MAC 333 A Revolução Digital e a Sociedade do Conhecimento

Tema 1 - Dicionário Básico desta Disciplina (versão 0.8 de 04mar99)
(versão 0.5 de 24fev99)


Prof. Imre Simon - sala 291 A
http://www.ime.usp.br/~is

Horário das aulas: Terças (10:00h às 11:40h) e Sextas (8:00h às 9:40h)
Local: Sala 144-B (1°andar)


Esta será uma disciplina oferecida experimentalmente, pela primeira vez, bastante diferente de outras disciplinas do MAC, e será construída conjuntamente (professor e alunos).

Alguns objetivos estão bem claros e definidos, mas outros ainda estão em aberto, o que permite plena interação dos alunos.


Idéia Básica:

Fixar-se na Revolução Digital ou Revolução da Informação. Essa Revolução nasce do crescimento extraordinário da Rede Internet o que está tendo efeitos sociais cada vez mais visíveis, nos levando a Sociedade da Informação/Conhecimento.

Objetivo da disciplina: Entender a interface entre a Tecnologia (Rede Internet, incluindo o software aplicativo usado) e os efeitos do seu amplo uso na Sociedade.

Nós no MAC não temos experiência na Área Sociológica mas chegou a hora de tentarmos entender essa influência na Sociedade, para isso precisaremos fazer estudos fortemente interdisciplinares sobre essa interface.

Assim, é preciso entender os aspectos sociológicos que serão estudados por metodologias diferentes das nossas.

Em princípio, estudos interdisciplinares podem ser de duas formas:

 Intersecção das duas ==> envolve um espaço muito pequeno.
 União das duas ==> envolve um espaço muito amplo, no nosso caso cada vez mais aspectos do nosso dia a dia estão envolvidos, e isto nos leva a uma amplitude disciplinar muito grande.

Esse estudo não é uma Ciência Exata, está entre a Ciência Exata e a Ciência Humana e consiste de muita leitura. Por isso teremos que fazer leitura toda semana (leitura indicada ou leitura espontânea que pode ser comentada e analisada na Comunidade Virtual (ver adiante)).

Nós teremos que passar por uma outra realidade que é um ciclo de LEITURA e REFLEXÃO, e que por sua vez deve nos levar a um espaço de dúvidas muito amplo que esperamos gere as DISCUSSÕES, cujas conclusões e dúvidas terão que ser escritas. Entre outras vantagens, o fato de ESCREVER nos obriga a organizar os pensamentos.


Parte Teórica: Parte Prática:
LEITURA (existem quase 700 livros editados de 96 a 98)
DISCUSSÃO
ESCRITA
É uma metodologia diferente que precisa da participação dos alunos através de:
Dúvidas Construtivas, Sugestões, Debates
Ênfase em Interatividade (Comunicação) e Cooperação.
Compreenderá trabalhos em grupo, visando a Construção Cooperativa de Software ou de Conhecimento:
Parte Computacional - mais programação (Software)
Parte Sociológica - mais discussão e redação


A Interatividade

Cooperação e a Construção Cooperativa são duas atitudes que precisamos praticar. O apoio tecnológico que teremos para essas atividades compreende a montagem de uma Comunidade Virtual (ou C.V.) para a nossa disciplina, com a finalidade de trocarmos idéias, fora da sala de aula, sobre os temas discutidos em aula ou na C.V. O objetivo básico desta C.V. é tentar ser um mecanismo de comunicação fora do horário de aula.
A C.V. (Hypernews) é uma nova ferramenta que nos permite aprender, discutir e conviver e devemos descobrir uma maneira inteligente de utilizá-la, pois nos possibilita a comunicação entre o professor e os alunos e os alunos entre si. Temos o acesso a tecnologia mas estamos em uma fase de aprendizagem de uso deste mecanismo. Experiências anteriores alertam para o fato de que nós temos dificulade no Brasil de se utilizar dessa ferramenta, as listas de discussão dificilmente "decolam", e quando "decolam às vezes " desvirtuam. Por isso temos que ter cuidado para não utilizá-la para pixações (flaming), que são ofensas que não contribuem em nada e quase sempre são improdutivas.
Um exemplo disso ocorreu quando essa ferramenta foi utilizada um ano atrás pelos alunos do IME e da Poli, e a lista de discussão desvirtuou-se com críticas contra o professor, tentativas para mudança do critério de avaliação, etc...

