UMA INTRODUÇÃO SIMPLES AO LIVRO
A FILOSOFIA DA LIBERDADE DE RUDOLF STEINER

AVALIAÇÕES DE PARTICIPANTES

Valdemar W. Setzer
Membro da Sociedade Antroposófica no Brasil
www.ime.usp.br/~vwsetzer – esta versão: 18/7/20

Nesta página encontram-se, em ordem cronológica reversa, todas transcrições de avaliações de participantes desta palestra (a partir de 20/9/18), conforme escreveram no One-minute paper: [1] Coisa mais importante aprendida; [2] Maior dúvida que ficou; [3] Comentários. Os originais estão à disposição para exame. Note-se que nem todos os participantes entregam as avaliações. Respostas a algumas dúvidas, e comentários, são marcados com RESP.

Ver a descrição da palestra e a apresentação em ppt usada nela.

6. 16/7/20, palestra remota (apenas a 2ª parte, do item 10 da apresentação em ppt em diante), pela plataforma Zoom para um grupo de estudos de pais, professores da Escola Waldorf São Paulo e interessados; info: Javert de Barros javert underl barros arrob uol pt com pt br; as avaliações, feitas on-line pelo google forms, envolvem comentários sobre a palestra ter sido em videoconferência. Houve 40 participantes. Graus de satisfação (1 – muito insatisfeito a 4 – muito satisfeito): com a palestra, 100% de 4; com a transmissão remota, 100% de 4. {S} estuda /estudou o livro : 83,3%; {N} não estuda/não estudou: 16,7%.

