esse tipo de mudança requer muita conscientização, 
          esforço e paciência dos pais - por exemplo -, condições 
          e realidade não muito tangíveis a nível de universalização. 
          [3] Gostaria de agradecer a organização da palestra 
          pela equipe da disciplina e pela exposição do professor 
          Valdemar, que a partir do compartilhamento de inúmeras referências, 
          ideias e reflexões, conseguiu me instigar a desenvolver mais 
          pensamentos sobre os assuntos, em diferentes direções. 
          Afinal, como finalizou Valdemar: "Não fiquem em minhas palavras, 
          criem suas próprias ideias". RESP.: Obrigado pelo 
          excelente resumo! Parece que tudo foi importante... Expressei-me mal: 
          a poesia não tem nada a ver com o mundo físico ou, talvez 
          melhor, é a arte a que tem menos a ver com esse mundo, a arquitetura 
          é a arte que está mais voltada para o mundo físico. 
          Os meios eletrônico aumentam as desigualdades, e produzem efeitos 
          psicológicos ruins quando elas existem (por exemplo, o desejo 
          impossível de consumir).[1] Reflexões de como a tecnologia cada vez mais 
          altera o nosso modo de vida e influência da criação 
          e desenvolvimento das pessoas. É cada vez mais comum observarmos 
          crianças novas com aparelhos eletrônicos na mão 
          demonstrando facilidade absurda para com a tecnologia. Quais serão 
          os desdobramentos disso no futuro? RESP.: Estou prevendo um futuro 
          muito ruim, pior do que o miserável presente. 23. 31/8/20 (1ª parte: Problemas), pelo Google meet, para alunos 
        do período matutino da disciplina CRP 0428 "Comunicação 
        digital e as novas mídias" da Escola de Comunicação 
        e Artes da USP e demais interessados da USP; info: prof. Artur Matuck 
        arturjuntomatuck arr gmail pt com, profa. Sushila Claro sushiljuntoaqq 
        at hotmail pt com. Graus de satisfação (de 1 insatisfeito 
        a 4 muito satisfeito): palestra, 40% de 4; 50% de 3; 10% de 2; transmissão 
        remota, 50% de 4, 40% de 3 e 10% de 2. 90% foram alunos da disciplina. 
        Avaliações por formulário eletrônico (copiados 
        e colados). 
        [Participante da Casa do Contador de Histórias] [1] 
          Que todos os meios eletrônicos são prejudiciais para adultos, 
          e ainda mais para adolescentes e crianças. Que todos os meios 
          eletrônicos são arimânicos, mas que podemos utilizá-los 
          para o bem, redimindo, com isto o próprio Áriman. [2] 
          Como proceder para conciliar as atividades de adultos e crianças, 
          de forma a minimizar/neutralizar essas forças adversas (creio 
          que este será o objeto da segunda parte da palestra). [3] 
          Gratidão por compartilhar seu conhecimento conosco professor 
          Valdemar. RESP.: Não classifiquei os meios eletrônicos 
          como arimânicos, pois teria que explicar em muito tempo o que 
          isso significa, e muitas pessoas não estão preparadas 
          para se inteirar dessas coisas, mas você tem razão. Infelizmente 
          não haverá segunda parte da palestra, pois não 
          me foi dado espaço para isso. Os adultos têm que se conscientizar 
          do que são os aparelhos e o que eles produzem nos usuários, 
          e daí desenvolver um autocontrole no uso. [1] Os meios eletrônicos não deveriam ser 
          usados por crianças, porque elas não possuem discernimento 
          e acabam se viciando em um conteúdo que não é apropriado, 
          causando distração, ansiedade e dependência. Além 
          disso, são suscetíveis a se tornarem mecanizadas e antissociais. 
          [2] Existe alguma possibilidade de consumir os conteúdos 
          fornecidos por meios eletrônicos sem se viciar? [3] A palestra 
          foi esclarecedora. Foi interessante ver o lado negativo dos meios eletrônicos. 
          RESP.: Sim, basta usá-los para o que é essencial 
          e benéfico. Apresentei o lado negativo pois o que se ouve em 
          qualquer esquina, e pelas respostas no chat, também na 
          ECA, é que os meios eletrônicos muito (e talvez só) 
          positivos.[1] A tecnologia, em qualquer formato e dispositivo, 
          tem um impacto muito maior em nosso comportamento do que imaginamos. 
          RESP.: É muito pior do que consegui apresentar. A situação 
          é trágica e urgente. Estamos destruindo a infância 
          e a juventude, uma das maneiras eficazes de destruir a humanidade. [1] Aprendi sobre os grandes problemas da internet e 
          das redes socias; como elas podem influenciar negativamente na infância 
          e na adolescencia. [3] Gostei muito da palestra porém 
          acho que os meios de comunicação conseguem ser uma boa 
          forma de educação quando usada com consciência. 
          Um exemplo disso é o "educom.radio" um projeto educomunicativo 
          no NCE, da ECA; ele utiliza do do rádio como meio de ação 
          pedagógica para crianças e o resultado é extremamente 
          positivo. RESP.: Como eu falei, um bom uso da TV comercial iria 
          colocar os telespectadores em sono profundo (há alguma pessoas 
          que já nascem com uma proteção: ao ligar a TV, 
          acabam adormecendo logo). Quando se encontra algum bom uso, sempre se 
          deve perguntar: existe algum outro meio mais sadio com os mesmos resultados. 
          Mas o uso do rádio é muito melhor do que a TV, foi uma 
          boa escolha. Note que em casos que as pessoas não têm nada, 
          pouca coisa pode ter um efeito positivo.[1] Os prejuízos de utilizar a tecnologia em 
          excesso, sem critérios e sem cuidado. [2] Quais são 
          os efeitos positivos da tecnologia? [3] Interessante abordagem. 
          RESP.: A minha palestra foi um exemplo de uso positivo da tecnologia 
           para criticá-la![1] Os meios eletrônicos não deveriam ser 
          usados por crianças, porque elas não possuem discernimento 
          e acabam se viciando em um conteúdo que não é apropriado, 
          causando distração, ansiedade e dependência. Além 
          disso, são suscetíveis a se tornarem mecanizadas e antissociais. 
          [2] Existe alguma possibilidade de consumir os conteúdos 
          fornecidos por meios eletrônicos sem se viciar? [3] A palestra 
          foi esclarecedora. Foi interessante ver o lado negativo dos meios eletrônicos. 
          RESP.: Além dos efeitos negativos citados, mostrei muitos 
          outros. Sim, é possível consumir sem se viciar. Para isso 
          é preciso usar constantemente um grande discernimento e autocontrole, 
          mas não por crianças e adolescentes. Por adultos com conhecimento 
          e consciência, sim. [1] Sobre os malefícios e irresponsabilidades 
          no uso da tecnologia, principalmente para as crianças e adolescentes. 
          [2] De como usar a tecnologia para o uso positivo, com a finalidade 
          de estimular a racionalidade, pois acredito que a era tecnológica 
          é irreversível e penso na frase de Maquiavel, de tratar 
          assuntos como elas são e não como deveriam ser, em que 
          o filósofo fala sobre política, mas que se encaixa nessa 
          temática também. [3] Muito boa a palestra! Muitas 
          referências de pesquisas ótimas e dados necessários 
          sobre o tema. No entanto, acredito que houve generalizações 
          em algumas partes, como a depressão e ansiedade em crianças 
          e adolescentes, pois a tecnologia impulsiona, mas não é 
          a responsável As famílias desestruturadas e a falta de 
          políticas públicas que dêem o básico de lazer 
          e educação de qualidade, são coisas importantes 
          que nem todos tem acesso. RESP.: Não se deve estimular 
          a racionalidade de crianças até pelo menos os 7 anos de 
          idade, e depois disso, muito vagarosamente. Sim, a era tecnológica 
          é irreversível, mas ela está sendo usada negativamente. 
          Leia meu artigo sobre a missão da tecnologia:www.ime.usp.br/~vwsetzer/missao-tecnol.html
 Não estou de acordo com Maquiavel na sua citação: 
          devemos estar cônscios do presente, mas sempre ter um olhar para 
          o futuro que queremos, e dessa maneira tentar melhorar o presente. Quanto 
          à responsabilidade da tecnologia, é preciso saber que 
          nenhuma tecnologia é neutra; todas elas influenciam o ser humano, 
          física e psicologicamente. Veja como quase todos os motociclistas 
          comportam-se como motoqueiros, arriscando-se; isso é devido às 
          características de agilidade e velocidade das motocicletas. Heidegger 
          tem um ensaio mostrando que a pior influência da tecnologia é 
          ela passar a impressão de ser neutra. Sim, a nossa organização 
          social é péssima.
[1] A mensagem mais importante que a palestra me deu 
          é de que precisamos ter equilíbrio, quanto adultos, ao 
          uso de tecnologias e meios eletrônicos. No caso das crianças, 
          devemos restringir, por completo, o uso de mídias digitais porque 
          elas causam prejuízos severos à capacidade cognitiva, 
          imaginativa e empática das mesmas. Ademais, há prejuízos 
          físicos também como o aumento de casos de obesidade, problemas 
          oculares, gatilhos para problemas emocionais como depressão e 
          ansiedade, além dos efeitos danosos das "ondas eletromagnéticas" 
          em nossos organismos. Por fim, a palestra também me fez pensar 
          sobre o ensino da comunicação em meu próprio departamento 
          da faculdade (CJE), afinal, foram bem raras as ocasiões em que 
          discutimos os efeitos danosos dos meios midiáticos em sala de 
          aula. [2] A minha dúvida, que também pus em discussão 
          no chat durante a palestra, foi: As escolas deveriam ter uma disciplina 
          de educação tecnológica desde o ensino fundamental 
          (alunos à partir dos sete anos por exemplo)? Ou a educação 
          tecnológica deveria vir de outro lugar que não a escola? 
          Acrescento, agora, outras perguntas: as faculdades de comunicação 
          discutem, suficientemente, os efeitos danosos dos meios digitais no 
          público? Se não, em sua opinião, deveriam haver 
          disciplinas específicas sobre o assunto durante a graduação, 
          e não só em pós-graduação por exemplo? 
          Por fim, o senhor falou sobre restringir o uso de tecnologia para adultos 
          que sejam autoconscientes. Para adultos que não foram educados 
          na infância sobre o assunto, como essa tomada de consciência 
          poderia ser feita? Deveríamos utilizar esses meios digitais (TV, 
          computadores, etc) para isso? [3] A palestra enriqueceu muito 
          a minha visão sobre as mídias digitais. Ela, de fato, 
          me fez querer aplicar de forma mais consciente o uso dos meios digitais 
          em meu dia a dia, bem como em meu trabalho no campo comunicacional. 
          Agradeço pelo professor ter aceito o convite para nos dar uma 
          palestra hoje. Faço curso de jornalismo no CJE da ECA/USP. RESP.: 
          Não, os problemas da tecnologia devem ser abordados pelos menos 
          a partir dos 12 anos, e inicialmente de uma maneira não conceitual, 
          mas com exemplos de prejuízos causados. Não sei se as 
          faculdades de comunicação discutem os efeitos danosos, 
          mas imagino que não. Deveriam discutir. Sim, acho que há 
          assunto mais do que suficiente para disciplinas específicas. 
          A literatura sobre os efeitos negativos já é enorme. Veja, 
          por exemplo, os cerca de 100 artigos que citei literalmente emwww.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html
 Cuidado no uso dos meios eletrônicos na educação; 
          os resultados podem ser muito mais negativos do que positivos. Pense 
          sempre: há algum outro meio com os mesmos ou até melhores 
          resultados, sem os efeitos negativos? Quanto a eu aceitar dar palestras, 
          sobre qualquer assunto, é só organizar e convidar, estou 
          sempre à disposição, em qualquer ambiente.
[1] Analisar as tecnologias com uma olhar macro e "externo", 
          se distanciando do ego do protagonismo e entender características 
          menos obvias das relações sociais e do que consideramos 
          a "normalidade" nos tempos atuais. [2] Como alterar 
          as relações com o mundo digital como ferramentas positivas 
          ao nosso desenvolvimento, como poderíamos modificar essa relação 
          com a tecnologia (para melhor) e como equilibrar o acesso à informação 
          e conhecimento facilitado pelos meios digitais e o excesso/banalização 
          dos mesmos? RESP.: Cuidado, nem tudo o que e normal é 
          sadio. Por exemplo, é normal ter cáries, mas não 
          é sadio. Infelizmente não terei oportunidade de abordar 
          as recomendações para resolver os problemas.[1] A importância da cautela na exposição 
          de crianças e adolescentes aos meios digitais e o uso da televisão 
          como meio de condicionamento e não de informação 
          e conhecimento. [2] Na palestra ele cita que apresenta esses 
          dados e teorias em escolas de pedagogia Waldorf (ou seja, para estudantes 
          da classe média alta), mas como esse conhecimento pode ser ampliado 
          em larga escala e ramificado para escolas públicas também? 
          Como se retira o elitismo dessa pauta e o leva para outros âmbitos 
          da sociedade? RESP.: Não dou essa palestra apenas em escolas 
          Waldorf, como foi o caso hoje. Existem escolas Waldorf públicas, 
          por exemplo a Escola Horizonte Azulhttps://ewrs.com.br/escola-horizonte-azul/
 que fica num bairro de periferia que já foi o mais violento de 
          São Paulo. Há várias outras, em Nova Friburgo, 
          RJ, em Itacaré, BA, em Várzea da Roça, BA etc. 
          Na Alemanha, em quase todos os estados as eWs são financiadas 
          publicamente, e são muito apreciadas por constituírem 
          o único movimento escolar em larga escala que é uma alternativa 
          ao ensino estatal.
[1] A necessidade de racionalizarmos os usos de plataformas 
          e veículos de comunicações digitais. Na sociedade 
          em que vivemos, essa nossa "segunda vida", em um ambiente 
          virtual molda nossas personalidades e hábitos de forma concreta 
          sem percebermos, por internalizarmos nossa condição mútua 
          (humano e reprodução imagética) sem senso crítico 
          e sem consciência dos malefícios (físicos e mentais) 
          que essa vivência nos traz. [2] Quais seriam os novos meios 
          possíveis para a quebra do paradigma comunicacional? É 
          possível nos apropriarmos da situação para reproduzir 
          novas mídias, novas informações, novas óticas 
          e narrativas? [3] O Sr. Valdemar tem muito conhecimento sobre 
          o assunto, e realmente trouxe uma abordagem muita significativa e divergente 
          do olhar passivo que quem trabalha com as mídias normalmente 
          reproduz. Foi um choque pensar em restrições ao uso da 
          internet ou de aparelhos de mídia, no entanto, a naturalização 
          desses processos parece ser tão absurda ao olhar do Sr. Valdemar 
          quanto as restrições para mim. RESP.: Acho que 
          essa é uma questão individual; cada um deve decidir como 
          quer conformar sua vida. Por exemplo, eu não vejo TV (o melhor 
          presente que pude dar para meus filhos quando eram crianças e 
          jovens foi não ter TV em casa  mas naquela época 
          era o único grande problema; hoje em dia é muito mais 
          difícil ser pai ou mãe. As restrições devem 
          ser estabelecidas por cada um.[1] Que a tecnologia traz ótimas oportunidades, 
          mas deve ser usada com muita cautela e planejamento, uma vez que pode 
          trazer consequências gravíssimas para a saúde e 
          comportamento do indivíduo, especialmente pelo risco de causar 
          distúrbios mentais e desencadear vícios. [2] Como 
          proceder em situações em que é inevitável 
          ter contato recorrente com meios tecnológicos por períodos 
          longos ininterruptamente. [3] Gostaria de saber as fontes dos 
          dados apresentados e quão atualizados eles estão, pois 
          foi surpreendente ouvir tantas críticas referentes a algo que 
          permeia a sociedade e que é cada vez mais incentivado. RESP.: 
          Nessas situações, é preciso equilibrar, principalmente 
          com atividades artísticas, exercícios de concentração 
          mental, exercícios físicos e sociabilidade. Tudo isso 
          viria na continuação da palestra. Veja o artigo "Efeitos 
          negativos..." cujo link coloquei na avaliação 
          8 acima. Infelizmente não tenho tido tempo para atualizar com 
          algumas dezenas de artigos mais recentes que já colecionei.[1] Os meios eletrônicos podem ser prejudiciais 
          às crianças, visto que elas podem ter acesso a todos os 
          tipos de conteúdo, abrindo portas para questões inapropriadas. 
          Além disso, elas podem criar vícios, o que pode levar 
          a maior inquietação e dependência. Por fim, tanta 
          exposição a esses meios pode moldar a criança, 
          tornando-a mecanizada e antissocial. [2] Nenhuma, por enquanto 
          :) [3] Senti que foram trazidas algumas questões um pouco 
          radicais. RESP.: Talvez você não estava no início 
          da palestra, quando eu comentei o fato de ser de vez em quando chamado 
          de 'radical', tentando-se com isso diminuir o impacto de minhas ideias. 
          Eu falei que a educação sempre foi radical: quando se 
          sabe que algo é prejudicial para a criança ou o jovem, 
          não deve ser usado por eles e ponto final. O problema é 
          que sou um dos pouco que conhecem objetivamente os prejuízos 
          causados pelos meios eletrônicos. [1] Acredito que a palestra reforçou um pensamento 
          que já estava desenvolvendo sobre o vicio tecnológico 
          relacionado ao consumo excessivo desses aparelhos e também como 
          eles influenciam no consumismo. Todo mundo deveria assistir essa palestra 
          e questionar o que pensa e sabe sobre a tecnologia. [2] Não 
          apresento dúvidas. [3] Eu gostei da palestra. No entanto, 
          apresento o ponto que a obesidade é causada por outros fatores 
          além do sedentarismo provocada pelo vicio tecnológico. 
          Eu gostei da palestra e acredito que o assunto deveria ser mais discutido, 
          principalmente no momento em que estamos de aceleração 
          do uso da tecnologia no dia a dia. RESP.: Se você já 
          estava se conscientizando dos problemas, espero ter dado argumentos 
          objetivos para você poder usar em si mesma e poder passar para 
          outras pessoas. Não tenho esperança de atingir "todo 
          o mundo" (um galicismo...), mas estou à disposição 
          para dar quantas palestras eu puder; é só organizar e 
          convidar. Sim, a aceleração é evidente, e tudo 
          que acelera sem parar (crescimento exponencial) acaba explodindo...[Mesma avaliação que a 6] [1] A relação entre os meios eletrônicos 
          e a ansiedade, falta de concentração e criatividade. Como 
          estamos realmente viciados em aparelhos eletrônicos e mídias 
          sociais e como isso vem alterando e prejudicando nossas características 
          básicas como a socialidade. [2] Como podemos nos proteger 
          do consumo exagerado incentivado pelos meios eletrônicos. [3] 
          Achei a palestra muito interessante, realmente trouxe uma nova perspectiva 
          a respeito do meios eletrônicos, gerando questionamentos que nunca 
          haviam passado pela minha mente. RESP.: Não use os meios 
          a não ser para coisas realmente essenciais. Aí estará 
          se protegendo.[1] O quanto estamos perdendo o equilíbrio com 
          o uso da tecnologia. [3] A palestra foi muito interessante e 
          crítica, gostei! [Sem respostas][1] A relação entre desenvolvimento cognitivo 
          e os aparelhos eletrônicos.[Repetição da 18] 22. 24/8/20 (2ª parte, Soluções e a Pedagogia Waldorf), 
        palestras remotas pela plataforma Goolge Meet, organizada pelo Instituto 
        Rudolf Steiner de Curitiba, Paraná; info: Elizabeth Viero contato 
        att instituto(tudo junto)rudolfsteiner pt org pt br. Avaliações 
        por formulário na internet. Graus de satisfação (de 
        1 insatisfeito a 4 muito satisfeito): palestra, 80,4% de 4; 20% de 3; 
        transmissão remota, 100% de 4. Avaliações por formulário 
        na internet. 
        [1] O que foi bastante relevante, é a questão 
          de que os responsáveis precisam ter o controle quanto ao uso 
          dos eletrônicos. Tanto se auto controlar, quanto monitorar o uso 
          pelos menores. [3] Eu gostaria de ter mais referências 
          sobre pesquisas que falam sobre os prejuízos neuronais em crianças 
          e adolescentes com o uso excessivo dos eletrônicos. RESP.: 
          Há várias publicações a respeito, inclusive 
          mudanças cerebrais devido a se jogar jogos violentos. Eu citei 
          algumas em meu artigowww.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html
[1] Sobre a questão do EU relacionado à 
          memória, e preocupei-me com o fato dos dispositivos de tela estarem 
          enfraquecendo nossa memória e nossa ligação com 
          as histórias de família, folclóricas, e tudo que 
          é contado verbalmente, passado de pessoa a pessoa. [2] 
          Como fazer para que as pessoas acreditem nisso tudo, tomem consciência, 
          como posso atuar mais pontualmente nessa tarefa ? [3] Prof. Valdemar, 
          uma vez mais agradeço a oportunidade dessas aulas tão 
          profundas que ministrou. Dos alertas para pontos tão importantes 
          e profundos para a evolução da humanidade, que pode ser 
          impactada se uma parte ao menos não despertar e ficar alerta 
          para todos os riscos que estão envolvidos com a tecnologia. Espero 
          que exista uma possibilidade de palestra presencial em breve, e possamos 
          nos encontrar! Muito obrigada! Grande abraço ao senhor e à 
          senhora Sônia. Com carinho e reconhecimento por todo o trabalho 
          de vocês. RESP.: Você pode atuar estudando o assunto 
          e divulgando os problemas e soluções. Sobre a tecnologia 
          em geral, veja meu artigowww.ime.usp.br/~vwsetzer/missao-tecnol.html
[1] Em geral saber educar nossas crianças ter 
          foco é viver no presente.[1] Eu fiquei muito segura com a palestra, pois o professor 
          mostrou dados científicos, pesquisas já realizadas para 
          esclarecer todos os pontos, muita coisa nós já escutamos, 
          mas não com tanta precisão. É um alerta para todos 
          nós.[1] O quão maléfico pode ser o uso das 
          telas em nossas crianças e adolescentes.  21. 22/8/20 (2ª parte, Soluções e a Pedagogia Waldorf), 
        aulas remotas pela plataforma Zoom, para interessados e para participantes 
        do curso da Associação Brasileira de Cirurgiões Dentistas 
        Antroposóficos. Info: Célia Lulo dentjuntonews arr uol pt 
        com pt br (houve 49 participantes). Avaliações por formulário 
        na internet. Graus de satisfação (de 1 insatisfeito a 4 
        muito satisfeito): palestra, 68,4% de 4, 31,6% de 3; transmissão 
        remota, 73,7% de 4, 28,3% de 3. Avaliações por formulário 
        na internet.  
        [1] Dos danos físico-psíquico-mentais 
          em crianças e adolescentes. [2] Como evitar o uso de eletro-eletrônicos 
          no mundo atual? O apelo é enorme para seu uso. [3] Qual 
          caminho do meio? RESP.: É praticamente impossível 
          evitar, a não ser que se abandone a civilização, 
          o que não é correto; temos que ficar aqui e lutar para 
          que ela melhore. O importante é equilibrar com atividades compensatórias, 
          como as sociais (não pelas redes!), artísticas (cada pessoa 
          devia praticar alguma atividade artística), física e de 
          interiorização (concentração mental e meditação), 
          principalmente ter uma rica vida espiritual interior.[1] Cuidado nos três primeiros setênios!!!! 
          [2] Nenhuma. [3] Sinto que tudo tem uma razão de 
          ser. Creio na máxima ; "nem não tanto ao mar,nem 
          tanto à terra." E sinto que podemos desenvolver seja no 
          corpo físico,como no amínico,mecanismo que supra esse 
          déficit. RESP.: Cuidado, há coisas que não 
          deve ser usadas, como drogas ou filmes e video games violentos. Nesses 
          casos não há meio termo. [1] Os testes para ver como e quanto afetam os meios 
          eletrs. [2] Como se proteger. [3] Só isso. [1] Sobre o vício dos eletrônicos. [2] 
          Como resolver quando já se tem o hábito. RESP.: 
          Estudando e observando para se conscientizar dos efeitos negativos deles, 
          e desenvolver sua força de vontade para controlá-los, 
          em lugar de ser controlado por eles. É só com isso que 
          se consegue diminuir e eliminar um vício.[1] Que o uso de eletrônico produz ondas que podem 
          causar danos físicos. [2] Na era digital como controlar 
          os jovens e as crianças? [3] Rico conteúdo. RESP.: 
          Eu não uso a expressão "onda eletromagnética", 
          pois ela está errada. Uso "irradiação eletromagnética". 
          Certamente elas são prejudiciais, pois induzem correntes elétricas 
          nos circuitos iônicos do corpo. Cada fonte induz uma corrente 
          muito pequena, mas com muitas fontes há um efeito somatório.[1] Como os meios eletrônicos pode prejudicar 
          a saúde. [2] Pode saber dosar os eletrônicos nos 
          dias atuais. [1] A importância de manter principalmente nas 
          crianças longe do meio digital... Da produção de 
          Dopamina, que eu não imaginava... [2] Como manter as crianças 
          totalmente distantes dos meios digitais onde aparentemente estamos entrando 
          numa era digital, onde até nas escolas eles estão passando 
          jogos, desenhos, e coisas desse tipo..??. RESP.: Procure uma 
          escola onde não são usados os meios eletrônicos 
          - há anos o filho mais velho de minha empregada era pequeno e 
          ia a uma creche onde havia uma TV ligada o dia inteiro. [1] Riscos em geral meios eletrônicos para crianças. 
          [2] Como pais que trabalham cada vez mais no computador e celular 
          conseguirão coordenar isso? A educação é 
          feita com exemplos. RESP.: Esse é um grande problema. 
          Quem sabe os pais podem alternar-se no uso do computador, e cada um, 
          por sua vez, cuidar das crianças, brincar e jogar com elas.[1] As relações entre pensar sentir e 
          querer com livro, radio e as telas. Também o como a violência 
          nas telas e um método de dessensibilizarmos. [3] Muito 
          obrigado por compartilhar seus conhecimentos. [1] Uso equilibrado nos aparelhos eletrônico. 
          [2] Foram tiradas na aula. [3] Dificuldades de manter 
          se longe da internet quando se cria sempre maior dependência.[1] Crianças e adolescentes não devem 
          ter liberdade total no acesso de eletrônicos, pq além de 
          atrapalhar no desenvolvimento intelectual, prejudica a saúde 
          do indivíduo. [2] Não. RESP.: Sim, até 
          mesmo a saúde física.
 20. 17/8/20 (1ª parte, Problemas), palestras remotas pela plataforma 
        Goolge Meet, organizada pelo Instituto Rudolf Steiner de Curitiba, Paraná; 
        info: Elizabeth Viero contato att instituto(tudo junto)rudolfsteiner pt 
        org pt br. Avaliações por formulário na internet. 
        Graus de satisfação (de 1 insatisfeito a 4 muito satisfeito): 
        palestra, 84,2,4% de 4; 10,5% de 3, 5,3% de 1; transmissão remota, 
        73,7% de 4; 21,1% de 3; 5,3% de 1. Avaliações por formulário 
        na internet.   
        [1] Tudo foi muito importante como alerta para os pais 
          principalmente, colocarem sua atenção para com seus filhos. 
          [2] Com relação aos conteúdos nenhuma, mas 
          sim como lidar com tudo isso se cada vez mais estamos imersos em todos 
          estes problemas relacionados aos meios eletrônicos. Fico com vontade 
          de compreender a relação da evolução tecnológica 
          com a evolução da humanidade, do ponto de vista espiritual. 
          [3] Parabéns pela pesquisa de muitos anos, admiro que 
          o professor acompanhou toda a evolução da tecnologia e 
          com isso a progressão dos problemas. Mais palestras destas que 
          ampliam a consciência dos educadores para estes impactos deveriam 
          acontecer. RESP.: A evolução tecnológica 
          tem uma missão: libertarmo-nos das forças externas e internas 
          da natureza, e com isso podermos ser mais livres. Mas ela tem enorme 
          perigo de nos escrevizar. Leia meu artigowww.ime.usp.br/~vwsetzer/missao-tecnol.html
 Quanto a mais palestras, é só convidar, combinar e organizar.
