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Quarta-feira, 9 de julho de 1997

Botafogo rebolou por último
Dimba: "Retribuí a confiança"
Com o baixinho mais atrás
Fluminense com 22 pés atrás
Corinthians joga contra a crise
Grêmio vende Paulo Nunes ao Benfica
Inter enfrenta a Portuguesa no Sul
Tyson será julgado hoje
Classificação do Campeonato Brasileiro


Botafogo rebolou por último

Dimba faz o gol do título e jogadores
comemoram repetindo o gesto irônico de
Edmundo diante dos torcedores do Vasco

Foto de Marcelo Theobald
[Poster do Botafogo]

Quem rebola por último, rebola melhor. Quer dizer, quem rebola por último, tem mais chances de fazer a festa. E foi exatamente isso que o Botafogo fez ontem, ao derrotar o Vasco por 1 a 0 (gol de Dimba, aos 33min do segundo tempo) e garantir o título de campeão estadual de 1997, quebrando um jejum que vinha desde 90. A conquista, no fim das contas, serve de prêmio à equipe que foi mais regular durante toda a competição, tendo vencido os dois primeiros turnos e permanecido por mais de 20 jogos invicto. No fim da partida, nada mais justo do que uma forrinha contra a irônica dança feita por Edmundo na primeira partida da final, no sábado. A reboladinha coletiva lavou a alma dos botafoguenses e calou de vez os vascaínos que viram seu time ficar muito perto da vitória, ontem, e acabaram tristes.

O Vasco teve tudo para derrotar o Botafogo. Enquanto o time de Joel Santana se mostrava totalmente intranqüilo, apelando para faltas até desleais, Edmundo, Juninho e Ramón comandavam uma equipe que parecia saber o que desejava. Uma grande defesa de Vágner e o que era impressão passou a ser quase certeza. "O gol é questão de tempo", pensaram os vascaínos. Outra grande defesa de Vágner e a quase certeza passou a ser temor, afinal, quando um grande goleiro começa a fechar o gol... E foi isso que aconteceu. O Vasco perdeu o tempo, o impacto, e os primeiros 45 minutos se arrastaram até o apito final do bom árbitro Sidrack Marinho.

No segundo tempo, o Botafogo decidiu adotar uma postura mais ofensiva, ou melhor, mais de jogo. O que era só deixar o tempo passar foi trocado por um pouco mais de disposição. Só que o Vasco continuava mais ligado na partida - mas continuava sem marcar. Aos 30 minutos, os dois times pareciam estar satisfeitos com o empate, que levaria a final ao terceiro jogo. Pareciam. Uma jogada monumental de Dimba, até aquele momento certamente um dos piores homens em campo, pela direita, acabou resultando no gol do título. Uma bomba indefensável estabeleceu no placar a superioridade mínima que, se era pouco verdadeira para o que foi exibido ontem, retratava com alguma fidelidade todo o bom desempenho do Botafogo ao longo da competição.

Os 12 últimos minutos de jogo - e do Estadual - foram, como era de se esperar, de sofrimento. O Vasco precisava de pelo menos um gol para adiar a decisão. O Botafogo contava segundos para ficar com seu título. Talvez até inconscientemente os jogadores do Vasco diminuíram seu ritmo. Um reconhecimento ao melhor desempenho do rival em toda a competição. Chutões, bola para qualquer lado, valia tudo para o tempo passar. Encerrada a partida, os jogadores do Botafogo correram em direção à torcida do Vasco. De costas para a galera adversária, rebolaram. Como Edmundo fizera no sábado. Ontem, porém, com o título nas mãos...


BOTAFOGO 1

Vágner, Wilson Goiano, Gonçalves, Jorge Luís e Jéfferson; Pingo, Marcelinho Paulista (França), Aílton (Marcelo Alves) e Djair; Dimba (Róbson) e Bentinho.

Técnico: Joel Santana.

VASCO 0

Caetano, Pimentel, Moisés, Alex e Felipe; Luisinho, Fabrício, Juninho (Luís Cláudio) e Ramón (Brener); Edmundo e Pedrinho.

Técnico: Antônio Lopes.

Local: Maracanã. Árbitro: Sidrack Marinho. Auxiliares: Válter Reis e Edmílson Corona. Renda: R$ 248.370,00. Público: 16.854 pagantes. Cartões amarelos: Wilson Goiano, Marcelo Alves, Vágner, Moisés, Juninho, Aílton, Dimba e Alex. Gol: no segundo tempo, Dimba, aos 33min.

