cujo sinal é determinado pelo denominador, ou seja:
\(x<2\implies f''(x)<0\text{,}\) tendo \(f\)concavidade para baixo nesse intervalo;
\(x>2\implies f''(x)>0\text{,}\) tendo \(f\)concavidade para cima nesse intervalo;
Não há pontos de inflexão no gráfico de \(f\) (\(x=2\not\in D_f\)).
Considerando o domínio explicitado acima, os limites pertinentes são \(x\to -\infty\text{,}\)\(x\to \infty\text{,}\)\(x\to 2^-\) e \(x\to 2^+\text{:}\)
\(\lim\limits_{x\to 2^-} f(x)=\lim\limits_{x\to
2^-}\dfrac{x^2}{x-2}=-\infty\text{,}\) pois \(x^2\to 4\) e \(x-2\to 0^-\) quando \(x\to 2^-\text{.}\)
\(\lim\limits_{x\to 2^+} f(x)=\lim\limits_{x\to
2^+}\dfrac{x^2}{x-2}=+\infty\text{,}\) pois \(x^2\to 4\) e \(x-2\to 0^+\) quando \(x\to 2^+\text{.}\)
Em vista dos limites acima, o gráfico de \(f\) não tem assíntotas horizontais, tem uma assíntota vertical em \(x=2\) e pode ter assíntotas oblíquas.
Para verificar sua existência, calculamos
\(a=\lim\limits_{x\to-\infty}\dfrac{f(x)}{x}=
\lim\limits_{x\to-\infty}\dfrac{x}{x-2}=1\text{,}\) usando por exemplo a regra de L’Hospital;
\(b=\lim\limits_{x\to-\infty}f(x)-ax
=\lim\limits_{x\to-\infty}f(x)-x
=\lim\limits_{x\to-\infty}\dfrac{2x}{x-2}=2\text{,}\) também usando L’Hospital.
Assim, temos \(y=x+2\) como assíntota para o gráfico de \(f\) em \(-\infty\text{.}\) Contas análogas mostram que a mesma reta também é assíntota ao gráfico de \(f\) em \(+\infty\text{.}\) Tudo pronto para esboçar o gráfico:
Figura2.2.1.
Observamos inicialmente que para uma função \(f\) ser contínua num ponto \(x=p\) (que deve estar em seu domínio), basta verificar que \(\lim\limits_{x\to p}f(x)=f(p)\text{.}\) Além disso, \(\lim\limits_{x\to p}f(x)=L\in\R\iff
\lim\limits_{x\to p^+}f(x)=\lim\limits_{x\to p-}f(x)=L\text{.}\)
2.
Seja \(A=\big\{(x,y)\in\mathbb{R}^2\colon y\leq 3-x^2\text{ e }
y\geq -x+3\}\text{.}\)
Faça um esboço da região \(A\text{.}\)
Determine a área de \(A\text{.}\)
Determine o volume do sólido obtido pela rotação de \(A\) em torno do eixo \(Ox\text{.}\)
Solução.
As equações que delimitam a região \(A\) descrevem ojetos conhecidos: uma parábola e uma reta.
Figura2.2.2.
Onservamos que os pontos de que definem as limitações da região são as interseções dos gráficos das funções que a definem. Suas abscissas satisfazem então \(3-x^2=3-x\iff
x=0\) ou \(x=1\text{.}\)
O volume pedido será via fatiamento, ou seja, dado pela integral da área das fatias para cada \(0\leq x\leq 1\text{.}\) Cada uma dessas fatias é uma coroa circular de raio maior igual a \(3-x^2\) e raio menor igual a \(3-x\text{.}\) Veja a figura:
Fazendo \(f(x)=x\implies f'(x)=1\) e \(g'(x)=\sec^2(2x)\implies g(x)=\dfrac{\tan(2x)}{2}\text{,}\) aplicamos a fórmula de integração por partes para obter
É fácil ver que, quando \(x\to 0\text{,}\) tanto numerador quando denominador, que são funções deriváveis, tendem a zero. Podemos então usar L’Hospital e, para isso precisamos derivar numerador e denominado, obtendo