Nossa dificuldade vem também devido a falta de uso e costume; Precisamos usá-la mais e termos em mente a cooperação desinteressada. Se várias pessoas conseguem dar cada uma sua contribuição dentro de suas possibilidades o resultado será um trabalho maior do que esteja ao alcance de qualquer um individualmente. Um primeiro objetivo básico é de tentarmos vencer essas dificuldades.



Dicionário Principal da Disciplina: é constituida dos termos Revolução, Digital, Sociedade, Informação e Cooperação.

O nosso primeiro objetivo é a tentativa de compreender e definir estes cinco aspectos básicos da disciplina. Devemos entender o significado e o relacionamento entre as palavras, e através da cooperação e da informação esclarecer cada vez melhor as diversas formas como estes conceitos estão ligados.

Como veremos, a própria existência da Revolução da Informação (RdI) determina um agrupamento destes termos conforme a figura abaixo.

Esta figura tenta expressar a idéia de que a RdI não altera o significado e uso dos termos Revolução e Sociedade. O termo Digital, compreendendo a evolução tecnológica, é o catalizador da própria RdI. Finalmente, ao que parece a RdI está alterando o significado e uso dos termos Informação e Cooperação.


Revolução:
 Envolve uma mudança de algum paradigma importante e abrangente.
Tem que ser vitoriosa e acabar numa mudança de paradigma.

Digital:
 confrontar com Analógico
Bit, DNA, Tecnologia
Tudo está tendendo a informatização digital.
bit: representação da informação digital
DNA: Uma das maiores descobertas do século: o segredo da preservação da vida envolve uma codificação de natureza digital.
Tecnologia: possibilita o armazenamento, transformação, busca e localização e comunicação da informação representada por bits.

Sociedade:
No nosso contexto trata-se do conjunto de seres humanos.
A vida em sociedade é uma característica irrevogável da nossa existência.

Para melhor caracterizar os diversos aspectos do termo consultamos a Propaedia (Outline of Knowledge) da Enciclopédia Britânica. A Parte 5 desta classificação do Conhecimento Humano refere-se à Sociedade Humana e contém os capítulos abaixo:

51 - Cultura
52 - Organização social e mudança social (a revolução é que faz a mudança social)
53 - A produção, distribuição e utilização da riqueza
54 - Política e governo (formas como o governo tenta liderar a sociedade humana)
55 - Lei (instrumento básico da organização da sociedade humana)
56 - Educação (boa parte da cultura é passada através da educação)

Complementando esta visão, extraímos da Enciclopédia Encarta:
"Sociedade é um corpo orgânico estruturado em todos os níveis da vida social, com base na reunião de indivíduos que vivem sob determinado sistema econômico de produção, distribuição e consumo, sob um dado regime político, e obedientes a normas, leis e instituições necessárias à reprodução da sociedade como um todo; Coletividade"

Cooperação:
Colaboração, ajuda, compartilhamento.
Significa trabalhar em conjunto visando somar resultados, aproveitando melhor os recursos disponíveis, em geral escassos. Há interesse especial quando a cooperação envolve grande número de cooperantes. A Cooperação pode resultar em algo mais significativo do que qualquer um dos cooperantes poderia realizar sozinho, ilustrando o ditado: "O todo é maior que a soma das partes"

Mas o que mudou com relação à cooperação, a ponto de considerarmos este termo como um dos mais afetados pela RdI?
A rede Internet oferece um mecanismo de incentivar e facilitar a cooperação entre seres humanos, até mesmo geografica e culturalmente distantes. Este mecanismo parece ser extremamente eficiente para esta finalidade. De forma geral a Internet intervém na Cooperação através do conceito de comunidade virtual (C.V.) (Ler artigo de Lyman na Revista USP #35)

Esta cooperação tem sido mais bem sucedida até agora no que se refere a construção cooperativa de alguma forma de informação. Os exemplos mais marcantes até o momento referem-se ao Linux, ao WWW e ao formato MP3 (veja nos exemplos 3, 4 e 5 abaixo). Veja também o exemplo 6.