Atuações dos jogadores

Botafogo:

Vágner - O nome do jogo. Segurou o Vasco quando o Botafogo não era nada em campo. Duas defesas de cinema. 9

Wilson Goiano - Nervoso, poderia (e merecia) ter sido expulso. 4

Gonçalves - O que está jogando, é brincadeira... 8

Jorge Luís - Não teve o rendimento de outros jogos. 5

Jéfferson - Fraco. 3

Pingo - Não marcou, não apoiou. Esteve em campo? 4

Marcelinho Paulista - A aplicação de sempre. 5

França - Não teve tempo de jogar. Sem nota

Aílton - Nervoso demais, não jogou o que sabe e pode. 4

Marcelo Alves - Sua entrada organizou o Botafogo. 6

Djair - Atuação sem brilho e muito nervosa. 5

Dimba - Fez o gol. Só. Precisava mais? 6

Róbson - Não teve tempo de jogar. Sem nota

Bentinho - Atuação apagada. 5

Vasco:

Caetano - Na única vez que a bola foi ao seu gol, entrou - mas ele não teve culpa. 5

Pimentel - Talvez tenha realizado sua pior atuação no Estadual. 3

Moisés - Seguro, não comprometeu. 5

Alex - No mesmo nível de seu companheiro de zaga. 5

Felipe - Poderia ter ousado um pouco mais. 4

Luisinho - O mesmo futebol de disposição de sempre, sem qualquer brilho maior. 5

Fabrício - Não fez nada que o destacasse. Ou que se pudesse criticar. 5

Juninho - Deveria ter utilizado sua habilidade para criar mais jogadas. 5

Luís Cláudio - Não teve tempo para nada. Sem nota

Ramón - Dá muito trabalho, mas não conclui com eficiência. 5

Brener - Não teve tempo para nada. Sem nota

Edmundo - Caiu no segundo tempo, mas provou que, quando quer jogar, desequilibra. 6

Pedrinho - Todo o time esperava mais dele. 4


[9 de julho][
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Dimba: "Retribuí a confiança"

O personagem da decisão foi Edmundo, com sua rebolada no jogo de sábado, mas o grande nome da final acabou sendo Dimba, que jogou mal as duas partidas, mas fez o gol que decidiu o título a favor do Botafogo - foi a 17ª conquista estadual do alvinegro. "Sei que fui mal no sábado, mas a torcida pediu para eu jogar e tinha de retribuir a confiança", comentou um emocionado Dimba, que até o fim do terceiro turno era reserva de Sorato, que se transferiu para a Turquia.

Para o meia Djair, o rebolado de Edmundo no primeiro jogo foi fundamental para o resultado final. "Todo mundo estava sentindo que íamos ganhar, entramos com muita vontade e merecemos ganhar o título", dizia Djair. O zagueiro Gonçalves, personagem da polêmica com Edmundo, comemorou rebolando, mas disse que não faria de novo. "Aquilo foi um desabafo, apenas um desabafo", garantiu Gonçalves. O experiente Bentinho comemorou ontem seu primeiro título como profissional.

O técnico Joel disse que o resultado foi justo. "Para o bem do futebol, não podia haver outro vencedor", disse o treinador, campeão estadual do Rio pela quinta vez, por todos os clubes grandes. Outro técnico vitorioso esteve no vestiário alvinegro: Bebeto de Freitas, botafoguense doente e recém-campeão da Liga Mundial de vôlei dirigindo a Itália, foi muito festejado. "O Botafogo não podia ser campeão sem a minha presença", disse Bebeto, que chegou ontem ao Brasil.

Edmundo critica o regulamento

Faltou o título, mas os dois jogos decisivos do Campeonato Estadual parecem ter servido para restabelecer as pazes entre Edmundo e a torcida do Vasco. Ontem, assim que o árbitro encerrou a partida, o atacante virou-se para as arquibancadas e aplaudiu a galera. Na festa do rival, Edmundo encontrou ânimo para falar do regulamento. "Cada time ganhou uma partida da decisão e o título acabou decidido. O regulamento foi injusto por tudo aquilo que fizemos hoje e nesta fase final, mas o título recompensa a boa campanha que o Botafogo fez em toda a competição", explicou o polêmico jogador, que ainda teve que ver todos os jogadores botafoguenses rebolando diante da torcida vascaína.

De um modo geral, todos os jogadores do Vasco defendiam uma posição que parecia conflitante: reconheciam o valor e o mérito do Botafogo por tudo o que fez durante o Estadual, mas lamentavam a falta de sorte de ontem, quando seu time teve mais chances, mas não soube aproveitá-las. "O Vágner fez duas defesas quase impossíveis, que salvaram o Botafogo", lembrava Pedrinho. O lateral Felipe fazia coro: "O Vasco dominou o jogo, mas o Botafogo acabou premiado pela grande atuação do Vágner e eles acabaram marcando na única chance que tiveram".