[1] Nossa responsabilidade conosco e com os que amamos 
          é imensa, e não podemos nos ausentar dela. [2] 
          Na verdade, creio que o encontro posterior deverá indicar caminhos 
          para agir frente ao desafio do tema, especialmente com as crianças 
          e adolescentes. [3] É um prazer ouvir alguém que 
          domina o tema e que se propõe a compartilhá-lo.[1] Achei muito interessante o último quadro 
          sobre como os meios atuam no pensar, sentir e querer. [1] prejuízos neuronais que a tela causa em crianças 
          e adolescentes[1] O quanto é prejudicial os meios eletrônicos 
          para nossas crianças e adolescentes. [2] Nenhuma. A palestra 
          foi muito esclarecedora. [3] Excelente palestra. Obrigada ao 
          Prof. Valdemar Setzer e ao Instituto Rudolf Steiner pela oportunidade 
          enriquecedora.[1] Vi vários exemplos de importantes problemas 
          associados ao uso de meios eletrônicos. [2] Mediante tantos 
          problemas, como fazer nesse momento de pandemia em que o uso de meios 
          eletrônicos está sendo essencial para nossa comunicação 
          com o mundo e, em que trabalhamos exclusivamente através deles 
          como no meu caso? [3] Seu conhecimento é muito amplo e 
          valiosíssimo, mas sugeriria slides um pouco mais ilustrativos, 
          com tópicos e com menos texto para palestras futuras. RESP.: 
          O mais importante é equilibrar o uso com exercícios físicos 
          (veja exemplos em meu site), atividades artísticas (idem), 
          leitura sem o computador e exercícios de concentração 
          mental.[1] Ter mais consciência, entendendo os prejuízos 
          do uso de meios eletrônicos. [2] Como conscientizar as 
          pessoas desses prejuízos, se elas não querem saber? [3] 
          É muito importante ter os argumentos para tratar essas questões 
          com as pessoas que queremos que conheçam esses prejuízos. 
          Gratidão por sua pesquisa. RESP.: O problema das pessoas 
          não quererem saber é muito grande. Deve-se tentar conscientizá-las, 
          que é o que eu tenho feito Não podemos interferir na liberdade 
          de cada pessoa, ela tem que tomar a iniciativa por si própria.[1] Todos os problemas passados são realmente 
          desafios a serem enfrentados. E o mais importante é que para 
          cada realidade haverá uma forma de lidar para que a mudança 
          seja feita o quanto antes. E o mínimo que façamos já 
          será de grande valia. [2] Hoje foi bem esclarecedor, não 
          fiquei com dúvidas. [3] Eu como mãe sinto que a 
          mudança tem que ocorrer primeiro em nós (mãe e 
          pai) . Pois somos os exemplos para nossos filhos. RESP.: Sim, 
          a primeira coisa que os pais têm que fazer é uma mudança 
          em si próprios, na medida do possível.[1] Tudo foi muito importante, mas me chamou atenção 
          os problemas de saúde, não apenas o vício em si. 
          [2] Como lidar com os eletrônicos que estão cada 
          vez mais presentes na nossa vida, de tal forma, que não percebemos 
          o quanto ela nos influência. Mas acho que isso será respondido 
          na próxima palestra. [3] Preciso refletir um pouco mais 
          sobre tudo que ouvi. RESP.: Não fique só na palestra, 
          leia meus artigos e outros textos, e observe por si própria.[1] Quadro síntese pensar, sentir, querer e a 
          tríade relativa computador, tv e jogos eletrônicos. [2] 
          Quais são as principais pesquisas de impactos de uso de mídias 
          na primeira infância? [3] Gostaria de ter mais informações 
          (neurocientíficas) sobre a afirmação 'trazem prejuízos 
          para a criatividade'. RESP.: Há muitas dessas pesquisas 
          sobre a primeira infência. Cito várias no meu artigowww.ime.usp.br/~vwsetzer/efeitos-negativos-meios.html
 Nesse artigo eu cito uma referência sobre criatividade.
[1] Que esses recursos tecnológicos precisam 
          ser usados com muita consciência e isso só adultos, em 
          pleno domínio de si conseguem fazer. Temos que estar bem acordados 
          e atentos aos efeitos em nós e nos adolescentes e crianças. 
          [2] Não só a palestra me trouxe questões, 
          mas ando pensando muito nisso tudo. São várias dúvidas: 
          1-Conseguiremos lidar com as crianças e adolescentes, que nasceram 
          nesta época das mídias digitais, sem usar destes recursos 
          na escola e nas casas? 2-Será necessário antecipar o estudo 
          das linguagens usadas na programação, para antes do Ensino 
          Médio? 3- O sr vê como positivo, talvez criar oficinas 
          de robótica nas escolas, para que os pré-adolescentes 
          (a partir dos 12 anos) não se tornem apenas usuários alienados 
          da tecnologia? [3] Como conseguiremos lidar com toda esta realidade 
          que se apresenta para nós, onde parece que ficamos todos dependente 
          do uso dos computadores e todos os softwares específicos, para 
          fazermos tantas coisas... Será mesmo necessário aprender 
          a usar estes recursos? Haverá formas de escapar desta "ditadura" 
          do mundo tecnológico, ou não? RESP.: Quanto ao 
          ensino de linguagens de programação, no ensino médio 
          deve-se mostrar o que elas são e o que é um programa. 
          Mas não ensinar a programar; nem todas as pessoas conseguem pensar 
          algoritmicamente, sem o que não se pode fazer um programa. As 
          escolas Wadorf, enquanto eram presenciais, mostraram que era possível 
          não usar os aparelhos até o fim do ensino fundamental. 
          Em minha opinião, o seu uso não devia ser incentivado 
          no ensino médio, a não ser para explicar como eles funcionam. 
          Felizmente ainda não estamos no orwelliando 1984, isto é, 
          podemos fazer em nosso lar o que bem entendemos (desde que não 
          seja ilegal). Assim, na escola e no lar é possível escapar 
          dessa ditadura, certamente com as crianças; com adolescentes 
          é mais difícil, mas vou dar indicações nesse 
          sentido na próxima palestra.[1] O impacto negativo que o uso de meios eletrônicos 
          causa na sociabilidade das crianças e adolescentes. E a restrição, 
          em grande parte das vezes, ao uso do pensamento lógico-simbólico 
          como forma de interação. [2] Que geração 
          de crianças estamos desenvolvendo? Como encontrar o equilíbrio? 
          [3] Após essa palestra eu percebi o quanto somos privilegiados 
          por estar recebendo essas informações, especialmente por 
          ter criança pequena em casa. O desejo é de que esse assunto 
          seja cada vez mais debatidos nos nossos lares. RESP.: Na minha 
          conceituação, estamos desenvolvendo uma geração 
          que será, de algusn pontos de vista, degenerada quando for adulta. 
          Será muito importante criar ilhas onde se eduquem as crianças 
          sadiamente, que se tornem adultos harmônicos no futuro.[1] Refletir sobre as consequências e os prejuízos 
          do uso indiscriminado dos meios eletrônicos em nossas vidas e 
          mais especificamente na formação e desenvolvimento das 
          crianças e adolescentes. [2] Como proteger as nossas crianças 
          e adolescentes deste mal, se atualmente utilizamos a internet para tudo? 
          [3] A sua palestra foi excelente. Bastante instigante e contribuiu 
          de forma significativa para as minhas reflexões referente aos 
          temas abordados. RESP.: As recomendações do que 
          fazer virão na próxima palestra.[1] Os riscos de crianças e adolescentes não 
          conseguirem retomar a capacidade de concentração e sociabilidade, 
          após longos períodos de exposição excessiva 
          às tecnologias. E o quanto isso pode impactar na continuação 
          da humanidade, da forma que a conhecemos. [2] Como orientar os 
          pais de crianças e adolescentes sobre ações a serem 
          executadas rotineiramente para evitar que suas crianças sejam 
          impactadas de forma irreversível pela tecnologia. Coloquei aqui, 
          mas sei que será discutida na próxima aula. [3] 
          Professor Valdemar, para mim foi uma honra ouvi-lo falando de forma 
          tão simples e direta sobre temas tão profundos e urgentes. 
          Sabia de suas pesquisas e tive acesso a alguns de seus artigos e entrevistas 
          filmadas, mas foi a primeira vez que o vi ao vivo, apesar de ter sido 
          através de uma tela. Saber de sua dedicação a esse 
          assunto, que pensei em houvesse começado em 1987, mas foi muito 
          antes, e ao observar seu site, ver todo o conteúdo que produziu 
          em todos esses anos de pesquisa e disponibiliza de forma tão 
          organizada e gratuitamente, é algo que me emocionou. Agradeço 
          por sua dedicação à humanidade! Estou ansiosa pela 
          próxima aula. RESP.: Existem forças que querem 
          destruir a humanidade, por exemplo fazendo as pessoas agirem como robôs. 
          E não há maneira mais eficaz de destruir a humanidade 
          do que destruir as crianças e adolescentes. Penso que é 
          por isso que elas estão sendo tão atacadas. Até 
          antes da TV elas eram bastante protegidas naturalmente. Agora precisam 
          ser protegidas por uma ação humana.[1] Sobre os danos que a mídia dgital causa. 
          [2] Como fazer neste período de pandemia em relação 
          a utilização das mídias. Qual o ponto de equilíbrio?(Sem textos.)[1] Que a tecnologia é importante e necessária 
          em nossos dias, mas é preciso evitar ao máximo o uso precoce 
          dos meios digitais. Quanto menor a criança, menor deve ser sua 
          exposição a eles, pois viciam e atuam na pessoa como qualquer 
          outra droga. [2] Não é exatamente uma dúvida, 
          mas estou curiosa para ver as sugestões do professor para escapar 
          dessa armadilha... [3] Achei muito interessantes os dados das 
          pesquisas apresentados pelo professor. Trouxeram respostas reais aos 
          questionamentos. RESP.: Não é só o uso precoce 
          por crianças e jovens que deve ser evitado, mas o mau uso por 
          adultos. Gostei da caracterização "armadilha. De 
          fato, a humanidade está cada vez caindo mais nela sem perceber...[1] As comprovações cientificas dos danos 
          quanto ao uso de tecnologia para criança e adolescentes. [2] 
          Como reverter possíveis danos já instalados. [3] 
          Fiquei com vontade de estudar mais sobre o tema. RESP.: É 
          muito importante se reconhecer que o ser humano incorpora todas as suas 
          vivências. Portanto, é importante reconhecer quais vivências 
          não foram adequadas, não repetir e compensar com ações 
          positivas.[1] Auto educação como fator primordial 
          no controle do uso das telas. [2] Nenhuma. [3] Aguardando 
          as soluções. 19. 15/8/20 (1ª parte, Problemas), aulas remotas pela plataforma 
        Zoom, para interessados e para participantes do curso da Associação 
        Brasileira de Cirurgiões Dentistas Antroposóficos. Info: 
        Célia dentjuntonews arr uol pt com pt br (houve 50 participantes). 
         Graus de satisfação (de 1 insatisfeito a 4 muito satisfeito): 
        palestra, 71,4% de 4, 28,6% de 3; transmissão remota, 85,7% de 
        4, 14,3% de 3. Avaliações por formulário na internet. 
       
        [1] Os efeitos deletérios para as crianças, 
          principalmente para seus desenvolvimentos e os relacionamentos com os 
          demais. [2] Como encontrar o equilíbrio no uso dos eletrônicos. 
          RESP.: As soluções virão na 2ª parte 
          da palestra.[1] Os malefícios do excesso de estímulos 
          elétrico-eletrônicos na formação física-mental-psicológica 
          de crianças e adolescentes. [2] Como mediar o seu uso? 
          Esse será um dos grandes desafios deste século? [3] 
          Importante criar diálogos para essa discussão. RESP.: 
          Entendo "mediar" como sendo a maneira de equilibrar o uso. 
          Isso será visto na 2ª parte. Estou à disposição 
          para participar de sessões de diálogos. Mas antes delas, 
          é importante ter conhecimento dos problemas e como resolvê-los.[1] Que devemos nos policiar quanto ao equilíbrio 
          entre o que é necessário para viver com todos esses meios 
          hj em dia e o exagero... RESP.: Como eu disse, autoconsciência 
          e autocontrole são essenciais para que os aparelhos sejam bem 
          usados Mas antes de tudo vem o conhecimento dos problemas que eles causam.[1] Como afetam às crianças os meios eletrônicos 
          e virtuais. [2] Como lidar com o resto do mundo. [3] Nenhum. 
          RESP.: Se sua dúvida é como viver numa sociedade 
          que adota atitudes contrárias às suas, em termos de crianças 
          é necessário criar no lar e na escola um ninho cada vez 
          mais protetor. Em termos de adultos, felizmente ainda podemos viver 
          em nossa casa a vida que escolhemos, e achar uma escola adequada para 
          os filhos. O importante é ter muito conhecimento e reconhecer 
          o que é e o que não é sadio, adotando atitudes 
          que podem ser contrárias ao padrão social. Como a natureza 
          e a humanidade estão sendo destruídos, ser diferente é 
          uma necessidade.[1] Sobre as torres. [2] Essas torres de celular 
          na cidade, qual a distância perigosa? Quanto mais longe é 
          melhor? [3] Moro num sítio bem longe da cidade onde não 
          pega nem celular e nem internet, tenho wi-fi que ligo em alguns horários, 
          quando vou a Porto Alegre, sinto tanta dor de cabeça e muito 
          sono e cansaço, seriada poluição de ondas eletromagnéticas? 
          O que senhor acha? RESP.: Pode ser que você tenha uma grande 
          sensibilidade para várias coisas, inclusive a agitação 
          da metrópole, a viagem etc. Não é fácil 
          separar as influências. Minha atitude em relação 
          às irradiações eletromagnéticas é 
          de desconfiança. Procuro evitá-las ao máximo. Vou 
          dar algumas sugestões na 2ª parte.[1] Descobri de forma profunda a discrepancia da atividade 
          cerebral quando lemos um livro, e quando usamos o celular. e os maleficios 
          dele em nossa vida, e das crianças. [2] Quanto aos 12 
          sentidos. RESP.: Essa palestra é dirigida a um público 
          geral. Ela teria que ser seguida por outra sobre a influência 
          nos 12 sentidos. Mas a partir do que expus pode-se inferir várias 
          influências. Por exemplo, o sentido mais elevado, da percepção 
          do Eu do outro, é profundamente prejudicado pelo contato virtual, 
          sem a presença real do Eu do outro. Quando é uma conversa, 
          pelo menos o Eu do outro está presente, mas invisível. 
          Nos filmes e vídeos não há nenhuma presença; 
          a pessoa pode perder a sensibilidade para o Eu alheio. Essa sensibilidade 
          é a causa profunda, em minha opinião, do maravilhoso movimento 
          atual pelos direitos humanos.[1] A Capacidade dos eletrônicos afetarem o ser 
          humano em seus sentidos/vida. [2] Como usarmos a nosso favor 
          sem nos alienarmos e mantermos nossa natureza preservada com coerência? 
          Como orientar aos jovens, há nessa fase da pademia? [3] 
          Assunto pertinente para ser humano, educadores e nós da saúde. 
          Grata pela palestra abrangente e coerente. RESP.: As soluções 
          virão na próxima palestra. 18. 24/6/20 palestra "... síntese de problemas e soluções" 
        remota pela plataforma Zoom, organizada pelo Fórum Diálogos 
        sobre Educação da Escola Waldorf Acalanto, Holambra, SP; 
        info: Fidelis Neto fidelis underl neto arro hotmaildotcom - parte II, 
        "Recomendações, e Meios e Pedagogia Walorf". Graus 
        de satisfação (de 1 insatisfeito a 4 muito satisfeito): 
        palestra, 100% de 4; transmissão remota, 14,3% de 3, 86,7% de 4. 
        Avaliações por formulário na internet.  
        [2] O quanto falar com base em dados estatísticos fundamenta 
          o conteúdo. [3] Foi muito bom. Mantive meu interesse até 
          o fim. Só penso que os dados podem ser citados teve hora que 
          cansou. RESP.: Sim, eu devia ter feito uma pausa de 10-15 min. 
          Isso é mais importante ainda que em palestras presenciais.[1] Ser mais radical no uso dos meios eletrônicos. 
          [2] Sem duvidas, bem esclarecedor. [3] Excelente[1] Uso mais consciente dos meios eletrônicos. 
          [2] Vi um vídeo na internet, e diante de tantas fakenews 
          gostaria da opinião de vocês. O vídeo é de 
          um professor, americano se não me engano, ele expõe a 
          teoria de Steiner de que vírus são pedaços de células 
          etc., explica tudo isso mas eu não saberia repetir. E relaciona 
          essa disseminação dos vírus, pandemia, com o campo 
          eletromagnético que os meios eletrônicos produzem hoje 
          na terra. Nunca antes o planeta esteve tão "eletrificado". 
          Se quiser posso enviar esse vídeo. Milhares de radares flutuam 
          hoje na nossa órbita, então os problemas não estariam 
          só nas nossas casas, pra fugir disso só mudando de planeta! 
          Inclusive ele diz que não é à toa que a pandemia 
          do Covid19 começou em Wuhan. Essa cidade foi a primeira a ter 
          100% de cobertura 5G. E agora? Isso é mesmo verdade? Estamos 
          realmente expostos a um campo tão atuante? O que fazer? Eu gostaria 
          muito de ter feito essa pergunta, mas já tinha perguntado muito 
          e ficou tarde, mas gostaria de ter essa resposta de alguma maneira, 
          saber a opinião de vcs (Professor Valdemar e Dra. Sonia) seria 
          uma importante referência pra mim! Se achar melhor pelo telefone 
          o meu é XXX, posso te ligar também. Obrigada por tanto 
          ensinamento! [3] Maravilhosa oportunidade de aprender com pessoas 
          tão especiais. A internet tem possibilitado, em tempos de isolamento, 
          o acesso a maravilhas como essa. Possivelmente, se não fosse 
          a Covid não teria a oportunidade de ouvir uma palestra do professor 
          Valdemar ao vivo já que moro em MG. Está sendo uma ótima 
          oportunidade e estou aproveitando! RESP.: O vídeo ao qual 
          você se referiu já está circulando na internet há 
          alguns meses. A palestra do Rudolf Steiner referida por ele menciona 
          bacilos, e não vírus, que já eram conhecidos desde 
          o final do séc. XIX (passavam por filtros que retinham todas 
          as bactérias). Mas talvez ele quisesse se referir aos vírus, 
          dizendo que eram excretados por células doentes. De fato, a "eletrificação" 
          do planeta está cada vez maior. A quase maioria dos satélites 
          são de comunicação, e não de radares. A 
          rigor, cada um transmite com muito baixa potência, mas os planos 
          são de instalação de dezenas de milhares de satélites 
          - os astrônomos estão até se queixando de que isso 
          vai atrapalhar suas observações... Não pude confirmar 
          a notícia de que Wuhan tinha sido a primeira cidade com 5G. De 
          fato, a cobertura de 5G vai aumentar muito as irradiações. 
          Ocorre que todo nosso sistema nervoso é baseado em correntes 
          iônicas, portanto elétricas, muito sutis. Irradiações 
          eletromagnéticas induzem correntes nesses circuitos; por isso 
          eu sempre desconfiei dessas irradiações e procuro evitá-las, 
          por exemplo não mantendo o celular ligado todo o tempo e desligando 
          o roteador de wi-fi quando não é usado, além de 
          mantê-lo afastado, atrás de duas paredes (as paredes de 
          alvenaria absorvem parte da irradiação). Na palestra eu 
          dei algumas sugestões, como usar o celular sempre em viva-voz 
          ou com fones de ouvido, afastado do corpo e, se possível, não 
          deixa-lo ligado dentro de um carro. O importante é usar os aparelhos 
          comedidamente, quando é realmente necessário e útil. 
          É muito importante manter uma vida espiritual, estudando textos 
          espirituais e praticando meditação (mas não uma 
          simples concentração mental - talvez fosse o caso de eu 
          dar minha oficina sobre as para vocês), se houver interesse.[1] Atualmente não temos como viver sem os meios 
          eletrônicos, pois eles estão ao nosso redor, o tempo todo. 
          Precisamos sim, ter ciência sobre uso menos prejudicial para a 
          vida de adultos e crianças. [3] Prof. Valdemar, tive a 
          valiosa oportunidade de poder participar das duas palestras oferecidas 
          e posso afirmar que foi extremamente importante trazer todas as informações 
          para a comunidade Acalanto. A qualidade dos dados, trazidos por meio 
          de pesquisas, trechos e indicações de livros e relatos 
          pessoais, certamente contribuirão para muitas reflexões. 
          Todas as informações foram passadas de forma clara e objetiva 
          ! Muito grata por todos os conselhos, pelo tempo e dedicação. 
          Dra. Sônia e Prof. Valdemar, o conhecimento de vocês é 
          muito valioso. Muito obrigada e um grande abraço florido de Holambra. 
          RESP.: Quanto a conviver com os meios eletrônicos, o que 
          é importante é usá-los apenas para coisas essenciais, 
          e manter uma vida interior espiritual (veja a RESP da avaliação 
          anterior), e equilibrar seus efeitos negativos com uma rica vida interior 
          e artística. [1] O visual e áudio através de um recurso 
          eletrônico como smartphones, pela sua superficialidade de realismo 
          e frieza, não pode substituir a riqueza da experiência 
          social e de aprendizagem que ocorre no ambiente escolar presencial. 
          [2] Mesmo no ambiente educacional Waldorf, até quando 
          conseguiremos manter o distanciamento saudável dos meios eletrônicos? 
          Especialmente agora durante à pandemia, aumentou minha percepção 
          de que essa batalha vai ficando cada vez mais nas costas somente do 
          corpo pedagógico... entra no aspecto da autoeducação 
          mencionado durante as perguntas. [3] Zoom proporcionou uma boa 
          experiência e a palestra foi clara e mais uma vez muito interessante.[1] Os efeitos nocivos, físicos e psicológicos 
          das mídias sociais na formação infanto-juvenil. 
          [2] Se o temor quanto aos danos da radiação são 
          realmente fundamentados, e como evitá-los eficazmente já 
          que os dispositivos de comunicação e redes wi-fi estão 
          em toda parte, tanto em área públicas como privativas. 
          [3] A palestra é excepcional! O palestrante e sua esposa 
          são uma sumidade! A transmissão remota, embora não 
          traga a melhor sensação, se comparada a uma palestra presencial, 
          criou uma situação mais fácil e confortável 
          de participação, mesmo sem considerar a atual situação 
          de pandemia.[1] Computador estimula apenas o pensar, a TV estimula 
          apenas o sentir e o vídeo game apenas a ação, vontade, 
          o querer. Dessa forma os eletrônicos atuam, cada um, isoladamente 
          numa atividade anímica. O correto é que essas três 
          atividades anímicas sejam estimuladas equilibradamente, e a forma 
          disso acontecer é vivenciar o mundo real através dos sentidos, 
          sem a mediação de eletrônicos, principalmente no 
          desenvolvimento de crianças. [2] Sobre o impacto negativo 
          das ondas eletromagnéticas. Faltam estudos que realmente tragam 
          evidências dos impactos reais nos âmbitos fisiológico, 
          anímico e espiritual/mental. Quais são os impactos concretos 
          na saúde do ser humano? [3] Essa foi a melhor palestra 
          de todas, principalmente no momento das perguntas e interação 
          com os participantes. Com certeza seria muito mais rico se a palestra 
          fosse presencial. Por outro lado melhor assim do que não termos 
          nada. RESP.: Eu não uso "estimular" para o que 
          o três meios fazem com os usuários, mas "atingir" 
          e "afetar principalmente" ou algo semelhante. Além 
          do equilíbrio mencionado, as atividades do pensar, sentir e do 
          querer não deviam ser estimuladas de maneiras negativas e parciais, 
          como fazem os meios eletrônicos. Além disso, pensando em 
          crianças e adolescentes, a maneira de estimulá-los depende 
          da idade. Um estímulo adequado para uma idade (por exemplo, pensamentos 
          abstratos depois dos 14 anos) pode ser muito prejudicial em outra idade 
          (por exemplo, até os 7 anos). Quanto ao impacto das irradiações 
          eletromagnéticas, eu citei que a Organização Mundial 
          da Saúde classifica o uso intenso de celulares como provável 
          causa de tumores cerebrais (há alguns anos, a classificação 
          era "possível").[1] A diferença de atuação no cérebro 
          entre o computador e a televisão - um acorda e outro deixa sonolento. 
          [2] Não fiquei com dúvidas. [3] Achei a 
          palestra ótima e super produtiva. Adoro a didatica do prof. Valdemar. 
          A importante mensagem proposta pela palestra foi claramente apresentada, 
          explicada e debatida. A distância não atrapalhou em nada. 
          Apenas não permitiu que eu desse um grande abraço em ambos. 
          RESP.: O efeito semi-hipnótico da TV, de induzir um estado 
          de sonolência, depende em grande parte do programa: quando ele 
          atinge fortemente os sentimentos, como em casos de violência, 
          de erotismo e de suspense, a pessoa não fica sonolenta. Por isso 
          esse tipo de programa é o preferido pelas emissoras e pelos telespectadores. 
          O computador tem o efeito de acordar quando se usa a internet, pulando-se 
          de página em página, ou uma rede social quando se quer 
          ver o que se recebeu e se as próprias postagens foram respondidas; 
          além disso, a luz azulada prejudica a emissão de melatonina, 
          que acompanha a sonolência e o adormecer. 18. 17/6/20 palestra "... síntese de problemas e soluções" 
        remota pela plataforma Zoom, organizada pelo Fórum Diálogos 
        sobre Educação da Escola Waldorf Acalanto, Holambra, SP; 
        info: Fidelis Neto fidelis underl neto arro hotmaildotcom - parte I, "Introdução 
        e Problemas". Graus de satisfação (de 1 insatisfeito 
        a 4 muito satisfeito): palestra, 100% de 4; transmissão remota, 
        33% de 3, 67% de 4. Avaliações por formulário na 
        internet. 
        [1] O uso nocivo da tecnologia na infância. [3] 
          Não substitui presencial mas em tempos de pandemia foi muito 
          bom. [1] Aprendi que para que possamos proteger nossas crianças 
          e adolescentes, proporcionando-lhes um desenvolvimento saudável, 
          devemos evitar (se possível, nãodar nenhum acesso antes 
          dos 17 anos de idade) as telas (eletrônicos como televisão, 
          computador, celular, tablet, video games e afins). Um dos problemas 
          causados pelas telas/eletrônicos é a dessensibilização 
          social e a agressividade. Achei muito curiosa a origem dos videogames 
          violentos (dessensibilizar soldados do exército americano). Além 
          disso, o perigo das irradiações de celulares, wi-fi's, 
          estações-base de celulares me chamou a atenção. 
          Eu já havia lido algo sobre isso no livro "Minha Vida Anticâncer 
          - Dicas de Alimentação e Hábitos Saudáveis 
          Para Prevenir e Tratar A Doença". Gostei muito de saber 
          sobre os prejuízos à criatividade, habilidade essa apontada 
          por alguns especialistas como uma das mais importantes para o futuro 
          da humanidade. O quadro mencionando o pensar, o sentir e o querer também 
          foram muitíssimo interessantes para mim. [2] A palestra 
          foi muito esclarecedora e não deixou dúvidas sobre o assunto. 
          [3] É claro que mais calorosa e acolhedora seria uma palestra 
          presencial, todavia, estamos vivendo um momento de exceção, 
          passando por uma pandemia mundial que requer cuidados extras, em especial 
          que evitemos aglomerações de pessoas. No meu caso, que 
          moro em um Estado da Federação que não possui quase 
          nada de movimento antroposófico, as transmissões remotas 
          são profundamente importantes e estão me proporcionando 
          o acesso a a conteúdos que talvez eu teria que esperar longos 
          anos para acessar. RESP.: Obrigado pelos comentários!!! 
          Tenho proposto que palestras na Sociedade Antroposófica, sejam 
          no futuro sempre transmitidas pela internet, justamente para pessoas 
          interessadas que moram longe, às vezes tão longe que não 
          poderiam se deslocar.[1] O conceito de dessensibilização social 
          causado por imagens de violência através de jogos, filmes 
          e também da mídia jornalística que fica cobrindo 
          histórias de crimes e perseguições policiais, como 
          por exemplo o programa do Datena, Brasil urgente, que tem uma grande 
          audiência das massas populares. [2] Qual sua opinião 
          sobre a colocação do conhecimento espiritual Antroposófico 
          na internet ou nos meios de comunicação virtual. Quais 
          as consequências disso? O que devemos fazer? [3] Apresentação 
          dos problemas foi positiva por estar fundamentada em dados científicos. 
