CONCENTRAÇÃO MENTAL E MEDITAÇÃO:
UM CAMINHO PARA O DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL

Uma oficina de Valdemar W. Setzer
www.ime.usp.br/~vwsetzer – esta versão: 20/9/23

AVALIAÇÕES DE PARTICIPANTES

Nesta página encontram-se, em ordem cronológica reversa, todas avaliações de participantes desta oficina, respondendo: [1] Coisa mais importante aprendida; [2] Maior dúvida que ficou; [3] Comentários. Minhas observações/dúvidas sobre os textos originais estão entre colchetes: [...]. As transcrições são literais, apenas com pequenas correções ortográficas; as partes ilegíveis das avaliações presenciais são anotadas com [?]. Os originais estão à disposição para exame. A ordem segue a dos papéis entregues. Ver o resumo da palestra e sua apresentação em ppt. RESP.: respostas a algumas dúvidas ou comentários.

24. 18/9/23, oficina aberta remota, e presencial no Espaço Cultural Rudolf Steiner da Sociedade Antroposófica no Brasil, R. da Fraternidade 156, Alto da Boa Vista, Santo Amaro, São Paulo. Info: André comunitudojuntocacao no sab pt org pt br e Isabela Soares euritmtudojuntoisa no gmail dot com>. Título: "Concentração mental e meditação. Parte II: meditação, um caminho para o autodesenvolvimento espiritual". Questões adicionais, apenas nas avaliações pelo formulário remoto. 4. Satisfação com a palestra: 1 - muito insatisfeita a 5 - muito satisfeita; 4 - 16,7%, 5 - 83,3%. 5. Pratica a meditaçãol? Sim, esporadicamente 33,3%; Sim, regularmente 66,7%. 6. Se pratica, a palestra deu novos impulsos: Sim 100%. 7. Se não pratica: pretende começar a praticar: 100%.

Avaliações de pessoas que assistiram remotamente e preencheram o formulário remoto.
  1. [1] Meditar frases espirituais. [2] Como compreender o mundo espiritual! E como construí-lo. [3] Pouco tempo. RESP.: Para compreender conceitualmente o mundo espiritual, eu conheço apenas um caminho: estudar a antroposofia. Quanto ao tempo, eu ficaria na sessão enquanto houver pessoas querendo fazer perguntas ou conversar. Mas infelizmente o pessoal de apoio do Espaço Cultural sai às 22h00.
  2. [1] Condições ideais para meditar. [2] Dedicar-se a essa atividade. Não é dúvida, é uma necessidade. [3] {vazio}. RESP.: Sim, é uma necessidade pessoal e da humanidade. Estamos na época de termos que voltar para o mundo espiritual, agora preservando nossa liberdade e consciência. O mundo espiritual está esperando que façamos esse caminho. Mas ele não pode interferir, pois isso iria contra nossa liberdade. Nós temos que, por iniciativa própria, seguir esse caminho. Se isso não for feito, a humanidade vai continuar caindo na matéria e adotando atitudes cada vez mais absolutamente desumanas e destrutivas, tanto para com os seres humanos como para com a natureza. Somente uma concepção espiritual pode reconhecer o livre arbítrio e desenvolver respeito. A matéria só pode ser respeitada na medida em que ela é necessária para a nossa sobrevivência. Alguém ter dó de desligar um computador é uma aberração psicológica, que está chegando.
  3. [1] O verdadeiro significado da meditação antroposófica. [2] Qual o melhor caminho a seguir quando conseguimos acessar o mundo espiritual? [3] Muito esclarecedor com muito conhecimento. RESP.: O melhor caminho é o da meditação antroposófica.
  4. [1] Descobri que eu tinha achado, até hoje que sabia o que era meditar, mas na verdade não! Achei lindo conhecer que os chacras são órgãos de percepção espiritual e que podem ser desenvolvidos via meditação (nesta encarnação ou preparando para a próxima). E que não há um lugar para se chegar, mas meditar como forma de desenvolver nossos órgãos de percepção espiritual, desapegado de um objetivo final. Versos e frases com conteúdo espiritual, espiral e figuras geométricas podem ser usados na meditação. Precisamos nós mesmos fazer nosso esforço, sem muletas, para sermos pessoas mais desenvolvidas e contribuir com o crescimento de outras pessoas. [2] Qual atividade para o organismo que seria mais indicada para as pessoas atualmente, já que o Sr comentou sobre yoga serviu para nós há muitos anos, mas que para este nosso tempo já não mais. Como é o mundo espiritual, se não como descrito em Nosso Lar? Entendi sua colocação sobre ter coisas físicas descritas ali, mas sempre entendi esta obra como uma descrição de uma região, "intermediária", entre o plano terreno e o mais elevado. A atuação das forças adversas é no organismo humano. E como se dá a atuação das hierarquias? Pode detalhar porque pensar nos triângulos é um tema espiritual? Eu posso desenhar ou construir tridimensionalmente um triângulo. Ainda assim ele não é material? Ou a meditação tem mais a ver com a dinâmica entre as formas geométricas, como no exercício do círculo ou com o movimento da forma, como no exercício da espiral? Certa vez ouvi algo sobre as formas geométricas encerrarem em si muito mais do que se mostra nas escolas tradicionais. O que pode nos dizer sobre elas? [3] Adorei saber sobre diferentes formas que podemos usar na meditação, especialmente as imagens e aquele exercício do Eu Superior, que já conhecia. Me percebo num caminho muito fluido com essas imagens todas. A cada palestra, mais perguntas se abrem para mim. Fiquei com vontade de conhecer o seu livro sobre o Bem e o Mal. Gratidão! RESP.: Muito obrigado por ter escrito uma avaliação longa! Compare com as outras... Sim, o esforço deve ser totalmente individual, sem ajuda de qualquer "muleta" (no bom sentido figurado) externa, como local, incenso, música, postura, vestuário etc. Tudo isso nos prende ao mundo físico, do qual devemos nos libertar nos estados meditativos. Sobre a ioga, eu disse duas coisas: ela era adequada à humanidade milhares de anos atrás, mas não o é hoje, pois o ser humano mudou drasticamente. Naquela época não havia a autoconsciência, o livre arbítrio e a capacidade de conceituar como existe hoje. Mas eu também repeti que, se é para não fazer nada, a ioga é preferível pois tem efeitos benéficos, como por exemplo desenvolver a calma interior. Note que ela se tornou apenas exercícios físicos e mentais sem visar o desenvolvimento espiritual; ela materializou-se. Citei o livro do Steiner O Baghavad Gita e as epístolas de Paulo, GA 142, trad. Sonia Setzer: São Paulo, Antroposófica 2021, onde ele discorre sobre a ioga e outras correntes hinduístas. O mundo espiritual não tem nada em comum com o mundo físico, pois lá não há espaço. No livro Nosso lar, o Chico Xavier transpõe o mundo físico para o mundo dos mortos, isto é, para o mundo espiritual. A tal "região intermediária" ou é física, ou é espiritual. No mundo espiritual, há vários níveis, como aqui na terra temos vários estados da matéria. O espiritismo fica nos níveis mais baixos do mundo espiritual, e o kardecista não é claro. Tente entender o que é o perespírito - se compreender, por favor me esclareça, pois eu não consegui entender o que é nas obras de kardec. Nas hierarquias celestes há seres que querem o desenvolvimento correto do ser humano, e há seres que querem impedir esse desenvolvimento, denominados na antroposofia de "forças adversas" (que, se colocadas em seu devido lugar, podem ter efeitos muito positivos). Veja, por exemplo, meu artigo (escrito para espiritualistas não antropósofos):
    https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/antrop/bem-mal.html
    Quanto aos triângulos, deve-se imaginá-los como na geometria, por exemplo sem espessura, o que já os torna imateriais. Um desenho de um triângulo não é um triângulo ideal, mas pode ajudar a se chegar nesse conceito. Tome o conceito de ponto ideal: nunca jamais alguém viu um tal ponto, no entanto podemos trabalhar com ele na geometria (por exemplo, a intersecção de duas retas, ou os vértices de um triângulo), ele é uma realidade espiritual. Dei os exemplos das espirais, das circunferências e dos triângulos que se sobrepõem pois eles são, como você disse, dinâmicos, exigem um pensamento flexível e não estático, criando as metamorfoses das figuras. Sobre as formas geométricas, elas são formas matemáticas, mas ao contrário da álgebra contêm estética, isto é, envolvem sentimentos além do pensamento. Aliás, animais não têm senso estético! Ao imaginar os dois triângulos, imagine cores bem vivas, e sinta a sensação que elas produzem. É interessante que antigamente havia ensino de geometria desde o 1º ano do antigo ginásio (onde se entrava com no mínimo 11 anos a serem completados até 30 de junho - havia uma noção da maturidade necessária, conforma a idade, o que se perdeu, mas é conservado na Pedagogia Waldorf) até o último ano do ensino médio. Infelizmente o reconhecimento da importância da geometria para o desenvolvimento intelectual (com estética!) perdeu-se, principalmente devido ao movimento francês Bourbaki, que quis reduzir toda a matemática à álgebra. Não tenho um livro sobre o bem e o mal, tenho um artigo, citado acima.
  5. [1] O encaminhamento da palestra foi muito interessante no sentido de iniciar com o processo e técnicas de concentração como passos iniciais para o objetivo maior da meditação. No fundo são processos similares um baseado mais nos sentidos e o contato com elementos do mundo físico e outro baseado em conteúdos essencialmente espirituais, buscando o desenvolvimento espiritual, aperfeiçoamento moral e desenvolvimento altruísta e fraterno para contribuição ao desenvolvimento da humanidade. Sua sugestão do "gongo" para pausar os trabalhos sentados no computador foi muito interessante, pois não nos damos conta do tempo quando estamos na frente do mesmo. [2] Na realidade não ficaram dúvidas, mas sim que todo esse processo requer um enorme esforço de vontade, face aos problemas que nos afligem todos os dias. Assim sua sugestão de realizar as práticas de forma "homeopática" também foi de grande valia. [3] Cumprimento pelo seu esforço na divulgação desses conteúdos como de outros que faz com regularidade. Admiro sua capacidade de administração do tempo que para muitos nunca é suficiente para realizar os compromissos usuais. Abs. RESP:. Ótimo, você captou direitinho o que eu pretendia, lembrando que a primeira parte serve para um público geral, e a segunda é dirigida para antropósofos ou interessados na antroposofia. Sim, quando usamos os meios eletrônicos a tendência é esquecer do tempo (e da vida!). Isso também acontece em todo trabalho artístico ou artesanal, especialmente com artes plásticas, mas de modo bem diferente do uso dos meios. Nestes, o trabalho é em geral puramente intelectual, e na atividade artística os pensamentos estão ativos, mas não intelectual e abstratamente. Sim, a concentração mental exige um enorme esforço de vontade, e por isso produz o seu desenvolvimento. Isso significa, por exemplo, maior autocontrole (essencial para interromper o uso dos meios eletrônicos...) e um fortalecimento do Eu superior. Quanto à minha administração do tempo, as duas palestras eram dadas como uma só, com uma pequena pausa hidráulica, mas como eu não dava conta do tempo, dividi em duas e aí, contando 2 horas para cada, dá direitinho. Inclusive é interessante que na 2ª eu começo recordando a 1ª. Quanto às minhas palestras, fico aguardando convites, pois não gosto de me promover (nesse caso, tive que oferecer as oficinas...). Então, convidem-me (enquanto eu ainda estiver por aqui...)!
  6. [1] Na primeira palestra, sem dúvida, aprendi como responder aos acadêmicos ou neurocientistas (ainda que de uma maneira muito mais simples da explicação tão detalhada, objetiva e esclarecedora que você deu) a respeito de sentimentos e sensações. Na segunda palestra, sobre diferentes perspectivas em relação a meditação e, também, como dissociá-la da atmosfera de calma interior, geralmente confundida por quem busca um meio para verdadeiramente meditar. [2] As dúvidas sempre são muitas diante de um conteúdo tão profundo e vasto. Uma delas foi sobre algumas formas sugeridas de meditar. Provavelmente colocando-as em prática e experimentando vou te procurar e compartilhar com você a vivência e dúvidas. Como por exemplo, uma sugestão que você assistiu em uma palestra, sobre construir um caminho, trilhar, a escada, a porta, etc. Vou experimentar. [3] Das práticas que você citou que fogem do conceito de meditação, experimentei o Falun Dafa algumas vezes. Realmente tem a conexão com a prática física, para esvaziar o pensamento depois. E tem um líder, ou guru, vivo, que você precisa segui-lo e venerá-lo como um grande sábio da humanidade. Penso como você, muitas muletas para se trilhar um caminho de autoconsciência. Experimentei kriya yoga, do Paramahansa Yogananda. Essa prática, especificamente, não se resume a prática física e a respiração. Que, aliás, são só uma introdução, matinal e noturna, bem diferente do que se tem contato com o que chamam de prática de yoga geralmente no mundo. Tem também os estudos longos e várias lições por meio de desenvolvimento cognitivo, com técnicas consideradas por eles como científicas, para a meditação. Existe um guru que o discípulo segue, o praticante escolhe um dos quatro, nenhum vivo. Além do próprio Yogananda, dois de seus mestres e o outro Jesus Cristo. Como lembrado por você, em relação a yoga, Steiner nos comunica no "O Bhagavad Gita e as Epístolas de Paulo", as correntes espirituais do passado, seu processo de transformação pelo cristianismo e o novo caminho que se constitui, buscando conectar-se com o mundo espiritual por intermédio do desenvolvimento do autoconhecimento e da autoeducação, que a Antroposofia nos brinda como possibilidade para tal. Muito importante o alerta da meditação para crianças! Maravilhoso e necessário! Excelentes palestras! Muito obrigado por, tão generosamente, compartilhar seus estudos e conhecimento com todos. É de um valor incomensurável quem tem esse tipo e profundidade e de conhecimento, e o semeia com um sentimento tão nobre, de Verdade, Bondade e Amor. RESP.: Muito obrigado pela extensa avaliação, caso bem raro hoje em dia, especialmente quando o formulário eletrônico é usado. Sim, é necessário esclarecer as pessoas e de que o paradigma da ciência natural é ter objetividade e universalidade, e sensações e sentimentos são puramente subjetivos e individuais. Pode-se detectar que tipo de impulsos nervosos ocorre no cérebro quando se sente o gosto de algo que comemos, ou medo, ou alegria etc. É impossível uma pessoa sentir o que uma outra pessoa sente. Nenhuma máquina vai ter sensações ou sentimentos. (Podem ter uma espécie de percepção, no sentido de reagir a estímulo externo. Tanto a concentração mental como a meditação (no sentido que dei a elas) exigem absoluta calma interior, por isso eu dei exercícios de como produzi-la (por exemplo, o de pensar na respiração e nada mais), mas apenas por pouco tempo, como preparação para os exercícios propriamente ditos do pensamento. O exercícios de criar um caminho de luz é muito bom, experimente! Você poderia contar-me sobre a Falun Dada, gostaria de conhecer algo mais sobre ela, principalmente de alguém a praticou! Muito interessante que eles denominam mestres já falecidos como gurus. O Cristo foi uma surpresa. Somente Rudolf Steiner conceituou o que essa divindade foi e é, e sua importância na evolução da humanidade. Quanto à minha recomendação de que crianças e adolescentes não devem praticar meditação, abordei isso pois me foi uma vez perguntado numa avaliação. Obrigado pelas gentis palavras.

Pertuntas recebidas pelo chat durante a palestra.

  1. E com relação ao Santo Daime? RESP.: O chá do Santo Daime constitui o que chamei de "muleta" (sem conotação pejorativa). Usa-se um meio artificial para se conseguir o que deveria ser fruto do desenvolvimento da própria pessoa. Como todo psicotrópico, o chá produz visões, mas elas não são controladas. Imagino que durante o efeito do chá a pessoa é até mesmo forçada a ter as visões, e não pode escolher qual visão está tendo. Um outro problema é que a pessoa não sabe se as visões provêm dela própria ou do mundo espiritual (se forem com elementos do mundo físico, não são do mundo espiritual). Finalmente, mas um problema é que, como toda droga, imagino que o chá pode produzir dependência.
  2. Gostaria de saber o que o livro Que bobagem! fala sobre a ciência espiritual. RESP.: Por favor, leia minha extensa resenha (o capítulo do livro tem 15 páginas, fora as referências, e minha resenha tem 50):
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/resenha-do-Que-bobagem.pdf
    Agora, eu gostaria de fazer uma pequena reflexão sobre a expressão "ciência espiritual". Em primeiro lugar, ela deveria de fato ser traduzida como "ciência do espírito", pois o original Geisteswissenschaft está no genitivo como, aliás, já está há muito tempo no Glossário Alemão-Português de Termos Antroposóficos:
    https://bit.ly/3rzFb1m
    Em segundo lugar, há um grande problema com essa expressão, muito usada pelo Steiner, pois confunde com a ciência natural. Na citada resenha eu cito uma frase do Steiner: "A ciência do oculto é a antítese da ciência natural." Em terceiro lugar, esse problema não existe apenas com a "ciência do espírito", ela existe também com as denominadas "ciências sociais". O método científico aplica-se à física e à química, que são erradamente chamadas de "ciências exatas". Na verdade, a única ciência exata é a matemática, as outras são aproximadas. O método da física não é rigorosamente seguido nas "ciências humanas" (preciso acrescentar isso na resenha). Por exemplo, o ser humano não é reprodutível publicamente, o que é um aspecto essencial do paradigma do método científico atual. Para evitar confusões, e a necessidade de caracterizar o que se deve entender por "ciência do espírito", recomendo que se use sempre "antroposofia".
  3. Gostaria que você fizesse uma palestra sobre compreensão do mundo espiritual. RESP.: Não sei se teria como organizar uma tal palestra. Recomendo que se leia os livros Teosofia e A ciência oculta (devia ser "A ciência do oculto".
  4. Pessoas ainda materialistas, que vivem no benefício próprio ou no ter e poder em excessos são pessoas a quem falta o quê? RESP.: Uma visão espiritualista, conhecimento do que é o ser humano e sua missão.
  5. O que o senhor estava falando sobre o ioga? É bom praticar, pois traz calma interior, mas? RESP.: Veja a resposta à avaliação 4 da seção de avaliações pelo formulário remoto.
Avaliações presenciais (sem os itens 4 a 7):
  1. [1] Meditação é concentração mental sobre uma tema de conteúdo puramente espiritual. Usar o puro pensar e sentimentos. Meditação antroposófica, pensamento ativo. "Se almas conscientes do espírito conduzirem sua mente para o reino espiritual." Não exagerar no tempo de meditação, 5 min. [2] "Sentido" da liberdade, como desenvolver? Aspectos profundos da fraternidade, quais são. [3] Acho desnecessário tanta ênfase em criticar o kardecismo (demostra certo desconhecimento - o Livro dos espíritos é complexo e amplo). Fui kardecista por décadas. É bom o sistema híbrido presencial e remoto. Foi bom ter perguntas remotas. RESP.: Cuidado com o 5 min. Eu disse que o Steiner recomendava pelo menos 5 min por dia. Pessoalmente, acho 5 min muito pouco. As pessoas com certa cultura ocidental já têm o sentido da liberdade, por exemplo no fato de abominarem a escravatura. A fraternidade deve se basear em satisfazer as necessidades da/o outra/o. Não só as necessidades físicas, mas também as anímicas (por exemplo, dar carinho) e as espirituais (por exemplo, mostrar-lhe a verdade). Não houve ênfase em criticar o kardecismo. Mas quem sabe eu deveria ter elogiado o Kardec, por exemplo ele ter sido um contraponto ao materialismo de Darwin, seu contemporâneo, ter tentado dar um aspecto de objetividade às comunicações dos médiuns (registrando apenas quando as revelações eram coincidentes), falando abertamente sobre reencarnação. Infelizmente, as revelações de Kardec deixam muitas dúvidas sobre, por exemplo, a constituição humana (veja observação na avaliação 4 da seção de avaliação pelo formulário remoto).
  2. [1] Não podemos almejar resultados durante as práticas de meditação, com os exercícios recebemos dádivas. Tudo isso deve ser feito para melhorar nossa condição de vida. O espiritualismo leva à liberdade individual. [2, 3] {Vazios}.
  3. [1] Não esperar um resultado imediato daqui que se medita, mas dar o temo suficiente para o conteúdo amadurecer em nós. [2] As explicações referentes aos problemas que surgem são claras: egoísmo e problemas psíquicos. Porém estou me perguntando como enfrentar, em mim, algum problema por conta de fazer uma meditação de forma errada. Terei que aguardar alguém perceber em me encaminhar a um psicólogo ou psiquiatra? [3] Mais uma vez temas muito interessantes abordados de fora simples e que leva ao entendimento de forma clara. Muito bom! RESP.: O 6 exercícios colaterais ajudam justamente a ficar no caminho correto. Não os mencionei diretamente pois é o que muita gente faz quando fala de meditação. O aperfeiçoamente anímico moral, como está no livro O conhecimento dos mundos superiores (está para sair nova edição com o título correto Como se adquirem conhecimentos dos mundos superiores que pode ser lido seguindo-se a minha resenha
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/antrop/artigo-disposicoes-animicas.pdf
  4. [1] Cindo minutos por dia. Meditação como concentração mental sobre um conteúdo espiritual. Usa o puro pensar e sentimentos. Pensamento ativo. Consciência no sonho, panorama (visão): primeiros resultados. [2] Relação dos exercícios colaterais com a meditação. Há diferenças entre os exercícios de meditação, por exemplo em um determinado exercício é mais fácil concentrar do que outro. [3] Não se deve esperar alguma "visão" ou "percepção" com a meditação. Usar a imaginação sempre, não guiado. Muletas: música, posição especial, espaço especial, vestimentas, chás, guru, meditar por longos períodos, ir com calma. Auxilia: Estar confortável, palmas para cima (não usa o tato), manhã cedo e antes de dormir. Crianças não devem meditar (só após 21 anos). Egoísmo é destrutivo e altruísmo é construtivo. Nós precisamos fazer o esforço, esforço consciente. RESP.: Os 5 min foi o mínimo recomendado por Steiner. Os exercícios colaterais não são necessariamente meditações (em alguns, depende do tema), são concentrações mentais e atitudes anímicas. Quanto à facilidade de realizar os exercícios, isso depende de cada pessoa. O seu item [3] parece encaixar-se melhor no item [1]. Atenção, o egoísmo pode ser benéfico em certas situações, por exemplo em uma criança ou jovem que precisa desenvolver seu Eu. Trata-se mais de desenvolver a egoidade, a individualidade, e pode ser que um pouco de egoísmo ajude nesse processo.

23. 11/9/23 oficina aberta ao público, remota e presencial no Espaço Cultural Rudolf Steiner da Sociedade Antroposófica no Brasil, R. da Fraternidade 156, Alto da Boa Vista, Santo Amaro, São Paulo (a 100 m da estação Alto da Boa Vista do metrô, saída Adolfo Pinheiro); info: Isabela Soares euritmtudojuntoisa no gmail dot com. apenas com a 1ª parte, concentração mental. Questões adicionais, apenas nas avaliações pelo formulário remoto. 4. Satisfação com a palestra: 1 - muito insatisfeita a 5 - muito satisfeita; 4 - 20%, 5 - 80%. 5. Pratica a meditaçãol? Sim, esporadicamente 66,7%; Sim, regularmente 13,6%; não: 20%. 6. Se pratica, a palestra deu novos impulsos: Sim 100%. 7. Se não pratica (5 respostas): pretende começar a praticar - 100%.

