I.A. – 'Inteligência' artificial ou imbecilidade automática?
As máquinas podem pensar e sentir?

Valdemar W. Setzer
Departamento de Ciência da Computação, IME-USP
www.ime.usp.br/~vwsetzer – esta versão: 6/11/23

AVALIAÇÕES DE PARTICIPANTES

Nesta página encontram-se, em ordem cronológica reversa, transcrições (somente a partir de 17/10/19) das avaliações de participantes desta palestra, conforme escreveram no One-minute paper no fim da mesma, respondendo: [1] Coisas mais importantes aprendidas; [2] Maiores dúvida que ficaram; [3] Comentários. As partes ilegíveis são anotadas com [?]. Os originais estão à disposição para exame. Ver na Internet o resumo da palestra, artigo, artigo sobre problemas da I.A, a apresentação mais recente e o livro publicado nos EUA e o publicado no Brasil (mais detalhes sobre eles na minha home page). Respostas às dúvidas expressadas pelos participantes e outras observações estão precedidas por RESP.; infelizmente elas têm que ser breves. Graus de satisfação: 1 (muito insatisfeita/o) a 5 (muito satisfeita/o). Total de palestras deste assunto e variações: 47 (avaliações desde 17/10/19 somente).

9. 6/11/23, palestra presencial para alunos da disciplina Cultura Tecnológica da Escola Politécnica da USP, e interessados, no prédio da Engenharia Mecânica, Av. Prof. Mello Moraes 2231, Cidade Universitária. Info: Prof. Marcílio Alves martudojuntoalves no usp dot br. Perguntas adicionais: [5] A palestra: não foi interessante -- 1 a 5 foi muito interessante; [6] Aprendeu coisas novas (S/N); Se sim, foram úteis?

  1. [1] As diferenças entre seres humanos e animais. [2, 3] {Vazias}. [4] 5. [5] S. [6] S, muito! RESP.: Eu acho muito importante não se confundir seres humanos com animais. Quando se diz que o ser humano é um animal, está se o reduzindo a algo muito inferior (em termos de capacidades mentais, habilidades manuais etc.) a ele. Todos animais são especializados, e não saem das características básicas da espécie. O ser humano tem uma única especialização: o pensar. E tem uma individualidade inexistente nos animais. Se se matar um leão, a leonidade continua existindo nos outros leões. Mas se se matar um ser humano, perde-se o equivalente a uma espécie animal.
  2. [1] Aprendi o funcionamento da máquina de Turing. [2] Por que você discorda que a matenática não é pré-existente? {Restante vazio}. RESP.: Eu não disse que a matemática não era pré-existente. Eu disse que havia discordâncias a esse respeito. O que eu disse é que, em minha opinião, o ser humano tem a capacidade de introduzir novos conceitos no mundo platônico das ideias.
  3. [1] As discussões sobre sentimentos e sensações. [2] Por que o caqui? [3] {Vazio}. [4] 4. [5] S. [6] S. RESP.: Espero que o que apresentei sobre percepão, sensação, sentimento e pensar tenha feito vocês se conhecerem melhor. Quanto ao caqui, a historinha é a seguinte. Uma vez dei uma palestra no IME, e usei o que eu sempre usava, pedi a uma moça bonita (na minha idade, todas são bonitas, he he he!), fingir que comia uma banana, certamente a fruta mais popular do Brasil. Depois dessa palestra, colegas do IME me acusaram de usar um símbolo fálico. Justo eu, que jamais toco em questões eróticas (vejam meus artigos em meu site), pois acho que questões sexuais ou de preferência de gênero de uma pessoa são assuntos absolutamente individuais daquela pessoa, e ninguém tem nada a ver com elas. Aí passei a usar uma maçã. Também deu problema. Aí mudei para o caqui, e nunca mais tive problemas de interpretações estapafúrdias. O interessante do caqui é que quando ele está verde, o tanino é horroroso e, certamente, ninguém gosta dele.

8. 28/4/23 palestra remota para alunos e professores do Instituto Federal de SP em São José dos Campos, e interessados. Info: Prof. Leonardo L. Oliva leonardotudo juntoleiteptoliva no gmail pt com. Satisfação com a palestra (de 1 a 5): 60% de 5, 25% de 2e 25% de 1.

  1. [1] Aprendi que uma máquina só é capaz de fazer simulações baseadas em instruções que foram informadas por um ser humano para ela. [2] {Vazio}. [3] Ótima palestra, bastante explicativa. [5] Aluno de Engenharia da Computação do Instituto Federal de Piracicaba. RESP.: Sim, em lugar de "inteligência" artificial acho que seria mais correto "simulação digital de processos cognitivos".
  2. [1] Ter uma outra visão de raciocínio. [2] Não tenho dúvidas. [3] {Vazio} [5] IFSP-Guarulhos, Eng. de Controle e Automação. RESP.: Sim, é super-importante mudar a maneira de pensar e a visão de mundo, pois as que estão sendo usadas estão destruindo tanto a natureza quanto a humanidadade. Curiosamente, apesar de não ter feito nenhuma crítica, essa pessoa avaliou satisfação 2 no item [4]; será que se enganou e queria avaliar como 4?
  3. [1] Que as inteligências artificiais podem ser utilizadas para auxiliar no processamento de dados. [2-3] {Vazios}. [5] Estudante de Engenharia Eletrônica da UTFPR. RESP.: Tenho a impressão de que essa pessoa não captou as minhas mensagens.
  4. [1] Aprendi que uma inteligência artificial, na realidade, jamais será uma inteligência de verdade, já que uma inteligência faz referência a um ser que consegue pensar sobre seus pensamentos e consegue controlá-los, além de viver um momento de forma única. A inteligência é algo, na verdade, tão complexo, que nem mesmo nós a entendemos, ou a compreendemos, porém é algo que excede o mundo físico. [2] O que é nossa mente? [3] Ótima palestra. [5] Aluno de um curso de engenharia do IF SJC. RESP.: Você captou corretamente uma boa parte do que falei sobre o pensar. Muito importante em relação ao que você colocou é que temos liberdade no pensamento, isto é, podemos determinar o próximo pensamento (um ato de vontade!) -- justamente porque podemos observar nosso pensamento, por meio dele mesmo, como você citou. Em minha visão de mundo, a mente não é física; ela interage com o cérebro físico e o sistema nervoso, de modo que não é possível compreender fisicamente o que ela é. Mas podemos compreender e vivenciar a sua manifestação. São características da mente: a memória, o pensar, o sentir, o querer, a conscência e a autoconsciência. Por exemplo, sentir uma dor é um processo da mente -- eventualmente causado por alguma alteração física no corpo. Aliás, quando sentimos dor em algum lugar do corpo, isso significa que a nossa consciência penetrou indevidamente nesse lugar, que normalmente estaria inconsciente.