          RESP.: A TV, os videos e o cinema transmitem muita violência 
          e erotismo pois o pensamento está muito abafado, já que 
          é impossível pensar em cada imagem ou cena, pois logo 
          aparece uma outra na tela. Como a pessoa está estática, 
          sobram os sentimentos. E nada melhor do que excitar os sentimentos com 
          cenas de violência e erotismo. Isto é, isso é o 
          que os aparelhos transmitem melhor. Isso se reflete também nos 
          meios impressos. Fatos calmos, bons, agradáveis, não atraem 
          tanto a atenção quando os violentos e ruins. Marshall 
          McLuhan, o famoso comunicólogo, disse uma vez que "a mensagem 
          está mais para o meio do que para o conteúdo." Acho 
          que é perfeitamente válido usarem-se meios eletrônicos 
          para difundir a antroposofia, desde que feito com critério. Não 
          havendo outra possibilidade, é melhor usar esses meios do que 
          não fazer nada. Por outro lado, a transmissão de palestras 
          presenciais pela internet permitiria a pessoas que não podem 
          comparecer pessoalmente seguirem as palestras. Mas quem pode assistir 
          presencialmente, deveria preferir essa forma. Não se pode ignorar 
          a existência e eventual benefício de qualquer tecnologia; 
          se é usada com fins espirituais, ela esta sendo redimida. 17. 17/8/19 na escola Waldorf Aldeia Akatu, para professores, pais 
        e interessados, Belvedere, Campinas, SP, com o titulo O impacto dos 
        meios eletrônicos na educação, no lar e na escola, 
        e a pedagogia Waldorf: uma síntese (apresentação); 
        info: Solange Costa contato atarrob solangecosta.com.br (por um lapso, 
        as avaliações 1 a 3 foram inseridas apenas em 3/9/19) 
        (Ex-profissionial de T.I.) [1] Em casa somos (meu marido 
          e eu) viciados em meios eletrônicos, embora não deixemos 
          nossos filhos utilizar  mas damos o exemplo (errado). [2] 
          Como encontrar um equilíbrio para ensinar a usar corretamente 
          e de forma produtiva a tecnologia? [3] Obrigada pelas reflexões! 
          A tecnologia provoca uma indisciplina na rotina e, como dizia uma música 
          da Legião Urbana: "Disciplina é liberdade." 
          Fica a tarefa de manter a disciplina na tecnologia. RESP.: Para 
          usar corretamente a tecnologia, é necessário conhecer 
          o que ela é, e os problemas e benefícios que causa. Há 
          uma poema de Goethe que termina assim: "So ist's mit aller Bildung 
          auch beschaffen:/Vergebens werden ungebundne Geister/Nach der Vollendung 
          reiner Höhe streben.//Wer Großes will, muß sich zusammenraffen;/In 
          der Beschränkung zeigt sich erst der Meister,/Und das Gesetz nur 
          kann uns Freiheit geben." Em tradução livre: "Assim 
          se obtém também com toda educação/Em vão 
          irão mentes sem amarras/Almejar a realização de 
          puras alturas//Quem almeja algo grande, deve fazer-se um esforço;/Antes 
          de tudo, na limitação revela-se o mestre./E somente a 
          lei pode nos dar liberdade." A grande arte é exercer liberdade 
          na limitação, e não no caos (mas sem um pouquinho 
          de caos não pode haver liberdade).[1] Aprendi os malefícios da evolução 
          tecnológica. Eu não imaginava que fossem tantos, na intensidade 
          que são! Gratidão por me apavorar! [2] Se eu já 
          errei com uma filha de 17 anos e um de 11 anos, os malefícios 
          são reversíveis? [3] Só tenho a agradecer 
          pelo conhecimento e informação passada. RESP.: 
          Acho que os malefícios não são reversíveis 
          pois, como eu disse, o ser humano incorpora todas as suas vivências. 
          Mas eles podem ser compensados por uma intensa educação 
          artística e social  e o uso muito ilimitado dos meios, 
          apenas para o que é realmente útil. (Profa. de educação infantil) [1] Aprendi 
          que as telas são extremamente prejudiciais ao desenvolvimento 
          humano, reverberando no meio ambiente e social grandes coisas fisiológicas 
          doentias e de demência mental! [2] Gostaria de entender 
          a reação química cerebral de um cérebro 
          que está em sonolência no momento do uso das telas, mas 
          ao mesmo tempo excitado pelas luzes e cenas vistas por minuto. [3] 
          Adorei a palestra, muito esclarecedora! Parabéns! RESP.: 
          Não sei quais os efeitos bioquímicos, pois estou interessado 
          mais em efeitos psicológicos. Mas aprecio considerações 
          bioquímicas coo comprovações, de modo que se você 
          achar algo, por favor me comunique. A excitação vem do 
          impulso para os sentimentos; como eu disse, a mais eficaz maneira de 
          se conseguir isso é com erotismo e violência, daí 
          eles serem tão frequentes na TV e nos jogos eletrônicos.[1] Que tem coisas que foram feitas para serem imaginadas 
          e não vistas. Que não tem problemas em ser radical quando 
          se trata de educação. [2] Tirou a minha dúvida 
          sobre estar no caminho certo. [3] Agradecer por compartilhar 
          esse trabalho tão rico e importante. E reforçar de que 
          não há nada errado em ser diferente e não fazer 
          o que passou a ser "normal". RESP.: Sim, pois como eu disse, 
          a educação sempre foi radical: quando se reconhece que 
          algo é prejudicial às crianças ou adolescentes, 
          deve ser evitado, e não há meio termo.[1] Como somos afetados e como lidar com os meios eletrônicos. 
          [3] Excelente, continue adorei, muito informativo.[1] Aprendi que os malefícios das telas vão 
          além do que eu sabia e imaginava. Os efeitos sobre os adultos 
          e as crianças são terríveis. As pessoas precisam 
          se conscientizar disso. [2] Como fazer para desconstruir a cabeça 
          dos adultos com relação a isso? Tanto os mais velhos, 
          como as pessoas de minha geração. [3] Adorei a 
          palestra e realmente me transformou e me fez pensar e questionar ainda 
          mais o uso de aparelhos eletrônicos para mim mesma e para meus 
          filhos. RESP.: Acho que se deve falar com o maior número possível 
          de adultos sobre os problemas causados pelos meios e recomendações 
          do que fazer, eventualmente apontando para meus artigos, por exemplo 
          o que foi a base para a palestra:www.ime.usp.br/~vwsetzer/meios-educacao-sintese.pdf
 ou pelo título
 "Os meios eletrônicos e a educação, no lar 
          e na escola: uma síntese de problemas e recomendações"
[1] Aprendi a importância de dar o melhor, apresentar 
          para a criança em cada fase o que realmente é necessário 
          para seu desenvolvimento. Que os responsáveis por essas crianças 
          tenham a consciência de seus atos, posturas no dia a dia. [2] 
          A dúvida que ficou, é na dosagem de qual o momento de 
          introduzir os eletrônicos. [3] A palestra foi muito válida, 
          me fez pensar na condução de meus filhos, para fazer eles 
          terem o momento de crianças/adolescentes/adultos. RESP.: 
          Sim, é fundamental dar a crianças e adolescentes o que 
          é mais adequado a cada idade. Para isso as bases da pedagogia 
          Waldorf são excelentes; não conheço nada tão 
          adequado, de sucesso e tão abrangente. Sobre o momento de introduzir, 
          como eu disse, o ideal é adiar o máximo possível; 
          a partir de mais ou menos 12 anos, pode-se começar a explicar 
          os problemas causados pelos meios para justificar os limites que necessariamente 
          são impostos (desde não ter até como usar). É 
          interessante colecionar artigos de jornais e revistas relatando problemas 
          causados pelos meios, e conversar sobre eles com os filhos.[1] É urgente eu ter contato com algum instrumento 
          musical. [2] A comunidade Waldorf já tem contato com a 
          problemática dos meios eletrônicos, mas como universalizar 
          esse conhecimento e levá-lo nas escolas e outras organizações 
          públicas? [3] Adorei! Parabéns. RESP.: Não 
          lembro de ter chamado a atenção para os instrumentos musicais. 
          Mas gostaria de acrescentar que é muito fácil aprender 
          o mais simples deles, a flauta doce. Em seguida vem o piano. É 
          muito importante ter aulas. Para pais Waldorf, aprender a flauta doce 
          permitirá tocar duetos com os filhos! Quanto a universalizar 
          esses conceitos, fale com o maior número de pessoas sobre os 
          problemas e recomendações, fazendo referência a 
          meus artigos, como o citado acima. [1] Aprendi que devo continuar em minhas convicções 
          antes de conhecer a pedagogia Waldorf, já tinha esse pensamento 
          em relação aos aparelhos eletrônicos. E estas informações 
          só vêm reafirmar. [2] Nenhuma. [3] Grata 
          por me dar força em continuar sendo "radical".[1] Achei bastante interessantes os dados sobre queda 
          da atividade cerebral -> queda de 1/10 a 1/5 quando assistimos televisão. 
          [2] Professor Setzer, qual sua opinião sobre jogos de 
          carta/tabuleiro no ambiente escolar/familiar (exemplo: quarteto, uno, 
          Mensch ärgere dich nicht [ludo real], schwazer Peter [mico preto] 
          etc.)? RESP.: Jogos de cartas e de tabuleiro são ótimos 
          para uma atividade familiar e social; as crianças pequenas adoram 
          o jogo da escada (quando se avança ou se retrocede, conforme 
          a casa). Mas cuidado para não salientar o aspecto competitivo. 
          O ideal é jogar jogos cooperativos; há vários deles 
          na praça.[1] Tudo tem seu tempo, os eletrônicos são 
          muito prejudiciais. [2] Não tive dúvida, mas sim 
          vontade de aprender mais. [3] Palestra que abriu minha mente, 
          fazer repensar como estamos vivendo hoje e não ceder à 
          pressão dos filhos. [1] Gratidão! Querido prof. Setzer, consolidou 
          mais ainda os meus princípios, a certeza do caminho que escolhi 
          de estar com as crianças do 1° setênio e com os pais. 
          Vou estudar mais, realizar reunião com os pais sobre esse tema. 
          Abraço.[1] Que ser radical é o caminho! Sim!!! [2] 
          Na verdade não é dúvida, mas sim a coragem que 
          se tem que ter juntamente com a força de vontade para seguir 
          caminho. [3] Há tempos gostaria de ter a oportunidade 
          de ouvi-lo pessoalmente. Gratidão imensa pela oportunidade, pela 
          condução da palestra, pela proximidade e alegria. [1] Não há meio termo, ou se é 
          a favor ou contra o uso de aparelhos eletrônicos pelos filhos. 
          [2] Exatamente a primeira resposta. Para ser 100% radical tenho 
          que estar 100% convencido de que só existem malefícios 
          em todos os sentidos. Ou seja, vou ter que estudar mais esse tema. [3] 
          Muito boas informações e a palestra, deixa uma questão 
          a ser resolvida. [1] Reforçou um sentimento que eu já tenho 
          da nocividade dos meios eletrônicos para crianças e adolescentes. 
          Com isso, aumenta a segurança interna para manter a radicalidade 
          com os filhos. [2] A palestra foi bem esclarecedora e forneceu 
          mais argumentos e embasamento para conversas com os outros pais da minha 
          classe e na família. [3] Parabéns pelo seu empenho 
          e coragem em disseminar os riscos dos meios eletrônicos! Gratidão.[1] Aprendi que estou sendo "dominada" pelos 
          meios eletrônicos e não estava tão consciente disso. 
          Tudo acaba virando "normose". [2] Sinto que há 
          uma linha tênue entre os desenhos de uma história em quadrinhos 
          e dos livros da Luciana Betti (no quesito caricatura) por exemplo. É 
          claro que nos lindos livros da Lu Betti existe uma aproximação 
          o que seriam os seres elementares, mas para uma pessoa leiga sobre isso, 
          como é possível distinguir as imagens e saber quais promovem 
          um estado contemplativo e de conexão e quais distanciam dos elementos 
          da natureza? [3] Gostaria que você abordasse o fato de 
          os pais usarem os meios eletrônicos como medida de recompensa 
          pelo comportamento. Se a criança se comportar ganha o direito 
          de uma hora a mais nas mídias. Parabéns pela palestra! 
          Adorei. RESP.: Já vi em livrarias alguns livros 
          da L. Betti, como O livro da gentilezae o O livro da coragem. 
          Os desenhos pareceram-me artísticos, apropriados para crianças 
          e não serem caricaturas. Quanto a recompensas, sou a favor de 
          recompensas anímicas, como o carinho e o incentivo, e não 
          recompensas materiais; um extremo desse último caso é 
          o costume americano de pagar por serviços dos filhos, como cortar 
          a grama ou lavar o carro. Agora, dar uma hora a mais no uso das mídias 
          vai totalmente contra tudo o que falei![1] Que realmente os meios eletrônicos são 
          absolutamente incompatíveis com a pedagogia Waldorf, e mesmo 
          com a natureza das crianças e adolescentes. [2] Muito 
          esclarecedor!!! [3] Excelente palesra!!![1] Aprendi que para o desenvolvimento pleno da criança, 
          ela não deve de maneira alguma e em nenhuma idade utilizar os 
          meios eletrônicos, pois esse uso prejudica a percepção 
          da criança em relação a ela mesma, a percepção 
          de tudo ao redor dela, a concentração e o tempo dela de 
          desenvolver tantas habilidades que ela precisa desenvolver. [2] 
          Realmente, a grande dúvida que fica na verdade, é o grande 
          desafio para nós, país, saber em qual idade conseguiremos, 
          ou melhor, poderemos dar um celular para o filho para que ele consiga 
          usar de maneira equilibrada, o que na verdade é um desafio até 
          mesmo para nós adultos. RESP.: Dê um celular quando 
          tiver certeza de que o adolescente vai usar só para coisas boas 
          (quero ver...). Hoje há relógios que funcionam como telefone 
          celular, com um número limitado de números que podem ser 
          chamados ou deles se receber uma chamada, e sem acesso à internet. 
          A possibilidade de contato com os filhos é positiva.[1] Características dos meios eletrônicos, 
          em particular, os malefícios para as pessoas, principalmente 
          para as crianças e adolescentes, com influência efetiva 
          na formação do caráter. [2] O acesso aos 
          meios eletrônicos é inevitável, ficando ao discernimento 
          dos pais dosar a introdução. Essa definição 
          cabe aos pais (quando e como). A palestra colabora para esse discernimento. 
          [3] As teses expostas possibilitaram conhecer esse universo, 
          proporcionando ferramentas para conduzir o acesso aos meios com equilíbrio. 
          Parabéns.[1] Palestra muito boa. [2] Acho que deve enfatizar 
          os malefícios como perda de concentração e da irradiação. 
          RESP.: Não pude me alongar em tópicos específicos 
          por falta de tempo. Mas tratei desses dois casos brevemente. [1] A importância de ser radical. [2] Nenhuma 
          no momento. [3] É complicada a desconstrução 
          de um ritmo digital presente, porém urgente e necessário. 
        [1] Nossa imaginação vai até onde 
          é confortável. Não devemos ver os filmes quando 
          somos crianças. É preferível ter o conto, ler a 
          história em um livro. Contar a história. RESP.: 
          Com crianças pequenas, o ideal é contar histórias 
          sem lê-las. Mas desde mais ou menos 1 ano de idade é muito 
          positivo mostrar figuras artísticas em livros, como de animais, 
          fazer os ruídos deles etc.[1] Conheço, admiro e procuro seguir as orientações 
          do prof. Setzer. Nesta palestra conheci novas referências e expandi 
          a visão que eu tinha. Foi excepcional. [2] Gostaria que 
          o professor elaborasse mais o que ele entende por tecnologia na escola, 
          EAD [ensino a distância] etc., sobretudo nas faculdades. [3] 
          Muito obrigada! RESP.: O uso de giz já é uso de 
          uma tecnologia. O problema é o uso dos meios eletrônicos. 
          EAD tem sua razão de ser nas seguintes circunstâncias: 
          Impossibilidade de assistir um curso presencial (local, custo, horário 
          etc.); inexistência de um curso presencial na região; cursos 
          presenciais péssimos. No entanto, EAD exige uma característica 
          que não é típica do brasileiro típico: enorme 
          auto-disciplina. Com isso, a evasão desse tipo de curso é 
          enorme. A USP tinha uma licenciatura em ciências em EAD, ainda 
          semipresencial, e descontinuou o curso.[1] Sobre bullying de que deve ter uma intervenção 
          imediata para não agravar o problema. [2] A questão 
          de qual a idade que se pode permitir ou uso controlado das mídias 
          eletrônicas, embora entenda que deva ser o mais tarde possível. 
          RESP.: Como eu disse, o ideal, hoje utópico, é 
          que o jovem comece a usar aos 17 anos, pois aí já terá 
          uma boa dose de autoconsciência e autocontrole, e capacidade de 
          compreender os males que os meios causam e a necessidade de não 
          cair sob o domínio deles, além de usá-los só 
          para coisas úteis. Antes dessa idade, o jovem não tem 
          a maturidade necessária para tudo isso. [1] Não um conceito, mas saio com muitas reflexões 
          sobre como estamos educando nossos filhos; o quanto estamos mantendo 
          os limites necessários, o quanto estamos conseguindo preservá-los. 
          [2] Não me ocorre nenhuma dúvida. Agora saio com 
          muitas perguntas sim; para mim mesma... [3] Gratidão.[1] A necessidade de me manter firme quanto à 
          ausência de eletrônicos na vida do meu filho. [2] 
          Como conseguir integrar essa realidade em outros ambientes. [3] 
          Agradeço pelos conhecimentos. RESP.: Não entendi 
          a pergunta. Se a questão é de como divulgar os problemas 
          e recomendações, acho que se deve falar sobre eles com 
          qualquer pessoa. Havendo receptividade, deve-se propor o estudo de livros 
          e artigos, como os meus.[1] É preciso ter coragem de atuar onde eu acredito. 
          [2] Na verdade, dificuldade de como atuar nas minhas meninas 
          adolescentes... [3] Gostei muito "agradeço a oportunidade 
          de aprendizado". RESP.: Talvez elas já estejam maduras 
          para compreender os problemas. Por que você não lê 
          o meu artigo, que foi base para a palestra, junto com elas? Colete dúvidas 
          e me escreva, ou podemos fazer uma seção de Skype ou WhatsApp 
          junto com elas.[1] Minha responsabilidade no cuidado com a infância/formação. 
          [2] Sobre o tema abordado, sem dúvidas do prejuízo 
          do uso dos meios eletrônicos. [3] Agradeço a oportunidade 
          deste encontro e tantas informações APAVORANTES. RESP.: 
          Sim, eu comecei dizendo que queria apavorá-los. Mas acho que 
          a situação é tão terrível que eu 
          não conseguiria isso na medida suficiente...[1] Que os aparelhos eletrônicos de uma maneira 
          geral atrapalham o desenvolvimento e a produtividade humanas. [2] 
          Fiquei curioso para saber onde a memória nossa é gravada. 
          [3] Excelente palestra, gostaria de assisti-lo mais vezes pela 
          quantidade de conteúdo e conhecimento do palestrante. RESP.: 
          Na minha concepção baseada na teoria antroposófica, 
          e em muitas evidências é de que a memória não 
          é física. Duas evidências: o fato de que aparentemente 
          a memória é ilimitada (como eu disse, ninguém teve 
          a experiência de querer memorizar algo e sentir que não 
          há mais "lugar" para isso...), e o fato de esquecermos 
          de algo e de repente lembrarmos.[1] Lenda de Parsifal, idade e abrangência [?] 
          ideais e cabeças [?]. [2] Como usar bom senso para mim 
          e meus filhos. [3] Ótima palestra, esclarecimentos e síntese. 
          Minha tese sobre TV: ter TV para aprender a usar/evitar (tenho TV e 
          só uso quando quero) claro até 15 anos quem usam [?] são 
          os pais. RESP.: Se você quer dizer ensinar a usar, acho 
          que eu mencionei que se isso for feito com crianças, é 
          tratá-las como adultos, o que é muito ruim. Eu só 
          tenho TV no meu monitor externo do micro, ligada na antena coletiva 
          do prédio. Não lembro quando assisti alguma coisa nela 
          pela última vez. Não sinto nenhuma, absolutamente nenhuma 
          necessidade de assisti-la. Leio um jornal todos os dias e isso me basta 
          para ficar ao par dos acontecimentos. Sobre Parsifal, leia o livro de 
          Sonia Setzer, Parsifal: um precursor do ser humano moderno, da 
          Ed. Antroposófica. Ela é uma das maiores especialistas 
          no assunto no mundo (em minha opinião, he he he!). 16. 29/10/18, para pais, professores e interessados, na Escola Waldorf 
        Jardim Primavera, Centro, Ubatuba; info: profa. Elisângela escola.arrobat 
        jardimprimavera.com.br 
        [1] Que a dessensibilização social e fisiológica 
          são coisas muito sérias; não podemos ignorar se 
          quisermos sermos saudáveis e alcançarmos a fraternidade. 
          Me estimulou a pensar, em co-criar algo que desconstrua essa dessensibilização, 
          promovendo meios de sensibilização através de atividades 
          artísticas, desportivas e que sejam sociais, para que se formem 
          redes de apoio mútuo de cooperação e fraternidade. 
          [2] Como fortalecer as decisões "antieletrônicas" 
          no meio social para minimizar problemas psicossociais. [3] Existem 
          estudos de que a TV ligada, mesmo com a pessoa dormindo, deixa memórias 
          flutuantes que interferem na crença das pessoas (quase hipnose). 
          E os aparelhos eletrônicos mesmo desligados emitem ondas eletromagnéticas 
          prejudiciais à saúde. RESP.: O que citei de fisiologia 
          foi que uma das pesquisas que conheço foi a primeira a usar sintomas 
          fisiológicos (batimento cardíaco, pressão sanguínea 
          e condutividade da pele) para verificar que pessoas que tinham acabado 
          de jogar um video game violento tinham menos reações, 
          sobressaltos, ao verem filmes de violência na vida real, o que 
          indica uma dessensibilização social maior. Eu dei uma 
          sugestão: formar grupos de pais que não permitam o uso 
          dos aparelhos pelas crianças (o que é perfeitamente possível, 
          enquanto não se tornarem adolescentes), e os respetivos filhos 
          poderem visitar-se mutuamente com segurança. Uma outra sugestão 
          fundamental hoje em dia é a escola em tempo integral. Essa é 
          a única maneira garantida de salvar crianças e adolescentes 
          fora de casa, pelo menos nos dias de aula. Sim, rádio e TV ligados 
          durante o sono acabam produzindo um efeito negativo, fora perturbarem 
          o sono propriamente dito. Aparelhos desligados que são ligados 
          pela pressão de um botão, e não pelo posicionamento 
          de uma chave, podem emitir ondas mas elas são muito fracas. Quando 
          há uma chave mecânica tipo liga/desliga, tudo fica desligado.[1] O mais importante para mim foi alertar aos perigos 
          reais que os meios eletrônicos podem causar em todas as idades. 
          [2] Tenho dúvidas de como agir, enquanto professora, em 
          relação à observações e conhecimentos 
          de alunos que usam muito a Internet. [3] Foi ótima palestra. 
          RESP.: A primeira coisa é falar com os outros professores, 
          e anotar os comportamentos dos alunos, claramente provenientes dos meios, 
          como agressividade, imitação de personagens etc. Em seguida, 
          chamar os pais para uma conversa com esses professores. Aqui vem uma 
          coisa muito cruel: é possível que um aluno seja tão 
          influenciado pelos meios que acaba por prejudicar a classe. Aí 
          talvez se deva dar um ultimato aos pais: ou eles retiram os aparelhos 
          ou a criança deverá sair da escola.[1] O mais importante não é minha comodidade 
          e sim o bem estar e a saúde mental do meu filho. [2] A 
          maior dúvida é até quando conseguiremos proteger 
          as crianças deste mal. [3] Relevante e importante pois 
          é um problema que enfrento no meu lar. Obrigado pelo conhecimento. 
          RESP.: Será cada vez mais difícil proteger as crianças. 
          Uma das soluções é a escola em tempo integral.[1] O quanto os jogos violentos são capazes de 
          causar uma dessensibilização nas crianças, jovens 
          e adultos e suas consequências. [2] Como/por que os órgãos 
          fiscalizadores liberam o uso de jogos tão violentos? [3] 
          Participar de suas palestras é um grande estímulo e demonstram 
          o quanto todas as gerações apresentam problemas com o 
          avanço das tecnologias. RESP.: O lobby dos fabricantes 
          é muito poderoso e rico. Além disso, pouca gente conhece 
          as pesquisas mostrando os efeitos negativos dos meios. [1] Dos riscos de expor nossas crianças e adolescentes 
          e nós mesmos aos aparelhos eletrônicos. Do que isso pode 
          causar nas nossas vidas. [2] Para mim, não ficou nenhuma 
          dúvida. [3] Gostaria muito de agradecer por esta palestra, 
          foi ótima!![1] Exemplo e autoavaliação. [2] 
          Como lidar com os meios eletrônicos na sociedade? [3] Na 
          sociedade globalizada e tecnológica, estamos totalmente inseridos 
          nos meios eletrônicos. Estamos trabalhando, caminhando, para qual 
          sociedade? O que queremos ser? RESP.: O primeiro passo na sociedade 
          é conscientizar as pessoas dos terríveis efeitos negativos 
          de todos os meios, e dar sugestões do que fazer.[1] Aprendi o quão prejudicial os meios eletrônicos 
          são para as crianças. [2] A influência dos 
          meios eletrônicos para o autismo. RESP.: Há alguns 
          artigos sobre o uso de meios por autistas - eles têm uma predileção 
          por esse uso. Para mim, é óbvio que os meios eletrônicos 
          aumentam a chance de desenvolver ou de piorar o autismo, pois isolam 
          o usuário, ou o contato é virtual. Além isso, os 
          meios afetam a mente, e parece-me que os autistas têm um problema 
          mental.[1] Como agir perante os perigos e riscos do uso da 
          TV, Internet e video game. [2] Como convencer os pais e mães 
          dos alunos, de forma simples, da necessidade de não usar os meios 
          eletrônicos, ou pelo menos reduzi-los → dar alternativas. 
          [3] Nota-se que o Sr. tem muita sabedoria. Foi muito bom experimentar 
          seu extenso conhecimento. Mas o ser humano completo também é 
          gentil e humilde. Valores importantes para professores que desejam ser 
          "imitados" e servir de "inspiração". 
          Deixo essa sugestão com muita amorosidade, pois valorizo muito 
          seu ato corajoso e fraterno em nos trazer sua experiência! Gratidão! 
          RESP.: Acho que uma forma simples de convencer os pais é 
          mostrar os prejuízos que os aparelhos causam nos filhos. Isso 
          não deve ser muito difícil numa escola Waldorf. Quanto 
          à observação de eu não ser gentil e humilde, 
          isso me surpreende, pois não são parte do meu caráter, 
          e jamais alguém fez essa observação (veja as centenas 
          de avalições de várias palestras em meu site). 
          Por favor, exemplifique com atitudes concretas minhas durante a palestra, 
          para eu poder melhorar e, quem sabe, não dar mais essa impressão. 
        [1] Não devemos deixar as crianças usarem 
          tecnologia. O desenvolvimento da concentração. Não 
          usar tecnologia na presença das crianças. [2] Como 
          trabalhar com tecnologia, ou estudar, sem cair no vício e sem 
          maiores prejuízos para a saúde? [3] Gostei muito 
          da palestra. No seu teor pedagógico. RESP.: É absolutamente 
          necessário desenvolver o autoconhecimento de como se está 
          usando os aparelhos e a influência deles em si próprio. 
          Além disso, também é necessário desenvolver 
          um enorme autocontrole, por exemplo usar os aparelhos apenas em horas 
          determinadas, não usar a internet fora de casa ou do escritório 
          compensar com atividades sociais e artísticas etc.[1] Não existe meio termo, ou uso moderado. Existe 
          é luta interna contra o vício. [2] Como trabalhar 
          com tecnologia, ou utilizá-la profissionalmente sem cair no vício; 
          ou incentivar as crianças a cair no mesmo vício. [3] 
          A gravidade da situação é alarmante, pois essa 
          situação ainda é muito nova e tende a crescer. 
          RESP.: Existe meio termo, mas apenas com adultos. Crianças 
          e adolescentes não têm consciência, autoconhecimento 
          e autodomínio para reconhecer os problemas que os meios estão 
          causando neles, e controlar seu uso. Quanto à maneira de trabalhar, 
          veja a resposta à avaliação anterior.[1] Atenção total ao uso de tecnologias. 
          [2] Há um tempo seguro para o uso das tecnologias? 
          [3] Palestra muito educativa e altamente informativa! RESP.: 
          Depende. Com crianças e adolescentes, parece-me que não 
          há um tempo seguro, pois qualquer tempo determinado de uso vai 
          induzir ânsia por muito mais uso. É fundamental se perceber 
          que esses aparelhos são feitos para atrair e mesmo prender a 
          atenção dos usuários[1] Importância de limitar acesso da criança 
          aos meios eletrônicos. [2] Sobre influência de ondas 
          eletromagnéticas. [3] Muito bons os conteúdos, 
          mas achei um pouco extensa demais. RESP.: A OrganizaçãoMundial 
          da Saúde (WHO) passou a classificação dos perigos 
          das ondas eletromagnéticas dos celulares usados junto ao ouvido, 
          especialmente de causarem câncer no cérebro, de "possível" 
          para "provável". Eu sempre desconfiei das ondas eletromagnéticas 
          emitidas pelos aparelhos, pois essas ondas induzem correntes em circuitos 
          elétricos (em um simples circuito de um só fio, por exemplo). 