Avaliações de pessoas que assistiram remotamente e preencheram o formulário remoto
  1. [1]A diferença do pensamento focado e aquilo a que vulgarmente é chamado de meditação. A possibilidade de fazer exercícios simples para me ajudar na concentração mental. [2] Mais do que dúvidas, a dificuldade de criar rotinas de forma a executar estes exercícios. Mas isso só depende de mim... [3] O agradecimento pela forma clara e objetiva como todo o conhecimento foi passado. RESP.: Cuidado, os exercícios são simples, mas é preciso muita disciplina e força de vontade para executá-los, pois não são uma necessidade fisiológica ou psíquica. Tento ser claro em todas as minhas palestras. Venha assistir outras, fique de olho na minha página de palestras dadas e programadas (sobre muitos assuntos):
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/pals-cursos.html
  2. [1] Aprendi que a concentração mental pode ser orientada e condicionada. [2] Qual o objetivo da concentração mental? [3] Gostei da palestra, mas, algumas vezes o Valdemar repetiu a pergunta e algumas não e não entendia o que ele estava respondendo. RESP.: Eu não diria "pode", e sim "é necessariamente". Eu dei vários objetivos, vou colocar alguns: 1. Desenvolver a força de vontade. 2. Desenvolver a disciplina. 3. Desenvolver o livre arbítrio (fazer-se o que se quer e não o que o mundo exterior, bem como os sentimentos e impulsos inconscientes de vontade impelem a fazer). 4. Desenvolver uma calma interior, muito necessária hoje em dia, para contrabalançar a agitação do dia a dia. 5. Desenvolver a autoconsciência.
  3. [1] A busca da calma anterior. [2] A exposição foi bem clara. Sem dúvidas! [3] Excelente a apresentação.
  4. [1] Os exercícios apresentados foram importantes. Treinar o pensar ativo é algo difícil e muito importante. [2] {Vazio} [3] Foi muito bom! RESP.: Vou repetir o que eu disse: Devemos desenvolver a capacidade de pensar, pois o pensar foi o que a humanidade mais desenvolveu. Para isso, é necessário exercitar o pensar, ativamente, e não esvaziar o pensamento. Esse esvaziamento é um exercício da vontade, e não de pensar (o que não deixa de ser útil!)
  5. [1] Concentração como preparação para meditação [2] Diferença entre o pensar ativo e pensar passivo? Diferença entre o pensar intuitivo e racional? Como colocar em pratica a meditação no dia a dia quando ela nos força a distrair com atividades rotineiras? [3] {vazio}. RESP.: Eu não considero a concentração mental como preparação para a meditação. Esta última é um caso particular de concentração mental, quando o tema é puramente espiritual e não, por exemplo, elaborar um tema físico como uma fruta. Atenção para o fato de essa diferença ser algo que elaborei. O que eu chamo de pensar intuitivo é um pensar que não é racional, isto é, fruto do raciocínio. Pode ser considerado como um pensamento que vem de uma inspiração, por exemplo quanto á solução de um problema, depois de se ter pensado profundamente em todos os aspectos do problema, sem tentar resolvê-lo, sem raciocinar sobre as possíveis soluções. É preciso disciplina. Mas praticando a concentração mental, vai se notar melhorias, por exemplo na calma interior durante o dia e o não envolvimento emocional naquilo que não merece isso.
  6. [1] Diferença entre sentir, querer. Calma interior e pensamento ativo. [2, 3] {Vazios} RESP.: Sim, é fundamental se entender essas três atividades da alma, como elas são diferentes e como estão normalmente ligadas durante o dia, por exemplo ao pensar em uma fruta gostosa a ente lembra do gosto dela (uma sensação), e talvez tenha vontade de comê-la (um impulso de vontade).
  7. [1] Exercitar o pensamento ativo. [2] Como fortalecer a concentração mental? [3] Conteúdo extremamente necessário no mundo atual. RESP.: Para fortalecer a concentração mental, é necessário praticá-la. Isso pode ser feito em qualquer momento em que você tenha que esperar algo.
  8. [1] A diferença e características do pensar racional e o pensar intuitivo. E o conceito de meditação. [2] {Vazio} [3] Muito interessante esta forma de ir dando os exercícios para experimentarmos os conceitos. RESP.: Sim, algumas pessoas fica falando teoricamente sobre a meditação, eu acho que o mais importante é praticá-la, por isso dou pouca teoria e muitos exercícios. Algo importante na minha palestra é que não oriento as concentrações mentais, descrevo o exercícios e deixo as pessoas praticarem cada uma de sua maneira e velocidade.
  9. [1] Exercícios do pensar [2] Existe ordem correta a seguir nestes exercícios do pensar? [3] Muito boa. Só não conseguimos ouvir as perguntas ou comentários do presemcial. RESP.: Eu dei vários exercícios. Acho que cada pessoa tem que achar os exercícios que mais agradam ou mais fáceis de serem executados. Mas eu recomendei que se começasse com o esvaziamento do pensamento (nesse caso, o mais fácil é concentrar-se sobre a respiração), para depois começar um dos exercícios puramente mentais. Acho que eu repeti as perguntas, mas talvez não todas, mil desculpas.
  10. [1] Há várias maneiras de meditar [2] Dificuldade da retrospectiva ao contrário [3] {Vazio}. RESP.: A retrospectiva reversa é importante para que se vá contra o fluxo do tempo, que nos é imposto desde que acordamos (para nós, passado, presente e futuro são muito claros - o que não acontece na física teórica). Um dos resultados é se prestar mais atenção ao que acontece conosco e ao nosso redor, e adquirir uma certa objetividade em relação a si mesmo.
  11. [1] Que desenvolver o pensamento ativo, criativo, é o que há de mais atualizado e necessário atualmente. É o nosso serviço, enquanto seres humanos, para com o mundo espiritual. [2] Como manter o pensamento ativo por maior parte do tempo no dia a dia. [3] A palestra foi excelente. Foi muito precisa. Prática e interesante. Observei que Valdemar tem bastante experiência em colocar no "ponto correto" as ideias com tendências aos extremos com muita naturalidade e sabedoria. RESP.: Quando concentramos o pensamento em algo, como um objeto, e elaboramos o pensamento sempre tendo o objeto como foco principal, estamos desenvolvendo a fantasia, e portanto a criatividade (que é a fantasia, ter ideias novas, mais a "concretividade", fazer algo útil com as novas ideias).
  12. [1] Usar a meditação para auto conhecimento [2] Como usar a vontade para praticar a meditaçãoeconcentração( dificuldade pessoal) [3] A grande dificuldade é vencer a ansiedade... RESP.: Sempre que se concentra o pensamento em algo, desviando o pensamento de outros temas, está-se praticando a concentração mental). Quem sabe você poderia começar com aquele meu teste, de imaginar um mostrador e nele o número 100, falar interiormente "cem", depois o 99 etc. Tente fazer esse exercícios quando tiver que esperar algo (uma fila, no metrô, em um carro em que não está guiando etc.).
  13. [1] Que esvaziar a mente é apenas uma etapa na meditação [2] Falar um pouco mais dos benefícios da retrospectiva reversa. [3] {Vazio} RESP. Eu sugeri usar o esvaziamento do pensar como uma preparação, para produzir a calma interior. Sobre a retrospectiva reversa, veja a resposta à avalição 10 acima.
  14. [1] A melhor parte foram as experiências de meditação. Desenvolver o pensamento objetivo, intuitivo e pensar dirigido. [2] Gostaria de rever o vídeo para anotar todos os exercícios. [3] Fiz a experiência das meditações e gostei de reforçar algumas práticas e aprender outras. Gostaria de ter acesso a gravação para tomar nota de algumas delas. RESP.: Veja a apresentação em power point - o link está no começo desta página.
  15. [1] O pensamento ativo. Querer pensar algo, direcionar o pensamento. O vínculo que posso criar/expandir quando observo detalhes de uma pessoa e tento rememorar como ela estava vestida (p.ex.). O pensar intuitivo (abstrato). A solução de um problema que chega não pela racionalização analítica, e sim pela intuição. Gostei de saber que isso é valorizado como uma capacidade humana. Que coisas como "de onde vem o querer" não consegue ser explicado pela ciência materialista. Que Sentir e Querer podem, mesmo sendo mais inconscientes, ser educados. Olhos abertos nos deixam presas no mundo externo. É necessário fechar os olhos para ver o mundo interno. [2] Quando realizamos um trabalho manual (tricô e crochê), trabalhamos com a concentração, com foco e também com o querer. Como explicar o "eu não consigo chegar no resultado que idealizei inicialmente?", se somos capazes de educar o querer? Seria pq estamos tratando também de processos (um passo de cada vez)? De onde vem a enxurrada de pensamentos que podemos observar durante os exercícios de concentração? Aqueles que parecem indomáveis e "pulam" na nossa tela mental? [3] Gosto muito de suas palestras, sempre! Aprendo muito, e mesmo já tendo ouvido sobre este tema explanado pelo Sr há alguns anos, hoje percebi outras nuances. RESP.: Obrigado por ter escrito bastante - compare-se com todas as outras avalições remotas, e com as presenciais que se seguem. Você deve estar dominando o computador ou celular, em lugar de estar sendo dominada/o por eles! Justamente o pensar intuitivo não é abstrato. Abstrato é raciocinar-se sobre algum problema. Cuidado, pois depois de ter um inspiração intuitiva, é necessário verificar se ela faz sentido e está de acordo com sua consciência, por exemplo sua sensibilidade social. A ciência convencional, materialista, não consegu explicar a origem do pensar, do sentir e do querer. Sim, podemos determinar o próximo pensamento (senão não seria possível efetuar à mão uma soma armada, com vários algarismo - pensando-se em outra coisa a conta será errada), mas não podemos determinar a próxima sensação ou sentimento, e muito menos os impulsos de vontade inconscientes. No entanto, podemos educar ambos, mas leva algum tempo para educar o sentimento (por exemplo, alguém que não gosta de uma verdura ou fruta, passar a tolerá-la ou até gostar dela. Sim, qualquer atividade artística ou artesanal nos faz concentrar (e esquecer do mundo, o que é extremamente benéfico por algum tempo). Aí não ficamos presos ao mundo exterior e às nossas preocupações. Quanto a chegar ao resultado da concentração mental, não se deve ficar ansiosa/o por consegui-lo. É preciso ter paciência e tenacidade. A enxurrada de pensamentos vem do fato de que estamos presos ao mundo exterior e às nossas preocupações. É preciso afastá-los para sermos o que nossa essência é, e não o que nos é imposto, mesmo a imposição venha da mente. Quando praticamos a concentração mental, somos o que decidimos ser, e não o que nos é imposto. Vai levar algum tempo para você não ser dominada/o pelas imagens que pulam na "ela" mental. Quanto a minhas palestras, fique de olho na minha página de palestras dadas e programadas, cujo link está na introdução no topo desta página.
  16. [1] A diferença entre concentração e meditação. [2] {Vazio} [3] Ajudou bastante na minha prática cotidiana. A pergunta 7 ser obrigatória é complicado para quem responde sim na 5. Minha sugestão é, poderia haver um item: "pretende continuar praticando". RESP.: Obrigado por chamar a atenção. Eu tinha tornado obrigatória depois de receber as 15 primeiras respostas. Coloquei uma oção "Não se aplica (já pratica)".

    Avaliações presenciais (sem os itens 4 a 7):

  17. [1] Fazer a vontade conduzir o pensamento. Ao abrir os olhos de manhã já imergir no mundo físico e os pensamentos começam a analisar tudo. [2] Livre arbítrio - quem ou o que comanda? O Eu superior? Por que o inconsciente é mais "correto" que o consciente. Pensamento intuitivo de onde vem/surge? O Eu - anjo guardião/seres espirituais? [3] Houve grande aperfeiçoamento desta palestra! Assisti nesta semana algumas palestras suas anteriores no youtube. Ficou mais fluida. Está menos "dogmática". Mas, há certas afirmação que nós assistentes/ouvintes precisamos/"devemos" aceitar com "caroço" e tudo. RESP:. Normalmente, em estado de vigília, logo ao acordar começamos a associar conceitos ao que observamos. Quando se observa um fenômeno e não se consegue associar um conceito a ele, não se compreende o fenômeno e se fica curioso, até mesmo irrequieto. Sim, quando há uma decisão em livre arbítrio é o Eu que comanda a decisão. Eu disse que o inconsciente muitas vezes é mais "sábio" que o consciente, e não "mais correto". O pensamento intuitivo provém de um contato do Eu com o mundo espiritual. Dei essa palestra sem me preocupar com o tempo, e com isso eu e minha voz ficamos mais calmos... Quanto a aceitar, algo, isso não é correto, deve-se verificar se faz sentido, se parece justo, e nesse caso adotar como hipótese de trabalho, procurando verificar o assunto.
  18. [1] Que o que eu acreditava ser meditação, na verdade o que eu pratico é a concentração mental. [2] Não dúvida, mas curiosidade sobre a próxima aula voltada para a meditação. [3] As práticas durante a vivência são bem importantes para a compreensão dos pontos expostos. Obrigada. RESP: Atenção, essa distinção entre concentração mental e meditação é uma caracterização minha. Acho que ajuda a compreender os processos, como veremos na próxima palestra. Sim, meu método nessas palestras é me focar principalmente em exercícios, e muito pouca teoria. Há pessoas que preferem ficar falando da teoria da meditação. Cada um de seu jeito...
  19. [1] Todo o programa foi muito interessante, todos os assuntos abordados foram interessantes! [2] Não me ficaram dúvidas, as que tive perguntei e tive as respostas que precisava, que me satisfizeram. [3] Falou com simplicidade sobre assuntos complexos e esse fato que me levou a me interessar por tudo aquilo que foi falado. Não senti o tempo passar! RESP.: Ótimo, mas a palestra falhou se não deixou dúvidas!
  20. [1] Aprendi a importância do pensar/concentração ativa. [2] Fiquei em dúvida sobre os instintos, pois vejo que a maioria das pessoas parecem não estar conscientes de suas ações, agindo no modo "automático". Como encontrar o equilíbrio entre instintos (ações que parecem não ser ponderadas) e a autoconsciência? [3] Gostei do enfoque antroposófico do tema, animado para aprender mais no próximo encontro. RESP.: Para estar consciente das próprias ações deve-se pensar no que se está fazendo e, dependendo do caso, nas consequências das ações. Quanto ao instinto, vamos exemplificar com a fome. Sentindo-se fome, deve-se pensar se é hora de comer, se o que se vai comer está de acordo com a dieta escolhida e adequada. Deve-se reconhecer se a fome é devida a falta de alimento ou a hipoglicemia. Nesse último caso, o recomendável é comer algumas frutas secas, pois o açúcar delas tem que ser digerido lentamente, ao contrário de um cafezinho com açúcar refinado, que provoca uma produção imediata de insulina que, depois de queimar o açucar, vai provocar hipoglicemia novamente. Daí o cafezinho a cada 2 horas...
  21. [1] O pensar ativo é fundamental. [2] No momento não tenho dúvidas. [3] Satisfação em ter participado na oficina. RESP.: Fique de olho em minhas palestras, na minha página com o link na avaliação (1) acima.

22. 6/4/22, palestra remota pelo Zoom para a série Momentos de Antroposofia, organizada pela Sociedade Antroposófica em Portugal, apenas com a 2ª parte Meditação. Questões adicionais. 4. Satisfação com a palestra: 1 - muito insatisfeita a 5 - muito satisfeita; 3 25%, 4 - 25%, 5 - 50%. 5. Transmissão remota: 1 - muito satisfatória; 5 - muito insatisfatória; 3 - 25%, 5 - 75%. 6. Pratica a meditaçãol? SE - sim, esporadicamente 50%; SR - sim, regularmente 50%. 7. Se pratica, a palestra deu novos impulsos: S - sim 100%; N - não. 8. Se não pratica: S - pretendo começar a praticar ; N - não pretende praticar; NR - não respondeu 100%.

  1. [1] Achei interessante algumas propostas de meditação. [2] Foi muita informação. Não consegui assimilar tanta coisa. Fiquei um bocado confundida com tanta ideia. [3] Talvez tratar menos assuntos. [4] 3. [5] 3. [6] SR. [7] S. [8] NR. RESP.: A palestra tinha a intenção de introduzir exercícios e várias considerações. Se você rever a apresentação, poderá pensar calmamente em cada tópico.
  2. [1] A relação entre meditação e fazer artístico no fazer e contemplar. O caminho de meditação como prática individual e somente individual. [2] Os exercícios de imaginação no ensino de geometria e algumas indicações da pedagogia Waldorf estão no caminho de preparação para a concentração mental ou servem para a educação do pensamento? [3] Agradeço muito sua contribuição. Espero continuar a ouvi-lo em várias palestras. [4] 5. [5] 5. [6] SR. [7] S. [8] NR. RESP.: O desenho e as atividades artísiticas na Pedagogia Waldorf têm a intenção de desenvolver a sensibilidade dos jovens, dar-lhes habilidades artísticas e manuais, e também para treinar a concentração.
  3. [1] Ficou mais claro o conceito de meditação. [2] Vazio. [3] Importante diferenciar os vários tipos de meditação e as questões da ética e da moral. [4] 5. [5] 5. [6] SE. [7] S. [8] NR.
  4. [1] Aprendi a respeito de enviar ondas de amor para o coracao do outro. [2] Nao diria duvidas. Gostaria de assistir a gravacao de novo, para rever e escutar de novo. [3] A respeito do comentario a respeito do Santo Daime: Ha pessoas que nao tem acesso a Antroposofia, Rudolf Steiner, Waldorf Education, etc....mas tem a oportunidade de explorar a espiritualidade em centros espiritas e outros ambitos. Nem todos tem as mesmas oportunidades. A respeito do comentario "fui para Israel e nao encontrei um Palestino que quisesse se mudar de la": Como estou querendo aprender Antroposofia e concentracao mental... vou me abster de tocar no assunto da Palestina. [4] 4. [5] 5. [6] SE. [7] S. [8] NR. RESP.: Reveja também a apresentação. Há muitas traduções dos livros e palestras do Steiner em inglês. Hoje em dia, qualquer pessoa pode aprender a antroposofia lendo. Além disso, há muitos grupos de estudo e palestras remotas. O problema do chá Santo Daime é provocar visões espirituais sem um preparo para controlá-las e sem compreender o que será observado. Você é que tocou no assunto Palestina. E, atenção, quando eu disse que na minha experiência gerlamente um palestino israelense não quer se mudar, era para um país árabe ou muçulmano, como especifiquei depois.

21. 23/3/22, palestra remota pelo Zoom para a série Momentos de Antroposofia, organizada pela Sociedade Antroposófica em Portugal, apenas com a 1ª parte, Concetração Mental. Info: Arq Fritz fritzjuntoarq attt sapo ponto pt. Questões adicionais. 4. Satisfação com a palestra: 1 - muito insatisfeita a 5 - muito satisfeita; 4 - 10%, 5 - 90%. 5. Transmissão remota: 1 - muito satisfatória; 5 - muito insatisfatória; 4 - 20%, 5 - 80%. 6. Pratica a concentração mental? N - não 20%; SE - sim, esporadicamente 40%; SR - sim, regularmente 40%. 7. Se pratica, a palestra deu novos impulsos: S - sim 100%; N - não. 8. Se não pratica: S - pretendo começar a praticar 100%; N -não pretende praticar. (Houve um problema: até o preenchimento 7 a questão 8 era obrigatória.)

  1. [1] Treino do pensamento ativo e resultante de um ato de vontade. [2] Só necessidade de aprofundar os exercícios. [3] [4] 5. [5] 5. [6] SE. [7] S. [8] S.
  2. [1] Como o pensamento é dinâmico e fugidio, enquanto vígil. [2, 3] vazios . [4] 5. [5] 5. [6] SR. [7] S. [8] S.
  3. [1] O livre arbitro está no querer consciente. [2] Dentro da retrospetiva reversa, o que você entende como massagem anímica. [3] Estarei muito interessada em ouvir uma palestra sobre a questão da necessidade de utilização do pensamento inativo no mundo espiritual. [4] 4. [5] 5. [6] N. [7] . [8] S. RESP.: As atividades de nossa alma, pensar, sentir e querer, geralmente estão ligadas às nossas percepções sensoriais e às nossas lembranças, que também provêm geralmente do mundo sensorial. Quando treinamos retrospectiva reversa, nós usamos as lembranças das impressões sensoriais de uma maneira totalmente nova. Forçamos nosso pensar a criar situações que não existiram, por exemplo observando a nós mesmos como se fosse de fora; invertemos o fluxo do tempo, que é sempre vivenciado no mesmo sentido, e ainda com a vivência do momento presente. Tudo isso é modificado na retrospectiva reversa, e como forçamos a nossa alma a fazer isso, repeti o que ouvi de um antropósofo, que seria como que uma "massagem anímica". Quanto a esvaziar o pensamento quando se observa o mundo espiritual, como eu falei, nesse mundo tudo se passa diferente do que o mundo físico, e muitas vezes ao contrário. Por exemplo, que vivenciamos aqui no mundo físico como coisas externas, no mundo espiritual passam a ser coisas externas a nós. Aqui, agimos atuando fisicamente, movimentando-nos; no mundo espiritual, é o contrário. Temos que produzir um silencio interior absoluto e deixar as impressões chegarem. Na 3ª. parte da Pedra Fundamental, isso aparece duas vezes na terceira parte: "Na cabeça em repouso" e "Contempla o espírito no silêncio dos pensamentos." (Minha tradução livre.)
  4. [1] O tema já era comum a mim, mas gostei muito de como foram feitos os exercícios e acho que você conseguiu conduzir muito bem. Nas palestras online geralmente quando há exercícios são muito sem sentido e logo me deixam com vontade de sair da ligação, mas você contextualizou e nos programou para o que ia acontecer (acho que principalmente no modo online é importante saber quais serão as etapas da palestra), então durante a palestra eu entendi que todos os exercícios faziam parte de um processo e que seria bom fazer todos para realmente acompanhar o conteúdo que você iria passar. Para mim o mais importante foi fazer os exercícios. [2] . [3] Como era um evento de momentos antroposóficos, esperava ver os "conceitos" com um pouco mais de profundidade e achei interessante que no início da palestra você explicou isso, que explicaria de uma forma mais abrangente, apesar do público já estar mais familiarizado com a antroposofia. Acho que a forma que a palestra foi conduzida foi muito positiva e reforçou em mim a necessidade de voltar a fazer os exercícios meditativos que Steiner recomenda.. [4] 5. [5] 4. [6] SE. [7] S. [8] .RESP.: Sim, ao contrário de outras pessoas que falam da meditação de um ponto de vista teórico, minha palestra é para dar impulsos para as pessoas meditarem - mas estabeleci certas bases teóricas que podem ser vivenciadas por qualquer pessoa. Tenho encontrado várias pessoas que estudam antroposofia e que não sabem bem distinguir pensar, de sentir e de querer; espero ter esclarecido isso. Dividi a palestra em duas pois a primeira parte, concentração mental, dou para um público geral, que não está especialmente interessado em questões espirituais. Obrigado pelo retorno quanto à validade da palestra quando dada remotamente. Era uma grande dúvida minha.
  5. [1] pensar o pensamento. [2] O processo de como pensar o pensamento. [3] Faço prática de mindfulness com regularidade, aqui observo o pensamento e não me agarro a ele, tento deixá-lo ir como uma nuvem . ...e isso é como pensar o pensamento? ou é acolher o pensamento sem fazer juizo de valor? Gostei muito da palestra, sincera gratidão pelas partilhas e pela disponibilidade. [4] 5. [5] 5. [6] SR. [7] S. [8] S. RESP.: Acho que o método mindfulness é muito positivo, principalmente no treino de se prestar mais atenção às próprias ações e ao ambiente. Mas na próxima palestra veremos um problema que ele apresenta. Deixar o pensamento fluir como uma nuvem significa não controlar o pensamento, apenas observá-lo - o que já é positivo. Simplesmente observar o pensamento não o treina para ser ativo. É preciso pensar o que se decide pensar.
  6. [1] As historias contadas de como voce tem inspiracao enquanto nao faz nada.....e a respeito de recapitular o nosso dia....em sentido inverso....antes de dormir. [2] costumo contar de 30 ate zero. da pra ser menos de 100? [3] Amei a palestra. A calma, a clareza, o entusiasmo com o tema. E que voce incluiu historias de sua companheira..... [4] 5. [5] 5. [6] SE. [7] S. [8] S. RESP.: Eu apenas citei que tinha inspirações quando nadava, e aí estava fazendo algo. Mas também as tenho, e muitas, durante minhas meditações - aí não faço nada exteriormente, mas muito interiormente, com o pensar. Quanto ao 30, tudo bem, cada pessoa deve adaptar os exercícios ao que prefere. Mas se conseguir várias vezes chegar ao zero, experimente da próxima vez começar do 50 e assim por diante. A história da Sonia foi de como ela treinava o pensar intuitivo na prática médica. Acho um exemplo muito interessante.
  7. [1] Adorei a contagem decrescente do 100 para o 1. [2] Para mim é sempre polémico a questão da percepção, sensação e sentimento. [3] Adoro sempre as palestras do Waldemar, pela sua clareza e pelos conteúdos.[4] 5. [5] 5. [6] N. [7] . [8] S. RESP.: A percepção é feita por meio de órgãos sensoriais (visão, tato, paladar, audição, calor, equilíbrio etc.) A sensação usa a percepção ou a lembrança de percepções, e é algo que não depende do exterior, passa-se na alma. Acho que o gosto que se sente ao comer algo é um exemplo bem típico de sensação, a sensação do gosto. O sentimento é uma reação puramente interior pois se passa também na alma; de certo modo, a sensação ainda tem um pouco de caráter universal. Por exemplo, todos reconhecem um gosto doce ao comer açúcar. Ao gostarmos ou não da sensação, somos mais ativos individualmente, ligamo-nos mais fortemente com o que a sensação produziu. Além disso, o sentimento nos faz reagir com mais profundidade do que a sensação.
  8. [1] Pensamento activo (junto com a vontade). [2] a partir de que idade crianças/jovens podem praticar estes exercícios. [3] apesar de não ser um tema novo, muito interessante a forma de apresentação. RESP.: Idealmente, a idade mínima deveria ser de 21 anos, mas se o jovem tem um impulso de praticar esses exercícios, acho que poderia começar depois dos 18 anos. Eles são muito importantes depois que o jovem ingressa num curso superior, pois sem concentração mental é impossível estudar. Além disso, é fundamental que os jovens desenvolvam sua força de vontade para dominarem os meios eletrônicos, e não serem dominados por eles.
  9. [1] Que devo criar um espaço interior para realizar este exercícios meditativos. [2] Se todos os exercícios propostos foram dados por Steiner ou se são já alguns fruto dos estudos e vivências do Valdemar. [3] O teu entusiasmo e entrega são contagiastes. RESP.: Sim, quando você estiver em seu espaço interior, você será você mesma/o, e não o que o mundo faz você ser.
  10. [1] Gostei dos pontos referidos, desencadear a ação e o meu maior desafio. [2] Foi muito claro e didático grata. [3] Gostei muito. RESP.: Os exercícios 3, 10 e 11 são do Steiner. Quase todos os outros são meus. Sim, eu procuro colocar meu entusiasmo genuíno pelo assunto em minhas palestras. Isso move os ouvintes (mas me cansa um bocado, principalmente nas palestras presenciais...).

20. 28/11/19 (2ª parte, meditação, com breve recordação da 1ª parte), no Espaço Cultural Rudolf Steiner da Sociedade Antroposófica no Brasil; info: Derblai Sebben drderblai_at-arro.ba gmail.com

  1. [1] Os conceitos e exercícios de concentração e meditação, a distinção entre elas, e o impulso/incentivo para praticar a meditação. [3] A exposição dos conceitos foi muito clara, rica e didática, e os exercícios propostos foram muito adequados para a prática. Muito obrigada!
  2. [1] Ter a consciência de que a meditação tem que ter objetivo espiritual e de modo a poder ajudar os outros. [2] Como não conheço a antroposofia, muito do que foi falado é muito novo. No entanto, vale como motivação para buscar literatura e estudo! RESP.: Para começar o estudo de antroposofia, use o livro Noções básicas de antroposofia, do Dr. Rudolf Lanz, da Editora Antroposófica, também disponível em
    www.sab.org.br/portal/images/arquivos/livros/nocoes_basicas_de_antroposofia.pdf
  3. [1] Diferença entre "concentração mental" (pensar sobe um conteúdo físico, ou esvasiar o pensamento) e "meditação" (conteúdo espiritual). Meditação individual x meditação em grupo. [2] Não ficaram dúvidas. Ficou o impulso de saber mais sobre meditação. [3] Excelente apresentação, com a sistematização de conteúdo tão espiritual! RESP.: Atenção, a diferenciação entre concentração mental e meditação é minha.
  4. [1] A importância do pensar ativo na meditação. E rever exercícios importantes para a meditação. [2] Sigo com a dúvida da importância ou relevância de outras linhas de meditação, por exemplo ioga, vipássana, mindfulness, para os primeiros passos de uma pessoa na meditação. [3] Muito obrigado! RESP.: Eu disse que é melhor fazer ioga do que não fazer nada, pois com ela desenvolve-se calma interior. Mas hoje em dia deixou em geral de ter um conteúdo espiritual. Como citei, Steiner afirmou que praticando ioga concentrando-se na respiração ou em um processo metabólico, jamais se deixa o corpo. Vipássana é uma técnica budista que começa com a concentração sobre a respiração e depois sobre as sensações do próprio corpo. O budismo tem 3 princípios básicos: eliminação do sofrimento desligando-se do mundo físico, o não-eu (eliminação da identidade pessoal, o Eu) e a impermanência (tudo desaparece; não reconhece a eternidade do Eu Superior). Nada disso é adequado ao mundo de hoje. Mas, quem sabe, praticar vipássana levemente também é melhor do que nada. Esqueci de falar algo sobre Mindfulness durante a palestra. Ela tem uma característica muito positiva: prestar-se atenção a tudo o que nos rodeia. Por exemplo, ao abrir-se uma torneira, prestar atenção conscientemente no movimento da mão, no frio do metal, no ruído da água etc. Isso é muito bom pois em geral não se acompanha o que se faz e o derredor com a consciência. Mas não é um movimento espiritualista e se concentra essencialmente nas percepções e sensações provindas do mundo físico.
  5. [1] Meditar é uma vivência livre. [2] Concentração mental, meditação e pensar ativo são processos que acontecem juntos? Todos são fenômenos espirituais, porém o que os diferem entre si? [3] Foi minha primeira experiência na Sociedade Antroposófica e achei muito interessante. A cada experiência com o meio antroposófico aparecem mais dúvidas que iluminam a "vontade" de continuar descobrindo novos espaços como essa oficina. RESP.: Como eu citei, concentração mental faz o pensamento focar em um tema do mundo físico, e não se ai dele; na meditação, o tema deve ser espiritual, entrando-se em contato com realidades espirituais. O pensar ativo, e não passivo ou eliminado, é a técnica antroposófica. Se você é principiante na antroposofia, veja a recomendação de litura na avaliação N° 2.
  6. [1] Sobre a meditação ser de conteúdo espiritual. [2] Como não racionalizar o pensar. [3] Aula com conteúdo fantástico e esclarecedora. RESP.: Racionaliza-se o pensar quando se pensa em causas e efeitos físicos ou matemáticos. O pensar racional é absolutamente essencial, pois é nele que se pode ter clareza no pensamento. No entanto, ele deveria ser complementado com o pensar intuitivo, sem se pensar em causas e efeitos. Mas tendo uma intuição, ela deveria ser verificada com o pensar racional.
  7. [1] Meditação para alcançar o Eu Superior. Lindo! Meditação (espiritual) é liberdade. De manhã e/ou antes de dormir. De ajudar a melhorar a si mesmo para ajudar outros. Aperfeiçoamento moral. [2] O "Eu Superior" aguarda o Eu "diário" se desenvolver "livre" ou ele atua para que o Eu tenha "oportunidades", onde a vontade livre decidirá o que fazer (sim, estou confuso). [3] Muito material e pouco tempo para expor (aumentar o tempo da palestra?) RESP.: Quando meditamos, nosso Eu Superior se conscientiza do Eu Inferior (nossas memórias, nosso temperamento, nossos desejos, nosso corpo etc.) e o controla. A meditação leva a um fortalecimento do Eu Superior.
  8. [1] Aprendi que a meditação antes de me ajudar é para ajudar o próximo, ser uma pessoa melhor. [2] É um tema muito profundo que espero ir adquirindo conhecimento aos poucos.
  9. [1] Diferenciação da questão concentração mental diferente de meditação, e a grandeza espiritual de meditar. [2] Por onde devo começar os estudos sobre antroposofia? [3] Adorei a oportunidade do conhecimento. Agora devo/preciso colocar em prática! RESP.: Sobre começar estudos de antroposofia, veja a avaliação N° 2. Para a prática, use a recomendação de Steiner de não dar passos muito grandes. Comece com um exercício simples, que você consegue realizar.