  1. {N} [1] Pensamento e memória não são físicos. O cérebro reflete as atividades mentais para a consciência. [2] Sequência Natureza - Sociedade - Indivíduo na busca e aquisição da liberdade. Aonde se dá a transcendência da matéria para se chegar à liberdade? [3] Muito boa a palestra e a transmissão! Grato por disponibilizarem gratuitamente essa oportunidade! RESP.: As evidências são muito fortes de que também as sensações, os sentimentos e a vontade não são físicos. Na planta, a transcendência acho que se dá nas células. A escolha, em cada momento, de quais células vão se subdividira para haver um crescimento, quais vão permanecer como estão e quais vão começar a morrer, é controlada por um modelo não físico, que é da natureza do pensamento. No caso do livre arbítrio, precisamos de um cérebro para podermos pensar. Sem consciência no pensar não se pode ser livre.
  2. {S} [1] O conceito de liberdade de Steiner e a distinção que o Prof. Valdemar fez sobre ética e moral. [2] Como desenvolver o pensar em estado de exceção. [3] muito boa a iniciativa e a ferramenta zoom se mostrou adequada para tal finalidade. RESP.: Quando se pensa sobre o que se está pensando, isto é, quando se concentra o pensamento e se o observa, se está no estado de exceção, pois o normal é pensarmos sobre as coisas que percebemos com nossos sentidos ou o que vem das lembranças.
  3. {S} [1] Professor Valdemar é uma inspiração. [2] O amor. [3] Adorei. RESP.: Como eu falei, é preciso distinguir entre o amor egoísta e o altruísta. Vou dar um exemplo trivial: amo as bananas e mamões pois elas me dão prazer ao comê-los. Isso é amor egoísta. Amo as bananas e mamões pois eles são nutrição para os seres humanos e muitos animais, permitem que eles vivam ou, pelo menos, ajudam-nos a viver. Isso é amor altruísta. O amor altruísta só pode ser exercido a partir do livre arbítrio.
  4. {S} [1] Tenho aprendido a pensar os limites da ciência materialista e a necessidade de pensar a espiritualidade como caminho de superação das mazelas atuais. [2] A partir da sua definição de ética (comunitária) e moral (consciência individual), é possível dizer que o individualismo ético proposto por Steiner na FidaLi seria a capacidade de agirmos em sintonia com aquela moral cósmica da qual você mencionou? [3] Os exemplos dados ajudam muito na compreensão dos conceitos que estão sendo apresentado. Muito grato pelos conteúdos trazidos e pela sábia explanação! RESP.: Uma das causas profundas das mazelas atuais é, como eu disse, o egoísmo. Como o altruísmo só tem sentido de um ponto de vista espiritual, pois exige uma ação em liberdade e do ponto de vista materialista a liberdade não pode existir, conclui-se que o egoísmo tem uma causa profunda: o materialismo. É interessante notar que Darwin já tinha tratado do altruísmo, de um ponto de vista evolucionista. Ele disse que uma pessoa altruísta é mais bem aceita pela comunidade, e assim tem mais chances de deixar descendentes. Curioso: pode-se concluir que o altruísmo, no entender dele, é consequência do egoísmo...
  5. {S} [1] 1) pensar sobre o pensar é um estado de exceção - pensar ativo produzido por uma decisão do que pensar. 2) diferença entre sensação e sentimentos. 3) pensar é consciente, sentir é semiconsciente, querer é inconsciente. 4) A curiosidade é importante para compreender algo que exige um esforço. Não exercer a curiosidade é como diminuir a nossa sede de saber, como diminuir nossas características de seres humanos. 5) O sentido não nos enganam, mas sim o julgamento. 6) Criatividade é termos criatividade e concreticidade. 7) Diferenças entre ética (comunidade) e moral (individual, baseada na nossa consciência - com a moral cósmica: "Amai-vos uns aos outros", sem restrição - Amor Universal! ...). [2] Da palestra penso que entendi o que foi dito, mas a compreensão, ou seja, a apreensão do conhecimento ainda é um caminho a ser percorrido. [3] Adorei ter assistido as duas palestras e agradeço o uso da transmissão remota, pois sem ela não teria tido a oportunidade de assisti-la. RESP.: (6) Criatividade é ter fantasia (novas ideias) e concreticidade (fazer algo útil para si ou para a sociedade, ou para a natureza); acabei de descobrir que essa palavra existe, e vou começar a usá-la em lugar de "concretividade"). (7) É interessante que quando um conceito moral torna-se popular, ele tende a tornar-se uma regra da comunidade ou corporação, ou uma lei. [3] Quem sabe examinando calmamente a minha apresentação (que eu atualizei hoje, adicionando algumas coisas devido às perguntas, sugestões que recebi e novas ideias) você poderá compreender melhor. Acho que já tenho material suficiente para mais um livro, onde vou expor tudo direitinho. Depois que terminar um sobre o infinito na matemática, vou tratar de um livro sobre uma introdução (simples...) à Filosofia da Liberdade (se o vírus não acabar com meus projetos...)
  6. {S} [1] Aprendi que é importantíssimo trazer o básico de forma clara, com repetições e principalmente leveza, não é preciso falar de forma intelectual, abstrata de um livro tão complexo como a Filosofia da Liberdade! Deu-me vontade de tentar uma nova leitura, quem sabe com nova compreensão! [2] Não ficou dúvida! Sugiro incluir um exemplo prático para a afirmação de Goethe: como p ex : "desculpe, não vi direito" ou outro. [3] Acho que você tem muito assunto para uma só palestra, então vc corre um pouco e no fim falta uma parte, pena! Talvez seja o caso de transformar essas duas palestras em três! RESP.: Se você está falando da frase de Goethe "Die Sinne trügen uns nicht..." (Os sentidos não nos enganam...), eu dei um exemplo, no caso da ilusão de óptica dos círculos sobre espirais. O importante é que o sentidos são transparentes, os impulsos que eles transmitem normalmente não os influenciam, a menos de casos extremos, como por exemplo excesso de luminosidade para o sistema óptico. Se os sentidos não fossem transparentes, nós não poderíamos confiar neles, como de fato confiamos; imagine se ao ver um objeto sempre tivéssmos dúvida de que objeto era, por exemplo, "estou vendo um teclado ou um monte de pedrinhas?" Nesse caso, seríamos todos esquizofrênicos. Quanto a dar 3 palestras sobre o tema, em lugar de 2, seria ótimo, mas não funciona: na primeira parte, no dia 4/6, houve um pico de 100 participantes (acho que era o máximo que versão do Zoom comportava) e dessa vez houve apenas 40, apesar da amostra de que o público gostou da primeira (ver abaixo). A parte final que eu não dei não era essencial, pois não era sobre o livro, era mais uma complementação para aproveitar que eu estava falando de liberdade, e também falar de igualdade e fraternidade. As pessoas podem ler esse trecho baixando a apresententação. Além disso, eu tenho duas palestras só sobre isso.

5. 4/6/20, palestra remota (apenas a 1ª parte, até o item 9 da apresentação em ppt, inclusive), pela plataforma Zoom para um grupo de estudos de pais, professores da Escola Waldorf São Paulo e interessados; info: Javert de Barros javert underl barros arrob uol pt com pt br; as avaliações, feitas on-line pelo google forms, envolvem comentários sobre a palestra ter sido em videoconferência. Houve 100 participantes (limite da sessão). Graus de satisfação (1 – muito insatisfeito a 4 – muito satisfeito): com a palestra, 100% de 4; com a transmissão remota, 100% de 4.

