| CIÊNCIA, RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADEAVALIAÇÕES DE PARTICIPANTES Valdemar W. SetzerDepartamento de Ciência da Computação, IME-USP
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        – esta versão: 1/8/21
 Nesta página encontram-se todas transcrições de avaliações de participantes 
        desta palestra, conforme escreveram no One-minute paper (em papel 
        ou no formuláriio eletrônico). [1] Coisa mais importante 
        aprendida; [2] Maior dúvida que ficou; [3] Comentários. Meus comentários 
        começam com RESP. Os originais estão à disposição para exame. 
        Note-se que nem todos os participantes entregam as avaliações. 
        Ver resumo, 
         
        artigo,  
        apresentação, 
        vídeo 
        da palestra de 14/11/14). Avaliações apenas a partir 
        da palestra de 13/5/20. 
       4. 28/7/21, palestra pelo Zoom, para o centro de estudos de jovens 
        universitários Colegiado Acadêmico para a Reflexão 
        de Princípios (CARP). Info: Heung Gun Gonçalves heungpontogoncalves 
        alumni dot usp ponto br. Itens da avaliação e estatísticas: 
        [1] Grau de satisfação: 1 (muito insatisfeita/o a 5 (muito 
        satisfeita/os): 22,7% de 4; 77,3% de 5; [2] O que aprendi de mais 
        importante? [3] Quais foram as maiores dúvidas que ficaram? [4] 
        Comentários. [5] Formação/atuação: 
        artes: 13,6%; ciências humanas: 40,9%; ciências 
        exatas e engenharia: 18,2%; biomédicas: 13,6%. [6] 
        Estudante de ensino médio: 9,5%; estudante de ensino superior/pós-graduação: 
        66,7%; já formada/o: 23,8%. Atenção: 
        os textos foram copiados do formulário de avalição 
        exatamente como estavam neles. 
       
        [1] 5. [2] A comparação entre crença 
          e hipóteses. [3] 1. Não compreendi muito bem no 
          gráfico 24 quando o senhor comentou que antes de ocorrer a queda, 
          que o ser humano não havia uma consciência, pois se Adão 
          e Eva não tivessem consciência, qual seria a necessidade 
          de um mandamento? 2. Nos gráficos 27 e 28 o senhor apresentou 
          a simetria na criação, que foi extremamente fantástico 
          e incrível, como poderíamos realizar uma explicação 
          também para as moléculas que não tem um plano de 
          simetria e acaba proporcionado diferença de funcionalidade e 
          são de extrema importância no sistema biológico? 
          Olhando uma mão (uma única mão), mas uma mão 
          direita e uma esquerda elas são assimétricas, ou seja, 
          o termo quiralidade partiu desse comparação! [4] 
          Primeiramente gostaria muito pela palestra e parabeniza-lo . Professor, 
          gostaria de algumas orientações, tenho um grande interesse 
          neste tema e vejo que alguns professores tem trabalhado muito na busca 
          de poder discuti-lo. Gostaria de saber do senhor se hoje existe algum 
          periódico que podemos estar escrevendo artigos para publicação 
          sobre o assunto abordado? Pois, ainda existe uma preconceito muito grande 
          sobre esse assunto sobre ciência e espiritualidade, onde muitos 
          cientistas não veem com uma explicação científica 
          e sim com uma pseudociência. O senhor poderia nos indicar outros 
          cientistas que estão abordando esse tipo de tema no Brasil e 
          no Mundo? [5] ciências exatas e engenharia. [6] 
          Já formado. RESP.: Antes de adquirir autoconsciência, 
          a humanidade não tinha responsabilidade, não podia decidir 
          por si própria. Animais têm consciência, mas não 
          têm autoconsciência (mas na minha concepção 
          o ser humano jamais passou pela fase de ser animal!) A "tentação" 
          da profunda imagem da "serpente" significou que a parte das 
          sensações do ser humano voltou-se para os prazeres das 
          coisas materiais, mas não por decisão própria; 
          essa queda na matéria foi provocada exteriormente. Não 
          houve um "pecado original" (Sto. Agostinho/), pois os seres 
          humanos não tinham autoconsciência; note que na Gênese 
          não há referência a um "pecado"! Fundamental 
          no sistema biológico não é o DNA, mas as proteínas. 
          De um mesmo gene podem surgir vários aminoácidos, e de 
          cada um uma proteína. Na minha teoria, a "decisão" 
          de qual aminoácido produzir é tomada pelo "modelo" 
          não físico do tecido, órgão etc. E ainda 
          há a "decisão" da próxima transição 
          de cada célula: permanecer como está, começar a 
          se dividir (meiose/mitose) ou começar a morrer (apoptose). As 
          mão são bastante simétricas; assimetria existe 
          quando não há simetria. Note que essa simetria é 
          preservada mesmo com uma mão sendo mais utilizada do que a outra! 
          Há vários cientistas trabalhando em uma ciência 
          mais holística, por exemplo aplicando o método científico 
          de Goethe. Eu teria que procurar as referências. [1] 5. [2] bastante coisa sobre a religiao e a ciencia 
          que tem varias definições. [3] nenhuma foi muito 
          bom que nao tive duvidas :D [4] muito bom a apresentaçao 
          e a palestra. [5] artes. [6] ensino médio. RESP.: 
          Cuidado, dei caracterizações (que podem ser sempre expandidas 
          e melhoradas) e não definições (que são 
          definitivas)! [1] 4. [2] Já conheco o foco do Valdemar/. [3] 
          Tenho perguntas para uma hora de diálogo, [4] boa transmissão. 
          [5] ciências exatas e engenharia. [6] Já 
          formado. [1] 5. [2] As leis não são racionais mas 
          baseadas em sentimentos. [3] Nenhuma... ele é maravilhoso. 
          [4] Eu estou encantada, chocada, maravilhada, ele apresentou 
          uma coisa maravilhosa. [5] ciências exatas e engenharia. 
          [6] ensino superior/pós-graduação. RESP.: 
          O que eu disse é que as leis nunca são puramente racionais 
          (lembre-se de meu contra-exemplo, acabar-se com leis que impedem que 
          as pessoas se matem, até diminuir a população mundial), 
          mas sempre têm uma boa dose de sentimentos. O pensamento já 
          entra na formulação das leis em palavras. [1] 5. Não tenho como apresentar todos os pontos, mas 
          adorei saber da Ciência Espiritualista e Espiritualidade Científica, 
          acho que isso resume tudo! Muitíssimo obrigado! [2] Por 
          enquanto nenhuma, mas preciso rever para absorver ainda mais! [3, 4] 
          [Sem texto.] [5] ciências humanas. [6] superior/pós-graduação. 
          RESP.: Reveja a apresentação em ppt e leia o artigo! [1] 5. [2] Difícil dizer oque foi mais importante 
          pois tem vários pontos. [3] [Sem texto]. [4] Muito 
          bom foi bem fluido. [5] ciências humanas. [6] superior/pós-graduação. 
        [1] 4. [2] O mundo atualmente está muito agitado. 
          É muito importante produzir uma calma interior. Para estarmos 
          sempre produzindo o que queremos ser. E também gostei das suas 
          percepções sobre a ciência. A ciência é 
          materialista por que os cientistas são materialistas. Os aparelhos 
          cientificos são projetados dentro de uma teoria e essa teoria 
          não é uma realidade. Mas, é uma sombra da realidade. 
          [3] 1. O professor não usou o termo Deus. Mas, se refere 
          como o espírito que há dentro de cada um de nós. 
          Isso quer dizer que esse espírito sou eu( cada um de nós) 
          ou pertence a cada um de nós? 2. O professor explicou que os 
          primeiros seres humanos: Adão e Eva. Não possuíam 
          o livre arbítrio, pois não possuíam o conhecimento 
          do Bem e do Mal ainda. Mas, ainda assim possuíam a capacidade 
          de realizar as 2 ações, tanto a ação que 
          representava o bem, quanto a ação que representava o mal. 
          Os animais não possuem livre arbítrio, pois agem por instinto, 
          não conseguem escolher igual fazem os seres humanos. Mesmo sem 
          ter o entendimento do certo e do errado, já caracteriza o livre 
          arbítrio, pois não estavam agindo por instinto, mas por 
          escolha. O que o professor pensa sobre isso? 3. Será que o ser 
          humano vai algum dia criar aparelhos científicos projetados fora 
          da teoria materialista, uma outra teoria espiritualista? [4] 
          Foi muito boa a transmissão, bem organizada. [5] ciências 
          humanas. [6] Já formado. RESP.: Os aparelhos científicos 
          sempre fornecem medidas, valores numéricos como resultado de 
          um experimento. Esses valores representam algo muito longe da realidade, 
          uma sombra dela. A física está no negócio de derivar 
          modelos matemáticos, fórmulas numéricas para prever 
          o comportamento numérico aproximado dos experimentos (na física, 
          tudo é aproximado, exatidão existe apenas na matemática). 