19. 7/11/19 1ª parte (somente concentração mental), no Espaço Cultural Rudolf Steiner da Sociedade Antroposófica no Brasil; info: Derblai Sebben drderblai_at-arro.ba gmail.com

  1. [1] Importância de trazer o "eu" através da concentração. [2] Sentimento/sensação. [3] Gostei muito. RESP.: Quando se faz uma concentração mental, o Eu está dominando todo o resto da individualidade. Segundo Rudolf Steiner, é a única atividade que se faz realmente em liberdade.
  2. [1] Conhecer vocês e ouvir sobre intuição. [3] Muito objetivo e direcionado! Adorei!
  3. [1] A irradiação como amor como onda. [2] Como esvaziar o pensamento na prática. [3] Como eu já estudo a abtrioisofia há um certo tempo não houve para mim uma real novidade. RESP.: Eu denominei de "fluxo" e não "onda", pois essa última tem uma conotação fortemente física, e na concentração estamos em um nível mental.
  4. [1] Que a concentração é fundamental para um despertar da consciência. Numa percepção maior do meu eu e do que me rodeia. [2] A maior dúvida é como limpar o pensamento não pensando em nada. [3] Adorei a palestra. Muito esclarecedora e, mais, conscientizadora. RESP.: E recomendei o esvaziamento do pensamento brevemente, como preparação para a concentração mental ativa; com o esvaziamento do pensamento garante-se que se está em calma interior.
  5. [1] Milagrosamente no momento (últimas semanas) minha atenção está focada no Midfulness. Li o livro O milagre do momento presente, de This, monge vientnamita. Aprendi que somos levados a vivenciar estados de consciência. Diariamente tento "estar presente" o máximo de momentos possíveis. Ajuda na recordação do dia ter vividos os momentos e com imagem. [2] Com dar "vez e voz" ao Eu interior à "impor" vontade legítima e conviver pacificamente com os pensamentos próprios ou ... [3] Adorei a capacidade do mestre em aceitar e trabalhar intervenções durante a palestra. RESP.: Infelizmente não tive tempo de abordar o Mindfulness. Trata-se essencialmente de prestar atenção a tudo os que nos rodeia, começando pelos próprios gestos. Por exemplo, ao abrir uma torneira, acompanhar o movimento da mão, sentir o frio da manopla, prestar atenção no ruído da água. Isso é muito positivo, pois em geral as nossas ações e o exterior passam batidos, sem consciência plena, mas é totalmente diferente de se concentrar o pensamento ativamente em um tema, pois nesse caso não se depende de nada exterior, ou mesmo interior que não seja o que se decide pensar.
  6. [1] Reflexão sobre o pensar, o sentir e o querer e suas características/especificidades. O conceito do livre arbítrio associado ao querer e a uma escolha consciente e mais ligada ao "Eu"/superior. [2] Como atingir a disciplina para desenvolver a autoeducação e atingir esse distanciamento/discernimento/consciência/atenção do que nos "puxa" para a reação/piloto automático? [3] Obrigada pela aula, pela riqueza de referências e de experiência e pela sua evidente alegria e satisfação em compartilhar seu conhecimento! RESP.: Como desenvolver: praticando!
  7. [1] Aprendi a me concentrar (sensações/sentir). [2] Qual a diferença com a meditação? [3] Agradecer por nos proporcionar esse dia, essa aprendizagem. Obrigada por tudo. A diferença para a meditação virá na próxima palestra no dia 28/11.
  8. [1] Que é possível determinar o que pensar, desenvolvendo uma concentração ativa. [2] Todo ser humano consegue se concentrar? [3] Palestra de muito fácil percepção, pois não fica presa a detalhes e palavras técnicas. O palestrante consegue prender a atenção de forma dinâmica. Adorei! RESP.: Sim, acho que todo ser humano adulto consegue se concentrar, desde que faça um esforço para isso e treine essa ação.
  9. [1] Separar concentração mental de meditação. [2] Para mim as dúvidas não vêm imediatamente. Leva um tempo, vem com o exercício. [3] Apresentação muito didática, e viva. Foi muito agradável fazer os exercícios com liberdade.
  10. [1] A forma de se concentrar. [3] Grandes esclarecimentos e a forma de explicar muito boa. Muito obrigada.
  11. [1] Concentração não é meditação. [2] Esvaziar pensamentos. [3] Excelente palestra, lamento perder a sequência. Gratidão. RESP.: Veja a resposta à avaliação 7.
  12. [1] As técnicas e a diferenciação dos temas. [3] Excelente exposição.
  13. [1] Como sempre, muito bom, muito para pensar, lembrar e tentar realizar. [3] Em tempos de tanta dor e angústia nas famílias, trabalho, não seria importante falar sobre o pensar através da alma e ligar os dois? E mostrar como estes exercícios todos conseguem eliminar dor e angústia. Na prática: dor de dente, uma operação, um tratamento. RESP.: O pensar já é uma atividade da alma, e não é físico.
  14. [1] Que é preciso desenvolver o pensamento e não eliminá-lo numa concentração. [2] Não consigo pensar em nenhuma dúvida. [3] Sempre muito bom ouvi-lo, professor. É a segunda vez que venho a essa palestra e o senhor está sempre atualizado, parabéns!
  15. [1] Aprendi que existe diferença entre concentração mental e meditação. Estou curioso para saber sobre meditação, porque pelo meu conhecimento o que foi apresentado hoje é meditação. Então agora quero saber a diferença. [3] Excelente didática, parabéns! RESP.: Note que a diferença entre concentração mental e meditação fui eu que introduzi.
  16. [1] Livre arbítrio é no querer. [2] De onde vêm os pensamentos? [3] Muito bom! Parabéns! Obrigada, que haja outras palestras! RESP.: Na verdade, temos liberdade no querer somente no seu 7º aspecto, mas elevado, a decisão. Nos outros, como instinto, cobiça etc. não somos livres.
  17. [1] A diferença entre concentração e meditação. [2] Sobre sentir e querer. RESP.: Se não me falha a memórica, Rudolf Steine introduziu a trimembração pensar-sentir-querer em seu livro "Von Seelenrätseln", GA 21. Acho que há uma tradução em apostila com o nome "Os enigmas da alma".
  18. [1] Aprendi, "acho", a fazer concentração mental ativa. [2] Ainda não sei! Levarei para "digerir" em casa. [3] Quero me aprofundar!
  19. [1] A variedade das possibilidades de exercícios para concentração. [2] Dúvida? Como manter-me desperta para o exercício. R: fazê-lo mais cedo.
  20. [1] Me perceber. [2] Nenhuma. [3] Pensar sobre o assunto que é novo, de memória vivenciada.
  21. [1] Como é importante o treino para ter concentração mental. Não é fácil esvaziar a mente quando estamos amplamente submetidos a estímulos externos. [2] A dúvida que ficou é resolver os problemas através da intuição e não através da racionalidade. E como desenvolver a intuição? [3] Gostei muito da palestra. RESP.: Sim, para se concentrar, inicialmente é preciso ter um ambiente calmo. Quanto à intuição, procure desenvolvê-la e prestar atenção a ela, em lugar de usar sempre o pensamento analítico, que é o comum. Como recomendei, tente pensar profundamente sobre um problema, sem tentar resolvê-lo. É possível que durante essa atividade, ou sem querer, a solução se apresente à sua mente.
  22. [1] Os diferentes exercícios para desenvolver a concentração mental. [2] Não ficou dúvida mas curiosidade sobre a diferença entre conc. mental e meditação. [3] Amei a aula toda. RESP. Veja a avaliação 7.
  23. [1] Diferenciar melhor pensamentos e sentimentos. [2] Se as meditações que estou fazendo somente uma vez por semana são suficientes... [3] Gostei muito da palestra. Parabéns. RESP.: O ideal é fazer todos os dias, sem deixar nenhum falhar - afinal, trata-se de um treino da vontade. Se conseguir 5 min, já é bom; na minha opinião, o ótimo é de pelo menos ½ hora.
  24. [1] Que vale muito a pena vir a esses encontros para recarregar as baterias. [2] Diferenças de concetração e meditação. [3] Sobre esvaziar o pensar. Talvez eja importante o esvaziamento para que novas ações com novas conquistas surgem. Só acho. RESP.: Veja a avaliação 7.
18. 15/8/19 no Instituto de Matemática e Estatística da USP, Cidade Universitária, São Paulo; info: Stela do Nascimento Madruga stela.madruga.arrob usp.br
  1. [1] O que eu aprendi de mais importante foi entender que os processos de concentração mental e meditação perfazem essencialmente um autoconhecimento. Me pareceu que conhecer a si próprio é um resultado interessante. [2] A maior dúvida que ficou foi porque crianças e adolescentes não podem realizar exercícios de concentração mental e meditações. Se considerarmos que as crianças e jovens têm suas particularidades e capacidades de desenvolvimento enquanto seres sociais e atores na sociedade, mesmo que não tenham total autonomia. Gostaria de saber mais. [3] Gostei muito da palesra, me fez pensar sobre a consciência e elementos inconscientes de mim mesmo. RESP.: A base fundamental dos exercícios de concentração mental é a autoconsciência: é preciso observar a si próprio por meio do pensamento e reconhecer os próprios sentimentos e impulsos de vontade. Além disso, eles exigem um autocontrole muito grande. Crianças e adolescentes não têm ainda essas capacidades, estão desenvolvendo-as lentamente. Fazê-los exercitar a concentração mental seria adiantar o seu desenvolvimento, o que é muito ruim. Além disso, esses exercícios significam, como eu citei, um exercício do livre arbítrio, no sentido de se decidir o tema da concentração mental e de manter o foco nela. Crianças e adolescentes ainda não têm o livro arbítrio plenamente desenvolvido; novamente, seria forçar um desenvolvimento precoce de algo que deve vir aos poucos. Na educação, qualquer adiantamento indevido acaba sendo prejudicial. Veja os males que os meios eletrônicos estão fazendo nesse sentido.
  2. [1] Já tentei meditar outras vezes mas sem "sucesso"; com o caminho e exercícios seguidos consegui trabalhar e conhecer melhor sobre a concentração. Preciso melhorar minha concentração não só nos estudos mas no convívio social, nas conversas. Palestras do tipo são fundamentais no ambiente acadêmico, onde o ambiente eletrônico por ironia deixa as coisas mais mecanizadas. [2] Quanto a evolução está vinculada com o conteúdo da palestra? Há alguma ligação? RESP.: Agradeço a menção ao convívio social. Eu não mencionava na palestra, mas passarei a fazer uma observação de que o desenvolvimento da calma interior pode ser exercitado e levar a escutar calmamente a fala das pessoas, sem interrompê-las e sem ter uma ânsia de retrucar. Devemos absorver as ideias de quem está falando conosco sem pré-julgamentos, para só depois emitir nossas opiniões. Quanto à evolução da humanidade, na pré-história todas as pessoas tinham percepção do mundo espiritual, inclusive dando mais realidade a ele do que ao mundo físico, daí a expressão da Índia antiga 'maia", a ilusão. Para eles, o mundo físico era uma ilusão - como não deixa de ser, pois nossa constituição atual separa a percepção sensorial do conceito que existe por detrás de qualquer objeto. Aos poucos, a humanidade foi perdendo essa capacidade, o que foi uma necessidade para desenvolvermos o livre arbítrio e a capacidade de pensar autonomamente. Foi se começando a dar única importância aos aspectos físicos das coisas. Agora precisamos voltar às percepções suprassensoriais, sem perdermos nossa liberdade e consciência.
  3. [1] Diferenciar técnicas de concentração de meditação e diferentes exercícios. [2] Existem mensurações de benefícios ou relatos destas práticas explicitados? [3] Excelente explanação! RESP.: Esqueci de chegar às últimas telas, onde eu tinha extensa bibliografia. Por favor, baixe a apresentação pois está lá. Quanto a medidas, sim, existem estatísticas dos benefícios que traz a concentração mental.
  4. [1] Quanto mais simples parece que é um exercício de concentração mental mais difícil foi de manter o pensamento focado. [2] O que você chama de consciência do Eu que só se desenvolve após os 21 anos? [3] O senhor é agitado. RESP.: Eu teria que explicar o que entendo por Eu. Mas posso indicar algo em que ele se manifesta. Fisicamente, nossa postura ereta (devido à coluna em duplo S, que nenhum animal tem) e os órgãos fonadores (também inexistentes nos animais - por exemplo, os macacos não têm palato curvo). Além disso, ficamos em pé somente quando estamos acordados - devido à presença e atuação de nosso Eu; ao dormirmos, ele se desliga do corpo físico e das funções vitais. Quanto à minha agitação, talvez sua impressão foi devida ao fato de eu estar preocupado com o horário e com isso ter falado com uma certa rapidez. Eu ando durante as palestras para não criar varizes e para despertar os presentes, além de gostar de me aproximar das pessoas.
  5. [1] Distinguir concentração mental e meditação do ponto de vista da Antroposofia. [2] O professor Valdemar palestrou detalhadamente de modo que não ficou dúvida [3] Conforme mencionado, o professor Valdemar teve contato inicial aos 21 anos pela leitura do texto de Rudolf Steiner. A minha experiência e conhecimento sobre meditação é mais recente, de dois anos atrás, porém em uma abordagem mais atual baseada em neurociência (+ física). RESP.: Atenção, a distinção entre concentração mental e meditação é minha, não é da Antroposofia. Muitas vezes Rudolf Steiner, o introdutor dela, usa a expressão "concentração mental e meditação" para se referir à mesma atividade. Cuidado com abordagens baseadas na neurociência: esta última pode apenas ser usada como justificativa, ou realmente ser a base do processo de concentração. Nesse último caso, o enfoque é físico; o meu é suprassensorial. Quando a base é exclusivamente física, jamais se chega ao mundo espiritual.
  6. [1] A meditação leva as pessoas para pensarem no seu melhor caminho a seguir. [2] Por que é tão difícil as pessoas aceitarem esse lado espiritual? [3] Foi uma palestra que me abriu a mente: sermos pessoas melhores. RESP.: Sim, os exercícios de concentração mental fazem a pessoa entrar em contato consigo própria, e com isso podem tomar decisões melhores, sem serem levadas pelos impulsos exteriores, seus próprios impulsos de vontade e pelos sentimentos. Os exercícios ajudam a agir com mais consciência.
  7. [1] Eu aprendi muita coisa sobre concentração., sobre querer e sobre sentimentos. Muita coisa sobre o "espiritual". Gostei bastante. [2] Mais algum animal consegue pensar em pensar? [3] Gostei bastante da oficina. Acho que no final, sobre a igualdade de gênero deveria ser levado para mais áreas, não apenas na arte e intelecto. Sucesso! RESP.: Animais não pensam! Já imaginou como um cavalo ficaria louco se pensasse que está preso numa baia por um tempo muito grande? Além disso, pensar sobre o pensar exige autoconsciência, que só os seres humanos têm. Os animais, como nós, têm consciência, por exemplo, sentem dor. Mas os seres humanos têm autoconsciência. Qualquer manifestação de autoconsciência nos animais é simplesmente instintiva. Sim, fui suscinto nos exemplos de igualdade de gêneros. Por exemplo, em ações sociais não há diferença (se bem que, em geral, acho que as mulheres têm mais sensibilidade para isso).
  8. [1] O que considero mais importante sobre o que vimos aqui, é eu descobrir que é possível desenvolver o nosso controle sobre o nosso corpo, principalmente sobre nossa concentração mental. Com alguns exercícios que realizamos aqui consegui me conectar com meu pensamento, algo que jamais fiz antes. [2] Minha maior dúvida é como podemos desenvolver nossa capacidade de concentração em ambiente que não seja preparado para tal. Dentre as dificuldades da vida acadêmica acho que cada vez mais é mais difícil conseguir desvincular as ações de trabalho e estudo acadêmico nas horas que não são voltadas para tal. Outra questão é se podemos promover a concentração mental de forma conjunta, em grupos, com pessoas que estamos conectados de alguma forma. [3] Acho que se alguém ao longo da palestra se sentir à vontade, poderia compartilhar o que sentiu ao fazer as atividades propostas. Poderia ser sugerido isso. Foi a primeira vez que realizeis esses tipos de atividades... Foi difícil, mas incrível. Obrigada! RESP.: No início dos exercícios, é importante que o ambiente seja calmo e sem ruídos. Com o progresso deles, consegue-se abstrair das influências externas. Mas vale a pena tentar concentrar-se por 5 minutos que seja, em vários períodos durante o trabalho. Fora dele, seria interessante procurar um ambiente calmo. Existem várias correntes que praticam concentração mental em conjunto. Eu não acho isso adequado, pois interfere na liberdade de cada um. Por isso eu descrevi os exercícios e depois deixei cada um livre para praticá-los de sua própria forma e em seu ritmo. Eu disse que é muito bom posteriormente trocar experiências. Infelizmente não havia tempo para que alguns descrevessem as suas experiências, o que teria sido maravilhoso. Eu teria que dar essa oficina talvez em 6 horas... Com um pouco mais do que isso, talvez eu entrasse na descrição da constituição humana suprassensorial, para se compreender o que se passa durante a concentração mental. Eu usei o pensar, sentir e o querer, o que já sai do padrão de oficinas dessa natureza, e são conhecidos de todos, mas não entrei mais a fundo na constituição humana.
  9. [1] Gostei de aprender exercícios de concentração mental. Penso que irão me ajudar muito nos meus estudos, visto que tenho tido muita dificuldade de ter foco devido ao excesso de informações e atividades. [2] Fiquei com dúvida sobre a questão dos exercícios de concentração na adolescência. Trabalho com adolescentes e sinto que são muito ansiosos, perdem facilmente o foco etc. Esses exercícios de concentração não poderiam ser benéficos na adolescência? [3] Normalmente, me considero uma pessoa muito cética, mas participar dessa atividade fez com que eu sentisse algo diferente e especial. A atividade de sentir o amor saindo e passando por todos foi muito gostosa e agradável. Espero conseguir aplicar mais isso na minha vida. Obrigada pela palestra! RESP.: Procure criar momentos de calma interior e de interiorização com o pensamento. Não acho que os exercícios que dei são saudáveis para adolescentes. Mas pode-se fazer outros com eles para desenvolver a concentração. Por exemplo, faz-se uma roda, um conta em poucas frases algo imaginado, em seguida o seguinte deve continuar com algo de sua imaginação etc. Assim força-se cada um a prestar atenção na história. Um exercício muito bom é propor cálculos mentais, por exemplo 5x3; -4; +8, ;-1, /3 e perguntar o resultado. Isso pode ser feito com crianças pequenas que já aprenderam a fazer contas. Outra coisa muito importante é criar o gosto pela leitura; qualquer leitura exige concentração. Outra ainda é usar os meios eletrônicos somente para o que é absolutamente essencial; eles produzem distração, que é o contrário da concentração. Quanto ao seu ceticismo, provavelmente o que você quis dizer é materialismo. O materialismo é fruto de uma concepção muito estreita e simplista do mundo e do ser humano, e não corresponde à nossa vivência e conhecimento. Leia meus artigos sobre espiritualidade em meu site; qualquer crítica é bem vinda.
  10. [1] O maior aprendizado foi em relação aos exercícios de concentração mental e meditação apresentados. [2] De acordo com a noção de "pensar" exposta, bebês pensam? [3] Apesar de entender que tem uma visão própria sobre a forma correta de como desenvolver o lado espiritual, achei que o tom para se referir a algumas das muletas foi um pouco desrespeitosa com as religiões e linhas de pensamento que utilizam desses recursos. RERSP.: Não, bebês não pensam. Reagem instintivamente. Aos poucos vão desenvolvendo a capacidade de pensar, mas isso leva muito tempo. Quanto às muletas, obrigado pela observação. Preciso começar a dizer que não é nada pejorativo, é simplesmente uma imagem de um apoio desnecessário quando se é sadio. E reconheço que muitas pessoas precisam delas para se concentrarem, como por exemplo um templo. Aliás, eu esqueci de dizer que a oração é uma concentração mental. Tenho muita admiração por todas as religiões; as tradicionais, em sua origem, revelavam em forma de imagens fatos do mundo espiritual. Um exemplo de imagem, e não de realidade física, são os dias da Criação, pois só no quarto "dia" é criado o Sol (Gen. 1:14-19)...
  11. [1] Abstração e concentração mental. [2] Sobre o uso de chás e substâncias psicotrópicas não poderem dirigir experiências interiores. As substâncias não podem intensificar sentimentos e o sentir? [3] Consegui refletir sobre vários aspectos da vida e de percepções. E questionar decisões ou posicionamentos como verdades, moral e/ou atitudes egoístas. RESP.: Sim, elas podem intensificar, mas isso deveria ser conseguido por esforço próprio, o que significaria ter feito um autodesenvolvimento. Com substâncias que provocam imagens, sentimentos, percepções etc. há um perigo muito grande de criar uma dependência – fora não se poder determinar o efeito que elas terão.
  12. [1] A reflexão sobre os sentir e os sentimentos foi muito interessante. Aprendi muitos exercícios que pretendo praticar.
  13. [1] Foi muito importante questionar coisas que tinha como certas em minha cabeça e buscar compreender as outras formas de pensar essas mesmas coisas. Acredito que mais importante para mim foi ter aprendido , para além dos exercícios e percepção sobre concentração mental e meditação, a não ter explicação científica e física como única. [2] Até que ponto podemos chegar na meditação sem nos identificarmos em nenhum tipo de doutrina espiritual ou religiosa? [3] Obrigado pelos ensinamentos, certamente levarei alguns deles para o resto da vida. RESP.: O seu questionamento não se deu na sua cabeça, e sim na sua mente. Atenção: não há explicação científica para o pensar, o sentir e o querer! E também para o sonho e o sono. E a morte... Todas essas atividades são 'ocultas'! Nesse sentido, todos os seres humanos são ocultistas...
  14. [1] É importante termos disciplina para fazermos o que realmente queremos fazer. [2] Qual o limite entre e, essencialmente, a diferença entre aquilo que é material e aquilo que é físico? [3] Caso não conheça, creio que algumas referências agregariam muito ao estudo do assunto abordado: "Emptiness: A Practical Guide for Meditators." De Guy Armstrong. "Guided Meditation on Anatta (no-self) with Joseph Goldstein (video youtube). "Meditações guiadas acerca de Metta, Anatta, Impermanência" do monge Ajham Achalo. Eu uso 'mundo material' e 'mundo físico' no mesmo sentido. Um sinônimo de materialismo é fisicalismo. No entanto, pode-se fazer uma distinção: a energia física não é matéria, pelo menos a que vivenciamos. Agradeço as indicações, tenho interesse em todas as correntes. Mas os títulos são sugestivos: esvaziar o pensamento (que não é a minha técnica, uso isso apenas como preparo para a meditação e para sair dela); 'no-self' e impermanência lembram o budismo. Não acho correto eliminar a identidade pessoal; há impermanência do nosso corpo físico, de nossos sentimentos, de nossa memória. Mas nosso Eu superior é permanente! Uma pessoa que diz que tinha outro Eu aos 25, 20 ou 15 anos tem provavelmente um desajuste psicológico. Veja as referências bibliográficas no fim da apresentação, que esqueci de mencionar.
  15. [1] O que aprendi de mais importante é que pensar, sentir e querer são ações intimamente relacionadas e que uma não existe sem a outra. Os exercícios de canalizar os pensamentos tendo como foco algum tema, ou mesmo para "esvaziar" a mente sob esta perspectiva, foram muito significativos. [2] Uma dúvida: há algum horário/momento do dia/da rotina que promova maiores benefícios para a concentração da mente a longo prazo? [3] Agradeço pelos conhecimentos compartilhados. Fiquei muito interessada em pesquisar mais conteúdo no site do professor posteriormente. RESP.: É muito importante fazer pequenos intervalos periódicos nas atividades normais do dia a dia. Mas para uma concentração mental mais profunda e longa (15 min, ½ hora), o ideal é antes de dormir e logo depois de acordar; mas 5 min por dia já produzem um efeito saudável.
  16. [1] Foco. Concentração. Exercícios de meditação. [2] Você diz que o tempo não pode ser controlado por nós quando fez a relação entre tempo e espaço. Qual o real sentido de tempo utilizado nesse momento? [3] Agradeço muito pelos ensinamentos. Parabéns pelo trabalho. RESP.: Eu não disse que o tempo não pode ser controlado (mas realmente não pode...). Eu disse que ele não podia ser observado diretamente, como acontece com o espaço. Percebemos a passagem do tempo quando há alguma modificação no espaço, um movimento, ou quando prestamos atenção à nossa pulsação, que é um movimento. O tempo tem que ser vivenciado.
  17. [1] Aprendi técnicas para exercitar o pensamento.

