MAC 339  INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

Maria del Carmen Hermida Martinez Ruiz


INTERNET NA USP: A RENEGOCIAÇÃO INSTITUCIONAL

Objetivo:

      Com base na proposta de Agre de renegociação institucional analisar o impacto da Internet na Universidade de São Paulo quanto aos aspectos ensino e pesquisa.

Commodity, community e a renegociação institucional segundo Phil Agre:

     Em Commodity and Community: Institutional Design for the Networked University, para Phillip E. Agre dentro da instituição universidade convivem duas  características antagônicas e necessárias: commmodity e comunidade.O modelo commodity refere-se aos aspectos de mercado da instituição, enquanto o de comunidade, a "um microcosmo idealizado da sociedade". A tecnologia de informação  desestabiliza a fronteira entre esses dois aspectos e, por mais radicais que sejam as mudanças tecnológicas, a universidade precisa gerenciar a tensão entre eles. Da renegociação de uma nova fronteira,  resultam as mudanças institucionais. Os serviços educacionais  tendo os alunos como clientes constituem a "commodity"  principal. Outros exemplos são a propriedade intelectual gerada pela pesquisa, os "pacotes" curriculares e os serviços de biblioteca.  Como a disseminação da Internet afeta estes  aspectos? Poderíamos apontar a possibilidade de "montar" currículos escolares personalizados,  a substituição das aulas presenciais pelas videoconferências e pelo ensino à distância, o acesso às bibliotecas digitais, a demanda por novos cursos etc.Se,  sob a perspectiva de  "commodity"   os diversos componentes da instituição universidade têm um valor agregado em que pesam custo e retorno, sob a perspectiva de comunidade, a universidade é um emaranhado orgânico,  "que refrata as tensões e controvérsias da sociedade". Por esta razão, as fronteiras da comunidade universitária podem englobar uma única comunidade universitária ou numa única comunidade  várias universidades.  O impacto da Internet pode trazer resultados positivos e negativos sob este aspecto. Segundo Agre, ao facilitar a transferência de conhecimento entre comunidades, torna mais eficiente a produção de conhecimento. Por outro lado, pode promover o isolamento  e o rompimento dos vínculos interdisciplinares com as comunidades universitárias locais. Quanto à comunidade representada pelos profissionais de uma dada área, a Internet pode representar para a universidade a maior aproximação destes profissionais através da educação continuada (através de cursos à distância, workshops,  conferências etc.)  e compartilhamento de bibliotecas e bancos de dados. Os modelos "commodity" e "community" coexistem dentro da instituição universidade e se complementam. Por exemplo, os mesmos elos profissionais cultivados pelas comunidades, promovem a competição ao divulgar informações sobre qualidades individuais ou dos grupos.  Esta complementaridade dos dois modelos é muito evidente na questão da propriedade intelectual: o direito autoral protege a forma de uma idéia, mas não a idéia, que passa a constituir um bem público; o modelo "commodity" premia a produção de textos e invenções, enquanto o modelo "community" , a criação de idéias através do peer review e da referenciação acadêmica (capital acadêmico). Um trabalho de pesquisa necessita tanto do capital monetário como do capital acadêmico. 

 

O avanço da Internet:

