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site LaTeX.html



Title: site LaTeX
Vejam esse site sobre latex! Tem links para várias versões para Windows. Divirtam-se...
site LaTeX
No ar desde 09-01-2001

Índice Topo

Propósito desta página Topo

Esta página foi elaborada inicialmente com o intuito de ajudar pessoas com dúvidas sobre LaTeX, prestando o serviço de tirar dúvidas, sejam quais forem. LaTeX não é apenas a linguagem. Dúvidas sobre LaTeX têm diversas formas, desde a linguagem até configuração e se existem pacotes para fazer determinada coisa.

Se voce vai usar LaTeX com freqüência, recomendo fortemente que ingresse na lista de discussão do TeX-BR usuários brasileiros de (La)TeX. Lá voce realmente encontra de tudo e aprende bastante. Todas as suas dúvidas são bem vindas. Eles também são uma boa fonte de material sobre LaTeX.

Se você quer apenas tirar uma dúvida e não quer ingressar na lista de discussão, pode me escrever. O autor visa apenas compartilhar seus conhecimentos sobre um assunto que gosta de falar a respeito. Portanto não se acanhe em escrever. Além disso, o autor tem suas limitações, visto que é um simples usuário de LaTeX mais curioso que a maioria.

Envie tambám sugestões para que possamos cada vez mais melhorar nosso site.

Se alguém estiver interessado em ajudar a manter o site, enviar pacotes que gostaria de adicionar ou dar uma segunda opinião sobre alguma questão, sua ajuda também é bem-vinda.

Mande dúvida, sugestões ou críticas para mvsfrasson@bol.cm.br


O que é LaTeX Topo

Leão mascote de LaTeX De modo simplificado, LaTeX é um editor de textos para matemática ou áreas afins. Na verdade, LaTeX é um sistema para confeccionarmos textos de alta qualidade, especialmente os com conteúdo matemático. Tecnicamente, consiste de um compilador (um programa que processa um arquivo texto escrito seguindo regras de uma linguagem específica, gerando um "arquivo-resultado"), que processa um arquivo .TEX contendo seu documento escrito em linguagem LaTeX, e gera um arquivo .DVI, contendo seu documento pronto para ser visualisado na tela do computador ou impresso. Obviamente você necessita um editor de texto para escrever esse arquivo TEX. Os mais usados são TexShell, Winedt e PCTeX. LaTeX é derivado do sistema TeX, do qual herdou estas características.

Documentos LaTeX são escritos em uma linguagem (a linguagem LaTeX) de estilo lógico, enquanto outros programas como o Word da Microsoft são de estilo visual. Vou explicar com exemplos. Se você define um comando LaTeX para o produto interno de forma que \prodint{a}{b} gerará <a,b>, se durante a confecção do texto mudar de idéia e quiser (a|b) ou a.b, basta alterar a definição do comando \prodint e todas as ocorrências desta comando serão altomaticamente alteradas. No word, por exemplo, seria necessário alterar manualmente todas as ocorrências de um produto interno.

Outro exemplo: usa-se um comando para dizer onde começa um capítulo ou seção. Se desejar alterar algo no cabeçalho do capítulo, como o estilo de numeração por exemplo, todas as ocorrências de um começo de capítulo ou seção serão alteradas da mesma forma. O Word também faz isso se você aprender a usá-lo da forma correta, mas o Word insita a um comodismo por permitir que as coisas sejam feitas manualmente. Além disso, os contadores do Word são confusos. Para concordar comigo, basta testar uma lista numerada no Word e tentar inserir elementos de uma forma não seqüencial. No intuito de fazer tudo automaticamente por você, muitas vezes é necessário ficar brigando com o Word para ele fazer o que se deseja. O LaTeX não tem esse problema.

O LaTeX é independente de sistema operacional. Existem versões para todos os SO's e os arquivos .TEX funcionam em todos eles. Se você usa Windows e quer compartilhar um documento LaTeX com um colega que usa outro sistema operacional, como Unix, Linux ou Mac, sem problemas. Os arquivos .DVI também são independentes de versão. Por isso, LaTeX é o editor padrão para cientistas do mundo todo.

O LaTeX tem instalação flexível, ou seja, pode ser adicionado a ele pacotes ou acessórios. Os arquivos de instalação funcionam para todos os sistemas operacionais.

