Quando foi inventado, o dinheiro servia para representar algo do mundo dos átomos. O dinheiro em si nada valia, mas representava a idéia de se poder adquirir com ele gados, cereais, ferramentas, vestimentas... Originalmente, apesar de ser apenas uma idéia (informação), existia uma correspondência biunívoca entre a moeda e os objetos físicos que ela representava.
Hoje em dia esta correspondencia não parece ser tão rígida. Os bancos atuas trabalham com enormes montantes que nem sequer possuem em caixa, mas que esperam talvez receber no futuro, como juros cobrados em empréstimos. O dinheiro passa neste caso a ser bit, e não átomo. Estamos atualmente vivendo numa fase de transição, em que a moeda começa a deixar de der átomo e se torna bit. Esta discussão pode ser acompanhada, por exemplo, em alguns artigos de Bernard Lietaer.