CIÊNCIA, RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE

AVALIAÇÕES DE PARTICIPANTES

Valdemar W. Setzer
Departamento de Ciência da Computação, IME-USP
www.ime.usp.br/~vwsetzer – esta versão: 1/8/21

Nesta página encontram-se todas transcrições de avaliações de participantes desta palestra, conforme escreveram no One-minute paper (em papel ou no formuláriio eletrônico). [1] Coisa mais importante aprendida; [2] Maior dúvida que ficou; [3] Comentários. Meus comentários começam com RESP. Os originais estão à disposição para exame. Note-se que nem todos os participantes entregam as avaliações. Ver resumo, artigo, apresentação, vídeo da palestra de 14/11/14). Avaliações apenas a partir da palestra de 13/5/20.

4. 28/7/21, palestra pelo Zoom, para o centro de estudos de jovens universitários Colegiado Acadêmico para a Reflexão de Princípios (CARP). Info: Heung Gun Gonçalves heungpontogoncalves alumni dot usp ponto br. Itens da avaliação e estatísticas: [1] Grau de satisfação: 1 (muito insatisfeita/o a 5 (muito satisfeita/os): 22,7% de 4; 77,3% de 5; [2] O que aprendi de mais importante? [3] Quais foram as maiores dúvidas que ficaram? [4] Comentários. [5] Formação/atuação: artes: 13,6%; ciências humanas: 40,9%; ciências exatas e engenharia: 18,2%; biomédicas: 13,6%. [6] Estudante de ensino médio: 9,5%; estudante de ensino superior/pós-graduação: 66,7%; já formada/o: 23,8%. Atenção: os textos foram copiados do formulário de avalição exatamente como estavam neles.