          O cérebro é uma imensa rede (um trilhão de conexões) 
          funcionando com correntes elétricas muito tênues, de modo 
          que a possibilidade de indução de correntes parece-me 
          muito grande. Obviamente, correntes induzidas artificialmente devem 
          fazer mal. Na verdade, essa palestra deveria ser um curso de umas 8 
          horas, mas infelizmente isso é inviável. Note que deixei 
          de abordar vários outros aspectos.[1] Os prejuízos específicos sobre os 
          perigos dos meios eletrônicos como o fator da dessensibilização 
          que ocorre na pessoa. [2] Pensava que a educação 
          Waldorf fosse libertária. Então ela não é? 
          [3] Gostei da ideia do contrato por escrito para ser feito com 
          os jovens, pois viabiliza o cumprimento. RESP.: Não, a 
          educação W não é libertária. Por 
          exemplo, há limites no que alunos podem fazer, em todos os momentos. 
          Exemplos: Um aluno pode escolher como vai fazer uma pintura, mas o material 
          e a técnica são determinados pelo professor, dentro de 
          uma sequência pedagógica. No ensino médio, não 
          há disciplinas optativas pois, obviamente, os professores sabem 
          melhor do que os alunos o que eles precisam aprender. 15. 26/10/18, para pais, professores e interessados, na Escola Waldorf 
        Quintal Mágico, Caborê, Paraty, RJ, info: Cecilia Rinaldi 
        ceciliacabirinaldi.atarrob gmail.com 
        [1] O quanto é prejudicial o uso inconsciente 
          dos aparelhos eletrônicos. Eu também percebi quanta sorte 
          eu tive de nascer no momento que eu nasci e quanto disso eu posso passar 
          para minha filha, percebi ou lembrei que a razão pela qual eu 
          escolhi morar na roça por vários anos, em lugares sem 
          sinal, sem Internet e às vezes até sem eletricidade foi 
          aquela mesma. [2] Não fiquei com dúvidas. [3] 
          Quero agradecer você por trazer essas lembranças de volta 
          para mim.[1] Aprendi a importância das escolas Waldorf 
          que estimulam o pensar, o sentir e o querer e nos mostram um caminho 
          para nos ajudar a orientar nossos filhos. É muito importante 
          evitar o uso de todos os meios eletrônicos. [2] O sono 
          (o que é mais adequado aos adolescentes e crianças)? [3] 
          Assisti algumas entrevistas do Roda Viva e hoje consegui ter mais esclarecimentos 
          sobre o assunto. Grata. RESP.: É importante saber que 
          a pedagogia Waldorf estimula o desenvolvimento do querer, do sentir 
          e do pensar da maneira adequada a cada idade, pois baseia-se numa compreensão 
          muito profunda do como crianças e adolescentes se desenvolvem. 
          Essa é uma das principais características da pW, que a 
          distingue de outras correntes pedagógicas. Por exemplo, as piagetianas/construtivistas 
          preocupam-se principalmente com os aspectos cognitivos, pois foi o que 
          Piaget estudou. Mas uma criança (e até um adulto) não 
          é um ser somente cognitivo. Em lugar de se ensinar os processos, 
          ensinam-se muitas vezes nomes dos fenômenos, apenas para mente 
          abstrata. Quanto ao Roda Viva, quando fui entrevistado a Internet, os 
          jogos eletrônicos, celulares e tablets ainda não 
          eram o problema que são hoje:http://www.4shared.com/video/LLXGVdKT/Roda_Viva_Com_Professor_Valdem.html
 ou
 http://www.youtube.com/watch?v=tNLb4Sw_vkk
 
 [1] Que preciso me atualizar a respeito de games com 
          o meu filho. Vou tirar o game! [2] Se a dessensibilidade social 
          pode ser desenvolvida de formas variadas. E qual a dimensão que 
          pode ser alcançada? [3] O show business da tecnologia 
          precisa ser observado com resiliência. Muito obrigado! RESP.: 
          Se entendi bem a pergunta, sim, o ambiente pode causar dessensibilização 
          sócia, por exemplo se os pais brigam na frente dos filhos e se 
          há violência na vizinhança.[1] Dessentimentalização. Já imaginava 
          esse efeito, mas não sabia que era provado que existia. Os efeitos 
          sociais disso são desastrosos. [2] Onde chegaremos com 
          tantas previsões desastrosas? Como reverter esse processo no 
          nível social? [3] Sou grata por ter acesso à informação 
          e poder oferecer alternativas para minha filha. RESP.: Quem faz 
          o ambiente social é o ser humano; estamos sujeitos à natureza, 
          mas o social depende de nós. Acho que a maneira de reverter é 
          a educação de crianças e adolescentes, e a autoeducação 
          dos adultos. [1] A coisa mais importante foi ter a consciência 
          da dessensibilização causada pelos computadores. [2] 
          Com lidar com isso tudo. RESP.: Não existe uma bala de 
          prata, uma fórmula mágica. Cada caso é um caso. 
          Uma solução que é escolher uma escola que desincentive 
          o uso dos meios eletrônicos, como é o caso das escolas 
          Waldorf, criar um ambiente adequado no lar e escolher os amigos dos 
          filhos. [1] Crianças e adolescentes não podem 
          estar expostos ao que é viciante, perigoso ou libertário 
          total. E a Internet é tudo isso. [2] O que fica para mim 
          como dúvida e angústia é sobre o caminho da humanidade 
          para sair desse cenário aprisionante e alienante. Até 
          dentro da escola Waldorf vemos as crianças completamente expostas 
          às mídias. De onde buscamos força para nadar contra 
          essa maré, rumo à consciência? RESP.: Como 
          eu disse, não tenho esperanças na massa da humanidade, 
          pois não vejo reação coletiva, como por exemplo 
          no caso da TV, apesar das centenas de trabalhos científicos mostrando 
          os prejuízos que ela causa em todas as idades. Mas tenho esperança 
          nos indivíduos. Eles precisam conscientizar-se e ajuntar energias 
          para nadar contra a maré. Ocorre que quem não nada contra 
          a maré é peixe morto! [1] O perigo da tecnologia para as crianças 
          e jovens. [2] A criança que começa a diminuir o 
          uso da TV e jogos aos 8 anos ainda tem tempo? "De ser livre". 
          Jogos não violentos podem ser jogados por adolescentes de acordo 
          com a idade estipulada, e por tempo restrito? [3] Poderia ter 
          tido acesso à pedagogia Waldorf antes de ter filho!! RESP.: 
          Sim, é necessário começar a usar os aparelhos em 
          todas as idades. No caso dos adolescentes, se não dá para 
          evita-los, é preciso colocar limites muito precisos na quantidade 
          e forma de uso, e impor que esses limites sejam respeitados. [1] Além dos riscos, danos, vale a pena, dar 
          uma pausa, diminuir a frequência do uso, reeducar a nós 
          mesmos para podermos educar, disciplinar nossos filhos. [2] Acho 
          que não tenho dúvida. Tenho preocupação 
          porque acredito que somos minoria. [3] Muito bom, obrigada, vou 
          fazer diferente. RESP.: Houve uma época em que eu me sentia 
          uma "voz clamando do deserto" (sem comparação 
          com a grandeza de quem disse isso). Hoje sinto que sou parte de uma 
          minoria, bem pequena, mas estou mais sozinho! O interessante é 
          que cheguei às minhas conclusões antes das pesquisas científicas, 
          por causa de concepção de mundo da Antroposofia e da pedagogia 
          Waldorf.[1] Como lidar com os limites necessários para 
          o bem desenvolvimento das crianças. E como dar limites a mim 
          mesma. [3] Achei muito boa a palestra. Clareou muitos assuntos. 
          RESP.: Espero ter dado sugestões úteis do que fazer. 
          Reveja a apresentação, leia meus artigos. [1] Aprendi a importância enquanto pai que é 
          possível procurar reverter essa realidade. [2] A maior 
          dúvida será sempre em relação ao como fazer. 
        [1] Que estamos (eu e esposa) no caminho certo. [3] 
          Infelizmente, como não querem ouvir a realidade. RESP.: 
          Ótimo que vocês dois estão de acordo quanto aos 
          problemas causados pelos meios eletrônicos. Há casais em 
          que apenas um dos cônjuges tem essa mentalidade e isso causa muitos 
          problemas, inclusive para os filhos. [1] Que o uso deve ser controlado e se puder/conseguir 
          evitado. [2] Como no séc. XXI com os meios digitais os 
          jovens e crianças conseguirão "evitar" o contato/acesso? 
          [3] Obrigada por trazer esse conhecimento para nossa cidade. 
          Vou pensar meu próprio uso no mundo virtual. Também TV 
          não assisto. RESP.: Crianças e jovens não 
          vão evitar por si próprios. Precisam da ajuda de pais 
          e professores. [1] Que existem movimentos que lutam contra os hábitos 
          da tecnologia. [2] Não tive dúvidas. [3] 
          É preciso encontrar diálogos sobre esse tema, entre pais 
          e filhos. [1] O trabalho é árduo, mas muito importante 
          modificador no comportamento humano. [2] Gostaria de saber um 
          pouco sobre as músicas - criança do 2º setênio 
          ter MP3. [3] Obrigada. RESP.: Minha recomendação 
          é que as crianças e jovens ouçam o máximo 
          possível de música ao vivo, mas desde que seja música 
          decente, e não agressiva ou barulhenta como os jovens gostam... 
          Considero uma aberração ouvir música de fundo. 
          Música decente foi feita para ser apreciada conscientemente, 
          e não inconscientemente. A pessoa que precisa de música 
          de fundo simplesmente não consegue criar calma interior, e precisa 
          de algo que tire de dentro de si próprio, isto é, não 
          consegue ficar consigo mesma. [1] O adulto precisa exercer seu papel e deixar as 
          crianças serem o que são e os adolescentes serem jovens. 
          O adulto impõe os limites para respeitar crianças e adolescentes. 
          [3] Muito bom! Muito rápido!! [1] A consciência sobre (os pré) vícios. 
          [3] Muito bom. Obrigado. 14. 17/10/18, para pais do 4º ano A da Escola Waldorf Rudolf 
        Steiner, e interessados, R. Job Lane 900, Sto. Amaro, São Paulo, 
        SP; info: Profa. Glaucia Santos cas.glaucia.arrob_at gmail.com 
        [1] A dificuldade do adulto controlar o vício 
          nos meios eletrônicos é enorme. Para criança é 
          ainda muito mais difícil. As dicas práticas foram muito 
          úteis. Também os três argumentos irrefutáveis 
          são muito importantes e gostei muito da abordagem. [2] 
          Realmente, não fiquei com dúvidas. Mas com vontade de 
          reler a palestra no site, para reforçar e ver se há algo 
          que gere novos questionamentos. [3] O capítulo sobre os 
          meios eletrônicos e a pedagogia Waldorf foi maravilhoso e o aspecto 
          prático ficou muito claro. Vale assistir o filme "Trust" 
          (com Clive Owen) sobre o assunto. Obrigada! E um enorme prazer em revê-lo.[1] Achei importante saber que os vícios em eletrônicos 
          liberam dopamina, e são vícios como o álcool, drogas... 
          [2] Não fiquei com dúvidas. [3] Acredito 
          e confio total no que foi falado. Obrigada.[1] O que mais me chamou a atenção foram 
          os perigos em relação a vício, predadores sexuais. 
          [2] Entender melhor sobre a perda de criatividade. [3] 
          Palestra muito boa, bem didática. RESP.: Infelizmente 
          não tive tempo de me alongar sobre a questão criatividade 
          = fantasia + "concretividade". Fantasia tem a ver com imaginação, 
          e imaginação com imagem interior. Quando se usam telas, 
          e estas exibem imagens em movimento, não é possível 
          imaginar mais nada, portanto os aparelhos com tela prejudicam a imaginação 
          e portanto a fantasia. Por outro lado, tudo que é exibido nas 
          telas sob forma de imagem é virtual, não tem realidade, 
          e portanto prejudica a realização concreta de ideias novas.[1] O que mais me chamou a atenção é 
          o fato de que eles relutam por que não têm maturidade e 
          é nossa responsabilidade impedi-los. RESP.: Não 
          tive tempo de dizer que qualquer tecnologia, para ser bem usada, exige 
          quatro capacidades: [1] Muito conhecimento (do que é a 
          tecnologia e o que ela faz com os usuários); [2] Muito 
          discernimento (para distinguir o que é bom do que é mau, 
          o belo do feio, o verdadeiro do falso); 3 Muito autoconhecimento (para 
          observar a si próprio e ver se se está exagerando no tempo 
          do uso, perdendo tempo com coisas inúteis etc.); 4. Muito autocontrole 
          (para parar de usar quando isso for conveniente). Crianças e 
          adolescentes não têm essas capacidades, estão desenvolvendo-as, 
          se não forem prejudicados nesse desenvolvimento.[1] Somos exemplo e nossos filhos são "esponjas", 
          precisamos ser mais que falar. [2] Como viver entre as pessoas 
          na modernidade que não pensam dessa forma? RESP.: Vai 
          ficar cada vez mais difícil conviver com pessoas viciadas, que 
          não têm conhecimento ou deixam os filhos usarem os aparelhos 
          por comodismo. O jeito será formar o próprio grupo de 
          pessoas que pensam da mesma maneira. Aliás, o futuro das comunidades 
          é que elas se unam por ideais, e não por consanguinidade.[1] Validou o meu sentimento de que não há nada 
          de bom nesses meios para crianças. Dados chocantes sobre dessensibilização. 
          [2] Gostaria de ouvir mais também como afeta concentração, 
          criatividade e desenvolvimento. [3] Muito obrigada! RESP.: 
          Sobre criatividade, veja acima. A concentração é 
          prejudicada por que os meios eletrônicos são feitos para 
          distrair. Se a TV transmitir algo sério, calmo, profundo, os 
          telespectadores vão achar monótono e mudarão de 
          canal. Não houve tempo para falar algo que qualquer pessoa pode 
          constatar: quando estiver com sono, experimente usar o computador ou 
          o celular. Verá como o sono passa rapidamente. É a distração 
          que produz esse efeito.[1] * Sugestão * desejo *. Que essa palestra seja realizada 
          em muitas escolas não-Waldorf, pois os pais estão realmente 
          perdidos. [2] Aqui temos que aparar as arestas, mas estamos no 
          fluxo de uma educação mais equilibrada. [1] Sobre a conscientização do uso da Internet 
          e as idades apropriadas para isso. [2] Nenhuma dúvida 
          específica, mas poderia ter entrado mais nos detalhes de como 
          resolver as questões de hoje. RESP.: Eu dei sugestões 
          gerais; como cada caso é um caso, cada pessoa tem que achar a 
          sua solução. Veja na apresentação o capítulo 
          "O que fazer."[1] Perceber o quanto estamos "dentro" do vício, 
          sem se dar conta. [2] "Como" controlar a "necessidade" 
          de uso do celular e acesso à internet. [3] Excelente. 
          Gratidão! RESP.: Para adultos, eu dei a sugestão 
          de programar horários para usar os aparelhos. Fazer acesso à 
          internet e a mensagens de redes sociais apenas em horários e 
          locais predeterminados. Nunca usar à noite, pois eles tiram o 
          sono, em parte devido à luz azulada, que dá a impressão 
          de ser dia e impede a produção de melatonina no cérebro.[1] Que seu eletrônico é um vício e um 
          mal, assim como o álcool, droga etc., não se deve dar 
          para criança de forma alguma, e ponto final. [2] Depois 
          que o "estrago" foi feito, como resolver? [3] Penso 
          que a maior dificuldade é realmente no "social", mesmo 
          numa escola Waldorf, pois "se os amigos têm e usam, por que 
          não eu?" Muito obrigada! RESP.: Em minha opinião, 
          os estragos feitos pelos aparelhos em crianças e adolescentes 
          ultrapassam de muito os problemas psico-sociais de eles se sentirem 
          diferentes. Para isso uma posição firme e afinada dos 
          pais é essencial. 13. 19/9/18, para pais e professores da Paineira Escola Waldorf, e 
        para interessados, São Pedro, Juiz de Fora, MG; info: Fernando 
        Andrade fernandoandrade2014.arrob gmail.com 
        [1] A buscar ser o exemplo para as crianças. Buscar 
          cada vez mais a auto-educação se quero realmente mostra 
          outro mundo fora do mundo virtual, já que somos bombardeados 
          pela tecnologia a todo o momento. [2] Como proteger as crianças 
          da internet quando elas entram na adolescência. [3] Parabéns 
          pela palestra. Este tema é maravilhoso e gostaria que todos os 
          pais pudessem ter acesso a estas informações. Obrigada 
          por compartilhar o conhecimento! RESP.: Com crianças é 
          só nunca dar os aparelhos, começando pela TV! Com adolescentes 
          a coisa complica muito. Uma de minhas sugestões foi de se adiar 
          o máximo possível o uso por eles. Outra foi de fazer um 
          contrato por escrito do que pode e o que não pode ser feito com 
          os aparelhos, horários de uso etc. com penalidades se o contrato 
          não for cumprido. Ver um exemplo de contrato no livro de Gregory 
          Smith "Como proteger seus filhos na internet" e a minha resenha 
          a respeito, em meu site:www.ime.usp.br/~vwsetzer/como-proteger-resenha.html
[1] Do prejuízo dos meios eletrônicos e da urgência 
          em restringi-los na vida da minha filha e também na minha. [2] 
          Como evitar o acesso aos meios eletrônicos para minha filha através 
          das amizades? [3] Essa palestra foi uma bênção 
          em minha vida, e para minha família. RESP.: O problema 
          das amizades é muito grande. Acho que esqueci de sugerir que 
          os professores deviam em reuniões de classe perguntar quais pais 
          não deixam os filhos usarem os aparelhos, e fazer os filhos deles 
          se visitarem.[1] Um vício leva ao outro. O corpo busca sempre a dopamina. 
          [2] A criança pode jogar jogos tipo "jogo da velha" 
          no celular? [3] Muitíssimo proveitoso. Muito especial. 
          Tomei mais consciência sobre as telas. RESP.: O que falei 
          sobre a dopamina é que ela está ligada ao prazer, e todos 
          os vícios produzem dopamina, de modo que o vício de usar 
          celulares e a internet pode ser transferido para outros vícios, 
          como drogas, álcool etc.[1] Capacidade dos aparelhos eletrônicos de hipnose, 
          devido à presença de imagens prontas e que se alteram 
          de forma rápida. [2] Visto que a internet e as demais 
          formas de comunicar-se, tais como redes sociais, são meros meios, 
          ou seja, ferramentas, não seriam, em diversos casos, as pessoas 
          "por trás das telas" o princípio dos problemas 
          e consequências negativas? Assim como uma arma não atira 
          na ausência de alguém com má intenção 
          no porte da mesma, como poderia, na ausência de más intenções, 
          serem a internet e as redes, vistos como algo tão negativo? A 
          existência de conteúdos negativos é um problema 
          em si? Não haveria viralização dos mesmos se as 
          pessoas soubessem como e o que buscar na internet? [3] Além 
          da dúvida citada, todos os pontos abordados ficaram muito claros 
          e, portanto, expresso-me grato pelas reflexões apresentadas! 
          Principalmente acerca da fraternidade... RESP.: Vou interpretar 
          como pessoas "por detrás" os que produzem os aparelhos 
          e seu conteúdo. Há dois aspectos nessa questão: 
          o aparelho em si, e quem o produz e o seu conteúdo. Os aparelhos 
          em si já apresentam problemas. Por exemplo, na TV comercial, 
          as imagens têm que necessariamente ser rápidas, pois senão 
          o estado de desatenção, semi-hipnótico do telespectador 
          iria leva-lo a adormecer. É um círculo vicioso, pois as 
          imagens rápidas abafam o pensamento consciente. Mas não 
          é só a TV. Veja as motocicletas: elas induzem atitudes 
          de guiar com rapidez e com risco. Quanto à arma, veja como ela 
          induz uma mentalidade, independente da intenção de quem 
          a usa: ela induz uma atitude de carinho ou de violência? Em relação 
          ao conteúdo, todo ele é feito para vender os aparelhos 
          e a propaganda, e influenciar as pessoas; não há preocupação 
          com a saúde física e mental delas.[1] Os estragos são maiores do que podia imaginar. É 
          preciso estar atenta e disciplinada. [2] Dúvida é 
          a angústia: como fazer? Como equilibar? [3] Obrigada pela 
          palestra, lançou-me um desafio. RESP.: Infelizmente não 
          há possibilidade de equilibrar, senão restringindo enormemente 
          o uso. Por exemplo, não dando os aparelhos para crianças 
          (e nem usá-los na frente delas!) e com adolescentes só 
          dando se for realmente necessário, e nesse caso restringir enormemente 
          o horário de uso e o tempo.[1] O prejuízo da TV em nossa vida e principalmente 
          da criança. Internet provoca perda de capacidade de concentração. 
        [1] Meios eletrônicos limitam as potencialidades das 
          crianças, sobretudo os jovens. Reduzir o acesso das crianças 
          aos meios eletrônicos. [2] Como limitar o acesso e não 
          isolar as crianças da sociedade? RESP.: O mundo está 
          cada vez mais agressivo, mau, feio e falso. Assim, é absolutamente 
          necessário proteger as crianças da porta de entrada a 
          tudo isso, que são os meios eletrônicos. É preciso 
          criar um ninho protetor em casa e escolher uma escola que seja um tal 
          ninho. Mais tarde, o adolescente vai começar a entrar no mundo 
          e aprenderá tudo o necessário para enfrentá-lo, 
          não é preciso começar cedo. [1] A TV é mais prejudicial que eu imaginava. [2] 
          Há prejuízo em estudar/ler artigos científicos 
          em computadores/tablets/kindle quando comparados com estudo no livro 
          ou artigos impressos? [3] Excelente exposição. 
          RESP.: Eu, pessoalmente, prefiro ler coisas impressas, pois presto 
          muito mais atenção, escrevo marcas e observações. 
          Quando acho um artigo importante na internet, eu o imprimo. [1] A relação entre as famílias que estão 
          se perdendo. A concentração, o gosto pela leitura, está 
          se perdendo. O aumento da agressividade e depressão. A tecnologia 
          está minando os sentidos. RESP.: Eu nem cheguei a falar 
          sobre o prejuízo para os sentidos... Estes devem ser desenvolvidos 
          em contato com a realidade; os meios eletrônicos são todos 
          virtuais.[1] Percebi que minha intuição e essências 
          estavam certas para educar e criar minha filha. Esta palestra me deixou 
          mais confiante. Obrigada. [2] Pessoas dizem que minha filha vai 
          ficar alienada do mundo, já que sou contra celular, TV e computador. 
          Não deixo que ela use, nem uso perto dela. Minha filha tem pouco 
          mais do que 2 anos. Gostaria de saber a orientação correta 
          para responder a este, que, na verdade, para mim, é quem está 
          alienado. [3] Só agradecer por este momento. RESP.: 
          Muitos parabéns, tenho a impressão de que você é 
          uma maravilhosa realidade! Resposta aos que a chamam de alienada: pergunte 
          a eles se usaram quando crianças os meios eletrônicos, 
          como o smartphone (que foi introduzido em 2004), e pergunte se eles 
          se sentem alienados hoje por não os terem usado naquela época. 
          Diga também que sua filha está sendo alienada de péssimas 
          influências.[1] O papel da tecnologia das mais variadas formas e seu impacto 
          social, coletivo, individual e pedagógico. [2] Como usar 
          a tecnologia de forma produtiva? E como driblar a ausência dos 
          pais no dia a dia dos filhos, o que eventualmente leva aos eletrônicos? 
          RESP.: para usar a tecnologia de forma produtiva é necessário 
          conhece-la muito bem, especialmente com o impacto delas no usuário, 
          e ter muita consciência e controle no uso. Por exemplo, não 
          usar para abobrinhas e para ver coisas violentas (pois isso diminui 
          a sensibilidade social).[1] Que temos um grande desafio pela frente, de reverter o 
          atual estado das coisas na área educacional. [2] Se a 
          escola deve impedir que crianças já expostas demais às 
          telas sejam admitidas na seleção. RESP.: Em geral, 
          uma escola Waldorf não deveria admitir pais que são contra 
          os princípios da pedagogia, pois isso produz conflitos nas crianças 
          e pode produzir uma influência negativa nos coleguinhas de classe. 
          Na seleção, as escolas W deveriam investigar muito bem 
          qual a atitude dos pais em relação aos meios eletrônicos, 
          e eventualmente dar um prazo para que eles os retirem das crianças 
          e restrinjam muito o uso pelos adolescentes. Como mostrei, os meios 
          eletrônicos vão frontalmente contra a pedagogia Waldor. 
          O que a escola tenta desenvolver nos alunos é destruído 
          por aqueles meios.[1] Aprendi que todo cuidado é pouco em relação 
          aos eletrônicos, pois observo em casa que o pouco que permito 
          à criança somente tem gerado problemas por causa do efeito 
          de querer mais, o efeito da dependência em potencial. [2] 
          Qual a possibilidade de resgatar a sanidade/integridade da atual geração? 
          E as consequências de criar uma criança numa "ilha", 
          numa redoma? RESP.: Como eu disse, não tenho esperanças 
          nas massas da humanidade; tenho esperança em indivíduos, 
          por isso dou palestras e escrevo. Isolar a criança das influências 
          terrivelmente negativas dos meios eletrônicos não é 
          cria-la numa ilha, mas sim num ninho protetor. E ele terá que 
          ser cada vez mais protetor, tanto no lar como na escola. Mais tarde, 
          na adolescência, o jovem vai poder enfrentar muito melhor os males 
          da sociedade.[1] O que fica de mais importante para mim é o encorajamento 
          e a renovação de minhas ideias no caminho de educação 
          de meus filhos e alunos. Fundamental a divulgação dos 
          artigos científicos como embasamento.[1] Aprendido de mais importante: dessocialização, 
          riscos do uso dos eletrônicos, muitos outros conceitos. [2] 
          De fato a maior dúvida é um conflito pessoal! O equilíbrio 
          do uso não é melhor do que a proibição do 
          uso? [3] Parabéns pela palestra!!! Obrigado por me ter 
          ensinado algo novo. RESP.: Infelizmente esses aparelhos são 
          poderosos demais, é impossível equilibrar, especialmente 
          com crianças. Por exemplo, deixar usar joguinhos educativos e 
          sem violência. Isso vai levar a criança a querer cada vez 
          mais, vai experimentar com colegas e vai acabar usando jogos violentos, 
          vídeos impróprios etc. Por isso eu digo que a TV também 
          deve ser evitada, pois ela é a porta de entrada para os outros 
          meios.[1] Para mim mais importante foi ter suporte (artigos científicos) 
          corroborando para extinguir a TV em casa. "O estado hipnótico 
          gerado." [2] Além dos intervalos, o que fazer quem 
          trabalha 9 horas por dia com computador? RESP.: Recomento intervalos 
          a cada 45 min ou 1 hora, andar no intervalo, conversar com pessoas, 
          observar plantas, fazer exercícios de concentração 
          mental etc. Um excelente antídoto são as atividades artísticas. 
          Por exemplo, pintar produz uma calma interior muito grande. Veja meu 
          artigowww.ime.usp.br/~vwsetzer/antidoto.html
 [1] Estamos vivendo com uma falta de controle, um ritmo acelerado, 
          grandes perdas psíquicas. Tudo muito obscuro e incerto, a palestra 
          me deixou de certa forma angustiada. [2] Qual efeito nas crianças 
          e adolescentes futuramente, como serão esses novos "adultos"? 
          [3] Gratidão por compartilhar seus conhecimentos. RESP.: 
          Espero que a palestra tenha servido para conscientizá-la dos 
          perigos dos meios e levá-la a tomar atitudes a respeito. Não 
          se deve se deixar paralisar pelo medo. Os novos adultos terão 
          em geral imensa dificuldade de se concentrar, de se sociabilizar, de 
          se autocontrolar etc.
[1] Que os pais estão transmitindo seus vícios 
          para seus filhos. [1] Reafirmei todos os "conceitos" sobre a pedagogia 
          Waldorf e educação dentro de casa. Além disso meu 
          trabalho com as gestantes (sou obstetra), já as educando ou orientando 
          antes do nascer. Cuidar do ser mesmo dentro do ventre. [2] Como 
          ajudar os pais a se fortalecerem com a pedagogia? Estudarei a pedagogia! 