Sua desvantagem para o Word é que ele exige um certo esforço para aprender a usar. Mas podemos tirar um bem maior disso: como o Word é de uso imediato, todo mundo faz as coisa do modo errado, ou seja, fazem manualmente (por que é mais fácil) quando podem fazer com comandos específicos (através dos menus). Em qualquer texto mais extenso, como uma dissertação, as pessoas se perdem. Com LaTeX, fazer coisas do modo errado é que é dificil, e isso resulta de uma melhor qualidade no final. Além disso, a qualidade do texto impresso com LaTeX em relação ao Word é outra. Compare as equações feitas no LaTeX com o Equation do Word, por exemplo.

Existem vários tabus sobre LaTeX que não são verdadeiros, como só ter uma fonte, é difícil funcionar (ou só roda em Unix), é ruim para textos com figuras, a acentuação é inconveniente, é gratuito e portanto não tem suporte, só tem saída em formato DVI, etc. Veja a relação mais completa de mitos e uma discussão a respeito de cada um aqui.

Hoje, a maioria dos editores de texto para LaTeX executam o LaTeX (compilação), a visualização do DVI, a conversão para PS e PDF, etc, em apenas um clique nos botões das barras de ferramentas, tornando muito mais agradável hoje trabalhar com o LaTeX.


O que é TeX (e suas diferenças ao LaTeX) Topo

leão mascote de TeX Leoa mascote de MetaFont Justiça seja feita: não se pode sonhar em LaTeX sem TeX. O professor D. Knuth dedicou sua carreira na arte da tipografia de livros. Há mais de vinte anos atrás começou a escrever um livro, mas seu perfeccionismo estava desgostoso com o desempenho das maquinas de impressão da época. Surgiram as primerias impressoras controladas por computadores depois de 1970. Em 1977 surgiram as primeiras impressoras proficionais, com mais de 1000 pontos por polegada (dpi). Era resolução mais que suficiente. Foi então que teve a idéia de criar seu livro com tais impressoras. Tinha dois problemas: precisava desenhar as letras e posicioná-las na pagina. Queria um programa que permitisse que com o tempo novos caracteres fossem adicionados de forma que não entrassem em conflito com os já existentes. Surge então a idéia de TeX (abreviação de Tecnologia em grego, daí a pronúncia "téqui", e o X representa a letra grega \chi), um programa que posiciona caracteres numa pagina, e MetaFont, um programa para desenhar caracteres. Knuth queria trazer a sabedoria de séculos da arte da tipografia para seus programas. MetaFont deveria ser capaz de desenhar qualquer caracter com uma linguagem descritiva (matemática) e de modo que para obter outros estilos da mesma fonte bastasse uma alteracao de parâmetros. Graças à visão de Knuth, milhares de usuários ao redor do mundo podem com qualidade gerar seus próprios impressos, independente inclusive de que tipo de alfabeto se use -- chineses, japoneses, arábicos, persas, gregos, russos, indianos, etc -- graças à flexibilidade de TeX em configurar-se para lidar com qualquer estilo de tipografia e MetaFont em desenhar todos esses caracteres. TeX sempre foi "open source" para que outras pessoas que também tivessem boas idéias pudessem colaborar com o projeto, que mostrou-se maior que o imaginado.

A funcionalidade de TeX chegou ao ponto de permitir a flexão da linguagem de entrada do programa. Apesar de seu potencial, era preciso decidir sobre a formatação da página durante a digitação, e isso poderia ser "pouco geral". Foi então que um dos usuários, Leslie Lamport, no começo dos anos 80, teve a idéia de criar macros para as mais diversas finalidades. Don Knuth, nessa época estava fazendo alterações em TeX, e Lamport se ofereceu para escrever a linguagem macro standard para TeX. Surge LaTeX. Em vez de dizer "nova página, fonte grande e em negrito, 'nome do capítulo', pula um espaço, fonte normal", dizia "novo capitulo 'nome do capítulo'" e tudo era feito automaticamente. Em vez de "fonte em itálico" onde queria apenas enfatizar, dizia "texto enfatizado". Em vez de "fonte tamanho 14", dizia "fonte grande", e se depois o tamanho normal fosse alterado, tudos se incaixaria perfeitamente sem alterações no código do seu documento. Surge o conceito de tipografia lógica em lugar da antiga tipografia visual. Ponto para o TeX, cuja flexibilidade permitiu até mesmo que o código pudesse ter outra cara, com o formato LaTeX. TeX permitiu a manipulação de estruturas convenientes, como contadores e comprimentos. LaTeX soube aproveitar muito bem essas qualidades, criando um poderoso ambiente para a edição de textos. Foi elaborado de forma que não era necessário à maioria dos usuários que soubessem a linguagem de entrada de TeX, mas aceitaria também comandos TeX, se o usuário preferisse. LaTeX tinha sua própria linguagem, ou seja, seu formato de entrada num arquivo com extensão .TEX.