  1. [1] 5. [2] A comparação entre crença e hipóteses. [3] 1. Não compreendi muito bem no gráfico 24 quando o senhor comentou que antes de ocorrer a queda, que o ser humano não havia uma consciência, pois se Adão e Eva não tivessem consciência, qual seria a necessidade de um mandamento? 2. Nos gráficos 27 e 28 o senhor apresentou a simetria na criação, que foi extremamente fantástico e incrível, como poderíamos realizar uma explicação também para as moléculas que não tem um plano de simetria e acaba proporcionado diferença de funcionalidade e são de extrema importância no sistema biológico? Olhando uma mão (uma única mão), mas uma mão direita e uma esquerda elas são assimétricas, ou seja, o termo quiralidade partiu desse comparação! [4] Primeiramente gostaria muito pela palestra e parabeniza-lo . Professor, gostaria de algumas orientações, tenho um grande interesse neste tema e vejo que alguns professores tem trabalhado muito na busca de poder discuti-lo. Gostaria de saber do senhor se hoje existe algum periódico que podemos estar escrevendo artigos para publicação sobre o assunto abordado? Pois, ainda existe uma preconceito muito grande sobre esse assunto sobre ciência e espiritualidade, onde muitos cientistas não veem com uma explicação científica e sim com uma pseudociência. O senhor poderia nos indicar outros cientistas que estão abordando esse tipo de tema no Brasil e no Mundo? [5] ciências exatas e engenharia. [6] Já formado. RESP.: Antes de adquirir autoconsciência, a humanidade não tinha responsabilidade, não podia decidir por si própria. Animais têm consciência, mas não têm autoconsciência (mas na minha concepção o ser humano jamais passou pela fase de ser animal!) A "tentação" da profunda imagem da "serpente" significou que a parte das sensações do ser humano voltou-se para os prazeres das coisas materiais, mas não por decisão própria; essa queda na matéria foi provocada exteriormente. Não houve um "pecado original" (Sto. Agostinho/), pois os seres humanos não tinham autoconsciência; note que na Gênese não há referência a um "pecado"! Fundamental no sistema biológico não é o DNA, mas as proteínas. De um mesmo gene podem surgir vários aminoácidos, e de cada um uma proteína. Na minha teoria, a "decisão" de qual aminoácido produzir é tomada pelo "modelo" não físico do tecido, órgão etc. E ainda há a "decisão" da próxima transição de cada célula: permanecer como está, começar a se dividir (meiose/mitose) ou começar a morrer (apoptose). As mão são bastante simétricas; assimetria existe quando não há simetria. Note que essa simetria é preservada mesmo com uma mão sendo mais utilizada do que a outra! Há vários cientistas trabalhando em uma ciência mais holística, por exemplo aplicando o método científico de Goethe. Eu teria que procurar as referências.
  2. [1] 5. [2] bastante coisa sobre a religiao e a ciencia que tem varias definições. [3] nenhuma foi muito bom que nao tive duvidas :D [4] muito bom a apresentaçao e a palestra. [5] artes. [6] ensino médio. RESP.: Cuidado, dei caracterizações (que podem ser sempre expandidas e melhoradas) e não definições (que são definitivas)!
  3. [1] 4. [2] Já conheco o foco do Valdemar/. [3] Tenho perguntas para uma hora de diálogo, [4] boa transmissão. [5] ciências exatas e engenharia. [6] Já formado.
  4. [1] 5. [2] As leis não são racionais mas baseadas em sentimentos. [3] Nenhuma... ele é maravilhoso. [4] Eu estou encantada, chocada, maravilhada, ele apresentou uma coisa maravilhosa. [5] ciências exatas e engenharia. [6] ensino superior/pós-graduação. RESP.: O que eu disse é que as leis nunca são puramente racionais (lembre-se de meu contra-exemplo, acabar-se com leis que impedem que as pessoas se matem, até diminuir a população mundial), mas sempre têm uma boa dose de sentimentos. O pensamento já entra na formulação das leis em palavras.
  5. [1] 5. Não tenho como apresentar todos os pontos, mas adorei saber da Ciência Espiritualista e Espiritualidade Científica, acho que isso resume tudo! Muitíssimo obrigado! [2] Por enquanto nenhuma, mas preciso rever para absorver ainda mais! [3, 4] [Sem texto.] [5] ciências humanas. [6] superior/pós-graduação. RESP.: Reveja a apresentação em ppt e leia o artigo!
  6. [1] 5. [2] Difícil dizer oque foi mais importante pois tem vários pontos. [3] [Sem texto]. [4] Muito bom foi bem fluido. [5] ciências humanas. [6] superior/pós-graduação.
  7. [1] 4. [2] O mundo atualmente está muito agitado. É muito importante produzir uma calma interior. Para estarmos sempre produzindo o que queremos ser. E também gostei das suas percepções sobre a ciência. A ciência é materialista por que os cientistas são materialistas. Os aparelhos cientificos são projetados dentro de uma teoria e essa teoria não é uma realidade. Mas, é uma sombra da realidade. [3] 1. O professor não usou o termo Deus. Mas, se refere como o espírito que há dentro de cada um de nós. Isso quer dizer que esse espírito sou eu( cada um de nós) ou pertence a cada um de nós? 2. O professor explicou que os primeiros seres humanos: Adão e Eva. Não possuíam o livre arbítrio, pois não possuíam o conhecimento do Bem e do Mal ainda. Mas, ainda assim possuíam a capacidade de realizar as 2 ações, tanto a ação que representava o bem, quanto a ação que representava o mal. Os animais não possuem livre arbítrio, pois agem por instinto, não conseguem escolher igual fazem os seres humanos. Mesmo sem ter o entendimento do certo e do errado, já caracteriza o livre arbítrio, pois não estavam agindo por instinto, mas por escolha. O que o professor pensa sobre isso? 3. Será que o ser humano vai algum dia criar aparelhos científicos projetados fora da teoria materialista, uma outra teoria espiritualista? [4] Foi muito boa a transmissão, bem organizada. [5] ciências humanas. [6] Já formado. RESP.: Os aparelhos científicos sempre fornecem medidas, valores numéricos como resultado de um experimento. Esses valores representam algo muito longe da realidade, uma sombra dela. A física está no negócio de derivar modelos matemáticos, fórmulas numéricas para prever o comportamento numérico aproximado dos experimentos (na física, tudo é aproximado, exatidão existe apenas na matemática). Mas essas fórmulas revelam muito pouco da realidade; o exemplo clássico é a fórmula da gravitação de Newont que não diz absolutamente nada de como a gravitação se origina; além disso, ela vale apenas para dois corpos - como contra- exemplo, o sistema solar tem vários corpos que atuam entre si. Além disso, os aparelhos em geral modificam aquilo que estão medindo; essa influência é especialmente grande no nível atômico. Ao medir algo de um átomo, esse algo já não é o mesmo do que antes da medida. Os aparelhos são projetados dentro de uma certa teoria, e não mostram nada fora dela. Chamei a atenção para o fato de a palavra "eu" ser algo muito especial, só se refere à própria pessoa; quando alguém diz "eu", está se referindo a muito mais do que é seu corpo, sua memória, seus gostos, seus ideais etc. Ela está se referindo ao tudo isso e mais seu espírito! Não uso a entidade Deus pois ela virou mera abstração, incompreensível; no entanto, como eu disse na palestra, pode-se vivenciar a atuação do nosso espírito. Um animal também pode fazer o bem ou o mal, mas não o faz com responsabilidade, faz por instinto. Por exemplo, um gatinho brincando com um ratinho até matá-lo, sem necessidade de comê-lo. As imagens da Gênese sobre Adão e Eva mostram que eles não tiveram escolha, como era o caso da humanidade naquela época. Suas sensações foram despertadas para o mundo físico por ação externa, não tiveram escolha; essa que é a "tentação", de gozar do prazer que mundo físico pode dar. E com isso, a humanidade cadiu cada vez mais na matéria. Animais não têm livre arbítrio, pois para isso teriam que pensar (para escolher conscientemente entre várias possibilidades antes de realizar uma delas) e ter autoconsciência. Animais não pensam, sempre reagem por instinto ou condicionamento. Os aparelhos, como existem até agora, são totalmente baseados nas leis físicas. Uma concepção realmente espiritualista jamais levaria ao desenvolvimento, por exemplo, da bomba atômica. E se um país a tivesse desenvolvido e lançado, seria numa ilha deserta, para mostrar a destruição que ela poderia causar, e não matando centenas de milhares de pessoas. Na minha opinião, isso foi um crime contra a humanidade.
  8. [1] 5. [2] A afirmação de que o homem não é um animal racional, a explicação para isso foi apresentada de forma incrível e com grande convicção, essa foi a parte que mais achei importante e que mais me chamou atenção além da simetria encontrada nos seres vivos que foi mostrada de forma tão detalhada e isso foi fascinante. [3] Não foi possível absorver 100% do conteúdo mas não tenho dúvidas. Foi uma palestra muito esclarecedora. [4] Muito esclarecedora e bem detalhada. Trouxe muitas informações sobre diversos assuntos. [5] ciências humanas. [6] superior/pós-graduação. RESP.: O ser humano é um ser animado, dotado de movimento. Isso não significa que deva ser chamado de animal com mais alguma propriedade (o raciocínio). Em minha opinião, isso degrada o ser humano, e eleva os animais a um nível que eles não têm e é só do ser humano. É curioso que os biólogos não procuram explicar a simetrias nos seres vivos, e se a justifica é apelando para uma abstração, o DNA, sem mostrar como dos genes conseguem gerar simetrias tão perfeitas (não só de formas, mas também de cores). As células são muito imprecisas; só delas não poderia aparecer tanta simetria. Para mim, como expliquei, há um modelo dinâmico "escolhendo" o que deve ser feito com cada célula.
  9. [1] 5. [2] Sobre as diferenças entre a religião e ciência, mas também como elas não podem funcionar sozinhas, uma necessita da outra. [3, 4] [Sem texto]. [5] área de artes. [6] [Sem escolha].
  10. [1] 5. [2] Tudo no universo é feito de matéria física e uma energia espiritual. [3] Nenhuma. [4] Foi tudo muito bom. Mesmo pelo zoom, deu pra captar a essência da palestra. [5] ciências biomédicas. [6] Já formado. RESP.: Como eu disse na palestra, não uso a palavra "energia" para me referir a algo não físico que influencia este último. Acho que energia induz a pensar em energia física. Como expliquei, o mundo espiritual é totalmente diferente do mundo físico; lá não existe a energia física.
  11. [1] 4. [2] Conexão entre religião e ciência, com a religião científica e a ciência espiritualista. [3] [Sem texto] [4] Palestra formidável, trouxe grandes referências para embasar seus princípios apresentados, [5] ciências humanas. [6] ensino superior/pós-graduação.
  12. [1] 5. [2] Pela primeira vez tive uma explicação suscinta e clara a respeito dessa união da visão científica com a espiritualidade e vice versa. [3] Preciso estudar mais para elaborar um questionamento útil. [4] Execelente exposição. Não me surpreende que seja um professor tão bom. [5] ciências humanas. [6] ensino superior/pós-graduação.
  13. [1] 5. [2] A qualidade interna, a mentalidade interna dos seres, a forma como o senhor mostrou com as borboletas exemplos de simetria a harmonia e mostrando que não pode ser aleatório. Isso me chamou bastante atenção. Além dos conceitos sobre ateísmo, espiritualismo científico e espiritualismo-crença. [3] [Sem texto] [4] A palestra foi ótima e a transmissão remota foi tranquila também, gostei muito dos slides. [5] ciências biomédicas. [6] ensino superior/pós-graduação. RESP.: Obrigado pela opinião sobre os #slides, eu nunca havia recebido isso. Espero que tenham notado que não usei truques do Power Point; propositalmente, eu não quis chamar a atenção para os embelezamento dos cosméticos, e sim para o conteúdo.