          Mas essas fórmulas revelam muito pouco da realidade; o exemplo 
          clássico é a fórmula da gravitação 
          de Newont que não diz absolutamente nada de como a gravitação 
          se origina; além disso, ela vale apenas para dois corpos - como 
          contra- exemplo, o sistema solar tem vários corpos que atuam 
          entre si. Além disso, os aparelhos em geral modificam aquilo 
          que estão medindo; essa influência é especialmente 
          grande no nível atômico. Ao medir algo de um átomo, 
          esse algo já não é o mesmo do que antes da medida. 
          Os aparelhos são projetados dentro de uma certa teoria, e não 
          mostram nada fora dela. Chamei a atenção para o fato de 
          a palavra "eu" ser algo muito especial, só se refere 
          à própria pessoa; quando alguém diz "eu", 
          está se referindo a muito mais do que é seu corpo, sua 
          memória, seus gostos, seus ideais etc. Ela está se referindo 
          ao tudo isso e mais seu espírito! Não uso a entidade Deus 
          pois ela virou mera abstração, incompreensível; 
          no entanto, como eu disse na palestra, pode-se vivenciar a atuação 
          do nosso espírito. Um animal também pode fazer o bem ou 
          o mal, mas não o faz com responsabilidade, faz por instinto. 
          Por exemplo, um gatinho brincando com um ratinho até matá-lo, 
          sem necessidade de comê-lo. As imagens da Gênese sobre Adão 
          e Eva mostram que eles não tiveram escolha, como era o caso da 
          humanidade naquela época. Suas sensações foram 
          despertadas para o mundo físico por ação externa, 
          não tiveram escolha; essa que é a "tentação", 
          de gozar do prazer que mundo físico pode dar. E com isso, a humanidade 
          cadiu cada vez mais na matéria. Animais não têm 
          livre arbítrio, pois para isso teriam que pensar (para escolher 
          conscientemente entre várias possibilidades antes de realizar 
          uma delas) e ter autoconsciência. Animais não pensam, sempre 
          reagem por instinto ou condicionamento. Os aparelhos, como existem até 
          agora, são totalmente baseados nas leis físicas. Uma concepção 
          realmente espiritualista jamais levaria ao desenvolvimento, por exemplo, 
          da bomba atômica. E se um país a tivesse desenvolvido e 
          lançado, seria numa ilha deserta, para mostrar a destruição 
          que ela poderia causar, e não matando centenas de milhares de 
          pessoas. Na minha opinião, isso foi um crime contra a humanidade.[1] 5. [2] A afirmação de que o homem 
          não é um animal racional, a explicação para 
          isso foi apresentada de forma incrível e com grande convicção, 
          essa foi a parte que mais achei importante e que mais me chamou atenção 
          além da simetria encontrada nos seres vivos que foi mostrada 
          de forma tão detalhada e isso foi fascinante. [3] Não 
          foi possível absorver 100% do conteúdo mas não 
          tenho dúvidas. Foi uma palestra muito esclarecedora. [4] 
          Muito esclarecedora e bem detalhada. Trouxe muitas informações 
          sobre diversos assuntos. [5] ciências humanas. [6] 
          superior/pós-graduação. RESP.: O ser humano 
          é um ser animado, dotado de movimento. Isso não significa 
          que deva ser chamado de animal com mais alguma propriedade (o raciocínio). 
          Em minha opinião, isso degrada o ser humano, e eleva os animais 
          a um nível que eles não têm e é só 
          do ser humano. É curioso que os biólogos não procuram 
          explicar a simetrias nos seres vivos, e se a justifica é apelando 
          para uma abstração, o DNA, sem mostrar como dos genes 
          conseguem gerar simetrias tão perfeitas (não só 
          de formas, mas também de cores). As células são 
          muito imprecisas; só delas não poderia aparecer tanta 
          simetria. Para mim, como expliquei, há um modelo dinâmico 
          "escolhendo" o que deve ser feito com cada célula. 
        [1] 5. [2] Sobre as diferenças entre a religião 
          e ciência, mas também como elas não podem funcionar 
          sozinhas, uma necessita da outra. [3, 4] [Sem texto]. [5] área 
          de artes. [6] [Sem escolha]. [1] 5. [2] Tudo no universo é feito de matéria 
          física e uma energia espiritual. [3] Nenhuma. [4] 
          Foi tudo muito bom. Mesmo pelo zoom, deu pra captar a essência 
          da palestra. [5] ciências biomédicas. [6] 
          Já formado. RESP.: Como eu disse na palestra, não 
          uso a palavra "energia" para me referir a algo não 
          físico que influencia este último. Acho que energia induz 
          a pensar em energia física. Como expliquei, o mundo espiritual 
          é totalmente diferente do mundo físico; lá não 
          existe a energia física. [1] 4. [2] Conexão entre religião e ciência, 
          com a religião científica e a ciência espiritualista. 
          [3] [Sem texto] [4] Palestra formidável, trouxe 
          grandes referências para embasar seus princípios apresentados, 
          [5] ciências humanas. [6] ensino superior/pós-graduação. [1] 5. [2] Pela primeira vez tive uma explicação 
          suscinta e clara a respeito dessa união da visão científica 
          com a espiritualidade e vice versa. [3] Preciso estudar mais 
          para elaborar um questionamento útil. [4] Execelente exposição. 
          Não me surpreende que seja um professor tão bom. [5] 
          ciências humanas. [6] ensino superior/pós-graduação.[1] 5. [2] A qualidade interna, a mentalidade interna 
          dos seres, a forma como o senhor mostrou com as borboletas exemplos 
          de simetria a harmonia e mostrando que não pode ser aleatório. 
          Isso me chamou bastante atenção. Além dos conceitos 
          sobre ateísmo, espiritualismo científico e espiritualismo-crença. 
          [3] [Sem texto] [4] A palestra foi ótima e a transmissão 
          remota foi tranquila também, gostei muito dos slides. [5] 
          ciências biomédicas. [6] ensino superior/pós-graduação. 
          RESP.: Obrigado pela opinião sobre os #slides, eu nunca 
          havia recebido isso. Espero que tenham notado que não usei truques 
          do Power Point; propositalmente, eu não quis chamar a atenção 
          para os embelezamento dos cosméticos, e sim para o conteúdo. 
        1] 5. [2] Que a religião e a ciência devem ser 
          unificadas, uma adotar a outra em si para se completarem, não 
          ter nenhum tipo de preconceito, mas sempre deixar a mente aberta. [3] 
          Não tive nenhuma (acho que tive mas n foi tão grande já 
          q eu esqueci kkkkkkkk). [4] Eu achei muitooooooo incríve 
          mesmo, não pude tirar a minha atenção por nenhum 
          momento. Esse tema me chama muito a atenção pq é 
          algo que ninguém consegue acreditar, pois a ciência e a 
          religião parecem ser muito contraditórias, mas com a explicação 
          do professor, isso esclareceu muito bem tudo. Ele explicou certinho 
          como pode ser feito isso, e o fato de váras partes da bíblia 
          ser simbólico, oq muitos não conseguem acreditar. Praticamete 
          tudo fez sentido, me esclareceu e me ajudou muito. A transmissão 
          remota não atrapalhou, mas como todos queria que fosse pessoalmente, 
          mas de qualquer forma foi muito bom! Muito obrigada! [5] ciências 
          biomédicas. [6] Já formada/o. RESP.: Não 
          advoco uma união total entre ciência e religião, 
          mas que ambas mudem para haver pontos em comum. Recordando, que a ciência 
          admita a existência de processos, "substâncias" 
          e seres que não seja físicos, e que a religião 
          comece a buscar compreensão, e abandone dogmas e tradições 
          que não sejam compreensíveis. Por exemplo, eu admitiria 
          obviamente pesquisas puramente físicas - no entanto, os cientistas 
          com espiritualidade deveriam fazê-las tendo o ser humano como 
          pano de fundo, nunca esquecendo dele de uma maneira holística 
          (não apenas física). [1] 5. [2] existência do não-físico 
          que interage com o físico, materialismo "crente", materialismo 
          que destroi sua matéria(base) , necessidade da união de 
          religião e ciência, intenção além 
          da física por trás. [3] Nada que venha em mente. 