   O rápido avanço da Internet resulta do crescimento exponencial da capacidade computacional e da velocidade de transmissão de dados, que  vem possibilitando a construção de  redes computacionais  cada vez mais poderosas cuja disseminação é favorecida, por outro lado,  por um processo também exponencial de redução dos custos de produção [1].  Contribuíram, ainda, o estabelecimento do protocolo TCP/IP, universal, aberto e flexível,  como padrão de fato (Berkeley System Distribution), a popularização do sistema operacional Unix(SUN) e a fabricação de hardware especializado para o o protocolo TCP/IP (Cisco), que permitiram alcançar níveis elevados de eficiência e barateamento dos equipamentos. No histórico da referência [1] mereceram destaques ainda a criação e a popularização da World Wide Web (1994), o desenvolvimento do " browser"  Mosaic, que daria origem ao Netscape (1993) e o aparecimento do sistema de indexação Alta Vista (1995).No Brasil, o professor Oscar Sala da Universidade de São Paulo é apontado como pioneiro e responsável pelo rápido progresso inicial das redes ao fazer chegar a rede Bitnet, conectando a Fapesp ao Fermilab através de uma linha alugada à Embratel. Presidente do Conselho Superior da Fapesp, interessou a Fundação pelo franqueamento  às instituições do uso acadêmico da linha internacional.A primeira ligação em TCP/IP foi realizada em 1991 pela Fapesp.A partir de 1995, passa a existir também fora do meio acadêmico e desde então vem crescendo exponencialmente o número de computadores ligados à Internet. Na página da Comissão Central de Informática da USP (CCI), há um link para Informação e Comunicação na USP  que contém metas e recomendações para a implantação gradual de uma Sociedade de Informação na USP.Escrito em 1997,  o documento objetiva  que "todos os segmentos da Universidade devem tornar-se simultaneamente produtores e consumidores de informações de alta confiabilidade; ademais as informações devem ser ricamente estruturadas   e de fácil acesso. Para tanto, far-se-á uso intenso das ferramentas da informática  tanto para fins de comunicação quanto para o tratamento e disseminação da informação necessária no cotidiano universitário". Este documento e o próprio surgimento da CCI relatado no Histórico da Comissão,  atestam o impacto da Internet dentro da Universidade e têm alguns de seus pontos comentados no item seguinte. 

A universidade no centro do processo de mudanças: 

    "As universidades estão no centro do processo de mudanças introduzidas pelas novas tecnologias de informação e comunicação". Uma razão está ligada a circunstâncias históricas: no processo de desenvolvimento da  internet, os meios acadêmicos atuaram tanto como autores como cobaias. A outra razão está ligada ao papel da universidade: criação e descoberta da informação (pesquisa), sua transmissão (ensino e extensão), seu registro (produção de publicações) e uso (desenvolvimento tecnológico), funções afetadas diretamente pela rede. "A informação é talvez o insumo mais importante, mais palpável em torno do qual se situe o próprio conceito de universidade".  Em "A Universidade e a Revolução Informática" [2], de Lyra  aponta para a possibilidade da confrontação da universidade de estrutura milenar com as mudanças rápidas trazidas pela revolução assumir proporções de crise. O autor destaca ainda o fato de ter-se como pano de fundo a cultura de realizar mudanças superficiais com relativa fluidez, ao passo que o imobilismo impede a mudança das estruturas mais profundas.