Note que a cooperação é um objetivo muito antigo da humanidade mas ela é muito difícil de ser realizada com sucesso. A Internet parece introduzir novidades muito grandes nesta área, referentes à cooperação para a construção cooperativa de informação e de software, e tentaremos durante a disciplina compreender melhor estes fenômenos.

Outros aspectos importantes da cooperação:
- Cooperação/Competição: embora estejam em lados opostos elas estão fortemente relacionadas. A cooperação é muitas vezes motivada pela competição.
- Cooperação para a produção e aceitação de normas.
- A cooperação leva a estabilidade.
- Toda cultura é produzida cooperativamente
- Influência da cultura na predisposição para cooperar.

Informação:
Este é o termo que sofreu, está sofrendo e sofrerá os maiores impactos com a RdI. Voltaremos a este termo oportunamente e possivelmente com grande frequência.


Exemplos

Cada um destes exemplos pretende ilustrar um ou mais termos do dicionário básico. No decorrer do curso voltaremos a estes exemplos com frequência.

 1) O paradigma da universidade.

Tradicionalmente, há mil anos basicamente, os alunos aprendem o que é ensinado pelo professor.
Há um potencial bastante grande para que este paradigma venha a mudar no futuro. A tendência para a mudança desse paradigma é que os alunos aprendam basicamente através de cooperação mútua, sob a supervisão de um professor. Com a construção cooperativa os alunos podem analisar uma aula do professor, dando em seguida um enfoque diferente, assim criando uma "nova" aula, que poderá ser anexada à aula original. Se a experiência for bem recebida, ela será eventualmente incorporada na aula original. Este processo, iterado várias vezes e envolvendo uma comunidade numerosa pode levar a aulas extremamente robustas, informativas e efetivas. O ciclo descrito caracteriza um processo de evolução da informação. Veja nas notas de aula complementares.
Note que desenvolvendo esta miragem, em última análise estarão envolvidos os cinco termos básicos do nosso dicionário!

 2) Aprendizado profissional

Um outro exemplo é na área da aprendizagem de uma profissão. Antigamente o indivíduo aprendia uma profissão entre os 18 e 22 anos, e terminando essa fase de aprendizagem ele trabalhava e acabava se aposentando sem ter a preocupação ou necessidade de um retreinamento. Com a chegada da informática esse paradigma mudou: um número impressionante de trabalhadores tiveram que passar por retreinamentos, para incorporação da informática ou da automação às suas atividades. Prevê-se que no futuro estaremos sujeitos a uma educação continuada, durante todo o período de atividade profissional de um indivíduo, sob pena de uma desatualização muito acentuada que poderá mesmo levar ao desemprego ou à mudança de profissão.

 3) Linux

O Linux é um sistema operacional que foi desenvolvido através da cooperação de inúmeros programadores pela rede.
O IME tem sido, desde 1993, um grande foco de incentivo e apoio a esse produto (www.linux.ime.usp.br). O nosso objetivo nesta disciplina não é aprender ou analisar o sistema operacional, mas sim analisar o Linux como um produto que foi feito cooperativamente através da rede e compreender os mecanismos pelos quais ele se propagou.
O Linux está contribuindo para grandes mudanças na área de software, envolvendo desde fevereiro de 1998 a própria indústria de software, e pode vir a ser uma revolução no modo de conceituação e produção de softwares. O Linux foi produzido através de grupos de pessoas com um refinado conhecimento técnico que trabalham cooperativamente pela rede Internet.
Esse é o aspecto da cooperação que nos interessa no momento e voltaremos ao tema com amis cuidado. Note a ligação com o Ciclo de Evolução da Informação (C.E.I.) nas notas de aula complementares.