7. 17/4/23 1ª palestra remota dentro do meu curso Tecnologia, Indivíduo e Sociedade, promovido pela Sinagoga Israelita do Brás. Graus de satisfação: 100% de 5.

  1. [1] Aprendi surpreendentemente que é impossível substituir o pensamento e criatividade humana pelas máquinas e pela Inteligência Artificial. [2] Como discernir e aproveitar a inteligenca artificial sem ferir a minha sensibilidade em pensar e criar. [3] Excelente . Mexeu com a minha percepção da atual realidade e que deveria daqui em diante,alertar meus filhos adolescentes e amigos sobre esta evolução do Chat Gpt e etc. RESP.: Não só o pensamento, mas as sensações e os sentimentos. Também a vontade, pois é nela que temos liberdade, por exemplo de concentrar o pensamento e decidir o que pensar em seguida. As máquinas estão inexoravelmente sujeitas às "leis" e condições físicas, pois se não fosse assim não seriam úteis, portanto jamais terão livre arbítrio. É preciso colocar a IA a nosso serviço para o bem, e não nos deixarmos escravizar por ela. Por exemplo, como eu falei, se os carros autônomos diminuírem os acidentes, vamos usá-los. Se usamos as máquinas para transmitir e receber palestras interessantes e úteis, vamos usá-las para isso... É preciso muito cuidado no uso dos sistemas de LLM (Large Language Model) como o ChatGPT, para não confiar nas respostas e não enganar pessoas, isto é, se se usar algo gerado um sistema desses, sempre dizer que foi gerado por ele.
  2. [3] Prezado Prof. Valdemar. Cumprimento-o pela excelente e provocativa aula sobre Inteligência Artificial. Muito bem apoiada por slides bem preparados e ricos em referências. Esclarecedora no contexto da nomenclatura e no embasamento da defesa da idéia das máquinas jamais substituírem o ser humano. Reconheçamos, entretanto, que avanços ocorrem a cada instante. A profusão de matérias publicadas sobre o tema tem mostrado contribuições expressivas, como na Medicina, Direito, Literatura. Claro que há riscos nos resultados descarregados pelas máquinas, pois dependem dos dados alimentados pelo ser humano e na sua interpretação. Exemplifico com os vários programas disponíveis para o projeto de estruturas de edificações em geral, bem mais rápidos do que o especialista possa realizar, mas que podem levar a absurdos, se não houver interpretação criteriosa dos resultados, pela falta de ordem de grandeza dos resultados esperados. Peço esclarecer sobre a operação e usos atuais do chat GPT e a sua potencialidade, bem como de outros no mercado. Em relação a sua descrença na natureza humana, lembro que, no Gênesis 6:5-8) consta que "viu o Eterno que era grande a maldade do homem na terra, e que todo o impulso dos pensamentos do seu coração era exclusivamente mau todo o dia. E arrependeu-se o Eterno de ter feito o homem na terra...." Resultou o dilúvio. Logo a seguir, através da família de Noé, D'us estabeleceu aliança com a humanidade e nos tornamos parceiros no aperfeiçoamento da vida na terra (tikún olám). Quanto ao cumprimento das prescrições, mantendo a liberdade e o livre arbítrio, é preciso compreender o seu conteúdo e repercussões relativas ao próximo ser humano. Entretanto, muitas vezes, é preciso cumpri-las, antes de compreendê-las ou questioná-las (caso do semáforo). Ao receber os Dez Mandamentos e a totalidade dos 613 Mandamentos, o povo de Israel proclamou Naassé VeNishmá - faremos e ouviremos (entenderemos), pela ordem. RESP.: Interessante você ter citado programas de projeto de estruturas. Eu fiz o primeiro programa no Brasil de cálculo de vigas contínuas (usando o diagrama de três momentos), por orientação do Prof. Waldyr Oliva. O programa integrava esforços nas colunas para calcular lajes. Até levava em conta a ação dos ventos. Com os computadores pessoas, programas de cálculo de estruturas tornaram-se populares. Uma vez perguntei ao saudoso Carlos A. Vasconcelos como estava o uso desses programas. Ele me contou que os jovens calculistas tinham perdido a sensibilidade para as estruturas. Lembre-me de contar uma história que ele me relatou, ilustrando essa perda. É muito importante reconhecer que o ser humano mudou muito desde a época bíblica, por exemplo na capacidade intelectual. Naquela época as pessoas não tinham a nossa capacidade de transmitir conhecimentos conceitualmente, daí as imagens, como as que eu citei, de que os dias da criação não são dias de 24 horas, e nem são dias, pois o Sol e a Lua foram criados no 4º dia (Gen. 1:14-19), e a Arca de Noé e, acrescento, o dilúvio. Tudo isso pode ser compreendido espiritualmente. Em minha opinião, uma das missões da humanidade é desenvolver o livre arbítrio, que não existia na época relatada no início da Gênese. Mandamentos bíblicos podem ter um grande fundamento, mas é necessário adaptá-los ao ser humano moderno.
    [1] Que Graças a D'us somos humanos e que as máquinas jamais irão pensar como nós; que se trata de entrada de números e saídas de números. Muito bacana também foi conhecer a respeito das nomenclaturas da informática, para mim fez o maior sentido pensar na nessa ideia de antropomorfismo tecnológico, foi realmente esclarecedor. A parte de delegar a máquina o que exige compaixão já era algo que me assustava antes. [2] De acordo com o ponto de vista do professor, as ciências em geral estão caminhando para compreender mais a fundo o que é a matéria em si, ou das várias formas de se perceber a matéria? E ainda, me estendendo na questão, compreenderem espiritualmente que uma máquina só funciona se um "ser pensante, dotado de criatividade, um ser humano em si" programar e der o comando para que ela execute a ação? Ou seja, em outras palavras, o senhor acredita que as ciências reconhecerão o espírito/alma? Porque da forma como vão as coisas ainda preferem negar o óbvio, conforme as suas palavras, assim queria saber se sua visão é mais positiva em relação a isso também. [3] Parabéns Professor, que aula incrível!!!! Amei em todos os aspectos, estou na faculdade nesse horário, por isso não consigo participar ao vivo!!! Mas ameiii demais!!! Eu achei fantástico a forma como conduziu a ideia de como é a dinâmica humana de aprender, de pensar e agir e a nossa lógica coisas que não dá pra simplesmente fazer um download no plano material, se tratam de questões espirituais, mais sutis e por isso precisam ser encaradas com um olhar mais espiritualizado. Uma percepção mais eterizada que não cabe para o campo material. RESP.: Sim, a ciência virou puramente materialista. Examina tudo como se fosse algo puramente físico, morto. Como eu mostrei, a física jamais vai saber o que é uma partícula atômica, e portanto o que é um átomo. Da matéria jamais se chega à alma e ao espírito (faço uma distinção muito clara entre eles), que não têm absolutamente nada de físico. O caminho correto é partir-se do espírito para se compreender como o mundo físico funciona. Por exemplo, qual é a origem espiritual de nossos pensar, sentir e querer. Ou o que se passa quando dormimos. Ou, ainda mais básico, o que é a vida. A negação do óbvio foi em relação à matéria, que é algo absolutamente claro em nossa vivência comum, mas que a física não consegue dizer o que é. Diz como aproximadamente se comportam experimentos feitos com aparelhos que alteram a matéria de seu estado natural. Sim, meu enfoque é espiritualista, mas conceitual, sempre procurando compreender.