  14. 1] 5. [2] Que a religião e a ciência devem ser unificadas, uma adotar a outra em si para se completarem, não ter nenhum tipo de preconceito, mas sempre deixar a mente aberta. [3] Não tive nenhuma (acho que tive mas n foi tão grande já q eu esqueci kkkkkkkk). [4] Eu achei muitooooooo incríve mesmo, não pude tirar a minha atenção por nenhum momento. Esse tema me chama muito a atenção pq é algo que ninguém consegue acreditar, pois a ciência e a religião parecem ser muito contraditórias, mas com a explicação do professor, isso esclareceu muito bem tudo. Ele explicou certinho como pode ser feito isso, e o fato de váras partes da bíblia ser simbólico, oq muitos não conseguem acreditar. Praticamete tudo fez sentido, me esclareceu e me ajudou muito. A transmissão remota não atrapalhou, mas como todos queria que fosse pessoalmente, mas de qualquer forma foi muito bom! Muito obrigada! [5] ciências biomédicas. [6] Já formada/o. RESP.: Não advoco uma união total entre ciência e religião, mas que ambas mudem para haver pontos em comum. Recordando, que a ciência admita a existência de processos, "substâncias" e seres que não seja físicos, e que a religião comece a buscar compreensão, e abandone dogmas e tradições que não sejam compreensíveis. Por exemplo, eu admitiria obviamente pesquisas puramente físicas - no entanto, os cientistas com espiritualidade deveriam fazê-las tendo o ser humano como pano de fundo, nunca esquecendo dele de uma maneira holística (não apenas física).
  15. [1] 5. [2] existência do não-físico que interage com o físico, materialismo "crente", materialismo que destroi sua matéria(base) , necessidade da união de religião e ciência, intenção além da física por trás. [3] Nada que venha em mente. [4] Gostei muito da palestra, que busca conhecimento evitando o preconceito, principalmente por estar surpreendentemente muito alinhado ao conteúdo da "Exposição do Princípio Divino" e "Comunismo Uma Nova Crítica e Contraproposta" que estive estudando recentemente. [5] ciências humanas. [6] ensino superior/pós-graduação. RESP.: Sobre os males do socialismo/comunismo e do capitalismo, isso faz parte do final de minha palestra "O ser humano como ser social e a sociedade", que gostaria muito de dar a vocês. Gostei demais da receptividade que tive com minhas ideias diferentes do usual!
  16. [1] 5. [2] O Universo não é o que é agora, apenas por acaso. [3, 4] [Sem texto] [5] ciências biomédicas. [6] ensino superior/pós-graduação. RESP.: Eu esqueci de dizer a vocês que procuro não acreditar em nada, ter apenas hipóteses de trabalho, sempre sujeitas a comprovação e a revisão. (Minto: a única coisa em que acredito é que não acredito em nada, he he he!) A primeira coisa em que não acredito é no acaso. Acho que o acaso é uma falha de observação.
  17. [1] 4. [2] Que tudo deve ser questionado. [3] o que seria o conceito de "ser humano reprodutível". [4] Muito bom. [5] artes. [6] ensino médio. RESP.: A única coisa que podemos fazer com absoluta certeza é pensar. Por isso Descartes formulou o "Cogito, ergo sum", que em parte está errado.
  18. [1] 5. Espiritualismo científico. [2] As perguntas que envolviam as imagens bíblicas. [3] Ter precaução da privacidade sobre as imagens do local onde está o palestrante. [4] [Sem texto]. [5] ciências biomédicas. [6] ensino superior/pós-graduação. RESP.: Não entendi o [3]; eu não via a minha imagem, houve algum problema?
  19. [1] 5. [2, 3, 4] [Sem texto] [5] ciências biomédicas. [6] ensino superior/pós-graduação.
  20. [1] 5. [2] Acredito que a parte da inteligência artificial foi a mais interessante. [3] Não restars dúvidas. [4] [Sem texto.] [5] ciências biomédicas. [6] ensino superior/pós-graduação.
  21. [1] 4. [2] O principal, sem dúvidas, foi quando o professor falou que para a sociedade melhorar, é necessário uma visão de "espiritualidade cientifica". Também sobre os termos que usamos para definir pessoas materialistas (ateus, agnósticos, etc) onde tudo se resume mesmo a materialista, haha. Achei interessante como o sr aborda o tema da educação infantil. "Educação ifnantil não deve ser exposta a conceitos, mas sim a ARTE, o REAL, o que nos faz pensar, ter emoções, sentir e tudo mais! (gostei do exemplo da ilha) Muitas outras coisas também. Depois vou perguntar para o caras do CARP se podem disponibilizar a gravação). [3] Bem, o ponto principal que me toca é o fato da existência de algo superior, causa primária, Deus, Ala e por ai vai... No meu ponto de vista não adianta a busca de conhecimento, seja físico ou espiritual, se a nossa existência não tem um papel, uma finalidade maior. Caso contrário, podemos cair na ideia materialista de que nossa existência é pura busca de sobreviver e manter a espécie; ou na ideia espiritualista da reencarnação, que fala que basicamente não temos um sentido, somos só seres em busca de melhorarmos a cada passagem terrena (pra que esse melhora?) Afinal, qual o motivo de buscarmos conhecimento, realização dos prazeres, família, etc... se no final, ainda não temos uma resposta mais clara sobre o nosso papel? Concordo perfeitamente que nós somos os únicos seres conscientes do universo. Mas.. onde está o nosso propósito? Certo, a religião e ciência buscam resolver esses problemas. Mas, mesmo assim, será que realmente tudo acontece sem um princípio? O senhor deixou claro que somos seres mais do que físicos, temos uma essência mais interna e REAL. Mas... de onde isso surgiu? No meu ponto de vista, tem algo por trás de tudo isso, seja esse algo Deus, ou qualquer coisa que gostamos de falar. Tudo segue um princípio (Divino, talvez?) Bem, professor. Está foi apenas uma ideia que guardo comigo desde sempre. Agradeço pelo esforço nas mais de 5h de palestra desta noite 29/07 e agradeço pelo conteúdo maravilhoso. Gratidãoooo . [4] De forma geral eu gostei bastante. Professor bem atencioso e prestativo. Conteúdo muito bem explicado e de fácil entendimento, principalmente para leigos, como eu. [5] ciências humanas. [6] superior/pós-graduação. RESP.: Sim, visão está correto, mas eu diria, de maneira mais completa, "concepção de mundo espiritualista-científica". Cuidado, eu não falei em uma entidade que seria a causa primária da existência física. Sim, acho que todos têm a intuição de que há um sentido na vida humana. Mas essa finalidade só pode ser compreendida se houve uma concepção do que é o ser humano que não seja puramente material. Da matéria não pode advir finalidade. Vou dar uma das finalidades de nossa atual existência: desenvolver o livro arbítrio. A seguinte é desenvolver a fraternidade universal, que só pode ser baseada no amor altruísta, que pressupõe o livre arbítrio. Um conceito adequado de reencarnação parte do princípio do aperfeiçoamento de cada ser humano (e não, como querem certas correntes espíritas, como expiação de males feitos). Uma vida não é suficiente para esse aperfeiçoamento; além disso, cometemos erros e seria cruel não termos a chance de compensá-los posteriormente. A grande questão, como você aponta, é qual deve ser esse aperfeiçoamento. Para mim, ele deve ser moral, levando ao amor altruísta. Não acho que a ciência de hoje procure resolver a questão de nossa missão.
  22. [1] 5. [2] A atitude de reconhecer e valorizar a contribuição das diferentes visões de mundo. Em especial, tinha certo preconceito para o materialismo, mas aprendi com a palestra do professor Valdemar uma forma de enxergar a contribuição positiva que este trouxe, através da adoção de uma atitude científica tão fundamental no desenvolvimento humano. Achei muito interessante a explicação de que foi necessário passar por este período materialista, mas agora este deve ser suplantado. Enfim, um outro ponto que também me encantou profundamente foi a explicação de que a ciência hoje está entrando em uma nova fase, na qual o mundo científico começou a reconhecer que a ciência não pode alcançar seus objetivos últimos sem uma explicação teórica do mundo da causa, o mundo espiritual. [3] Seria possível a ciência encontrar esse tipo de explicação teórica do mundo espiritual e desenvolver futuramente alguma forma de mensuração dos fenômenos desta realidades não física? Ou a resposta seria voltada mesmo em não ficar na mensuração (como é típico dos objetos da ciência), mas na adoção de outros métodos de experimentação como o sentimento e a emoção? [4] A palestra foi realmente incrível, ampliou a forma como podemos observar a realidade de fenômenos e elementos espirituais dentro da nossa própria realidade cotidiana e na própria ciência. Agradecemos profundamente ao Professor Valdemar, junto a professora Sônia Setzer, pelo disposição em nos atender tão bem, respondendo tantas perguntas e respostas interessantes e que envolveram temas de multas outras palestras do Professor. Sobre o uso da transmissão remota, minha consideração é um agradecimento pela possibilidade de realizar tal tipo de encontro com nossos amigos do Carp, que estavam tão interessados em conhecer mais o senhor e suas palestras, mas que não tinham possibilidade de participar presencialmente pelo fato de morarem em outros estados do Brasil. Além disso, foi um tempo de compartilhamento muito agradável e divertido, pelo qual devemos agradecer profundamente à disposição e tempo dedicados pelo professor Valdemar e professora Sônia em nos atender até tarde da noite. Muito obrigado mesmo!!! [5] ciências exatas e engenharia. [6] ensino superior/pós-graduação. RESP.: Sim, foi necessário ao ser humano cair profundamente na matéria, daí o aparecimento do materialismo, que praticamente não existia até o meio do séc. XVIII. Se não tivéssemos caído na matéria não poderíamos errar, e não haveria livre arbítrio, cujo desenvolvimento é um dos desenvolvimentos mais fundamentais que a humanidade deve fazer. Eu não disse que a ciência está entrando em uma nova fase, deixando de ser materialista - aliás, não é a pobre da ciência, são os cientistas! Infelizmente, a formação que os cientistas fizeram impõe uma visão materialista, e não é fácil abandoná-la. Eles nem mesmo se dobram às várias evidências de que esse não é um caminho para conhecimentos profundos. Cuidado quando você fala de "mensuração dos fenômenos desta realidades não física", somente se pode mensurar fenômenos físicos. Eu chamei várias vezes a atenção para o fato de o mundo espiritual ser totalmente diferente do mundo físico. Não mencionei algo que cito em outras palestras: levante um braço (experimente!). Por que seu braço levantou? Digamos que uma área A do cérebro tenha enviado impulsos nervosos para as fibras musculares, algumas se contraíram e outras se expandiram, e o braço levantou. Mas por que a área A emitiu os impulsos? Digamos que outra área B do cérebro emitiu impulsos para a área A. Ah é? E por que a área B emitiu esses impulsos? Vai ver que foi por causa de outra área C que emitiu impulsos para a B. E assim por diante, até se chegar num beco sem saída. Isso me levou a formular uma das "leis de Setzer" que generalizei para qualquer fenômeno fisico: "Examinando-se fisicamente as causas de qualquer fenômeno físico, as causas dessas causas, e assim sucessivamente, sempre se chega a um beco sem saída, isto é, algo para o qual não há explicação." Mas por que os neurocientistas não reconhecem esse fato e outras evidências? Acho que eles simplesmente não conseguem pensar de maneira não física, pensando, por exemplo: "É óbvio que as funções mentais são geradas pelo cérebro, como poderia ser diferente?" (Como estava na palestra.) Aliás, não se sabe como o cérebro funciona. Você não quer promover um debate entre eu e um de seus professores materialistas? O problema de usar os sentimentos é que eles não são objetivos, e a ciência procura objetividade. Acontece que o mundo espiritual é objetivo – se se tenta penetrar nele com subjetividade, a percepção será incorreta – a matemática, que não é física, mostra isso, no caso de perceção de conceitos! Infelizmente minha esposa não teve chance de participar, ela tem muito a contribuir em várias áreas. Veja o livro dela Parsifal - um precursor do ser humano moderno (veja em minha home page); nele você pode ver um magnífico exemplo de como uma concepção espiritualista pode esclarecer profundamente um antigo mito (do séc. XIII).