 4)WWW (World Wide Web)

A WWW é a famosa teia mundial. Considerando a teia como um todo, o seu conteúdo é um enorme registro de parte do conhecimento da sociedade. Ela é construída de forma descentralizada, quase anárquica, e a qualidade da informação é muito heterogênea. Mesmo assim, a teia contém informações de riqueza impressionante sobre inúmeros aspectos do conhecimento humano. Este conjunto de conhecimentos está sendo construído cooperativamente sem nenhum mecanismo de centralização ou coordenação.

Esta verdadeira Biblioteca de recursos pode ser utilizada pelos usuários de computadores conectados a Internet. Permite o acesso a uma grande quantidade de informação, arquivos de publicações periódicas, catálogos de bibliotecas, texto integral de muitos livros, informações sobre universidades e notícias atualizadas de todo tipo.
Graças à forma como está organizada, é possível mover-se de um recurso a outro com facilidade. A conexão às diferentes fontes , isto é, aos computadores que atuam de servidores de informação, se faz de forma automática e oculta para o usuário.

A WWW foi desenvolvida a partir de 1989 sob a liderança de um cientista inglês, Timothy Berners-Lee. O propósito original do sistema foi permitir que as equipes de pesquisadores de Física de Altas Energias do CERN (Centro Europeu de Pesquisas Nucleares) de Genebra, Suíça, pudessem trocar informações com facilidade.
As páginas da WWW estão escritas em HTML (HyperText Markup Language), linguagem de hipertexto. Também se utiliza HTTP (HyperText Transfer Protocol), o protocolo de transferência hipertexto, para as comunicações entre equipamentos de informática.

 5) MP3 - Protocolo de compactação de sons.

O MP3 é um protocolo de compactação de sons que está se difundindo muito rapidamente.
Pesquisar na revista Time da primeira semana de Março de 99, um artigo especial com chamada de capa sobre a revolução causada pelo MP3 na indústria do disco.
O MP3 é uma técnica de compressão do som digital em cerca de 10 vezes. Isso permite o envio de músicas, com qualidade de som digital, pela rede Internet.
Com o auxílio dos chamados "CD Rippers" (programas que extraem música digital do CD-ROM diretamente para seu disco rígido) e dos "MP3 Encoders" (programas que usam o algoritmo de compressão do MP3 para músicas) qualquer pessoa pode copiar CDs inteiros e disponibilizá-los pela rede. Isso está trazendo sérios problemas devido à não observação das leis dos direitos autorais referentes às músicas.
Existe até mesmo um aparelho do tamanho de um pacotinho de cigarros que permite armazenar até 64 Mb de MP3, e funciona como um Walkman. É o Rio, que custa em torno de US$ 200.00.
Como resultado disto tudo a informação digital, contida em CD-ROMs de áudio, entra na rede com grande impacto sobre os consumidores e produtores de música.
Mas onde está a cooperação?
Atualmente para ser bem sucedido no ramo musical é necessário conseguir o suporte de uma grande empresa de discos, ou ter capital suficiente para abrir uma empresa dedicada a produção e distribuição de discos. Com os avanços tecnológicos qualquer grupo de músicos, amadores ou profissionais, que tenha acesso à tecnologia envolvida, que é relativamente barata, pode colocar suas criações na Internet, abrindo mão dos direitos autorais, divulgando seu talento. Esse mecanismo envolve até mesmo um processo de evolução da informação, e a rede permite que esses indivíduos somem seus esforços numa certa direção e compartilhem seus trabalhos.
Com isso a indústria do disco se torna mais vulnerável, pois tais indivíduos talentosos, muito numerosos e dedicados, podem concorrer com ela (mais ou menos como o Windows está sentindo gradativamente a perda de espaço para o Linux). Ler mais sobre estes aspectos de cooperação no site http://www.ram.org/, especialmente neste artigo.

 6) Educação à distância

Trata-se de uma área de potencial incalculável para a prática da cooperação, mas que até agora não tem apresentado exemplos à altura do seu potencial. Provavelmente isto acontece pois o paradigma é novo demais e também pela dificuldade de focalizar os esforços na área visando uma cooperação efetiva.