          [4] Gostei muito da palestra, que busca conhecimento evitando 
          o preconceito, principalmente por estar surpreendentemente muito alinhado 
          ao conteúdo da "Exposição do Princípio 
          Divino" e "Comunismo Uma Nova Crítica e Contraproposta" 
          que estive estudando recentemente. [5] ciências humanas. 
          [6] ensino superior/pós-graduação. RESP.: 
          Sobre os males do socialismo/comunismo e do capitalismo, isso faz parte 
          do final de minha palestra "O ser humano como ser social e a sociedade", 
          que gostaria muito de dar a vocês. Gostei demais da receptividade 
          que tive com minhas ideias diferentes do usual![1] 5. [2] O Universo não é o que é 
          agora, apenas por acaso. [3, 4] [Sem texto] [5] ciências 
          biomédicas. [6] ensino superior/pós-graduação. 
          RESP.: Eu esqueci de dizer a vocês que procuro não 
          acreditar em nada, ter apenas hipóteses de trabalho, sempre sujeitas 
          a comprovação e a revisão. (Minto: a única 
          coisa em que acredito é que não acredito em nada, he he 
          he!) A primeira coisa em que não acredito é no acaso. 
          Acho que o acaso é uma falha de observação. [1] 4. [2] Que tudo deve ser questionado. [3] 
          o que seria o conceito de "ser humano reprodutível". 
          [4] Muito bom. [5] artes. [6] ensino médio. 
          RESP.: A única coisa que podemos fazer com absoluta certeza 
          é pensar. Por isso Descartes formulou o "Cogito, ergo sum", 
          que em parte está errado. [1] 5. Espiritualismo científico. [2] As perguntas 
          que envolviam as imagens bíblicas. [3] Ter precaução 
          da privacidade sobre as imagens do local onde está o palestrante. 
          [4] [Sem texto]. [5] ciências biomédicas. 
          [6] ensino superior/pós-graduação. RESP.: 
          Não entendi o [3]; eu não via a minha imagem, houve 
          algum problema?[1] 5. [2, 3, 4] [Sem texto] [5] ciências biomédicas. 
          [6] ensino superior/pós-graduação. [1] 5. [2] Acredito que a parte da inteligência 
          artificial foi a mais interessante. [3] Não restars dúvidas. 
          [4] [Sem texto.] [5] ciências biomédicas. 
          [6] ensino superior/pós-graduação. [1] 4. [2] O principal, sem dúvidas, foi quando 
          o professor falou que para a sociedade melhorar, é necessário 
          uma visão de "espiritualidade cientifica". Também 
          sobre os termos que usamos para definir pessoas materialistas (ateus, 
          agnósticos, etc) onde tudo se resume mesmo a materialista, haha. 
          Achei interessante como o sr aborda o tema da educação 
          infantil. "Educação ifnantil não deve ser 
          exposta a conceitos, mas sim a ARTE, o REAL, o que nos faz pensar, ter 
          emoções, sentir e tudo mais! (gostei do exemplo da ilha) 
          Muitas outras coisas também. Depois vou perguntar para o caras 
          do CARP se podem disponibilizar a gravação). [3] 
          Bem, o ponto principal que me toca é o fato da existência 
          de algo superior, causa primária, Deus, Ala e por ai vai... No 
          meu ponto de vista não adianta a busca de conhecimento, seja 
          físico ou espiritual, se a nossa existência não 
          tem um papel, uma finalidade maior. Caso contrário, podemos cair 
          na ideia materialista de que nossa existência é pura busca 
          de sobreviver e manter a espécie; ou na ideia espiritualista 
          da reencarnação, que fala que basicamente não temos 
          um sentido, somos só seres em busca de melhorarmos a cada passagem 
          terrena (pra que esse melhora?) Afinal, qual o motivo de buscarmos conhecimento, 
          realização dos prazeres, família, etc... se no 
          final, ainda não temos uma resposta mais clara sobre o nosso 
          papel? Concordo perfeitamente que nós somos os únicos 
          seres conscientes do universo. Mas.. onde está o nosso propósito? 
          Certo, a religião e ciência buscam resolver esses problemas. 
          Mas, mesmo assim, será que realmente tudo acontece sem um princípio? 
          O senhor deixou claro que somos seres mais do que físicos, temos 
          uma essência mais interna e REAL. Mas... de onde isso surgiu? 
          No meu ponto de vista, tem algo por trás de tudo isso, seja esse 
          algo Deus, ou qualquer coisa que gostamos de falar. Tudo segue um princípio 
          (Divino, talvez?) Bem, professor. Está foi apenas uma ideia que 
          guardo comigo desde sempre. Agradeço pelo esforço nas 
          mais de 5h de palestra desta noite 29/07 e agradeço pelo conteúdo 
          maravilhoso. Gratidãoooo . [4] De forma geral eu gostei 
          bastante. Professor bem atencioso e prestativo. Conteúdo muito 
          bem explicado e de fácil entendimento, principalmente para leigos, 
          como eu. [5] ciências humanas. [6] superior/pós-graduação. 
          RESP.: Sim, visão está correto, mas eu diria, de 
          maneira mais completa, "concepção de mundo espiritualista-científica". 
          Cuidado, eu não falei em uma entidade que seria a causa primária 
          da existência física. Sim, acho que todos têm a intuição 
          de que há um sentido na vida humana. Mas essa finalidade só 
          pode ser compreendida se houve uma concepção do que é 
          o ser humano que não seja puramente material. Da matéria 
          não pode advir finalidade. Vou dar uma das finalidades de nossa 
          atual existência: desenvolver o livro arbítrio. A seguinte 
          é desenvolver a fraternidade universal, que só pode ser 
          baseada no amor altruísta, que pressupõe o livre arbítrio. 
          Um conceito adequado de reencarnação parte do princípio 
          do aperfeiçoamento de cada ser humano (e não, como querem 
          certas correntes espíritas, como expiação de males 
          feitos). Uma vida não é suficiente para esse aperfeiçoamento; 
          além disso, cometemos erros e seria cruel não termos a 
          chance de compensá-los posteriormente. A grande questão, 
          como você aponta, é qual deve ser esse aperfeiçoamento. 
          Para mim, ele deve ser moral, levando ao amor altruísta. Não 
          acho que a ciência de hoje procure resolver a questão de 
          nossa missão.[1] 5. [2] A atitude de reconhecer e valorizar a contribuição 
          das diferentes visões de mundo. Em especial, tinha certo preconceito 
          para o materialismo, mas aprendi com a palestra do professor Valdemar 
          uma forma de enxergar a contribuição positiva que este 
          trouxe, através da adoção de uma atitude científica 
          tão fundamental no desenvolvimento humano. Achei muito interessante 
          a explicação de que foi necessário passar por este 
          período materialista, mas agora este deve ser suplantado. Enfim, 
          um outro ponto que também me encantou profundamente foi a explicação 
          de que a ciência hoje está entrando em uma nova fase, na 
          qual o mundo científico começou a reconhecer que a ciência 
          não pode alcançar seus objetivos últimos sem uma 
          explicação teórica do mundo da causa, o mundo espiritual. 
          [3] Seria possível a ciência encontrar esse tipo 
          de explicação teórica do mundo espiritual e desenvolver 
          futuramente alguma forma de mensuração dos fenômenos 
          desta realidades não física? Ou a resposta seria voltada 
          mesmo em não ficar na mensuração (como é 
          típico dos objetos da ciência), mas na adoção 
          de outros métodos de experimentação como o sentimento 
          e a emoção? [4] A palestra foi realmente incrível, 
          ampliou a forma como podemos observar a realidade de fenômenos 
          e elementos espirituais dentro da nossa própria realidade cotidiana 
          e na própria ciência. Agradecemos profundamente ao Professor 
          Valdemar, junto a professora Sônia Setzer, pelo disposição 
          em nos atender tão bem, respondendo tantas perguntas e respostas 
          interessantes e que envolveram temas de multas outras palestras do Professor. 