  3. [1] Que Graças a D'us somos humanos e que as máquinas jamais irão pensar como nós; que se trata de entrada de números e saídas de números. Muito bacana também foi conhecer a respeito das nomenclaturas da informática, para mim fez o maior sentido pensar na nessa ideia de antropomorfismo tecnológico, foi realmente esclarecedor. A parte de delegar a máquina o que exige compaixão já era algo que me assustava antes. [2] De acordo com o ponto de vista do professor, as ciências em geral estão caminhando para compreender mais a fundo o que é a matéria em si, ou das várias formas de se perceber a matéria? E ainda, me estendendo na questão, compreenderem espiritualmente que uma máquina só funciona se um "ser pensante, dotado de criatividade, um ser humano em si" programar e der o comando para que ela execute a ação? Ou seja, em outras palavras, o senhor acredita que as ciências reconhecerão o espírito/alma? Porque da forma como vão as coisas ainda preferem negar o óbvio, conforme as suas palavras, assim queria saber se sua visão é mais positiva em relação a isso também. [3] Parabéns Professor, que aula incrível!!!! Amei em todos os aspectos, estou na faculdade nesse horário, por isso não consigo participar ao vivo!!! Mas ameiii demais!!! Eu achei fantástico a forma como conduziu a ideia de como é a dinâmica humana de aprender, de pensar e agir e a nossa lógica coisas que não dá pra simplesmente fazer um download no plano material, se tratam de questões espirituais, mais sutis e por isso precisam ser encaradas com um olhar mais espiritualizado. Uma percepção mais eterizada que não cabe para o campo material. RESP.: Sim, a ciência virou puramente materialista. Examina tudo como se fosse algo puramente físico, morto. Como eu mostrei, a física jamais vai saber o que é uma partícula atômica e, portanto, o que é um átomo e a matéria. Partindo da matéria jamais se chega à alma e ao espírito (faço uma distinção muito clara entre eles), que não têm absolutamente nada de físico. O caminho correto é partir-se do espírito para se compreender como o mundo físico funciona. Por exemplo, qual é a origem espiritual de nossos pensar, sentir e querer. Ou o que se passa quando dormimos. Ou, ainda mais básico, o que é a vida. A negação do óbvio foi em relação à matéria, que é algo absolutamente claro em nossa vivência comum, mas que a física não consegue dizer o que é. Diz como aproximadamente se comportam experimentos feitos com aparelhos que alteram a matéria de seu estado natural. Sim, meu enfoque é espiritualista, mas conceitual, sempre procurando compreender.
  4. [1] Achei para a minha esposa a resposta de uma fonte que DUAS vezes mal interpretou o texto que ela havia enviado para um Editor. Compreendi que o uso de um programa de computador desprovido da categoria que ela usou ... não foi reconhecida pelo computador. [2] O que me chamou atencao foi a antropoformizacao da máquina que nos faz crer o que ela não e' capaz de fazer (ponto bem frisado na palestra). MAS ... que este mesmo processo ocorre para "facilitar" quando falamos de Deus (assim achava Maimônides). Quando não sabemos explicar a complexidade do Divino recorremos a linguagens "figuradas", as quais são falsas mas ajudam a dizer o que não sabemos dizer de outra forma. [3] Gostei e espero poder continuar usufruindo de suas palestras. RESP.: Pela sua descrição, foi usado um computador para analisar a obra de sua esposa e concluir se devia ser editada. Terrível! Hoje em dia podemos compreender uma boa parte do que você chamou de "divino". Muita coisa do que você denominou de "divino" pode ser compreendida hoje em dia. Por exemplo, o significado oculto dos 7 dias da criação.
  5. [1] Aprendi surpreendentemente que é impossível substituir o pensamento e criatividade humana pelas máquinas e pela Inteligência Artificial. [2] Como discernir e aproveitar a inteligenca artificial sem ferir a minha sensibilidade em pensar e criar. [3] Excelente . Mexeu com a minha percepção da atual realidade e que deveria daqui em diante,alertar meus filhos adolescentes e amigos sobre esta evolução do Chat Gpt e etc. RESP.: Não é só isso: mostrei que, como as sensações e sentimentos são absolutamente subjetivos e individuais, e como as máquinas são objetivas e universais, jamais elas terão nosso sentir. Quanto ao pensamento, há um outro argumento que considero importante. A inteligência obviamente está ligada ao pensamento. No entanto, alguns insetos mostram um incrível inteligência, mas eles praticamente não têm cérebro. Por exemplo, já foi observado que uma vespa leva proteína para o vespeiro, pois as larvas precisam de proteína para crescerem (quando se tornam vespas são vegetarianas). Assim, elas agarram, por exemplo, uma mosca, cortam a cabeça e as pernas e a arrastam para o vespeiro. Mas se há muito vento, as asas da mosca (ou do inseto com asas) impede o voo da vespa. Então ela corta as asas da mosca. Como a vespa praticamente não tem cérebro, a sua inteligência não pode vir dele. Para aproveitar bem a IA é necessário conhecer como ela funciona, e ter muito discernimento e consciência no seu uso. Além disso, nunca se deve tomar uma decisão baseada apenas no que um sistema de IA fornece. Se uma pessoa usa cegamente o resultado da máquina, ela se comporta como máquina, por exemplo, sem compaixão. Nas decisões, a IA deveria ser usada apenas como sugestão, sujeita à análise humana. Além disso, não se deveria substituir por máquinas profissões que elevam o ser humano, como as atividades artística e educacional. Se seus filhos são crianças ou adolescentes, não terão nem conhecimento, nem discernimento, nem autoconsciência e nem autocontrole para usar um sistema tão poderoso quanto o ChatGPT. Infelizmente não há meio termo. Além disso, se você alertar crianças, estará adiantando indevidamente o desenvolvimento intelectual e emotivo delas. Isso é péssimo. Criança deve ser infantil, brincar com objetos rústicos (para incentivar a imaginação) e não com objetos (bonecas de plástico, por exemplo) e telas que prejudicam ou impedem a imaginação.