          [3] Pense em escrever um livro/artigo direcionado para "pais" 
          antes de materializarem a função pai/mãe. RESP.: 
          Comece lendo o livro do Dr. Rudolf Lanz, "A Pedagogia Waldorf: 
          Caminho para um ensino mais humano." Todos os pais Waldorf deveriam 
          ler esse livro. Forme grupos de estudo com pais da escola para lerem 
          esse livro em conjuto. É absolutamente essencial que pais Wadorf 
          conheçam a pedagogia.[1] Duas maneiras de destruir a humanidade: destruir a natureza; 
          fornecer tecnologias para as crianças e adolescentes. [2] 
          Não vejo como uma dúvida, mas buscar formas de mostrar 
          ao aluno as 3 vertentes: o bom, o belo e o verdadeiro nos dias atuais. 
          RESP.: É só mostrar apenas o que é bom, 
          belo e verdadeiro! Somente no fim do ensino fundamental dever-se-ia 
          começar a mostrar o que é mau, feio e falso, e de maneira 
          adequada para a idade.[1] Senão mudarmos hoje em relação à 
          nossas atitudes sobre a invasão da tecnologia em nossa vida, 
          seremos, ficaremos reféns deste novo mundo de "escravos 
          cibernéticos", além da "tragédia", 
          de inúmeras doenças causadas por esses invasores. [1] Despertou minha visão crítica para a dessensibilização 
          social relacionada ao uso de TV, games, internet etc. [2] Como 
          "proteger" minha filha de 3 anos desse ambiente tecnológico 
          do "mundo externo". Por exemplo, quando amigos e familiares 
          (primos) "são viciados" em internet, smartphone, tablet 
          etc. [3] Obrigada. RESP.: Não dê nenhum acesso 
          aos meios eletrônicos à sua filha! Quando amigos e familiares 
          estiverem junto, parece-me que o único meios é ficar junto 
          também e promover atividades sem os meios. Infelizmente, às 
          vezes é necessário restringir o contato. Mais infelizmente 
          ainda, muitas vezes os avôs e avós não são 
          compreensivos e põem os meios à disposição 
          dos netos; aí não há jeito, somente evitar o contato 
          na casa deles, convide-os a viram à sua casa, e peça para 
          eles não usarem o celular.[1] O quão ingênuos ainda somos no contato da 
          modernidade em que vivemos. Pseudo-modernidade que conduz à maquinização 
          do ser humano. [2] Dificuldade prática na educação 
          de crianças e adolescentes suprimindo os meios eletrônicos 
          o séc. XXI. [3] Gratidão! Pela reflexão 
          ampla e profunda, notadamente dos enfoques acerca da sensibilização 
          e fraternidade universal, meta da humanidade. RESP.: Infelizmente, 
          minhas previsões são negras: as dificuldades vão 
          aumentar cada vez mais. Foi muito fácil eu ser pai: foi só 
          não ter TV em casa. Hoje em dia já está muito mais 
          difícil.[1] A palestra foi de grande importância, pois tenho 
          um filho de 12 anos que está totalmente envolvido com os meios 
          eletrônicos: celular, video game, TV, e tem apresentado muitos 
          dos sintomas do que foi dito aqui hoje - nervosismo, falta de concentração. 
          Gostaria muito de ter conhecido a pedagogia Waldorf antes, para evitar 
          essas tecnologias na vida dele. Mas pretendo com muita calma ir tirando 
          aos poucos dele. Será difícil mas não impossível. 
          RESP.: Não posso dizer qual a melhor estratégia 
          em geral, isso depende da criança e dos pais: se se deve tirar 
          os aparelhos abruptamente ou aos poucos. Tirando de uma vez, isso provoca 
          grandes conflitos, mas eles passam. Com adolescentes de mais idade, 
          a situação é terrível pois, como citei na 
          palestra, eles criaram uma necessidade de se comunicar pela internet, 
          para combinarem encontros, o que vestir etc. Mas nessa idade já 
          é possível explicar os males dos aparelhos, e como se 
          deve usá-los controladamente, e apenas para o que é útil. 
          Mostrar como quase todas as mensagens recebidas são inúteis. 
          É preciso acabar com a ânsia de enviar e receber respostas 
          imediatas. Isso vicia. 12. 19/9/18 para alunos dos 8º e 9º anos, professores, pais 
        e interessados, na Escola Municipal José Calil Ahouagi, R. das 
        Marcassitas 231, Marilândia, Juiz de Fora, MG, info: Fernando Andrade 
        fernandoandrade2014.arrob gmail.com 
        [1] Aprendi que temos que ter limites com os nossos aparelhos. 
          [2] Não tive dúvida. [3] Achei muito interessante 
          adorei.[1] Não usar selular comdo come e dorme [2] O 
          que acomteseria se usace o selular a noite toda. [3] Eu axei 
          muto interesante. RESP.: Se você usasse o celular a noite 
          toda iria dormir nas aulas no dia seguinte...[1] Não e para meicher no celular por que falar não 
          fala os celular não mei ter no celular. [1] Não devemos nos distrair com os eletronicos temos 
          que interagir com as pessoas. [2] Nenhuma. [3] Eu achei 
          interessante eu no meu caso eu uso o celular uma hora ou duas horas. 
          RESP.: Use apenas para o que realmente é necessário, 
          e não para se distrair. A melhor distração mental 
          é ler![1] Não se deve prender a atenção em celular 
          e redes sociais. [2] Quais os problemas mentais ocasionados pelas 
          redes sociais? [3] Essa invenção do celular e a 
          maior bobeira da terra vou tentar parar de usar esses aparelhos sem 
          utilidade. RESP.: Esta provado cientificamente que as redes sociais 
          causam muitos problemas, como depressão (principalmente devido 
          à inveja do que os outros escrevem sobre si mesmos, exagerando 
          suas qualidades e posses), ansiedade, problemas de interação 
          social, excesso de peso (devido a em geral se usar os celulares sentado, 
          especialmente se digitando mensagens), diminuição da capacidade 
          de se concentrar etc.[1] Aprendi que não devemos jogar jogos violentos. [2] 
          A minha duvida é porque devemos mecher no celular. [3] 
          Eu achei interesante quando ele falou do video game. RESP.: Infelizmente 
          os adolescentes criaram uma necessidade de usar redes sociais para combinarem 
          encontros, o que fazer, o que vestir etc. Mas isso deveria ser muito 
          esporádico e não constante.[1] Aprendi que nem tudo precisa falar o que você vai 
          fazer, o celular pode tirar a vida de muitas pessoas. [2] Nenhuma. 
          [3] Achei muito importantes para mim, muitas coisas importantes.[1] Que não devemos nos torna refém de aparelhos 
          eletrônicos. [2] Não fiquei com nenhuma duvida. 
          [3] Eu achei bem interesante porque não é todo 
          dia que alguém fala isso pra gente. [1] que o celular prejudica muito as pessoas e que e importante 
          paramos de ser viciados. [2] Nenhuma. [3] achei muito 
          importante essa palestra.[1] Eu aprendi que não pode usar o celular na hora da 
          reunião dos familia e nem na hora em que está comendo 
          na mesa. [2] Eu fiquei em duvida foi na hora que o Adrian e o 
          Iuri leu os Livros. [3] O meu comentario é que a palesta 
          foi muito boa e muito interesante. Otimo. RESP.: Eu pedi ao Adrian 
          e ao Iuri para ler os trechinhos dos livros para vocês perceberem 
          que, quando se lê, é preciso imaginar interiormente as 
          cenas descritas. Quando um aparelho com tela exibe imagens em movimento, 
          não dá para imaginar nada interiormente, as imagens vêm 
          de fora e é impossível prestar atenção em 
          cada uma, pois logo em seguida aparece uma outra. Com isso, "desliga-se" 
          o pensamento consciente.[1] Que não pode usar o celular nas ruas etc. [2] 
          Não fiquei com dúvida. [3] Eu achei a aula interesante 
          porque encina muitas coisas que o celular causa.[1] Que o uso alto de aparelhos eletrônicos pode me afetar 
          no dia-dia. [2] nenhuma. [3] O uso exessivo de aparelhos 
          eletronicos e jogos violentos afeta muito a sociedade e a nossa humanidade. 
          RESP.: Antigamente eu era um dos únicos que falava e escrevia 
          contra os meios eletrônicos (a primeira palestra que dei contra 
          o uso da TV comercial foi em 1972). Hoje em dia muita gente está 
          percebendo os problemas que eles trazem, principalmente o vício 
          e cada vez mais pessoas querem ouvir meus argumentos e sugestões 
          do que fazer.[1] Eu aprendi que so devemos ficar no celular, quando precisar. 
          [2] Por que a gente tem que usar o celular. [3] Eu achei 
          mais interessante o jeito que as pessoas se distrai no celular. RESP.: 
          De fato, há muito pouca real necessidade de usar um celular. 
          Mas se isso for importante, não se deve usar em qualquer lugar 
          e a qualquer momento. Deve-se programar quando e onde usar durante o 
          dia. Jamais usar de noite, pois perturba o sono. Isso é muito 
          fácil de perceber. Experimente ficar com bastante sono, e comece 
          a usar o celular ou o computador: o sono vai desparecer![1] Eu aprendi que o uso dos aparelhos eletronicos vão 
          nos matando aos poucos deixando nós cada dia mais dependente 
          dos aparelhos. [2] Como uma pessoa cria uma coisa que pode nos 
          matar? [3] adorei a palestra. RESP.: Bem, eu não 
          cheguei ao ponto de dizer que esses aparelhos matam, mas disse que causam 
          muitos prejuízos se mal usados.[1] Eu aprendi que TV e celulares tiram a atenção 
          das pessoas. [2] O que assistir TV ao dia até a noite. 
          [3] Eu acho de interesante e que as pessoas estão vendo 
          o que os celulares estão causando. RESP.: Não há 
          nenhuma necessidade de assistir TV. Uma hora de ver TV significa um 
          buraco de uma hora na vida, em geral perdida inutilmente. Se uma pessoa 
          para de ver TV, ela começa a achar a TV horrivelmente chata e 
          ridícula.[1] Não devemos usar o celular, tv e internete pois 
          prejudica a nossa vida. Devemos usar somente para coisas importantes. 
        [1] Que não deve usar o celular de noite por causa que 
          atrapalha o sono. [2] Nenhuma. [3] Deveria proibir o uso 
          do celular nas horas de dormi. RESP.: Não se deve usar 
          à noite, não só antes de dormir.[1] Que os aparelhos eletronicos tirão nossa concentração. 
          [2] Devemos usar celular. [3] Gostei da palestra. RESP.: 
          Sim, o prejuízo para a concentração mental é 
          um dos efeitos mais perversos dos meios eletrônicos. Sem capacidade 
          de se concentrar não é possível estudar, nem ler 
          um livro sem interromper a cada duas páginas.[1] A não usar o celular em momentos inoportunos e evitar 
          o máximo os aparelhos eletronicos. [2] nenhuma. [3] 
          Gostei da palestra. [1] O que eu aprendi mais importante é que os jovens 
          de hoje em dia são distraídos e viciados em aparelhos 
          eletronicos. [2] A maior duvida que ficou foi quem e Albert Aistem. 
          [3] Achei que foi muito legal a palestra e interessante. RESP.: 
          Não lembro de ter citado Albert Einstein. Ele foi um dos maiores 
          físicos que já existiu, revolucionou a física introduzindo 
          a Teoria da Relatividade.[1] Aprendi que não devemos usar o celular em horário 
          de convivência com a família, pois destrói muitas 
          famílias. [2] Nenhuma dúvida. [3] Achei 
          interessante, não imaginava que causara muitos poblemas. [1] Não mecher no celular enquanto esta dravesando a 
          rua. [2] não tenho duvida. [3] gostei muito da 
          palestra aprendi muito.[1] Aprendi que devemos usar aparelhos eletronicos apenas quando 
          for nessesario. [2] Não fique com duvidas. [3] 
          Gostei muito da palestra e aprendi muito.[1] Aprendi que a tecnologia estão alienando a sociedade, 
          e aprendi também que os meios de comunicação estão 
          fazendo nos deixaros imaginar. [2] Eu não fiquei com nenhuma 
          duvida. [3] Gostei muito da palestra muito bem falado. RESP.: 
          Sim, os meios eletrônicos prejudicam a imaginação 
          pois todos empregam uma tela, e quando as imagens se movimentam na tela 
          não é possível pensar conscientemente e criar interiormente 
          uma imaginação. Fica-se preso às imagens que vêm 
          de fora.[1] Eu aprendi que não devemos usar aparelhos eletrônicos 
          na reunião de família na rua porque pode causar acidentes, 
          causar insônia. [2] Porque devemos usar celular. [3] 
          Achei legal você vim aqui e nos mostrar como o celular traz problemas.[1] Aprendi que o uso de aparelhos eletronicos regularmentes 
          tira a nossa sensibilidade e fraternida com as outras pessoas e que 
          isso se torna desrespeitoso com as outras pessoas e principalmente com 
          nós mesmo. RESP.: Interessante que o que lhe chamou a 
          atenção foi a fraternidade. De fato, é o que a 
          humanidade deveria desenvolver no futuro, e sublimar o egoísmo, 
          que é altamente destrutivo. 11. 10/9/18 para pais do 6º ano B da Escola Waldorf Rudolf Steiner 
        de São Paulo, R. Job Lane 900, Sto. Amaro, São Paulo, SP; 
        info: Profa. Barbara Margelli bitmargelli.atarro gmail.com 
        [1] Reforçou a minha atitude de ainda não liberar 
          Internet e eletrônicos para meus filhos. [3] Facilita muito 
          o fato de os amigos das crianças também não terem 
          tanto acesso.[1] O que mais aprendi é que se a mudança não 
          for viva e verdadeira em mim, não tenho como passar algo para 
          minhas filhas. [3] Como educadora e diretora de teatro, sinto 
          no começo das épocas, os alunos mais anestesiados e impulsionados 
          a fazerem do teatro um musical, algo famoso; eles me trazem isso. Penso 
          que essa palestra tem que ser dada no 3º ano, infelizmente tudo 
          está mais antecipado, tenho uma filha de 10 anos e vejo o movimento 
          destas crianças, bem agressivas. Grata, Valdemar. RESP.: 
          Estou à disposição para dar palestras sobre este 
          e outros assuntos em escolas, instituições e mesmo em 
          lares. É só ter pelo menos umas 10 pessoas, para valer 
          o esforço.[1] Foi muito esclarecedor compreender melhor sobre os efeitos 
          que a TV provoca e tudo que compreende os meios eletrônicos. [2] 
          São muito claros os prejuízos, portanto não há 
          dúvidas.[1] O que aprendi de mais importante é a relação 
          com o suicídio, depressão e pânico. [2] Qual 
          o efeito de permitir o uso apenas em fins de semana? RESP.: Em 
          minha opinião, se as crianças e adolescentes usarem durante 
          o fim de semana, fora o prejuízo de verem e lerem coisas inapropriadas 
          e os riscos de predadores, acostumarem-se à distração 
          etc., eles ficarão com vontade de usar durante a semana também; 
          talvez procurem mais usar os aparelhos dos amigos. Além disso, 
          como se vai justificar que os aparelhos são prejudiciais em si 
          se nos fins de semana eles podem ser usados?[1] O vídeo game, TV, PC, smartphone, tablet dessensibilizam 
          as pessoas socialmente, viciam, criam dependência. O adulto deve 
          ser o exemplo para a criança.[1] Somos o exemplo. E por conta do exemplo é necessário 
          reflexão das atitudes. [2] Para onde vamos "caminhar" 
          com essa realidade? Isso infelizmente é verdadeiro... RESP.: 
          Infelizmente tenho uma má notícia: vai piorar. Se automaticamente 
          melhorasse, poderíamos cruzar os braços e esperar a melhora. 
          Como a piora é crescente, somos chamados cada vez mais à 
          consciência e à ação.[1] O que fazer -> ações diretas e providências 
          simples. [2] Providencias em grupo de classe. [3] Excelente 
          conteúdo![1] Eu sabia com as "telas" eram maléficas 
          mas não sabia conscientemente sobre diversos pontos como a diminuição 
          da frequência cerebral, a falta de consciência, a quantidade 
          de imagens, a rapidez da troca de imagens. RESP.: Sim, essa rapidez 
          faz com que não se consiga pensar em cada imagem, de modo que 
          sobra apenas o pensamento intuitivo, não consciente. Isso prejudica 
          a capacidade de pensar.[1] Não posso me deixar dominar pelos eletrônicos 
          e, menos ainda, permitir que isso aconteça com meu filho. [2] 
          Como enfrentar o problema de forma positiva depois que "a casa 
          já caiu". RESP.: Usei essa expressão para 
          me referir ao fato de que, se se tirar os aparelhos de um adolescente, 
          ele vai ter ataques de raiva. Em uma experiência na minha família, 
          depois de alguns dias isso passa, e no nosso caso o adolescente reconheceu 
          que estava usando o smartphone demais. Com adolescentes, a partir de 
          14 anos, deve-se aos poucos começar a explicar os problemas conceitualmente. 
          Antes disso o melhor é citar exemplos de consequências 
          ruins e trágicas do uso dos aparelhos, que saem nos jornais e 
          revistas. [1] Palestra incrível, sempre um banho de consciência. 
          Nós vamos nos acostumando e dia a dia perdendo o discernimento. 
          Muito obrigada! RESP.: Não tive tempo de abordar isso 
          (veja na apresentação em meu site), mas toda a tecnologia, 
          e muito em especial as que têm tela, exige muito conhecimento 
          (inclusive dos efeitos nos usuários), muito discernimento (para 
          distinguir o que é bom do que é mau, o belo do feio, o 
          verdadeiro do falso), muita autoconsciência (para se reconhecer 
          o que está se passando consigo próprio) e muito autocontrole 
          (para controlar o uso dos aparelhos). Acontece que crianças e 
          adolescentes não os têm estão desenvolvendo-os.[1] O "não" é a melhor solução 
          ainda. [2] Quando o cônjuge tem dificuldade em "desligar-se" 
          dos aparatos eletrônicos... Fica cansativo. RESP.: Essa 
          questão do cônjuge ser de opinião diferente é 
          um enorme problema para os casais  uma situação 
          velha conhecida da pedagogia Waldorf. Tente ler em conjunto com ele/a 
          meus e outros artigos e debater os argumentos. Estou à disposição 
          para conversar com vocês. Tente mostrar o que está ocorrendo, 
          pode ser uma questão de falta de consciência. Infelizmente, 
          às vezes nada disso ajuda, e isso significa pelo menos o sacrifício 
          de um dos cônjuges, como você disse, "é cansativo" 
          ficar tentando mudar uma mentalidade inutilmente. 10. 5/6/18, palestra de apenas 2 horas no Espaço Cultural Rudolf 
        Steiner da Sociedade Antroposófica no Brasil, coordenação 
        e info: Derblai Sebben drderblai.arro.ba gmail.com 
        [1] A interferência da tecnologia no desenvolvimento 
          de toda a trimembração do ser humano. O perigo dos riscos 
          que a tecnologia traz, a dependência que gera e com isso está 
          comprometendo a sociabilização, a empatia entre nós, 
          nosso impulso para desenvolver a fraternidade. [2] O que vai 
          acontecer com nossas crianças, com a sociedade futura, com essa 
          exposição inconsciente às máquinas e telas? 
          [3] Ótima palestra! Leve e enriquecedora, com muito conteúdo! 
          RESP.: Atenção, só abordei um aspecto da 
          trimembração do ser humano, a do pensar, do sentir e do 
          querer. Há outros aspectos, como cabeça, tronco e membros 
          e, algo característico da Antroposofia, sistemas neurosensorial, 
          circulatório-respiratório e metabólico-motor, bem 
          como corpo, alma e espírito. Como eu relatei na palestra, a geração 
          que nasceu depois do ano 2.000. e que cresceu com smartphones (popularizados 
          em 2004) e tablets (2010), que permitem o acesso à internet e 
          o uso de jogos eletrônicos em quaisquer momento, lugar e idade, 
          essa geração ainda não se tornou adulta. Minhas 
          previsões são as piores possíveis: falta de concentração, 
          agressividade e falta de sensibilidades sociais, depressão, suicídios, 
          obsessão pela distração, dependência da internet 
          levando a outras dependências etc.[1] O atual cenário global condiciona que crianças 
          e adolescentes pertençam ao mundo digital, de forma que acabam 
          viciando-se e tornando-se dependentes "quimicamente" da tecnologia 
          e da Internet. [2] Como desacelerar este processo de imersão 
          no mundo digital das crianças e adolescentes, onde um bebê 
          com 2 anos já consegue ver vídeos no youtube, como reverter 
          isso. [3] Foram passadas uma vasta gama de informações 
          de maneira clara e objetiva, palestra de um assunto importantíssimo 
          no cenário atual, clareado de ideias. RESP.: Não 
          é verdade que crianças pertencem ao mundo digital. Isso 
          depende de os pais, professores e responsáveis deixarem ou não 
          elas usarem os meios eletrônicos. Atenção: algo 
          que esqueci de dizer na palestra: a TV é a porta aberta para 
          os outros meios. Se uma criança tem acesso aos meios, minha recomendação, 
          como falei, é tirar totalmente esse acesso, adiá-lo o 
          máximo possível. Com adolescentes a coisa é muito 
          mais difícil. Além das sugestões da palestra, recomendo 
          discutir muito essa questão, ler junto com eles notícias 
          de jornal e de revistas mostrando os problemas que eles causam.[1] Relembrei dos perigos da TV, que havia deixado de lado 
          diante da Internet e vídeo games. Obrigada! [3] Foi fundamental 
          ver as estatísticas e os argumentos contra o uso de aparelhos 
          digitais na infância. Reforçarei na escola de meu filho! 
          RESP.: Sugira à escola para me convidar para dar palestra 
          para pais e professores. Infelizmente, na minha experiência os 
          professores e pais que mais precisam em geral não vêm à 
          palestra - não querem sair de seu padrão e do comodismo 
          que os meios dão em relação a crianças e 
          adolescentes.[1] O controle do vício, da dependência começa 
          com a nossa autoeducação! [2] Como conscientizar 
          familiares de forma eficaz dos danos que a mídia traz, quando 
          não acreditam num ensino Waldorf? (Pois os avôs cuidam 
          dos filhos e oferecem mídias e eletrônicos.) RESP.: 
          Infelizmente, professores e pais de escolas Waldorf não assumem 
          a posição que deviam em relação aos meios 
          eletrônicos que, como mostrei, são absolutamente anti-Waldorf. 
          Pais que reconhecem os problemas dos meios eletrônicos deviam 
          ajuntar-se e formar grupos de famílias em que se pode ter certeza 
          de que o filho, indo visitar uma coleguinha, não estará 
          sujeito aos meios na casa dela. Os professores deveriam promover a formação 
          desses grupos, mas se eles não se mexerem, os próprios 
          pais deveriam tomar a iniciativa. Além disso, é importante 
          que os filhos sejam colocados em escols que não usam os meios 
          eletrônicos, pelo menos até o fim do ensino médio, 
          e não incentivem o uso em qualquer nível, como nas boas 
          escolas que seguem a pegadogia Waldorf. O caso dos avôs é 
          recorrente. É preciso tentar mostrar a eles como os meios prejudicam 
          as crianças e adolescentes. Discuta com eles, mostre artigos 
          e entrevistas, convide-os para minhas palestras.[1] Algumas dicas de autoajuda que podem ser exercitadas no 
          dia a dia. Passear sobre as plantas como uma pausa. [2] Como 
          dosar e controlar o acesso de uso de tablets com filhos quando estão 
          com os amigos. [3] Gostaria de mais tempo para especificar alguns 
          ponto abordados nesta palestra. RESP.: Em sua casa, é 
          possível controlar, desde que o adulto que cuida das crianças 
          não use os meios e não permita o seu uso pelas crianças. 
          Fora de casa há um enorme problema. Como sugeri na resposta anterior, 
          acho que a única maneira é a sociabilização 
          com coleguinhas de famílias com a mesma preocupação. 
          De qualquer modo, o uso fora de casa é mínimo em comparação 
          com uso dentro dela ou com o próprio aparelho. Na verdade, essa 
          palestra deveria ser um curso, mas pela falta de tempo tive que encurtar 
          muitas coisas.[1] |Alerta para os reais perigos das mídias eletrônicas. 
          [2] O que fazer? [3] Excelente alerta! RESP.: Dei 
          várias sugestões do que fazer, infelizmente o tempo não 
          permitiu abordar todas. Se não está convencida dos malefícios 
          dos meios eletrônicos, comece estudando artigos (como os dois 
          citados na introdução acima) e livros. Estou à 
          disposição para tirar dúvidas.[1] Aprenderei com a geração. Ela me auxilia 
          a crescer em todos os sentidos. Veja o que essa geração 
          passa e meu dever nesse mundo e compreender e agir. RESP.: Cuidado, 
          há forças querendo destruir a natureza e a humanidade. 
          Uma das maneiras mais eficazes de destruir a humanidade é destruir 
          as crianças e adolescentes, tanto física como psiquicamente, 
          pois serão adultos desajustados socialmente, depressivos, sem 
          criatividade etc. etc.[1] Quando crianças devemos tirar os aparelhos e Internet 
          e colocar as tarefas de casa. [2] Não tenho.[1] Sou mãe de duas crianças do primeiro setênio, 
          portanto eu leio muito sobre o assunto. Todo assunto foi muito esclarecedor, 
          mas a questão da dependência química me chamou a 
          atenção. [2] Não ficaram dúvidas. 
          Irei acessar o site do senhor e com certeza elas aparecerão! 
          [3] Excelente! Gratidão por compartilhar seu conhecimento.[1]Caro Valdemar, gratidão pela excelente palestra. 
          O + importante - dessensibilização social, impedindo a 
          fraternidade. [2] Existe a possibilidade de receber os power 
          points por e-mail? RESP.: Todas as palestras que tenho dado estão 
          com apresentações em ppt em meu site, é só 
          fazer acesso a elas. Em particular, essa que usei está em www.ime.usp.br/~vwsetzer/apresentacoes/meios-riscos%20criancas%20adolescentes.pps
[1] A idade para uso de aparelhos eletrônicos. [2] 
          Foi tudo bem esclarecido. [3] Minha filha de 13 anos usa o Wat 
          no meu celular. RESP.: Ótimo, essa solução 
          foi uma de minhas recomendadas. Assim ela pode comunicar-se com os amigos 
          (mas seria importante apenas responder o que é essencial (como 
          marcar reuniões etc.), e imediatamente eliminar as abobrinhas, 
          que são em geral a quase totalidade. Além disso, esse 
          uso deveria ser feito em horários pré-determinados.[1] Hoje em dia estamos cada vez mais dependentes dos aparelhos 
          eletrônicos e isso afeta muito as relações socias 
          e a saúde. [2] Como desviar as crianças disso com 
          o mundo cada vez mais digital? RESP.: Ainda não chegamos 
          na situação do 1984 do Orwell (que deveria ser 
          lido, e também o Admirável Mundo Novo, do Huxley 
          que, aliás, foi o que se cumpriu, a sociedade dominada pelo prazer 
          e pelo horror ao sofrimento), isto é, você ainda pode fazer 
          dentro de casa o que quiser, desde que não maltrate ninguém. 
          Já dei acima sugestões de como desviar.[1] Não usar o celular, internet na frente dos filhos. 
          [2] Como lidar com os meios eletrônicos com os adultos, 
          na família: pai, avôs, empregada. [3] Excelente 
          palestra. RESP.: Essa questão de pai, avós e empregada 
          é um grande problema, especialmente os dois primeiro. Parece-me 
          que no caso das empregadas e babás é viável dar 
          uma ordem de não ligar os aparelhos, e por exemplo usar o smartphone 
          longe das crianças. Já com pais e avôs, é 
          preciso conscientizá-los dos problemas. Estou à disposição 
          para fazer um bate-papo na casa de qualquer pessoa, idealmente para 
          pelo menos 10 pessoas.[1] A evitar atividades "impensantes". [1] O processo de dessensibilização ocorre na 
          exposição de violência... [1] O quanto prejudica a fantasia e concretividade e prejudica 
          a leitura. [2] Como lidar com crianças e famílias 
          que liberam os meios eletrônicos mesmo em escolas Waldorf. [3] 
          Excelente palestra. RESP.: sobre escolas Waldorf., veja minhas 
          observações anteriores, especialmente na avalição 
          4.[1] Cada vez mais estamos dependentes de aparelhos eletrônicos. 
          Isso muitas vezes está sendo mais importante em nossas vidas 
          do que as pessoas, a família. [2] Como substituir os aparelhos 
          eletrônicos por outros meios menos nocivos à saúde. 