17. 13/6/19, na disciplina de pós-graduação FLG 5008-3 "Agroecologia e Desenvolvimento Humano", no Departamento de Geografia da FFCLH da USP, Cidade Universitária, São Paulo, apenas 6 participantes (info: Prof. Attila Miklós awmiklos at-arroba usp.br)

  1. [1] O conceito essencial de pensar, sentir e querer foi muito interessante pois mudou minha forma de "ver". Mas o mais importante foi aprender que é possível incorporar a meditação ao nosso dia-a-dia sem nada excepcional. Sendo assim, percebi que posso começar já! Sem usar as referidas "muletas" isso foi enriquecedor para mim! [2] Gostaria de ter ouvido mais sobre solução intuitiva de problemas. RESP.: Sim, temos que criar alguns momentos durante o dia em que somos nós mesmos, sem sermos forçados a sermos o que o mundo e nossas lembranças nos impõem. O mais importante da resolução intuitiva de problemas é reconhecer que nossa mente racional está presa em uma gaiola de causas e efeitos, mas que no mundo nem tudo pode ser reduzido a isso; nem tudo tem explicação. Por exemplo, suponha que você encontre um marciano recém-chegado à Terra e que milagrosamente fala português. Tente descrever a ele como é o gosto de um caqui maduro. Isso tem que ser vivenciado, é impossível de ser descrito racionalmente. Nosso inconsciente também trabalha, e pode resolver problemas – é assim que às vezes acordamos com a certeza de termos a solução de um deles (o problema é lem brá-la...). Finalmente, essa capacidade pode ser treinada; como eu disse, pensando-se profundamente sobre um problema, sem procurar a sua solução, esperando calmamente que ela surja em nossa mente.
  2. [1] Hoje recebi mais uma contribuição para a "suavização" da minha visão materialista do mundo. O fato de o mundo não material ser possível de ser compreendido por meio do pensamento livre, e livre de dogma e necessidade de aceitar preceitos sem questionamento, faz com que a ideia (ideia para mim) da existência do não-material seja mais do que palatável. [2] O "insight" de que estamos --> vivemos rodeados de pensamentos é uma ideia até um pouco perturbadora que me fez pensar até que ponto ou em que momento somos livres, inclusive ao pensarmos. [3] Eu já conhecia o Sr. de uma aula de MAC-0115 há vários anos atrás, no Instituto de Física da USP. Foi uma grata surpresa ver o Sr. compartilhando conosco esse outro conhecimento. RESP.: O materialismo é uma doença. Ele foi fundamental para a humanidade desenvolver o livre arbítrio, mas agora deve ser suplantado, pois da matéria não pode advir livre arbítrio e, portanto, responsabilidade e dignidade. A quase totalidade dos cientistas é materialista, isto é, tem a concepção de mundo de que só existe matéria, energia e processos físicos no ser humano e no universo. Isso é um monismo da matéria. Rudolf Steiner introduziu em seu livro A Filosofia da Liberdade um monismo do pensamento. A essência de qualquer coisa é um pensamento, por isso podemos entrar em contato, com nosso pensar, com essa essência, que não é física, está no mundo platônico das ideias. Não é possível provar que temos livre arbítrio, isso deve ser vivenciado, como por exemplo na capacidade de concentrar o pensamento em um tema de livre escolha. A palestra na disciplina MAC-0115, "Introdução à Computação" talvez foi a de 14/9/17, "A Máquina de Turing e o que os computadores podem e não podem fazer" (resumo, apresentação) ou a de 12/5/09 sobre o mesmo assunto, com outro título.
  3. [1] Que a meditação pode ser uma prática do pensamento ativo, que não precisa estar atrelado a condições religiosas ou de "separação" com a própria vida e retiro do mundo. [2] Fiquei com a dúvida sobre como essa perspectiva antroposófica aborda, se ela acha que existe ou não pensamentos inconscientes. [3] Palestra extremamente didática! RESP.: Sim, temos um inconsciente, que nos guia levando-nos a certas situações na vida; o que fazemos em cada situação, se agimos conscientemente, depende de nossa liberdade. Assim funciona o destino (carma). Durante o sono profundo continuamos a pensar, mas a falta de conexão com o cérebro faz com que não tenhamos consciência ou controle sobre esse pensamento.
  4. [1] Eu achava que meditar era um exercício para desenvolver a conscientização do Eu e do mundo ao meu redor, hoje aprendi que isto é concentração mental. [2] Sobre a idade para começar a praticar concentração mental - 21 anos, sendo que é justamente isso que a juventude de hoje não tem. Então não seria recomendado? [3] Nada a declarar. RESP.: O desenvolvimento do Eu superior (em contraposição ao Eu inferior, ou Ego, que contém nossas lembranças, nosso temperamento, nossos gostos, desejos etc.) é moral. A juventude de hoje em geral não está desenvolvendo a capacidade de se concentrar, pelo contrário, está desenvolvendo uma profunda ânsia de se distrair, e os adultos estão perdendo a concentração que desenvolveram antes. Mas com crianças e adolescentes o desenvolvimento da concentração não deve ser feita por exercícios de concentração mental como os que apresentei, e sim por meio de exercícios que exijam a concentração, como decorar uma poesia ou uma música, fazer uma arte plástica etc. Em outras palavras, é um desenvolvimento indireto, não consciente com o é o caso dos exercícios que fizemos..
  5. [1] A diferença entre meditação e exercícios de concentração, o vínculo entre meditação e espírito. [2] Como a noção de espírito apresentada dialoga com a cristã. [3] [Desenho das espirais se encaixando perto do foco. RESP.: Se você se refere às confissões religiosas cristãs, elas não têm uma conceituação do que é o espírito. No Concílio de Constantinopla, de 869, a Igreja adotou um dogma de que o ser humano é composto apenas de corpo e de alma, tendo-se eliminado o espírito, sendo que a alma tem algumas características do espírito. Desde aquela época em muitas confissões que se dizem cristãs existe uma confusão entre alma e espírito, se é que o último é mencionado. A Igreja Ortodoxa conservou uma noção de espírito. Para uma abordagem antroposófica de corpo, alma e espírito, e muito mais, veja meu texto Uma introdução antroposófica à constituição humana .

16. 25/6/18, apenas a introdução sobre pensar, sentir e querer, por meia hora, na Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, R. Rodrigo Silva 58/60, Centro, São Paulo, SP; info: Suely Fernandes yleusfernandes arro.ba.at.hotmail.com. Havia 39 participantes, infelizmente apenas 3 preencheram a avaliação.

  1. [3] A palestra de hoje foi uma aula que nos ensinou como pensar. Parabéns ao Círculo.
  2. [1] Sobre a experiância que temos sobre as várias formas de pensasmento. [3] Gratidão por essa oportunidade de estar presente a essa palestra esclarecedora.
  3. [1] Descobri que eu havia pensabo sobre a definição de pensamento. Irei fazer o exercício de pensar em um problema sob vários ângulos e esperar que a resposta venha mentalmente. [2] Nenhuma dúvida. [3] Adorei a palestra e gostaria de me aprofundar sobre o tema. RESP.: O exercício que sugeri era de se pensar profundamente sobre um problema, de todos os ângulos possíveis, em uma concentração mental, durante várias dias, mas sem procurar a solução, pois nessa procura usa-se o pensamento abstrato, racional, de causa e efeito. Sugeri que se esperasse calmamente ter a intuição da resposta, que poderia vir por si. Dessa maneira treina-se o pensamento intuitivo, não racional. Depois de se ter a inspiração da resposta, deve-se obviamente pensar racionalmente se ela é razoável. Uma grande parte dos problemas humanos não pode ser resolvida racionalmente, pois envolvem sentimentos e impulsos de vontade, que em grande parte não são conscientes.

15. 23/6/18 para membros da AURORA – Associação Brasileira de Terapia Artística Antroposófica e interessados, São Paulo, SP; info: Vera Orgonili veraorgolini.arr.oba.at terra.com.br (houve apenas 5 participantes)

  1. [1] O que eu levo é a importância da concentração ligada ao tempo. Diminuir a aceleração do fluxo externo e aumentar a pausa mantendo o foco. Gostei muito de como Valdemar trouxe a diferença entre conceito e característica. [2] Eu não fiquei com dúvida, mas levo várias perguntas e reflexões. [3] Gostei muito deste encontro, muita clareza na explanação, conteúdo abrangente e esclarecedor. Motiva o autocontrole e o autodesenvolvimento.
  2. [1] O maior ato de liberdade é a meditação. [2] Não ficou uma dúvida e sim a certeza de fazer, refazer até me apropriar do que busco com consciência. [3] Agradeço em receber o alimento da sua sabedoria.
  3. [1] Precisamos exercitar sempre a vontade, a direção do pensamento. Perseverar! Calma interior, exercitar. [2] Como posso me aperfeiçoar para ajudar os outros? Cada vez mais fazer a reforma íntima... [3] Muito bom! Muita gratidão! Vou estudar os seus artigos.
  4. [1] Primeiro agradecer ao senhor Doutor Valdemar. Que a meditação que depende necessariamente do nosso "Eu" e não do "Eu" dos outros e não criar "muletas". [2] A maior é como meditar. Ainda em procura. [3] Muito obrigado!
  5. [1] A meditação deve enriquecer a vida e não nos afastar dela. [2] Nenhuma. [3] Gostei muito. Excelente trabalho. Parabens!!

14. 22/5/18 para alunos de mestrado e doutorado de várias unidades da USP, da Etapa Preparatória do Programa de Aperfeiçoamento de Ensino (PAE) da USP, no Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, Cidade Universitária, São Paulo. Atenção: esta palestra teve o título "Como desenvolver a concentração mental" e abordou apenas a parte de concentração mental da palestra completa, isto é, sem a parte de meditação e das condições favoráveis e prejudiciais. Houve 96 participantes.

Em 27/5/18 foi aqui inserida a última parte das avaliações restantes recebidas, a partir da 44.

  1. [1] Aplico técnicas de mindfulness e meditação com meus alunos, e adorei os exercícios de concentração. Com certeza irei aplicá-los. Consegui fazer links interessantes com as teorias da percepção que utilizo bastante, por trabalhar com imagem. [2] Quando é a próxima palestra? Como continuar esses estudos? Gostei muito e quero continua-los. [3] Parabéns pelo excelente tema, conteúdo e abordagem. Foi um prazer assistir essa palestra. Muito bom ver esse assunto abordado no PAE; queria mais! Muita obrigada por partilhar esses conhecimentos e experiências! RESP.: Sobre as minhas próximas palestras, fique olhando de vez em quando em meu site, seção "Palestras dadas e programadas" em
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/pals-cursos.html
  2. [1] Que a concentração mental só depende de mim mesma. E que sou absolutamente capaz de exercê-la. [2] Acho que não consigo pensar em dúvidas sobre isso agora. [3] A experiência dessa palestra foi extremamente gratificante, pois me senti mais conectada comigo mesma e com o mundo ao meu redor. Acho que eu já fazia exercícios de concentração mental sem perceber, e agora tenho mais consciência do que estou fazendo e de quando preciso fazê-lo. RESP.: Tente interromper de vez em quando suas atividades que exigem muito o intelecto, como estudar e usar o computador, e fazer algum exercício de concentração por pelo menos 5 min. Fazer esses exercícios logo ao acordar e antes de dormir também é muito benéfico.
  3. [1] Refletir com calma e amor antes de agir; e ler para melhorar a concentração. [2] Não tenho dúvidas no momento. [3] Gostei muito da palestra. Também concordo que ciência e espiritualidade devem andar juntos. RESP.: Para andarem juntos, a ciência deveria mudar seu paradigma, que atualmente é totalmente materialista. Mas as religiões também deveriam mudar. Leia meu artigo "Ciência, religião e espiritualidade", em
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/ciencia-religiao-espiritualidade.html
  4. [1] Na minha opinião, o que eu aprendi de mais importante foram os exercícios de desenvolvimento da concentração e as reflexões sobre o pensar, o sentir e o querer. [2] A leitura em meios eletrônicos contribui para a concentração da mesma forma que os meios físicos? [3] A palestra me ajudou a refletir sobre temas nos quais ainda não havia pensado e reforçou a importância de se ter consciência e algum controle sobre o que se pensa. RESP.: Se se tratar de apenas texto, a diferença não é muito grande de uma tela para um livro. A grande diferença aparece quando a tela mostra imagens em movimento - aí em geral não se consegue imaginar mais nada; por exemplo, ao ver TV tente imaginar algo diferente do que está na tela, sem parar de olhar para ela. A mente tende a relaxar e ficar passiva. Isso significa um enorme prejuízo para a capacidade de concentração, que exige uma grande atividade interior.
  5. [1] Eu aprendi sobre a concentração mental, a meditação, o pensamento sobre o pensar, o sentir. [2] A maior dúvida que ficou é sobre como conseguir frequentemente manter a sua concentração mental no maior nível que desejamos. [3] Eu não esperava pelo que aprendi mas acabei gostando e queria talvez aprofundar nos conhecimentos sobre o tema. RESP.: Se você treinar alguns dos exercícios - atenção, é necessário escolher uns poucos e insistir neles durante muito tempo, semanas ou meses -, verá como sua capacidade de se concentrar vai aumentar. Pode usar o teste do mostrador para verificar isso. Atenção: no começo, se estiver com grande agitação interior a concentração será mais difícil. É preciso treinar o afastamento dos pensamentos e sentimentos que nos tornam agitados.
  6. [1] Eu aprendi que é possível controlar os pensamentos. É possível silenciar o pensamento podendo curar ansiedade e outros males físicos e espirituais. Eu acho muito curioso o Dr. Valdemar falar sobre materialismo, algo que parece dominar todos nós, sendo que o que nos move está além disso. Talvez eu não saiba descrever todas as sensações e pensamentos que eu tive durante a palestra, mas posso afirmar que me fez repensar sobre meu comportamento e a capacidade que temos de comandar nossa vida. [2] Talvez sobre silenciar o pensamento no dia a dia, no trabalho por exemplo, quando se tem um conflito de pensamentos, quando tudo para se repetir, no caso o pensar, começa até a falar sozinho. Como acalmar o pensamento? Eu acho que numa situação conflitante nós começamos a criar situações de debate no nosso próprio pensamento, acho isso terrível parece um ciclo. RESP.: É preciso desenvolver a calma interior, e afastar os pensamentos e sentimentos que tiram essa calma. Tente criar momentos de calma interior durante o dia.
  7. [1] A liberdade está na vontade, mas o que posso controlar é o pensamento. [2] Como os exercícios de imaginar figuras ideais (como esferas e triângulos) ajudam o não materialismo? [3] Tentar argumentar antes de afirmar pode ser melhor. Discursos como "ser ateu não faz sentido" pode fazer com que as pessoas parem de ouvir antes de observar os argumentos. Mas não foi o meu caso. Obrigado! RESP.: Não foram esferas, foram circunferências; se quiser fazer o exercício dado, mas com esferas, imagine planos tangenciando-as, e não retas. Atenção: eu não disse "ser ateu não faz sentido". Eu disse que a frase "Sou ateu" não faz sentido, pois ser ateu significa não acreditar em Deus ou deuses, e a pessoa que se declara ateia não consegue caracterizar o que é Deus ou deuses. Eu comparei com a frase "Acredito que vai chover amanhã", pois ela é totalmente compreensível, entende-se o que a pessoa quer dizer. Eu também disse que uma denominação melhor para "ateu" é "materialista", isto é, uma pessoa que tem a concepção de mudo de que só existem matéria, energia e processos físicos no mundo. Peço desculpas por um "branco" que me deu na hora em que falei que respeitava profundamente quem era materialista coerente. Esqueci de dar um exemplo de materialista incoerente: aquele admite o livre arbítrio (interior) e a liberdade (exterior). Acontece que da matéria não pode vir livre arbítrio, pois ela segue inexoravelmente as "leis" e condições físicas. Se não fosse assim, máquinas não funcionariam e prédios e pontes cairiam. Uma de minhas hipóteses de trabalho fundamentais (não é crença ou fé!!!) é que o ser humano, e só ele, tem livre arbítrio; ela é baseada em evidências muito fortes, como por exemplo a capacidade de se concentrar em um tema e a decisão consciente como foi o caso do exercício de imaginar e mover o antebraço na horizonta.
  8. [1] A importância de questionar a pura/"única" materialidade das coisas. Questionar o materialismo como perspectiva hegemônica para compreender a humanidade. [2] Qual/quais as relações que se estabelecem entre espiritualidade e a produção científica. Os nexos entre a espiritualidade e o conhecimento científico enquanto análise material ainda me são obscuros, tale por não compreender a fundo a definição de ciência. RESP.: Cuidado, não dei uma palestra que envolvesse minhas ideias sobre espiritualidade! O mais importante não é são os resultados da ciência em si, mas sim a sua maior contribuição: a mentalidade científica. Leia o artigo que citei na avalição 3 acima.
  9. [1] A importância do pensar e de tudo o que envolve este "processo de pensar", chegando inclusive à concentração mental e como podemos aprender a nos concentrar e como isso é benéfico para a nossa vida. [2] Como conseguir manter o foco e a concentração. Exercícios, métodos, enfim, como fazer para melhorar a concentração. [3] Achei a palestra muito boa e explicativa. Pena que o tempo foi curto para poder desenvolver os conceitos com um pouco mais de calma. O tema e a forma como foi abordado, me surpreendeu bastante. Me despertou a curiosidade pelo assunto e com certeza irei procurar suas outras palestra. RESP.: Maner o foco e a concentração depende de eles serem treinados conscientemente, uma necessidade nos dias de hoje, onde a vida é extremamente agitada e os meios eletrônicos induzem uma ânsia por distração e prejudicam a força de vontade.
  10. [1] Meu querer é parte de minha liberdade. [2] A hipótese levar a becos sem saída. Como o senhor tem certeza sobre convicções que se encurralaram no beco das dúvidas? [3] Parabéns por conseguir nos concentra por quase 2 horas, sem distrações. É de fato um talento admirável. Obrigado pela aula. RESP.: Eu disse que podemos ter liberdade nos atos de vontade. Concentrar o pensamento em um tema é uma ato de vontade, e aí temos total liberdade de manter a concentração. De fato, a concentração mental é a única ocasião em que se é realmente livre! Acho importante se ter isso na mente.
  11. [1] Existem formas de controlar os nossos pensamentos e algumas técnicas para isso. [2] Algumas técnicas para ajudar na concentração acabam dando muito sono, por exemplo contar de forma regressiva. RESP.: Quando se faz um exercício de concentração mental, o cansaço e o sono deveriam desaparecer. Posso explicar o porquê disso. Isso envolve assuntos espirituais, e eu não quis abordá-los na palestra. Escreva-me pessoalmente.
  12. [1] Que o processo de pensar tem uma origem que não podemos responder com argumentos "materiais". [2] A ausência de respostas materiais, implica necessariamente que a resposta está no espiritual ou apenas que não compreendemos a parte material o suficiente? RESP.: Eu não disse que o pensar transcendia os processos físicos, mas essa é uma das consequências de minha concepção de mundo. Tenho uma conjetura muito forte: com o paradigma materialista da ciência atual, jamais vai se compreender o que é o pensar.
  13. [1] Que a busca pela felicidade pode ser um grande perigo de se tornar mais egoísta. [2] Como desenvolver (interarativamente) assuntos espiritualistas dentro do formalismo materialismo acadêmico? [3] Muito interessante, tudo muito pertinente. RESP.: Eu disse que se se faz qualquer ação, inclusive exercícios de concentração mental, para se tornar mais feliz, isso é uma atitude egoísta, e o perigo de exacerbar esse egoísmo é muito grande. Eu disse que o correto ao se tomar qualquer atitude é de fazer os outros felizes e melhorar a humanidade e o mundo; um desenvolvimento pessoal deveria ter esses ideais como princípios absolutamente fundamentais. Veja meu artigo "Liberdade, igualdade, fraternidade: passado, presente, futuro" em
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/liberdade-igualdade-fraternidade.html
  14. [1] Pensar, sentir e querer são aspectos diferentes mas que são difíceis de serem compreendidos separadamente pela percepção humana. [2] Qual o real significado de meditação. RESP.: Não abordei a questão da meditação pois não tinha tempo e tinha receio de abordar um assunto espiritual para pessoas que não têm essa busca; isso pode prejudica-los tornando-os preconceituosos em relação à espiritualidade. Mas estou à disposição para dar uma palestra sobre esse assunto, ou mesmo conversar com um grupo ou individualmente sobre ele. Meu enfoque é bem diferente do usual.
  15. [1] Aprendi que pensar é algo que se pode treinar. [2] Sobre livre arbítrio - não acredito que existe. Existem leis e tabus que nos inibem. Nossa vontade é secundária. [3] Gosto de ouvir quem acredita no que fala. Acho que foi o aspecto que eu gostei mais. Um grande abraço. RESP.: As evidências de que existe livre arbítrio são muito fortes; mostrei como se pode vivenciar que se o tem com o exercício de imaginar mover o antebraço na horizontal. Mas seja coerente: se não há livre arbítrio não se deveria, por exemplo, querer que haja liberdade acadêmica. E sem livre arbítrio não há responsabilidade e nem dignidade humanas. De fato, somos muito dirigidos por regras de conduta, leis e tradições, mas podemos sublimá-los. Sim, tenho uma concepção de mundo muito abrangente e procuro ser coerente com ela.
  16. [1] Aprendi que a gente sempre pode se surpreender com a vida. Quando me inscrevi para fazer a preparação do PAE não imaginei que a palestra fosse aumentar tanto a minha consciência. Eu já tenho uma sensibilidade maior para esse tipo de conteúdo, pois constantemente busco o autoaperfeiçoamento e o aperfeiçoamento do mundo ao meu redor. [2] A minha maior dúvida é complicada. Por que estou aqui hoje? Por que estamos todos? Sobre o tema não ficaram dúvidas que eu consiga separar no momento. [3] Quando você revelou o título da palestra (o alternativo), acho que consegui responder parcialmente minhas dúvidas da [2] Eu me considero espiritualista e sinto que o caminho interior a percorrer ainda é longo (o que não me deixa triste nem frustrada, mas, antes, curiosa). Acredito que minha vinda aqui e o nosso encontro não foi por acaso. Gratidão! RESP.: Excelente que você tenha essas dúvidas existenciais. Não vou abordar seu caso em particular, mas vou dar uma ideia da missão atual da humanidade: o desenvolvimento da autoconsciência, do livre arbítrio e do amor altruísta. Não pode haver livre arbítrio sem autoconsciência, e amor altruísta sem livre arbítrio.
  17. [1] Pensar ativamente treinando a concentração pode ser muito benéfico (e não somente "esvaziando a mente"). [2] Maior dúvida: como o senhor lida quando pessoas muito próximas a ti não dão importância para temas espirituais? [3] A palestra foi muito inspiradora, com certeza irei ler o restante da apresentação. RESP.: Eu só falo de espiritualidade para as pessoas nas quais eu noto uma abertura e um desejo de conhece-la melhor. É muito perigos falar desses assuntos com alguém que não tem interesse sobre eles, pois isso pode resultar em preconceitos.
  18. [1] Ontologia dos estados internos e consequências. [2] Maior dúvida que ficou: limites do foco/concentração mental. Significado do cansaço mental. É necessário um descanso sem concentração sempre? É possível ficar concentrado indefinidamente? Até quando? RESP.: Não se deve deixar se ter um cansaço mental. A mente necessita de momentos de repouso. Nunca estude ou faça um trabalho intelectual por muito tempo seguido, faça pausas pelo menos a cada hora. Produzir uma calma interior, fazer um exercício de concentração mental em calma, passear no meio de plantas, desenhar etc. são atividades benéficas para descansar a mente. O tempo que se consegue ficar concentrado mentalmente depende de treino. Acho que se deve fazer exercícios de concentração pelo menos por 5 min por dia, mas meia hora seria o ideal.
  19. [1] Tentar ser objetivo em relação a si próprio. Desenvolver a intuição - pensamento abstrato. [2] Querer - inconsciente; não sou contra desenvolver a espiritualidade, mas não consigo acreditar em nada que não seja material. [3] Acho que o professor não deveria fazer meia palestra. Mesmo que precisasse mais tempo, seria melhor do que parar na metade. Obrigada! RESP.: Como eu disse na palestra, em geral fomos educados na escola e na faculdade para sermos materialistas, por exemplo estudando teorias físicas como se fossem verdades. Alguns exemplos: o sangue circula por que o coração o bombeia; o big-bang; a teoria planetária do átomo; as marés são devida à atração da Lua (essa é uma verdade muito parcial); a teoria da evolução neo-darwinista etc.
  20. [1] Diferença sentir vs. pensar vs. querer. [2] Quanto tempo a gente consegue se focar? [3] Como poderíamos definir espiritualidade? Como está relacionado com a metafísica? Acho um tema interessante, pois até agora não consigo entender completamente o que é ter livre arbítrio. RESP.: Na minha concepção, uma pessoa é espiritualista se pensa não só em termos materiais e admite, idealmente por hipótese de trabalho (sempre sujeita a comprovação e revisão) de que existem "substâncias" e processos que não são físicos. Minha hipótese é que o pensar, o sentir e o querer não são processos físicos - há manifestações físicas que os acompanham e até possibilitam que tenhamos consciência deles. Metafísica é uma área da filosofia que tenta explicar como a física é. Se forem usados exclusivamente pensamentos físicos, ela não tem nada com espiritualidade. Esta lida com fenômenos que transcendem o mundo físico.
  21. [1] Que é possível pensar sobre o pensamento, e que, na verdade, isso ocorre frequentemente. [2] O que é pensamento abstrato? RESP.: Não, normalmente não pensamos sobre nosso pensamento; quando isso ocorre, entramos em um "estado de exceção". Usei a expressão "pensamento abstrato" em contraposição a um pensamento "intuitivo". Caracterizei o primeiro como aquele que usa o raciocínio consciente lógico, de causas e efeitos. É o que acontece quando temos um problema e procuramos raciocinar sobre ele procurando sua solução. Caracterizei um pensar intuitivo como sendo o que vem do que se poderia comumente falar de "inspiração". De repente tem-se a solução do problema, sem procurá-la. O exercício é de se pensar profundamente em um problema, concentrando-se a mente em todos os detalhes dele, sob todos os aspectos, mas sem tentar procurar a solução, e esperar calmamente que esta última apareça por si. Obviamente, deve-se depois verificar se a solução está correta. Quando se acorda de manhã com a solução de um problema, ocorreu o que eu denomino de pensar intuitivo. Ele pode ser desenvolvido com o exercício descrito aqui.
  22. [1] Técnicas para se concentrar. [2] Nenhuma dúvida, pois o assunto é elementar.
  23. [1] Exercícios para melhorar minha concentração. [2] Como o cérebro não pode decidir o pensamento? A realização do livre arbítrio se dá em qual órgão? [3] Não sei se foi a hora do almoço, mas fiquei com muito sono durante os exercícios de concentração. RESP.: Se o cérebro físico originasse o pensamento, não seríamos capazes de escolher o próximo pensamento, como fica claro nos exercícios de concentração mental. O livre arbítrio não se dá em nenhum órgão físico, pois da matéria não pode advir liberdade, ela segue inexoravelmente as leis e condições físicas.
  24. [1] Os exercícios de concentração e o conceito de pensar. [2] A ideia da espiritualidade no pensamento e meditação. [3] Curso muito interessante e repleto de informações úteis para uma vida melhor. Vontade de fazê-lo inteiro. RESP.: A ideia de espiritualidade não foi abordada nessa palestra. Mas posso dizer que faço uma clara distinção entre concentração mental e meditação. A meditação é uma concentração mental sobre um tema que não tem nada de físico. Todos os exercícios de concentração que vocês fizeram tinha como tema algo do mundo físico ou de nossa percepção sensorial, ou memória baseada nela. Isso é abordado na 2ª. parte da palestra, que ficou faltando, e também atitudes que prejudicam e ajudam a concentração e o autodesenvolvimento. Se tiver interesse, veja na apresentação em ppt, que está completa (mas obviamente falta o que falo entre os slides).
  25. [1] Métodos empiricamente eficazes para aumentar a concentração e foco. Livros e outras bibliografias que auxiliam no aprimoramento da concentração. [2] O que me despertou a curiosidade foi o senhor. O senhor é professor, engenheiro, músico e estimulador da mente. Achei fantástico! [3] Palestra interessantíssima! Ainda bem que pude comparecer. Espero comparecer às próximas. Muito obrigado! RESP.: Fique de olhe na programação de minhas palestras, você pode entrar como minha/meu convidada/o se alguma não for pública:
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/pals-cursos.html
  26. [1] Concentração mental é algo que é possível melhorar com o treino. [2] Qual é a relação entre concentração e criatividade? RESP.: Criatividade é a confluência de fantasia (ter novas ideias) e concretividade (fazer algo de útil com elas). Fazendo exercícios de concentração envolvendo imagens, aumenta-se a fantasia. Idem para artes plásticas. O desenvolvimento do pensar intuitivo, como mostrei, também aumenta a fantasia. Imagens em movimento em telas prejudicam a fantasia, pois elas forçam as imagens interiores e não se consegue imaginar mais nada. O pensar fica quase que totalmente passivo, pouco consciente.
  27. [1] O conceito, diferenças e exercícios do pensar, sentir e o querer. [2] O que pensa em mim? Se os pensamentos e imagens mentais vêm completamente aleatórios e randômicos a nós, que força é essa que pensa em nós. [3] Também sou músico e toquei o "Concierto de Aranjuez" sob regência do Mto. Olivier Toni. Os exercícios de concentração me são muito úteis. Obrigado! RESP.: Pergunta fundamental: o que pensa em você? Não pode ser o cérebro, pois senão você não conseguiria decidir o que pensar e concentrar no tema escolhido, como fizemos em todos os exercícios. O cérebro participa do processo, refletindo as atividades mentais para a consciência. Por isso (e esqueci de dizer isso, é velhice...) "refletir" é sinônimo de pensar! Uma lesão cerebral pode impedir certas atividades mentais pela falta da consciência delas. Mas com exercícios pode-se recuperá-las, o que mostra claramente que elas não se originavam na área lesada, se esta não for recuperada! Quanto ao Toni, na minha juventude eu fui solista da Orquestra de Câmara de São Paulo, que ele fundou e regia. Interessante notar que fui eu que o trouxe para a USP, o que culminou com a fundação do Depto. de Música na ECA. Vamos tocar o "Enrtr'acte" do Jacques Ibert? Adoro essa peça.
  28. [1] Nem tudo é pensamento. [3] Sobre algumas ideias de R. Steiner. Ele diz que o único que as pessoas não podem deixar de fazer é respirar e pensar, eu acho que por isso estas duas ações são muito importantes no tempo de meditar ou iniciar algum tipo de meditação. RESP.: Estudo e pratico Steiner desde 1961, e não conheço essa afirmação. O que citei dele (e que não está na apresentação) é que normalmente nosso pensar é induzido, forçado pelas percepções sensoriais e pela memória, como se nosso andar se desse pelo movimento das pernas forçado por outra pessoa ou máquina. No que ele chamou de "estado de exceção", observamos o nosso pensar usando o próprio pensar. É o que se passa nos exercícios de concentração mental. Esqueci de dizer na palestra que, segundo ele, somente em um exercício de concentração mental se é totalmente livre. O livre arbítrio começa no pensamento consciente, em um ato de vontade (quere) de se concentrar em um tema.
  29. [1] Métodos para aumentar a concentração mental. [2] Os conceitos de "querer", "pensar" e "sentir" são abstratos e subjetivos. Cada um tem uma percepção diferente sobre cada um deles. [3] Achei os métodos para aumentar a concentração e os exercícios apresentados interessantes. Não concordo com algumas opiniões do palestrante (e concordo com outras). RESP.: Pensar, sentir e querer não são abstratos, pois podem ser vivenciados por qualquer pessoa. Espero ter dado caracterizações universais sobre eles, que independem de cada pessoa.
  30. [1] O que aprendi de mais importante foram os exercícios de concentração e o modo como eles influenciam na vida real. [2] A dúvida que ficou foi: é possível esvaziar totalmente o pensamento ou a tentativa é um pensamento por si só? [3] A palestra é pertinente, interessante e traz conceitos e visões diferentes do que se tem como senso comum. RESP.: O esvaziamento do pensamento exige que se observe o pensamento com o próprio pensamento; como eu disse na palestra, essa é a única atividade no universo em que a ação (pensar) é idêntica ao objeto da ação (o pensar). Atenção: só recomendei o esvaziamento do pensamento, por alguns instantes, como preparação para o exercícios de concentração, ajudando a produzir a calma interior, absolutamente essencial durante os exercícios, pois senão não se consegue manter o tema escolhido. Cada pessoa deveria produzir momentos de calma interior todos os dias; nesses momentos ela será o si próprio, isto é, não ficará sujeita à normal avalanche de percepções sensoriais (o mundo puxando-a para fora de si) ou aos seus sentimentos (eles puxando-a para dentro de si em um ato semiconsciente).
  31. [1] Aprendi que é importante aprender a "dominar" o pensamento. Fazendo exercícios que ajudem a ter concentração e autocontrole sobre como "utilizar" o pensamento. [2] Como ajudar a outras pessoas (pensando nos alunos em sala de aula, por exemplo) a desenvolverem isso e/ou como estimular a concentração em sala de aula de maneira prática. RESP.: Convide-me para fazer palestras! Estou à disposição para ir a qualquer ambiente. Fiquei surpreso com a extraordinária recepção que minha palestra teve, como mostrado nestas avaliações.
  32. [1] Que o pensar intuitivo faz com que a solução venha espontaneamente. (Já conheço um pouco de Mindfulness, yoga e meditação.) [3] Acredito que devido ao tempo da palestra faltou mais coisas bacanas para o professor falar. A próxima palestra pode ser mais longa. RESP.: Esqueci de falar rapidinho sobre Mindfulness. Acho sensacional o exercício de se prestar atenção a todos os movimentos que se faz e a todos os detalhes do que se passa ao nosso redor. Mas esse não é um pensamento ativo sobre um tema de própria e livre decisão, como eu quis incentivar vocês a exercitarem. Sugestão para não esquecer onde largou as chaves, por exemplo: examine cuidadosamente o entorno do lugar onde deixa as chaves (o problema é lembrar de fazer isso...).
  33. [1] Diferença entre pensar, sentir e querer; como esvaziar a mente e atingir a calma interior; ideia de pensamento intuitivo vs. abstrato. [2] Nenhuma por enquanto. [3] Palestra muito enriquecedora, obrigado.
  34. [1] A importância da concentração na vida cotidiana e na modernidade. São vários exercícios muito interessantes para trabalhar a concentração. [2] As aplicações disso no ato de dar aulas e interagir com os outros. [3] Existem pessoas de diversas áreas da USP, além da matemática. RESP.: Acho que o desenvolvimento de uma calma interior é essencial para se dar aulas, alternando-se momentos de entusiasmo pela matéria com momentos de dá-la calmamente. Se você tem algum aluno que é um problema, tente pensar todas as noites nele, objetivamente (isto é, sem se deixar levar pelos sentimentos que tem em relação a ele) e fazer o exercício do fluxo de amor na direção dele. Parece-me que os exercícios de midfulness também ajudam, prestando-se mais atenção a cada aluno, suas atitudes e seus gestos. Finalmente, acho essencial que o professor se conscientize de que é um prestador de serviços (e por isso precisa ter liberdade para criar e improvisar) satisfazendo a necessidade cultural dos alunos. Ele deveria constantemente se perguntar: estou satisfazendo essa necessidade. Além disso, conscientizar-se de que um professor não ensina, ele faz os alunos aprenderem.
  35. [1] Sensação diferente de sentimento. [2] Se querer é inconsciente e não há uma justificativa válida para o motivo principal de uma pessoa mover o braço pela força do querer, por que não pode-se considerar que animais não humanos também querem coisas? [3] Sem comentários. Ótima palestra. RESP.: O que eu disse é que em qualquer atividade interior de um ser vivo, não se consegue chegar a uma causa física final. Segundo minha concepção de mundo, nós temos em comum com os animais uma parte de nosso querer (por exemplo, animais não têm ideais conceituais!) e uma parte de nosso sentir (sensações e sentimentos). Mas não temos em comum nosso pensar; esse somente nós temos.
  36. [1] Vários exercícios para fazer concentração mental. [2] A diferença entre meditação e concentração mental. [3] Gostei bastante da aula e dos exercícios para aumentar a concentração mental. RESP.: Infelizmente, não tive tempo de abordar a parte de meditação. Eu teria que usar um outro título como está na apresentação em ppt, para avisar as pessoas de que eu iria tratar de espiritualidade. Nem todos se interessam por isso e estão preparados para ouvir esse assunto.
  37. [1] O que aprendi de mais importante foi essa diferenciação entre o pensamento ativo e passivo. [2] Compreendo sua visão contrária ao celular e à televisão, alegando que estes aumentam a falta de concentração mental. Gostaria de ouvir sua opinião quanto aos leitores de livros digitais (p. ex. Kindle), diferentes dos "tablets" por não emitir luz azul (e qualquer outra frequência). RESP.: A emissão de luz azulada é muito prejudicial para o sono, pois prejudica um estado interior que tem como manifestação física a produção de melatonina. Por isso recomendo que não se usem aparelhos com tela à noite ou, em caso de necessidade, nunca depois de uma hora antes do adormecer. O leitores digitais como o Kindle talvez não emitam tanta luz azul, mas emitem alguma luz que não é a das lâmpadas incandescentes, mais "quentes". Eu não tenho Kindle e não leio livros nos aparelhos com tela (tenho todos eles). Prefiro ler livros físicos, pois me dão a sensação de existirem. Além disso, se você derramar café ou chá em um livro físico, vai apenas manchá-lo um pouco. Experimente derramá-los em um teclado de um notebook para ver o que acontece...
  38. [1] Metodologias de concentração. [2] Como desconsiderar que o cérebro sou eu (minha consciência)? [3] A palestra foi muito importante para eu refletir a respeito do quanto eu não costumo refletir. RESP.: Você é muito mais do que seu cérebro! Por isso na palestra sempre usei a palavre "mente" e nunca "cérebro" (mas a mente também não nos abrange por inteiro!). Espero que já tenha tido uma desilusão amorosa, é algo muito instrutivo... O que doeu, o cérebro? Se o cérebro se torna consciente, como por exemplo em uma dor de cabeça ou num mal estar devido a uma febre, não conseguimos pensar direito.
  39. [1] A concentração é muito fácil de se perder, fazendo dos exercícios e com decisão é possível ficar concentrado, a maioria das vezes nós somos distraídos pela televisão e internet. É muito importante manter o hábito da leitura. [2] Como é que eu posso focar minha concentração para mudar da intenção de fazer uma coisa na decisão de fazer ela. [3] Fechar muitas vezes os olhos (nos exercícios) eu fiquei com sono. RESP.: Não entendi a dúvida. Sentir sono (é uma sensação, não é um sentimento...) durante os exercícios de concentração indica que eles não estão sendo feitos corretamente, pois eles são atividades puramente mental.
  40. [1] A falta de concentração está prejudicando meus estudos. [2] Eu li um texto seu sobre Goethe. Já li um pouco sobre o assunto e um dos principais conceitos é a "percepção exata", que, se não me engano, é reproduzir o objeto de estudo na imaginação. Gostaria de saber se isso está relacionado com a ideia de concentração ampliada, e seus exercícios da palestra ajudam a desenvolver essa percepção. [3] Gostei da palestra, achei bastante útil. RESP.: A "percepção pura" de Goethe é um exercício essencial para a atividade científica: observar objetivamente sem prejulgar. Os exercícios de concentração ajudam a desenvolver a objetividade em relação às percepções.
  41. [1] Que muitos estudiosos e professores, pensam como eu e estudam as mesmas coisas que eu; aprendi sobre o autor Steiner. E sobre a técnica da meditação por concentração com imagens, etc. Pois pratico outras técnicas há 10 anos. [2] Algumas dúvidas que vou perguntar pessoalmente; para um direcionamento para um projeto. [3] Gratidão, adorei! Quero te fazer um convite! RESP.: Steiner tem uma obra imensa, 45 livros e mais de 6.000 palestras publicadas, tudo em 331 volumes do GA (Gesamtausgabe, Obra Completa). Você encontra muita coisa em inglês em
    www.rsarchive.org/
    Muitos livros dele e obras de seus seguidores estão traduzidos para o português, veja na Editora Antroposófica. Mas eu devia aconselhar com quais livros você deveria começar, para se adequar melhor a seus anseios e conhecimentos..
  42. [1] Que posso decidir meus pensamentos. [2] Pensar intuitivo: como vou pensar sobre um problema sem tentar resolvê-lo? Sobre o que irei pensar então? [3] Ótima palestra! RESP.: Minha sugestão foi de fazer exercícios de concentração mental sobre um problema (pode ser de matemática, ou social etc.), examinando objetivamente todos os aspectos do problema, mas sem procurar sua solução, e esperar que ela apareça como inspiração.

