O Lado Sombrio da Genética

No dia 17 de abril de 2002, apresentei um seminário explicando a minha opinião sobre algumas das conseqüências desastrosas que a atual pesquisa em genética poderá trazer para a humanidade.

Infelizmente, ao invés de termos um debate, o que tivemos foi um diálogo de surdos. O seminário se iniciou com uma apresentação minha de 30 minutos e continuou com 1 hora e 40 minutos de ataques à minha apresentação. Durante os ataques eu fui educadamente convidado a não responder às críticas que estavam sendo feitas às minhas idéias e ficar quieto pois dessa forma, o "debate" seria mais interessante (acredito que o moderador teve as melhores intenções em escolher este formato mas, como fui o único a defender meu ponto de vista sendo atacado por todos, fiquei muito insatisfeito com o resultado final).

O triste resultado foi que ambos os lados em choque (palestrante e biólogos ou bioinformáticos) sairam do seminário sem mudar os seus pontos de vista e com má impressão um do outro.

Os biólogos continuaram negando a existência do problema e desqualificaram minhas críticas, ou seja, apenas confirmaram o que eu tinha a dizer.

Cheguei a conclusão de que esse não é o momento histórico para ter essa discussão pois um dos lados nega a existência da questão em discussão. Infelizmente, vamos ter que esperar uns 20 ou 30 anos e a ocorrência de algumas tragédias antes que as pessoas responsáveis passem a admitir a existência do problema.

Portanto, já que essa discussão, agora, não vai dar em nada mesmo, para preservar a minha saúde pessoal, estou me retirando da discussão sobre este assunto e me dedicarei apenas aos sistemas de objetos distribuídos.

Os slides da apresentação do dia 17 de abril estão disponíveis para os que estiveram presentes ao seminário. Basta me enviar uma mensagem solicitando-os.

Decidi não os deixar na rede pois eles apresentam coisas muito negativas e tristes e só sensibilizaria e/ou deprimiria pessoas que não podem ajudar muito (como eu), as pessoas que poderiam ajudar não estão interessadas ou acham que estas são preocupações descabidas.

Fabio, 19/4/2002.



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