  1. [1] Pensar nos une ao mundo, sentir nos faz um indivíduo. [2] Questão do livre arbítrio ainda é um tema pouco claro. [3] Foi ótimo! RESP.: Creio fundamental saber que podemos pensar o que quisermos (mas, por exemplo, não podemos pular 4 m de altura...). Mas o que decidimos pensar e a concentração no tema escolhiso está justamente na decisão, o querer mais elevado que temos, como foi visto na palestra.
  2. [1] Foi abordada de modo acessível a distinção entre representação mental, percepções e conceitos. Consegui entender o "par perfeito" que Steiner coloca sobre conceito e percepção. [2] Acredito que é uma obra inesgotável. [3] Excelente iniciativa e fico muito feliz em poder participar mesmo remotamente pois resido no interior de SC e sem essas iniciativas não teríamos acesso a tais conteúdos e conhecer pessoas tão maravilhosas como o Prof. Valdemar. RESP.: Toda obra de Steiner é inesgotável. Mas não só pela extensão dela (mais de 350 volumes): toda vez que relemos um volume, descobrimos algo que não tínhamos percebido antes. O conhecimento vai aumentando, e com isso podemos fazer novas relações entre os conhecimentos e descobrir mais coisas fascinantes. Eu acho que todas as palestras de interesse geral deviam ser transmitidas, mesmo se dadas presencialmente. Assim pessoas que moram distante podem acompanhar.
  3. [1] Encontrar em exemplos práticos a diferenciação entre ver e perceber. Isto que já é "tão batido" mas que ainda me confunde em alguns aspectos. Outra aprendizagem: a tradução. Vou buscar a de A. Grandisoli, pois em estudos do Ramo tivemos a sensação várias vezes de não estar sendo contemplado a essência do texto de Steiner. [2] Até o momento abordado, foram esclarecidas. [3] Sempre bom escutar a maneira encadeada e simples com que o professor Waldemar traz os conceitos. Sem perder de vista a sofisticada maneira de conduzir nosso pensamento através de perguntas, ele nos relatou nesta palestra as diferenciações elementares para avançar na leitura do livro. E, apesar do distanciamento, me senti em sala de aula e pude até mesmo imaginar os meus colegas ao redor. O uso da transmissão remota é um legado que estamos aproveitando nesse momento e vem sendo construída uma atmosfera calorosa provinda desses conteúdos. Só agradeço!!! RESP.: Sim, na minha conceituação, "ver" envolve uma interpretação da percepção. Por isso fiz a pergunta "o que vocês estão percebendo visualmente na entrada de sua sala" e não "o que vocês estão vendo..." Uma palestra presencial é ótima, tanto para o público quanto para o palestrante, mas uma palestra remota já é alguma coisa, melhor do que nada! Estamos usando a tecnologia para o bem.
  4. [1] Diferenciar sensação de sentimento. [2] Sobre o estado de exceção. [3] Para mim foi muito satisfatório. Muito bom ter auxilio para a a Filosofia da Liberdade.. Tenho a algum tempo, mas a leitura solitária e a ausência de grupos onde moro, ficava muito difícil. Agora percebo que conseguirei fazer um aprofundamento. A sensação de estar reunido, mesmo que virtualmente é bom. Principalmente quando é ao vivo... sinto que há diferença quando participo ao vivo, de quando assisto algo gravado. RESP.: O estado de exceção do pensasmento é se pensar sobre o pensamento que se está tendo, o que é uma exceção, em geral não fazemos isso: pensamos sobre o que percebemos exteriormente ou sobre nossas memórias. De algum modo, eu sentia que vocês todos estavam comigo; é uma vantagem de ser ao vivo. Por outro lado, agravação tem a vantagem de se poder repetir trechos.
  5. [1] Que o nosso livre arbítrio está no querer e não no pensar! [2] Se não controlamos o sentimento, como podemos harmonizá-lo. [3] Foi muito empolgante e inspirador! RESP.: Interessante, eu não usei a excelente expressão "harmonizar os sentimentos". Penso que isso significa que os sentimentos devem estar de acordo com as verdades universais e sua natureza, isto é, gostar-se do que é verdadeiro, belo e bom, e não gostar do que é falso, feio e mau. Acho que isso pode ser educado com o tempo, a partir de uma compreensão dessas qualidades em cada objeto ou acontecimento.
