A TEORIA DAS CORES DE GOETHE,
SEU MÉTODO CIENTÍFICO E A CIÊNCIA MODERNA

Valdemar W.Setzer
www.ime.usp.br/~vwsetzer

Wie herrlich ist dem die Welt, dessen Sinne bis ins Herz reichen.
Quão maravilhoso é o mundo para aquele cujos sentidos chegam até o coração.

Goethe, 17/5/1775.

Tópicos

  1. O espectro de Newton como caso particular. [*]
  2. Feixes de escuro. O "espectro de Goethe" (espectro complementar). [*]
  3. A teoria de Newton (cf. "Opticks") e sua dual.
  4. A questão das diferentes refrangibilidades. [*]
  5. Do geral para o particular.
  6. A luz e a escuridão como "fenômenos primordiais". Cores como fenômenos secundários. Explicação de fenômenos coloridos simples.
  7. Crítica ao reducionismo e ao atomismo.
  8. Cores "Físicas, Químicas e Fisiológicas" (Goethe).
  9. As pós-imagens. Cores complementares. [*]
  10. As sombras coloridas. [*]
  11. O círculo das cores de Goethe.
  12. Do inorgânico ao orgânico (o "tipo" de Goethe).
  13. Metamorfoses nas plantas: a folha como órgão fundamental.
  14. Metamorfoses no ser humano.
  15. Distinções entre animais e plantas e entre seres humanos e animais.
  16. O papel dos instrumentos e da matemática na ciência moderna.
  17. Possíveis extensões da ciência moderna.

[*] Demonstrações com retro-projetor (o retro deve ter espelho móvel sobre a lente, para se poder colocar um prisma na sua frente).

Referências

  1. Barros, L.R.M. A cor no processo criativo: um estudo sobre a Bauhaus e a teria de Goethe. 4a. ed. São Paulo, Ed. SENAC, 2011. [+]
  2. Benesch, F. A Teoria das Cores segundo Goethe e R.Steiner (Trad: L.A.Viotti). São Paulo: Edições Religião e Cultura, 1977.
  3. Benesch, F. Protokolle aus der Praxis des Farbenlehre-Kurses am Priestenseminar (Hrsg. P.J.Knörrich). Stuttgart 1977.
  4. Bjerke, A. Neue Beiträge zu Goethes Farbenlehre. Stuttgart: Verlag Freies Geistesleben, 1963.
  5. Duck, M. The Bezold-Brücke phenomenon and Goethe's rejection of Newton's Opticks. American Journal of Physics 55 (9), Sept. 1987, pp. 793-796. [+]
  6. Goethe, J.W. Doutrina das Cores (Ed. M. Giannotti). São Paulo: Nova Alexandria, 1993.
  7. Goethe, J.W. Farbenlehre. 3 Vols. Stuttgart: Verlag Freies Geistesleben, 1980.
  8. Hebing, J. Welt, Farbe und Mensch - Studium und Übungen zur Farbenlehre und Einführung in das Malen. Stuttgart: Verlag Freies Geistesleben, 1983.
  9. Helmholz, H.L.F. von. Goethes Naturwissenschaftliche Arbeiten. German Scientific Monographs. New York: Henry Holt & Co.: 1889. [+]
  10. Holtsmark, T. Newton's Experimentum Crucis Reconsidered. American Journal of Physics 38(10), Oct. 1970, pp. 1229-1234.
  11. Holtsmark, T., Valberg, A. On complementary Color Transitions due to Dispersion. American Journal of Physics 39(2), Feb. 1971, pp. 201-204.
  12. Janich, P. Ist Goethes Farbenlehre eine "alternative Wissenschaft"? In H.Möbius & J.J.Berns (Eds.) Die Mechanik in den Künsten - Studien zur ästhetischen Bedeutung von Naturwissenschaft und Technologie. Jonas Verlag.
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  21. Pedrosa, I. Da Cor à Cor Inexistente. Brasilia: Ed. Univ. de Brasília, 1982.
  22. Proskauer, H.O. Zum Studium von Goethes Farbenlehre. Basel: Zbinden Verlag, 1968.
  23. Proskauer, H.O. e A. Hartung. Zur Verteidingung von Goethes Farbenlehre. Dornach: Goethe Farbenstudio, 1991
  24. Scharnowell, V. e W. Scharnowell. Von Newton zu Goethe. Basel: Verlag Die Pforte, 1973.
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  26. Steiner, R. A Obra Científica de Goethe (Trad. R.Lanz). São Paulo, Ed. Antroposófica, 1984.
  27. Wells, G.A. Goethe and the Development of Science, 1750-1900. Alphen aan den Rijn: Sijthoff&Noordhoff, 1978. [+]
  28. Zajonc, A. G. Goethe's theory of color and scientific intuition. American Journal of Physics 44(4), April 1976, pp. 327-333.
  29. Zajonc, A. G. Catching the Light - the Entwined History of Light and Mind. New York: Oxford University Press, 1993

[+] Textos que contêm críticas à teoria das cores de Goethe. Em minha opinião, são todas infundadas.


Palestras realizadas
- 12/7/03, no Depto. de Geografia da USP, Cidade Universitária.
- 15/3/02, na PUC-Paraná, Curitiba.
- 23/11/00, no Instituto de Biociências (IB) da USP, Cidade Universitária.
- 17/6/00, na Escola Waldorf Rudolf Steiner de São Paulo, para os ramos da Sociedade Antroposófica no Brasil.
- 31/3/00, no Seminário de Pós-graduação do Depto. de Parasitologia, Instituto de Ciências Biomédicas da USP.
- 22/2/00, para todos os alunos ingressantes do Instituto de Matemática e Estatística da USP.
- Jan 2000, para os alunos do Curso de Formação em Terapias Ampliadas pela Antroposofia, Centro Paulus, Parelheiros, São Paulo.
- Out 1999, como evento cultural no Instituto de Matemática e Estatística da USP (em 2 sessões).
- 28/8/99, nas "Sextas Filosóficas" da Igreja Presbiteriana do Butantã.

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Última atualização: 27/1/14