 Pesquisa e Produção Acadêmica

  Ao mesmo tempo que pode promover a competitividade, a pesquisa acadêmica busca atender a necessidade ética e social de aumentar o nível de vida de grandes massas populacionais. A Internet  trouxe uma mudança expressiva  na facilidade e na qualidade de comunicação entre cientistas e pesquisadores de todo o planeta, viabilizando a cooperação científica à distância. A literatura acadêmica tem como características próprias: ( i )a cooperação em torno da informação quase aberta (quase porque a informação precisava de um vetor atômico para sua fixação, que tinha custo muito alto); ( ii ) a referenciação acadêmica (documentação da evolução) e o peer review (julgamento pelos pares) como controle de qualidade; ( iii ) a comunidade diretamente envolvida é muito pequena e altamente especializada e dependente da literatura acadêmica e todo o investimento não monetário é feito por esta comunidade; ( iv ) a "gift culture" - informações, artigos são trocados gratuitamente, a propriedade intelectual é cedida em troca de citações, da referenciação; ( v ) a prevalência de valores acadêmicos em detrimento de valores monetários e   ( ( vi ) a existência de um sofisticado sistema de subsídios financiando  as atividades através das universidades e das agências financiadoras. A disseminação da literatura acadêmica envolve várias renegociações institucionais: meios de publicação acadêmica - entidades com fins lucrativos; bibliotecas universitárias tidas como unidades centrais na universidade; mérito acadêmico, ligado fortemente à referenciação acadêmica; distribuição de recursos, por sua vez ligado à produção acadêmica e a  interação autores - leitores. Com a expansão da Internet,  a submissão eletrônica de trabalhos para publicação e o aparecimento e difusão d as revistas eletrônicas trouxeram a necessidade de revisão do conceito de publicação cientifica: velocidade de acesso à informação pode ser mais interessante que a longevidade do registro. Juntem-se, ainda, a publicação na rede de dados dos mais variados tipos e a disponibilização de bancos de dados, páginas Web, CD-Roms, softwares...tornando impossível a avaliação da produção acadêmica do ponto de vista do modelo "commodity": como avaliar a contribuição individual da informação aberta? Mudou, também, a  interação autores - leitores: historicamente, devido a elevados custos, uma pequena comunidade de autores concentrava o poder enquanto o grupo de consumidores, bem maior, não era ouvido. Sem os custos de divulgação, o número de autores aumentou e os consumidores ganharam canais de  comunicação, formando uma comunidade de consumidores.  Lyman, em Scholarly Communication and Technology, aponta que a introdução de documentos digitais em meio à produção acadêmica ("scholarly communication": artigos, teses, patentes,  "software", dados, serviços de informação, páginas Web, jornais eletrônicos,  listas de discussão, CD room etc.) deve alterar nosso senso de comunidade acadêmica, as intrincadas relações sociais sobre as quais está organizado o trabalho acadêmico ao afetar  os valores acadêmicos: o sistema da "scholarly communication"  surgiu como resposta a certas condições que podem não mais existir.

    Consultando a página da Comissão Central de Informática da USP (CCI), há um link para o Histórico  da CCI onde fica nítida a alternância entre as políticas de centralização e descentralização dos recursos computacionais no âmbito da universidade. A própria CCI tem sua origem ligada a essa dicotomia.Na década de 60, as atividades computacionais eram centralizadas, resultado do custo elevado dos equipamentos, impondo o uso compartilhado. A evolução da tecnologia possibilitou o aumento da capacidade computacional e o barateamento dos equipamentos e "esvaziou" a política de total centralização  dos recursos computacionais.Seguiu-se, então, a liberalização da política de centralização e a descentralização da informática, passando a CCI a se ocupar da aquisição centralizada de microcomputadores e sua distribuição às unidades. Em 1994, nova alteração: a informática passou a ser considerada um " insumo essencial para que a universidade cumprisse sua missão" e sua coordenação passou a ser confiada aos representantes máximos da universidade, os quatro pró-reitores e o coordenador da Coordenadoria Geral da Administração. Seu papel: coordenar todas as atividades na área de informática. Também a partir da página da CCI poder ser assessado documento datado de 1997,   Informação e Comunicação na USP, que estabelece metas e estratégias para a implantação de uma Sociedade de Informação dentro da universidade: amplo acesso dos membros da comunidade universitária à rede informática,  alta capacitação de toda a comunidade para o uso do equipamento,  enfim, " todos os segmentos da comunidade devem tornar-se simultaneamente produtores e consumidores de informações de alta confiabilidade". Nas atividades de pesquisa, a utilização rotineira da  rede deverá levar a uma maior cooperação internacional, nacional e interna, facilitar a divulgação da produção científica. No ensino (graduação e pós-graduação), o objetivo é que  o aluno possa adquirir destreza no uso da informática para suas aplicações profissionais e estar preparado para incorporar as novas tecnologias da área às suas atividades. Toda a área administrativa deve integrar-se ao processo de mudança cultural. Ênfase deverá ser dada  aos aspectos tanto de aquisição quanto de desenvolvimento interno de "software".Promover o uso do Unix e prover suporte aos usuários e técnicos especializados, em particular,  incentivar a disseminação  do sistema operacional Linux, através do projeto LinUSP. Criação de um comitê gestor para a USPNet, para administrar a rede de forma permanente e em nível alto e gerenciar o desenvolvimento da rede, zelar pelo seu bom uso, legislar sobre as regras de uso, desenvolvimento dos serviços USPOnline, a  interface de informação eletrônica da USP. Hoje, através da USPNet, nas atividades de pesquisa é possível o acesso à informação, revistas eletrônicas, bancos de dados, BBS, comunicação com outros, entre si, gráficos, aquisiição on line de dados experimentais e o desenvolvimento de software de domínio público. . As atividades didáticas tiveram um resultado menor que o esperado devido à dificuldade de conseguir investimento externo à USP. A destacar, o projeto pró-Aluno que permite o acesso de estudantes a sistemas computacionais. Além disso, a extensão de serviços à comunidade: bancos de dados e catálogos de biblioteca (DEDALUS). Na área administrativa, houve uma progressiva desativação da rede Astir.

