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Re: [ABE-L]: sobre a mensagem do Prof. Bas�lio



Em minha mensagem n�o fa�o juizo de valor sobre as decis�es de sair ou nao da UFRJ por quem quer que seja.
Decisoes sobre aonde vou viajar , passar as ferias , trabalhar , pedir dinheiro emprestado , s�o decisoes pessoais, a menos que se tenha um revolver apontado na cabe�a. Infelizmente n�o sei atirar pois n�o servi o exercito e n�o sou desportista de tiro ao alvo.
Portanto paranoias de mania de persegui�ao tem que ser cuidadas em outro lugar que n�o  lista da ABE. J� � a segunda mensagem descabida do genero na lista da ABE.
A outra pelo menos me informou que o  Prof Azzalini estaria na Reuniao da RBRAS e foi mais um motivo para minha participa��o na mesma e exatamente com um artigo intitulado
Separated families of models: Sir David Cox contributions and recent developments
escrito para o aniversario de 80 anos do mesmo, que alias, como sempre foi muito gentil comigo e com todos os  mais de 100 participantes de toda parte do mundo em reuniao cientifica em Neuchatel.
Basilio 
----- Original Message -----
To: abe-l
Sent: Monday, April 10, 2006 3:15 PM
Subject: [ABE-L]: sobre a mensagem do Prof. Bas�lio

Caros Redistas,

 

Para os que n�o t�m interesse ME DESCULPEM pela mensagem longa e

podem deletar de imediato. Caso contr�rio, prossigam. Em rela��o ao email

do Prof. Bas�lio Pereira na rede, onde ele enfatiza que alguns professores foram

para o exterior pela UFRJ e depois sa�ram de l�, gostaria de anelar que eu estou  

inclu�do entre esses docentes. Infelizmente, minha ida em 1979 para o

Imperial College, Londres, (sugest�o �amigo da on�a� do Prof. Bas�lio)

foi a PIOR COISA QUE ACONTECEU NA MINHA VIDA e, at� hoje,

pago um pre�o muito alto por isto.  

 

Vendi tudo que tinha no Rio e at� repassei meu apartamento de Botafogo

para me mandar para o Imperial, onde N�O APRENDI NADA e s� convivi

com elementos delet�rios que me atacaram covardemente como McCullagh,

Cox, Atkinson, Mithchell (a mulher mais venenosa que convivi na minha

vida), Ripley, Azzalini  (mafioso italiano na express�o mais ampla do termo

de fazer inveja a Al Capone), Newland e Welsh.

 

Esses pesquisadores, alguns t�o renomados, para mim como seres humanos

t�m valor nulo. Prefiro conviver com o cachorro da minha filha do que com eles.    

 

Fiz minha tese de doutorado em 14 meses e todas essas pessoas s� me

atrapalharam e jogaram sujo comigo o tempo todo.  Maurice Bartlett foi

meu examinador externo!

 

Carta do Prof. Bas�lio para mim em 14 de outubro de 1981: �Gauss, as coisas

na Inglaterra para mim tamb�m n�o foram f�ceis, minha mulher quase que

morre e eu n�o fiz amizade com nenhum ingl�s, se eu puder pedir

alguma coisa a voc�? � o segundo brasileiro que n�o � bem recebido no

Imperial. Vou deixar de mandar gente pra l�.  O primeiro brasileiro (a que

ele se  referia era o Bartman) que ag�entou o Cox por somente algumas semanas e

se mandou para Princeton. 

 

Voltei de Londres, em 5 de janeiro de 1983, devendo cerca de 21000 US$

a meu pai e com 3 (tr�s) filhos pequenos para criar. Fui morar num sala e

quarto em Petr�polis, pois n�o tinha dinheiro para viver COM DEC�NCIA

no Rio, at� conseguir minha transfer�ncia para Recife onde residi na casa do

meu sogro por quase 20 meses. Se n�o tivesse ido � Londres, certamente estaria

ainda hoje trabalhando na COPPE e na UFRJ (tinha cargos nos dois lugares),

pois vivia num excelente ambiente cient�fico e tinha grandes amigos (� exce��o

do Prof. Bas�lio).  

Gauss Cordeiro