3. 5/3/21, pela plataforma Zoom, nos Seminários de Estudos em Epistemologia e Didática (SEED)/Seminários de Ensino de Matemática (SEMA) da Faculdade de Educação da USP (FEUSP), Info: prof. Nilson J. Machado njtudojuntomachad arrob usp pt br e Marisa Ortegoza da Cunha marisa pt ortegoza no gmail pt com. Graus de satisfação (1 – muito insatisfeito a 5 – muito satisfeito, 2 avaliações de 17 participantes): com a palestra 100% de 5; com a transmissão remota: 100% de 5.

  1. (Da área de ciências exatas e engenharia) [1] Muitos assuntos me chamam a atenção. Vou ler mais alguns de seus artigos... [2] Inúmeras perguntas, algo que me incomoda e não entendo é o livre arbítrio. [3] Adorei ouvir mais uma vez suas ideias e agora fico com "pulgas atrás da orelha"... RESP.: Livre arbítrio é você poder determinar alguma ação (pode ser mental) sem que haja nenhuma necessidade ou qualquer tipo de imposição (instinto, sentimento de dever etc.). Eu disse que quando temos a vivência de poder determinar o próximo pensamento (faça a experiência, por exemplo com a visualização mental de dois números exibidos em um ou dois mostradores, e depois com a escolha de um deles, concentrando o pensamento nesse escolhido), podemos ter a vivência do livre arbítrio. Você que escolheu fazer esse exercícios, não há nada que imponha a você fazê-lo, você que escolhe os números, você que os visualiza, você que escolhe um deles para concentrar a imagem somente nele por alguns instantes. Fazendo isso, você terá a vivência de que foi tudo determinado livremente por você mesma. O livre arbítrio não pode ser provado exteriormente, tem que ser vivenciado interiormente. "Ser livre é querer o que se quer" (não é uma tautologia!). Que bom que você ficou com as pulguinhas. Uma boa palestra é a que desperta dúvidas e vontade de se aprofundar.
  2. (Da área de ciências humanas) [1] Considerando a palestra, as perguntas, as colocações eu aprendi que não se pode viver sem fé, que o que percebemos objetivamente é uma parte muito pequena de nossa existência. [2] Minha maior dúvida foi sobre sonho. Eu nunca acreditei que sonhos pudessem vir de outro lugar que não nossa experiência vivida (inconsciente ou não) que aparece de forma metafórica. Pensar que o sonho vem de outra realidade, me deixa em dúvida, curiosa, gostaria de saber mais. [3] foi muito claro, gostei. RESP.: Eu procuro não ter crenças, e sim hipóteses de trabalho, como descrevi. Na verdade, a única coisa em que acredito é que não acredito em nada, he he he! Não, se não percebêssemos objetivamente, isto é, não tivéssemos certeza do que percebemos, seríamos pelo menos esquizoides, duvidando de nossos sentidos. Lembre da frase de Goethe que eu citei: "Os sentidos não nos enganam, o que nos engana é nosso julgamento." Portanto, o que percebemos objetivamente é uma grande parte de nossa existência, talvez a quase totalidade. Sobre o sonho, note que você sonha ao adormecer (raramente lembramos disso) ou ao acordar (mais frequente simplesmente porque lembramos imediatamente do que foi sonhado). Os sonhos são em geral imagens, interpretações de sensações, sentimentos ou percepções suprasensoriais. Essas imagens são retiradas de nossa experiência do dia a dia, mas não fazem sentido lógico pois são interpretações. As mesmas sensaçõe, sentimentos e percepções podem gerar imagens diferentes em sonhos diferentes. Assim, não se deve usar as imagens como base para interpretações mas, por exemplo, as sensações e sentimentos subjacentes. Por exemplo, está começando a ficar frio à noite, mas pode vir um noroeste e esquentar de repente. Se você se cobriu muito, vai sentir calor. Ao acordar, pode sonhar que está numa casa pegando fogo e não consegue sair dela. Ou sonhar que foi acender o fogão, colocou a cabeça dentro dele e não consegue tirá-la de lá, em ambos os casos sentindo intensamente o calor. Agora, para compreender o que se passa quando sonhamos, e por que sonhamos, é necessária uma palestra sobre a constituição humana suprassensível, que eu poderia dar. Como eu disse, o sonho não é um fenômeno físico, e conjecturo com muita convicção que a ciência fisicalista jamais vai compreendê-lo.

2. 8/10/20, palestra remota pelo Google Meet na aula "Fundamentos da ciência contemporânea pura e aplicada" da disciplina de pós-graduação HDL5031 "Alterciência: proposições críticas e processos criativos para o conhecimento [pesquisa, teoria, história, método, práxis]" do projeto Diversitas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP; info: prof. Artur Matuck arturtudojuntomatuck no gmail pt com. Houve um pico de 60 participantes. Graus de satisfação (1 – muito insatisfeito a 4 – muito satisfeito): com a palestra 84,2% de 4, 15,8% de 3; com a transmissão remota: 66,7% de 4 e 33,3% de 3. 89,5% foram alunos da disciplina.