6. 19/11/21 palestra remota para alunos e professores da FATEC de Itapetininga, SP, e interessados. Info: Prof. Marcus Venicius B. de Souza marcussoisso att fatecitapetininga pt edu dot br. Itens adicionais: [4] Grau de satisfação: 43,3% de 4, 56,7% de 5) [5] Aprendeu coisas novas – SR (sim, relevantes, 93,3%), SN (sim, mas não relevantes, 6,7%), N (não); [6] Origem – AS (aluna/o de curso superior, 96,7%), PR (professor/a 3,3%)

  1. [1] Que as máquinas nunca terão uma alma, um sentimento, uma sensação. E com isso, me ajudou a entender melhor a concepção entre pensamento, informação e sentimento. [2] Vamos ser substituídos por máquinas? [3] Os assuntos abordados foram bem interessantes, gostei muito. Sou aluna da FATEC de Itapetininga.. [4] 4. [5] SR. [6] AS. RESP.: Sobre a diferença fundamental entre dado e informação, veja meu artigo
    https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/dado-info.html
    Nós já fomos substituídos por máquinas, por exemplo para fazer buracos com uma retroescavadeira, para fazer calculeiras etc. Mas a substituição deveria ser feita com consciência. Como eu disse na palestra, o é válido substituir o trabalho humano que o degrada, desde que se dê um trabalho mais digno.
  2. [1] Sobre a relevância que se tem pensar mais sobre o assunto da técnologia eo avanço dela por si só. [2] Nenhuma. [3] Muita boa a palestra. [4] 5. [5] SN. [6] AS. RESP. Leia meu artigo "A missão da tecnologia" em
    https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/missao-tecnol.html
  3. [1] Sobre a inteligência artificial. [2] Foi muito bem explicado. [3] Comércio exterior. [4] 5. [5] SR. [6] AS.
  4. [1-2] {Vazios}. [3] Comércio Exterior. [4] 4. [5] SR. [6] AS.
  5. [1] temos os nosso proprio computador embutido dentro de nós mesmo, gravamos e aprendemos rapidamente como uma nuvem de software ou seja todos somos "maquinas pensantes", conceitos basicos que associam fenomenos de percepção objetiva. [2] Nenhuma. [3] Comex 4 Noturno. [4] 4. [5] SN. [6] AS. RESP.: Tentei mostrar que nada, absolutamente nada no corpo humano é uma pura máquina. Lembre-se o exemplo do braço como alavanca - jamais houve uma alavanca com milhares de fibras, algumas se expandindo, outras se contraindo. Além disso, muito importante, nas máquinas qualquer ação delas pode ser explicada e compreendida. Mostrei que se em uma ação com origem interior, como levantar um braço, seguir-se a causa física de o braço se levantar, e a causa da causa, e a causa da causa da causa etc. sempre se chega a um beco sem saída, sem explicação física. Em minha concepção, não somos "máquinas pensantes" pois não somos máquinas.
  6. [1] Aprendi que por mais avançada que as máquinas sejam elas não tem como reproduzir algumas coisas que são exclusivas dos seres humanos, que são as emoções e as sensações, as máquinas podem até imitar alguma coisa mas nunca serão espontâneos e com sentimentos como o dos seres humanos. [2] Nenhuma. [3] Sou aluno do 3º semestre do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da FATEC Itapetininga. [4] 5. [5] SR. [6] AS. RESP.: Sim, máquinas jamais vão ter sensações e sentimentos. Mas também jamais vão pensar como nós, pois temos liberdade no pensament. Como mostrei, de fato a liberdade está no querer, na vontade; o pensamento é um instrumento que tempos para vivenciar a liberdade.
  7. [1] {Vazio}. [2] Nenhuma. [3] 4° COMEX NOTURNO. [4] 5. [5] SR. [6] AS.
  8. [1] Impossível determinar apenas um, todos os assuntos foram importantes. [2] Nenhuma. [3] Aluno de comércio exterior. [4] 5. [5] SR. [6] AS.
  9. [1] Podemos ter a inteligência para criarmos máquinas incríveis que façam das mais diversas funções, mas essas máquinas nunca serão capazes de substituir um humano e sua mente humana. [2] Como diferir a inteligência com a preguiça em depender das maquinas. [3] Aluna de Comércio Exterior. [4] 4. [5] SR. [6] AS. RESP.: Depende da substituição; veja a resposta à avaliação Nº 1. Essa questão da preguiça, do comodismo, é muito interessante. De fato, muito uso das máquinas é devida a eles. Por exemplo, dar meios eletrônicos para as crianças para mantê-las ocupadas. Esse comodismo vai provavelmente produzir enormes dores de cabeça mais tarde.
  10. [1] Que devemos nos atentar e nos preparar para as novas tecnologia. [2] O assunto foi explicados os mínimo detalhes. [3] Um assunto que gosto de acompanhar e sempre me chama atenção tecnologia relacionadas a ia pois faço GPI E ela está relacionadas as vários processos. [4] 4. [5] SR. [6] AS. RESP.: Sim, as máquinas devem ser usadas com extrema consciência e cuidado. Para isso, é preciso conhecer o funcionamento básico delas e seu impacto nos seres humanos e na natureza.
  11. [1] Máquinas jamais terão livre arbítrio um tema muito interessante. [2] por enquanto nenhuma. [3] {Vazio}. [4] 5. [5] SR. [6] AS. RESP.: Se as máquinas tivessem livre arbítrio, não seriam úteis, pois não fariam o que queremos delas. Além disso, máquinas são puramente físicas (de fato, são subnaturais, o que eu não falei), e da matéria física não pode advir liberdade, pois ela está sujeita inexoravelmente às "leis" e condições físicas.