          RESP.: Comece por si própria/o, desenvolva a capacidade 
          de controlar o uso dos meios eletrônicos, por exemplo, como citei, 
          não usar a internet e nem redes sociais fora de casa, e mesmo 
          nela, em horários pré-determinados. Por exemplo, não 
          use os aparelhos (começando pela TV) à noite, pois prejudicam 
          o sono. Falta de sono produz depressão, como já está 
          provado cientificamente.[1] Os meio eletrônicos causam danos irreparáveis 
          ao desenvolvimento sadio de crianças e adolescentes. [2] 
          Como atuar nas demandas externas dos meios eletrônicos. [3] 
          Palestra excelente! RESP.: Como atuar? Como eu disse, usando-os 
          com muito conhecimento, discernimento, autoconsciência e autocontrole. 
          Usá-los só para o que é realmente útil.[1] A dependência que os meios eletrônicos causam 
          e seus danos. [2] Como conscientizar outras pessoas. Parece-me 
          que é necessária uma disposição pessoal. 
          [3] Gratidão! Satisfação enorme escutar 
          o senhor que tanto já li! RESP.: Discuta os problemas 
          com outras pessoas, organize minhas palestras, mostre artigos que chamam 
          a atenção para os problemas que os meios causam. Sim, 
          disposição pessoal é absolutamente essencial, inclusive 
          como exemplo para crianças e adolescentes.[1] Que os meios eletrônicos prejudicam a tríplice: 
          sentir - querer - pensar. [2] O quanto a conversa dos adultos 
          com as crianças como igual causa este tipo de problema (dependência). 
          [3] Com o senhor consegue trabalhar com a eletrônica/computação 
          sabendo dos efeitos colaterais nas pessoas? Ou como podemos minimizar 
          estes dois "lados". RESP.: Jamais adultos deveriam 
          conversar com crianças de igual para igual. Não adiante 
          explicar conscientemente, o exemplo e imagens são as maneiras 
          adequadas.[1] Orai e vigiai, várias x. [2] Como lidar com 
          o futuro. [3] Obrigado. RESP.: A oração 
          sempre foi uma forma de concentração mental, cujo desenvolvimento 
          é essencial hoje em dia para contrabalançar o efeito "distrativo" 
          dos meios eletrônicos. Veja as avaliações de minha 
          palestra sobre o assunto (estou à disposição para 
          dá-la em qualquer ambiente, para pelo menos 10 pessoas):www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/concentr-medit-avaliacoes.html
[1] Aprendi sobre o grau de dependência que os eletrônicos 
          causam e impactam na vida. [2] Dúvida sobre a questão 
          do autismo. Como pode a mídia influenciar. [3] Excelente 
          palestra, agradeço a oportunidade de aprendizado. Eu identifiquei 
          dependência na minha família e em mim mesma, mesmo sendo 
          contrária a essas mídias. RESP.: Eu encontrei apenas 
          um artigo científico ligando autismo a ver TV (veja em meu artigo 
          "Efeitos negativos dos meios eletrônicos em crianças 
          e adolescentes", em meu site). Há vários artigos 
          sobre autistas usarem os aparelhos. Parece-me óbvio que os aparelhos 
          aumentam a chance de dewenvolver autismo, pois isolam socialmente os 
          usuários e também do mundo exterior. Muitos autistas têm 
          inteligência lógica acentuada; os meios eletrônicos 
          desenvolvem esse tipo de inteligência (com prejuízo das 
          outras, como a inteligência social, a inteligência intrapessoal 
          etc.).[1] As consequências sobre o uso desses meios, e também 
          as sugestões do que fazer sobre evitar exposição 
          da criança e adolescente. [2] Sobre o que será 
          da geração, é realmente algo a ser pensado, observado 
          e estudado. [3] Foi muito esclarecedor, e tirou muitas dúvidas 
          sobe o porquê não utilizar/ou ceder às crianças 
          e adolescentes. 9. 11/5/18 19h00, para pais e professores do Jardim Waldorf Flauta 
        Mágica, Embaré, Santos, SP, (13) 3233-3814; info: Hildebrando 
        Ribeiro hribeiro2000.at.arr.oba gmail.com (poucos preencheram a avaliação) 
        [1] Que estou viciada em internet no celular o que pode estar 
          intimamente relacionado a meu estado depressivo e falta de foco no trabalho. 
          [2] Como vou manter minha vida social sem usar What's 
          Up?! [3] Foi a melhor palestra de minha vida! Uma fonte de inspiração! 
          RESP.: Como você mantinha sua vida social antes do what's app? 
          Quem sabe esforçando-se para manter contatos pessoais e não 
          virtuais resolva a questão. Marque encontros pelo telefone ou 
          por e-mail usando apenas em horários pré-determinados; 
          deixe de consultar os aparelhos a qualquer instante para ver se chegou 
          alguma mensagem ou coisa interessante - e nem mesmo abra o que não 
          for essencial.[1] Que a TV é a porta para outros vícios. [2] 
          Como cuidar desses indivíduos que usam os meios eletrônicos. 
          RESP.: É preciso conscientizá-los dos perigos que os meios 
          representam. É isso que tento fazer em minhas palestras. O resto 
          depende da consciência e da força de vontade de cada um 
          que, aliás, são altamente prejudicadas pelo uso deles![1] Aprendi várias coisas importantes, mas o que chamou 
          muito a atenção foram os dados que demonstram a dependência 
          da criança, adolescente e adulto da internet. [2] Não 
          sei dizer qual a maior dúvida que ficou mas fiquei muito curiosa 
          e interessada em saber com o Sr. iniciou nessa pesquisa sobre os impactos 
          dos meios eletrônicos nos seres humanos e sociedade. Vou pesquisar 
          seu site. [3] Muito importante sua pesquisa e palestra. 
          Gostei muito. Peço desculpas por ter que ir embora... RESP.: 
          A motivação veio do estudo da Antroposofia, que comecei 
          aos 21 anos, e verificar como os meios eletrônicos (por meio do 
          conhecimento de seu funcionamento e do impacto em seus usuários) 
          prejudicam justamente o que a humanidade deveria estar mais desenvolvendo: 
          o livre arbítrio e o amor altruísta.[1] O mecanismo de funcionamento da TV e computador, que debilitam 
          de forma definitiva o desenvolvimento das crianças, as incapacitando 
          cognitivamente, animicamente e socialmente para a vida futura. [2] 
          Quanto ao futuro. A forma de ser/manter-se equilibrada em um mundo cada 
          vez mais tecnológico. [3] Gratidão pelo conhecimento 
          compartilhado. RESP.: É necessário conhecer bem o funcionamento 
          dos aparelhos e como eles influenciam seus usuários, e usá-los 
          apenas para o que é necessário e benéfico.[1] Não usar o celular/internet ao volante jamais! Nem 
          mesmo nos semáforos. A total falta de necessidade de responder 
          a mensagens imediatamente. RESP.: Essa ânsia de responder imediatamente 
          (o que em quase sempre não é uma necessidade) é 
          uma amostra de como esses meios agarram os usuários e viiciam. 
          Deixar de enviar respostas imediatamente é uma das autoeducações 
          que pode ser feita para se começar a usar os aparelhos apenas 
          para o que é útil e benéfico.[1] A Internet e a TV são altamente prejudiciais ao 
          ser humano, principalmente para crianças e adolescentes. [2] 
          Como reverter com adolescentes que já estão muito envolvidos 
          com essas tecnologias. (Video Game). [3] Parabéns pela 
          palestra. Obs.: Excelente ideia a do contrato. (Gostaria de um modelo). 
          RESP.: Elimine os vídeo games dos aparelhos! Proíba o 
          uso dos aparelhos no dormitório, crianças a adolescentes 
          não conseguem controlar-se. Para um modelo de contrato, veja 
          o livro de Gregory Smith, Como proteger seus filhos na Internet 
          e minha resenha sobre ele. [1] Dessensibilizaçao social dos jogos e filmes violentos, 
          quão viciados estamos com os celulares... E o mais importante 
          que foi retirar meu ceticismo de ser engenheiro da filosofia Waldorf. 
          [2] Como preparar meu filho para os "ninhos" ou bloqueá-lo 
          desse meio dos mundos eletrônicos. [3] Fiquei impressionado 
          com o conhecimento e entusiasmo do palestrante. Um exemplo de como agregar 
          valor ao "Bach Groups" [?] pré uso [?] de engenheiro. 
          RESP.: Como eu disse, é absolutamente essencial criar-se para 
          os filhos crianças e adolescentes um ninho cada vez mais protetor, 
          pois a sociedade está cada vez mais agressiva e passando influências 
          negativas. Não se deve ter medo de isolar os filhos; o contato 
          deles com essas influências é muito pior. Como recomendei, 
          pais com a mesma visão de mundo deveriam juntar-se e promover 
          encontros sociais entre os filhos, sabendo que em outra casa eles não 
          ficarão sujeitos, por exemplo, aos meios eletrônicos.[1] Conteúdo muito rico. [2] Apresentação 
          extremamente longa. Principalmente para pais com filhos na educação 
          infantil. Queríamos ficar até o fim mas não foi 
          possível. RESP.: Sim, a apresentação foi longa 
          pois tenho muita coisa a transmitir, e conto várias coisas colaterais 
          no meio para não tornar a palestra monótona. 8. 10/5/18, para pais, professores e público em geral no Colégio 
        Stella Maris, Santos, SP; info: profa. Angelica Rodrigues marodriguesdesousa.at.arroba 
        gmail.com (Infelizmente houve muito poucos participantes e não foi dada 
        a palestra formal, com apresentação de slides; foi mais 
        um bate-papo.) 
        [1] O vício, o perigo. [2] Como dosar? [3] 
          Gostei muito dos inputs da palestra. Herzlichen Dank! RESP.: 
          Com crianças, não se trata de dosar, e sim de não 
          dar a elas acesso aos meios eletrônicos, começando pela 
          TV, e manter isso pelo maior tempo possível. Quanto mais tarde 
          os adolescente usarem os aparelhos, melhor. No caso de celulares e computador, 
          não se deve dar as senhas. Com adolescentes o problema é 
          muito grave; se der para impedir, melhor; se não der, deve-se 
          procurar ficar junto deles ao usarem os aparelhos; se não der, 
          deve-se restringir o uso, especialmente em casa, e fazer um contrato 
          do que pode ou não pode ser feito com eles, como indiquei e como 
          sugere Gregory Smith em seu livro "Como proteger seus filhos na 
          Internet". Infelizmente é dificílimo dosar; permitindo-se 
          o uso dos aparelhos, crianças a adolescentes vão usá-los 
          em demasia e para coisas impróprias, prejudicando o desenvolvimento 
          sadio e harmônico.[1] Que devemos dosar o uso da Internet. [2] Devemos 
          simplesmente proibir? Como ? A escola convidou para a palestra, mas 
          ela permite e pior estimula o uso da Internet, uma vez que mandam os 
          alunos usarem para determinadas matérias, permitindo o uso de 
          celular, algumas vezes. Até o 5º ano não fazia falta. 
          E particularmente para mim até o hoje não faz. [3] 
          Eu gostei da palestra, acho que sempre devemos estar abertos para opiniões 
          diferentes. RESP.: No caso de crianças, não se 
          trata de proibir, e sim de não dar acesso aos aparelhos - que 
          obviamente não devem ser usados pelos pais na frente dos filhos, 
          se isso for possível (às vezes, por motivos profissionais, 
          isso é impossível no caso dos computadores). Escolas não 
          devem incentivar ou requerer o uso da Internet pois como mostrei, ela 
          é extremamente viciante, é perigosa e dá liberdade 
          exagerada, além de muitos outros efeitos negativos que citei, 
          como a perda de concentração, a dessensibilização 
          social, a depressão etc. Pense-se: como antigamente o ensino 
          podia ser interessante sem os meios digitais? Eles não são 
          necessários, mas podem ser usados apenas para ilustração 
          em sala de aula, a partir da 8ª série e por brevíssimos 
          períodos, como sugeri.[1] Adiar o + tempo possível o contato com as tecnologias 
          e acompanhar mais de perto o uso pelos filhos. [2] Os resultados 
          futuros [?] da geração atual em uso precoce das tecnologias 
          nos espaços institucionalizados. [3] Sugestões. 
          Ampliar os debates às famílias, trazendo novas alternativas 
          de uso consciente e adequado das tecnologias dentro dos lares e nas 
          escolas. RESP.: Como citei na palestra, a geração 
          do milênio (nascida depois do ano 2.000, e que cresceu com smartphones 
          e tablets, ainda não se tornou adulta, de modo que não 
          sabemos como ela vai se comportar na idade adulta. Minhas previsões 
          são as piores possíveis, incluindo falta de sensibilidade 
          social, agressividade, falta de capacidade de se concentrar etc. Estou 
          à disposição para dar mais palestras, mas um dos 
          problemas é que em geral poucos pais participam, e os que comparecem 
          já tinham as preocupações; a palestra lhes dá 
          argumentos.[1] Aprendi que é sempre importante "parar" 
          e "rever" conceitos. [2] Minha maior dúvida 
          é como conseguir tirar o filho do excesso de tecnologia. [3] 
          Gostei muito da palestra pois me fez pensar "mais uma vez" 
          no poder da mídia e da massa em nossas vidas e nossas atitudes. 
          RESP.: Deveria ter sido prevenção, isto é, 
          não deixar crianças e adolescentes usarem os aparelhos, 
          ou pelo menos adiar o início de seu uso o máximo possível. 
          Mas a cura é possível no caso de crianças: é 
          só não permitir o uso dos aparelhos, nem mesmo um pouco. 
          No caso de adolescentes, a situação é muito difícil, 
          veja a avaliação (1) acima. A educação sempre 
          foi radical: o que é prejudicial para crianças e adolescentes 
          eles devem usar e ponto final. É preciso reconhecer os males 
          que os meios eletrônicos produzem e evita-los na medida do possível. 
          Crianças e adolescentes não têm maturidade para 
          usá-los apenas no que são positivos.[1] Aprendi o quanto a Internet é perigosa e os riscos 
          que tanto nos preocupa. Que devemos tomar todo cuidado se quisermos 
          educar verdadeiramente os nossos filhos. Sou professora e percebo o 
          quanto tais vícios têm prejudicado as crianças. 7. 24/3/18 para pais e professores da Escola Waldorf Municipal Araucária, 
        Bom Jardim, Camanducaia, MG; info: Prof. Karin Sanches Vieira karinsvieira.at.arroba 
        uol.com.br 
        [1] Aprendi que o celular faz muito mal ao desenvolvimento 
          da criança e adolescente, eu propriamente achava que era normal, 
          mas não é. [2] Usar ou não usar. [3] 
          Ótima palestra, muito proveitosa. [1] Mudar a maneira de viver em família. [2] 
          O que fazer para viver no mundo de tecnologia sem a mesma. Como usar 
          de maneira saudável o meio de comunicação. RESP.: 
          Restringir ao máximo o uso dos meios eletrônicos, somente 
          para coisas realmente essenciais. Reconhecer o uso inútil ou 
          prejudicial, e evitá-lo.[1] Que o celular é mal da humanidade, está acumulando 
          muitos problemas, inclusive dependência, chegando até no 
          suicídio. [2] Não ficou uma dúvida, deveria 
          ter mais tempo para aprender mais e como resolver ou tentar resolver. 
          [3] Essa palestra deveria ser ministrada para toda a sociedade, 
          já é um problema sério social. Obrigada pela palestra, 
          Deus o abençoe. RESP.: Estou à disposição 
          para dar palestras, é só convidar.[1] Aprendi que o professor que passa atividades para alunos 
          usarem o computador, está cometendo um crime. [2] Como 
          fazer para mudar essa realidade? [3] Precisamos de ferramenta 
          para trabalhar diferente. RESP.: Essa realidade pode ser mudada. 
          Por exemplo, não há problema em proibir o uso dos meios 
          eletrônicos por crianças. Já com adolescentes a 
          situação é séria, por isso recomendo que 
          se adie o máximo possível o uso dos aparelhos.[1] Que concordo em não dar celulares ou qualquer 
          outro meio de comunicação que venha a prejudicar a minha 
          família, principalmente crianças. [3] Ótima 
          palestra (parabéns professor!).[1] Que a tecnologia trouxe mais malefícios do que benefícios 
          em nossas vidas. [2] Como trabalhar de forma diferente com os 
          poucos recursos que temos e com tantas cobranças que recebemos. 
          [3] Gostei muito da palestra, e me identifiquei com fatores citados 
          que fazem parte de nossa rotina. RESP.: A tecnologia trouxe mais 
          malefícios do que benefícios porque está sendo 
          mal usada. Veja meu artigo, escrito quando a internet ainda não 
          tinha atingido as proporções e os malefícios atuais:www.ime.usp.br/~vwsetzer/missao-tecnol.html
[1] O mal que a tecnologia pode trazer. [2] Como resolver 
          esse problema nos tempos atuais, já que utilizamos a internet 
          para tudo. [3] A palestra foi proveitosa. RESP.: Usar 
          a internet somente para coisas realmente úteis e essenciais.[1] Aprendi que não se deve ter TV na sala. [2] 
          Como fazer para tirar o computador ou os eletrônicos das crianças. 
          [3] Foi uma palestra esclarecedora pois os meios de comunicação 
          são uma grande preocupação para os professores. 
          RESP.: Com crianças, é só tirar! Vai haver 
          choradeira, mas depois de alguns dias ela passa. Teria sido muito mais 
          fácil não ter dado o acesso dos meios eletrônicos 
          para as crianças, pois isso não é necessário. 
          Lembre-se do que eu falei na palestra: a TV é a porta aberta 
          para todos os outros meios eletrônicos. É muito importante 
          os pais não deram o exemplo de uso dos aparelhos na frente das 
          crianças, pois elas vão quere imitar.[1] Que hoje em dia o mundo está praticamente voltado 
          para as redes sociais e brincadeiras não educativas na educação 
          infantil. [2] Se nós temos a consciência do uso 
          errado por que continuamos a fazer? [3] Hoje aprendi que muitas 
          coisas que fazem parte da nossa vida às vezes tem conserto fundamental. 
          RESP.: Os meios eletrônicos são feitos para atrair. 
          Como eu disse, é preciso ter muito conhecimento, discernimento, 
          autoconsciência e autocontrole para usar bem qualquer tecnologia, 
          especialmente os meios eletrônicos (as crianças a adolescentes 
          ainda não os têm!). [1] Não existem desenhos educativos. [2] Como 
          avançar com a tecnologia sem internet? [1] Não deixar crianças usar celular e vídeo 
          violentos. [2] Como ficar fora disso se tudo incentiva a internet. 
          [3] Como o problema vem dos adultos. RESP.: Use a internet 
          exclusivamente para o que é realmente útil e necessário. 
        [1] Ficar longe de celular e TV. [2] Não ficou 
          dúvida. [3] Foi proveitosa. 6. 10/1/18, 2ª parte, no I Curso de Formação de 
        Professoras de Jardim de Infância Waldorf, e para pais e professores 
        da Escola Waldorf João Guimarães Rosa, City Ribeirão, 
        Ribeirão Preto, SP, com ênfase na relação com 
        a pedagogia Waldorf; info: Pureza Panico purezapanico atarro.ba gmail.com 
        [1] Aprendi a dimensionar um pouco melhor as consequências 
          do uso indiscriminado dos meios eletrônicos-telas na possibilidade 
          de os jovens/crianças se tornarem seres humanos. [3] Valorizo 
          seu ideal e preocupação em nos trazer a mensagem para 
          despertarmos para esse perigo insidioso e oculto aos olhos acomodados. 
          Agradeço imensamente pelo trabalho de ideal e altruísmo![1] Ficou muito claro o mal que o excesso de tecnologia na 
          vida de crianças e adolescentes faz. Entendi e concordo que é 
          um vício que deve ser evitado. [2] Minha maior dúvida, 
          e que acho que deve ser mais abordado, ou melhor, se fosse mais abordado 
          na palestra ajudaria muito é como preencher o tempo dessas crianças 
          e adolescentes. Os pais hoje em dia trabalham fora a maior parte do 
          tempo, existe muito filho único (o meu é um). Nós 
          compramos gibi, material para desenhos, e sempre que possível 
          levamos amiguinhos em casa para brincar, mas SEMPRE sobre tempo para 
          o tablete. Eu pra lavar louça, recolher cocô dos cachorros, 
          distribuir papel higiênico nos banheiros da casa... Mas às 
          vezes (e muitas vezes) não tem como evitar o tablete ou a TV; 
          ele é filho único e neto único dos dois lados (meu 
          e do meu esposo) e não moramos em condomínio. [3] 
          Quando vamos para a casa de meus pais ou dos meus sogros que é 
          uma cidade pequena, fica um pouco mais fácil, pois ele pode passear 
          nas ruas sozinho, a pé ou de bicicleta. RESP.: Esse é 
          um caso típico de pais conscientizando-se muito tarde dos problemas 
          causados pelos meios eletrônicos. O garoto não devia ter 
          tido acesso aos meios em casa (começando com a TV!), de modo 
          que não haveria agora o enorme problema de substituí-los. 
          Recomendo que eles sejam eliminados da vida da criança (na adolescência 
          isso será dificílimo), mas para isso é preciso 
          substituí-los por outras atividades. Seria importante achar outros 
          pais com a mesma preocupação e os filhos se visitarem, 
          brincando sem os meios eletrônicos. Talvez ajuntando pais suficientes, 
          seja possível contratar alguém para organizar brincadeiras, 
          desde que sejam sadias, como as de antigamente. (Cuidado com os cuidadores 
          moderninhos de crianças!)[1] O ser humano tem capacidade de captar, espelhar ideias 
          do plano espiritual. Pelo pouco que entendo, há muita informação 
          (podemos dizer assim??) que podemos acessar. Me faz lembrar da Internet. 
          Para usá-la, precisamos ter consciência, para que seu uso seja adequado. 
          Não seria esse um grande desafio para todos nós? Talvez, 
          se conseguirmos vencê-lo, demos algum bom passo? As imagens impedem 
          que desenvolvamos o "sexto sentido" como o senso comum conhece. 
          O "isso não me cheira bem", "isso não soa 
          bem", etc. não é mesmo? Além disso, não 
          temos na experiência virtual as possibilidades de reações 
          humanas que, num relacionamento vão de 8 a 80! Gratidão! 
          RESP.: As imagens mostradas em telas e em movimento impedem que 
          se formem imagens próprias, interiores, pois nas telas elas se 
          sucedem muito rapidamente. De fato, os meios eletrônicos prejudicam 
          o pensar intuitivo.[3] Uma das consequências mais nocivas, e que mostra 
          a atuação das forças contrárias ao bem, 
          é a indução ao suicídio que alguns "jogos" 
          estão possibilitando. RESP.: Alguns dele estão 
          induzindo o suicídio, e as crianças não têm 
          possibilidade de julgar o que estão sendo induzidas a fazer. 
          Fora isso, todos os meios eletrônicos produzem depressão.[1] O tanto que a TV leva a gente a usar outros meios eletrônicos 
          e o quanto essas mídias têm atrapalhado no pensar, sentir 
          e querer da humanidade. A massa está cada vez mais robotizada 
          enquanto deveríamos procurar sermos almas humanas. [3] 
          Amei todas as suas palestras. Você é muito inteligente 
          e tem facilidade de passar o conteúdo de forma informativa e 
          envolvente. Fiquei chocada com os casos relatados pelos colegas devido 
          ao uso dos jogos. RESP: Três das presentes relataram jovens da 
          família que estavam presos 24 horas por dia aos jogos eletrônicos, 
          comendo no quarto e recusando-se a sair. Foi relatada a ameaça 
          de matar os pais ou se suicidar se os jogos fossem retirados ou o jovem 
          fosse internado. Esse é o 5º. caso que me foi relatado. 
          Durante esses três relatos, havia umas 30 pessoas na sala, portanto 
          10% conheciam pessoalmente esse trágico problema. A amostra total 
          é pequena, mas o número impressiona. Esses jovens precisam 
          de tratamento psiquiátrico, talvez começando em seu próprio 
          quarto. É absolutamente fundamental que não se deixe as 
          coisas chegarem a esses pontos relatados. Qualquer amostra de pequena 
          dependência, seja da TV (quem a vê todos os dias é 
          dependente dela!), da internet ou de vídeo games, deveria levar 
          imediatamente a se tomar medidas para corrigir o problema.[1] O que mais aprendi, foi ter um cuidado mais criterioso 
          quanto à educação das crianças. Estou tendo 
          contato agora com a pedagogia Waldorf e estou adorando, estou fascinada 
          com todos os detalhes na educação das crianças. 
          Sou aluna do curso de pedagogia pela faculdade Claretiana e com certeza 
          farei a diferença incluindo a pedagogia Waldorf quando eu estiver 
          atuando e trabalhando com crianças. Agradeço muito. RESP.: 
          Fale com seus professores para me convidarem a dar palestras![1] Os efeitos deletérios dos meios eletrônicos 
          para o desenvolvimento da criança e para a formação 
          do indivíduo. [3] Eterna gratidão pelos conhecimentos 
          compartilhados conosco. [1] Sobra a agressividade que traz. [2] Como podemos 
          fazer para ajudar esses jovens e crianças, quais atitudes devemos 
          tomar? Como podemos ponderar perante o dia a dia, no qual os pais trabalham 
          e muitas vezes os filhos ficam com outras pessoas, e também pelos 
          pais trabalharem com meios eletrônicos? A Televisão traz 
          o mesmo risco que o computador? RESP.: Os aparelhos eletrônicos 
          não devem ser dados para as crianças, para que elas não 
          se acostumem a usá-los. Os pais não devem usá-los 
          perto das crianças, pois elas quererão imitá-los. 
          Veja resposta acima sobre pais se juntarem para que suas crianças 
          fiquem brincando sem os aparelhos. A TV traz riscos em parte iguais, 
          e parte diferentes dos computadores. A TV atinge principalmente os sentimentos, 
          como mostrei na palestra, e abafa o pensamento, impedindo a criação 
          interior de imagens. O computador atinge principalmente os pensamentos, 
          forçando-os a serem lógicos, algorítmicos, e abafa 
          os sentimentos. Os vídeo games são muito piores do que 
          a TV pois atingem a vontade, mecanizando-a e a automatizando, o que 
          prejudica o desenvolvimento da liberdade e da individualidade. Além 
          disso, o perigo de descambar para os jogos violentos é muito 
          grande, pois são os mais jogados, o que vai prejudicar a sensibilidade 
          social e aumentar a agressividade. É isso, tudo isso que se quer 
          para as crianças?[1] O perigo de passar de uma dependência para outra. 
          [2] Como convencer uma criança de 10 anos a se libertar 
          do celular se toooodos! na sua escola usam em excesso. Inclusive convites 
          de aniversário são enviados por mensagens. Como fazer 
          a criança se sentir incluída ao meio? RESP.: Em 
          minha opinião o problema psico-social de não ter algo 
          que os outros têm é quase zero perto dos problemas provocados 
          pelo aparelho quando a criança o tem. Quanto aos convites, eles 
          deveriam ser enviados aos pais e não às crianças.[1] Sobre estar muito 
          atenta sobre a questão da importância da proteção 
          às crianças sobre os perigos que as telas representam. 
        [1] Como os meios eletrônicos atuam no pensar, no sentir 
          e no querer. Como o cérebro fica sem atividade vendo TV. Chocante! 
          Como é realmente perigoso o uso de eletrônicos em exagero 
          e fora de hora. [2] Não tenho dúvidas. [3] 
          Muito esclarecedor e mostra dados que realmente nos provam o perigo 
          dos eletrônicos. RESP.: Infelizmente tenho que corrigir 
          algo de sua avaliação: o uso dos meios eletrônicos 
          é perigoso mesmo se pouco usados e em qualquer hora.[1] A atuação dos meios eletrônicos em 
          crianças e suas implicações. [2] Como conscientizar 
          pais sobre os riscos dos eletrônicos em uma sociedade cada vez 
          mais mecanizada. RESP.: Diga para eles lerem meus artigos em 
          meu site, ouvirem as entrevistas, e assistirem minhas palestras! Oraganize 
          essas últimas você mesma! 5. 9/1/18, 1ª parte, no I Curso de Formação de 
        Professoras de Jardim de Infância Waldorf, e para pais e professores 
        da Escola Waldorf João Guimarães Rosa, City Ribeirão, 
        Ribeirão Preto, SP, com ênfase na relação com 
        a pedagogia Waldorf; info: Pureza Panico purezapanico atarro.ba gmail.com 
        [1] Que eu sou dependente eletrônica! [2] Não 
          tenho! [3] Eu tenho percebido o quanto a minha vontade é 
          fraca e muitas vezes faço de conta que está tudo bem e 
          assim perco o que poderia ser bem feito por mim de forma consciente. 
          RESP.: Você pode mudar! Depende de sua autoeducação.[1] Na realidade, para mim foi uma reafirmação 
          sobre o uso de eletrônicos para crianças. [2] Não 
          fiquei com dúvidas. [1] Já sabia do mal da internet, mas escutar os números 
          sobre o aumento da violência me assustou. Tive uma infância 
          ótima e mesmo assim fico hoje muito tempo no celular. Preciso 
          mudar hábitos e vou mudar. Perdemos muito tempo com coisas inúteis. 