A primeira versão de LaTeX publicada foi a 2.09, e esta já podia fazer virtualmente tudo que TeX faria. Surgem conceitos que não estavam previstos para LaTeX na época, como a confecção de transparências. Então criou-se um "LaTeX-like" chamado SLITeX. O fato de ter que se criar formatos análogos para fazer coisas semelhantes chamou a atenção para o fato de haver a necessidade de um grau a mais de generalização. Para usuários comuns, estava perfeito, mas faltavam ferramentas e estabilidade para aqueles que desenvolviam pacotes. Alguns anos depois, surge a versão 2e (2 epsilon), satisfazendo essas necessidades. Surge o conceito de classe de documento, invocada pelo novo comando \documentclass, que determina o tipo primordial de documento que se está digitando, substituindo os antigos estilos, que se tornariam pacotes adicionais que disponibilizariam novas funcionalidades. SLITeX torna-se obsoleto, substituído pela classe slides.

Dai para cá foram aparecendo várias necessidades diferentes, e pessoas foram resolvendo seus problemas e as soluções estão disponíveis na CTAN (Comprehensive TeX Archive Network). Por exemplo, eh possível: fazer exames, receitas, textos em braile (sem precisar saber), codigo de barras, diagramas gerais, aquelas letras de varias linhas no comeco de um capítulo, brincar com o estilo de tudo, desde capítulos e seções, sumário (toc), tabelas, captions, fazer aqueles "folders" dobrados em três, citações e referêcias, formatação simples de página, cabeçalhos e rodapés de páginas, posicionamento de "floats", suporte para hyperlinks em PDF, apresentações em PDF com riqueza de efeitos (como Power Point), fax, cartões, sublinhar e quebrar linha, suporte para vários (todos) alfabetos não romanos,mala direta, maple, suporte para notações (como Galois, permutações, etc), enorme quantidade de fontes, numeração livre de equações (1) (2) (3a)..., partes do texto em 2,3..n colunas,extensão da maneira de criar teoremas e afins e provas com o quadradiho no final na posição adequada (independente se a prova termina com texto ou "displaymath"), textos com duas páginas ou duas colunas com texto paralelo (como textos em duas línguas), abreviações, e muito mais (nao terminei de ler minhas fontes 8^) ). Foi criado um catálogo, com a descrição suscinta ou extensa da funcionalidades dos pacotes. Acesse o TeX catálogo aqui.

Concluindo, LaTeX permite uma grande automação como vantagem sobre teX sozinho (chamado "plain TeX"), como índice, índice remissivo, numerações em geral (páginas, seções, capítulos, teoremas, equações, notas de rodapé, etc) e que se preocupasse com a estética de um documento por você.

O compilaror TeX é muito mais rápido que o LaTeX, por não se preocupar com todas essas coisas, mas não chega a ser uma grande vantagem, com a velocidade dos computadores de hoje.


Pequena história de como LaTeX veio parar no Brasil. Topo
Essa é uma história de ficção. Qualquer semelhança com nomes, personagens, datas ou programas é mera coincidência!