  1. [1] a nunca desistir da ciência. [2] sobre a existência de Deus. RESP.: Não é bem da ciência, mas da atitude científica. Eu mostrei vários problemas da ciência corrente. Sobre Deus, eu não uso essa entidade pois ninguém mais compreende o que ela é e sua atuação. Muito mais importante é falar e pensar sobre o que o ser humano tem de não físico dentro dele e atuando nele.
  2. [1] olhar os objetos de estudo sob outras perspectivas. [2] foram várias, impossível de enumerar. [3] A palestra seria mais interessante se fosse trabalhada em partes e em diferentes dias como aulas. Muita coisa em muito pouco tempo, com a pandemia, a gente tendo aula e dando aula o dia inteiro, uma única palestra tão legal no dia fica pesado. RESP.: Concordo totalmente.
  3. [1] Que conhecimento é limitado. Temos muita dificuldade em encarar o desconhecido. [2] Se há uma transcendência para tantas coisas belas e boas, qual é o papel da transcendência nos desastres naturais? RESP.: O conhecimento físico é limitado. Kant estava errado: o conhecimento englobando o espiritual não é limitado - assim como a nossa memória não o é, como veremos em minha palestra do dia 22. Quanto aos desastres naturais, eu procuro não acreditar em nada. E a primeira coisa em que não acredito é no acaso. Acho que ele é fruto de uma falha de observação ou de concepção. Assim, os desastres naturais não são casuais, eles devem ter um sentido. Ocorre que às vezes acontecem coisas para que as pessoas possam se desenvolver e adquirir certa capacidade no futuro; nesse caso, a causa está no futuro, e não no passado. Se uma pessoa analisar sua vida, verá que certos acontecimentos foram fundamentais para o que se passou mais tarde.
  4. [1] Reforçou que há uma valorização sobre a espiritualidade científica, o que nos liberta da cegueira espiritual. É esperançoso! [2] A definição do humano diferente do animal racional. Ate posso entender a condição do humano e que a concepção "animal racional" é uma construção humana. Perfeito. Mas, quando diz: humano é diferente de animal racional, isso significa que é maior? Por ter conhecimento, liberdade, altruísmo? E os animais não possuem isso? Sao menores? Tenho dificuldade de entender essa primazia humana. E a prova da nao primazia é que a Terra prescinde de nós e com ela os animais, ainda que tenham sido domesticados. Há conhecimento, liberdade e altruísmo entre os animais, especialmente, os já comprovadamente sencientes. [3] A transmissao foi boa. A didática da sua apresentação foi ótima. As provocações melhores ainda. RESP.: A concepção de que o ser humano é um animal racional é fruto do materialismo, focando as semelhanças do ser humano com o animal, em lugar de tratar das brutais diferenças. Dessa maneira reduz-se a qualidade do ser humano. Eu não disse que o ser humano é diferente de um animal racional. Eu disse que o ser humano é diferente de um animal. Não, os animais não possuem liberdade; estão totalmente sujeitos a sua constituição genética e aos condicionamentos do meio ambiente. O ser humano tem muito mais do que isso, por exemplo autoconsciência, pensar, livre arbítrio, verdadeiro altruísmo - os animais podem comportar-se altruisticamente, mas fazem isso por instinto. Sobre a primazia humana: temos capacidades que os animais não têm. Por exemplo, um ser humano pode estabelecer objetivos para a sua vida. Os únicos objetivos dos animais são a sobrevivência do indivíduo e da espécie, e o resto do mundo que se dane. Quem é que está modificando o mundo (para pior e para melhor)? Os animais ou os seres humanos? Os animais têm conhecimento, mas não têm consciência disso, pois não pensam. Qualquer conclusão de que os animais pensam é baseada numa falha de observação.
  5. [1] Concepções ampliadas acerca do conceito Materialismo. [3] Achei essa palestra inspiradora e me agregou bastante. Há tempos não assisto a uma palestra tão prazerosa quanto a essa. Não há nenhuma crítica negativa. RESP.: Sim, reconheço que tenho o dom de preparar e dar palestras interessantes. É só me convidar que dou uma, em qualquer ambiente, desde que haja um número razoável de participantes, para compensar o meu esforço.
  6. [1] Aprendi o sentido da vida. Ao final da palestra eu comecei a chorar (desliguei a câmera pq fiquei com vergonha). Estou escrevendo o que estou sentindo, de forma livre e sincera. Aprendi que a nossa prepotência materialista nos força a acreditar numa postura reducionista, quase inocente, de que entenderemos o mundo somente a partir da razão, quadrada, exata, limitada... Percebi que todos os seres humanos, cientistas ou não, já sentiram que entenderam algo que a ciência não explica, e não souberam explicar ou não deu muita importância pois esse "sentimento" de entendimento, que não é validado pela ciência materialista. Aprendi hoje, que o entendimento pode ser diferente. Aprendi que posso me permitir, pensar e ser um ser humano diferente. [2] UAU! Seria mais fácil perguntar a que não ficou. Desde a forma que o conhecimento nos é passado de uma forma engessada e toda a nossa compreensão quadrada de mundo. Quando adultos queremos reduzir a compreensão ao materialismo cientifico. [3] Maravilhosa!!! Sou outra pessoa depois dessa palestra. Uma pessoa melhor. Uma verdadeira mudança de Carma. Uma experiência de acolhimento existencial! Muito Obrigada Professor Valdemar Setzer. RESP.: Atenção, não devemos deixar de ser racionais, mas a razão deve ser expandida para englobar o ser humano como um todo, isto é, também a sua parte não física. Idem para as plantas e animais. No entanto, o ser humano não deve agir apenas a partir de sua razão; ao agir, deve consultar seus sentimentos e sua consciência, sua moral. Sugiro que você faça um gesto: coloque uma mão, voltada para baixo, no nível de sua testa, e a outra mão, voltada para cima, na altura do coração. Agora mova a de cima para baixo, e a debaixo para cima, simultaneamente, trocando-as de posição e repetindo o movimento. Isso é uma imagem de que o seu pensamento deve enriquecer o coração, e o coração deve enriquecer o pensamento. Aí a razão deixa de ser quadrada, abstrata, e limitada. Maravilha, você compreendeu que temos que ser seres humanos diferentes, pois do jeito que somos normalmente, estamos destruindo a natureza e a humanidade; esta, não só fisicamente, mas também psiquicamente. Para sermos diferentes, é necessário mudar a maneira de pensar. O pensamento não pode se basear apenas no mundo físico. É interessante você ter dito que mudou com minha palestra. Se esse for realmente o caso, liguei meu destino, meu carma, ao seu. Isso já aconteceu com muita gente, sem eu saber... Mas não fique apenas nas minhas palavras, leia muito, observe bastante, aja diferentemente. Veja o que achei (cortei um pedacinho):

    RAZÃO E EMOÇÃO

    Hoje a minha razão
    Resolveu entrar em contato
    Com o meu sofrido coração.
    Depois de uma boa discussão
    Ambos decidiram juntos
    Tomar uma decisão
    E chegaram à conclusão:
    Não suportam mais mentiras
    Muito menos ingratidão.
    Por isso, a partir de hoje
    Chega de viver de ilusão
    Vão esquecer o passado
    Seus enganos e traições
    Também darão um adeus
    À temivel solidão
    E para obter mais forças
    Unidos, razão e coração
    Nova paixão buscarão
    Assim serão outra vez felizes
    A razão e o coração!