  43. [1] Métodos para melhorar o foco. [2] "Não pensar em nada" não é uma escolha consciente e, portanto, um pensamento? [3] Obrigado pela palestra! RESP.: Para esvaziar o pensamento, deve-se observar o pensamento usando ele próprio.

  44. [1] Os exercícios para a concentração. [2] O exercício de concentração sobre a contagem regressiva. RESP.: O exercício consistiu em se imaginar interiormente um mostrador inicialmente com o número 100, falar interiormente (sem mover a boca) "cem", depois imaginar o 99 etc. até o 0. Se interromper com outra imagem, som ou pensamento, pode forçar a continuar onde parou ou começar novamente. Observar como com o tempo a capacidade de se concentrar provavelmente vai melhorar. Mas isso depende do estado de espírito; se estiver interiormente muito agitada/o, obviamente vai ser mais difícil se concentrar, pelo menos no começo.
  45. [1] O mais importante que aprendi é que podemos realizar exercícios de concentração em qualquer lugar e não demanda muito tempo. [2] É ou não importante esvaziar o pensamento? Por que? RESP.: Eu disse que esvaziar o pensamento é algo positivo, pois é um treino de domínio da mente. Mas é algo passivo em termos de pensar. Na minha opinião, deve-se desenvolver um pensamento consciente ativo, elaborando um tema, e usar o esvaziamento apenas para produzir inicialmente a necessária calma interior. Pode-se usá-lo também para finalizar um exercício. Dessa maneira treina-se o pensamento ativo.
  46. [1] Este tema, da concentração mental, é algo que me interessa muito porque tenho dificuldades de me relacionar com a ansiedade e o stress. Esta palestra me ensina a dar ainda mais importância a isso. [2] Minha dúvida é se terei tempo e capacidade de realizar os exercícios, embora tenha vontade. [3] Obrigada! RESP.: Faça algum dos exercícios, especialmente os de pensar ativo, pelo menos 5 min por dia. Quando estiver trabalhando intelectualmente, faça pausas a cada 45 mi ou 1 hora, feche os olhos e faça um ou mais dos exercícios, mas sempre repetindo-os por muito tempo; a perseverança é essencial.
  47. [1] Como controlar minha mente, assim, controlando os sentimentos e emoções, melhorando minha paz espiritual. Não se pode controlar os sentimentos, pode-se controlar as ações baseadas neles. Isso chama-se de "serenidade." Pode ser desenvolvida permamentemente. Os sentimentos podem ser educados, mas isso leva tempo e exercício.
  48. [1] Entendi um dos grandes motivos que me leva a ter falta de concentração. [2] É uma dúvida pessoal de como vou me sair praticando os exercícios. [3] Obrigada.
  49. [1] Pensamento ativo, utilizar a tranquilidade mental para focar e se concentrar. [2] Sobre a meditação como ferramenta de concentração. [3] Pena que foi pouco tempo. RESP.: Segundo minha conceituação, a meditação, isto é, concentrar-se sobre um tema que não é físico, usa a concentração mental. Esta pode ser sobre qualquer tema mundano.
  50. [1] Eu gostei muito de exercício do mostrador com os números em vermelho, contar para trás. [3] Eu gostei da diferença entre concentração [?].
  51. [1] Que a leitura é um método bem eficaz para treinar a concentração mental. [2] A diferença entre sensação e sentimento. [3] Na minha opinião a palestra foi excelente, principalmente os exercícios de concentração mental do tipo passivo. Também foi muito interessante o discurso sobre a importância do silêncio, ficar em silencio dentro de si próprio. Um ótimo hábito. RESP.: Ao ler, procure produzir uma calma interior. Quando se produz um silencio interior, passa-se a ser quem realmente somos, e não o que somos forçados a ser pela agitação exterior e interior.
  52. [1] Técnicas simples para alcançar o foco. Diferença entre sentimentos e sensações. Esperar a solução! Parar de pensar materialmente. Por que a ciência atual é assim? Concentração mental sobre um tema que não é material. [2] Como esvaziar o pensamento (não pensar em nada) sem focar em processos fisiológicos do nosso organismo? Eu pensaria em um espaço completamente branco, mas não sei se é a forma correta! É uma forma de "objetificar" ausência de pensamento. RESP.: A ciência atual tinha que passar pela fase em que está passando, mas está na hora de mudar, sem perder nada do que foi conquistado. Veja meu artigo "Ciência, religião e espiritualidade." Se você pensar num espaço branco não estará esvaziando o pensamento. Mas, atenção, propus que esse esvaziamento fosse usado apenas para produzir uma calma interior inicial.
  53. [1] Devo treinar minha concentração. [2] Objetivo da palestra para a monitoria PAE. [3] Achei muito boa a palestra. RESP.: Propus essa palestra para o PAE pois achei que o autodesenvolvimento mental é essencial para se ser um bom professor, ter mais autoconsciência e perceber melhor os alunos. As avaliações que tive me surpreenderam pelo modo como a palestra foi, quase unanimemente bem aceita!
  54. [1] Aprendi o quanto é importante desenvolver a concentração mental, produzir a calma interior, não pensar em nada, concentrar na respiração e no processo metabólico. [2] Como aplicar os métodos de forma eficaz para melhorar o rendimento acadêmico. [3] Excelente palestra! RESP.: É importante repetir durante um bom tempo os mesmos exercícios. Escolha um, dois ou três que mais lhe agradaram e com os quais se sente melhor. Repita-os todos os dias. Pode usá-los em várias ocasiões durante o dia, reagindo contra as influências que fazem você ser sempre retirada/o de dentro de si própria/o.
  55. [1] A refletir melhor sobre o poder do pensamento e da concentração. Como melhorar esses aspectos pode influenciar positivamente na nossa vida. [2] Não seria uma dúvida, e sim saber a entender melhor sobre meditação. [3] Muito interessante a palestra! RESP.: Não abordei a meditação e a parte final, que é importantíssima (meios propícios e prejudiciais à concentração mental e à meditação).
  56. [1] Pensar no querer. [2] O querer é limitado? Hábitos não são diferentes de querer? [3] Achei interessante. RESP.: Eu disse que os instintos são a forma mais "baixa", mas ligada ao nosso corpo físico. Hábitos estão acima dos instintos. Por exemplo, você não pode influenciar o instinto da fome ou da sede. Mas com treino você pode mudar um hábito. Em ambos os casos, você pode sentir alguma vontade, mas não realizar aquilo que seu querer faz você desejar (comer, por exemplo – fazer jejum é um exemplo disso).
  57. [1] Entendi um pouco o que é "pensar", "sentir" e "querer". [2] Como consigo concentrar em alguma coisa, praticamente? [3] Hoje em dia tantas coisas estão distraindo nossa atenção, concentração mental é uma coisa importante para a nossa vida, em vários aspectos. Essa palestra além de introduzir alguns tópicos, realizamos alguns exercícios também, acho parte de prática é importante pois a gente entendeu melhor com execução. Gostei da palestra, obrigada! RESP.: Experimente concentrar-se, para ver como consegue, pelo menos por alguns instantes. Treinando, vai conseguir aumentar esse tempo.
  58. [1] Os métodos de meditação e concentração, sobretudo o exercício da contagem regressiva. [2] O senhor disse que o medo é uma sensação e não um sentimento. Por que? Em alemão diz-se "ich habe Angst gefühlt", então não deveria ser usado o verbo "empfinden"? RESP.: Eu dei uma conceituação minha: ter sensação é uma reação interior baseada em uma percepção de algo exterior (o gosto da banana, a sensação do vermelho) ou a lembrança de algo (imaginar que se está comendo uma banana, ou vendo uma cor vermelha). Ter sentimento é gostar ou não da sensação, ter simpatia ou antipatia por ela, ter atração ou repulsa por ela e portanto pelo objeto que produziu a sensação. Nessa conceituação, não se gosta ou desgosta de ter medo; acho que é uma sensação, mas há pessoas que consideram o medo uma sensação. De fato, usa-se a expressão em alemão, talvez por que normalmente não se pensa na diferença entre ter sensação e ter sentimento.
  59. [1] Experiências para desenvolver a concentração mental, dicas de leitura sobre este assunto. [2] Como conseguir efetivamente limpar o pensamento. [3] Muito interessante e útil a palestra! Em geral somos bombardeados de informações técnicas o tempo todos, mas hoje treinamos fazer justamente o contrário e esvaziar o pensamento. RESP.: Interessante você ter usado a expressão "limpar". De fato, é absolutamente essencial hoje em dia se fazer uma verdadeira "higiene mental", isto é, não pensar no que não se acha que se deve pensar, e pensar em coisas boas, belas e verdadeiras. Exercícios de contemplação da arte são excelentes para isso. Fique observando um quadro, inicialmente de maneira bem objetiva, sem interpretar o conteúdo, ficando nas formas, cores, planos. Quadros da renascença são excelentes para isso, como por exemplo as Madonas de Rafael.
  60. [1] Não consigo pensar em nada. [2] Como conteúdo não importa? Livro diferente de qualidade; tecnologia diferente de alienação. Livre arbítrio? Alguém acabou de me fazer mexer o braço (para qualquer lado). [3] Sinto muito, penso que as intenções do palestrante são boas, mas infelizmente a execução não me cativou. RESP.: No exercício de imaginar o antebraço rodando na horizontal, ninguém obrigou você a pensar isso, foi seu Eu que decidiu assim! Note que você não consegue falar "eu" para absolutamente nada que não seja você mesmo! Quanto a não ter cativado você, certamente você não está interessado no assunto; tudo bem! Cada um na sua praia!
  61. [1] Leitura força a concentração mental. O querer é inconsciente. Concentração mental é forçar o pensamento em um tema. Com o treinamento aumentamos a capacidade de pensamento em um tema. Não pensar em nada é mais fácil que nos concentrarmos em algo, como a respiração. [2] Como esvaziar o pensamento de uma forma mais refinada e por mais tempo. [3] Gostei muito dos exercícios práticos. RESP.: Esvaziar o pensamento e concentrar-se por exemplo na respiração é mais fácil do que se concentrar em um pensamento ativo. Mas isso depende de treino.
  62. [1] Pensar que podemos controlar nossos pensamentos é muito importante inclusive para tentarmos nos concentrar na positividade, para nos direcionarmos a pensar positivamente. [2] Ideias fixas – como controla-las? Como direcioná-las? RESP.: Numa terceira parte da palestra completa, depois da parte da meditação, eu abordo a positividade. Não há nada 100% bom ou 100% ruim no mundo. Começa-se a se conscientizar do mundo de uma maneira diferente se se pratica a positividade, isto é, concentrar-se no que é positivo e não no que é negativo.
  63. [1] Desenvolver o pensamento e elaborar o pensamento parece ser trivial, entretanto demanda concentração mental. [2] Como foi o processo evolutivo do pensamento e em qual período o mesmo surgiu na era geológica? [3] Excelente oportunidade para refletir quais os caminhos para otimizar a concentração. RESP.: O pensamento foi mudando, pois o ser humano mudou. Por exemplo, um pensar racional apareceu apenas na Grécia antiga (sec. VII a.C.). Mas os gregos não sentiam que produziam seu pensamento, mas que ele era inspirado, instilado pela divindade. Por isso Homero começa a Ilíada e a Odisseia agradecendo as musas, divindades femininas pois eram criativas. Somente a partir do séc. XV a humanidade desenvolveu um pensar autônomo, independente, o que é muito bem ilustrado pelo aparecimento da perspectiva linear consciente na pintura (veja a experiência pública feita por Brunelescchi na Piazza de San Marco, em Veneza). Foi isso que levou à ciência moderna.
  64. [1] Como melhorar minha concentração mental - com uso de exercícios e teorias. [2] Como esta melhora na capacidade de concentração se reflete em demais atividades do cotidiano. [3] Mais exemplos práticos quanto à aplicação dos métodos discutidos em sala para atividades do cotidiano. RESP.: Por exemplo, o treino da calma interior fará você "perder menos a esportiva"... A concentração mental fará você ter mais consciência do que ocorre no ambiente. E vários outros efeitos, inclusive no sonhar.
  65. [1] Ótima palestra que retrata bem os problemas de concentração existentes nos dias atuais. Um tema relevante e importante para alunos que estão em contato com a tecnologia e fazem esforços diários para utilizar o pensamento. RESP.: Sim, vocês devem insistir com seus alunos que devem deixar de depender do celular. Uma sugestão interessante é só usar o celular como telefone quando se está fora de casa; nessa ocasião, não usar a Internet para leitura e troca de mensagens e ver vídeos. Esperar para chegar em casa para usar o celular para essas coisas.
  66. [1] Percebi que há uma dificuldade em pensar em algo e manter o pensamento fixo no que nos propomos a pensar. Como se o pensamento tivesse vida própria... [2] É possível controlar o pensamento de modo a pensar somente no que nos interessa no momento de modo a otimizar o nosso raciocínio? Isso é possível somente através de exercícios como fizemos na palestra? Existe algo mais palpável? RESP.: Sim, é possível, mas depende de treino. Pode-se desenvolver o controle do pensamento sempre que se o controla, por exemplo fazendo palavras cruzadas ou sudoku sem pensar em mais nada. Mas aí o pensamento está sendo dirigido por algo exterior, e não por algo que vem do interior. Percebe a diferença?
  67. [1] Que existem técnicas que podem auxiliar a concentração. Isso pode ser aplicado à minha vida pessoal, acadêmica e profissional. [2] Quais os itens podem influenciar na concentração, como sons, lembranças, imagens... [3] Palestra excelente, fazendo com que eu pensasse em informações não visualizadas/percebidas no cotidiano. RESP.: Na palestra completa, eu termino com situações que ajudam e que prejudicam o desenvolvimento interior com a concentração mental. Por exemplo, eu chamo uma posição corporal especial, como a "flor de lótus" de "muleta". Idem para incenso, para música New Age, um templo etc. A concentração deve vir de um esforço puramente interior, exclusivamente mental.
  68. [1] Os elementos fundamentais que compõem o tema "concentração mental". Como : pensar, sentir, decidir... O que é sensação e sentimento. [2] Como eu já tinha refletido sobre o tema, eu apenas aprofundei. [3] Acho que terei dúvidas depois que pensar no que assisti hoje. Achei a palestra muito legal, sobretudo os exercícios. O tema era de grande interesse meu.
  69. [1] Ato de pensar; influências no ato de pensar, o que está envolvido; técnicas de atenção para a autoeducação do pensamento, para melhora de atenção, como a leitura.; métodos para concentração. [2] Mais uma consideração do que uma dúvida, acho impossível não pensar em nada. [3] A palestra foi muito interessante e produtiva, pois foi alegre e dinâmica com os exercícios propostos. RESP.: Certamente você consegue ficar sem pensar em nada por alguns poucos instantes. Faça uma força e verá que conseguirá prolongar esse tempo.
  70. [1] Associação de representações mentais a conceitos; Rudolf Steiner – A Filosofia da Liberdade, palestra – O Estudo Geral do Homem (No. 4, 25/8/1919), querer manifesta-se em 7 níveis. [2] Sem dúvidas.
  71. [1] Aprendi bastante sobre concentração e como posso utilizá-la ao meu favor. [2] Como determinar o que quero pensar? Por que sentimento não é igual à sensação? Qual seria um contraexemplo? Pensar é existir? Ou seja, pensar é ter consciência de quem eu sou? RESP.: Já comentei acima várias de suas questões. Em minha opinião, Descartes estava errado: justamente por eu me conscientizar de que sou capaz de pensar e de concentrar o pensamento, mostra-me que tenho algo de não físico atuando em mim, isto é, "não sou fisicamente", pois se o pensamento fosse gerado pelo que sou fisicamente, ele não poderia ser concentrado, seria aleatório.
  72. [1] Aprendi caminhos para desenvolver a concentração, educar o seu exercício, assim como ciladas que dela nos fazem desviar. [2] Existem artimanhas no capitalismo que fazem uso da concentração para produzir eficiência. [3] Interessante o conteúdo e a forma de despertar interesse. RESP.: Eu não diria que isso é uma artimanha só do capitalismo, mas sim da industrialização. O aumento da produtividade é algo desejado por qualquer sociedade industrial. É tratar o ser humano com máquina. O taylorismo mostrou isso muito bem.