  6. [1] A dissociação entre os atributos anímicos (pensar, sentir e querer). [2] Discorrer mais sobre o "livre arbítrio" estar no querer. [3] Agradecer a oportunidade pela transmissão remota, julgo que este formato permite o disseminação do conhecimento a um maior número de pessoas. Eu moro no interior (JundiaÍ), que apesar de estar próximo a São Paulo, não teria possibilidade de me deslocar e participar de um encontro assim, ainda mais neste horário. Entendo que essa possibilidade, que eu diria até fraternal, de divulgar para o maior número de pessoas, contemple pessoas que há interesse e que desconhecem a existência de tais grupos de estudos. A palestra foi muito clara, com exemplos palpáveis e principalmente oferecida com simpatia e didática que prendeu a minha atenção e a do meu marido. Tenho interesse de receber conteúdo sobre o tema. RESP.: O que acontece quando se decide concentrar o pensamento e pensar sobre um certo tema, sem desviar dele? É uma decisão que se toma, uma volição! Infelizmente o único conteúdo meu sobre o tema é a apresentação em ppt, no meu site. No entanto, hoje vocês me inspiraram a escrever um livro, acho que tenho assunto suficiente para mais um. Mas primeiro tenho que terminar o que está na diagramação da editora, e mais um que está com 2/3 pronto.
  7. [1] A pensar sobre o pensar. E como a "quebra" de um conteúdo complexo em conceitos facilita o aprendizado! [2] Acredito que ficou mais a curiosidade para a continuação da palestra/conteúdo .[3] Ótima palestra, a transmissão remota funciona bem! RESP.: A "quebra" foi também extrair alguns pontos essenciais e deixar muita coisa de lado., e relacionar com outros assuntos.. Se ficou a curiosidade de saber mais, considero que a palestra teve sucesso!
  8. (Avaliação pessoal de um conhecedor profundo do livro, que não usou o formulário on-line de avaliação.) [3] Gostei muito de sua palestra, porque você conseguiu construir um caminho de compreensão razoavelmente simples para um tema bastante compleso, mesmo no nível introdutório.
  9. [1] Pensar nos une ao mundo, sentir nos faz um indivíduo. [2] Questão do livre arbítrio ainda é um tema pouco claro. [3] foi ótimo! RESP.: Cuidado, nós nos unimos ao mundo quando pensamos em algo exterior a nós – se bem que nosso corpo também pertence ao mundo... Quanto ao livre arbítrio, tentei mostrar por meio de vivências que cada um pode ter em si próprio como podemos determinar o próximo pensamento (exercício de mover mentalmente o antebraço). Isso seria impossível se o pensamento fosse determinado, por exemplo, pelo cérebro. Há algo superior ao nosso corpo físico, que transcende a matéreia, que determina o próximo pensamento, o que é claro quando essa determinação é consciente. Da matéria não pode advir liberdade, pois ela está sujeita inexoravelmente às "leis" e condições físicas (se não fosse assim, aparelhos não funcionariam e prédios cairiam.)
  10. [1] O que você apresentou, depois de 30 anos trabalhando com a Pedagogia, eu já conhecia, mas achei ótimo reavivar esses conceitos com novo enfoque! Excelente! [2] Não ficaram dúvidas, você tem uma forma clara de passar conteúdos, apresenta muitos exemplos, não corre, repete se necessário. [3] Eu tenho uma sugestão: nas duas palestras às quais assisti, você começou apresentando seus trabalhos, onde encontrá-los, os endereços e isso, em ambas as vezes, levou 20 minutos! As pessoas se levantaram cedo de suas camas e vieram correndo para ligar o micro, algumas ainda comendo, para não perder nada do precioso conteúdo. Acho que você poderia preparar uma página somente com os títulos: livros, palestras etc com seu endereço eletrônico e dizer para as pessoas, caso se interessem, estão à disposição, mas isso no fim e não no começo. A pessoa nem o ouviu ainda, e você já lhe conta tudo o que fez... e no fim da palestra faltou tempo, o que foi uma pena!
    A não ser que você necessite de um "captatio benevolentiae" como eu, conforme me ensinou meu pai, antes de entrar no assunto, ou seja 3 frases para perder a tremedeira... não acho que seja seu caso!
    O que aprecio muito em suas palestras é seu crescente entusiasmo, sua calma e paciência em aguardar o entendimento e sua absoluta clareza e simplicidade! Quanto à transmissão remota, foi muito boa, acho uma forma prática, clara, vê-se o palestrante mais de perto, não se perde palavra alguma através da audição! Ótimo meio! [3] RESP.: A palestra era para principaiantes, inclusive quem não conhece nada do assunto. Sempre achei que precisava mostrar minha home page e onde encontrar a apresentação, para quem não conhece. Mas acho que não levou 20 min... E não faltou tempo, terminei justinho às 9h00 no ponto em que tinha anunciado no começo. Veja em
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/pals-cursos.html
    que dou tantas palestras que há muito tempo não tenho tremedeiras (acho que nunca as tive...).