    Jonatas Alberto

  7. [1] A ciência está intimamente ligada a representações e categorizações dos conceitos que são abstratos. [2] A transmissão está boa. [3] É possível que a Bíblia seja encarada enquanto uma fonte narrativa não ficcional? RESP.: Sim, mas não foi só a ciência que se tornou excessivamente abstrata: o ensino também. Por exemplo, o livro maravilhoso do Morris Kline (está na biblioteca do IME), "O fracasso da matemática moderna", mostrou como as tendências de abstração da pesquisa em matemática começaram a ser usadas no ensino fundamental. Até o fim do séc. XIX, a pesquisa em matemática sempre era motivada por aplicações práticas. Daí para a frente, a matemática começou a virar mera abstração, por exemplo com a sua axiomatização, que não tem nenhuma utilidade no mundo real. Sim, a Bíblia é uma narrativa não ficcional. Mas é preciso compreender as imagens que estão nela, pois muito dela refere-se ao mundo espiritual e ao espírito dentro do ser humano. Por exemplo, além dos "dias" da criação, que mencionei, veja a destruição de Jericó pelas hostes de Josué, no cap. 6 do seu livro. Isso não tem cabimento do ponto de vista físico. Quando há uma conquista de uma cidade, os invasores devem aproveitar o que há de útil dentro dela, e não praticar uma política de terra arrasada, destruindo casas e animais e ainda crianças e idosos, como você pode ler. O símbolo aí é de que uma nova mentalidade deveria começar a imperar, a humanidade estava mudando e a mentalidade antiga deveria desaparecer.
  8. [1] Justamente a crítica ao cientificismo. A compreensão do ser humano não pode se resumir as respostas cientificamente comprovadas. Há um conjunto enorme de subjetividades que talvez se ajustam melhor a Alterciencia. RESP.: Interessante você ter mencionado o cientificismo. Eu devia tê-lo mencionado. Veja meu antigo artigo em meu site "O computador com instrumento do cienficismo."
  9. [1] Foram muitos conteúdos que para o meu conhecimento ainda são novos, levará um tempo para que eu faça a assimilação do que foi passado e eu consiga transformá-lo em conhecimento. Mas que ainda assim as provocações realizadas e a partir desse momento refletir em algo a partir da ideia alguém propõem, penso que seja o melhor aprendizado que se possa carregar dessa aula. Respondendo mais diretamente, o que aprendi de mais importante é refletir a partir das ideias propostas por outra pessoa. [2] A manifestação da fala (oralidade) pode ser considerada como algo não físico? Seria uma manifestação espiritual de alguma maneira? Pode a palavra ser considerada um fenômeno não físico gerador de ações físicas e dessa maneira a vida física ser regida pelo mundo espiritual? [3] A transmissão teve alguns momentos travados, mas fluiu. RESP.: Sim, como eu disse, devemos estar abertos a quaisquer ideias, e não descarta-las sem conhecê-las, por preconceito. Ter preconceito não é uma atitude científica. Sim, a fala é devida a algo não físico que temos em nós. A palavra pode estar voltada exclusivamente para o mundo físico, aí não vai conter nada de espiritual como, aliás, é a ciência corrente. No entanto, curiosamente, na medida em que a ciência utiliza modelos incompreensíveis do ponto de vista físico, como na física quântica, ela está virando uma abstração total, algo puramente mental, isto é, não físico. A física quântica não revela algo do mundo espiritual, como quer o #marketing do Amit Goswami, mas mostra que a matéria deixa de existir no nível microcósmico. É fundamental separar-se o mundo material do mundo espiritual, eles são totalmente diferentes.
  10. [1] Aprendi que estamos numa era de materialismo que rege as relações humanas, com a vida e a natureza. [2] Que relações tem a experiência estética no espiritualismo. Que proximidades e divergências há entre os conceitos de espiritualidade e espiritualismo. [3] Apesar do distanciamento social, o sistema remoto tem me dado acesso a espaços preciosos de estudo. RESP.: Sim, a concepção materialista do mundo impera desde a metade do séc. XVIII. Se você está se referindo à arte, vou citar uma frase que eu achava que era de Goethe, mas não encontrei nele, e pode ser minha: "A ciência é a ideia tornada conceito, a arte é a ideia tornada objeto." Isto é, ambas partem de realidades que existem no mundo espiritual. Quando a arte é inspirada, revela algo do mundo espiritual. Nunca pensei na diferença entre espiritualismo e espiritualidade. Quem sabe eu poderia caracterizar o primeiro, como eu disse na palestra, como uma concepção de mundo que admite idealmente a hipótese de trabalho de que há elementos e processos não físicos atuando no universo e no ser humano. A segunda, como uma atitude, isto é, uma pessoa tem espiritualidade se adota o espiritualismo como concepção de mundo. Um texto também pode ter espiritualidade, se revela algo de não físico (nesse sentido, a matemática tem espiritualidade, infelizmente em geral não é reconhecida como tal). O que você acha?
  11. [1] Em relação ao conteúdo, sinto-me muito satisfeito. Conteúdo novo que causou reflexão. O que mais me tocou foi receber este conteúdo de uma pessoa com formação em ciências exatas. [2] Se ao renunciar ás religiões de matriz africanas como Alterciência não seria negar a Alterciência. [3] Muito boa. Transcorreu tudo bem. Acredito que deveria ter sido melhor se tivesse sido dedicado o tempo todo da aula. RESP.: As religiões existem porque as pessoas estão em diferentes graus de evolulção. O que é adequado para algumas, o que elas procuram e as satisfazem, não é o mesmo para outras. Por exemplo, se uma pessoa se satisfaz com algum misticismo que apela para os sentimentos em lugar de apelar para a comprensão, deve permanecer nele, desde que tenha sido uma escolha consciente, o que só pode ocorrer se ela conhecer outras correntes. Outras pessoas podem se satisfazer com estados de transe semi- ou inconsciente, como é fequentemente o caso das correntes africanas. Mas é importante compreender-se o que se passa num transe ou outro ritual. Eu afirmei que só se poderá ter uma verdadeira tolerância religiosa se se compreender as religiões.
  12. [1] a existência de um espiritualismo cientifico. [2] como incorporar essa possibilidade de cognição nos meus estudos. [3] A palestra me causou grande impressão. A transmissão remota potencializou a apreensão dos conceitos propostos, pois sendo gravada, torna possível voltar ao conteúdo. RESP.: Sim, ele já existe! se você concordou com minhas ideias, que sabe direciona seu estudo, por exemplo, para uma crítica à ciência corrente. Ou aplicar algumas das ideias na sua área de especialização. Espero também ter conseguido que vocês se compreendessem melhor a si próprios, por exemplo quanto aos pensamentos, sensações e sentimentos, e que possam observar a natureza com outros olhos, reconhecendo que há algo de transcendente, não físico, atuando sobre a matéria, dando por exemplo as formas orgânicas que não existem no reino mineral. Admitindo essa transcendência, cuidar para que seu pensamento não seja apenas baseado no mundo físico.
  13. [1] Mais informações sobre os referenciais do materialismo e espiritualismo. A relação entre Ciência e Religião e a importância de se constituir uma nova esfera que considera as duas dimensões no fazer da Ciência. Melhor compreensão sobre a visão de mundo de Steneir. [2] Transmissão foi boa e o formato escolhido também. Talvez a primeira parte de referenciais teóricos poderia ser mais resumida. O uso de imagens também pode ser interessante. A utilização de exemplos como da orquídea pode ser interessante. No geral a palestra foi muito interessante, ofertando um grau de profundidade importante para o processo reflexivo individual e coletivo. RESP.: Não sei a que duas dimensões você se refere. Talvez a ciência corrente e uma outra, que eu indiquei levemente, mais holística, partindo do geral para o particular e assim deixando de ser reducionista etc. É fundamental se perceber que a ciência corrente não é humanista, pois considera apenas os aspectos físicos do ser humano; como procurei mostrar, as evidências de que no ser humano e nos seres vivos atua algo não físico são inúmeras e muito fortes. Isso é reconhecido por alguns, como na medicina psicossomática – se bem que certamente nessa área, como nas outras, a maioria dos profissionais parte do princípio que a parte psíquica do ser humano é gerada pelo seu físico. Atenção, não era minha intenção apresentar detalhes da concepção de mundo de Rudolf Steiner. Isso exigiria uma ou mais palestras só sobre isso, para poder apresentar essa concepção com alguma profundidade. Mas há farta literatura a respeito.
  14. [1] A necessidade de revisão do paradigma científico atual. [3] A palestra considerei amplamente clara, didática, inteligentemente elaborada e provocativa, além de ter sido ministrada por uma presença carismática e generosa. RESP.: Sim, é absolutamente necessário rever o paradigma científico atual, pois a ciência tornou-se alheia ao que é essencialmente humano, animal e vegetal.