13. 25/4/18, para o Grupo de Estudos de Consultoria Organizacional, São Paulo; info: vitor morgensztern vm.dossier arro_ba.sti.com.br

  1. [1] Concentração mental e meditação são diferentes e podemos fazer exercícios curtos, simples e diários para fortalecer nossa autoconsciência e o Eu Superior. [2] A inteligência emocional defende, na neurociência (ressonância magnética) que há neurogênese e plasticidade. Quando você comenta que a memória não está no cérebro (pensar), como você entende a relação com a neurogênese? [3] Muito obrigada pela atenção, preparação e dedicação ao tema. Parabéns pelo profissionalismo, pesquisa e propósito. Gratidão. RESP.: Sim, a partir das pesquisas de Merzenich na década de 1970, sabemos que há plasticidade no cérebro. Como mostrei na questão das simetrias e formas nos seres vivos, parece-me que as células se subdividem seguindo uma direção de algo que é um modelo não físico. Por isso a própria atividade mental muda a configuração cerebral. O cérebro é fundamental nos processos mentais, não como gerador mas, segundo uma imagem de R. Steiner, como "espelho" para refletir esses processos para a nossa consciência. Aliás, veja a sabedoria da linguagem natural: "refletir" é sinônimo de "pensar"! No entanto, é possível desenvolver um pensar independente do cérebro, que é uma dos efeitos da meditação. Não será um pensar baseado em percepções sensoriais.
  2. [1] Valorização de atitudes que sempre achei interessantes, mas não fazia. Percebi que tenho facilidade para chegar à calma interior e chegar à concentração mental! [2] Várias dúvidas, todas relacionadas à falta de conhecimento mais profundo da Antroposofia. [3] Admirável sua maneira de transmitir. Além de seu domínio do assunto, você respira credibilidade e amor pelo que acredita e comunica. RESP.: Ótimo que você tenha facilidade! Então pratique e veja o resultado. Que ótimo que sobraram várias dúvidas; uma palestra que não deixa dúvidas não é uma boa palestra! Quanto ao "acredita", procuro não ter crenças, e sim hipóteses de trabalho, sempre sujeitas a comprovação e revisão.
  3. [1] A necessidade de meditar, "acalmar" a mente e também recuperar a concentração, entrar em contato com minha "essência". Para fazer frente a esse mundo "enlouquecido". [2] Muitas dúvidas. Para meditar, teria que estudar Antroposofia ou reler seu artigo e seguir os passos? [3] Me instigou muito aprender a resolver problemas pela intuição, desenvolver essa habilidade, pois o puramente racional não leva a soluções de qualidade. Obrigada por compartilhar sua sabedoria. RESP.: Para meditar não é necessário conhecer a Antroposofia, mas ajuda a se ter certeza da existência de um mundo espiritual, pois ele é descrito por meio de uma teoria coerente e muito abrangente, com aplicações práticas. Tudo isso inspira confiança de que ela é válida.
  4. [1] A relação do objeto, ideia e conceito. [2] Meditação enquanto caminho para desenvolvimento espiritual. Faltou tempo para detalhar as etapas. [3] Excelente para desenvolvimento como ser humano. RESP.: A parte inicial é importante para se compreender o que se passa na concentração mental. Houve muitas perguntas e discussões, e com isso não sobrou tempo para experimentarem as técnicas de meditação, somente as de concentração mental. É importante compreender que a prática da meditação, se bem realizada, leva a um desenvolvimento pessoal positivo.
  5. [1] Práticas interessantes especialmente na meditação. [2] Quanto à espiritualidade tenho dúvidas. Não creio em um universo paralelo não físico. Conheço e concordo com os princípios da psicanálise e confio no que é perceptível pelos sentidos e intelecto. [3] Talvez não existe uma única forma correta de entender o mundo que nos cerca. Este modelo é um modelo interessante mas não posso dizer que é a "verdade" já que existem muitas verdades especialmente no campo das ideias [?]. Dia [?] valeu. Sou um humanista. Creio em valores humanos transcendentais. Gostei bastante dos princípios e práticas ensinadas. RESP.: Quando você cita "perceptível pelos sentidos e intelecto", parece concordar que o intelecto percebe algo que não é perceptível pelos sentidos, portanto algo que não é físico. Sim, há várias formas de entender o mundo que nos cerca, mas há outros mundos. Por exemplo, seu pensar, sentir e querer não estão nesse "mundo que nos cerca." Você não pode mostrá-los a outras pessoas, de modo que são "ocultos"! É importante reconhecer que "valores humanos transcendentais" não provêm do mundo físico; eles não podem advir da matéria.
  6. [1] Meditação para conexão com o mundo espiritual e acessar um nível que leva ao "aprendizado" de autodesenvolvimento. [3] Antroposofia, por melhor que seja, não é o "tudo". Steiner começou acessar um caminho e só transmitiu uma parte desse caminho. Todas as correntes espirituais carregam também um grau de desenvolvimento e como tal deve ser respeitadas. Todas caminham na mesma direção, a evolução humana. RESP.: Sim, a Antroposofia não é o "tudo", e Steiner não transmitiu tudo o que vivenciou no mundo espiritual; ele afirmou isso várias vezes. Sim, deve-se respeitar todas as correntes espirituais. Mas é importante reconhecer o que nelas é autêntico ou fruto de uma tradição de práticas que eram adequadas há muito tempo atrás, quando o ser humano era diferente. Eu usei tópicos de várias correntes, e as citei. É importante estar-se aberto a todas as correntes de pensamento e de prática e usar o que cada uma tem de positivo.
  7. [1] Novas perspectivas sobre concentração mental e meditação. [2] Acho que sem dúvidas. Ficou claro o conhecimento e o entusiasmo do palestrante em relação ao tema. [3] Achei um pouco longo para o tempo que tínhamos. Talvez pelo grupo ser menor houve mais interação e isso tenha prejudicado o tempo. RESP.: Sim, as perguntas e discussões tomaram um tempo que não estava previsto. Para elas, talvez o ideal seriam 4 horas com 20 min de intervalo.
  8. [1] A capacidade de focar e direcionar o pensamento para sair do mundo material e do "piloto automático." [2] A inconsciência do querer. [3] Muito conteúdo para só 3 horas.
  9. [1] Sou lento não consigo resumir tão logo - são coisas já conhecidas. [3] São ideias semelhantes às desenvolvidas por Lex Bos nos seminários de 1970 a 1990. RESP.: Eespero ter exposto o que é conhecido (fora alguns exercícios que eu desenvolvi, como o do mostrador com números) de uma maneira original, inclusive aliando teoria com prática.
  10. [1] A diferença entre concentração mental e meditação; os exemplos e os "caminhos" inspiram a prática! [2] Como se preparar para possíveis influências ou interferências das forças adversas durante a meditação? [3] A apresentação foi muito especial no sentido de envolver as pessoas para o tema. Como sugestão seria interessante falar sobre devoção e da contemplação. RESP.: O preparo é feito desenvolvendo-se as "atitudes anímicas" que estão no livro de Steiner "O conhecimento dos mundos superiores", que pode ser lido seguindo minha resenha
  11. https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/antrop/artigo-disposicoes-animicas.htm
  12. [1] Os convites à reflexão das várias perguntas. Exemplo: o que é pensar? [3] Ou aumentar o tempo ou diminuir o conteúdo da palestra e o número de exercícios a fim de permitir que as pessoas fizessem os exercícios com maior intensidade/tempo. RESP.: As perguntas e discussões tomaram um tempo imprevisto, mas bem aproveitado.
  13. [1] É transformador. É necessário e possível exercitar concentração e meditação. Colabora para o autodesenvolvimento e para o desenvolvimento da humanidade. [2] Aprendi muito Mas há muitas dúvidas. [3] Penso o quanto é distante de muitas pessoas. O assunto é fascinante. Há muitas informações novas para mim. Com certeza, apesar de ter captado muitas informações, ainda ficaram pontos sobre os quais ainda preciso pensar mais para entender.

12. 19/4/18, aberta ao público na disciplina de pós-graduação FLG 5008-3 "Agroecologia e Desenvolvimento Humano", no Departamento de Geografia da FFCLH da USP, Cidade Universitária, São Paulo (info: Prof. Attila Miklós awmiklos at-arroba usp.br)

  1. [1] Que posso olhar de fora e permanecer numa "bolha" e perceber os ruídos e informações bombardeando a "bolha". Já estava ciente disto, hoje percebi que é possível (é real) interditar esse ruído (nem que seja por alguns minutos). [2] É preciso experimentar as técnicas para saber se e quanto é possível permanecer em plenitude ou acalmar - se perante as atuais condições de agitação. [3] Esta mensagem chegou no momento certo. Gratidão por compartilhar seu conhecimento e sabedoria.
  2. [1] Muito interessante abordagem das "muletas". [3] Não confio em mais ninguém para ensinar o caminho da meditação a não ser o Sr. Meditação é um assunto difícil. Mais um passo para o conhecimento. Muito obrigada. RESP.: Cuidado, eu dei minha visão sobre o assunto, é importante ver como outros o abordam e ler a respeito.
  3. [1] Aprendi técnicas variadas de meditação: como me preparar, como conduzir o processo e finalizá-lo. Não tive grandes dúvidas, mas fiquei curiosa em ouvir mais sobre algumas das técnicas, como a da rosacruz, e sobre as relações com a Antroposofia, que conheço muito pouco. RESP.: Pena que você não perguntou isso durante a palestra. Talvez o mais importante em relação ao assunto é que a meditação antroposófica usa principalmente o pensar ativo, e não usa recursos externos à pessoa.
  4. [1] Como melhor me concentrar; sentir o "eu"; usar a meditação para me acalmar por meio dos exercícios com as espirais. [2] Achei muito interessante a questão do cuidado com o corpo, pois na minha concepção, o corpo e´ também um Templo, mas não um Templ para o próprio eu, e sim como Templo do Espírito Santo. E no evangelho de São João 2:19-21, o templo apresentado que seria reconstruído era o corpo de Cristo Jesus. Não é o corpo humano. RESP.: Literalmente, está "Mas ele falava do templo do seu corpo." Obviamente, ele estava se referindo à sua "ressurreição". Só que, obviamente, não se deve considerá-la como a ressurreição do corpo físico, mas a do suporte não físico no qual este se amolda. Por isso Maria Madalena não reconhece o ressurrecto (João 20:14).
  5. [1] O que mais me chamou a atenção foi falar de espiritualidade sem religiosidade, algo pronto. O espiritual está dentro de nós, a cura também. Curando a gente, podemos curar outras pessoas e assim curar o mundo. A palestra foi muito enriquecedora. [2] Não houve dúvidas. [3] Apenas faltou mais tempo, faze todas as meditações abordadas e assim ter uma vivência real e prática. Algo que está cada vez mais escasso hoje em dia. Só tenho a agradecer pelo aprendizado e vivência. RESP.: Cuidado, não confunda religiosidade com religião.
  6. [1] Compreensão do que é o Pensar, Querer e Sentir. [2] Moral precede as peculiaridades culturais? Essa abordagem sobre a meditação e desenvolvimento humano não é linear e desenvolvimentista? RESP.: É desenvolvimentista, no sentido de sugerir um desenvolvimento pessoal. Não sei o que significa "linear" nesse contexto.
  7. [1] A diferença entre concentração mental e meditação. A importância do desenvolvimento das condições anímicas. A idade a partir dos 21 anos... (foi uma surpresa para mim). O cuidado em não se utilizar as "muletas". Liberdade! [2] Ainda pensão na questão da idade, do porque a partir dos 21 anos. [3] Uma palestra foi pouco. Gostaria de muito mais tempo, um curso mais longo. RESP.: É só ao redor do 21 anos e o Eu se manifesta plenamente no jovem. Como citei, por isso, e a responsabilidade pessoal que acompanha isso, é que antigamente a maioridade civil dava-se aos 21 anos. Nossos antepassados tinham em certos aspectos muito mais sabedoria do que nós. Aliás, é por causa da sabedoria deles que estamos aqui. Será que nossos descendentes existirão, ou destruiremos a humanidade com nossa pseudo-sabedoria atual?
  8. [1] Aprendi um caminho inicial para o desenvolvimento humano, através da meditação. [2] A minha maior dúvida é se todas as pessoas conseguem um conseguiriam atingir um desenvolvimento humano através da meditação. RESP.: A prática de concentração mental sadia traz vários benefícios, tanto para a saúde física e psicológica quanto para a sociabilidade. Experimente e verá.
  9. [1] Diferentes técnicas meditativas. [2] Como fazer para realizar a maioria das técnicas (caminhos para se chegar lá). [3] As verdades que cada um acredita dependem de cada vivência e não é única. RESP.: Eu apresentei várias técnicas; escolha a que achar melhor. Mas é importante perseverar nas que escolher, e praticá-las por um bom tempo. Existem verdades absolutas. Cada pessoa é uma verdade absoluta. Teorias não são absolutas, a não ser na matemática. Obviamente cada vivência é única. No entanto, o ser humano moderno não deveria contentar-se com crenças; ele deveria ter, em seu lugar, hipóteses de trabalho sempre sujeitas a comprovação e revisão. Essa é uma atitude científica, adequada aos nossos tempos (não era assim na atinguidade).
  10. [1] Diferentes técnicas de concentração e meditação. Além de várias referências interessantes. [2] Como a meditação é vista dentro das diferentes religiões. [3] Acredito que a temática é muito relevante e deve estar cada vez mais na universidade. Me incomoda muito na fala do professor o descuido com as questões sociais e principalmente de gênero. Espero que estas temáticas sejam tratadas com mais cuidado por uma pessoa tão instruída e que de alguma maneira quis trazer diferenças para a vida das pessoas. Ex: O IME não é pixado como a FFCLH pois não há indignação e discussão de classe naquele instituto. As mulheres não se interessam por computadores porque a sociedade patriarcal não queria que isso ocorresse. RESP.: Muitas religiões falam de orações. Quando a oração é positiva e é altruísta, ela pode ser uma meditação. Estou à disposição para levar minha oficina para universidades e outros locais, é só me convidar. Em uma palestra de 3 horas, obviamente podem ocorrer frases que são mal interpretadas. Jamais desloquei questões de gênero de seu contexto adequado. Por exemplo, nessa oficina eu citei que homens e mulheres têm, em geral, capacidades inatas um pouco diferentes. Digo em geral pois essas capacidades típicas não podem ser aplicadas para classificar indivíduos. Uma das coisas que eu disse é que em geral as mulheres têm mais sensibilidade para o ambiente do que os homens, e estes têm em geral melhor acuidade espacial do que elas. É simplesmente uma constatação e não envolve juízo de valor. Não estou de acordo com a justificativa da sociedade patriarcal. Por exemplo, garotas em geral gostam mais de redes sociais do que os garotos, e estes gostam mais de vídeo games violentos do que elas. Parece-me que isso não é uma questão cultural. Quanto aos computadores, veja meu artigo www.ime.usp.br/~vwsetzer/Homens-Mulhs-Comps.html
  11. [1] Da importância do processo meditativo no fortalecimento do meu querer. Do prazer, da amorosidade que existe em mim quando me submeti aos exercícios da oficina. Havia esquecido o quão bem me fazia. [2] Concentração total: "deixar de ouvir os barulhos de fora"?! Talvez R. Steiner tenha falado algo diferente sobre isso? [3] Gratidão prof. Valdemar, foi muito bom. RESP.: Se me lembro bem, R. Steiner escreveu que o treino de meditação pode chegar a provocar um tal estado de instrospecção que "não se ouviria um canhão atirando ao lado."
  12. [1] Introdução a caminho de autodesenvolvimento espiritual, a partir do pensar, inicialmente. Aprendemos um caminho que faz possível o desenvolvimento próprio, que deve ser moral e social. [2] Como desenvolver pensamento intuitivo, sem buscar soluções - treinar o encontro com o Eu superior. [3] Muito material de interesse, com exercícios que ajudam. Muita informação, ótimo. RESP.: Eu disse que se fazendo uma concentração mental sobre um problema, examinando-o de todos os lados possíveis, mas sem procurar sua solução, o que usaria o raciocínio abstrato, que se esperasse ter a intuição da resposta. Assim se desenvolve o pensar intuitivo.

11. 27/2/18, oficina no ProSER - Programa de Saúde, Espiritualidade e Religiosidade, no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, São Paulo; info: Camilla C. Braghetta camillacasaletti arrob#at hotmail.com e Frederico Carneiro Leão leaofc %arro% gmail.com

  1. [1] Uma pequena imersão no tema. [2] O pensamento é autossustentado. O pensamento é auto extinguível? [2] O não-pensar não é uma forma de pensar? [3] Gostei da imersão nos temas abordados. Vou buscar conhecer mais sobre os temas tratados pelo palestrante. RESP.: O pensamento é autossustentável pois para pensar não precisamos mais nada do que o próprio pensar. Ele necessita do cérebro físico para "refletir" qualquer função mental para a consciência, mas não estamos conscientes da atuação do cérebro, de modo que para todos os efeitos ele não é necessário. De fato, por estranho que isso possa parecer, é possível desenvolver um pensar que não usa o cérebro. Esvaziar o pensamento, como eu caracterizei, significa controlá-lo para não se pensar em nada. Isso sempre é possível por alguns instantes e, com treino, isto é, desenvolvimento da força de vontade aplicada ao pensar, o tempo pode aumentar. Mas, atenção, eu apenas ilustrei isso, e disse que não era uma concentração mental adequada aos dias de hoje, em que o correto seria desenvolver um pensar ativo, para se tornar cada vez mais consciente e criativo.
  2. [1] Que é possível desenvolver a concentração com treinos diários.
  3. [1] Aprendi a refletir mais profundamente e praticamente sobre meditação. [2] Achei a visão interessante, mas acho que é específica para alguns níveis de consciência, deixando de lado um grande espectro dos demais níveis (pessoas com outras necessidades e capacidades). [3] Gostei muito, obrigada. RESP.: De fato, eu me dirigi à autoconsciência plena, onde a pessoa torna-se senhora de si própria, fortalecendo sua identidade, o que chamei de seu Eu Superior.
  4. [1] Concentração mental, uma forma fácil de ter um foco. [2] Espiritualidade. Como saber quando estamos realmente ligados ao mundo espiritual? RESP.: Quando se tem percepções por meio do pensamento, e essas percepções não provêm do mundo físico. Salientei que o mundo espiritual é totalmente diferente do mundo físico, por exemplo, nele não há espaço. Inicialmente, começa-se a ter percepções de imagens ou, menos frequentemente, de sons. Mas enquanto essas percepções não forem claras e dominadas, como se passa com os sentidos físicos, não se deve confiar nelas. É preciso progredir na meditação até que elas se tornem até mesmo mais claras do que as impressões sensoriais.
  5. [1] Ter equilíbrio entre viver conscientemente e meditação. [2] Por que não se pode confiar na percepção de um médium? [3] "Ser mais vivencial." RESP.: O médium está tendo percepções que ele não controla, e não há participação de sua identidade. Um caso típico é o de ele psicografar: o estilo e até às vezes a língua não são dele. Ele recebe comunicações sem clareza, sem saber de onde vêm e sem controla-las, testando sua veracidade e coerência. Dei como exemplo o livro Nosso Lar do Chico Xavier, em que ele coloca no mundo espiritual coisas que obviamente só existem no mundo físico, como veículos, transmissão radiofônica etc. Aliás, esse livro contém indicações maravilhosas para o mundo físico! Eu disse que certamente o médium está tendo percepções extrassensoriais, mas podem vir de si próprio ou de outras pessoas, como por exemplo citar algo da vida de um morto que ele desconhece, consultando fatos que estão na memória dos que ficaram. Isso não significa que um médium não pode transmitir verdades do mundo espiritual, mas deve-se sempre ter cuidado para não confiar em qualquer transmissão.
  6. [1] Modelos são pensamentos, pensamentos ativos, e a importância do foco. (Eu sabia mas foi bom reafirmar pois estou sem foco!) [2] Não foi dúvida, só estou mais curiosa para conhecer mais sobre pensamento ativo. [3] Gostei muito da palestra, vou entrar no site e ler seus artigos, obrigada! (Gostei muito do que falou sobre mediunidade, muito pertinente). RESP.: Os modelos que os seres vivos seguem são dinâmicos, como citei no caso das nossas mãos, que vão mudando durante o crescimento mas preservam uma fantástica simetria. Não fique apenas em minhas palavras, observe por si própria e leia outros autores.
  7. [2] Na sua apresentação, o senhor mencionou os evangelhos e a parábola da semente, e também de João 1:1. O senhor também disse que não fala em Deus, porque o termo já não significa nada. Falou-se de "divindade" na poesia [no verso apresentado para meditação]. Como então definir a Deus e Divindade de uma maneira que toque o coração das pessoas e que as faça reconhecer mais e mais a luz divina e a maravilhosa criação divina e Sua influência "positiva" no nosso dia a dia! [3] Obrigada. RESP.: Qualquer ser divino, isto é, que não se encarna em um ser humano, não pode ser definido. (Aliás, nem mesmo algo da natureza pode ser definido, pois uma definição petrifica e tira a vida do que está sendo definido; o correto é fazer caracterizações.) A partir da compreensão (e não do sentimento, que toca o coração!) da constituição humana suprassensível, pode-se admitir a existência de seres divinos. De fato, olhando-se para a natureza, e tendo um pouco de sensibilidade, deve-se ficar maravilhado, e fazer a hipótese de trabalho (não crença!) de que ela não é devida a acasos. É preciso ter um pensamento muito simplista para acreditar que tudo isso é fruto do acaso – no caso da teoria da evolução neodarwinista, o acaso das mutações genéticas e dos encontros entre indivíduos levando à seleção natural. Minha extensão dessa teoria é supor, por hipótese, simplificando, que nem todas as mutações e nem todos os encontros foram casuais.
  8. [1] O pensamento é um instrumento para vivenciar a liberdade. [2] Essa liberdade possibilita libertar do sofrimento físico? Ex: a dor? [3] Conceito de modelos (pensamentos) seguidos por seres vivos é muito próximo ao conceito budista de substancialidade, não substancialidade e caminho do meio, o qual explica por que todos os fenômenos possuem inerente uma ordem e não ocorre o caos. RESP.: É preciso distinguir liberdade exterior, isto é, não se ficar sujeito a imposições, e liberdade interior, o livre-arbítrio. Por meio do pensamento, pode-se vivenciar o livre-abrítrio ao se determinar o próximo pensamento, isto é, fazendo-se uma concentração mental. Tem havido muitos artigos mostrando que a concentração mental pode aliviar dores físicas. Esqueci de citar alguns detalhes do artigo "Give me a break", que mostrei, da revista Scientific American Mind, de outrubro de 2016, que começa com a citação de um desses casos. Quanto ao budismo, é preciso saber se se trata do budismo original ou de suas evoluções posteriores. No budismo original, o foco central é a eliminação do sofrimento por mieo do desapego a coisas materiais. Isso não se aplica mais; o sofrimento é uma necessidade humana para o autodesenvolvimento e o desenvolvimento das pessoas que ajudam quem está sofrendo. Aquele desapego tem como finalidade "quebrar a roda das encarnações." Isto também não está mais correto, pois se fosse possível quebrá-la com um grande aperfeiçoamento pessoal, temos que voltar e ajudar os outros a se aperfeiçoarem também. Mas isso não elimina muitos ensinamentos maravilhosos do grande Buda, como por exemplo o Caminho Óctuplo, que citei na palestra. É preciso reconhecer que a humanidade muda constantemente, e o que era válido há milhares de anos pode hoje não ser mais válido, ou quem sabe adequado.
  9. [1] A importância da matemática como forma de resgate da dissociação. [2] O que Eu Superior? O que é calma interior? Esvaziar a mente de pensamentos é não pensar em palavras? O que é a preparação anímica? [3] Boa palestra. RESP.: A matemática não tem nada de físico, mas pode ser aplicada exatamente ao mundo físico (nas contagens e na aritmética, por exemplo), ou aproximadamente como nos modelos matemáticos da física, que procura desenvolver fórmulas matemáticas envolvendo medidas de experimentos feitas por máquinas. É muito importante reconhecer que jamais vimos uma circunferência perfeita, mas no entanto podemos trabalhar com esse conceito. Ao se meditar sobre figuras geométricas, como exemplifiquei, está-se meditando sobre algo que não é físico, desenvolvendo a capacidade de captar o que não é físico. A calma interior é um estado da alma em que ela não é agitada por pensamentos, sentimentos e impulsos de vontade incontroláveis. Não se pode caracterizá-la, deve-se vivenciá-la e, como eu disse, cultivá-la permanentemente. A serenidade, isto é, não se agir por impulsos e por sentimentos agitados, refletir-se antes de agir, é uma atitude proveniente de calma interior. O esvaziamento da mente significa não pensar em palavras, em imagens ou sons. Para compreender o que é uma "preparação anímica" eu teria que dar outra palestra, sobre corpo, alma e espírito (ver o próximo item). Infelizmente há uma confusão generalizada sobre os dois últimos conceitos, mas eles podem ser bem caracterizados e compreendidos. Tome "preparação anímica" como um aperfeiçoamento no sentido de ter mais autoconsciência e autocontrole, bem como aperfeiçoar-se moralmente, isto é, sublimar o egoísmo e exercitar o amor altruísta, que deveria ser o ideal atual da humanidade, e que exige livre-arbítrio.
  10. [1] A presença e a lembrança da espiritualidade. [2] A diferença entra a alma e o espírito. A relação da luz com o pensamento na meditação no momento do não pensar. RESP.: Há uma diferença enorme entre alma e espírito; eu teria que dar uma palestra só sobre esse tópico. Vou ser breve, dizendo que a alma é um membro suprassensível do ser humano, sendo um intermediário entre o corpo e o espírito. O corpo e o espírito são objetivos. Por isso todos chegaram ao mesmo conceito, a essência espiritual da porta quando apontei para ela. É com nosso espírito que conseguimos "observar" (espiritualmente...) conceitos do mundo platônico das ideias, como o conceito de porta. Com ele podemos "observar" verdades universais e atemporais, analogamente ao fato de com o corpo podermos observar objetos físicos objetivamente, que são "verdades" físicas universais – mas são temporais! Goethe já disse que os sentidos não nos enganam; o que nos engana é o julgamento. (Se enganassem, seríamos todos esquizofrênicos ou esquizoides.) Uma observação sensorial pode ser imperfeita, como por exemplo ver algo ao longe; mas nesse caso podemos estar conscientes dessa imperfeição. O julgamento da frase do Goethe é uma das atividades da alma, que não é física, e é absolutamente subjetiva e individual. Há três atividades principais da alma: pensar, sentir e querer, como citei.
  11. [3] Foi uma apresentação objetiva, mas sob um ponto de vista essencialmente espiritual. O acadêmico fez menção de física, como onda, e outras mais que discordo. Declarou a não necessidade de Deus, contrário a muitos Espiritualistas. Qual a razão de não aceitar que a humanidade existe para funcionar exatamente como é, e tudo no universo conhecido é determinado por um código que informa tudo que precisa existir. Além do Físico, que é espiritual, não é a única e nem necessariamente a correta. RESP.: Não foi essencialmente espiritual. Toda a parte de concentração mental não mencionou nada de espiritual, e os exercícios podem ser feitos mesmo sendo-se fisicalista (materialista). O que falei sobre onda é que se diz que a luz é uma onda eletromagnética, mas isso está errado, pois "onda" é um conceito da mecânica clássica e no âmbito da luz ou do átomo não se pode aplicar essa mecânica; por exemplo, o elétron não é uma bolinha e não gira em torno do núcleo do átomo, um modelo planetário mecanicista clássico. Eu disse que uma onda exige uma interação entre moléculas, como na água ou numa corda, mas não há interação de partículas na propagação da luz. Quais são "outras" com os quais discorda? (Escreva-me por e-mail; veja meu endereço no topo de minha home page.) Eu não disse que não há necessidade de Deus; disse que não usava essa palavra pois ela perdeu totalmente o significado, a ponto de muitas religiões admitirem que não se pode compreender o que é essa entidade. De fato, é impossível compreender a divindade com pensamentos baseados no mundo físico! A humanidade não existe para ser como é: isso só se aplica perfeitamente ao mundo mineral, vegetal e animal. O ser humano está em permanente transformação, na verdade deveria ser denominado um "devir humano". É um grande erro pensar-se que o ser humano sempre foi o que é; a história mostra muito bem que não é assim. Eu citei que na antiguidade remota o ser humano não conseguia conceituar como fazemos hoje, por isso a Bíblia e todos antigos escritos e mitos sagrados são expressos em imagens, parábolas. Quanto ao código, enquanto não se apresentar esse código trata-se de especulação sem fundamento científico. Além disso, um código é algo que é expresso fisicamente por meio de símbolos abstratos e é puramente sintático. O ser humano tem semântica, isto é, compreensão. Sem um ser humano para interpretar um código, ele não tem nenhum significado o que, aliás, se passa com um computador, que não compreende absolutamente nada, é uma máquina puramente sintática, de seguir regras formais, matemáticas. Tome nota: eu conjecturo que jamais vai se descobrir o código usado pelo cérebro, pois ele não existe; a hipótese de que existe esse código é devida ao uso do modelo muito comum hoje em dia, do cérebro como um sistema computacional. Esse modelo não tem fundamento científico, é uma especulação.
  12. [1] A importância do foco. [2] O desafio que representa a divindade. [3] Parabéns! RESP.: Você tem um membro divino dentro de si, pode perceber suas manifestações. Por exemplo, fale Eu a sim mesmo. Você não consegue usar a palavra Eu para nada além de si próprio, e ela envolve muito mais do que seu corpo, sua personalidade, suas memórias etc. O self, o "si próprio", não é físico, é divino! É muito importante se reconhecer que temos o espírito, a divindade dentro de nós, e com ele podemos entrar em contato consciente com divindades do universo. Realmente, é um desafio despertá-lp e torná-lo consciente, mas isso é possível, conservando-se a própria identidade e a clareza de pensamento e observação, grandes benefícios que a ciência materialista nos trouxe. A meditação, como a introduzi, é a maneira atual que considero adequada para isso.