  12. [1] Aprendi muito sobre IA, o que é, e conceitos muito mais avançado do que eu sabia. [2] {Vazio}. [3] Aluno de ADS - noturno - 2 Semestre. [4] 4. [5] SR. [6] AS. RESP.: Interessante você ser da área de sistemas computacionais e ter essa opinião.
  13. [1] A pensar sobre pensar, treinar a concentração. [2] Será que realmente não será possível no futuro desenvolvermos uma verdadeira IA? O ser humano sempre sonha com o "impossível" e isso faz com que busque esse "impossível" e muitas vezes consiga alcançar mesmo depois de anos, décadas, séculos ou mesmo milênios. [3] Tecnologia em comércio exterior. [4] 5. [5] SR. [6] AS. RESP.: Sim, desenvolver a concentração mental é muito importante hoje em dia, pois o mundo está forçando as pessoas a se distraírem. De certo modo, é um antídoto contra alguns dos males da "civilização" moderna. O que seria uma "verdadeira" IA se não é possível definir formalmente o que é inteligência? Há coisas "impossíveis". É impossível fazer a matéria ter liberdade, ter consciência, sentir, pensar como o ser humano etc.
  14. [1] Que a inteligencia artificial esta chegando no mundo para facilitar nossas vidas.. [2] Nenhuma da minha parte. [3] Excelente palestra, muito bem explicada e com um ótimo conteúdo. [4] 5. [5] SR. [6] AS. Não acho que a missão profunda ..da tecnologia seja facilitar nossas vidas, veja o meu artigo citado na avalição Nº 2.
  15. [1] As maquinas jamais terão sentimentos, elas são programáveis, só usam aquilo que um ser humano foi capaz de colocar nela, é incapaz de pensar, criar de levantar ideias sozinha, só faz aquilo que é programada para fazer. [2] Caso se consiga aplicar o Transumaníssimo, as maquinas desenvolveriam a capacidade de pensar por conta? ou ainda assim seria apenas algo programável? [3] . [4] 5. [5] SR. [6] AS. RESP.: De maneira mais geral, eu diria "aquilo que ela foi projetada e construída para fazer." Isso engloba a programação de máquinas digitais. A sua expressão "pensar por conta" parece revelar algo muito profundo: ter-se consciência do que se está pensando; isso é autoconsciência. Não se sabe cientificamente o que é a consciência (considerada um problema #hard da ciência) e muito menos o que é autoconsciência. O que não se conhece cientificamente é impossível colocar em uma máquina. Minha conjectura é que com o paradigma atual da ciência, jamais se saberá o que é consciência. (E também memória, vida, sonho, sono, pensar, sentir, querer etc.). Para algo ser programado, deve ser formulado antes como um algoritmo. Minha conjectura é que não existem algoritmos no ser humano que produzem o pensar, o sentir e o querer.
  16. [1] o ser humano é único e não pode ser substituído por máquinas. [2] futuro sobre a inteligência humana, se será estagnada ou se evoluirá. [3] 3º Comex Noturno - Itapetininga. [4] 4. [5] SR. [6] AS. RESP.: Depende da substituição. Retroescavadeiras substituem o ser humano na tarefa de fazer buracos grandes rapidamente.
  17. [1] Aprendi a mensurar melhor quais as transformações que a IA trará e já trouxeram em nossas vidas. [2] A IA na Medicina, poderá atuar preventivamente antes dos médicos, para detectar e previnir doenças exemplo de uma pandemia) e até mesmo definir quais exames o paciente devem fazer ?? [3] Cursando Gestão da Produção Industrial FATEC Itapetininga. [4] 4. [5] SR. [6] AS. Sim, a IA pode ajudar na medicina de várias maneiras. Como eu disse na palestra, há um perigo muito grande em se passar a usar apenas os cálculos das máquinas, substituindo-se totalmente o ser humano nos diagnósticos e nos tratamentos. Isso será desumano pois, por exemplo, as máquinas não podem ter compaixão.
  18. [1] As maquinas nunca serão como nós seres humanos! O ser humano tem uma complexidade que não é possível aplicar em maquinas robóticas. [2] {Vazio}. [3] Comércio Exterior noite - 3 semestre. É um assunto complexo, mas a palestra foi ótima. Assunto bem tratado e o professor tem um dinamismo didático maravilho. [4] 4. [5] SR. [6] AS. RESP.: Sim, pelas avalições das minhas palestras, acho que tenho o dom de organizá-las e dá-las de maneira interessante. Só faltam mais convites...
  19. [1-2]{Vazios]. [3] GPI. [4] 5. [5] SR. [6] AS.
  20. [1] As máquinas nunca serão maiores que os humanos !. [2] Como o ser humano acredita que computadores possam ser maiores que humanos. [3] Palestra muito interessante.( COMEX noturno ). [4] 4. [5] SR. [6] AS. RESP.: Depende da atividade. Se for atividade que exija força física, a máquinas são muito maiores do que os seres humano. Acho que a razão de pessoas acharem que os computadores possam ultrapassar o ser humano em atividades cognitivas, é a concepção materialista do mundo. Se o ser humano é apenas constituído de matéria física, não haveria por que não passar tudo o que ele é para uma máquina física.
  21. [1-2] {Vazios}. [3] Curso: Análise e Desenvolvimento de Sistemas. [4] 4. [5] SR. [6] AS.
