| REFLEXÕES SOBRE A PEDRA FUNDAMENTALDA SOCIEDADE ANTROPOSÓFICA (1923)
AVALIAÇÕES DE PARTICIPANTES Valdemar W. SetzerDepartamento de Ciência da Computação, IME-USP
 Membro da Sociedade Antroposófica no Brasil e da Academia de Ciências 
        do E. São Paulo
 www.ime.usp.br/~vwsetzer 
        – esta versão: 5/9/22
 Nesta página encontram-se todas transcrições de avaliações de participantes 
        desta palestra, conforme escreveram no One-minute paper: [1] Coisa 
        mais importante aprendida; [2] Maior dúvida que ficou; [3] Comentários. 
        Os originais estão à disposição para exame. Note-se que nem todos os participantes 
        entregam/preenchem as avaliações.Ver resumo. 
        Para a apresentação em ppt, solicitar o link para 
        o palestrante (endereço de e-mail no topo de sua página 
        inicial).
       1. 31/8/22, palestra remota para o grupo de estudos do verso A Pedra 
        Fundamental da Fundação da Sociedade Antroposófica 
        (1923) de Rudolf Steiner, apenas a 1ª parte; info: Derblai Sebben 
        drtudojuntoderblai arr gmail pt com. Graus de satisfação 
        (1 – Muito insatisfeito, 5 – muito satisfeito): 85,7% 
        de 5 e 14,3% de 4. Aprendeu coisas novas: 100% de Sim. 
        [1] Corpo fisico dos seres celestes. [2] ente cósmico. [3] 
          mais aulas assim. parabéns pelo conteúdo. RESP.: 
          Os seres espirituais das hierarquias, e também os seres elementais 
          não têm corpo físico. No caso dos elementais, é 
          fácil ver a sua atuação nas plantas: elas não 
          existiriam sem a atuação deles. Note que não se 
          sabe como a seiva das árvores sobe até dezenas de metros 
          de altura. Há diferenças de pressão, mas não 
          se sabe qual a sua origem. Por capilaridade, se me lembro bem, no máximo 
          a seiva subiria 1,5 m. Não sei qual sua dúvida sobre o 
          "ente cósmico". O importante é sempre lembrar 
          que o ser humano pertence tanto ao âmbito terreno, físico, 
          quando ao âmbito espiritual. Ele é a ponte entre esses 
          dois mundos.[1] Muitas novas reflexões a cerca da P.F.!! [2] Entendo que 
          'interpretar' é um ponto de vista outro que não o que 
          está dado. [3] Ouvir. Quando interpretamos, já não 
          estamos ouvindo. RESP.: Rudolf Steiner deu muito poucas explicações 
          sobre a Pedra Fundamental, em geral bem vagas. Como nas aulas da Escola 
          de Ciência Espiritual ele explicou os mantras, sempre achei que 
          devia compreender o significado das frases da Pedra Fundamental, por 
          isso fiz esse estudo que, obviamente, é incompleto. Eu esperava 
          que os participantes me ajudassem com as interpretações. 
          Não entendi a referência a ouvir em relação 
          à palestra. De fato, deve-se tentar ouvir sem pré-julgar. 
          O mesmo na leitura.[1] Novos detalhes das partes e do todo. [2] Sem dúvidas. [3] 
          Muito bom Waldemar. Você explorou: - O que Rudolf Steiner nos 
          transmite nos versos e palavras - As relações entre o 
          Mundo Espiritual e Físico descrito na linguagem. - O significado 
          das partes isoladamente e do todo - Relação da linguagem 
          com o pensar. RESP.: Temos o costume de pensar em representações 
          mentais provenientes do que vemos no mundo físico e em palavras 
          provenientes de nomes e conceitos ligados ao mundo físico. As 
          línguas faladas na Terra são devidas ao mundo físico, 
          não existem no mundo espiritual. É importante desenvolver 
          outro tipo de pensamento, espiritual, que não tem nada a ver 
          com o mundo físico. Estudando profundamente a antroposofia, entra-se 
          em contato com imagens e conceitos que não provêm do mundo 
          físico. Meditar a Pedra Fundamental é entrar em contato 
          com o nosso espírito e com o mundo espiritual.[1] Visualizar de forma clara e concisa a estrutura da meditação, 
          relacionando as exortações e descrições, 
          hierarquias, tempo e espaço. [2] Não é propriamente 
          uma dúvida, mas gostaria de ver as correlações 
          entre as demais partes da meditação, algo que sempre tento 
          fazer e não consigo terminar. Acredito que isso apareça 
          nas outras palestras. Tenho interesse em acessar as demais partes. [3] 
          A Antroposofia é o ser que fala. Deve alcançar o Leste, 
          Oeste, Norte e Sul. Homens queiram ouvi-la! RESP.: Infelizmente, 
          o tempo limitou minha palestra somente à 1ª parte; mas as 
          outras estão praticamente prontas. É importante ter uma 
          visão de conjunto, e não ficar apenas em uma das partes. 