          Sobre o uso da transmissão remota, minha consideração 
          é um agradecimento pela possibilidade de realizar tal tipo de 
          encontro com nossos amigos do Carp, que estavam tão interessados 
          em conhecer mais o senhor e suas palestras, mas que não tinham 
          possibilidade de participar presencialmente pelo fato de morarem em 
          outros estados do Brasil. Além disso, foi um tempo de compartilhamento 
          muito agradável e divertido, pelo qual devemos agradecer profundamente 
          à disposição e tempo dedicados pelo professor Valdemar 
          e professora Sônia em nos atender até tarde da noite. Muito 
          obrigado mesmo!!! [5] ciências exatas e engenharia. [6] 
          ensino superior/pós-graduação. RESP.: Sim, 
          foi necessário ao ser humano cair profundamente na matéria, 
          daí o aparecimento do materialismo, que praticamente não 
          existia até o meio do séc. XVIII. Se não tivéssemos 
          caído na matéria não poderíamos errar, e 
          não haveria livre arbítrio, cujo desenvolvimento é 
          um dos desenvolvimentos mais fundamentais que a humanidade deve fazer. 
          Eu não disse que a ciência está entrando em uma 
          nova fase, deixando de ser materialista - aliás, não é 
          a pobre da ciência, são os cientistas! Infelizmente, a 
          formação que os cientistas fizeram impõe uma visão 
          materialista, e não é fácil abandoná-la. 
          Eles nem mesmo se dobram às várias evidências de 
          que esse não é um caminho para conhecimentos profundos. 
          Cuidado quando você fala de "mensuração dos 
          fenômenos desta realidades não física", somente 
          se pode mensurar fenômenos físicos. Eu chamei várias 
          vezes a atenção para o fato de o mundo espiritual ser 
          totalmente diferente do mundo físico. Não mencionei algo 
          que cito em outras palestras: levante um braço (experimente!). 
          Por que seu braço levantou? Digamos que uma área A do 
          cérebro tenha enviado impulsos nervosos para as fibras musculares, 
          algumas se contraíram e outras se expandiram, e o braço 
          levantou. Mas por que a área A emitiu os impulsos? Digamos que 
          outra área B do cérebro emitiu impulsos para a área 
          A. Ah é? E por que a área B emitiu esses impulsos? Vai 
          ver que foi por causa de outra área C que emitiu impulsos para 
          a B. E assim por diante, até se chegar num beco sem saída. 
          Isso me levou a formular uma das "leis 
          de Setzer" que generalizei para qualquer fenômeno fisico: 
          "Examinando-se fisicamente as causas de qualquer fenômeno 
          físico, as causas dessas causas, e assim sucessivamente, sempre 
          se chega a um beco sem saída, isto é, algo para o qual 
          não há explicação." Mas por que os 
          neurocientistas não reconhecem esse fato e outras evidências? 
          Acho que eles simplesmente não conseguem pensar de maneira não 
          física, pensando, por exemplo: "É óbvio que 
          as funções mentais são geradas pelo cérebro, 
          como poderia ser diferente?" (Como estava na palestra.) Aliás, 
          não se sabe como o cérebro funciona. Você não 
          quer promover um debate entre eu e um de seus professores materialistas? 
          O problema de usar os sentimentos é que eles não são 
          objetivos, e a ciência procura objetividade. Acontece que o mundo 
          espiritual é objetivo  se se tenta penetrar nele com subjetividade, 
          a percepção será incorreta  a matemática, 
          que não é física, mostra isso, no caso de perceção 
          de conceitos! Infelizmente minha esposa não teve chance de participar, 
          ela tem muito a contribuir em várias áreas. Veja o livro 
          dela Parsifal - um precursor do ser humano moderno (veja em minha 
          home page); nele você pode ver um magnífico exemplo 
          de como uma concepção espiritualista pode esclarecer profundamente 
          um antigo mito (do séc. XIII). 3. 5/3/21, pela plataforma Zoom, nos Seminários de Estudos 
        em Epistemologia e Didática (SEED)/Seminários de Ensino 
        de Matemática (SEMA) da Faculdade de Educação da 
        USP (FEUSP), Info: prof. Nilson J. Machado njtudojuntomachad arrob usp 
        pt br e Marisa Ortegoza da Cunha marisa pt ortegoza no gmail pt com. Graus 
        de satisfação (1  muito insatisfeito a 5  muito 
        satisfeito, 2 avaliações de 17 participantes): com a palestra 
        100% de 5; com a transmissão remota: 100% de 5. 
       
        (Da área de ciências exatas e engenharia) [1] Muitos 
          assuntos me chamam a atenção. Vou ler mais alguns de seus 
          artigos... [2] Inúmeras perguntas, algo que me incomoda e não 
          entendo é o livre arbítrio. [3] Adorei ouvir mais uma 
          vez suas ideias e agora fico com "pulgas atrás da orelha"... 
          RESP.: Livre arbítrio é você poder determinar 
          alguma ação (pode ser mental) sem que haja nenhuma necessidade 
          ou qualquer tipo de imposição (instinto, sentimento de 
          dever etc.). Eu disse que quando temos a vivência de poder determinar 
          o próximo pensamento (faça a experiência, por exemplo 
          com a visualização mental de dois números exibidos 
          em um ou dois mostradores, e depois com a escolha de um deles, concentrando 
          o pensamento nesse escolhido), podemos ter a vivência do livre 
          arbítrio. Você que escolheu fazer esse exercícios, 
          não há nada que imponha a você fazê-lo, você 
          que escolhe os números, você que os visualiza, você 
          que escolhe um deles para concentrar a imagem somente nele por alguns 
          instantes. Fazendo isso, você terá a vivência de 
          que foi tudo determinado livremente por você mesma. O livre arbítrio 
          não pode ser provado exteriormente, tem que ser vivenciado interiormente. 
          "Ser livre é querer o que se quer" (não é 
          uma tautologia!). Que bom que você ficou com as pulguinhas. Uma 
          boa palestra é a que desperta dúvidas e vontade de se 
          aprofundar.(Da área de ciências humanas) [1] Considerando a palestra, 
          as perguntas, as colocações eu aprendi que não 
          se pode viver sem fé, que o que percebemos objetivamente é 
          uma parte muito pequena de nossa existência. [2] Minha maior dúvida 
          foi sobre sonho. Eu nunca acreditei que sonhos pudessem vir de outro 
          lugar que não nossa experiência vivida (inconsciente ou 
          não) que aparece de forma metafórica. Pensar que o sonho 
          vem de outra realidade, me deixa em dúvida, curiosa, gostaria 
          de saber mais. [3] foi muito claro, gostei. RESP.: Eu procuro 
          não ter crenças, e sim hipóteses de trabalho, como 
          descrevi. Na verdade, a única coisa em que acredito é 
          que não acredito em nada, he he he! Não, se não 
          percebêssemos objetivamente, isto é, não tivéssemos 
          certeza do que percebemos, seríamos pelo menos esquizoides, duvidando 
          de nossos sentidos. Lembre da frase de Goethe que eu citei: "Os 
          sentidos não nos enganam, o que nos engana é nosso julgamento." 
          Portanto, o que percebemos objetivamente é uma grande parte de 
          nossa existência, talvez a quase totalidade. Sobre o sonho, note 
          que você sonha ao adormecer (raramente lembramos disso) ou ao 
          acordar (mais frequente simplesmente porque lembramos imediatamente 
          do que foi sonhado). Os sonhos são em geral imagens, interpretações 
          de sensações, sentimentos ou percepções 
          suprasensoriais. Essas imagens são retiradas de nossa experiência 
          do dia a dia, mas não fazem sentido lógico pois são 
          interpretações. As mesmas sensaçõe, sentimentos 
          e percepções podem gerar imagens diferentes em sonhos 
          diferentes. Assim, não se deve usar as imagens como base para 
          interpretações mas, por exemplo, as sensações 
          e sentimentos subjacentes. Por exemplo, está começando 
          a ficar frio à noite, mas pode vir um noroeste e esquentar de 
          repente. Se você se cobriu muito, vai sentir calor. Ao acordar, 
          pode sonhar que está numa casa pegando fogo e não consegue 
          sair dela. Ou sonhar que foi acender o fogão, colocou a cabeça 
          dentro dele e não consegue tirá-la de lá, em ambos 
          os casos sentindo intensamente o calor. Agora, para compreender o que 
          se passa quando sonhamos, e por que sonhamos, é necessária 
          uma palestra sobre a constituição humana suprassensível, 
          que eu poderia dar. Como eu disse, o sonho não é um fenômeno 
          físico, e conjecturo com muita convicção que a 
          ciência fisicalista jamais vai compreendê-lo. 2. 8/10/20, palestra remota pelo Google Meet na aula "Fundamentos 
        da ciência contemporânea pura e aplicada" da disciplina 
        de pós-graduação HDL5031 "Alterciência: 
        proposições críticas e processos criativos para o 
        conhecimento [pesquisa, teoria, história, método, práxis]" 
        do projeto Diversitas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências 
        Humanas (FFLCH) da USP; info: prof. Artur Matuck arturtudojuntomatuck 
        no gmail pt com. Houve um pico de 60 participantes. Graus de satisfação 
        (1  muito insatisfeito a 4  muito satisfeito): com a palestra 
        84,2% de 4, 15,8% de 3; com a transmissão remota: 66,7% de 4 e 
        33,3% de 3. 89,5% foram alunos da disciplina.  