  22. [1] Acredito que o planeta vai evoluir sua ética para que o nosso país possa evoluir por cobrança externa. Assim como o humano precisa aprender a pensar, ser orientado a pensar com clareza, as máquinas precisam ser programadas para interpretar o que o ser humano precisa.. [2] {Vazio}. [3] aluna do 5º ciclo de Gestão da Produção Industrial. [4] 5. [5] SR. [6] AS. RESP.: Sim, estou de acordo: somente com uma influência externa o Brasil vai aprender, por exemplo, que deve preservar suas florestas. A Comunidade Europeia já está estudando proibir a importação de países que desmatam ilegal ou legalmente suas florestas. Não acho que se deve comparar, com o nosso pensamento, uma máquina programada, como expliquei.
  23. [1] Aprendi que é um tema que depende muito da perspectiva com que as coisas são vistas. Em alguns aspectos, somos como máquinas, já em outros não. [2] {Vazio}. [3] Parabéns pela palestra!! Sou aluno da Fatec, no curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas). [4] 4. [5] SR. [6] AS. RESP.: Sim, toda opinião depende da concepção de mundo que se faz. Veja minha resposta à avalição Nº 5.
  24. [1-2] {Vazios} [3] Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas- Fatec Itapetininga. [4] 5. [5] SR. [6] AS.
  25. [1] Conceitos e filosofia sobre máquinas e características humanas. [2-3] {Vazio} [3] . [4] 5. [5] SR. [6] AS. RESP.: Sim, acho fundamental ter-se uma boa noção das diferenças entre os seres humanos e as máquinas (e também a diferença para os animais).
  26. [1] Primeiramente gostaria de elogiar o palestrante Prof. Dr. Valdemar Setzer, por nós apresentar um tema relevante e muito interessante. Os sistemas ou máquinas que imitam a inteligência humana e que executam tarefas e podem se aprimorar relativamente com base nas informações que coletam. Atualmente tudo está relacionado com inteligência artificial, como celulares computadores até mesmo assistentes virtuais que fazem quase tudo que pedimos. O mundo está cada vez mais robotizado e as máquinas estão cada vez mais incluídas na sociedade. [2] É possível que as máquinas de inteligência artificial comecem a ter "sentimentos" mesmo sendo máquinas ?. [3] Sou aluna do curso de Comex. Cheguei na metade da palestra, vi que perdi algumas partes importantes.. mas o que consegui assistir foi bem informativo e trouxe uma visão diferente em relação a inteligência artificial. [4] 5. [5] SR. [6] AS. RESP.: Não acho que os assistentes virtuais fazer "quase tudo o que pedimos". Esses sistemas são muito limitados. Até as máquinas de busca são extremamente limitadas. Mostrei na palestra que, na minha concepção, máquinas jamais vão ter sentimentos, pois estes são individuais e subjetivos, e as máquinas são universais e objetivas. Isto é, há algumas características humanas que jamais poderão ser ineridas nas máquinas. Já que você perdeu algumas partes importantes, repasse a apresentação em ppt, leia o artigo ou o livro.
  27. [1] minhas ideias e pensamentos foram "incrementados", o que eu já pensava e tinha uma noção foi reforçado. [2] não consigo pensar em algo que não tenha ficado concreto. [3] achei muito interessante, gostaria que houvessem mais apresentações como essa para assistirmos na fatec. [4] 5. [5] SR. [6] AS.
  28. [1] Que eu preciso ler mais...parar de pensar pelos outros... [2] Foi tudo otimamente explicado, não venho nenhuma dúvida. [3] Excelente palestra!! "Quando estiver se sentindo com baixa auto estima, primeiro verifique ao seu redor, se vc não está cercado por idiotas!" Eu tenho deficiência de atenção...mas esta palestra me prendeu do começo ao fim... Agradeço muito pela oportunidade! Pensar "fora da casinha" faz muito bem...conviver com mentes abertas...sinto saudades disso... Foi perfeito. Mais uma vez agradeço. Mas o palestrante precisa hidratar as cordas vocais...nas palestras... [4] 5. [5] SR. [6] AS. RESP.: É muito importante não só pensar como outras pessoas pensam, mas também sentir com elas e querer executar ações como elas querem - desde que sejam ações válidas. Quando se consegue isso, estabelece-se uma verdadeira comunhão com as outras pessoas. Por mais "idiota" que uma pessoa seja, ela pode ter grandes valores. Por exemplo, uma pessoa sem nenhuma cultura moderna pode ter um coração de ouro, ajudando outras pessoas. Sim, eu devia ter tomado mais água durante a palestra; fico tão envolvido e concentrado que me esqueço disso... Desculpe pela rouquidão.
  29. [1] A forma do pensar, o conceito que temos e associamos, nossas percepções e associações de nossas ideias; Os computadores são apenas máquinas, elas apenas interpretam programas, apenas códigos numéricos. [2] Seria possível usarmos IA para criar órgãos para transplantados, seria possível usar a tecnologia para isso? [3] Palestra muito esclarecedora e apresentam pontos lógicos, sobre os pontos de vista do uso de máquinas. (Gestão da Produção Industrial). [4] 4. [5] SR. [6] AS. RERSP.: Você está se referindo a órgãos artificiais? Certamente, veja as próteses.
  30. [1] Conceito de pensar. [2] Nenhuma. [3] {Vazio}. [4] 5. [5] SR. [6] PR. Sim, acho importantíssimo ter-se uma conceituação clara de como o nosso pensar funciona, por exemplo o fato de com ele associarmos conceitos às percepções, isto é, que por detrás de cada objeto existe uma essência que não é física, que é percebida pelo nosso pensar.

