Nesta página fazemos breves comentários que visam aprofundar a nossa
ciência a respeito das novas doenças que ameaçam o homem de hoje, bem
como pretendo relatar antídotos eficazes e simples, desconhecidos para
a maioria. No momento, o caso mais evidente é o surto da gripe
suína.
A gripe suína é uma evolução da famosa gripe espanhola, de 1918,
que matou de 40 a 50 milhões de pessoas no mundo, mais gente que os
mortos nas duas guerras mundiais juntas. Em 2009 os cientistas Zimmer
e Burke publicaram um excelente artigo científico sobre a história da
evolução da doença onde relembram que a gripe espanhola permaneceu
como parte da composição da gripe mundial até sua aparente extinção em
1957. Em 1976, num ambiente militar controlado, Forte Dix em Nova
Jersey, Estados Unidos, ocorreu um incidente que levou à infecção de
vários soldados e à vacinação massiva de 40 milhões de norte
americanos. O próprio Burke é um estudioso deste episódio e publicou
em 2007 um novo estudo epidemiológico baseado neste incidente de 1976. Em
1977, provavelmente depois de ter escapado de algum laboratório,
conforme relatam Zimmer e Burke mas também outros autores, cepas
descendentes da gripe espanhola voltam a fazer parte da composição da
gripe mundial, felizmente em variantes bem menos letais. Uma doença
potencialmente tão perigosa, face às suas origens, mesmo que
resistindo à sua natural extinção devido à ação do próprio homem, foi
o que deflagrou o estado de pandemia mundial ora em vigor a partir de
decreto da Organização Mundial de Saúde (OMS), datado de 11 de junho de
2009. A definição do que vem a ser pandemia foi alterada pela própria
OMS pouco antes deste decreto de estado de pandemia mundial,
deixando-se de se fazer exigências quanto à letalidade das doenças que
deflagam um tal estado de excessão mundial. Como conseqüência, este
estado de pandemia confere à Organização Mundial de Saúde poderes
acima da soberania da maioria de seus países membros, inclusive EUA,
estados da união européia e o próprio Brasil. No caso de um país em
desenvolvimento como o Brasil, em que muitas esferas do governo
dependem de financiamento do Banco Mundial para projetos na área de
saúde, seguir as recomendações da OMS se torna mais crítico ainda,
face à possibilidade de desqualificação para novos financiamentos do
Banco Mundial.
Situações de pandemia são registradas em diversos momentos da
história e em diversas formas literárias. Os diversos livros de
história registram momentos onde as pestes provocaram grande
mortandade de pessoas, como o foi o caso da peste negra na Idade Média
ou da própria gripe espanhola ao final da primeira guerra. O próprio
Evangelho de São Mateus descreve a peste como sendo um dos sinais que
antecedem o momento em que todos os povos verão o Filho do Homem vir
sobre as nuvens do céu cercado de glória e de majestade. Mesmo que
este momento não seja o fim, mas o início de uma Nova Terra onde
habitará a justiça, frequentemente tocar no assunto causa medo a
muitos face às dores do parto esperados para estes dias. De fato o
próprio evangelista descreve a recomendação dada mesma por Jesus de
alegrar-se dentro destas dores pois são sinais da libertação que se
aproxima. Quem não deve não teme. A Vinda deveria ser motivo de
cântico, de júbilo. Júbilo tão grande quanto aquele da vinda de um
filho há muito esperado, ainda mais depois de uma experiência de
infertilidade.
De fato, cada nascimento é uma alegria que somente um pai e uma mãe
são capazes de descrever. A certeza da iminência do nascimento do
filho, confere à mãe uma força incomparável que a faz suportar as
dores que precedem o nascimento com letícia, ainda que em meio a
sofrimentos. Um parto depois de uma experiência de infertilidade,
ardentementemente desejado, é ainda mais correspondente ao desejo de
vida, e de vida plena, que cada um de nós carrega. Faz-se a
experiência de um milagre, de um verdadeiro milagre, uma nova vida,
diante de um novo filho. Somos testemunhas de um tal júbilo!
(Humildemente afirmo que sou testemunha de um tal milagre!) Seráimos
mentirosos se disséssemos o contrário, e seríamos irresponsáveis se
nos calássemos!