    Ensino:

     No tocante ao ensino, as novas tecnologias trouxeram coisas novas para ensinar (a própria informática, por exemplo) e novas formas de ensinar o que já existia [2]. Como novo a ensinar, todo o universo da informática: treinamento no uso competente das novas ferramentas. Como novas formas de ensinar, "novos métodos informáticos de ensino, muitos ainda por desenvolver".   Podemos pensar como Martin Grossmann [4] e acrescentar à sala de aula do quadro negro, das apostilas, dos cadernos, do data show uma nova dimensão em que passaríamos  a ter um  "conjunto de ambientes ativos em em processamento contínuo". Podemos pensar em métodos que "permitam ensinar melhor a um número cada vez maior de pessoas com resultados mais seguros e confiáveis" [2].    Neste campo,  a controvérsia em torno do  ensino à distância exemplifica o efeito da Internet sobre os aspectos "commodity"  e comunidade, sobre a fronteira inovação - estabilidade, ao envolver fatores legais  (direitos autorais, diplomas, certificados, freqüência etc.), tecnológicos (videoconferência, computadores, Internet), necessidade de especialistas e treinamento e,  portanto,  altos custos em contraposição à perspectiva  de oferecer  número de vagas e  alcance maiores. Este foi um dos aspectos abordados no Primeiro  Workshop em Educação à Distância na USP, cujo site disponibiliza páginas de projetos nessa área  na USP. Enquanto para uns as universidades podem vir a perder seu tradicional monopólio sobre a educação em nível alto para outros tipos de instituição que ofereçam de forma competitiva educação e treinamento em níveis altos [2], para outros, os altos custos envolvidos devolvem para as universidades  a tarefa de desenvolvimento de projetos nesta área.  No trabalho do Professor Sérgio Mascarenhas [3] encontramos um outro exemplo de impacto da Internet sobre as estruturas  tradicionais da universidade.  Segundo o autor,  são características "desejáveis" da nova USP : interdisciplinaridade, inovação, interatividade coma sociedade,  oferta mais ampla de disciplinas e cursos, regionalidade e capacidade de renovação e adaptação dinâmica e contínua. Para tanto, são necessários: trabalho cooperativo de todos os setores da universidade, novos investimentos a serem obtidos por uma engenharia financeira e econômica que deverá envolver o governo, empresas e recursos internacionais  e vontade política.  Aponta  a estrutura em departamentos como entrave à cooperatividade e à interatividade interdisciplinar passível de ser suplantado com o uso da rede e a necessidade de reciclagem dos recursos humanos. Propõe a criação de uma pró-reitoria para tecnologia educacional e de comitês de tecnologia educacional em cada unidade. É importante lembrar  os aspectos relacionados ao ensino levantados no documento Informação e Comunicação na USP da CCI  e mencionados no parágrafo anterior : " o aluno deverá adquirir durante sua formação, tanto na graduação quanto na pós-graduação, destreza no uso de informática para as suas  aplicações profissionais, e deverá estar preparado para incorporar as novas tecnologias da área às suas atividades diárias. Além disso, o ensino deverá fazer uso cada vez mais intenso do número crescente de ferramentas que são disponibilizadas pela tecnologia, o que provavelmente levará a mudanças profundas no próprio conceito de ensino. A evolução da tecnologia de informação permitirá também o incremento de formas alternativas de ensino-aprendizagem com a educação à distância, a auto-instrução, etc, além do aumento da educação continuada ". Nesta relação aparecem listados os objetivos educacionais apontados pelos professores de Lyra e Mascarenhas. Aliás, o professor Jorge de Lyra e a CCI concordam também quanto à avaliação do programa de informatização na USP. Para de Lyra, as atividades relacionadas à pesquisa são as que se encontram em estágio mais avançado, enquanto que nas atividades de ensino, no tocante ao desenvolvimento de disciplinas., cursos, métodos e ferramentas, e até mesmo  informatização do aluno o atraso ainda é grande. A explicação para o sucesso de uma está na própria origem da revolução tecnológica e o atraso na segunda, segundo o CCI, na dependência exclusiva dos recursos internos da universidade (as atividades de ensino ainda não contam na produtividade).