5. 13/10/21 15h45-16h35 (interessante que a sessão com perguntas e debates foi até as 19h30), no 18th CONTECSI - International Conference on Information Systems and Technology Management. Itens adicionais do formulário eletrônico e estatísticas: [4] Graus de satisfação 1 - muito insatisfeita/o a 5 - muito satisfeita/o (83,3% de 5, 16,7% de 4); [5] Estudante de ensino médio (EM), de graduaçao EG, de pós-graduação (PG, 83,3%), profissional (PR, 16,7%); [6] Área de estudo/formação - Ciências exatas e engenharia (CE, 66,7%), ciências humanas/letras (CHL, 33,3%); [7] Aprendeu coisas novas - Sim, interessantes (SI 100%), Sim, mas não foram interessantes (SN), Não (N).

  1. [1] Diferenças entre homem e máquina [2] Porque o homem tem dependido tanto da máquina? Terceirização do pensar? [3] Excelente palestra e exposição. [4] 5 [5] PG [6] CHL [7] SI. RESP.: Sim, é absolutamente essencial se conhecer e reconhecer as diferenças entre seres humanos e máquinas, para jamais confundi-los, pois isso degradaria a imagem que se deveria ter do ser humano. Mas também. A diferença entre seres humanos e animais. Durante a palestra, não mencionei que a concepção de que o ser humano é uma máquina deveria levar, coerentemente, a horrores piores do que o nazismo, onde seres humanos foram tratados como animais. Não há sentido em se ter compaixão de uma máquina (isso eu disse...). Acho que a dependência cada vez maior do ser humano em relação às máquinas deve-se ao fato de elas não estarem sendo usadas com consciência, e não se ter uma concepção profunda do que é o ser humano. Essa concepção já existe, está toda publicada. Veja, por exemplo, meu texto
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/const1.htm
  2. [1] Refletir sobre o que é pensar. [2] Acho que é preciso dar mais enfase no ser humano, por trás das tecnologias, pois ele sim é o grande responsável por essa alienação total. Parece que vivemos em um faroeste. [3] Muita coisa dita veio de encontro ao que acredito. [4] 5 [5] PG [6] CE [7] SI, RESP.: Interessante você ter usado a expressão "refletir sobre o pensar". Repare bem, isso significa pensar sobre o pensar! E quando você faz isso, como citei, você entra num estado que Rudolf Steiner, em seu livro "A Filosofia da Liberdade" (uma nova tradução, da qual fiz o cotejo, deve sair daqui a alguns meses - você encontra em inglês no Rudolf Steiner Archive. Um interessante resumo está em
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/Amrine-essencial-da-FidaLi.pdf
    Interessante a associação ao "faroeste". Sim, estamos caminhando para a apocalíptica "Luta de todos contra todos". Se não houver uma mudança de mentalidade, o futuro será terrível. Está mais do que na hora de se perceber que é necessário haver uma mudança radical de mentalidade, pois a atual está destruindo a natureza e a humanidade. A educação escolar deve mudar, pois está produzindo pessoas com a mentalidade geral atual, e os adultos devem se autoeducar.
  3. [1] Nós somos mais que seres físicos. [2] Gostaria de conversar mais, no futuro, sobre espiritualidade, memória, inteligência [3] Parabéns ao Professor [4] 4 [5] PR [6] CE [7] SI. RESP.: Sim, o fato de não sermos apenas seres físicos é uma concepção muito importante para que haja uma mudança de mentalidade. Mas para isso não é necessário abdicar de pensamentos claros e objetivos, sem apelar para sentimentos como em geral fazem as religiões instituídas. Estou à disposição para conversas. Posso fazê-lo individualmente, inclusive pessoalmente, fisicamente, mas se você arranjar um grupo de conhecidos interessados, posso abrir uma sessão no zoom para isso (tenho uma conta nele da USP).
  4. [1] Sensacional, trabalho com esta disciplina e já li alguma coisa a respeito, mas apendi tanta coisa que não consigo enumerar o mais importante - resumidamente "O homem não é uma maquina!" [2] Como combater estas ideias que a IA vem substituir um ser humano. [3] Excelente apresentação! [4] 5 [5] PG [6] CE [7] SI. RESP.: Fiquei muito sensibilizado com o interesse do Prof. Riccio, incansável organizador do congresso, que participou de parte da reunião e ficou um tempão durante as discussões. Sim, talvez a mudança da mentalidade do pessoal de IA de que o ser humano não é uma máquina seja o mais importante. O resto foi justificativa e relatos de consequências de se pensar o contrário, uma aberração, uma verdadeira doença. Quanto a combater essas ideias, acho que a solução a curto prazo é de conscientizar as pessoas de que é possível ter outra concepção do ser humano e do universo, muito melhor e abrangente, mostrando que os ser humano é, em muitas atividades, insubstituível (obrigado pelo "substituir", vou começar a usar o "insubstituir" em minhas palestras). É o que tenho tentado fazer. Veja o material em meu site.
  5. [1] A Inteligência Artificial não pode ser tratada apenas como solução mas como parte do problema também. [2] Como demonstrar para as pessoas que é preciso se preparar melhor para o futuro com IA. [3] Excelente palestra. O professor é um exemplo e uma inspiração para a vida. [4] 5 [5] PG [6] CE [7] SI. RESP.: Parece-me que o que está acontecendo é que, por exemplo, o "aprendizado" de máquina é uma solução à procura de problemas. Tem-se a técnica, e agora procura-se aplicá-la onde dá e onde não deveria dar... Para preparar as pessoas, é preciso mudar a mentalidade delas, mostrando os problemas causados pela concepção prevalente de que o ser humano é uma máquina e que há outra possibilidade, muito mais humana. A concepção de que o ser humano é uma máquina devia, se coerente, levar a uma total desumanização.
  6. [1-3] {Vazios} [4] 5 [5] PG [6] CHL [7] SI
  7. [1] 1. A diferença entre o humano e a máquina. A inteligência é característica humana, como também a memória entre outros termos utilizados de forma equivocada. [2] Sobre as possibilidades de uso da informação pelas pessoas. [3] Gostaria de ouvir mais sobre a relação entre a busca e uso da informação, para resolver problemas do dia a dia, pelas pessoas e os serviços de máquina para "resolver" problemas humanos. [4] 5 [5] PR [6] CHL [7] SI. RESP.: Sim, talvez o mais importante foi que não somos máquinas. Infelizmente não pude entrar em detalhes, devido ao tempo restrito. No livro, você pode ver que introduzo dois tipos de inteligência: incorporada e criativa. Todas as plantas, animais, seres humanos (eu falo sempre de 4 reinos da natureza, acrescentando o reino humano os três tradicionais) e também as máquinas têm inteligência incorporada. Até mesmo os minerais – se a Terra não tivesse as características que ela tem, não estaríamos aqui. Mas só os seres humanos tem inteligência criativa. Sobre sua dúvida, veja meu artigo
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/dado-info.html
    A busca é sempre por dados. Se você compreender os dados encontrados, eles viram informação. A localização de algum dado útil é um problema humano; as máquinas podem ajudar nisso. Mas o ser humano deve verificar se o que foi obtido é o que ela/e procura, isto é, jamais se fiar totalmente no que uma máquina fornece.

4. 5/10/21 palestra remota pelo google meet e youtube para interessados e alunos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, principalmente de ciência da computação. Items complementares e estatísticas: [4] Graus de satisfação (1 - muito insatisfeita/o a 5 - muito satisfeita/o), 73,8% de 5; 23,8% de 4; 2,4% de 3. [5] Estudante de curso superior (S) 45,2%; de pós-graduação (P) 40,5%; não é estudante (N) 14,3%. [6] Área de estudo/atuação: computação (C) 28,6%; ciências exatas e engenharia (CE) 33,3%; letras e ciências humanas (L) 11,9%; ciências biomédicas (CB) 2,4%; artes (A) 2,4%, outra (O) 21,4%. [7] Aprendeu coisas novas: Sim (S) 100%. [8] Achou as considerações filosóficas: interessantes (I) 97,6%; não interessantes (N) 2,4% (uma só avaliação!).