Este milagre, alcançado através da ajuda intercessora de uma filha
de pais estéreis, Santa Filomena, é decrito numa carta entitulada A
Vinda de Filomena e a Vinda do Rei. Este relato tem a forma de uma
carta escrita a amigos, descrevendo a realidade presenciada, bem como
seu impacto sobre nós. Narramos ali fatos objetivos,
inclusive uma fotografia das marcas indeléveis e inexplicáveis que
estes acontecimentos deixaram. Descrevemos também a experiência
por nós vivida, inclusive as indagações, as descobertas, a ciência
adquirida a partir destes acontecimentos. Ocorre que esta carta
assinada por nós é também uma carta de recomendação a Cláudio Heckert,
que testemunha receber mensagens de Jesus, Maria e São Miguel, e
também teve participação importante nos milagres relatados na carta
acima. A própria carta descreve o nosso júbilo em presenciar a Vinda
de Filomena, nossa filha, e é também um convite a cantarmos o júbilo
esperado diante da Vinda do próprio Rei.
Se não é aquilo que entra pela boca que mancha o homem, mas aquilo
que sai dele (Mt 15,11), não é de se estranhar que qualquer doença tenha
como fator o pecado do próprio homem. Da mesma forma, a esperança
cristã na Vinda do Rei e numa Nova Terra onde habitará a justiça,
dá-nos a fortaleza que nos faz suplantar as dores que antecedem o
parto tão desejado. O aviso dado por estas dores, nos faz saber que AS PESTES
ASSOLARÃO A TERRA, mas também o próprio aviso nos comunica o ANTÍDOTO, o Lenço abençoado por Maria. Também o aumento da
iniqüidade e o esfriamento da caridade que fazem parte das dores
aguardados para os dias que antecedem a Vinda não devem nos fazem
surpreender diante da notícia de que os próprios homens patrocinam
as doenças que eventualmente justificam o estado mundial de
pandemia como o agora vigente. (A responsabilidade pelo conteúdo das
URLs acima é de Cláudio Heckert.) No caso específico da gripe A H1N1,
os cientistas mais especializados no assunto acreditam que
provavelmente a ação humana foi fundamental para que o virus da gripe
A H1N1 voltasse a infectar os homens desde que foi aparentemente
extinto em 1957. Ainda que não haja aqui qualquer prova de que os
episódios de 1976 e 1977 que reintroduziram a descendência da gripe
espanhola no cenário mundial tenham sido intencionais, a ciência vem
dotando os militares com os meios necessários para o desenvolvimento
de armas biológicas cada vez mais eficazes. Uma personalidade tão
importante quanto o prêmio Nobel Macfarlane Burnet já em 1947 defendia
que o governo australiano deveria desenvolver pesquisas de armas
biológicas. Em 2005, veio a público que os próprios militares
norte-americanos resintetizaram e sequenciaram o genoma do virus
original da gripe espanhola, como que ressuscitando o ancestral mais
letal conhecido da família da gripe suína.
A própria história infelizmente é repleta de pessoas que piamente
acreditam e defendem a utilização de meios artificiais para controlar
e reduzir a população mundial. Muitos homens dedicaram sua vida a
trabalhar com este fim, inclusive o importante cientista Julian
Huxley, franco defensor da Eugenia, que defende métodos artificiais de
favorecimento da prevalência dos "mais fortes" sobre os "mais fracos"
como método de aceleração da evolução humana. Huxley foi o autor do
livro "Evolution, The Modern Synthesis" de 1942, e que é aceito como a
obra que fundou o chamado Neo-Darwinismo, hoje aceitado como dogma
pela maior parte dos cientistas. A influência de Huxley na ciência
atual é crítica, até porque Julian Huxley também criou a carta
filosófica que formou a UNESCO, ele mesmo seu primeiro diretor, e que
tem norteado todo o processo educativo, científico e cultural nos
últimos 60 anos... Grandes personalidades como Huxley, personalidades
com grande influência na vida de muitos, ao acertarem podem produzer
um grande bem, ao errarem podem podem produzir um grande mal. Muitos
destes grandes homens erram acreditando piamente se encontrarem no
caminho correto. Muitos destes grandes homens tomam medidas que fazem
grande mal conscientes de parte das conseqüências maléficas de seus
atos por não vislumbrarem alternativas melhores, nem mesmo o fato de
não agir. Tantos são aqueles aos quais as palavras de Jesus diante
dos que o crucificavam poderiam ser aplicadas: "Pai, perdoa-lhes;
porque não sabem o que fazem (Lc 23:34)."