Num passado não muito longínquo (até por volta de 1982), todos os textos matemáticos no Brasil eram arduamente datilografados. Dê uma olhada nas revistas dos colóquios. Eram máquinas maravilhosas que possibilitavam os mais diversos símbolos, ou no mínimo sua "fabricação" compondo caracteres das mais mirabolantes maneiras. Foi então que estudantes de pós-graduação brasileiros foram fazer seus doutorados nos EUA, e lá chegando, maravilharam-se das maravílhas tecnológicas possíveis graças ao advento do computador, como o e-mail (ainda apenas entre universidades, na época). Apresentaram-lhes um tal de TeX, que era duro de usar, mas que maravilha era ver seus trabalhos tão bem impressos, como "melhor não poderia ficar", em impressoras matriciais. Quando tais estudantes regressaram para suas instituições de origem, trouxeram essas novidades (e seu costume de uso) para o Brasil. Era assim: no DOS, abriam o EDIT, e digitavam seu texto, sempre acompanhados por sua cópia do "TeX Book". Salvavam e saiam do EDIT. Digitavam: TEX *nome-do-arquivo*.TEX. Os erros passavam voando pela tela. Anotavam o erro e a linha ou abriam com o EDIT o *nome-do-arquivo*.LOG, anotavam os erros e as linhas e abriam novamente no EDIT o bendito *nome-do-arquivo*.TEX, procuravam o erro e voltavam a compilar o TeX. Note que o EDIT não abria dois arquivos ao mesmo tempo. Quando a compilação dava certo, era a vez de abrir o *nome-do-arquivo*.DVI com o ??? para visualizar na tela (imagine a resolução) dos monitores nessa época, chegando ao extremo da "telinha verde". Retirados todos os erros de tipografia, imprimia-se seu documento.

Um dia, disseram para eles que tinham feito um tal de LaTeX, que fazia um monte de coisas sozinho, como numerar as equações e seções. Esperimentaram, mas não gostaram, por que demorava um absurdo para rodar. Passou-se o tempo, e a comodidade for tomando conta da versatilidade; os computadores ficaram mais rápidos e a diferença de tempo de execução já não era tanta assim.

Daí para frente, descambou para o que temos hoje mas, como diria o esquartejador, "por partes":

Daí para frente a história é conhecida...

Dessa história, tiramos uma lição: quando você reclamar que é super complicado rodar esse tal de LaTeX, e sentir saudades do Word, lembre-se do quanto sofreram nossos heróicos antecessores para você hoje clicar um botãozinho e ver o texto todo coloridinho. E se achar que o Word é que é bom, faça o favor de usar bastante. E chore amargamente no final da sua dissertação, com calos no cérebro tentando fazer a numeração das listas funcionarem, quando a Microsoft te empurrar outra versão, e você notar que as equações do MS Equation não abrem, ou não mais podem ser editadas nesta nova versão.


Distribuições para (La)TeX Topo

Existem versões na CTAN, diferentes destas. No entanto essas são as mais aceitáveis.


Instalação do LaTeX para Windows Topo

Nesta seção, dedicarei-me apenas à instalação no sistema operacional Windows. Os motivos são que o autor só conhece a instalação nesse sistema (apesar de usar apenas Linux agora ;^) , a maioria dos usuários que realmente necessitam de ajuda usam Windows, pois estão mais acostumados a instalações prontas do que usuários de outros sistemas operacionais.

Leia os comentários a respeito das distribuições antes de decidir, na seção Distribuições para (La)TeX.

Distribuição com fpTeX Topo
A página que contém as intruções oficiais de instalação do fpteX é http://www.fptex.org/wwwfptexse2.html.
  1. Crie um diretório temporário c:\temp\fptex, abra um Prompt do DOS e entre neste diretório (com o comando cd c:\temp\fptex)
  2. É necessário puxar um programa para download (pequeno e eficiente) chamado wget. (coloque-o no diretório temporário.)
  3. Puxe o arquivo getfptex.bat (coloque-o no diretório temporário.)
  4. No Prompt do DOS, rode o getfptex (digitando getfptex e ENTER). O wget começá a puxar o fpTeX. Esse processo é demorado um bocado, afinal são 100 Mb. (mas não esqueça que isso inclui TODOS os programas necessários para uma LaTeX)
  5. Execute o programa TeXSetup.exe e acompanhe a instalação.
Distribuição com MikTeX Topo
Para instruções de instalação de um pacote LaTeX com Emacs e MikTeX, veja aqui. Talvez seja melhor instalar XEmacs (a eXtensão do Emacs). ou aqui.