4. 16/8/19 na Escola Aldeia Akatu - Pedagogia Waldorf, para professores, pais e interessados, Campinas, SP; info: Solange Costa contato atarrob solangecosta.com.br

  1. [1] A importância de desenvolvermos a fraternidade. Percepção diferente de conceito. [2] O fato da memória não ser puramente cerebral, seria o grande empecilho no avanço sobre doenças degenerativas (Alzheimer, Corea de Hungtington)? RESP.: As doenças degenerativas são processos físicos; o cérebro é necessário para refletir os processos mentais para a consciência.
  2. [1] Que é importante a "busca constante" sobre o que está à nossa volta. Exercitar o pensar/o meditar. Fraternidade, uma conquista constante. [2] Dúvidas ... [3] Adorei suas palavras tão carregadas de experiência e amor. Um presente que permanecerá por mto tempo em meu coração e pensamento. E o desejo de buscar cada vez mais a compreensão do outro e da natureza. Abraços e mais abraços.
  3. [1] Pensar o pensamento. [2] Várias pois estou iniciando na Antroposofia. [3] Vamos pensar mais fraterno.
  4. [1] Precisamos desenvolver a fraternidade. [2] Dúvida p. q. veio de graça a Liberdade e igualdade. [3] Esta palestra poderia começar pelo final, inerente ao tema. RESP.: Acho que a humanidade não precisou fazer força para desenvolver o senso de liberdade e igualdade, ele foi dado por um desenvolvimento 'natural'. Parece-me que isso foi causado por um desenvolvimento da percepção do Eu alheio. Mas tenho a impressão de que não receberemos do mesmo modo a fraternidade, como uma dádiva. Teremos que conquistá-la, sublimando o egoísmo. Antes de falar de liberdade, igualdade e fraternidade, é importante caracterizar o que é livre arbítrio.
  5. [1] Conceitos diversos: liberdade, pensamento, criatividade, liberdade, igualdade, fraternidade etc. [2] Algumas dúvidas sobre questões matemáticas, físicas e outros de exatas, já que sou de humanas (rs). [3] Agradeço muito a oportunidade de ouvi-lo e gostaria de poder contar um dia com uma palestra na escola municipal que trabalho em Valinhos, onde já esteve anteriormente, inclusive. RESP.: Sim, já estive em Valinhos várias vezes; as duas últimas palestras nessa cidade foram no colégio Porto Seguro. Mas já dei também no jardim Waldorf EcoAra, e também na EMEB Luiz Antoniazzi. É só convidar...
  6. [1] O mais importante foi o conceito do pensar e finalizando com a fraternidade. [2] Mente e memória. [3] Gostei muito da palestra pois veio com conceitos vivos e claros, trazendo para os dias atuais a ideia de Steiner. RESP.: Na minha concepção, a memória faz parte da mente.
  7. [1] Aprendi sobre o pensar. [3] Muito bom e agradável, agora posso o livro.
  8. [1] Que preciso desenvolver a fraternidade. [2] Como eu decido o que pensar? [3] Gostei muito da palestra. RESP.: Você decide o que pensar se escolher um tema e concentrar seu pensamento nele, observando, com o pensamento, aquilo que está pensando. Como eu disse, no pensamento consciente pensa-se sobre o pensar.
  9. [1] Livre-arbítrio está na vontade. [2] Pensar sobre pensar #- não é esvaziar a mente? Com a vontade enfraquecida perde-se livre arbítrio. RESP.: Para esvaziar o pensar, é preciso pensar no que se está pensando, e impedir qualquer imagem ou som interior. Mas se pode pensar sobre uma tema escolhido, e concentrar o pensamento nele, inclusive elaborando-o; durante esse processo, pensa-se sobre o que se está pensando, sem esvaziar a mente. Esvaziar a mente significa eliminar o que a humanidade mais desenvolveu, isto é, a capacidade de pensar.