       
        [1] a nunca desistir da ciência. [2] sobre a existência 
          de Deus. RESP.: Não é bem da ciência, mas 
          da atitude científica. Eu mostrei vários problemas da 
          ciência corrente. Sobre Deus, eu não uso essa entidade 
          pois ninguém mais compreende o que ela é e sua atuação. 
          Muito mais importante é falar e pensar sobre o que o ser humano 
          tem de não físico dentro dele e atuando nele. [1] olhar os objetos de estudo sob outras perspectivas. [2] foram 
          várias, impossível de enumerar. [3] A palestra seria mais 
          interessante se fosse trabalhada em partes e em diferentes dias como 
          aulas. Muita coisa em muito pouco tempo, com a pandemia, a gente tendo 
          aula e dando aula o dia inteiro, uma única palestra tão 
          legal no dia fica pesado. RESP.: Concordo totalmente.[1] Que conhecimento é limitado. Temos muita dificuldade em 
          encarar o desconhecido. [2] Se há uma transcendência para 
          tantas coisas belas e boas, qual é o papel da transcendência 
          nos desastres naturais? RESP.: O conhecimento físico é 
          limitado. Kant estava errado: o conhecimento englobando o espiritual 
          não é limitado - assim como a nossa memória não 
          o é, como veremos em minha palestra do dia 22. Quanto aos desastres 
          naturais, eu procuro não acreditar em nada. E a primeira coisa 
          em que não acredito é no acaso. Acho que ele é 
          fruto de uma falha de observação ou de concepção. 
          Assim, os desastres naturais não são casuais, eles devem 
          ter um sentido. Ocorre que às vezes acontecem coisas para que 
          as pessoas possam se desenvolver e adquirir certa capacidade no futuro; 
          nesse caso, a causa está no futuro, e não no passado. 
          Se uma pessoa analisar sua vida, verá que certos acontecimentos 
          foram fundamentais para o que se passou mais tarde. [1] Reforçou que há uma valorização sobre 
          a espiritualidade científica, o que nos liberta da cegueira espiritual. 
          É esperançoso! [2] A definição do humano 
          diferente do animal racional. Ate posso entender a condição 
          do humano e que a concepção "animal racional" 
          é uma construção humana. Perfeito. Mas, quando 
          diz: humano é diferente de animal racional, isso significa que 
          é maior? Por ter conhecimento, liberdade, altruísmo? E 
          os animais não possuem isso? Sao menores? Tenho dificuldade de 
          entender essa primazia humana. E a prova da nao primazia é que 
          a Terra prescinde de nós e com ela os animais, ainda que tenham 
          sido domesticados. Há conhecimento, liberdade e altruísmo 
          entre os animais, especialmente, os já comprovadamente sencientes. 
          [3] A transmissao foi boa. A didática da sua apresentação 
          foi ótima. As provocações melhores ainda. RESP.: 
          A concepção de que o ser humano é um animal racional 
          é fruto do materialismo, focando as semelhanças do ser 
          humano com o animal, em lugar de tratar das brutais diferenças. 
          Dessa maneira reduz-se a qualidade do ser humano. Eu não disse 
          que o ser humano é diferente de um animal racional. Eu disse 
          que o ser humano é diferente de um animal. Não, os animais 
          não possuem liberdade; estão totalmente sujeitos a sua 
          constituição genética e aos condicionamentos do 
          meio ambiente. O ser humano tem muito mais do que isso, por exemplo 
          autoconsciência, pensar, livre arbítrio, verdadeiro altruísmo 
          - os animais podem comportar-se altruisticamente, mas fazem isso por 
          instinto. Sobre a primazia humana: temos capacidades que os animais 
          não têm. Por exemplo, um ser humano pode estabelecer objetivos 
          para a sua vida. Os únicos objetivos dos animais são a 
          sobrevivência do indivíduo e da espécie, e o resto 
          do mundo que se dane. Quem é que está modificando o mundo 
          (para pior e para melhor)? Os animais ou os seres humanos? Os animais 
          têm conhecimento, mas não têm consciência disso, 
          pois não pensam. Qualquer conclusão de que os animais 
          pensam é baseada numa falha de observação. [1] Concepções ampliadas acerca do conceito Materialismo. 
          [3] Achei essa palestra inspiradora e me agregou bastante. Há 
          tempos não assisto a uma palestra tão prazerosa quanto 
          a essa. Não há nenhuma crítica negativa. RESP.: 
          Sim, reconheço que tenho o dom de preparar e dar palestras interessantes. 
          É só me convidar que dou uma, em qualquer ambiente, desde 
          que haja um número razoável de participantes, para compensar 
          o meu esforço.[1] Aprendi o sentido da vida. Ao final da palestra eu comecei a chorar 
          (desliguei a câmera pq fiquei com vergonha). Estou escrevendo 
          o que estou sentindo, de forma livre e sincera. Aprendi que a nossa 
          prepotência materialista nos força a acreditar numa postura 
          reducionista, quase inocente, de que entenderemos o mundo somente a 
          partir da razão, quadrada, exata, limitada... Percebi que todos 
          os seres humanos, cientistas ou não, já sentiram que entenderam 
          algo que a ciência não explica, e não souberam explicar 
          ou não deu muita importância pois esse "sentimento" 
          de entendimento, que não é validado pela ciência 
          materialista. Aprendi hoje, que o entendimento pode ser diferente. Aprendi 
          que posso me permitir, pensar e ser um ser humano diferente. [2] UAU! 
          Seria mais fácil perguntar a que não ficou. Desde a forma 
          que o conhecimento nos é passado de uma forma engessada e toda 
          a nossa compreensão quadrada de mundo. Quando adultos queremos 
          reduzir a compreensão ao materialismo cientifico. [3] Maravilhosa!!! 
          Sou outra pessoa depois dessa palestra. Uma pessoa melhor. Uma verdadeira 
          mudança de Carma. Uma experiência de acolhimento existencial! 
          Muito Obrigada Professor Valdemar Setzer. RESP.: Atenção, 
          não devemos deixar de ser racionais, mas a razão deve 
          ser expandida para englobar o ser humano como um todo, isto é, 
          também a sua parte não física. Idem para as plantas 
          e animais. No entanto, o ser humano não deve agir apenas a partir 
          de sua razão; ao agir, deve consultar seus sentimentos e sua 
          consciência, sua moral. Sugiro que você faça um gesto: 
          coloque uma mão, voltada para baixo, no nível de sua testa, 
          e a outra mão, voltada para cima, na altura do coração. 
          Agora mova a de cima para baixo, e a debaixo para cima, simultaneamente, 
          trocando-as de posição e repetindo o movimento. Isso é 
          uma imagem de que o seu pensamento deve enriquecer o coração, 
          e o coração deve enriquecer o pensamento. Aí a 
          razão deixa de ser quadrada, abstrata, e limitada. Maravilha, 
          você compreendeu que temos que ser seres humanos diferentes, pois 
          do jeito que somos normalmente, estamos destruindo a natureza e a humanidade; 
          esta, não só fisicamente, mas também psiquicamente. 
          Para sermos diferentes, é necessário mudar a maneira de 
          pensar. O pensamento não pode se basear apenas no mundo físico. 
          É interessante você ter dito que mudou com minha palestra. 
          Se esse for realmente o caso, liguei meu destino, meu carma, ao seu. 
          Isso já aconteceu com muita gente, sem eu saber... Mas não 
          fique apenas nas minhas palavras, leia muito, observe bastante, aja 
          diferentemente. Veja o que achei (cortei um pedacinho):
 RAZÃO E EMOÇÃO
 Hoje a minha razãoResolveu entrar em contato
 Com o meu sofrido coração.
 Depois de uma boa discussão
 Ambos decidiram juntos
 Tomar uma decisão
 E chegaram à conclusão:
 Não suportam mais mentiras
 Muito menos ingratidão.
 Por isso, a partir de hoje
 Chega de viver de ilusão
 Vão esquecer o passado
 Seus enganos e traições
 Também darão um adeus
 À temivel solidão
 E para obter mais forças
 Unidos, razão e coração
 Nova paixão buscarão
 Assim serão outra vez felizes
 A razão e o coração!