  15. [1] Talvez, que a compreensão do mundo tenha um componente não material, físico, a ser considerado. Talvez, porque eu jamais tenha pensado em certos eventos, ou acasos, com a abordagem da palestra. [2] Não consigo apontar uma dúvida, no entanto, colocações do palestrante trouxeram desconforto. [3] É ótimo que tenhamos palestras à distância, torna possível muitas participações. Peço que não considere uma presunção, mas gostaria de sugerir a inclusão de imagens nos slides. É um recurso disponível e poderia ser aproveitado. RESP.: Que ótimo que eu trouxe desconforto, quem sabe isso levará a reflexões! Para essa palestra, já incluí mais duas (eu só tinha, de imagem, aquela com a Costela de Adão e as duas borboletas – esqueci de dizer que elas estavam chupando pedaços de laranja). Mas não acho correto colocar imagens que não tenham nada a ver com o assunto, só para embelezar a apresentação. Se você tiver alguma sugestão de imagem sobre os assuntos, por favor, envie.
  16. [1] Ocorreu-me que há uma continuidade do que poderíamos chamar de repertório cognitivo 'romântico', que sobreviveu mais ou menos por fora do sistema hegemônico da ciência (materialismo). Esse repertório cognitivo implica um espaço criativo absoluto para a formação de uma razão. E que assim vê como negativos os limites de reflexão que são necessários para uma conceituação puramente causal, factual, formal que são comuns as ciências atuais. [2] Gostaria de certificar se o prof Setzer compreende estados mentais de forma hierárquica. O que me pareceu que sim. Já que se falou em exercícios e vícios mentais. A dúvida no caso seria quanto a implicação ética e étnica dessa hierarquia. Não levaria a universalização de uma experiência que é particular. Apoiada em argumentos de uma visão genérica de sucessos históricos - história dos vencedores. [3] Funcionou a contento. RESP.: Eu usei não abstrações teóricas, mas observações que vocês podem fazer, inclusive em si próprios. A conceituação causal deveria ser expandida para causas que não são físicas. Por exemplo, feche os olhos, produza calma interior, e imagine-se fazendo um movimento qualquer com um dos braços, sem movê-lo. Aí abra os olhos e faça o movimento. A causa do movimento foi seu pensamento e, antes dele, a vontade de realizá-lo. Esse pensamento não foi gerado pelo cérebro, pois se tivesse sido, alguma área A dele deve ter feito essa geração. Mas por que essa área produziu isso? Digamos que foi impulsionada por outra área B. E essa B, por que produziu o impulso para a área A? Você vê que, seguindo essa sequência, sempre se chega a um beco sem saída, onde a causa não é mais física. Acho que vou dar esse exemplo na próxima palestra no dia 22. Note que a sequência A, B, ... seria o que você talvez chamou de hierárquica. Mas ela não faz sentido. Há experiências que fazemos que são universais, como toda a matemática, e mesmo associar ao conceito do objeto na entrada de uma sala o conceito de "porta", pois todos fazem a mesma associação. Mas, como eu disse, todas as sensações e sentimentos, como os caracterizei, são individuais. Sugiro que esqueça os vencedores, pense em suas experiências como indivíduo.
  17. [1] É possivel existir algo que esteja mais harmônico considerando tanto a religião quanto a ciência. [2] As religiões de matriz africana e a produção científica da Africa já não possuiam uma aproximação maior ? [3] Para mim foi riquissíma, pois ingressei agora na academia e resgatar ideias e conceitos que já me interessavam foi bastante gratificante. Rudolf Steiner e a antroposofia é um tema que me interessa e penso que se não o todo em parte poderia ser incorporado nas escolas da rede municipal. RESP.: Não conheço a produção científica da África. As religiões de matriz africana são místicas, e não adotam uma atitude científica como a que caracterizei. Mas certas pessoas satisfazem-se com elas, de modo que para essas pessoas essas religiões são o que há de adequado. Não se deve ensinar antroposofia nas escolas de ensino básico. Isso NÃO é feito nas escolas Waldorf, que se baseiam nela. As crianças e jovens não têm maturidade e liberdade para adotarem as ideias conscientemente, mesmo se se identificarem com elas. A antroposofia é essencial para os professores Waldorf não serem meros técnicos, pois só com ela podem compreender globalmente como o ser humano evoluiu durante seu crescimento, e o que é adequado para cada idade. A partir disso, podem estruturar suas aulas e improvisar diferentemente para cada classe e cada aluno, o que é essencial se eles não querem se transformar em máquinas de transmitir dados e informações, o que é horrível para o alunos.
  18. Que existe um interesse cientifico de expansão do conhecimento ao que ainda não é totalmente compreendido que foge a realidade dos olhos. [2] Se existe outra linha de pensamento cientifico do espírito que não a kardecista? [3] Foi excelente em proposição de revisão de paradigmas. RESP.: Não só dos olhos, mas de qualquer instrumento físico! Não considero o kardecismo como sendo originário de uma atitude científica, pois Kardec utilizou médiuns que não faziam uma pesquisa consciente; recebiam uma comunicação sem controle, que não provinha de sua própria observação. Com isso, fica-se sujeito a toda sorte de enganos. Dei como exemplo disso o livro "Nosso Lar" do Chico Xavier, onde há uma total confusão entre o mundo físico e o mundo espiritual; este último obviamente não tem veículos de transporte, transmissões radiofônicas, hospitais, ministros, horas extras de trabalho etc. A mensagem dele é muito bonita para este nosso mundo. Faça-se a mesma pergunta a dois médiuns em duas sessões mediúnicas diferentes; é possível que as respostas sejam diferentes. Claramente, os médiuns estão tendo algum contato com algo transcendente ao mundo físico, mas infelizmente suas comunicações não são confiáveis. Se um médium começa a contar coisas de alguém falecido para um parente que está presente, provavelmente o médium está tendo contato com a memória desse parente. Sim, existe a linha que eu estudo e pratico desde 1961. Não se sabe como algo é memorizado no cérebro, de modo que se pode fazer a conjectura de que a memória não é física. Há várias evidências disso, por exemplo o fato de que jamais alguém quis memorizar algo e sentiu que não havia mais "lugar" para isso; assim, a memória é aparentemente ilimitada, e isso só é possível se não for física. Pessoas que tiveram experiências de quase morte relatam a "visão do panorama", a vida toda exibida como se fosse numa tela. Eu conversei com uma dessas pessoas e conheço outra. Esse fenômeno pode ser compreendido usando-se uma espiritualidade científica. Veja-se um relato de Roberto Monfort sobre uma experiência de quase morte que ele teve: note-se que as imagens que ele relata são interpretações de suas vivências; claramente, ele não tinha o preparo para ter percepções claras e compreensão do que vivenciou. Interessante o que ele fala no finzinho: ficou com a certeza de existência depois da morte. Tipicamente, as vivências foram tão estranhas ao mundo físico, que ele se parou de relatar os acontecimentos.
  19. [1] Que, neste mundo, pensar claramente é de absoluta importância (tanto quanto comer ou beber, conforme muito bem elucidou o Professor Valdemar Setzer). Esta afirmação me provocou importantes reflexões. [2] Como unir, na prática, de forma equilibrada, ciência, religião e espiritualidade? Um desafio muito bem colocado a nós todos pela palestra do Professor Valdemar Setzer. [3] A palestra foi incrível. A fala do Professor Valdemar Setzer fez-se absolutamente relevante, rica e provocadora. Reflexões inteligentíssimas e muito bem fundamentadas e cuidadosamente explicadas. Quanto ao fato do encontro ter se dado de forma remota, não senti prejuízos - sobretudo levando em consideração o delicado contexto que atravessamos em razão da pandemia. RESP.: Sim, pensar claramente hoje em dia é fundamental. Uma das razões é que pensamos até demais; se o pensar não for claro, a vida torna-se confusa. Mas há outra coindição essencial: o pensar devia ser imbuído de realidade, e não ser abstrato. Como eu disse, tanto a ciência como a religião devem mudar, senão não haverá união. A primeira, admitindo por hipótese de que existem fenômenos que não são físicos, e influenciam os fenômenos físicos; a primeira, procurando a compreensão do que não é físico. Quanto à relevância de minhas palavras, agradeço; é necessário mudar a maneira de pensar, pois a que temos usado está destruindo a natureza e a humanidade; esta última, inclusive psiquicamente. Por favor, não fique apenas nas minhas palavras e artigos, observe pessoalmente e estude a literatura.