Onde buscar informações adicionais sobre LaTeX Topo
Em Inglês:
TUG
TeX Users Group. O site oficial de TeX e LaTeX. Tudo sobre (La)TeX. Compensa dar uma olhada na FAQ do TUG. É uma das mais referidas.

LaTeX Project
Site oficial do LaTeX project. (LaTeX 3)

CTAN
Comprehensive TeX Archive Network: "O" lugar onde procurar por pacotes e programas relacionados.

Catálogo TeX - lista hierárquica

(La)TeX Navigator
Página muito boa contendo links úteis, documentação, instalação, etc.
Um índice de sites, listas de discussão, documentação e celebridades do mundo (La)TeX.

Hypertext Help with LaTeX
Help on-line de comandos LaTeX (site com espelho no Brasil).

Diretório TeX no Yahoo!

Some useful tips and tricks in LaTeX
Uma FAQ muito boa e organizada.
Em português:
TeX & LaTeX na Byte Caverna
Site sobre (La)TeX em português. Tem uma apostila LaTeX nas versões HTML, PS e PDF. Se você procura uma apostila para imprimir e ter, a apostila deles é uma boa. A seção de links está demais.

TeX-BR
Página dos usuários brasileiros de (La)TeX. Entre na lista de discussão bem freqüentada do site que tem a cara de um TUG para usuários de língua portuguesa. Página com muitas informações, seleção de links ótima, artigos comentando sobre laTeX, etc. Completa!


Formatos exportados pelo LaTeX. Topo

DVI (DeVice Independent file) Topo

É o arquivo gerado pelo TeX e o LaTeX, ideal para muitas funções quando se está editando um texto. Pode ser aberto em toda uma gama de programas, como

  • DviWin : um dos pioneiros, mas já antigo demais. Windows.
  • PCTeX : Editor de textos (La)TeX, compilador e DVI viewer incorporados para Windows.
  • Yap : DVI viewer mais atual. Vem na distribuição MikTeX para Windows. Suporta busca inversa (DVI<->TEX) de texto e é visualmente atraente.
  • WinDvi : DVI previwer da distribuição fpTeX. Bom. Ainda nao suporta busca inversa.
  • DviOut : DVI viewer para Windows. Suporta muitas opções de impressão. Manipula os elementos PostScript e links do DVI, e é capaz de lidar com caracteres japonêses em Windows "ocidentais".
  • XDvi : DVI viewer para Linux e Unix
  • kDvi : DVI viewer para Linux e Unix (para o K desktop environment)

    Esse formato é independente de sistema operacional, é muito mais agradável trabalhar com ele do que com o .PS e é padrão, mas PODE não ser aberto em outra sistema se para a confecção do documento foram usados pacotes (recentes) que necessitam ser instalados. Esse não é o caso dos arquivos PS. Você não correrá este risco editando documentos usando quaisquer comandos aprendidos nas apostilas que estão por aí, por exemplo.

    PS (PostScript) Topo

    Este formato foi inventado pela Adobe há muitos anos, pela necessidade de se usar um formato para a criação de textos com qualidade em geral (cartazes, folhetos, livros, etc) que independesse da resolução da impressora e do sistema operacional. Surge então uma LINGUAGEM para a confecção de tais documentos. Um arquivo PS é portanto a descrição precisa do que este documento (ou figura ou o que quer que seja) é. Como uma linguagem de estilo descritivo preciso, é classificada como um formato vetorial. Se você tem instalado algum PS viewer como GSView, faça a seguinte esperiência: abra um editor de textos comum, como o NotePad, e digite

    %!
    %% Draws a one square inch box and inch in from the bottom left
    /inch {72 mul} def % Convert inches->points (1/72 inch)
    newpath   % Start a new path
    1 inch 1 inch moveto % an inch in from the lower left
    2 inch 1 inch lineto % bottom side
    2 inch 2 inch lineto % right side
    1 inch 2 inch lineto % top side
    closepath  % Automatically add left side to close path
    stroke   % Draw the box on the paper
    showpage

    Salve este arquivo com o nome box.ps (certifique-se que o NotePad não porá o .txt no final) e abra esse arquivo com o GSView. Se estiver curioso sobre a linguagem PostScript, dê uma olhada no guia básico de PostScript.