O vice-presidente de futebol Eurico Miranda se mostrava preocupado com o futuro de alguns jogadores. "Lamento a perda do título por alguns desses meninos, que podem se abater depois de terem sentido que a vitória estava nas mãos e acabarem perdendo o título", comentou o dirigente. Controvertido, criticado, Eurico exibia um orgulho, porém: ter feito o possível para que o título acabasse em São Januário. "Fiz o possível. Cumpri minha parte. Hoje (ontem), o Vasco foi superior e merecia vencer", garantia.

Já pensando no Brasileiro, até sexta-feira se apresentam Evair, Válber, Mauro Galvão e César Prates.


[9 de julho][
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Com o baixinho mais atrás

Romário joga recuado no jogo de hoje
com o Bahia e o Fla tenta reabilitação

Foto de João Cerqueira
[Treino do Flamengo]

O Flamengo corre em busca da reabilitação. O time vai enfrentar o Bahia, às 21h30 de hoje, na Fonte Nova, com seus jogadores e o técnico Sebastião Rocha dispostos a provar que a derrota para o Santos (3 a 2), na estréia no Campeonato Brasileiro, foi mesmo um acidente. O Flamengo que andou encantando sua torcida em recentes torneios amistosos estará de novo em campo, agora reforçado pelo talento de Romário, como assegura Sebastião Rocha. O artilheiro treinou ontem de manhã na Gávea e deixou o treinador empolgado. "O Romário mostrou em algumas jogadas por que é o melhor do mundo. Vai dar o toque de qualidade que faltava ao time", disse o treinador.

Romário fará hoje, contra o Bahia, o seu primeiro jogo numa nova função tática. O atacante entra no lugar de Maurinho e vai atuar mais recuado, deixando a tarefa de jogar enfiado na área sob a responsabilidade de Lúcio. Uma tarefa que exercerá com mais rigor ainda na partida de domingo, contra o Criciúma, quando Sávio voltará ao time - então, quem perderá o lugar será Iranildo. "O Lúcio e o Sávio vão ficar na frente, com o Romário vindo de trás, mais na função de criação. Mas, é claro, como jogador decisivo que ele é, vai aparecer na área para concluir os lances também, podem ter certeza", disse Rocha.

Por enquanto, apesar do bom treino que realizou ontem, Sávio continuará sendo poupado, devido aos reflexos da forte amigdalite que o tirou da partida contra o Santos. Mesmo assim, Sebastião Rocha não está preocupado, pois acha que o reaproveitamento de Romário e Júnior Baiano já será suficiente para o time reencontrar o seu melhor futebol. "Basta não repetirmos os erros individuais que causaram a derrota para o Santos. Por isso, insisto que aquela derrota foi um acidente", esclareceu o técnico.

Prevenido, Sebastião Rocha levou para Salvador o teipe da partida contra o Santos - quer os jogadores assistindo atentamente a tudo o que aconteceu no Maracanã no domingo. "Pela primeira vez nessa nova fase, o time deixou espaços entre a defesa, o meio-campo e o ataque", declarou o treinador.

Canal 100 - Um amor em vermelho e preto do craque que foi criado no Vasco será mostrado na volta do Canal 100 aos cinemas cariocas, no dia 18 de julho (uma sexta-feira). Romário será o tema da primeira reportagem - com cenas de gols e depoimentos - da série que ficou famosa nos anos 60. "Aprendi a amar o Flamengo. A torcida rubro-negra me ensinou isso nas arquibancadas dos estádios. Aliás, só voltei à Seleção Brasileira graças a ela", afirmou Romário na gravação.

BAHIA X FLAMENGO

Bahia: William Andem, Odemílson, Fabão, Marcão Paraná e Quinho; Lima, João Antônio, Mantena e Zinho; Edmundo e Demétrius. Técnico: Geninho.

Flamengo: Clêmer; Fábio Baiano, Júnior Baiano, Fabiano e Gilberto; Jamir, Jorginho, Evandro e Iranildo; Lúcio e Romário. Técnico: Sebastião Rocha.


Local: Fonte Nova, em Salvador. Horário: 21h30. Juiz: Flávio de Carvalho (SP), auxiliado por Eduardo Menezes (PB) e José Telles (SE). As rádios Tamoio (900khz), Nacional (1130khz), Globo (1220khz), Tupi (1280khz) e Tropical-FM (104.5mhz) e as TVs Bandeirantes e Globo transmitem a partida.

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  • [9 de julho][Retorna]

    Fluminense com 22 pés atrás

    Time tricolor, com medo de nova goleada,
    adota postura mais defensiva para enfrentar
    o Cruzeiro hoje à noite, no Maracanã

    VICENTE DATTOLI

    Observar, analisar, precaver-se. Estar atento aos ataques do adversário. Contra-atacar. É assim que o Fluminense está se preparando para enfrentar o Cruzeiro hoje à noite (20h30), no Maracanã, pela segunda rodada do Brasileiro, na esperança de alcançar um bom resultado, que apague a frustração da péssima estréia (a derrota de 4 a 1 para o Palmeiras). Sem muitas opções para armar a equipe - e preocupado com a possibilidade de novo fracasso contundente -, o técnico Hugo de León não esconde a opção defensiva.