 Finalmente, gostaria de apontar alguns números obtidos no Anuário Estatístico da USP que acredito possam dar uma idéia do impacto da Internet na Universidade. Se olharmos a tabela de Atividades de Pesquisa (1994 a 2000), poderemos observar um crescimento gradual exceto nos anos de 1996 e 1999 que apresentaram grandes saltos, resultando em uma variação de 157,3% no período no número de trabalhos publicados  e indexados no Institute of Scientific Information. No quadro referente ao SIBI (Sistema Integrado de Bibliotecas) chamam a atenção os saltos nos números de atendimento de comutação bibliográfica: em 1995, o número desses atendimentos saltou de 58453 para 83036 e em 1997, de 86125 para 104239. No entanto, em 2000 caiu de 102103 para 84290. Esta queda seguramente está relacionada ao acesso ao Probe financiado pela Fapesp, que disponibiliza várias revistas científicas on line. Para o mesmo período (1993-1997), na pós-graduação, o número de cursos, aproximadamente, se mantém, enquanto o número de alunos de Mestrado e de Doutorado aumenta, bem como o número de títulos outorgados e a relação títulos outorgados/número de docentes com doutorado. Na Graduação, há um salto no número de cursos  entre 1998 e 1999. Esse mesmo período corresponde também a um salto no número de alunos formados. É interessante notar que o crescimento na pós-graduação é bem maior, resultado, talvez, do maior acesso aos recursos tecnológicos. Quanto ao número de docentes, para o mesmo período, há uma redução gradativa atingindo -12,7% no referido período (aposentadorias?). Em contraposição, aumentou a porcentagem de docentes com título de Doutor, elevando-se para 92,4%.Os dados sobre a distribuição de microcomputadores e impressoras por unidade e dos equipamentos das redes por unidade se referem unicamente a 2000 e, no primeiro caso, estão contabilizados apenas os equipamentos incorporados ao patrimônio USP, ou seja, não fazem aparecem os equipamentos de propriedade de Fundações e Agências e equipamentos em processo de incorporação. A Faculdade de Medicina, a Escola Politécnica, a Escola de Engenharia de São Carlos são as detentoras do maior número de microcomputadores. Já na tabela de distribuição do equipamentos das redes, aparecem também a ESALQ, a FEA, a FEARP e o IF.

 

 

Referências

[1] Informação: Computação e Comunicação - Arnaldo Mandel, Imre Simon e Jorge L. de Lyra, Revista USP 35 (91997) 10.

[2] A Universidade e a Revolução Informática - Jorge L. de Lyra, Revista USP 35 (1997) 78.

[3] Um Survey sobre o Uso de Tecnologias Avançadas no Ensino : a USP para a era da informação: uma Proposta de Ação, Sérgio Mascarenhas, Revista USP 35 (1997).

[4] A Universidade na Virtualidade - Martin Grossmann, Revista USP 35 (1997) 86.

Sites relacionados:

Visible Colleges: Infrastructure and Institutional Change in the Networked University, Philip E. Agre

A Universidade diante das novas tecnologias de informação e comunicação, Imre Simon.

   

    

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