    Esse formato é gerado a partir do .DVI através do programa DVIPS, acessório de qualquer distribuiçao (La)TeX. Ele imita exatamente o resultado do .DVI, com a vantagem de poder ser aberto sem restrições em qualquer computador e a desvantagem da pobreza em questões como visualização na tela e buscas. Esse formato é ideal para impressão: use-o para impressões quando usar pacotes com cores ou texto escalado, por exemplo.

    EPS (Encapsulated PostScript) Topo

    Falando em PostScript, não posso deixar de comentar sobre EPS. É um arquivo contendo um fragmento de um arquivo PostScript, geralmente usado para armazenar figuras. Como é PostScript, contém a descrição EXATA da sua figura. Pode ser livremente ampliado ou redizido, já que a descriçã não se altera. Este não é o caso de arquivos .BMP, .JPG, .GIF, etc, que armazenam a figura em forma de pixels, e quando ampliados, perdem resolução. Gráficos, nestes formatos, ficam perdem muito o aspecto de "suavidade das curvas" quando impressos. Gráficos em EPS são gerados por vários programas, como o Corel Draw e XFig. Na seção Seleção de links, encontram-se os programas Mayura (Windows) e jFig (versão Java do xFig, independente de sistema operacional). Maple V também exporta suas figuras como EPS.

    PDF (Portable Document Format) Topo

    Este formato é também marca registrada da Adobe. Entretanto, não é uma linguagem, como PostScript. A tática da Adobe deu certo: distribui gratuitamente o leitor de PDF, o famoso Acrobat Reader, e vende o "PDF writer". Este formato já é bastante popular, por ter bons métodos para sua manupulação na tela do computador, poder se converter em "slides" para uma apresentação (coisas que PostScript não faz) e ter as mesmas qualidades de impressão que PostScript. Ele não é demais? :-)

    Assim como o arquivo .PS, seu documento LaTeX pode ser convertido em .PDF através do porgrama pdflatex, também incluso nas melhores distribuições do LaTeX. É um formato ideal para compartilhar seus documentos. Já existem pacotes LaTeX para fazer uma apresentação PDF de primeira no DataShow (cores e efeitos de tela) e links.

    HTML (HyperText Markup Language) Topo

    É possível converter LaTeX para HTML? Sim. Um exemplo é a apostila de LaTeX que coloquei em minha página. Existem até pacotes LaTeX para trabalhar com links. Existem alguns programas que fazem uma versão HTML de um documento LaTeX.


    Outros conversores Topo

    Veja http://www.w3.org/Tools/Word_proc_filters.html, seção "LaTeX, TeX" para outros conversores entre LaTeX e formatos mais específicos.

    Conversões para LaTeX Topo

    RTF (Rich Text Format) para LaTeX Topo

    rtf2LaTeX é o candidatos a essa conversão. Para encontrá-lo, busque na CTAN.

    Outra opção é rtf2LaTeX2e

    Word para LaTeX Topo

    Pode haver uma luz no final do tunel, mas ainda está obscura. Veja woed2x. Não sei nada sobre esse programa: se este programa funciona, se converte as equações do MS Equation, etc. Dando uma olhada na página, verá que ele pode rodar em Windows, Unix ou Linux.

    Sei da existência de projetos, mas sempre com grandes desvantagens. Ou são pagos (e caros), acho que nenhum lida com as equações do "brochante" MS Equation, sei lá. Outro caminho é converter de .DOC para .RTF (o próprio word faz isso) e então para LaTeX.

    Para lista de programas que fazem isso, veja http://www.w3.org/Tools/Word_proc_filters.html seções "Multiple word processor formats" e "MS Word / RTF". Veja também http://www.loria.fr/services/tex/outils/word2tex.

    Outras conversões Topo

    Dê uma olhada em http://www.w3.org/Tools/Filters.html (no link para Word processor filters).


    Seleção de links Topo

    Uma avançada seleção de links.
    (Sadao Massago. e-mail: sadao@dm.ufscar.br)

    Índice Topo
    Farei agora um apanhado dos melhores programas desta seleção relacionados com LaTeX ou com interesse para a criação de um documento.



    "O LaTeX está para o Word assim como o Linux está para o Windows."



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    Autor: Miguel Vinícius Santini Frasson DEUS SEJA LOUVADO

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