3. 3/12/18 para um grupo de estudos do livro A Filosofia da Liberdade e demais interessados, São Paulo, SP; info: angela.valente.atarrob yahoo.ca (partindo do item 11 Criatividade, da apresentação em ppt)

  1. [1] Fraternidade/altruísmo como forma de evolução. [2] Livre arbítrio existe ou tem um determinismo natural. [3] Agradecimento aos conhecimentos dados que me motivaram para questionar muitas coisas. RESP.: Se não houvesse livre arbítrio não conseguiríamos concentrar o pensamento e determinar o próximo, algo que tem que ser vivenciado por cada pessoa. Seria impossível fazer algo simples como uma conta de soma armada. O pensamento é justamente o instrumento pelo qual podemos vivenciar o livre arbítrio. A partir dele, podemos agir livremente.
  2. [1] Sobre a fraternidade, que ainda precisamos desenvolver. [2] Pensar sobre o pensar. [3] Acho que essa aula teria que ter mais vezes. É um assunto que tem que ser estudado muito. Gosto muito porque consigo aprender um pouco, digo pouco porque tenho dificuldades com o cognitivo. Mas hoje, muitas coisas ficaram claras. RESP.: O pensar é uma atividade muito especial no universo. Como vimos na primeira parte, é a única atividade em que o objeto da ação, o pensamento, pode identificar-se com a própria ação (pensar). Quanto a dar essa palestra mais vezes, estou à disposição, aguardando convites.
  3. [1] Ganhamos como "graça" a igualdade e a liberdade, mas não a fraternidade. [2] Dúvida no campo do materialismo, sobre a matéria em si. [3] Ótimos pontos e questões levantadas para reflexão. RESP.: Sim, penso que a fraternidade deverá se desenvolvida conscientemente; é preciso preparar os jovens para isso por meio da educação, por exemplo da cooperação e não da competição, e da vivência do sofrimento humano. Eu disse que temos a vivência absolutamente clara da matéria, no entanto a Física destruiu a conceituação sobre ela; não se sabe o que é um átomo. Os modelos da física quântica são incompreensíveis, como o spin das partículas, os "saltos quânticos" instantâneos e a não-localidade. Uma coisa que esqueci de dizer é que hoje em dia estima-se que 95% da matéria e da energia no universo sejam "matéria escura" (que não se sabe o que é, e que faz com que certas galáxias não se desgarrem devido à sua alta rotação) e "energia escura" (idem, e que faz com que o universo se expanda aceleradamente).
  4. [1] A intuição como fruto da pergunta sem [?] focar na resposta. Perceber liberdade (passado), igualdade (presente) e fraternidade (futuro) [2] Como fazer ciência para o humano... [3] Querendo muito mais palestras como essa. RESP.: Uma ciência para o humano tem que necessariamente ser espiritualista. Leia meu artigo "Ciência, religião e espiritualidade" em
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/ciencia-religiao-espiritualidade.html
    Quanto a mais palestras, é só convidar e programar. Posso dar em qualquer ambiente, desde que haja um número razoável de participantes.
  5. [1] Que a memória é ilimitadas e portanto não pode ser física. [2] Que não existem ondas eletromagnéticas. [3] Prazer ouvi-lo. Excita a vontade de estudar para entender melhor Rudolf Steiner. A finalização sobre o tema liberdade-igualdade- fraternidade foi muito interessante pela força que produziu! RESP.: Eu disse que a nomenclatura "onda eletromagnética" está errada, pois "onda" é um conceito da física clássica, mas no caso das tais "ondas eletromagnéticas" o âmbito é atômico, onde a física clássica não é válida. Eu disse que "onda" requer um meio para propagação, como as moléculas da água movimentadas por uma pedra lançada num lago. Mas no caso das "ondas eletromagnéticas" pode não existir esse meio, pois se propagam no vácuo. Uma "onda eletromagnética" comporta-se como onda ao interagir com a matéria.
  6. [1] O livre arbítrio está no querer. [2] Como exercer o livre arbítrio e reconhecer que é consciente. [3] Muita gratidão pelo esforço do professor. RESP.: Para exercer o livre arbítrio, procure reconhecer em alguns momentos que você poderia fazer coisas diferentes. Pense em cada possibilidade e decida conscientemente qual caminho tomar, sem se deixar levar por gostos, medo, ansiedade etc. Exercícios de concentração mental e de meditação (eu faço uma clara distinção entre eles) desenvolvem o livre arbítrio, pois não há nada que imponha que se os faça. Posso dar uma oficina sobre esses temas, veja
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/concentr-medit-resumo.html
  7. [Pessoa que não é participante do grupo de estudos.] [1] "O pensar o pensar". [2] Como exercer, desenvolver, o exercício que me leve a pensar o pensar. [3] Há variadíssimos pontos que me estimularam a um trabalho no futuro. Nem sei por onde começar!! São tantos!!... Por exemplo: amor altruísta tem de ser exercido em liberdade, vindo do livre arbítrio resultando na fraternidade; o conceito de cooperação e não competição; dificuldade: ter consciência no momento da diferença do pensar racionall, dointuitivo e do livre. Estou muitíssimo grata por me ter incluído nesta maravilhos, proveitosa palestra. Quem em dera ficar no Brasil para poder desfrutar de mais ocasiões como esta! Bem que me faria bem! RESP.: Sempre que ser faz um exercício de concenrtração mental ou de meditação está se pensando sobre o pensar, pois é preciso ficar atento ao que se pensa, e essa atenção é feira pelo pensar. Steiner chama a atenção que para pensar sobre o pensar não é necessário nada além do pensar! Sim, o exercício do amor altruísta só pode ser exercido em liberdade, sem nenhum impulso de satisfação pessoal, de cumprimento do dever ou de objetivos pessoais, só pelo que Steiner denominou de "amor à ação".