A Cooperação nesta área pode se dar em dois aspectos, muito distintos. Um é a produção cooperativa de software de fonte aberta (Open Source) para o uso do professor e dos alunos. O outro aspecto é a produção cooperativa do conteúdo de disciplinas. Este aspecto já vem sendo praticado com grande sucesso pela Open University da Inglaterra, mas até o momento sem a intervenção da rede Internet.


APÊNDICE - Notas de aula complementares

1) Ciclo de Evolução da Informação (C.E.I.)
Consiste de um processo contínuo de evolução da informação, visando melhorar o seu conteúdo.
Este ciclo consiste em frequentes revisões via alterações locais e esporádicas revisões via reestruturação global. Compreende a disponibilização de diversas versões, idealmente sujeitas a um controle de versões. Com o passar do tempo fica claro qual a melhor versão e eventualmente as outras desaparecem. Note a similaridade com a evolução do software.

Gostaríamos que estas notas de aula sofressem este processo de evolução.

2) Sobre a Enciclopádia Britânica
Vamos abrir aqui um parenteses e falar sobre a Enciclopédia Britânica.
O conceito de "Enciclopédia" (reunir e sistematizar o conhecimento da sociedade) surgiu há 250 anos atrás, durante o Iluminismo.
A Britânica era tida como uma autoridade em informação, tanto devido à sua longa história (ela existe a 200 anos) quanto a quantidade e qualidade de seu material. No entanto, agora está passando por uma crise que foi precipitada pela RdI. A EB não foi feliz em acompanhar as evoluções trazidas pela tecnologia da informação.
No início, a versão em CD-ROM da Enciclopédia Britânica era vendida por US$ 900.00, a empresa apostando que o seu renome e qualidae iriam sustentar as vendas, apesar do preço altíssimo. Cabe observar que o custo de produção de um CD-ROM é da ordem de US$ 2,00 e que a EB cabe em dois CDs.
Aí veio a Microsoft, que se associou-se a uma enciclopédia menor (Encarta) não tão boa quanto a Britânica, mas lançou o seu produto com um preço muito mais em conta de US$ 50,00 e começou a invadir o mercado.
A Enciclopédia Britânica, que pertencia a Universidade de Chicago, foi recentemente vendida a Jacob Safra, que tornou o preço mais acessível, baixando o preço da edição multimídia para US$ 100,00. Ainda assim, a EB está tendo muita dificuldade para angariar consumidores. Maiores detalhes na página 19 do livro Information Rules de Shapiro e Varian.

Apesar destas dificuldades a Britânica é uma fonte primorosa de informação de qualidade e frequentemente recorreremos a ela.

A 14a edição da Britânica (de 1975 aproximadamente) é organizada da seguinte maneira:
- Micropaedia: 10 volumes, contendo artigos curtos
- Macropaedia: 20 volumes, contendo artigos substanciais
- Propaedia: 1 volume, contendo uma sistematização do conhecimento humano, chamado de "Outline of Knowledge". Esta sistematização do conhecimento subdivide o conhecimento humano em 10 partes, cada parte estando subdividido em capítulos. No fim das contas este volume é constituído de inúmeros roteiros na Macropaedia para orientar o estudo de um assunto dado.

Na edição multimídia a Propaedia é chamada de Spectrum.


Aqui vão alguns links para quem quiser se informar mais sobre o assunto MP3
 www.mp3.com - MP3s independentes, softwares, hardwares e tudo relacionado com MP3.
 www.winamp.com - Site do mais conhecido MP3 Player do mercado.
 www.musicmatch.com - Site do Music Match JukeBox, um aplicativo "all-in-one" para MP3.


Estas notas foram preparadas por Regina Calvitti Navarro e Rafael Valvassoura.


MAC 333 A Revolução Digital e a Sociedade do Conhecimento


e-mail: Imre Simon <is@ime.usp.br>
Last modified: Fri Mar 5 17:30:14 EST 1999