          Quando estou meditando alguma frase de uma das partes, muitas vezes 
          me concentro também nas frases correspondentes nas outras partes. 
          Interessante você ter associado as duas últimas linhas 
          à antroposofia. Muitos antropósofos que estão estudando-a 
          há muito tempo (no meu caso, há 61 anos...) têm 
          receio de falar sobre ela para quem não mostrou nenhum interesse 
          por questões espirituais. Talvez isso seja um erro. No entanto, 
          hoje em dia, com a internet, qualquer pessoa pode achar muito material 
          sobre a antroposofia. Se alguém não acha, certamente seu 
          destino não a/o levou a isso.[1] Para mim ficou mais consciente a evocação feita 
          à alma para o processo de conhecimento de si e do espaço 
          ao redor permeado pelo mundo espiritual. Viver é mais amplo do 
          que a "vida comum". [2] Gostaria de entender um pouco mais 
          sobre o "querer" no verso final da 1ª parte, que parece 
          ecoar para as duas partes seguintes. [3] Adorei a abordagem e metodologia. 
          Ficou mais claro para mim. RESP.: Sim, acho importante nos conscientizarmos 
          que viver é muito mais do que estar vivo. Principalmente, nosso 
          viver é essencialmente diferente do viver das plantas e dos animais, 
          começando pelo fato de que incorporamos todas as nossas vivências, 
          incluindo o que pensamentos e sentimos, e pelo fato de atingirmos continuamente 
          os conceitos do que vemos; com isso estamos em contato com o mundo espiritual 
          dos conceitos. Os animais não têm a compaixão que 
          os seres humanos são capazes de sentir; a compaixão dos 
          animais é devida a um instinto, a dos seres humanos pode advir 
          de uma compreensão, além da usual devida a sentimentos. 
          Não sei o que você entende por "verso final". 
          Tratei do querer em vários trechos, mas apenas na 1ª seção 
          dessa 1ª parte. Quem sabe se você estudar a apresentação 
          e comparar com as duas partes seguintes poderá responder sua 
          pergunta. Escreva-me se quiser algo mais concreto sobre sua dúvida.[1] Mar espiritual e o recordar em espírito são referentes 
          ao corpo etérico . [2] Uso exatamente a sua tradução, 
          Prof Valdemar, mas você usou outros termos, devo ter o livro desatualizado. 
          Ex1. Profundezas universais por profundezas cósmicas. Ex2. Do 
          Divino surge a humanidade por da Divindade o ser humano passa a existir... 
          São detalhes modificados. [3] Gostei muito da forma como fez, 
          destrinchando em parte e seção. Didático. Gostaria 
          de solicitar a sua última tradução para eu estar 
          com a última versão unificada. RESP.: Quanto à 
          tradução, se me lembro bem, fui modificando um pouco em 
          relação à tradução que eu tinha publicado 
          no livrinho Pedra Fundamental e seus ritmos. Sempre que eu revejo 
          uma tradução, acabo mundando alguma coisa... Por exemplo, 
          eu tinha usado, como você apontou, profundezas universais. 
          Para a palestra, mudei para cósmicas, pois achei mais espirituais, 
          já que se universo tem uma conotação física 
          muito forte. De fato, eu tinha usado Divino. Conserve Divino, pois conferi 
          agora com o original, onde está Göttlichen (um adjetivo 
          substantivado), divino, e não Götlichkeit, que é 
          divindade. Não sei porque eu tenho meditado em alemão 
          com Götlichkeit, o que não corresponde ao original, e por 
          isso usei divindade. Amanhã já vou meditar com Götlichen...[1] O conteúdo esotérico de cada palavra da meditação 
          e as relações das partes com o todo. [2, 3] Vazias.
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