2. 8/10/18 20h00, para um grupo de estudos do livro A Filosofia da Liberdade e demais interessados, na R. Ubaíra 40, esq. com R. dos Eucaliptos, Moema, São Paulo, SP; info: angela.valente.atarrob yahoo.ca (apenas até o item 10 Compreender, da apresentação em ppt)

  1. [1] O pensar é instrumento do livre arbítrio. [2] A compreensão é uma atividade superior do pensar. [3] Mais tempo para trocar ideias. RESP.: Eu caracterizei a compreensão como sendo a associação de uma representação mental com o conceito correto correspondente. Na verdade, eu devia ter acrescentado que uma falta de compreensão é a incapacidade de se fazer essa associação. Finalmente, uma compreensão incorreta é a associação com um conceito que não é correto, isto é, não é o conceito subjacente à representação mental. Quanto ao tempo, eu estava preocupado em terminar no horário que me foi dado. Se eu soubesse que haveria a possibilidade de continuar em outra reunião, como ficou combinado no fim, teria ido mais devagar e feito mais perguntas.
  2. [1] O pensar como ponte. [3] Devemos fazer as vivências das teorias propostas sistematicamente. O tempo deve ser devotado à compreensão do tópico vivenciado, mesmo que não se consiga chegar ao fim da obra. RESP.: Nessa palestra eu não cubro toda a obra "A Filosofia da Liberdade". Pincei alguns tópicos que considero essenciais, e ainda adicionei outros que não estão na obra.
  3. [2] A compreensão. [3] Tenho dificuldades de compreender.
  4. [1] Os conceitos não são físicos. [2] A ilusão do julgamento é que nos engana e não a ilusão óptica (?). [3] Aula extraordinária porém complexa. RESP.: Tentei mostrar que a ilusão de óptica é na verdade a associação de uma percepção com um conceito errado. Por isso penso que não há ilusão de óptica, e sim de julgamento, incentivado por uma percepção visual.
  5. [1] A complexidade das relações do pensar e suas correlações com a percepção na sua mais variável amplitude dos órgãos dos sentidos e do sentir. O significado do "conceito" no pensar. [3] Apresentação com síntese clara e agradável em algo tão elaborado.
  6. [2] Sobre o movimento/decisão de fazer o movimento, preciso entender melhor. RESP.: O essencial é que depois de se decidir conscientemente fazer um movimento, por exemplo com um braço, o movimento em si é totalmente inconsciente. Não se sabe como da decisão chega-se ao movimento. Um outro exemplo é uma reação involuntária, inconsciente: um impulso que leva a uma ação sem passar pelo pensar.
  7. [1] O sentido do pensar no "livre arbítrio". [2] Qual é o conceito correto da compreensão. O que é certo e correto? RESP.: Existe uma essência de qualquer objeto, o seu conceito, e ele não é físico. Compreende-se um objeto quando se associa, por meio do pensar, a percepção dele com o conceito subjacente a ele. Se a associação for com outro conceito, ela não é correta. Vou dar um exemplo na continuação na próxima reunião.