          [3] Mais uma vez agradeço pelas reflexões e por 
          expor um tema tão importante com humor, objetividade e eficiência 
          para mostrar os malefícios da internet. RESP.: Você 
          é um caso que mostra que a educação não 
          é suficiente para salvar os futuros adultos dos aparelhos. No 
          ensino médio, dever-se-ia mostrar os perigos e incentivar os 
          alunos a usarem os meios o mínimo possível, apenas para 
          coisas úteis. Não se trata apenas de perder tempo: durante 
          esse tempo, a pessoa está sendo prejudicada física e psicologicamente.[3] Sobre a violência nos jogos eletrônicos, hoje 
          existe um jogo chamado GTA, dois ladrões que saem aprontando 
          na cidade, roubando carros... Este jogo está fazendo muito sucesso 
          entre crianças e adolescentes. De tanto ouvir falar, meu filho 
          de 10 anos, convenceu um primo de 25 anos a instalar no notebook 
          do pai, um "pirata", pois o primo é engenheiro de computação 
          e sabe. No primeiro dia que jogou ficou tão chocado com a violência 
          que veio nos pedir desculpa pela insistência. RESP.: Excelente 
          exemplo... Você contou-me ainda uma coisa estarrecedora: nesse 
          jogo, o jogador é obrigado a identificar-se com os ladrões 
          e não pode se identificar com a polícia. Provavelmente 
          é um desses jogos vilentos, muito comuns, em que a violência 
          não gera castigo.[1] Dependência-prazer-excitação e relaxamento 
          e as chances de seguir para outros vícios. [2] Com limitar, 
          controlar para as crianças? [3] Gratidão. Relacionar 
          o tema com a Antroposofia! RESP.: Fiz isso de maneira implícita, 
          e na 2ª. parte diretamente com a pedagogia Waldorf. É importante 
          saber que, devido à Antroposofia, eu já tinha grandes 
          restrições a esses aparelhos bem antes de aparecerem pesquisas 
          mostrando que eu tinha razão. Para mim era uma questão 
          de conhecer os aparelhos por dentro, saber da influência deles 
          nos usuários e, do ponto de vista educacional, a concepção 
          antroposófica do desenvolvimento da criança e do jovem, 
          para saber o que é adequado a cada idade.[1] Que devemos fazer de tudo para mudarmos como adultos, digo 
          precisamos nos autoeducar e se reeducar para sermos exemplos para nossas 
          crianças. [2] O motivo "espiritual" por que 
          tudo isso vem acontecendo. [3] Esperava ver o lado espiritual 
          de tudo isso, digo quais forças estão atuando o que mais 
          podemos fazer. RESP.: Tudo isso está acontecendo para 
          que nós desenvolvamos cada vez mais a consciência, a autoconsciência 
          e o autocontrole. Se isso não for feito, a humanidade está 
          condenada. [1] Que mudança em minha casa deve ser buscada com urgência. 
          [2] Como eu vou enfrentar minha acomodação para 
          mudar. [3] Muito importante sua palestra! Venho lendo "Sociedade 
          Excitada" (Türcke) e "Frieza Burguesa e Educação" 
          (Gruschka) que analisam a mídia e o vício. Abraços 
          e obrigada.[1] A criança não precisa de internet. [2] 
          O que podemos fazer para melhorar esse impacto? [3] Foi uma das 
          melhores palestras. RESP.: O que deve ser feito é o que 
          eu recomendei: adiar o máximo possível o contato com os 
          aparelhos, e os pais não os devem usar na frente das crianças; 
          se as crianças já os usam, eles devem ser retirados (isso 
          é possível com crianças, muito difícil com 
          adolescentes) e para isso será necessário um enorme esforço 
          para substituir seu uso por atividades sadias.[1] Não há um meio termo. RESP.: Sim, 
          esse é o caso com crianças. Elas não conseguem 
          usar os meios eletrônicos com consciência e autocontrole.[1] O uso de internet causa dependência, é perigoso 
          e dessensibilização. [1] A confirmação da nocividade do uso dos eletrônicos 
          para todos nós. Os dados reais e atualizados e artigos que me 
          ajudará a colocar minha vontade frente a esse problema que luto 
          para não contaminar meus filhos. [2] Nenhuma. [3] 
          Gratidão por compartilhar suas pesquisas e estudos, nos fortalecendo 
          nas decisões tomadas frente a esse mal. [1] Que o ser humano se adapta, se acostuma às coisas, 
          sendo elas boas ou ruins. [2] Nenhuma até o momento. [3] 
          Tema de grande importância para atentarmos à desumanização 
          causada pelos meios eletrônicos. RESP.: Nesse caso, promova 
          minhas palestras![1] Que os meios eletrônicos causam dependência, 
          geram perigos e muitos problemas sociais. Crianças não 
          devem ter liberdade total pois são ingênuas. Até 
          os adultos são. Devemos ter cuidado com essa exposição 
          excessiva. [2] Nenhuma. [3] Tema muito importante. Certo 
          receio sobre os meios eletrônicos causarem o autismo pois isso 
          pode prejudicar familiares responsáveis que são acusados 
          de serem frios. (Caso antigo da mãe geladeira). Tenho um irmão 
          autista e sou co-fundadora de uma ONG que trabalha com autistas. Sei 
          que esses meios causam isolamento, demora na fala entre outras coisas 
          porém tenho receio dessas pesquisas. RESP.: Cuidado, a 
          exposição excessiva é péssima, mas qualquer 
          exposição é ruim! Por exemplo, uma pequena exposição 
          pode disparar o desejo por usar muito mais. Esses aparelhos são 
          diabolicamente atrativos.[1] Que preciso constantemente policiar-me pois percebi que 
          muitas vezes me encaixo no caso de adultos inocentes, já que, 
          apesar de pensar os meios eletrônicos muitas vezes danoso, saio 
          desta palestra em alerta já que é ainda pior do que supunha. 
          [3] Obrigada pela oportunidade de ser alertada e prevenida.[1] O que aprendi de mais importante foram as comprovações 
          científicas correlacionando a violência presente nos vídeo 
          games e meios eletrônicos com a dessensibilização 
          social. [2] A maior dúvida é qual seria uma solução 
          para poder atuar de forma influente sobre a importância do tema. 
          [3] A presença de comprovações científicas 
          é uma ferramenta bastante eficaz de convencimento sobre a importância 
          deste assunto, principalmente para pessoas que desconhecem a Antroposofia. 
          RESP.: Em primeiro lugar, mudar as próprias atitudes. 
          Usar os aparelhos exclusivamente para o que é verdadeiramente 
          útil (isso exclui totalmente os vídeo games violentos). 
          A partir da Antroposofia chega-se à conclusão de que esses 
          aparelhos têm influências extremamente negativas em crianças, 
          adolescentes e adultos. Eu não precisei de artigos científicos 
          para chegar a essa conclusão. A primeira palestra que dei contra 
          a TV foi em 1972, antes de conhecer artigos científicos que corroboraram 
          minhas ideias.[1] Da incrível expansão da internet como viciadora. 
          [3] Acho que a questão do autismo está aumentando 
          muito. RESP.: Conheço um artigo científico que 
          mostrou uma correlação de ver TV em idade infantil e o 
          aumento do risco de autismo. Mas a relação é óbvia: 
          os meios eletrônicos isolam socialmente. Qualquer contato social 
          nas redes sociais é virtual e não real. [1] Aprendi que errei ao deixar meus filhos terem acesso à 
          TV, vídeo games etc. E também o que posso fazer para recuperar: 
          bom, belo e bonito. [2] Como fazer para que não tenham 
          esse acesso no mundo de hoje e sem que haja prejuízo social. 
          [3] Pela sua relevância para a melhoria da humanidade, 
          palestras como estas deveriam estar (desculpe, talvez estejam) no youtube 
          para acesso geral. RESP.: "Bom, belo e verdadeiro." 
          Em minha impressão, qualquer prejuízo psicossocial por 
          ser diferente dos amiguinhos é infinitamente menor do que os 
          prejuízos causados pelos aparelhos. [3] A palestra foi ótima, e só veio acrescentar 
          o que acredito e prego em minhas reuniões e grupos. Tudo depende 
          de uma postura determinada do adulto diante da criança. A questão 
          é que os adultos não têm coragem de se colocar de 
          dizer não, inseguros e o papel que lhes é atribuído, 
          delegado. A única maneira que vejo é ainda a autoeducação 
          do adulto. Sou terapeuta biográfica e percebo essa dificuldade. 
          Um grande abraço e muito obrigada. RESP.: Não é 
          só uma questão de falta de coragem e insegurança 
          dos adultos frente às suas crianças e alunos: é 
          também uma questão de comodismo.[1] Que o caminho não é TV, internet, celular, 
          jogos etc., além de tudo sempre dar o exemplo para as crianças, 
          exemplo digno. [2] Nenhuma. [3] Gratidão por compartilhar 
          conosco.[1] Confesso que a primeira coisa que faço ao acordar 
          é olhar mensagens e redes sociais. Aprendi que tenho que rever 
          os valores em meu lar e buscar a mudança. [2] Enquanto 
          educadora, como introduzir a filosofia Waldorf na prática docente 
          de uma rede comum. Não imitar copiar, mas agir através 
          de um novo olhar. [3] Obrigada por compartilhar sua experiência 
          e vasto conhecimento. RESP.: Introduza atividades artísticas 
          em toda a sua prática de ensino, bem como organize as aulas com 
          ritmos de as crianças e adolescentes receberem algo depois fazer 
          algo, pondo para fora. Fundamental é que o ensino deve ser menos 
          intelectual do que está sendo dado normalmente. Finalmente, motivar 
          e entusiasmar as crianças pela atividades do ensino.[1] Foi tudo muito interessante, em especial a citação 
          aos artigos científicos. [2] Gostaria que se falasse do 
          uso de celulares e tablets pela crianças pequenas, mesmo sem 
          internet. O fato de ficarem na tela desde muito pequenos. RESP.: 
          Crianças não devem usar celulares e tablets. Elas não 
          ficarão em coisas que podem parecer inocentes (mas que prejudicam 
          enormemente o desenvolvimento). [1] Relembrei, e voltei a me assustar, talvez até mais 
          do que quando ouvi sua palestra deste tema pela primeira vez. [3] 
          Encontramos dificuldade em mostrar aos avôs de nossa filha o grande 
          perigo dos meios eletrônicos!! Isto tem exercido influência 
          na nossa relação com eles. Gostaria de ouvi-lo sobre o 
          uso dos meios no trabalho. Algumas atividades profissionais usam celular, 
          computador etc. diariamente, por longo tempo! Gratidão! RESP.: 
          Quanto aos avôs, se possível faça-os lerem meus 
          artigos e ouvirem minhas entrevistas que estão em meu site. 
          Colecione recortes de jornais e revistas relatando casos que mostram 
          o efeito negativo dos meios. Se nada disso der certo, infelizmente terá 
          que deixar que seu filho fique com eles sozinho. Quanto ao trabalho, 
          é essencial fazer interrupções periódicas 
          e parar o uso dos aparelhos, idealmente a cada 45 minutos. No intervalo, 
          passear entre folhagens e plantas, exercitar concentração 
          mental (por exemplo, decorando e falando interiormente poesias), conversar 
          com outras pessoas etc. Fora do trabalho, é essencial praticar 
          alguma atividade artística.[1] A crescente mudança na consciência humana 
          através da internet. [2] Será que a própria 
          tecnologia não deixa as pessoas mais insensíveis indiferentes 
          ao conteúdo? RESP.: O que a internet e os meios eletrônicos 
          estão fazendo é diminuir a consciência. Ainda é 
          pior do que a insensibilidade, eles deixam as pessoas mais indiferentes 
          socialmente, e até com problemas de se relacionar.[1] Que todos os meios eletrônicos diminuem a consciência 
          e prejudicam a força de vontade. [2] Será que existiria 
          uma maneira de se criar uma animação que pudesse surtir 
          o mesmo, ou similar, efeito que contos de fadas e obras artísticas 
          (madonas, por exemplo) produzem animicamente em nós? [3] 
          A palestra pôde reforçar muito do que eu já entendia 
          como verdade. RESP.: Não há maneira de usar animações 
          com o mesmo efeito dos contos de fadas contados e a visualização 
          calma e concentrada de grandes obras de arte. Eu disse na palestra que 
          todos desenho animados ou histórias em quadrinhos são 
          caricaturas da natureza. Além disso, uma pesquisa analisando 
          todos os desenhos animados desde que surgiram na década de 1930 
          até a de 1970 mostrou que absolutamente todos tinham cenas de 
          violência. [1] Que existe vida fora da internet. [2] Será 
          que conseguimos viver sem tecnologia? [3] É possível, 
          com limites. RESP.: Não devemos viver sem tecnologia, 
          pois ela nos liberta das forças físicas interiores e exteriores. 
          Leia meu artigo "A missão da tecnologia", em meu site. 
          O que devemos é usar a tecnologia para o bem, e não para 
          o mal. Isso pode significar não usar certas tecnologias, como 
          os vídeo games e filmes violentos.  4. 28/10/17, para pais professores da Escola Waldorf Bertha e Emil 
        Molt, R. Rodrigues batista 127, Jardim da Glória, São Paulo, 
        SP; info: Cynthia cynthianana73 atarroba gmail.com  
         [1] O tamanho do problema (extensão) do uso da internet/computadores/eletrônicos. 
          Consequências (obesidade, depressão, angústia, raciocínio 
          lento...). Formas de abordar a situação (rigidez, controle). 
          [2] Como viver em uma sociedade em que a massa não se 
          preocupa com isso? Se isolar na comunidade ou buscar mudanças 
          (dar orientações) na sociedade? [3] Ótima 
          palestra, pouca esperança de que a situação vai 
          melhorar. RESP: Acho que é preciso criar comunidades onde 
          as pessoas adotem outro modo de vida. Como sugeri, os pais da escola 
          poderiam formar comunidades onde as crianças poderiam visitar 
          amiguinhos sem o perigo de ficarem expostas aos meios eletrônicos.[1] O poder de controle e influência das TELAS na consciência 
          das pessoas. [2] Como desintoxicar? [3] Eu não 
          tenho TV em casa, há mais de um ano, não aguento assistir 
          TV em nenhum local pela forma como bombardeiam o espectador com propagandas. 
          Eu sou viciado em youtube, pois em certa forma eu consigo controlar 
          o que eu assisto. A minha observação é que eu me 
          tornei mais crítico com tudo a ver com marketing/propaganda. 
          Assim como eu, várias pessoas fogem da TV e vão para a 
          Internet, pois não aguentam ser expostas, querem controlar o 
          que assistem. Já há várias formas de introduzir 
          o marketing na Internet, e como são mais diretas, acabam com 
          aquele disfarce/subjetividade. Prefiro um anúncio direto de um 
          produto. Para exemplificar, eu gosto de marcenaria, assisto vídeos 
          do woodworking, e os produtores de máquinas e ferramentas 
          sempre patrocinam esses vídeos. É direto, muito mais aceitável 
          para mim. RESP: Se a dependência não é grave, 
          no adulto por autoeducação, e nas crianças não 
          dar acesso aos meios, talvez retirando-os aos poucos; provavelmente 
          dará bastante trabalho para ir substituindo por atividades sadias. 
          Se a dependência é grava, com sintomas de siindrome de 
          abstinência ao se retirar os aparelhos, é necessário 
          terapia psiquiátrica. Esqueci de mencionar na palestra que todos 
          os vícios têm algo em comum: soltam no cérebro substâncias 
          que dão prazer e com isso há um grande perigo de o jovem 
          ou o adulto passar do vício de jogar video games ou de 
          Internet para outros como álcool, drogas etc.[1] O autoconhecimento e a importância da observação/correto 
          entendimento e aplicação na vida em geral (adultos e crianças). 
          [2] O desafio de ajudar nossos filhos da melhor forma possível. 
          [3] Foi um incentivo à prática de fraternidade. 
        [1] Que é importante ser radical, que os malefícios 
          superam todos os possíveis danos psicológicos causados 
          pela ausência de contato com os meios eletrônicos. [2] 
          Ficaram dúvidas procedimentais em relação ao que 
          fazer em cada caso bem específico, no sentido de transformar 
          conscientemente as realidades ao nosso redor. [3] Gratidão 
          enorme por trazer a luz para um tema tão necessário. RESP: 
          Cada caso é um outro caso; é necessário desenvolver 
          o melhor meio para evitar os meios eletrônicos com crianças 
          e adolescentes.[1] Que a "minha" sensação de ser atropelada 
          pela comunicação virtual não é só 
          minha! Assim como a diminuição de concentração 
          profunda ao trabalhar com Internet e Whatsapp. [3] Essas minhas 
          questões, até então consideradas pessoais, colocadas 
          como uma "questão social" que atinge muitos me inspira 
          a continuar tentando controlar esses meios e a atentar a isso no desenvolvimento 
          de meus filhos. Muito grata pela palestra![1] Conseguimos perceber a dimensão que os meios eletrônicos, 
          televisão e os celulares podem ser drasticamente perigosos, para 
          o desenvolvimento saudável de uma criança, adolescente. 
          E como o adulto precisa desenvolver uma autoconsciência, de equilíbrio 
          dos meios, desses aparelhos. Pois como pais somos exemplos, e é 
          desde pequeno que eles nos imitam e quanto nossos exemplos e atitudes 
          reverberam neles. [2] A maior dúvida que ficou, foi em 
          relação a filtrar o tempo e o conteúdo que uma 
          criança possa assistir, a determinado conteúdo, que o 
          pai ou a mãe acreditem ser idôneo. Essa é a minha 
          maior dúvida. Proibir totalmente ou filtrar determinados conteúdos 
          o quanto estamos protegendo e o quanto estamos pondo numa redoma, fora 
          do mundo real, da realidade. RESP: O mundo está cada vez 
          mais agressivo, e com os meios eletrônicos essa agressividade 
          penetrou os lares. Essa é uma das tristes realidades, de modo 
          que é preciso criar um ninho amoroso e cada vez mais protetor 
          para as crianças. Quando elas estiverem maduras, poderão 
          aos poucos enfrentar essas misérias.[1] Os perigos do acesso a meios eletrônicos sem controles 
          e fora de uma idade que permita tal entendimento ou mesmo de uma idade 
          que permita o uso construtivo [?], que permita uma utilização 
          consciente dos riscos e benefícios. [2] Como e quando 
          colocar em questionamento a utilização de algumas ferramentas 
          para benefício de questões humanas, que tragam uma melhoria 
          para a humanidade. [3] Agradecimento por uma visão, muitas 
          vezes não alcançada. RESP: Não há 
          nada 100% bom ou mau neste mundo. É preciso conhecer os benefícios 
          e os malefícios, e colocar cada tecnologia em seu devido lugar.[1] Aprendi que devo continuar os meus esforços de banir 
          meios eletrônicos de meu dia a dia e que essas estatísticas 
          todas são muito alarmantes. [2] Não ficou nenhuma 
          dúvida. [3] Gratidão imensa por ter nos dado essa 
          palestra. Venho de uma iniciativa de São Carlos, SP, que tem 
          muitas pessoas interessadas neste assunto. Seria fantástico se 
          pudesse levar esses conhecimentos para lá.[1] Com educação não existe meio termo, 
          ou seja, desestimular totalmente o uso da Internet para adolescentes, 
          que ainda estão em desenvolvimento. A atuação negativa: 
          TV no sentir, computador no pensar, jogos no querer, destruindo a alma 
          humana. [2] Não é nenhuma dúvida, mas a 
          reflexão de como superar, por um lado, o próprio vício 
          do adulto com a autoeducação e, por outro lado, desenvolver 
          maior interesse e compaixão (fraternidade) pelo próximo. 
          [3] Eu adorei, obrigada!! RESP: Eu dei indicações 
          de como desenvolver os pontos da dúvida.[2] Se a fraternidade é um desafio das próximas 
          décadas, como torná-la uma realidade sem antes rediscutir 
          o sistema capitalista e todas as suas consequências? As "muletas" 
          do afeto aos filhos tais como a TV ou os aparelhos eletrônicos 
          dados quando os pais não têm a disposição 
          para acalentarem os filhos são utilizadas muitas vezes quando 
          os pais têm que vender seu tempo (vida) em troca de dinheiro, 
          principalmente em uma sociedade com tanta desigualdade. Como então 
          dar a atenção devida aos filhos ao invés das "muletas", 
          se os pais têm que obter dinheiro para, por exemplo, pagar uma 
          mensalidade cara (em comparação com outras escolas não-Waldorf)? 
          RESP: Um dos grandes males do sistema capitalista é que 
          ele é essencialmente baseado no egoísmo e no incentivo 
          à ambição, que vão frontalmente contra a 
          fraternidade, a solidariedade. Isso só vai mudar se houver educação 
          e autoeducação para a cooperação, e não 
          para a competição, e para sensibilidade e não para 
          a insensibilidade sociais. É também preciso desenvolver 
          coragem para enfrentar os males e ter confiança de que pelo menos 
          localmente (no lar, numa comunidade de vida ou de trabalho) pode-se 
          adotar outras atitudes mais saudáveis. [1] Com a palestra aprendi os fundamentos básicos dos 
          efeitos dos eletrônicos, o que ficará mais forte para mudar 
          algumas condutas. [2] O que fazer com os adolescentes? [3] 
          Parabéns, foi valiosa contribuição. RESP: 
          Os adolescentes são um grande problema. Como eu disse na palestra, 
          uma coisa que pode ser feita é ficar lendo e discutindo casos 
          extremos. Outra possibilidade, triste, é deixar cair fundo (por 
          exemplo, ir mal na escola, não fazer os deveres), e aí 
          mostrar que o jovem sozinho não consegue se controlar.[1] Aprendi que posso multiplicar os conhecimentos tão 
          valiosos para mães de bebês e de crianças pequenas, 
          assim como ainda posso agir como minha filha de 11 anos. [3] 
          Gratidão por compartilhar seu conhecimento de forma tão 
          generosa e fraterna. [1] Difícil, pois tudo foi muito importante. Mas acredito 
          que o fundamental foi a necessidade de ser radical e proibir o uso de 
          meios eletrônicos para crianças. [2] Tudo foi muito 
          bem explicado e não deixou dúvidas quanto ao perigo desses 
          meios eletrônicos. A maior dúvida, creio que seja em um 
          âmbito maior, a nível mundial, comoimpedir que esses crimes 
          continuem acontecendo. Mas, no âmbito de casa, pelo menos é 
          possível controlar. [3] Eu me livrei da TV da minha casa 
          nesta semana, e esta palestra veio de maneira fantástica mostrar 
          que agi bem, mas que esse foi apenas o meu primeiro passo. [1] Que devemos interditar o uso de eletrônicos para 
          crianças e adolescentes. [2] Dúvida é como 
          implementar a proposta em casa, na sociedade moderna. Como lidar com 
          a família que considera a TV sagrada? [3] Obrigada pela 
          presença e pela palestra tão esclarecedora. É realmente 
          muito preocupante. Agradeço mesmo este presente à nossa 
          escola! RESP: O casal deve estar de acordo quanto aos malefícios 
          dos meios eletrônicos, caso contrário um dos dois vai ter 
          que se sacrificar - por exemplo, aguentar o sofrimento de ver os filhos 
          usando os meios eletrônicos. Quando um dos membros do casal não 
          reconhece os malefícios desses meios, tentar esclarecer por meio 
          de leituras, preferivelmente conjuntas. Podem começar pelos meus 
          artigos e entrevistas em meu site.[1] Respeitar a idade das crianças. Reforçou 
          o quanto os meios eletrônicos são prejudiciais à 
          saúde, não importa a idade. [3] Excelente palestra 
          que nos faz pensar todo dia como evitarmos os excessos e conviver com 
          os meio externo que nos influencia. 3. 16/9/17, palestra informal (sem apresentação em ppt), 
        com o título "O que os meios eletrônicos estão 
        fazendo com as crianças? Que atitudes tomar?" para pais do 
        Jardim de Infância Waldorf Maria Eugênia, R. Ossian Terceiro 
        Teles 95, Jd. Prudência, São Paulo; info: Maria Eugenia Ponce 
        jdmariaeugenia arroba+at gmail.com 
        [1] Vício provoca a produção de dopamina 
          isto e isso produz um risco de passar de um vício para outro. 
          Maior problema da TV é induzir o estado de sonolência e 
          desatenção. Uma pessoa deitada sem dormir gasta mais energia 
          que uma pessoa assistindo TV. [2] Como conseguir praticar tudo 
          estando dentro de uma família que pensa diferente, inclusive 
          enteado que foi criado de forma totalmente diferente, esta com celular 
          100% do tempo e por ser irmão interfere diretamente nas coisas 
          que meu filho imita. Hoje com 2 anos ainda não afeta muito porque 
          não deixo ele usar mas meu receio é que ele venha a imitá-lo 
          mais tarde. RESP: Você tem que proteger seu filho de 2 
          anos. Talvez a única maneira seja proibir que o enteado faça 
          com ele algo com que você não concorda.[1] Percebi o quanto os meios eletrônicos influenciam 
          na concentração e principalmente no sentir da criança. 
          [2] Como equilibrar as influências externas de forma a 
          não excluir totalmente a criança do convívio com 
          outras crianças (as que estão expostas à tecnologia). 
          [3] Fui muito exposta à televisão e percebo o quanto 
          isso me prejudica hoje. Não consigo terminar um texto, ler um 
          livro completo. Perco o interesse, compreensão e busco sempre 
          novos assuntos, novos estímulos. RESP: Eu sugeri que os 
          pais Waldorf formem comunidades para as crianças visitarem umas 
          às outras sem o perigo de ficar usando os meios eletrônicos. 
          Talvez não seja possível evitar totalmente, mas pelo menos 
          diminuir a exposição.[1] Já sabia que as telas faziam mal, mas agora vejo 
          muito mais claro. E fico muito mais preocupada. [2] O que fazer 
          com as coisas que hoje são por telas, por exemplos fotos e cartas. 
          [3] Adorei a palestra, gostaria que toda minha família 
          tivesse ouvido. Com certeza vou ler alguns de seus artigos. RESP: 
          O uso dos meios eletrônicos deve ser feito por adultos com extrema 
          cautela e apenas para coisas realmente úteis.[1] A palestra de hoje sustentou melhor o que eu acreditava. 
          Trouxe mais informação e tornou ainda mais forte a minha 
          opinião e crença de que as crianças não 
          devem ser expostas às telas. [2] Fico pensando o que é 
          importante desenvolver nas crianças para que, quando for a época 
          de utilizar as telas, elas não fiquem sujeitas à dependência 
          e ao vício, ou seja, por que alguns adultos são muito 
          mais viciáveis do que outros? [3] Adorei a palestra e 
          agradeço pela oportunidade! RESP: Uma boa educação 
          ajudará posteriormente as crianças, mas é preciso 
          considerar que os meios eletrônicos são extremamente atraentes. 
          Na puberdade, será importante falar bastante sobre os prejuízos 
          que eles causam e citar exemplos de exageros que são noticiados, 
          mostrando os perigos de qualquer um cair neles. [1] A importância e o impacto do uso e exemplo a ser 
          dado aos seus filhos. [2] Como usar a tecnologia a favor da educação. 
          [3] Sou pessoalmente favorável ao equilíbrio entre 
          o "viver neste mundo" e os conceitos Waldorf de visão 
          de mundo. RESP: Eu dei o exemplo de um bom uso: ilustrações 
          com telas, como por exemplo da vida das baleias, mas em períodos 
          muito curtos, de 3-4 minutos, seguidos de discussões sobre o 
          que foi visto. Mas isso talvez só depois da 7ª série 
          Waldorf.[1] Aprendi que não podemos desanimar e continuar a 
          remar contra a maré (haja o que houver). [2] Não 
          ficou dúvida. [3] Observei que nós adultos precisamos 
          nos policiar, pois nós somos o exemplo deles. [1] Aprendi sobre os vícios e os predadores. [2] 
          Queria saber mais sobre as redes sociais. [3] Que a escola coloque 
          a bibliografia citada durante a palestra. RESP: Os prejuízos 
          causados pelas redes sociais ultrapassam enormemente os benefícios, 
          como aliás se passa com os meios eletrônicos em geral. 
          Use redes sociais apenas para o que é útil e essencial, 
          por exemplo um grupo de sua família. Veja bibliografia na apresentação 
          em ppt e no resumo.[1] A tecnologia pensada para controlar sentimentos e a dessensibilização 
          causada por jogos e filmes. [2] Como evitar ou restringir o acesso? 
          Alternativa: mostrar algo mais belo e interessante e não apenas 
          proibir. [3] Agradecida pela palestra. RESP: Como crianças 
          é possível evitar totalmente o acesso, a não ser 
          que ele seja feito com amiguinhos fora das vistas dos responsáveis. 