10. 6/1/18, 2ª parte (meditação), no I Curso de Formação de Professoras de Jardim de Infância Waldorf, na Escola Waldorf João Guimarães Rosa, City Ribeirão, Ribeirão Preto, SP; info: Pureza Panico purezapanico atarro.ba gmail.com.

  1. [1] Que a meditação é o único ato de total liberdade. Gostei e quero ler o artigo das atitudes anímicas. A importância de sempre pensar no coletivo. [3] Uma palestra riquíssima que me leva a querer estudar mais e meditar. Adorei os exercícios e pretendo rever todo o material e me exercitar.
  2. [1] O que é realmente a meditação e a diferença entre ela e a concentração mental. [2] Nenhuma dúvida. [3] Adorei a reflexão sobe o que é meditação de fato e como nos prepararmos moralmente para esse caminho. E a importância da relação cognitiva com o espiritual.
  3. [1] Exercícios simples para aferir o desabrochar da intuição. [3] Muito extensa a lista de condições... RESP.: Veja a lista de condições anímicas para se poder adquirir uma vivência correta dos mundos espirituais em
    https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/antrop/artigo-disposicoes-animicas.htm
  4. [1] Que a meditação não envolve o físico, somente o espiritual. [2] Nenhuma. [3] Excelente palestra! Gostaria de saber por qual livro começar o estudo da Antroposofia. Não sou professora. Sou mãe Waldorf. RESP.: Comece com o livro "Noções Básicas de Antroposofia", de Rudolf Lanz, editado pela Editora Antroposófica (pode ser adquirido pela internet), ou veja na íntegra em
    www.sab.org.br/edit/nocoes/
    ou, em pdf,
    www.sab.org.br/portal/images/arquivos/livros/nocoes_basicas_de_antroposofia.pdf
    [1] A meditação antroposófica (que até então eu não imaginava que existisse), e a importância dessa meditação para desenvolver o pensar vivo. [2] Não fiquei com dúvidas.
  5. [1] Compreensão sobre a prática da meditação e o religar-se ao mundo espiritual; compreender esse processo meditativo com método ou disciplina, a ser estudado. [2] Uma das citações afirmava que devemos reprimir comentários supérfluos. Contudo, esse ato de reprimir, na maioria das vezes gera situações de mais pensamentos e palavras inúteis, portanto como é esse reprimir? Como iniciar esse estudo meditativo para religar-se ao espiritual, para mim, pessoa leiga no assunto? [3] Gratidão! RESP.: Deve-se treinar a vontade para se pensar no que se quer e não pensar no que não se quer. Não formular comentários supérfluos implica também em reconhecer que eles realmente são supérfluos.
  6. [1] Busca da felicidade própria é egoísmo. [2] Atividade realmente livre, tenho dúvidas. [3] Gostaria de ter mais informações sobre o pensamento ativo. RESP.: Nada obriga uma pessoa a meditar, pois não há necessidade interior ou exterior para isso.
  7. [1] Sobre a autonomia do pensar. Parece óbvio, porém nunca pensei claramente, como agora, sobre isso. [2] Sobre o domínio, anseio do medo sobre o futuro. Como domar esse dragão. [3] Obrigada, me esclareceu muito. RESP.: Desenvolver confiança no mundo espiritual. Também ajuda meditar insistentemente no verso de Rudolf Steiner "Temos que extirpar da alma todo medo e terror ..."
  8. [1] Aprendi sobre a importância de se meditar, preferencialmente relacionando a um conteúdo espiritual, e que a meditação nos possibilita o exercício puro da liberdade. [2] Quanto tempo seria o ideal para a atividade meditativa? [3] A palestra foi muito enriquecedora! Estou muito grata pela oportunidade de poder ouvi-lo. RESP.: Na minha conceituação, só se medita sobre um tema puramente espiritual; se é sobre um tema não espiritual, é uma concentração mental. Segundo Rudolf Steiner, a concentração mental e a meditação são as únicas ações realmente livres que se pode fazer. Elas não dependem de absolutamente nada, apenas da própria vontade.
  9. [1] Os fundamentos da "verdadeira" meditação, diferenciar meditação de concentração mental. [3] Grata pelo conhecimento compartilhado!
  10. [1] A liberdade que é o ato de meditar. [2] Como podemos, de fato, nos certificar de como é o mundo espiritual?
  11. [1] Buscar a melhoria. [2] Se vou conseguir. [3] Momentos que nos levam a refletir, do que e quem somos. RESP.: Comece a praticar alguns dos exercícios de concentração mental e meditação, e verá alguns resultados, como maior serenidade e busca e produção de calma interior.
  12. [1] Para cada passo no conhecimento, três passos na moralidade. [2] Como é o mundo espiritual? RESP.: A frase de Steiner em seu livro "[Como se adquire] O conhecimento dos mundos superiores" é: "Ao avançar um passo na cognição de verdades ocultas, deve-se fazer, ao mesmo tempo, três para diante no aperfeiçoamento do caráter rumo ao bem (p. 48, P#, Q#)", veja em
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/antrop/artigo-disposicoes-animicas.htm
    [1] A meditação não serve para retirar-se da vida, mas para torná-la melhor. [2] Se Steiner estimula o pensamento livre e a própria liberdade do ser humano, por que há uma defesa do meio antroposófico de que o conhecimento do mundo espiritual apresentado por Steiner é a única verdade? Existem muitos estudos e pensamentos válidos que podem somar com a Antroposofia. Do contrário se configura um dogma e um cerceamento da liberdade. [3] O exercício de fluxo de amor direcionado às pessoas é tão espiritual que é uma prática realizada nos centros espíritas e tem o nome de "Irradiação". Os médiuns nos Centros a realizam cotidianamente. O autor do livro que indicou essa técnica não traz nada inédito. RESP.: Uma pessoa que diz que o conhecimento dado por Steiner é a única verdade não é um verdadeiro antropósofo. Agradeço a informação sobre a fonte do exercício de onde o autor, Dan Harris, talvez o copiou.
  13. [1] Ao decidir-se por um ato livre iniciar processo de meditação, concentração da mente em temas espirituais, ter como princípio, a moral e a ética, como objetivo de tornar-se auxílio ao próximo e "apoiar-se" nos conhecimentos da Antroposofia. [3] Agradecimentos pelo empenho em auxiliar ao próximo, apontando caminhos.
  14. [1] Buscar a felicidade dos outros e obter a minha como presente. [2] O que encontramos de fato no mundo espiritual.
  15. [1] Aprendi a verificar o que me chega a partir de minha própria experiência!! [2] Sem dúvidas. [3] Gratidão!
  16. [1] A necessidade de estudar sempre -> desenvolver os sentidos e equilibrar o pensar, sentir e querer conscientemente.
  17. [1] Mudar a mim mesma primeiramente. Procurar ser uma pessoa melhor. [3] Agradeço mais uma vez pelo aprendizado recebido. Vou levar para minha profissão e buscar ser uma professora mais sábia com meus alunos.
  18. [1] A buscar disciplinar a vontade. [2] Nenhuma.

9. 6/1/18, 1ª parte (concentração mental), no curso de formação de professoras de jardim de infância, na Escola Waldorf João Guimarães Rosa, City Ribeirão, Ribeirão Preto, SP; info: Pureza Panico purezapanico atarro.ba gmail.com. (Em 25/1/18 foram adicionadas as 10 primeiras avaliações, que tinham sido deixadas de lado por engano.)

  1. [1] Que a meditação e a concentração mental são ferramentaas para conseguirmos atingir nossas metas. [2] Por que a "Filosofia da Liberdade" é difícil para os brasileiros? [3] Através do verso pude realmente entender toda a dinâmica da palestra e seu objetivo. RESP.: Cuidado, a meta nesse caso deve ser o aperfeiçoamento pessoal exclusivamente para ajudar os outros.
  2. [1] Aprendi diferentes maneiras de exercitar concentração mental para praticar diariamente. [2] Será que essa concentração mental diante de situações de intensa carga emocional, pode auxiliar terapeuticamente? Digo, com maior objetividade para os sentimentos, poderíamos contribuir a lidar com traumas? [3] Adorei revê-lo! Gratidão. RESP.: Sim, pode ajudar muito. Um trauma devem deixar de influenciar uma pessoa inconscientemente. Concentrando-se mentalmente nos acontecimentos que levaram ao trauma, imaginando-se a si próprio com objetividade, como se se estivesse por fora das ações, e examinar quais foram as consequências futuras, pode-se começar a encarar aqueles acontecimentos com mais objetividade e provavelmente diminuir os efeitos do trauma.
  3. [1] Aprender que eu direciono meus pensamentos para onde eu quiser. [3] Aprendi que eu devo ser capaz de pensar e sentir o que eu quiser, o que eu desejar. Preciso exercitar muito pois sempre me pego fazendo coisas que os outros querem que eu faça. Sou grata pelo aprendizado tão enriquecedor de hoje. Aguardo o segundo passo de amanhã! RESP.: Não se pode dirigir sensações e sentimentos imediatamente; é possível muda-los com o tempo. Por exemplo, se você não gosta de quiabo, experimente comer um pouco de quiabo todos os dias. Verá como a repulsa vai diminuir e quem sabe vai até gostar dele...
  4. [1] Que o tempo é vivenciado. [3] Ao esvaziar a mente, esvaziar o pensamento, abre-se espaço para ouvir a voz do silêncio, abre-se espaço para ouvir o que há de mais puro em nós.
  5. [1] A possibilidade de reverter o processo do pensamento como maneira de "mudar direções" e fluxos já condicionados. [3] Palestra extremamente importante para os dias de hoje, para as pessoas perceberem a consciência vital e o respirar como elemento de transformação! RESP.: chamei a atenção para o fato de que a concentração sobre a respiração não é um método adequado hoje em dia, pois com isso esvazia-se o pensamento. Com esse exercício eu apenas quis mostrar o que se passa. O correto hoje em dia é concentrar o pensamento fazendo-o ser ativo.
  6. [1] Buscar estar sempre atento, consciente sempre, pois assim evito que as coisas, sentimentos passem para o subconsciente e possam atrapalhar a objetividade do futuro.
  7. [1] Que para eu ser eu mesma preciso de me concentrar com calma interior para assim eu criar meus próprios pensamentos, sem interferências internas. [2] Uma reflexão: até que ponto essa divulgação do mindulfness como ferramenta de melhora de empresas, economia de gastos pode atrapalhar o verdadeiro propósito da concentração mental que é o autoconhecimento para também melhorar a coletividade e o social. [3] Assunto de muita importância e necessidade nos tempos atuais. Gratidão pois me ajudará muito em meus propósitos. Conheci ferramentas que me auxiliarão a ser mais presente. RESP.: Infelizmente esqueci de descrever alguns aspectos da técnica de mindulness. Trata-se de prestar atenção em tudo o que se faz. Por exemplo, ao abrir uma torneira, acompanhe sua mão, sinta o toque e a frieza do metal, ouça concentradamente o ruído da água caindo, observe a forma cônica da água, sinta o frio ou o calor dela etc. Essa conscientização do que se faz e do que se observa é algo muito positivo, pois em geral não prestamos atenção ao nosso redor e ao que fazemos. Infelizmente, essa e outras técnicas são usadas para benefício próprio ou da empresal, e isso é muito perigoso, pois pode levar a uma exacerbação do egoísmo.
  8. [1] A observar o processo do pensamento. [2] Qual a relação do sonho com o pensamento que está comigo antes de dormir. RESP.: Steiner diz que não se deve prestar atenção às imagens dos sonhos, e sim às sensações e sentimentos que os acompanham. Uma mesma sensação, por exemplo de medo, pode uma vez manifestar-se nas imagens de se estar à beira de um precipício e outra vez dentro de uma jaula com um leão (meus exemplos).
  9. [1] A importância do desenvolvimento mental, e quais as consequências de uma mente forte. [2] Se eu não pensar em nada nos remete ao passado, isso não serviria de inspiração para resoluções de complexos existentes no ser sem a vivência do trauma em si? [3] Agradeço a oportunidade de poder ouvir, e sugiro um tempo maior nas práticas para gerar um sentimento mais profundo. RESP.: Houve uma época em que o ser humano não tinha a capacidade de pensar abstratamente com temos hoje em dia. O correto é pensar ativa e objetivamente sobre os complexos e os traumas.
  10. [1] Que o pensamento é o que mais foi desenvolvido pela humanidade, logo esvaziar o pensamento, é jogar fora essa conquista. [2] Memória é ilimitada, não é física. [3] Adorei saber que o pensamento é um ato de vontade e que a retrospectiva reversa é uma massagem da alma. RESP.: Nunca ninguém quis memorizar algo (um número, um nome etc.) e teve a vivência de que não havia mais "lugar" para "guardar" o que se deseja lembrar. Essa é uma indicação de que a memória é ilimitada e, portanto, não pode ser física.
  11. [1] Maneiras bastante práticas de métodos de concentração. Como poder, de fato, olhar para mim e concentrar-me sem influências externas. A importância do pensar ativo durante essa introspecção. [2] Acredito que as dúvidas surgirão com a execução dos exercícios. [3] Apesar de um tema teórico, encontramos uma aula bastante prática, leve e divertida.
  12. [1] Que a concentração pura e simples também traz benefícios e há diversos exercícios para isso. [2] A concentração mental é um caminho para se atingir o estado meditativo? Quais os benefícios da concentração mental mais especificamente? [3] Muito interessantes os exercícios. RESP.: Na segunda parte falo sobre meditação e sua diferença em relação à concentração mental, e dou exercícios específicos de meditação. A concentração mental é um pré-requisito para a meditação.
  13. [1] Como podemos em um ato de verdadeira liberdade decidir utilizar o pensamento como instrumento para a educação da vontade. [3] Gostaria muito de agradecer a oportunidade de ouvir sobre o tema concentração mental, de forma clara e objetiva.
  14. [1] Emanar amor a todos. [2] A memória é ilimitada! [3] Achei incrível que o pensamento pode ser um instrumento para educar a vontade!
  15. [1] Não pensar na solução de um problema. [2] É normal a cabeça doer quando nos colocamos a concentrar. [3] Quando se confia no mundo espiritual mas ainda assim sente medo. RESP.: Não é normal ter-se alguma reação física, nem mesmo cansaço, pois a concentração mental é uma atividade extra-física. Tente fazer os exercícios, mas parar quando sentir a dor de cabeça. Quem sabe aos poucos ela vai desaparecer.
  16. [1] Exercício 8 achei incrível. A importância de aprender sempre. [2] Nenhuma.
  17. [1] Aprendi que eu devo ter pensamentos ativos e próprios. Estar presente nos meus pensamentos. Respeitar os pensamentos das pessoas. Imparcialidade. [2] Na retrospectiva, ao invés de pensar tipo rebobinar posso pensar nas ações que aconteceram no meu dia de trás para frente? [3] Gostei da palestra: tem humos e emoção. Me fez refletir sobre o quanto tenho que mudar e o quanto será bom praticar os exercícios. Achei muito dinâmica, objetiva e cheia de ensinamentos para meu crescimento espiritual, físico e profissional. Gratidão! RESP.: A restrospectiva reversa, como a descrevi, trata justamente de se recordar o dia do fim para o começo, com cada atividade ao contrário (se se subiu uma escada, imaginar-se descendo-a de costas). A importância desse exercício é ir contra o fluxo normal do tempo, o que chamei de "uma verdadeira massagem anímica" e um dos resultados é adquirir maior objetividade em relação a si próprio.
  18. [1] Aprendi que é possível e que sou capaz de conectar-me comigo mesma. E que isso pode ter influência tanto sobre mim quanto sobre a humanidade! [2] Não me ocorre dúvida alguma no momento. [3] Excelente conteúdo! Excelente palestrante! Não sou professora, sou mãe Waldorf. E já há muitos anos li textos seus sobre computador e televisão na infância. Fiquei muito feliz e grata por essa oportunidade!
  19. [1] Fazer o controle dos pensamentos para estarmos mais íntegros, presentes.
  20. [1] Sobre a concentração mental e seus vários exercícios. [2] Como conseguir fazer isso. [3] Obrigada! RESP.: Deve-se praticar os exercícios, e com o tempo cada vez mais se conseguirá executá-los corretamente, sem divagar o pensamento.
  21. [1] Foi aprender a conhecer-me a mim mesmo para ajudar o próximo. [2] Existe alguma meta espiritual que te livre dos vícios? [3] Que Deus te abençoe. RESP.: Quando a pessoa está consciente de ter um vício mas não consegue evita-lo, isso indica uma força de vontade fraca. Justamente os exercícios de concentração mental fortalecem a força de vontade, diminuindo qualquer vício; além disso, a observação mental objetiva de si próprio, especialmente revendo a prática do vício deve ajudar a diminuí-lo e extingui-lo.
  22. [1] Aprendi que precisamos disciplinar a nossa vontade diariamente e a concentração mental é um instrumento para isso. [2] Como encontrar tempo, um espaço de calma na correria do cotidiano para fazer isso? [3] Gostei muito de ter a palestra disponibilizada imediatamente on-line e da postura do professor, um exemplo. RESP.: Sempre podem-se encontrar momentos em que se pode produzir a calma interior e fazer um exercício de concentração mental. Por exemplo, aproveite qualquer espera! O ideal seria reservar pelo menos 5 min logo ao acordar e antes de adormecer. Experimente interromper qualquer trabalho por 5 min e concentrar-se.
  23. [1] Aprendi sobre a importância da quietude interna e da calma mental para o desenvolvimento do meu Eu.
  24. [1] Exemplos de exercícios-prática. [2] Podemos fazer os exercícios pensando em alguém, numa pessoa? [3] Gostei muito das referências e citações na palestra. RESP.: Sim, pode-se concentrar numa pessoa. Tente recordar uma pessoa que encontrou, criando uma imagem a mais rica possível e objetiva dela: o que ela estava vestindo, qual o tom de voz, sobre o que ela estava falando, o que ela estava fazendo, o que ela estava sentindo etc.
  25. [1] Que a reflexão feita diariamente é a massagem da alma. [2] Durante o exercício é normal doer o fundo dos olhos? E cabeça? [3] Com a palestra vi o quanto é importante esse exercício diário. Obrigado. RESP: Não deve haver nenhuma reação física, nem mesmo cansaço, pois a atividade de se concentrar em um pensamento ativo não é física. Se houver uma reação física, pare o exercício. Possivelmente com o tempo essa reação vai desaparecer.
  26. [1] Concentração é exercício da vontade e não do pensamento. [2] Por enquanto, nenhuma. Vou levar para o sono. [3] Aprender sempre, com pensar ativo, força da vontade! Gratidão.
  27. [1] Pensar ativo. [3] Muito interessante e importante pode olhar para si próprio - conhecer a si próprio.
  28. [1] Cuidar de mim (exercícios para me fortalecer). [2] Apenas vontade de aprofundar nos temas. [3] No exercício da respiração (espirais para dentro e para fora) não consegui fazer sem acompanhar com a cabeça. RESP.: Qualquer movimento de alguma parte do corpo é o que eu chamo na segunda parte (meditação) de "muleta". Tente controlar-se e não mover nada. Certamente com o treino você conseguirá usar apenas o pensamento e a vontade.
  29. [1] A importância de se pensar sobre o pensar, e que para isso é necessária uma concentração mental. [2] Como conseguir a concentração mental em tempos onde se pensa sobre tudo. RESP.: Justamente, é fundamental que se comece a dominar os pensamentos e se pensar o que se quer, e não ser assaltado por eles.
  30. [1] Aprendi que existe uma grande diferença entre concentração mental e meditação. Também, a importância que devemos dar em relação à educação do pensar. Diferença entre pensar vivo e pensar abstrato. [3] Gostei muito de conhecê-lo, principalmente porque li alguns de seus artigos para estudar (terminei recentemente o TCC no curso de pedagogia na UNICAMP falando sobre o primeiro curso voltado para a formação de professores na 1ª escola Waldorf. O tema é interessantíssimo e ilustra muito do que li na trilogia "A arte da educação" do R.Steiner. Obrigada por compartilhar tanto conhecimento conosco e disponibilizar tantos materiais "on-line". RESP.: A diferença entre concentração mental e meditação vem na 2ª parte!
  31. [1] O aspecto sanador da "massagem da alma" na retrospectiva minuciosa (trechos). [2] Dificuldade de "esvaziar a mente". Realmente é possível? RESP.: Sempre é possível por alguns instantes. Comece usando o exercício de esvaziar o pensamento e concentrar-se no processo de respiração, isto é, só ficar na sensação da inspiração e na expiração. Repetindo isso, provavelmente conseguirá esvaziar o pensamento cada vez mais. No entanto, eu mostrei que essa não é um exercício adequando para nossa época; o correto é exercitar um pensamento ativo.
  32. [1] Que é possível, objetivamente e com disciplina, buscar estar presente e caminhar rumo às metas. [2] Por enquanto nenhuma. [3] Gostei muito das práticas, dos exercícios em meio às reflexões mentais, conceitos. Estou curiosa para o que virá na segunda parte da palestra.
  33. [1] A melhorar o pensar. A ter pensamentos mais harmoniosos.
  34. [1] O que a concentração mental pode trazer de benefícios, a importância de controlar e educar os pensamentos. [2] Pois ainda não sei que dúvida ficou. [3] Muito obrigada por dividir seus conhecimentos e pensamentos conosco!
  35. [1] Aprendi o quanto é importante educar a vontade e buscar um autoconhecimento através do controle do pensar. [2] Qual a melhor maneira de não deixar os sentimentos influenciarem o pensar enquanto tento me concentrar? RESP.: Reconhecer o que vem dos sentimentos, e orientá-los. Por exemplo, no exercício de irradiar amor às pessoas, sentir esse amor que você mesmo está produzindo. É muito importante não se deixar levar pelos sentimentos, isto é, adquirir serenidade. Isso deve ser treinado. Produzir constatemente calma interior ajuda muito nesse processo.
  36. [1] A importância da concentração mental em nossas vidas, a capacidade que temos apenas com o pensar. Eu nunca tinha percebido como é difícil focar em um tema, sem interferências. [2] Qual a melhor maneira de esvaziar os pensamentos e focar em um só tema. RESP.: Exercitar a concentração mental. Comece com um dos exercícios, repetindo-o durante muitos dias. Depois ajunte mais um ou troque por esse último.
  37. [1] Aprendi a importância da concentração mental. [2] É possível conseguir se concentrar, mesmo sentindo dificuldade. [3] Palestra belíssima! RESP.: Sim é possível; aos poucos a dificuldade vai diminuindo.
  38. [1] Mais uma vez a força da vontade (reforço). [2] Como manter isso vivo, não perder pelo caminho a força. RESP.: Praticando!
  39. [1] A decisão de pensar é assumir o EU, concentração baseada no pensar é importante e essencial para me tornar eu mesma. [2] Quando o indivíduo se coloca em concentração, ele alinha o pensar, o querer e o sentir? Essas três instâncias da constituição humana estão reunidas e é por isso que o homem toma posse de si, do seu Eu? [3] Conteúdo excelente e extremamente necessário na atualidade, seja pela saúde que se pode adquirir, seja pela prática de amor social, diminuindo a distância entre as pessoas. RESP.: Essas atividades anímicas estão normalmente ligadas. Justamente um dos resultados da concentração mental é começarem a se separar, o que exige muito desenvolvimento para isso não causar algum prejuízo.
  40. [1] Não devemos esvaziar o pensamento mas sim educá-lo. [2] Pensamento ativo. [3] Momento de aprendizado essencial
  41. [1] Que o controle dos pensamentos na verdade é educação da vontade - decisão. [2] Durante os exercícios, apesar de conseguir por algum momento a concentração, surgem sintomas físicos como o prurido. Tudo começa a coçar à medida que se mantém o exercício. Por que? O que fazer? [3] Muito obrigada pela palestra! Foi um ótima oportunidade. RESP.: Não deve haver nenhum efeito físico durante a concentração mental, nem mesmo cansaço! Recomendo treinar alguns dos exercícios e, ao começar o sintoma descrito, parar imediatamente. Quem sabe com o tempo esse sintoma desapareça.
  42. [1] Gostei muito da palestra e aprendi muito sobre concentração mental. [3] Os exercícios foram excelentes, dando oportunidade de entender ainda melhor.
  43. [1] Aplicar de fato o que eu já "aprendi", não mais me entregando a tantas fugas. Treinar, disciplina. [2] Na retrospectiva reversa, posso olhar no "retrovisor". RESP.: Não entendi a dúvida.
  44. [1] Várias formas para desenvolver a concentração. [2] Sobre meditar em movimento durante longas caminhadas ou práticas como o Tai-Chi, são válidas e eficientes? RESP.: Movimentar-se ou praticar alguma arte marcial para se concentrar são o que eu chamo na 2ª parte de "muletas". Concentrar-se mentalmente é desligar-se de tudo o que é físico, não precisar de nada físico para essa atividade, que deve ser puramente interior. Seu Eu deve estar ativo, sem precisar de nada mais do que sua vontade e seu pensamento.
  45. [1] Esvaziar o pensamento hoje não é mais atual. [2] Por que pensar em algo que aconteceu, por exemplo acidente, se assim está trazendo toda hora à tona e fazendo sentir as mesmas sensações dolorosas no presente? [3] Palestra maravilhosa, muito obrigada, aprendi muito. RESP.: É bom recordar algo que pode ter se tornado um trauma, mas de maneira objetiva, como se fosse uma outra pessoa observando o que aconteceu consigo, sem se deixar dominar pelos sentimentos. Recordar os sentimentos como se eles estivessem sendo contados a alguém. É importante recordar o que ocorreu depois do acontecimento, inclusive no longo prazo. Pensando bastante sobre um acontecimento da vida, pode-se ter uma inspiração quanto ao fato de ele ter sido importante para a vida futura.
  46. [1] Uso dos sentimentos. Irradiar amor para mudar a atmosfera. [2] Por que esperar emergir a solução ao invés de procurar a solução? Palestra produtiva. RESP.: Ao se procurar uma solução para um problema, pensa-se abstratamente, intelectualmente. Pensando sobre um problema sem procurar sua solução faz com que se "penetre" cada vez mais dentro dele, e pode com o tempo surgir uma intuição da solução, às vezes até durante o sono. Nós estamos viciados em raciocinar logicamente, procurando soluções; isso prejudica o pensamento intuitivo.
  47. [1] Sobre as vantagens e benefícios de se desenvolver o pensar ativo, e a relação de se concentrar o pensamento com o desenvolvimento da vontade. [2] Gostaria de saber a partir de que momento da vida devemos começar a fazer esse treinamento. Isto pode ser feito a partir do segundo setênio? [3] Gratidão pela palestra tão esclarecedora e exposta de forma clara e leve. RESP.: Trato disso nas condições para a concentração mental e para a meditação, na 2ª parte. Idealmente, pode-se começar a partir do 4º setênio, isto é, aos 21 anos. Mas pode haver um jovem com muita ânsia de desenvolver a concentração, e aí pode-se começar um pouco antes - mas não muito! Essas atividades devem ser completamente livres, como expliquei, e só ao redor dos 21 anos um ser humano pode ser realmente livre.
  48. [1] Aprendi a praticar o pensamento ativo com frequência. [2] Se o ioga nos leva ao passado, isto não seria bom numa época em que devemos resgatar muito do que foi esquecido? [3] Gostei bastante da maneira que a palestra foi conduzida. RESP,: Devemos conhecer o passado, e estar conscientes dele, especialmente levando em conta que o ser humano está em constante mudança, isto é, o que era válido no passado pode não ser mais válido hoje em dia. Esse é o caso da ioga. No entanto, eu disse que se não era para fazer nada, fazer ioga já é uma grande coisa. Felizmente, em geral a ioga que se pratica não tem quase nada a ver com a ioga original.