 Jonatas Alberto[1] A ciência está intimamente ligada a representações 
          e categorizações dos conceitos que são abstratos. 
          [2] A transmissão está boa. [3] É possível 
          que a Bíblia seja encarada enquanto uma fonte narrativa não 
          ficcional? RESP.: Sim, mas não foi só a ciência 
          que se tornou excessivamente abstrata: o ensino também. Por exemplo, 
          o livro maravilhoso do Morris Kline (está na biblioteca do IME), 
          "O fracasso da matemática moderna", mostrou como as 
          tendências de abstração da pesquisa em matemática 
          começaram a ser usadas no ensino fundamental. Até o fim 
          do séc. XIX, a pesquisa em matemática sempre era motivada 
          por aplicações práticas. Daí para a frente, 
          a matemática começou a virar mera abstração, 
          por exemplo com a sua axiomatização, que não tem 
          nenhuma utilidade no mundo real. Sim, a Bíblia é uma narrativa 
          não ficcional. Mas é preciso compreender as imagens que 
          estão nela, pois muito dela refere-se ao mundo espiritual e ao 
          espírito dentro do ser humano. Por exemplo, além dos "dias" 
          da criação, que mencionei, veja a destruição 
          de Jericó pelas hostes de Josué, no cap. 6 do seu livro. 
          Isso não tem cabimento do ponto de vista físico. Quando 
          há uma conquista de uma cidade, os invasores devem aproveitar 
          o que há de útil dentro dela, e não praticar uma 
          política de terra arrasada, destruindo casas e animais e ainda 
          crianças e idosos, como você pode ler. O símbolo 
          aí é de que uma nova mentalidade deveria começar 
          a imperar, a humanidade estava mudando e a mentalidade antiga deveria 
          desaparecer. [1] Justamente a crítica ao cientificismo. A compreensão 
          do ser humano não pode se resumir as respostas cientificamente 
          comprovadas. Há um conjunto enorme de subjetividades que talvez 
          se ajustam melhor a Alterciencia. RESP.: Interessante você 
          ter mencionado o cientificismo. Eu devia tê-lo mencionado. Veja 
          meu antigo artigo em meu site "O computador com instrumento do 
          cienficismo."[1] Foram muitos conteúdos que para o meu conhecimento ainda 
          são novos, levará um tempo para que eu faça a assimilação 
          do que foi passado e eu consiga transformá-lo em conhecimento. 
          Mas que ainda assim as provocações realizadas e a partir 
          desse momento refletir em algo a partir da ideia alguém propõem, 
          penso que seja o melhor aprendizado que se possa carregar dessa aula. 
          Respondendo mais diretamente, o que aprendi de mais importante é 
          refletir a partir das ideias propostas por outra pessoa. [2] A manifestação 
          da fala (oralidade) pode ser considerada como algo não físico? 
          Seria uma manifestação espiritual de alguma maneira? Pode 
          a palavra ser considerada um fenômeno não físico 
          gerador de ações físicas e dessa maneira a vida 
          física ser regida pelo mundo espiritual? [3] A transmissão 
          teve alguns momentos travados, mas fluiu. RESP.: Sim, como eu 
          disse, devemos estar abertos a quaisquer ideias, e não descarta-las 
          sem conhecê-las, por preconceito. Ter preconceito não é 
          uma atitude científica. Sim, a fala é devida a algo não 
          físico que temos em nós. A palavra pode estar voltada 
          exclusivamente para o mundo físico, aí não vai 
          conter nada de espiritual como, aliás, é a ciência 
          corrente. No entanto, curiosamente, na medida em que a ciência 
          utiliza modelos incompreensíveis do ponto de vista físico, 
          como na física quântica, ela está virando uma abstração 
          total, algo puramente mental, isto é, não físico. 
          A física quântica não revela algo do mundo espiritual, 
          como quer o #marketing do Amit Goswami, mas mostra que a matéria 
          deixa de existir no nível microcósmico. É fundamental 
          separar-se o mundo material do mundo espiritual, eles são totalmente 
          diferentes.[1] Aprendi que estamos numa era de materialismo que rege as relações 
          humanas, com a vida e a natureza. [2] Que relações tem 
          a experiência estética no espiritualismo. Que proximidades 
          e divergências há entre os conceitos de espiritualidade 
          e espiritualismo. [3] Apesar do distanciamento social, o sistema remoto 
          tem me dado acesso a espaços preciosos de estudo. RESP.: 
          Sim, a concepção materialista do mundo impera desde a 
          metade do séc. XVIII. Se você está se referindo 
          à arte, vou citar uma frase que eu achava que era de Goethe, 
          mas não encontrei nele, e pode ser minha: "A ciência 
          é a ideia tornada conceito, a arte é a ideia tornada objeto." 
          Isto é, ambas partem de realidades que existem no mundo espiritual. 
          Quando a arte é inspirada, revela algo do mundo espiritual. Nunca 
          pensei na diferença entre espiritualismo e espiritualidade. Quem 
          sabe eu poderia caracterizar o primeiro, como eu disse na palestra, 
          como uma concepção de mundo que admite idealmente a hipótese 
          de trabalho de que há elementos e processos não físicos 
          atuando no universo e no ser humano. A segunda, como uma atitude, isto 
          é, uma pessoa tem espiritualidade se adota o espiritualismo como 
          concepção de mundo. Um texto também pode ter espiritualidade, 
          se revela algo de não físico (nesse sentido, a matemática 
          tem espiritualidade, infelizmente em geral não é reconhecida 
          como tal). O que você acha?[1] Em relação ao conteúdo, sinto-me muito satisfeito. 
          Conteúdo novo que causou reflexão. O que mais me tocou 
          foi receber este conteúdo de uma pessoa com formação 
          em ciências exatas. [2] Se ao renunciar ás religiões 
          de matriz africanas como Alterciência não seria negar a 
          Alterciência. [3] Muito boa. Transcorreu tudo bem. Acredito que 
          deveria ter sido melhor se tivesse sido dedicado o tempo todo da aula. 
          RESP.: As religiões existem porque as pessoas estão 
          em diferentes graus de evolulção. O que é adequado 
          para algumas, o que elas procuram e as satisfazem, não é 
          o mesmo para outras. Por exemplo, se uma pessoa se satisfaz com algum 
          misticismo que apela para os sentimentos em lugar de apelar para a comprensão, 
          deve permanecer nele, desde que tenha sido uma escolha consciente, o 
          que só pode ocorrer se ela conhecer outras correntes. Outras 
          pessoas podem se satisfazer com estados de transe semi- ou inconsciente, 
          como é fequentemente o caso das correntes africanas. Mas é 
          importante compreender-se o que se passa num transe ou outro ritual. 