          Você proíbe seu filho de brincar na rua? O importante é 
          reconhecer o que é prejudicial e perigoso, e aí proibir. 
          Em educação não há meio termo, não 
          há equilíbrio quando algo é prejudicial.[1] A importância de proteger a infância limitando 
          o uso da tecnologia das mídias: TV, games, computador, pelas 
          crianças e adolescentes para no futuro possibilitar um desenvolvimento 
          da sua liberdade genuína. [2] A necessidade de compor 
          comunidades que preservam a infância. [3] Excelente palestra![1] Que o uso dos eletrônicos não é necessário 
          e traz muitas dificuldades para a humanidade e principalmente a infância. 
          [2] Por que ainda as pessoas continuam criando e vendendo sabendo 
          que faz mal? Pode ser por dinheiro, mas por que não fazem algo 
          melhor? [3] Sei lá... Achei legal e interessante. RESP: 
          Aquele uso não é necessário para crianças 
          e adolescentes, se bem que estes últimos criaram uma dependência 
          das redes sociais pois combinam encontros e outras coisas com os outros 
          participantes. Citei o caso dos pais da Escola Waldorf Moara de Barasília: 
          a filha de 13 anos usava o Whatsapp no celular da mãe.[1] Os malefícios da Internet e o impacto no desenvolvimento 
          infantil: influência no raciocínio, concentração 
          e ausência de consciência. [2] Muitas dúvidas 
          em como utilizar todas as informações, que foram muito 
          relevantes e importantes. [3] Como fazer para tirar os eletrônicos 
          é sem dúvida o mais desafio pois as crianças estão 
          muito expostas em contato com outras famílias. RESP: Felizmente 
          você pode dar a educação que quiser dentro de sua 
          casa, desde que não maltrate as crianças...[1] Mudar o grupo em que "andamos", para evitar o 
          uso de telas. [2] Redes sociais. Como usar da melhor forma 
          por nós adultos? [3] Mais palestras a respeito. RESP: 
          Os adultos devem usar com extrema cautela e consciência. Quanto 
          a palestras, é só me convidar.[1] O reforço dos danos causados pelas tecnologias foi 
          o mais importante. [2] A tecnologia é uma audiência 
          para a solidão? RESP: As tecnologias digitais causam solidão, 
          e daí vários problemas, como depressão.[1] Não deixar a criança acessar TV ou Internet 
          até depois da adolescência. [2] Como conseguir segurar 
          as suas crianças para tirar esse acesso às redes sociais? 
          [3] Palestra extremamente importante para os pais que se preocupam 
          com seus filhos e com o mundo de amanhã. RESP: Veja respostas 
          acima.[1] Para evitar é preciso não "apresentar" 
          o comportamento. [2] Como "bloquear" o comportamento 
          dos outros para evitar a influência. RESP: Idem.[1] Internet/televisão são totalmente desprezíveis 
          para o desenvolvimento/criação das crianças. [2] 
          No longo prazo o que serão dessas crianças que são 
          expostas diariamente à Internet, televisão. RESP: 
          Os efeitos negativos serão muito grandes, como por exemplo dificuldades 
          de concentração (e com isso dificuldade de estudar) de 
          relacionamento social, excesso de peso, falta de ritmo, falta de criatividade 
          etc. etc.[1] Sobre o congelar o pensamento, a prática 
          do malefício, do nomear o porquê dos mecanismos da tecnologia; 
          mudança de imagem. Dopamina para todos os tipos de vício. 
          [2] Eu não tenho com meu filho em relação 
          a estar pontualmente permeando famílias com tecnologia inclusive 
          dentro da família! Por que há essa preocupação 
          por parte dos demais pais do Jardim, esse medo, uma vez que dentro de 
          casa e de modo rotineiro não há acesso a esses meios? 
          Pergunto porque meu filho vai no restaurante conosco e nunca vi a necessidade 
          de mantê-lo preso, pois passeia após a refeição 
          dentro do restaurante e quer conhecer o ambiente e pessoas. Será 
          que a questão está em entender o que se espera do comportamento 
          de uma criança em um ambiente externo, aqui no caso o restaurante! 
          [3] Adorei toda a excelência de referências mencionadas 
          na palestra. RESP: Com adultos, a questão principal é 
          eles conhecerem os efeitos negativos dos meios eletrônicos e não 
          se entregarem ao comodismo de deixar os filhos usarem-nos.[1] Fraternidade é o grande destino atual da humanidade 
          e o seu desenvolvimento enfrenta obstáculos de formas contrárias. 
          A violência nas mídias promovem a dessensibilização 
          social (referências científicas). [2] Perigos da 
          caracterização prematura no desenvolvimento/aprendizagem. 
          RESP: Há idade para tudo. Como mostrei, os meios eletrônicos 
          não são para crianças e adolescentes.[1] Danos causados pela telas digitais. [2] Dificuldade 
          de convívio com outros grupos que utilizam as tecnologias, discriminando 
          quem está fora delas. RESP: O que é pior, a dificuldade 
          de convívio ou os efeitos negativos dos meios?[1] Aprendi que quanto mais puder tardar o uso de aparelhos 
          com tela melhor para o desenvolvimento. Digo tardar pois a menos que 
          exista uma comunidade que seja totalmente adepta dessa cultura, será 
          muito difícil evitar o uso até o final da adolescência. 
          [2] A maior dúvida é realmente o que será 
          daqui alguns anos com todo esse ataque da cultura das telas. RESP: 
          A geração Z ou iGen que nasceu depois de 2.000 ainda não 
          se tornou adulta, não se sabe o que vai acontecer. Como eu disse, 
          as minhas previsões são as mais terríveis.[1] Que o problema do uso de aparelhos tecnológicos 
          não é somente dos assuntos, dos temas, do que é 
          veiculado, mas da forma pela qual é transmitido, de um conteúdo 
          que sempre motiva pensar (ou não pensar) de uma determinada forma. 
          [2] Formas de "lutar" contra isso, como "conviver" 
          com esse novo mundo. Jeitos Waldorf de trabalhar e ensinar - antídoto 
          da cultura digital. [3] Adorei a palestra, o tema abordado e 
          a forma, divertida, interativa. Obrigada pela aula. RESP: Conviva 
          com muito autocontrole, apenas para o que é realmente útil 
          e essencial.[1] Diferença entre fantasia em cima de algo concreto 
          vs. abstração. [2] Sendo esse um caminho "sem 
          volta", além da meditação pode-se adaptar 
          a programação tecnológica para um efeito positivo? 
          [3] fraternidade, uma expansão que faz muito sentido 
          no campo da alimentação, pois hoje pouco se pensa em fraternidade 
          multi-espécie. RESP: Não há nada 100% bom 
          ou ruim. É preciso evitar o que é mau e concentrar-se 
          no que é bom.[1] A reação da atividade cerebral pela utilização 
          dos meios digitais. [2] Como achar o equilíbrio? A maior 
          parte dos exemplos são para quebrar com o mundo não Waldorf. 
          [3] Não conseguiremos nos isolar em uma comunidade Waldorf. 
          O importante é o equilíbrio entre os mundos e pensamentos. 
          RESP: Por que equilíbrio? Você deixar seu filho 
          brincar na rua dia sim, dia não, para equilibrar? O que é 
          mau educacionalmente tem que ser evitado, não há equilíbrio. 
          O problema é reconhecer o mal.[1] Que é preciso chegar às últimas consequências 
          para evitar o uso dos aparelhos. [2] Como exemplificar e buscar 
          fazer a criança entender que foi preciso chegar às últimas 
          consequências, que foi preciso romper o acesso aos eletrônicos. 
          [3] Isso pois no meu caso de duas filhas pequenas foram criadas 
          com acesso e agora percebi que é preciso restringir o acesso 
          e já estão acostumadas a usar. RESP: Criança 
          não entende. Se você tentar explicar conceitualmente, vai 
          tratá-la como adulto. Invente uma história onde os males 
          dos meios apareça de forma imagética. Mostre casos reais, 
          por exemplo em um restaurante uma criança usando um aparelho 
          em lugar de conversar com os pais. Uma criança usando um aparelho 
          em lugar de brincar.[1] Que as escolhas devem ser levadas às últimas 
          consequências. [2] Como criar os filhos dentro desses parâmetros 
          sem tirá-los da atualidade? [3] Gostei muito da palestra, 
          fiquei interessada no tema de concentração e meditação. 
          Todo tema muito bem sustentado. RESP: Há várias 
          atualidades: para as crianças é uma, para adultos é 
          outra. Ou você vai deixar seus filhos pequenos guiarem automóveis, 
          pois eles fazer parte da atualidade? Fumar? Beber? Tomar drogas? Além 
          disso, há atualidades boas e más. Quanto à concentração 
          mental e meditação, é só a escola me convidar 
          para um workshop sobre esses assuntos, muito importantes hoje em dia.[1] Os efeitos causados pelos meios, principalmente a internet. 
          [2] Como mesclar os benefícios desses meios, se houverem. 
          Como, por exemplo, as facilidades que trazem e/ou o que nos vendem como 
          benefício. [3] Adorei, tenho vontade de ouvir mais. Há 
          atualidades boas e más. RESP: Infelizmente os benefícios 
          são ultrapassados enormemente pelos prejuízos. Só 
          os adultos podem usar os aparelhos de modo benéfico, evitando 
          os malefícios. Se um adulto acha que se estiver ao lado de uma 
          criança usando os aparelhos estará evitando os males, 
          deveria pensar que está incentivando o uso e isso pode ser perigoso. 
          Quanto a ouvir mais, é só me convidar. Eu poderia dar 
          a palestra formal, com Power Point. Serviria de recordação 
          e de muito mais detalhes. É só a escola organizar.[1] O que aprendi, ou entendi, como mais importante é 
          a abrangência dos malefícios. A restrição 
          é realmente importante e um caminho a ser percorrido. [2] 
          Como pais, é angustiante estar inserido neste momento onde o 
          entorno é totalmente contaminado. Como devemos agir para equilibrar 
          a influência em nossas crianças? [3] Ajudarei disseminar 
          o que aprendi hoje, é fundamental para termos um futuro adequado. 
          RESP: Sobre o desejado equilíbrio, veja respostas acima 
        [1] Ratificou o que tinha de receio sobre a televisão 
          e a Internet. [2] Com tanta evolução tecnológica, 
          qual seria o ponto de equilíbrio para ter o benefício 
          pretendido por tanta evolução. RESP: Idem[1] A aceleração do pensamento lógico. 
          [2] Minha maior dúvida é como conseguir equilibrar 
          o mundo que vivemos com o ideal. [3] O palestrante é muito 
          simpático. RESP: Sobre equilíbrio, veja respostas 
          acima.[1] Prejuízos do excesso de tecnologias especialmente 
          para crianças. [2] Desenvolvimento/estímulo lógico 
          com auxílio de tecnologias não violentas, sob supervisão 
          de adultos e por tempo determinado e de maneira lúdica e sem 
          artifícios de figuras comerciais. Qual o mal? [3] Concordo 
          com muita coisa dita, mas acredito que o acesso à tecnologia 
          é inevitável, talvez o maior segredo é apenas descobrir 
          a melhor fase para apresentá-las para as crianças. RESP: 
          Cuidado, o uso com adultos incentivará a criança a usar 
          sozinha.[1] Qualquer tipo de tecnologia não faz bem antes dos 
          12 anos e deve ser terminantemente proibida até os 12 anos. [2] 
          Como manter a criança em um ambiente saudável em um mundo 
          tecnológico. RESP: Criar ninhos amorosos e protetores.[1] Momento de desenvolvimento da fraternidade e como as tecnologias 
          afetam esse processo. [2] Qual é esse processo que ocorre 
          na criança que absorve e reproduz com facilidade conteúdos 
          e representações dos desenhos e a relação 
          disso com o estado de sonolência. [3] Gratidão. 
          RESP: A criança é naturalmente aberta e tem enorme 
          capacidade de imitação, por isso aprende a andar, falar 
          e pensar. Por causa dessa abertura, e o fato de que tudo fica gravado 
          muito profundamente (por isso os analistas gostam de fazer as pessoas 
          recordarem de sua infância...), deve-se ter um cuidado extremo 
          com o que é apresentado às ciranças. Idealmente, 
          só se deveria apresentar o que é bom, belo e verdadeiro.[1] Sobre a real gravidade dos aparelhos digitais na primeira 
          infância. [2] Como formaria a cognição de 
          uma criança que teve toda a infância contato com aparelhos 
          digitais com tela? RESP: Ela terá muitos problemas, como 
          de concentração e de imaginação. Equilibre 
          com muitas atividades artísticas e sociais.[1] Que os aparelhos digitais, as mídias são 
          prejudiciais às crianças. Limitam a capacidade criativa 
          e comprometem o aprendizado de forma geral. [2] Como ter um equilíbrio 
          sobre o uso desses aparelhos, para assim não influenciar diretamente 
          a criança que está em casa. RESP: Veja a questão 
          de equilíbrio em respostas acima. 2. 5/10/17, para professores e diretores de escolas, na Secretaria 
        Municipal da Educação de São José do Rio Preto, 
        SP; info: profa. Moema mcsaes2 at.arroba gmail.com  
        (Várias avaliações não seguiram as 3 questões 
          formuladas; foi tentado classificar as várias partes nas referidas 
          questões.) 
         [3] Sr. Valdemar: sou professora particular de várias 
          disciplinas e 99% dos casos de alunos com dificuldades no desempenho 
          escolar é justamente causado por pais que não dão 
          limites quanto ao uso de tecnologia. Concordo plenamente com o senhor, 
          espero que o senhor continue assim disseminando bons conselhos. Cresci 
          em um lar onde meus pais tinham cursado até a 4ª série, 
          mas me incentivaram a ler, a sonhar e brincar. Brinquei de "casinha" 
          até 15 anos , hoje tenho 50 e sou uma adulta feliz e sei lidar 
          com os problemas. Deus o abençoe por ser um palestrante de bons 
          conselhos. Abraços. P.S.: Quem dera todos pudessem ouvi-lo. RESP.: 
          Parabéns aos seus pais que preservaram sua infância e juventude! 
          Brincar é absoultamente essencial para as crianças; quando 
          elas usam meios eletrônicos elas não brincam, quando há 
          imagens em movimento não há nada a ser imaginado![3] Parabéns pela palestra altamente reflexiva e crítica. 
          Realmente, devemos pensar no uso dos recursos tecnológico por 
          crianças e adolescentes, principalmente, na contemporaneidade, 
          quando isso se torna totalmente fora de controle. O único meio 
          de conter o uso abusivo desses recursos é mesmo o lar. Vejo sua 
          palestra como um ótimo recurso para a reunião de pais 
          na escola, e nós adultos também devemos refletir sobre 
          o autocontrole sobre os aparelhos para que não se tornem um vício, 
          que rouba o nosso tempo tão escasso nos dias de hoje. Não 
          sou tão radical, quanto a proibição, mas achei 
          totalmente válido ouvir sobre o assunto. Muito obrigada! RESP.: 
          Eu chamei a atenção na palestra para o fato de que a educação 
          sempre foi radical. Dei como exemplo que naquela rua da Secretaria 
          da Educação e em outras não havia crianças 
          brincando, o que era o caso algumas dezenas de anos atrás. Também 
          não se deixa crianças brincarem com combustíveis 
          ou verem revistas eróticas. Tudo isso é radicalismo. O 
          problema é que eu conheço os males e perigos dos meios 
          eletrônicos em crianças e adolescentes, e poucas pessoas 
          conhecem isso. [1] Reprogramar a vida, desde crianças até adultos. 
          Usar o essencialmente necessário. Controlar e estabelecer regras 
          para o uso.[1] Destaco dois aspectos abordados: a TV como um veículo 
          de condicionamento e não de informação e educação; 
          e a dessensibilização causada por jogos e filmes violentos. 
          [3] Palestra excelente para a reflexão acerca do uso dos 
          meios eletrônicos.[1] As telas são nocivas para a aprendizagem e condicionam 
          o cérebro. [2] Há meios de reverter tudo isso? 
          [3] Palestra excelente. RESP.: Sim, no caso de adultos 
          que se desenvolveram sadiamente, e isso se deve dar por autoeducação, 
          usando os aparelhos comeditamente e apenas para o que é útil 
          a si e à sociedade. Mas chamei a atenção para o 
          fato de que crianças e jovens que não chegaram a desenvolver 
          a concentração mental talvez jamais consigam reverter 
          o processo de incapacidade de se concentrar, pois ele não existiu.[1] A palestra apontou vários fatores que evidenciam 
          que o impacto dos meios eletrônicos não são benéficos 
          em crianças, adolescentes e até mesmo em adultos. O desafio 
          será disseminar o conteúdo apresentado e transformar a 
          sociedade atual. O uso dos meios eletrônicos em sala de aula deve 
          ser feito de forma a complementar e ilustrar fatos, conceitos e ideias, 
          sendo que não há necessidade (e nem deve) de ter um equipamento 
          eletrônico por aluno. RESP.: Esse uso depende da maturidade, 
          da idade dos alunos, e coloquei a 8ª série com a mínima 
          para se usar telas, e apenas para ilustrações breves, 
          de 3 a 4 min, com discussão e repetição.[1] A frase que levo hoje para a vida pessoal e profissional 
          é: "As crianças devem ter contato apenas com o que 
          é bom, belo e verdadeiro, para depois terem condições 
          de reconhecerem o que é mal, ruim e feio." [3] Essa 
          frase e os vários exemplos citados me fez refletir sobre ações 
          desenvolvidas em sala de aula, como momentos de vídeos e aula 
          de informática para crianças pequenas. A palestra foi 
          impactante, principalmente por esclarecer todos os efeitos negativos 
          do uso dos meios eletrônicos. RESP.: Minha frase foi: "... 
          para depois terem condições de reconhecerem o que é 
          mau, feio e falso."[3] A palestra sobre este assunto me fez refletir sobre os 
          meios eletrônicos de uma forma que nunca havia pensado: adiar 
          o uso para as crianças e adolescentes; estamos tratando nossas 
          crianças e adolescentes como adultos como antigamente. [2] 
          A humanidade está perdida? Preciso refletir mais sobre isso!!! 
          RESP.: Eu disse que achava que a massa da humanidade estava 
          perdida, mas que tinha esperança em indivíduos, e por 
          isso estava dando a palestra. [3] A palestra foi excelente. Nos fez refletir como estamos 
          utilizando os meios eletrônicos e como isso está sendo 
          utilizado pelos nossos alunos. [1] A palestra fez com que refletíssemos sobre os malefícios 
          do uso da tecnologia, em especial o uso do celular. Chamou-me atenção 
          a questão da dessensibilização associada à 
          exposição do ser humano a imagens violentas em video games, 
          filmes, etc. [3] Minha avaliação é muito positiva porque 
          acredito na necessidade de pensarmos melhor e conhecermos melhor os 
          efeitos do uso da tecnologia.[1] O estado de sonolência causado pela TV. Eu imaginava 
          o contrário. [2] O que fazer quando o jovem (de 20 anos) 
          já está viciado. A criança é mais fácil 
          de dominar. RESP.: Conheço um outro caso de amiga muito 
          chegada, que mora na Suíça, cujo filho era viciado a ponto 
          de não sair do seu quarto, onde tinha os aparelhos. Esse jovem 
          que você citou precisa urgentemente de tratamento psiquiátrico 
          por um médico que tenha experiência em desentoxicação 
          dos meios eletrônicos (no caso, provavelmente video games e Internet), 
          pois há um grande risco de ficar depressivo e poderá cometer 
          suicídio ou mesmo um crime. Se ele se recusar a ser tratado aconselho 
          que o responsável pelo jovem consulte ele próprio um psiquiatra 
          com experiência, para obter orientação.[3] Boa palestra e palestrante. Mas as perspectivas futuras 
          parecem devastadoras, se não existir outras alternativas. RESP.: 
          Nós temos que criar as alternativas, elas não virão 
          sozinhas.[2] A minha grande dúvida é: como desestimular 
          o uso de smartphones/whatsapp/etc. em alunos, se os mesmos não 
          conseguem desligar os seus celulares, apesar das regras da escola não 
          permitir o seu uso, sobretudo em sala de aula? RESP.: Acho que 
          a escola tem que ser absolutamente rigorosa. É um problema educacional: 
          ela tem que ensinar os alunos a se controlarem, e que podem viver sem 
          usar o celular ou o computador a todo momento. Além disso, a 
          escola deveria orientar os pais, pois não adianta nada a escola 
          coibir o uso e em casa ou fora dela a criança ou adolescente 
          usarem os aparelhos com frequência.[1] O palestrante foi bastante enfático e, por meio 
          de dados estatísticos conseguiu informar sobre os aspectos negativos 
          ocasionados pelo eletrônicos e Internet. [3] Muito bom 
          para nos alertar e procurar amenizar o uso em nossas famílias 
          e, até mesmo, nas famílias de nossos alunos.[3] Concordo com o que foi exposto, acredito ser um desafio 
          para pais e educadores, pois há uma pressão midiática, 
          social para a utilização dos equipamentos eletrônicos 
          cada vez mais. Gostaria que o material da palestra bem como a bibliografia 
          sugerida pudesse ser compartilhada com as escolas para discussões 
          e reflexões. RESP.: A apresentação está 
          em meu site. Veja o resumo 
          da palestra[3] Achei a palestra importante e significativa. Seria necessário 
          que todos os profissionais da educação e os pais participassem 
          desses encontros. RESP.: Estou à disposição, 
          é só convidar e organizar as palestras. [1] Aspecto mais relevante: consistência teórica 
          e indicações bibliográficas. [2] As anotações 
          da palestra serão repassadas à equipe escolar em HTPC 
          [?]. Espero que tenhamos outras oportunidades como esta. [3] 
          Assunto muito bem abordado, ideias claras, dados relevantes. Proporcionou 
          reflexão e desejo de mudança nas práticas escolares.[1] O que aprendi e concordo: a criança precisa do que 
          é belo, justo e verdadeiro. RESP.: Eu disse "bom, 
          belo e verdadeiro."[1] Os pais proibirem o uso do celular e televisão até 
          um certo ponto, e quando deixar usar ficar em cima controlando o que 
          vem na Internet. [3] Muito importante esse assunto, podemos trabalhar 
          sim a tecnologia na escola mas sem prejudicar o empenho do aluno. RESP.: 
          Cuidado. Os prejuízos causados pelos meios ultrapassam enormemente 
          os benefícios. Além disso, qualquer incentivo no uso vai 
          levar a uso impróprio, o altíssimo risco de provocar dependência, 
          de colocar o aluno em perigo, de ele ver ou ler coisas impróprias 
          para a idade etc. etc. [3] Que bom que tem gente que é contra o uso da Internet 
          e tem coragem de falar e apontar os perigos. Pode ser radical, mas só 
          assim a gente se mexe. RESP.: Não sou contra o uso, sou 
          contra o mau uso. Crianças e jovens adolesntes usarem os aparelhos 
          é um mau uso.[1] Incentivo à tecnologia sem consciência nos 
          levam à "morte." [2] Nenhuma. [3] Que 
          o senhor continue a levar o bem, será poucos que entenderão 
          suas palavras, mas tenha a certeza que está fazendo o que é 
          preciso.[3] Excelente momento de reflexão. O professor apresentou 
          argumentos que podem contribuir para as ações da escola 
          na prevenção a vários males que permeiam a rotina 
          das crianças. Divirjo apenas em parte. Acredito no uso da tecnologia 
          na escola como um recurso a mais, com objetivos claros, com o acompanhamento 
          adequado e desde que se garanta o espaço para o diálogo 
          a respeito do que se vê nas TICs [Tecnologias da Informação 
          e da Comunicação]. Creio que dessa forma a educação 
          pode inclusive contribuir para o melhor uso das TICs na vida das pessoas. 
          P.S.: Desculpo-me por me ausentar antes do encerramento, mas foi por 
          motivo de força maior. Certamente lerei seus artigos. RESP.: 
          Veja meu comentário na antepenúltima avaliação.[3] A palestra foi um grande momento de reflexão para 
          mim: primeiro em perceber meu próprio condicionamento quanto 
          ao uso do aparelhos celular, e em segundo lugar a responsabilidade que 
          temos como educadores a remar contra a maré e usar pedagogicamente 
          os meios eletrônicos com discernimento, criticidade a fim de não 
          colaborar com consequências graves nas gerações 
          futuras. RESP.: Sim. Nem toda maré é sadia! [3] Excelente. Que tenhamos essa força para colocar 
          em prática. [1] 5/12/15 para pais e professores do Centro Educacional Waldorf 
        Alecrim Dourado (uma escola de berçário ao 5o. Ano Waldorf), 
        R. Lord Cockrane 448, Ipiranga, São Paulo, SP; info: Sonia Ruella 
        soniaruella arrbat terra.com.br)  
        [1] O embasamento científico, as citações, 
          a teoria contra meios eletrônicos. [2] Mais uma curiosidade 
          divagando sobre o futuro: se não seria possível surgir 
          um meio eletrônico seguro, não passivo, estimulante, sociável, 
          não determinístico etc. [Ele será desumano por 
          natureza.] [3] Como ex-aluno seu no IME [há 10 anos] e 
          atual pai Waldorf, foi muito bom rever o Sr.[1] Aprendi que os pais são o exemplo No. 1 para as 
          crianças e que por termos esse vício com os aparelhos 
          eletrônicos, estamos passando para elas um uso indevido e não 
          útil da tecnologia. [2] Dúvidas na sociabilização 
          com outras crianças que têm acesso contínuo à 
          tecnologia. [3] Por ter 24 anos e entrar na pesquisa de pessoas 
          que dirigem e usam o smartphone [tratou-se de relato de pesquisa com 
          jovens adultos de 18 a 24 anos], estou consciente de que faço 
          uso na direção, sei que está errado, e não 
          faço nada para mudar. Saio de sua palestra com a intenção 
          de mudar.[1] Os meios eletrônicos afetam nossa família 
          e os meios para mudar. [3] Obrigada pelos novos caminhos de estudo 
          sobre educação. [1] Sobre a dependência dos meios eletrônicos 
          que afeta adultos e crianças. [2] Se a exposição 
          aos meios também acarreta perdas orgânicas, como impacto 
          aos nervos ópticos. [Sim, e também ao sistema auditivo.] 
          [3] Parabéns pelo belo trabalho de conscientização. 
          Um brinde aos interessados em co-criar o bem. [1] Como os meios eletrônicos atrapalham a criatividade. 
          [2] Conceitos antroposóficos ligados ao assunto. [3] 
          A palestra foi excelente. Minha recomendação seria incluir 
          alguns conceitos antroposóficos. [1] Com as reflexões pude aprender e recordar os perigos 
          que ocorrem ou que nossos filhos estão inseridos e expostos, 
          bem como os impactos dos meios eletrônicos. [3] Parabéns 
          Valdemar e a Escola Alecrim, por oportunizar algumas reflexões 
          sobre os meios eletrônicos no nosso dia a dia. Gostei e muito 
          obrigada. [1] Aprendi o real perigo do uso inadequado das telas. O que 
          ouvi serve para a educação de meus filhos e para mim mesma. 
          [3] Parabéns!!! O Sr. é uma lição 
          de vida! Homem e professor dignos de muita admiração!! 
          Saio daqui com muitas reflexões!!! [1] Como os meios eletrônicos influenciam no desenvolvimento 
          dos nossos filhos e como agir em relação aos mesmos. [2] 
          Como combater a influência da massa? [3] As principais 
          universidades do país possuem um modelo de seleção 
          no qual o conhecimento não é ou não precisa ser 
          verdadeiro, e sim momentâneo, e hoje todos queremos os filhos 
          em uma boa universidade. Como prepará-los. [1] O mais importante foi sugerir meios como os pais e escolas 
          podem se organizar para que as crianças se visitem e nesses momentos 
          a famílila visitada abdique de usar meios eletrônicos para 
          que as crianças realmente convivam entre si. Adorei a sugestão 
          de que a escola pode ajudar, e muito, nessa organização. 
          [2] Copmo convencer as crianças que elas estão 
          proibidas de usar a TV sem medo de que elas fiquem demasiadamente frustradas 
          quando o cônjuge não aceita que a casa não tenha 
          TV. [3] Palestra maravilhosa. Jamais poderei agradecê-lo 
          mas Deus certamente o recompensará. [1] Já tinha noção dos aspectos negativos 
          da Internet, entretanto, percebi e aprendi que o pouco uso que faço 
          atualmente da Internet na minha casa está fazendo efeito negativo 
          para meu filho. [2] Como produzir um mundo melhor se o que predomina 
          são as atividades condicionantes, artificiais e que mudam (sentido 
          de modismo) a todo momento? [3] Palestra que me fez refletir 
          sobre vários aspectos da vida pessoal e na relação 
          com meus filhos. Muito obrigada. |