8. 28/9/17, para funcionários do Departamento Nacional do SESC, Avenida Ayrton Senna 5.555, Jacarepaguá, Rio de Janeiro, RJ; info: Carlos Artexes Simões artexes at-arroba sesc.com.br e Márcia dos Santos Penna mpenna arroba-at sesc.com.br

  1. [1] Aprendi a observar as relações entre o mundo e a espiritualidade. Acalmar-se com as situações, respirar melhor, e aumentar a concentração. [2] Nenhuma. Além de como conectar-se. [3] Muito interessante, como prática de vida.
  2. [1] Trouxe mais para perto a meditação para a minha vida. [2] Desmistificou alguns assuntos, tornando mais acessível. [3] Superprovocador. Adorei. Vou buscar mais conhecimento.
  3. [1] Praticar o autoconhecimento. [2] Como conseguir se desprender do problema estando dentro dele (exemplo: retiro). [3] Excelente palestra, que requer a disponibilidade de mais tempo e que seja realizada de forma periódica. RESP.: Eu recomendei que se procurasse resolver um problema sem raciocinar sobre ele. Concentrar-se várias vezes nele, sem procurar a solução, esperando que essa chegue de maneira intuitiva, como inspiração. Para isso o esvaziamento do pensamento logo depois da concentração pode ajudar.
  4. [1] Sobre a necessidade de se "parar" um pouco nesse mundo tão rápido, veloz! (Desacelerar.) [2] Não fiquei com dúvida e sim vários questionamentos. [3] Agradeço por sua palestra, parabéns! Agradeço a oportunidade, já pratico yoga e meditação, e irei experimentar a meditação sem ser na postura que pratico (lótus).
  5. [1] Concentrar-se nos temas de cada vez. Meditar sem a necessidade dos objetos e posições etc. [2] Como lidar em ambiente de trabalho com muitas interferências, bem como as interrupções das chamadas telefônicas. [3] Excelente! Eu gostaria de ter podido acompanhar a palestra toda, em que tive que me retirar do auditório por 30 min. RESP.: Nesse caso de interferência, medite em casa! Se fizer curtas interrupções durante o trabalho para um exercício de concentração mental ou de meditação, e se ele for interrompido, retome ou volte pra ele mais tarde.
  6. [1] É possível meditar a qualquer momento e local. [2] Como separar o "pensar", do "sentir".
  7. [1] O mais importante da palestra foi a diferença entre concentração mental e meditação. [2] Como fazer a meditação ser um pilar da produtividade? [3] Devemos incorporar a meditação nos programas de qualidade de vida das empresas brasileiras! RESP.: Não se deveria ter como objetivo o aumento da produtividade, e sim o aperfeiçoamento pessoal para poder melhor atuar no mundo. O aumento da produtividade deve vir naturalmente.
  8. [1] Aprendi os benefícios e importância da meditação, do pensar, de pensar no pensar, do conhecer interior. [3] Trouxe uma boa reflexão de vida, ações, sentimentos, e pensar. Muito bom ouvi-lo. Senti necessidade de mais tempo para as práticas dos exercícios. (Muitos exercícios e pouco tempo para a prática.)
  9. [1] Que meditação faz parte da conexão do ser consigo mesmo e com o cosmo. Que é um ato de autoconhecimento e autoconsciência. Facilita a união corpo-mente e alma. Que concentrar o pensamento é um ato de vontade. Que como é algo interior, temos que meditar no cotidiano para melhorar a existência. Que devemos evitar o uso de "muletas" (chás, templos, incensos) justamente por ser ato livre, interior e individual. Que a meditação é espiritual e não apenas para si. [2] Alguns teóricos dizem que o séc. XXI traz como uma das mazelas a ausência do pensamento. Considera que a meditação possa ser ensinada para evitar essa questão?
  10. [1] A importância de desenvolver a fraternidade e a serenidade. [2] Como a sociedade consegue desenvolver a fraternidade num mundo tão egoísta? RESP.: Reconhecendo que, já que temos os sentidos da liberdade e da igualdade, o desenvolvimento da fraternidade deveria ser uma de nossas metas principais. O seu desenvolvimento deve se dar por educação até aproximadamente os 21 anos, e daí para frente por autoeducação.
  11. [1] Sobre a importância da fraternidade, aperfeiçoamento para ajudar o mundo e não somente a si mesmo. [3] Me identifiquei com muitas coisas, aprofundei outras e percebi que há sempre a aprender.
  12. [1] Que não é necessário um ambiente especial para praticar a meditação. [2] Não ficou dúvida. [3] Muito boa a palestra, com ensinamentos práticos para o dia a dia.
  13. [1] Campo exterior x campo interior. Aperfeiçoamento não tem fim. [2] Como separar o sentir do pensar. [3] Ótima palestra, muito reflexiva, faz olhar mais para o interior, sem ser egoísta. RESP.: Eu disse que normalmente eles estão sempre juntos, inclusive com o querer. Mas é importante reconhecer que são atividades interiores distintas e que devem ser reconhecidas como tal.
  14. [1] Como exercitar o pensamento, concentração e meditação. [2] Qual o conceito de espiritualidade trabalhado. RESP.: Eu não quis entrar nesse detalhe, pois seria uma outra palestra que posso dar. Eu apenas salientei que as evidências são muito fortes no sentido de haver fenômenos não físicos no universo, nos seres vivos e no ser humano. Leia meus artigos a respeito em meu site.
  15. [1] Meditar para tornar o mundo melhor. [2] Quando a "autoeducação" deve ser iniciada? Os adultos devem ajudar as crianças a dar esse passo? Como fazer. [3] Sou sua fã. Sugiro resumir a primeira parte da sua "palestra", talvez diminuir os exemplos de exercício, visando que a temática seja "assistida" por todos. RESP.: Crianças e adolescentes não devem praticar concentração mental! A idade mínima ideal deveria ser 21 anos, quando a personalidade está plenamente formada, mas pode ser pouco antes se houve uma indagação muito forte.
  16. [1] A diferença entre concentração mental e meditação ficou mais clara para mim. [2] A meditação poderia ser ensinada a partir de qual idade? RESP.: veja a resposta anterior.
  17. [1] A diferença entre concentração mental e meditação. [2] O conceito de "condição anímica". [3] Vejo a concentração mental e a meditação como processos "físicos", que fazem a mente, o corpo relaxar, no meio de tantos estímulos externos.
  18. [1] Como meditar. [2] Se tem tempo mínimo para meditar? [3] Parabéns pela bela palestra. RESP.: no mínimo 5 min por dia (ou em cada interrupção da uma atividade) idealmente pelo menos meia hora.
  19. [1] A diferença entre concentração mental e meditação. [2] A diferença entre consciência e liberdade. [3] Apresentação muito extensa. O assunto é interessante, mas em certo ponto ficou cansativo.
  20. [1] Ser humano tem imenso espaço de melhorar o mundo por meio de aperfeiçoar a si próprio, pelo exercício da autoeducação, da meditação e desenvolvimento espiritual. [2] O materialista dialético (Karl Marx) não desenvolveu a sua teoria absorvido de pura liberdade, uma vez que o senhor afirmou que o materialismo não dispõe da liberdade. [3] O senhor disse que o pensamento foi a coisa que mais desenvolveu nos últimos tempos. Não diria que desde Sócrates o homem já era exímio pensador? Já se pensava, logo, se existia. Um grande abraço. RESP.: O que eu disse é que um materialista coerente não pode admitir a existência de livre arbítrio, pois o ser humano seria pura matéria física, e esta está inexoravelmente sujeita às "leis" e condições físicas. O pensamento liberta-se da natureza apenas a partir do séc. XV, daí todo o seu desenvolvimento a partir dessa época.
  21. [1] São muito interessantes os exercícios de concentração mental, gradativos, pois vão ensinando e exercitando, ajudando o desenvolvimento desta atividade. Por ser evangélico eu tenho o costume e a prática da meditação, a comunhão com o Criador, para que tudo aquilo que ele nos dá, todo o dia, eu possa receber e deixar fluir para todos ao meu redor! Fico sonhando e desejando que chegue o dia em que estarei, face a face com ele, vou poder entender tudo, ver e perceber seu olhar de felicidade para comigo, pois recebi e fui instrumento do seu amor!
  22. [1] Conhecimento para o autoaperfeiçoamento. [2] Não há.
  23. [1] Se preocupar com o próximo.
  24. [1] A diferença entre concentração mental e meditação. [2] O que é o ser humano? [3] Oficina muito longa. RESP.: O ser humano não é somente o que se pode observar com nossos sentidos. Por exemplo, como você mostraria que está pesando e o que está sentindo? O ser humano tem atividades ocultas dentro de si; ele as vivencia com toda certeza mas não consegue mostra-las a outros.
  25. [1] Que a interiorização pode e deve influenciar o mundo. [2] Nenhuma. [3] Os conceitos de meditação são diferentes dos orientais. Acho que muito do que foi colocado como espiritual seria consciência coletiva.

7. 30/3/17 1ª parte (concentração mental), para todos os professores da Escola Waldorf Rudof Steiner, info: walkyria.machado arroba-at gmail.com; algumas avaliações não foram colocadas

  1. [1] Aprendi os processos para concentração mental. Muito interessante, o pouco que fiz deu para sentir e perceber o quanto é positivo. [2] A dúvida é a sequência dos 7 exercícios, mas olharei no site. [3] Gostei muito, pena que o tempo foi curto.
  2. [1] Percebi a dificuldade da concentração. Como hoje em dia somos bombardeados com estímulos o tempo todo. [2] Como lidar com a velocidade do tempo atual?
  3. [1] Para mim o exercício novo e muito agradável foi o do "enviar amor". [2] Mindfulness é recomendável?
  4. [1] Aprendi o conceito de concentração mental. O passo a passo me ajudou a reconhecer onde tenho maior facilidade e onde tenho maior dificuldade.
  5. [3] Gostei muito da aula, achei clara a esclarecedora. A calma interior é algo poderoso. Obrigada por toda sua generosidade em dividir conosco tanta experiência.
  6. [1]. Gostei da palestra. Me senti bem fazendo os exercícios de concentração. Acredito que fiz direito. [2] Não tenho dúvidas. [3] Bem didático.
  7. [1] A pensar sobre o pensamento, a colocar palavras e atenção ao processo de pensar. [3] Gostei muito da palestra.
  8. [1] Memória é uma atividade puramente espiritual. [3] Foi profundo, sendo muito prático e objetivo.
  9. [1] Aprendi que o cérebro, quando perspectivado em termos de relações computacionais, se torna um objeto de impossível compreensão. [3] Acho fundamental pensar acerca da meditação.
  10. [1] Que o pensamento é uma ação espiritual e exercícios de pensar com (consciência) técnica. [2] É normal desviar várias vezes o foco do pensamento objetivo?
  11. [1] Aprendi que há muitas possibilidades de desenvolver a concentração mental. Aprendi que o sentir no faz indivíduos e que o livre arbítrio está no querer. [2] Esses exercícios podem auxiliar pessoas que estão iniciando um processo de Alzheimer? [3] A palestra foi ótima.
  12. [1] O livre arbítrio está no querer. [2] O que quer dizer quando não consigo finalizar a "retrospectiva reversa" (por exemplo, sempre durmo antes de finalizar). [3] Os exercícios foram essenciais para compreender os conceitos.
  13. [1] Aprendi a esvaziar a mente e a utilidade desse exercício como preparo e no final da concentração mental. [2] Caminho => percepção - representação mental - conceito. 3 Obrigado pelo caminho tão claro.
  14. [1] O querer é o mais elevado. [2] Como melhorar o controle sobre a capacidade de não pensar em nada.
  15. [1] O uso da memória é uma atividade espiritual. [3] Muito interessante a possibilidade de praticar os exercícios durante a palestra.
  16. [1] Esvaziamento da mente, calma interior e corrente do bem.
  17. [1] Utilidade das concentrações mentais no dia a dia.
  18. [1] Concentração mental e meditação não são o mesmo.
  19. [1] Calma, importância do meditar. [3] Parabéns pela sua palestra contemporânea.
  20. [1] Como se pratica diariamente sem intervenção tecnológica. [3] A palestra bem esclarecedora.
  21. [1] A concentração é muito difícil mesmo. [2] A atuação dos sentimentos no pensar?
  22. [1] Que é preciso parar mais vezes para acalmar os pensamentos e focar. [3] Grata por trazer os exercícios.
  23. [1] Focar - prestar atenção em tudo, cada instante diário. A importância da retrospectiva. [2] Acho que vai surgir a partir do momento em que eu colocar cada vez mais a prática da meditação.
  24. [1] Calma interior, buscar esse caminho por meio da meditação.
  25. [1] "O livre arbítrio está no querer, não no pensar." Esperar a solução vir, mergulhando no problema.
  26. [3] Gostei muito da palestra. Gostaria de aprender todos os exercícios.
  27. [3] Tenho que praticar, de verdade.
  28. [1] "Lembrança é uma atividade da alma." Qualquer uma. [3] Vamos à meditação! Obrigada.
  29. [1] Que concentrar-se mentalmente é algo muito concreto e possível. . Muito claro, objetivo.
  30. [1] A calma interior => como promovê-la. Esvaziar a mente => como parar os pensamentos. Enfim, todos os exercícios práticos. [3] Palestra bem prática. Excepcional.
  31. [1] Aprendi novas técnicas de concetração mental.
  32. [1] A importância da concentração mental que envolve o pensamento. [2] Sobre quais tipos de exercícios usar em quais situações. [3] Os textos dos slides dificultam a concentração no que está sendo falado.

6. 24/1/17, 2ª parte (meditação), no Congresso de Educação Terapêutica e Terapia Social "O Homem no Limiar: o despertar de uma nova consciência", na Associção Beneficiente Parsifal, R. Robélia 59, Jd. Prudência, São Paulo, SP; info: Paula Cardoso Mourão <paulacmourao@uol.com.br>

  1. [1] Aprendi que a busca da meditação deve ser plenamente realizada pelo eu, sem recursos externos. É fruto do esforço ou do querer. [2] O que vem depois dos exercícios de meditação? [3] Eu sempre achei que meditar era parar de pensar completamente, que o pensamento era algo físico que nascia no cérebro. Foi magnífico aprender que eu posso usar o pensamento como ferramenta para a meditação.
  2. [1] Através da meditação é possível acessar o mundo espiritual, e alimentar-se dele. De forma simples e prática é possível exercitar e fortalecer a vontade através da meditação. [3] Obrigada pela clareza e objetividade ao apresentar a meditação como algo acessível para todos.
  3. [1] Para mim o grande aprendizado foi a conexão conceitual da meditação com o espírito. E a explicação da diferença entre concentração mental e meditação. [2] Gostaria de saber se o método apresentado pode ser aplicado para criança também, isto é, se funciona para criança. [3] O mundo está cheio de riquezas veladas. Depois desta aula considero ter revelado mais uma riqueza para minha evolução como ser espiritual. Obrigada professor.
  4. [1] A leveza do ser, onde podemos estar mais serenos. [2] Minha maior dúvida na realidade, é o impulso que me fará à prática. [3] Obrigada por todo o carinho com nós da Parsifal, espero sua volta.
  5. [1] A importância da meditação no dia a dia, para maior discernimento no pensar, sentir e querer. De não ser levado animicamente pelas ações de fora. [3] Explicações bem claras e objetivas que deixam claro como meditar e seus benefícios.
  6. [1] Que exercitar-se com a meditação auxilia-nos a pensar com mais clareza e neste sentido, podemos auxiliar nossos próximos. Pois só podemos doar o que realmente conquistamos primeiramente em nós mesmos. [3] Espero me aprofundar mais nos exercícios e na pratica da meditação, vou ler os livros recomendados. Obrigado.
  7. [1] Consegui olhar de outro modo a meditação, pois tenho a base no budismo tibetano. [3] Agradeço sua generosidade, não só ter se dedicado a tantos temas, quanto a fichá-los na Internet de modo muito organizado.
  8. [1] Algumas sugestões para treinar concentração mental e meditação foram importantes. [2] A maior dúvida é se vou ter disciplina com a meditação. [3] Achei a palestra ótima, com parte prática. Pena que não há tempo para ir mais a fundo no tema e para mais meditações e mais longas. Muito obrigada!
  9. 5. 1/10/16, na Igreja Presbiteriana Independente, R. Ruy Barbosa 1074, Vila Xavier, Centro, Araraquara, SP; info: Maria Lucia Proença Meireles liubameireles@yahoo.com.br
  10. [1] A diferença entra concentração mental e meditação. O que mais gostei foram os exercícios práticos. [2] Como eu sei que alcancei a meditação plena? Como eu sei que estou no caminho certo da meditação plena? [3] Gostaria de ouvir mais sobre o nosso Eu Superior e o desenvolvimento espiritual.
  11. [1] "Parar", pensar e concentrar para meditar. [2] Vida após a morte. [3] Primeira vez que tive esse ensinamento. Muito bom.
  12. [1] A relação entre pensar, sentir, querer. Em observar eu mesma. [3] Acho que ficou cansativo, muitos exercícios e muito conteúdo a ser passado. Acabou ficando confuso manter o foco no exercício e processar todo o conhecimento.
  13. [1] Respeitar o tempo, sem ansiedade por resultados. [3] Gostei muito da palestra, muito bem preparada e esclarecedora.
  14. [1] Existe diferença entre concentração e meditação. [3] Ótimo. Ampliei conhecimentos sobre o que é meditar. Conhecer sobre Rudolf Steiner.
  15. [1] A importância do pensar, sentir e querer. [2] Quais os princípios fundamentais da dimensionalidade alma/espírito. [3] Há uma linha tênue, em tudo o que foi explanado, entre o que é base espiritual e princípio filosófico.
  16. [1] A importância de se meditar e novas técnicas para se fazer a meditação, novas atitudes. Como é importante o conhecimento do Eu interior. [2] Algumas dúvidas que tinha sobre como me concentrar e meditar foram esclarecidas. [3] Eterna gratidão.
  17. [1] Os passos e a importância da meditação. [2] Vou conseguir? [3] Como gostaria que esse espaço estivesse cheio, e poder estar com muitos outros colegas [provavelmente outros professores da mesma escola] nessa caminhada.

4. 24/9/16, para o grupo interreligioso de estudos coordenado por Newton Zimerman <newton.zimerman@uol.com.br>.

  1. [1] Outra abordagem para a meditação. [2] Sobre a oportunidade de existência das coisas não físicas que atuam no crescimento das plantas, por exemplo. [3] Gratidão pela sua clareza, simpatia e sabedoria.
  2. [1] Meditação. [2] Processo de evolução ou encontro espiritual através da meditação. [3] Adorei! Vou usar!
  3. [1] A meditação como autoconhecimento e crescimento espiritual irradiando o bem ao próximo. [2] O desafio da prática diária com disciplina. [3] Enriquecedor, respostas a questionamentos pessoais. Gratidão.
  4. [1] Pensamentos/sentimentos/querer. Técnicas de concentração. [2] Querer vs. Necessidade. [3] A indagações e práticas são muito interessantes.
  5. [1] Mais importante é sempre o próximo. Não descuidar da realidade. Viver em comunidade. [2] Pensar-sentir-querer: e o 4º verbo? [3] Obrigada pelo acolhimento e generosidade.
  6. [1] Foco (coloco onde quiser). [2] Um ou não um? (Somos.) [3] Muito bom! Parabéns!
  7. [1] Muitas coisas aprendi hoje. Talvez o que levarei comigo sejam alguns conceitos novos para minhas meditações, o que vai me ajudar muito. [2] Na verdade não é dúvida... Mas vencer algums dificuldades que tive em certos exercícios. Vou tentar desenhar alguns exercícios e refazer. [3] Gratidão pelos ensinamentos.
  8. [1] Práticas de meditação. Os exercícios. [3] Reduzir explicações de como fazer os exercícios.

3. 10/9/16, na Escola Waldorf Moara, organizada pelo Ramo João Evangelista da Sociedade Antroposófica no Brasil, Brasília; info: Profa. Aline <coordenacaomoara2015@gmail.com>

  1. [1] O que aprendi de mais importante foi o valor do pensamento e que é possível meditar pensando. [2] A dúvida que ficou é se agora eu conseguirei de fato meditar. Só depende de mim responder essa questão. [3] Só me resta agradecer ao lindo trabalho que o Sr. faz pela humanidade. Suas apresentações foram incríveis, muito práticas, e tenho certeza que conseguirei aplicar muita coisa em minha vida.
  2. [1] Aprendi de mais importante que a meditação pode ser praticada por qualquer pessoa de modo muito mais simples do que se sugere em muitos meios. Ademais, foi muito importante aprender sobre a proximidade da meditação ao aperfeiçoamento do espírito. [2] Quanto à dúvida, apenas espero ter a perseverança que me permitirá beneficiar os que me rodeiam tanto quanto possível. [3] Palestra maravilhosa. Muito útil para mim, principalmente por que mostrou o quão acessível a meditação é de fato. Muito grato!
  3. [1] Julgar os métodos e técnicas que surgem, principalmente os milagrosos. [2] Sobre o universo anímico. [3] Achei ótima a palestra, os exercícios, muito prática e fácil de incluir no cotidiano.
  4. [1] Aprendi que a meditação com a plena atenção, traz benefícios espirituais para todos à minha volta, que refletem para a humanidade e que possibilita encontrarmos nossa essência de puro amor. [2] Para mim, a palestra foi uma iniciação à meditação, mesmo já na prática há muito tempo, tive uma visão diferenciada do que é o espírito e como podemos evoluir como seres humanos. [3] Obrigada, professor Valdemar, por me mostrar uma vivência totalmente nova sobre a meditação e a concentração ativa na atenção plena! Meus estudos a partir de hoje, terão uma abordagem mais profunda. Gratidão.
  5. [1] A tríade pensar, sentir e vontade. [2] O que é a mente? [3] O tema é importante e reforçou a certeza de dar continuidade ao que foi aprendido nos anos de vida, que estavam adormecidos.
  6. [1] Evolução anímica. [2] Vou procurar mais leituras. [3] Para bens pelos comentários e experiência como um todo.
  7. [1] Algumas novas meditações. [2] Será que uma máquina não pode ter "sensações"? [3] Obrigado. Acho que seria melhor não correr no final.
  8. [1] (a) Confiar. (b) Sempre me desagradaram as colocações de que meditar deveria desligar o pensar. Biblicamente (Salmo 19), meditar sobre as leis do Senhor. [2] Tudo o que está acontecendo à humanidade está no "controle" de forças espirituais como o Estado Islâmico, por exemplo? [3] Hiperfoco? Concentrar-se muito em algo e se desligar da realidade ao seu redor pode ser confundido com distração (TDA).
  9. [1] Meditação envolve espiritualidade. [3] Achei muito bom conhecer o Valdemar e aprender mais sobre concentração mental. Vai me ajudar a meditar e perseverar.
  10. [1] Há vários tipos de meditação, é bom tentar várias formas diferentes para não cair em erros recorrentes. [2] Máquinas quânticas são universais? [Sim]. Sair "fora do corpo" é o resultado de uma meditação fraterna? [3] Muito agradecido.
  11. [1] (a) A diferença entre concentração e meditação. (b) A meditação como ato de liberdade e, portanto, não adequado para crianças e adolescentes. [2] Como construir a disciplina necessária para desenvolver as minhas habilidades (?) de meditação. [3] Obrigada, Prof. Setzer.
  12. [1] Concentração com pensamento ativo. [2] Passagem da concentração para a meditação é clara e consequência de uma boa concentração. O que lembramos após a concentração são os insights? Grata.
  13. [1] Sobre o vazio e a intenção. Acalmar-se. Emanar amor. [2] Como nos aperfeiçoar para poder se concentrar para escutar o outro? [3] Parabéns! Contemplei a força do pensar e, colocando a vontade nele, o divino nos guia.
  14. [1] Aprendi a ver - compreender o processo de meditação com maior clareza e leveza. [3] O professor trouxe leveza para minha alma.
  15. [1] Caminhos novos para o encontro com o próprio espírito. Todo caminho onde se entra em contato com o seu Eu, vai existir um encontro com a espiritualidade. [3] Muito boa a palestra.
  16. [1] Diferença entre pensar, sentir e querer. [2] A dificuldade para atingir o mundo espiritual. [3] A palestra foi muito enriquecedora, possibilitando o desenvolvimento espiritual.
  17. [1] A importância da perseverança no exercício da meditação. E a minha necessidade de criar representações mentais. [2] Como eu posso perseverar no meu exercício meditativo diário sem perder a liberdade? Parece-me que há uma mecanização no exercício diário. [3] Sua palestra me acrescentou muitos elementos para ampliar a minha prática meditativa. Muito obrigada!
  18. [1] Reforço ao meu pensamento sobre a felicidade, como instrumento para o bem comum. Penso que pode ser dito mais sobre a felicidade, já que essa é uma busca comum nos dias atuais. Como aprendizagem, as técnicas foram essenciais. [2] Diferença entre alma e espírito.
  19. [1] Desenvolver a fraternidade. [3] Foram duas palestras [a outra foi sobre meios eletrônicos e educação] que vieram me trazer a certeza de continuar na busca antroposófica.
  20. 2. 2/9/16, na Sociedade Teosófica, Loja Liberdade, São Paulo, SP; info: Ricardo Beger <rbeger@uol.com.br>
  21. [1] A necessidade vital da meditação. [3] Impressionante o quanto é benéfica a meditação.
  22. [1] A liberdade é o espaço onde podemos errar. [2] A percepção do tempo como elemento que prejudica a meditação... [3] Nota 10, excelente palestra!!!
  23. [1] Força de vontade. [3] Muito bom.
  24. [1] Distinção entre concentração mental e meditação. Importancia da parte anímica. [3] Boa palestra. Compreensão mais ampla sobre pensamentos e sentimentos. Estudei em um colégio Waldorf e agora tenho uma compreensão melhor sobre a pedagogia de ensino.
  25. [1] A maneira e métodos de meditação; [3] Gostei muito mas poderia ser maior.
  26. [1] Técnicas novas para meditar. [2] Não assimilei a sua explicação sobre a diferença entre alma e espírito [não era assunto da oficina]. [3] Quando se faz uma crítica sobre algo, deve-se apresentar algo para satisfazer o público sobre a crítica; deveria explicar como você vê o mundo espiritual.
  27. [1] Que estou no caminho certo e foram dadas excelentes dicas. [3] Venha mais vezes; o Sr. é de um brilhante conhecimento. Nunca tinha ouvido falar concretamente, nem minimamente, sobre o que é pensado; digo era pensado por ele, só havia ouvido diversas vezes o nome Steiner. Aprofundarei.

1. 18/5/16, no Espaço Cultural Rudolf Steiner da Sociedade Antroposófica no Brasil

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