          Eu afirmei que só se poderá ter uma verdadeira tolerância 
          religiosa se se compreender as religiões. [1] a existência de um espiritualismo cientifico. [2] como incorporar 
          essa possibilidade de cognição nos meus estudos. [3] A 
          palestra me causou grande impressão. A transmissão remota 
          potencializou a apreensão dos conceitos propostos, pois sendo 
          gravada, torna possível voltar ao conteúdo. RESP.: 
          Sim, ele já existe! se você concordou com minhas ideias, 
          que sabe direciona seu estudo, por exemplo, para uma crítica 
          à ciência corrente. Ou aplicar algumas das ideias na sua 
          área de especialização. Espero também ter 
          conseguido que vocês se compreendessem melhor a si próprios, 
          por exemplo quanto aos pensamentos, sensações e sentimentos, 
          e que possam observar a natureza com outros olhos, reconhecendo que 
          há algo de transcendente, não físico, atuando sobre 
          a matéria, dando por exemplo as formas orgânicas que não 
          existem no reino mineral. Admitindo essa transcendência, cuidar 
          para que seu pensamento não seja apenas baseado no mundo físico.[1] Mais informações sobre os referenciais do materialismo 
          e espiritualismo. A relação entre Ciência e Religião 
          e a importância de se constituir uma nova esfera que considera 
          as duas dimensões no fazer da Ciência. Melhor compreensão 
          sobre a visão de mundo de Steneir. [2] Transmissão foi 
          boa e o formato escolhido também. Talvez a primeira parte de 
          referenciais teóricos poderia ser mais resumida. O uso de imagens 
          também pode ser interessante. A utilização de exemplos 
          como da orquídea pode ser interessante. No geral a palestra foi 
          muito interessante, ofertando um grau de profundidade importante para 
          o processo reflexivo individual e coletivo. RESP.: Não 
          sei a que duas dimensões você se refere. Talvez a ciência 
          corrente e uma outra, que eu indiquei levemente, mais holística, 
          partindo do geral para o particular e assim deixando de ser reducionista 
          etc. É fundamental se perceber que a ciência corrente não 
          é humanista, pois considera apenas os aspectos físicos 
          do ser humano; como procurei mostrar, as evidências de que no 
          ser humano e nos seres vivos atua algo não físico são 
          inúmeras e muito fortes. Isso é reconhecido por alguns, 
          como na medicina psicossomática  se bem que certamente 
          nessa área, como nas outras, a maioria dos profissionais parte 
          do princípio que a parte psíquica do ser humano é 
          gerada pelo seu físico. Atenção, não era 
          minha intenção apresentar detalhes da concepção 
          de mundo de Rudolf Steiner. Isso exigiria uma ou mais palestras só 
          sobre isso, para poder apresentar essa concepção com alguma 
          profundidade. Mas há farta literatura a respeito.[1] A necessidade de revisão do paradigma científico 
          atual. [3] A palestra considerei amplamente clara, didática, 
          inteligentemente elaborada e provocativa, além de ter sido ministrada 
          por uma presença carismática e generosa. RESP.: 
          Sim, é absolutamente necessário rever o paradigma científico 
          atual, pois a ciência tornou-se alheia ao que é essencialmente 
          humano, animal e vegetal.[1] Talvez, que a compreensão do mundo tenha um componente 
          não material, físico, a ser considerado. Talvez, porque 
          eu jamais tenha pensado em certos eventos, ou acasos, com a abordagem 
          da palestra. [2] Não consigo apontar uma dúvida, no entanto, 
          colocações do palestrante trouxeram desconforto. [3] É 
          ótimo que tenhamos palestras à distância, torna 
          possível muitas participações. Peço que 
          não considere uma presunção, mas gostaria de sugerir 
          a inclusão de imagens nos slides. É um recurso disponível 
          e poderia ser aproveitado. RESP.: Que ótimo que eu trouxe 
          desconforto, quem sabe isso levará a reflexões! Para essa 
          palestra, já incluí mais duas (eu só tinha, de 
          imagem, aquela com a Costela de Adão e as duas borboletas  
          esqueci de dizer que elas estavam chupando pedaços de laranja). 
          Mas não acho correto colocar imagens que não tenham nada 
          a ver com o assunto, só para embelezar a apresentação. 
          Se você tiver alguma sugestão de imagem sobre os assuntos, 
          por favor, envie.[1] Ocorreu-me que há uma continuidade do que poderíamos 
          chamar de repertório cognitivo 'romântico', que sobreviveu 
          mais ou menos por fora do sistema hegemônico da ciência 
          (materialismo). Esse repertório cognitivo implica um espaço 
          criativo absoluto para a formação de uma razão. 
          E que assim vê como negativos os limites de reflexão que 
          são necessários para uma conceituação puramente 
          causal, factual, formal que são comuns as ciências atuais. 
          [2] Gostaria de certificar se o prof Setzer compreende estados mentais 
          de forma hierárquica. O que me pareceu que sim. Já que 
          se falou em exercícios e vícios mentais. A dúvida 
          no caso seria quanto a implicação ética e étnica 
          dessa hierarquia. Não levaria a universalização 
          de uma experiência que é particular. Apoiada em argumentos 
          de uma visão genérica de sucessos históricos - 
          história dos vencedores. [3] Funcionou a contento. RESP.: 
          Eu usei não abstrações teóricas, mas observações 
          que vocês podem fazer, inclusive em si próprios. A conceituação 
          causal deveria ser expandida para causas que não são físicas. 
          Por exemplo, feche os olhos, produza calma interior, e imagine-se fazendo 
          um movimento qualquer com um dos braços, sem movê-lo. Aí 
          abra os olhos e faça o movimento. A causa do movimento foi seu 
          pensamento e, antes dele, a vontade de realizá-lo. Esse pensamento 
          não foi gerado pelo cérebro, pois se tivesse sido, alguma 
          área A dele deve ter feito essa geração. Mas por 
          que essa área produziu isso? Digamos que foi impulsionada por 
          outra área B. E essa B, por que produziu o impulso para a área 
          A? Você vê que, seguindo essa sequência, sempre se 
          chega a um beco sem saída, onde a causa não é mais 
          física. Acho que vou dar esse exemplo na próxima palestra 
          no dia 22. Note que a sequência A, B, ... seria o que você 
          talvez chamou de hierárquica. Mas ela não faz sentido. 
          Há experiências que fazemos que são universais, 
          como toda a matemática, e mesmo associar ao conceito do objeto 
          na entrada de uma sala o conceito de "porta", pois todos fazem 
          a mesma associação. Mas, como eu disse, todas as sensações 
          e sentimentos, como os caracterizei, são individuais. Sugiro 
          que esqueça os vencedores, pense em suas experiências como 
          indivíduo.[1] É possivel existir algo que esteja mais harmônico 
          considerando tanto a religião quanto a ciência. [2] As 
          religiões de matriz africana e a produção científica 
          da Africa já não possuiam uma aproximação 
          maior ? [3] Para mim foi riquissíma, pois ingressei agora na 
          academia e resgatar ideias e conceitos que já me interessavam 
          foi bastante gratificante. Rudolf Steiner e a antroposofia é 
          um tema que me interessa e penso que se não o todo em parte poderia 
          ser incorporado nas escolas da rede municipal. RESP.: Não 
          conheço a produção científica da África. 
          As religiões de matriz africana são místicas, e 
          não adotam uma atitude científica como a que caracterizei. 
          Mas certas pessoas satisfazem-se com elas, de modo que para essas pessoas 
          essas religiões são o que há de adequado. Não 
          se deve ensinar antroposofia nas escolas de ensino básico. Isso 
          NÃO é feito nas escolas Waldorf, que se baseiam nela. 
          As crianças e jovens não têm maturidade e liberdade 
          para adotarem as ideias conscientemente, mesmo se se identificarem com 
          elas. A antroposofia é essencial para os professores Waldorf 
          não serem meros técnicos, pois só com ela podem 
          compreender globalmente como o ser humano evoluiu durante seu crescimento, 
          e o que é adequado para cada idade. A partir disso, podem estruturar 
          suas aulas e improvisar diferentemente para cada classe e cada aluno, 
          o que é essencial se eles não querem se transformar em 
          máquinas de transmitir dados e informações, o que 
          é horrível para o alunos.Que existe um interesse cientifico de expansão do conhecimento 
          ao que ainda não é totalmente compreendido que foge a 
          realidade dos olhos. [2] Se existe outra linha de pensamento cientifico 
          do espírito que não a kardecista? [3] Foi excelente em 
          proposição de revisão de paradigmas. RESP.: 
          Não só dos olhos, mas de qualquer instrumento físico! 
          Não considero o kardecismo como sendo originário de uma 
          atitude científica, pois Kardec utilizou médiuns que não 
          faziam uma pesquisa consciente; recebiam uma comunicação 
          sem controle, que não provinha de sua própria observação. 
          Com isso, fica-se sujeito a toda sorte de enganos. Dei como exemplo 
          disso o livro "Nosso Lar" do Chico Xavier, onde há 
          uma total confusão entre o mundo físico e o mundo espiritual; 
          este último obviamente não tem veículos de transporte, 
          transmissões radiofônicas, hospitais, ministros, horas 
          extras de trabalho etc. A mensagem dele é muito bonita para este 
          nosso mundo. Faça-se a mesma pergunta a dois médiuns em 
          duas sessões mediúnicas diferentes; é possível 
          que as respostas sejam diferentes. Claramente, os médiuns estão 
          tendo algum contato com algo transcendente ao mundo físico, mas 
          infelizmente suas comunicações não são confiáveis. 
          Se um médium começa a contar coisas de alguém falecido 
          para um parente que está presente, provavelmente o médium 
          está tendo contato com a memória desse parente. Sim, existe 
          a linha que eu estudo e pratico desde 1961. Não se sabe como 
          algo é memorizado no cérebro, de modo que se pode fazer 
          a conjectura de que a memória não é física. 