1. 20/9/18, para membros do Ramo Sophia da Sociedade Antroposófica no Brasil e interessados, na Paineira Escola Waldorf, São Pedro, Juiz de Fora, MG; info: Fernando Andrade fernandoandrade2014.arrob gmail.com

  1. [1] A distinção entre conceitos tais como compreensão, decisão, conceito, sentimento e sensação... [2] Sobre livre arbítrio. [3] Excelente abordagem, clareza nas explicações sobre assunto que parece tão abstrato. Inspirou-me como e o que trabalhar com ingressantes do ensino superior. Além de me impulsionar a pensar sempre. Obrigada. RESP.: O livre arbítrio não pode ser provado, deve ser vivenciado, como eu expliquei. Por outro lado, para se compreendê-lo é preciso ter uma conceituação da constituição humana suprassensível. Como eu disse, o livre arbítrio não faz sentido do ponto de vista materialista, pois a matéria segue as leis físicas inexoravelmente, pois se assim não fosse nenhuma máquina funcionaria. Eu tenho uma teoria de como algo não físico pode atuar fisicamente sem violar as "leis" e condições físicas; veja o item 6 de
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/espiritualista.html
  2. [1] Precisamos ter o conceito para enxergar. Dicas/disponibilidade de material para ajudar a concentrar e meditar. Pensar nos problemas para intuir. [2] Não está relacionado à palestra: O que o Sr. pensa sobre "viver de luz"? Como estaria relacionado ao etérico, e o astral? [3] Muito obrigada. RESP.: Sobre meditação, o melhor livro que tenho a recomendar é o do Arthur Zajonc, "Meditação como indagação contemplação", da Ed. Antroposófica. Uma outra possibilidade é convidar-me para uma oficina sobre concentração mental e meditação... Não cabe aqui discorrer sobre a constituição suprassensível do ser humano. Quanto a "viver de luz", não tenho experiência ou leitura sobre o assunto. De qualquer modo, se isso for possível a pessoa tem que ter um fantástico desenvolvimento moral e espiritual.
  3. [1] Desenvolver a fraternidade. [2] Aprofundar mais a Filosofia da Liberdade. [3] Muito bom tê-lo conosco. RESP.: Estude o livro! (Cuidado, use a tradução do Alcides Grandisoli.)
  4. [1] Amor em ação. [2] A ilusão do julgamento pode interferir no sentimento? Eu posso "enganar" meu sentimento? [3] Gratidão. RESP.: Não conseguimos interferir no nosso sentimento imediatamente; ele pode ser educado ao longo do tempo. Quem pode enganá-lo é justamente o sentimento. Por exemplo, encontrar uma pessoa pela primeira vez e sentir uma antipatia muito grande por ela. Não se deixando levar pelo sentimento e fazendo um contato com ela, pode-se descobrir que o sentimento estava errado, talvez devido a uma associação com a aparência de outra pessoa que lhe fez mal.
  5. [1] Buscar estar mais consciente nas ações, para ser livre. Também achei bem bom o ponto sobre o querer, desenvolver para querer o que se quer. [2] Sobre crises de personalidade decorrente da meditação. RESP.: Sim, ser livre é querer o que se quer, isto é, quando o querer está de acordo com a cosmovisão que se tem do mundo, isto é, quer-se o que se deveria querer.
  6. [1] Que há um pensar intuitivo, pois para mim o pensar sempre estava relacionado a algo racional, para mim era incompatível o pensar e a intuição... Mas ainda preciso pensar muito sobre isso, ou intuir sobre isso, ou pensar intuindo será melhor!!! RESP.: Na palestra, eu citei que às vezes temos intuição de algo sem pensar sobre o assunto. Dei o exercício de pensar profundamente sobre um problema, muitas vezes, sem procurar a solução, pois essa procura estará usando o pensar abstrato, e não o pensar intuitivo.
  7. [1] Sobre o livre arbítrio. [2] Liberdade, fraternidade e igualdade. [3] Foi muito bom ter uma nova percepção sobre o que é liberdade. RESP.: Sobre Liberdade, fraternidade e igualdade, convide-me para dar a palestra "A organização social antroposófica aplicada individualmente."
  8. [1] Il piú importante concetto oggi é il rifletere e pensares su como attuare qualsiasi situazione. Tanto nel livre arbítrio quanto il seguire leggi e regole. [2] Il dubio che rimane é cosa faró domani per migliorare e di agire in societá. [3] Vorrei assorbire molto di piú. Tanto di Antroposofia quanti de concentrazione. RESP.: Un miglioramento dovrebbe essere il risultato di una profonda comprensione di ciò che un essere umano è e come dovrebbe svilupparsi. Lo trovi ampiamente in Antroposofia. Oggigiorno è fondamentale eseguire esercizi di concentrazione mentale, perché la vita ordinaria ci sta facendo perdere...