1. 13/5/20, palestra remota pela plataforma Zoom, organizada pelo Fórum Diálogos sobre Educação da Escola Waldorf Acalanto, Holambra, SP; info: Fidelis Neto fidelis underl neto arro hotmaildotcom. As avaliações, feitas on-line pelo google forms, envolvem comentários sobre a palestra ter sido em videoconferência. Houve 50 participantes. Graus de satisfação (1 – muito insatisfeito a 4 – muito satisfeito): com a palestra 100% de 4; com a transmissão remota: 22,2% de 3 e 77,8% de 4.

  1. [1] A importância de evoluirmos a ciência e de evoluirmos a religião, uma ajudando a outra. [2] A princípio não ficou dúvida.
  2. [1] Importância da espiritualidade para a ciência. [2] Como desenvolver na pratica esta ciência espiritual sem ser muito abstrato. RESP.: Atenção, há também a importância da ciência para a espiritulidde! Aliás, vocês me inspiraram: além de mencionar a "espiritualidade científica", eu devia ter mostrado que é o mesmo que "ciência espiritualista", onde a ciência e a espiritualidade poderiam confluir. Não se deve desprezar a nossa capacidade de abstração, por exemplo para descrever claramente os conceitos. Além disso, a abstração pode sugerir relações que sem ela não ficam aparentes (eu dou um exemplo disso em meu novo livro, que sairá daqui a alguns meses. Mas não se deve ficar apenas na abstração, no formalismo, pois nesse caso permanece-se afastado da realidade, que não é abstrata.
  3. [1] Sobre equilíbrio entre ciência e espiritismo. [2] A escola Waldorf deveria se adaptar a nova realidade da tecnologia? [3] Transmissão ótima, palestra maravilhosa, Valdemar como sempre incrível, obrigada e parabéns! RESP.: Acho que você quis dizer "equilíbrio entre ciência e espiritualismo". Sim, deve adaptar-se, mas mantendo os limites adequados, principalmente em relação à idade dos alunos.
  4. [1] Sobre pensamento intuitivo. [2] Nenhuma, acho. [3] Tudo certo.
  5. [1] As definições trazidas sobre crença, hipotese... [2] Como trazer de forma efetiva, para dentro da escola Waldorf a necessidade da espiritualidade cientifica. Principalmente no ensino médio, os professores ( em sua maioria) por não terem conhecimento ( de antroposofia e pedagogia Waldorf) a principio, transmitem teorias (como a de Darwin, ou do átomo) como verdades... [3] Excelente! boa conexão, boa moderação, e apresentação de slides. Como o assunto é extenso, gostaria muito de rever, espero que disponibilizem. RESP.: Os professores deveriam assistir minhas palestras, ler meus artigos... Ele simplesmente estão transmitindo o que aprenderam.
  6. [1] Diferença entre o pensar racional e o pensar intuitivo. [2] Se é necessário que a ciência se expanda no sentido da religião, e que a religião se expanda no sentido da ciência, como fomentar esse processo de transformação de forma equilibrada (individual e/ou coletivamente)... idealmente falando a princípio... [3] Foi ótimo, conexão estava boa e palestrante bem situado. RESP.: Acho que é importante mostrar que do jeito que estão, tanto a ciência quanto a religião são insatisfatórias. O problema é que a ciência produz a tecnologia, e a enorme evolução desta faz as pessoas acreditarem que a ciência está correta.
  7. [1] Conceito de espiritualismo científico. [2] Pensamento intuito: definição e exemplo.
  8. [1] Gostei imensamente da simples explicação sobre a diferença entre moral e ética, igualmente sobre livre arbítrio e liberdade, e gostei das evidências exteriores e interiores. Nunca havia ouvido falar dessa forma a respeito, das simetrias, interessante mesmo, certamente há um modelo! [2] Nenhuma, tudo foi muito bem explicado. só ficou a dúvida sobre a parte à qual, infelizmente, não pude assistir! Tive que sair às 21:30 da palestra! [3] Nenhuma, tudo foi muito bem explicado. só ficou a dúvida sobre a parte à qual, infelizmente, não pude assistir! Tive que sair às 21:30 da palestra! RESP.: O importante quanto aos modelos de seres vivos, é (1) eles imporem a divisão celular e com isso produzir ou regenerar uma forma; (2) o fato desses modelos serem da natureza dos nossos pensamentos,por isso podemos reconhecê-los. Você não perdeu muito, veja a parte final da apresentação em Power Point e leia o artigo!
  9. [1] Que é importante (eu diria até urgente) demais percebermos que a ciência se apequenou no materialismo, castrando tantas outras possibilidades que os humanos têm. (Professor, essa já é minha interpretação, rs, não se preocupe em achar que disse isso, caso eu esteja equivocada, rs). [3] A transmissão foi suficientemente boa enquanto qualidade de imagem, digo. O conteúdo/saber partilhado foi de grande riqueza. Gostaria que pudéssemos ouvir mais da Ciência Espiritual em si, que acabou me parecendo a parte 'mais curta'. Entendo a limitação de tempo, e entendi a perspectiva histórica que fez, bem como sua importância. Ainda assim, gostaria de ter ouvido mais do que queremos viver (ciência espiritual) e do que podemos fazer que vá em direção a esse movimento. Muito obrigada por sua linda entrega! Quando lançar o novo livro, por favor, avise o Fidelis, para que possa nos dizer. RESP.: Não usei a palavra "castrar", mas pega bem... Depende do "apequenou": a ciência fez enormes progressos. Não tratei de temas esotéricos pois a palestra é dirigida para um público geral. Mas estou à disposição para tratar desses assuntos. Se eu lembrar, aviso o Fidelis do meu novo livro (e do seguinte, sobre o infinito, do qual já escrevi 2/3).