          Há várias evidências disso, por exemplo o fato de 
          que jamais alguém quis memorizar algo e sentiu que não 
          havia mais "lugar" para isso; assim, a memória é 
          aparentemente ilimitada, e isso só é possível se 
          não for física. Pessoas que tiveram experiências 
          de quase morte relatam a "visão do panorama", a vida 
          toda exibida como se fosse numa tela. Eu conversei com uma dessas pessoas 
          e conheço outra. Esse fenômeno pode ser compreendido usando-se 
          uma espiritualidade científica. Veja-se um relato de Roberto 
          Monfort sobre uma experiência 
          de quase morte que ele teve: note-se que as imagens que ele relata 
          são interpretações de suas vivências; claramente, 
          ele não tinha o preparo para ter percepções claras 
          e compreensão do que vivenciou. Interessante o que ele fala no 
          finzinho: ficou com a certeza de existência depois da morte. Tipicamente, 
          as vivências foram tão estranhas ao mundo físico, 
          que ele se parou de relatar os acontecimentos.[1] Que, neste mundo, pensar claramente é de absoluta importância 
          (tanto quanto comer ou beber, conforme muito bem elucidou o Professor 
          Valdemar Setzer). Esta afirmação me provocou importantes 
          reflexões. [2] Como unir, na prática, de forma equilibrada, 
          ciência, religião e espiritualidade? Um desafio muito bem 
          colocado a nós todos pela palestra do Professor Valdemar Setzer. 
          [3] A palestra foi incrível. A fala do Professor Valdemar Setzer 
          fez-se absolutamente relevante, rica e provocadora. Reflexões 
          inteligentíssimas e muito bem fundamentadas e cuidadosamente 
          explicadas. Quanto ao fato do encontro ter se dado de forma remota, 
          não senti prejuízos - sobretudo levando em consideração 
          o delicado contexto que atravessamos em razão da pandemia. RESP.: 
          Sim, pensar claramente hoje em dia é fundamental. Uma das razões 
          é que pensamos até demais; se o pensar não for 
          claro, a vida torna-se confusa. Mas há outra coindição 
          essencial: o pensar devia ser imbuído de realidade, e não 
          ser abstrato. Como eu disse, tanto a ciência como a religião 
          devem mudar, senão não haverá união. A primeira, 
          admitindo por hipótese de que existem fenômenos que não 
          são físicos, e influenciam os fenômenos físicos; 
          a primeira, procurando a compreensão do que não é 
          físico. Quanto à relevância de minhas palavras, 
          agradeço; é necessário mudar a maneira de pensar, 
          pois a que temos usado está destruindo a natureza e a humanidade; 
          esta última, inclusive psiquicamente. Por favor, não fique 
          apenas nas minhas palavras e artigos, observe pessoalmente e estude 
          a literatura. 1. 13/5/20, palestra remota pela plataforma Zoom, organizada pelo 
        Fórum Diálogos sobre Educação da Escola Waldorf 
        Acalanto, Holambra, SP; info: Fidelis Neto fidelis underl neto arro hotmaildotcom. 
        As avaliações, feitas on-line pelo google forms, 
        envolvem comentários sobre a palestra ter sido em videoconferência. 
        Houve 50 participantes. Graus de satisfação (1  muito 
        insatisfeito a 4  muito satisfeito): com a palestra 100% de 4; com 
        a transmissão remota: 22,2% de 3 e 77,8% de 4. 
        [1] A importância de evoluirmos a ciência e de evoluirmos 
          a religião, uma ajudando a outra. [2] A princípio não 
          ficou dúvida.[1] Importância da espiritualidade para a ciência. [2] 
          Como desenvolver na pratica esta ciência espiritual sem ser muito 
          abstrato. RESP.: Atenção, há também 
          a importância da ciência para a espiritulidde! Aliás, 
          vocês me inspiraram: além de mencionar a "espiritualidade 
          científica", eu devia ter mostrado que é o mesmo 
          que "ciência espiritualista", onde a ciência e 
          a espiritualidade poderiam confluir. Não se deve desprezar a 
          nossa capacidade de abstração, por exemplo para descrever 
          claramente os conceitos. Além disso, a abstração 
          pode sugerir relações que sem ela não ficam aparentes 
          (eu dou um exemplo disso em meu novo livro, que sairá daqui a 
          alguns meses. Mas não se deve ficar apenas na abstração, 
          no formalismo, pois nesse caso permanece-se afastado da realidade, que 
          não é abstrata.[1] Sobre equilíbrio entre ciência e espiritismo. [2] 
          A escola Waldorf deveria se adaptar a nova realidade da tecnologia? 
          [3] Transmissão ótima, palestra maravilhosa, Valdemar 
          como sempre incrível, obrigada e parabéns! RESP.: 
          Acho que você quis dizer "equilíbrio entre ciência 
          e espiritualismo". Sim, deve adaptar-se, mas mantendo os limites 
          adequados, principalmente em relação à idade dos 
          alunos.[1] Sobre pensamento intuitivo. [2] Nenhuma, acho. [3] Tudo certo.[1] As definições trazidas sobre crença, hipotese... 
          [2] Como trazer de forma efetiva, para dentro da escola Waldorf a necessidade 
          da espiritualidade cientifica. Principalmente no ensino médio, 
          os professores ( em sua maioria) por não terem conhecimento ( 
          de antroposofia e pedagogia Waldorf) a principio, transmitem teorias 
          (como a de Darwin, ou do átomo) como verdades... [3] Excelente! 
          boa conexão, boa moderação, e apresentação 
          de slides. Como o assunto é extenso, gostaria muito de rever, 
          espero que disponibilizem. RESP.: Os professores deveriam assistir 
          minhas palestras, ler meus artigos... Ele simplesmente estão 
          transmitindo o que aprenderam.[1] Diferença entre o pensar racional e o pensar intuitivo. 
          [2] Se é necessário que a ciência se expanda no 
          sentido da religião, e que a religião se expanda no sentido 
          da ciência, como fomentar esse processo de transformação 
          de forma equilibrada (individual e/ou coletivamente)... idealmente falando 
          a princípio... [3] Foi ótimo, conexão estava boa 
          e palestrante bem situado. RESP.: Acho que é importante 
          mostrar que do jeito que estão, tanto a ciência quanto 
          a religião são insatisfatórias. O problema é 
          que a ciência produz a tecnologia, e a enorme evolução 
          desta faz as pessoas acreditarem que a ciência está correta.[1] Conceito de espiritualismo científico. [2] Pensamento intuito: 
          definição e exemplo.[1] Gostei imensamente da simples explicação sobre a 
          diferença entre moral e ética, igualmente sobre livre 
          arbítrio e liberdade, e gostei das evidências exteriores 
          e interiores. Nunca havia ouvido falar dessa forma a respeito, das simetrias, 
          interessante mesmo, certamente há um modelo! [2] Nenhuma, tudo 
          foi muito bem explicado. só ficou a dúvida sobre a parte 
          à qual, infelizmente, não pude assistir! Tive que sair 
          às 21:30 da palestra! [3] Nenhuma, tudo foi muito bem explicado. 
          só ficou a dúvida sobre a parte à qual, infelizmente, 
          não pude assistir! Tive que sair às 21:30 da palestra! 
          RESP.: O importante quanto aos modelos de seres vivos, é 
          (1) eles imporem a divisão celular e com isso produzir ou regenerar 
          uma forma; (2) o fato desses modelos serem da natureza dos nossos pensamentos,por 
          isso podemos reconhecê-los. Você não perdeu muito, 
          veja a parte final da apresentação em Power Point e leia 
          o artigo![1] Que é importante (eu diria até urgente) demais percebermos 
          que a ciência se apequenou no materialismo, castrando tantas outras 
          possibilidades que os humanos têm. (Professor, essa já 
          é minha interpretação, rs, não se preocupe 
          em achar que disse isso, caso eu esteja equivocada, rs). [3] A transmissão 
          foi suficientemente boa enquanto qualidade de imagem, digo. O conteúdo/saber 
          partilhado foi de grande riqueza. Gostaria que pudéssemos ouvir 
          mais da Ciência Espiritual em si, que acabou me parecendo a parte 
          'mais curta'. Entendo a limitação de tempo, e entendi 
          a perspectiva histórica que fez, bem como sua importância. 
          Ainda assim, gostaria de ter ouvido mais do que queremos viver (ciência 
          espiritual) e do que podemos fazer que vá em direção 
          a esse movimento. Muito obrigada por sua linda entrega! Quando lançar 
          o novo livro, por favor, avise o Fidelis, para que possa nos dizer. 
          RESP.: Não usei a palavra "castrar", mas pega 
          bem... Depende do "apequenou": a ciência fez enormes 
          progressos. Não tratei de temas esotéricos pois a palestra 
          é dirigida para um público geral. Mas estou à disposição 
          para tratar desses assuntos. Se eu lembrar, aviso o Fidelis do meu novo 
          livro (e do seguinte, sobre o infinito, do qual já escrevi 2/3). |