    Sem o lateral-direito Marcelo Cardoso, expulso contra o Palmeiras, o técnico decidiu utilizar André na posição. No lugar de Nildo, sem contrato, entra Dirceu, que brilhou no último Fla-Flu pelo Estadual. "Usar três homens de marcação no meio-campo não é o que pretendo fazer ao longo da competição, mas no momento é a melhor saída", discursou De León. A opção resolve, também, uma questão prática: se decidisse improvisar Dirceu na lateral, o técnico precisaria de outro arranjo, no meio, nada recomendável no momento do Fluminense - que apresentou ontem suas novas camisas, que serão usadas a partir do jogo com o São Paulo, dia 20, no Morumbi.

    No rápido coletivo, De León voltou a lamentar os vários erros individuais ocorridos no sábado. E tratou de trabalhar para que eles não se repitam. "Tentei acertar em campo aquilo que já tínhamos combinado e não foi feito", comentou o treinador, lembrando que não havia esquema para que o Fluminense tentasse fazer a chamada linha do impedimento - que falhou e acabou proporcionando dois gols ao Palmeiras e custou a posição na zaga a Vágner, que será substituído hoje por Lima. "Parei o treino diversas vezes para corrigir o posicionamento de alguns jogadores em campo", afirmou.

    O potencial do time do Cruzeiro foi o inspirador da tática que será adotada esta noite pelo Fluminense - muita marcação, atenção nos ataques do Cruzeiro e velocidade no contra-ataque tricolor. "O Cruzeiro, ao lado do Grêmio e do Palmeiras, é um dos times que mais vimos jogar pela televisão nos últimos tempos. Conhecemos bem a sua força e quais os jogadores que criam problemas", avaliou De León, que continua pedindo à diretoria tricolor alguém para cuidar da cabeça dos jogadores. Ele acredita que o aspecto psicológico do grupo precisa de atenção.

    FLUMINENSE X CRUZEIRO

    Fluminense: Alex, André, Lima, Márcio Costa e Jorge Luís; Paulo Roberto, Cadu, Nildo e Yan; Alcindo e Rôni. Técnico: Hugo de León.

    Cruzeiro: Dida, Vítor, Célio Lúcio, Wilson Gottardo e Gustavo; Fabinho, Ricardinho, Clêisson e Palhinha; Marcelo e Elivélton. Técnico: Paulo Autuori.


    Local: Maracanã. Horário: 20h30. Juiz: Oscar Roberto Godói (SP), auxiliado por Arnaldo Pinto Filho (BA) e Afonso Scarpati (ES).

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  • Um novo artilheiro

  • [9 de julho][Retorna]

    Corinthians joga contra a crise

    Campeão paulista precisa ganhar hoje
    do Criciúma para acalmar o ambiente

    CRICIÚMA (SC) - Derrotado no Pacaembu pelo Internacional na rodada de estréia, por 3 a 1, o Corinthians tem uma missão das mais difíceis hoje à noite, na segunda rodada do Brasileiro. Precisa vencer o Criciúma, no jogo marcado para as 21h30, no Estádio Heriberto Hulse, para afastar a crise que ronda o Parque São Jorge. Se o campeão paulista tem de vencer, o time catarinense espera se aproveitar da situação para surpreender e conseguir sua primeira vitória em casa, depois de ter empatado por 1 a 1 no domingo, com o América-RN, em Natal.

    O Corinthians, pelo visto, vive seu inferno astral. A máquina tão decantada emperrou. Há sérios problemas de relacionamento entre diretoria e jogadores, algumas das principais estrelas estão insatisfeitas e, para piorar a situação, os dirigentes conquistaram a ira dos torcedores por terem vendido o atacante Marcelinho Carioca para o Valencia. O ambiente, que já era tenso, piorou com a derrota para o Internacional, e o próprio técnico Nelsinho Batista ressalta que o time não pode tropeçar de novo hoje. Como tem alguns problemas, o treinador deixou para confirmar a escalação somente após a revisão médica.

    No Criciúma, nem o desgaste da equipe - que somente chegou de Natal na madrugada de ontem - desanima os jogadores. Todos estão confiantes na vitória sobre o Corinthians, que elevará ainda mais o moral do time. O técnico Sérgio Cosme acredita que a necessidade de vitória dos corintianos facilitará as coisas para sua equipe, que pretende explorar ao máximo os contra-ataques. Em