Para um detalhamento das questões científicas e políticas aqui
levantadas, recomendo a leitura de duas
correspondências que trocamos com vários amigos a respeito. Peça
fundamental nesta correspondência é a entrevista de Teresa Forcades i
Vila lá citada. Dentre os tantos episódios anômalos que foram
abordados e documentados na entrevista, episódios não esclarecidos,
está o fato de que uma de que uma das três fornecedoras da vacina
usada na vacinação brasileira, a farmacêutica Baxter, havia em janeiro
de 2009 despachado 72 Kgs de princípio ativo para vacinação contra
gripe aviária no leste europeu e que eram gravemente contaminadas. O
virus presente no princípio ativo das vacinas era letal, não atenuado.
Por muito pouco não provocaram uma real estado de pandemia, muito mais
grave do que esta doença que justifica o estado de pandemia atual, já
que a gripe suína é menos letal que a gripe comum que a cada ano nos
afeta.
Não menos importante que as denúncias acima são os comentários que
esta correspondência faz à entrevista dada por Emmanuel Exitu,
premiado diretor do documentário Greater defeating AIDS. O
filme aborda a experiência de Vicky Aryenyone, doente de AIDS
abandonada pelo marido que a contaminou. O breve documentário do
diretor italiano Emmanuel Exitu trata da experiência de vida em torno
da ONG Meeting Point na Uganda, que devolveu a vida e a esperança a
Vicky. Mais interessante ainda é a postura com que o diretor valoriza
e se deixa guiar pela realidade, sem censurar nada dela. Se por um
lado isto requer uma esperança e uma confiança muito grandes, por
outro lado é muito mais correspondente e nos ensina muito mais. "Tenho
extrema confiança de que a realidade fala". Exitu não cala a
realidade, nem tampouco se satisfaz com um filme onde o final feliz
seja forjado pela medida de sua própria criatividade: "Eu busco a
esperança, não o final feliz. [...] Esse é o meu motor e a força de
Greater. Porque o final feliz torna mudo e surdo o mal que se viveu. A
esperança, ao contrário, não precisa esquecer nada, arde sempre."
Se encarar as conseqüências do mal provocado por tantos homens
parece tantas vezes nos deixar em becos sem saída, a esperança deve
arder sempre. É a simplicidade necessária para aceitar o Belo quando
ele se nos apresenta numa forma simples, é o motor da esperança que
nos alça aos céus e nos permite sustentar a vôo de se deixa guiar pela
voz da realidade, ela mesma que nos ensine o que não ainda não
aprendemos, como bem descreve o documentário premiado de Exitu e sua
própria entrevista. Como no encontro de Vichy com a experiência que
lhe devolveu a vida e a esperança, a verdade é que Deus comunica os
seus antídotos. Comunica-os a todos, a começar pelos pequeninos... Os
que forem simples de coração, mais rapidamente se beneficiam deles.
Os demais têm a ocasião de na dor encontrar o antídoto à própria
complicação em que vivem e que os fazem mais próximos à soberba dos
poderosos que à humildade dos pequeninos. Magnificat!(1) Sem eliminar
estas complicações, sem reconhecer o simples, e o Mistério é simples,
não poderemos nos beneficiar dos antídotos mais simples que a
realidade de hoje nos oferece às máquinas mortíferas que tantos
homens, mais ou menos conscientes do mal advindo de seu trabalho,
construiram ao longo dos tempos e que hoje mais que nunca pairam em
nossos ares sempre mais contaminados pela próprio mistério do mal. Nos
ares ou nas vacinas contaminadas...
Alair
Pereira do Lago
Professor da disciplina de Biologia Computacional na Universidade de São Paulo.
Mais Referências (além das URLs/links do texto):
Notas:
(1) Não se trata aqui de rogar praga em ninguém, muito pelo
contrário. Também nós já tomamos um remédio amargo para nossas
complicações quando vivemos uma experiência de stress muito
grande... Estando numa visita de trabalho na Universidade de Rutgers
nos EUA em 2001, vivemos as dores de 11 de setembro de forma que a
impotência diante de um mal aparentemente inexpugnável nos recolocou
nos caminhos do reconhecimento de nossa depedência diante do Mistério,
tão esquecido pelo Racionalismo e pelo NeoDawinismo hegemônicos nos
meios científicos.