  1. [1-3] {Vazios} [4] 4 [5] S [6] C [7] S [8] I
  2. [1] Que as máquinas nunca terão uma alma, um sentimento, uma sensação. [2] Como bots desenvolvem pensamentos contrários à sua programação (como bots chineses que decidiram ser a favor dos Estados Unidos e da democracia e contrários à tirania chinesa)? [3] {Vazio} [4] 5 [5] S [6] L [7] S [8] I RESP.: Interessante você ter mencionado a alma, algo que eu não citei na palestra. Há uma confusão muito grande com relação a ela e o que se pode chamar de espírito. Para uma caracterização das duas, veja meu texto
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/const1.htm
    Eu não diria que os robôs "desenvolvem pensamentos", pois eles não pensam. Os resultados inesperados são em geral devido a dados viciados. Houve vários casos de sistemas para selecionar candidatos a empregos que discriminavam as mulheres pois os dados que foram fornecidos eram de funcionários das empresas, que em sua maioria eram homens.
  3. [1] As sensações e a percepção são individuais [2] {Vazio} [3] Não se pode ser tão rígido com a arte. Os filmes se valem de licença poética. Especialmente os de ficção. O nome já diz. São exemplos do impossível mas é assim que devem ser vistos. [4] 4 [5] N [6] L [7] S [8] I. RESP.: Eu disse que as sensações e sentimentos são individuais. As percepções são objetivas mas sempre parciais. O pensamento completa a realidade "observando" o conceito ligado ao que é percebido. São, os filmes de ficção científica são ficção, mas eu acho que influenciam a maneira de pensar das pessoas, principalmente os leigos. Isso pode ser muito perigoso, por exemplo induzindo a ideia de que o ser humano é uma máquina física.
  4. [1-3] {Vazios} [4] 4 [5] P [6] CE [7] S [8] I
  5. [1] A riqueza de ser humano. [2] Até quando seremos indivíduos? [3] Sensacional! Discussão profícua e esclarecedora! Minha área é Saúde (Medicina) [4] 5 [5] P [6] CB [7] S [8] I. RESP.: A sua pergunta é muito importante. Inelizmente, os próprios seres humanos estão se deixando tratar como se não fossem indivíduos. Em particular, a ciência não trata os seres humanos como indivíduos, pois só trata de questões objetivas, e todo indivíduo tem subjetividade.
  6. [1] Conceitos filosóficos sobre o tema. [2] Nenhuma [3] Administração [4] 5 [5] P [6] L [7] S [8] I
  7. [1] O que aprendi que computadores são máquinas puramente sintáticas e as mentes são semânticas, ou seja, computador faz, processa, não sabe o que está fazendo e a mente pensa, compreende, sabe o que está fazendo. [2-3] {Vazios} [4] 4 [5] S [6] C [7] S [8] I. RESP.: O "saber o que se está fazendo" não é uma questão de sintaxe, mas de autoconsciência.
  8. [1] Como pensar sobre o pensar. Penso, tenho a vivência de algo que não existe. O pensar não é físico. "Penso, logo existo": está errado. Nós criamos as leis. O meu pensar que cria as leis físicas. O pensar é a vivência do livre arbítrio. No pensar saímos das leis físicas. As máquinas jamais terão livre arbítrio. [2] {Vazio} [3] Tema muito interessante e necessário. [4] 5 [5] P [6] O [7] S [8] I. RESP.: O "cogito, ergo sum" do Descartes está errado no sentido de que o pensar nos mostra que não somos seres puramente físicos, isto é, temos uma parte que não existe fisicamente. O pensar não é "a vivência do livre arbítrio". Ele pode ser usado como um instrumento para se vivenciar pessoalmente o livre arbítrio que, aliás, não está no pensar, mas na vontade, como mostra a própria expressão "livre arbítrio".
  9. [1] A abstração complexa da formação do pensamento [2] Se o pensamento é imaterial, o que ele é? [3] {Vazio} [4] 5 [5] S [6] C [7] S [8] I. RESP.: Para responder sua pergunta, é necessário ter uma concepção da natureza suprassensível do ser humano. Veja o texto citado na avaliação Nº 1.
  10. [1] Reflexão sobre as diferentes modalidades de inteligencia [2-3] {Vazios} [4] 5 [5] P [6] L [7] S [8] I.
  11. [1-3] {Vazios} [4] 4 [5] S [6] CE [7] S [8] I
  12. [1] O ser humano não é uma máquina e o pensamento não é físico [2] Não seria possível programar uma máquina e instruí-la a não ser determinista? Mesmo que fosse um não-determinismo "artificial", já não seria o suficiente pra "enganar" um ser humano a compreender essa máquina como uma que tem sentimentos? [3] Sou estudante de Design Gráfico (não sei se entra na área "artes", mas em minha concepção não) [4] 4 [5] S [6] O [7] S [8] I. RESP.: Acho que se pode construir uma máquina que não seja determinista, mas nesse caso deveria ter vários processadores independentes, que dariam respostas independentes. Mas isso é inviável, pois o número de respostas seria normalmente enorme se houver várias transições não deterministas. É interessante notar que, dada uma máquina de Turing não determinista, é fácil provar que existe uma determinista que dá exatamente o mesmo resultado (é preciso implementar uma pilha de dados que é carregada em cada transição não determinista). Não é necessária uma máquina não determinista para enganar os incautos de que a máquina tem sentimentos. Basta, por exemplo, reconhecer expressões faciais. Ou ver os filmes que citei e certamente muitos outros.
  13. [1] as máquinas nunca poderão substituir a escencia humana: O pensar, o sentir, o perceber. [2] o melhor da palestra que abre monte de perguntas. [3] Fiquei maravilhada pelo professor e pelo assunto. [4] 5 [5] N [6] C [7] S [8] I. RESP.: Sim, pois na minha hipótese de trabalho a essência do ser humano e de todas as coisas não é física. Só que no ser humano essa essência está ligada ao corpo, à vida e às emoções, e no caso de objetos inanimados está no mundo platônico das ideias. O mesmo no caso dos animais: a essência de um leão é a leonidade, que não está diretamente ligada a cada leão em particular. Atenção, eu falei de pensar, sentir e querer. Perceber é outra coisa, e depende dos órgãos de sentido. Ótimo que a palestra levou a "um monte de perguntas! Uma palestra que não deixa dúvidas ou perguntas não é uma boa palestra. O mesmo para uma aula.
  14. [1] Novas reflexões sobre assuntos do nosso dia a dia [2-3] {Vazios} [4] 5 [5] S [6] CE [7] S [8] I. RESP.: Que bom que você reconheceu que eu estava apelando para as vivências de cada pessoa.
  15. [1-3] {Vazios} [4] 3 [5] S [6] A [7] S [8] N. RESP.: Curioso: essa foi a única pessoa que achou que as considerações filosóficas não foram interessantes.
  16. [1] A concepção entre pensamento, informação, sentimento. [2-3] {Vazio} [4] 4 [5] S [6] C [7] S [8] I
  17. [1-3] {Vazios} [4] 5 [5] S [6] CE [7] S [8] I
  18. [1] As diversas visões sobre o que é inteligência artificial. [2] Nenhuma dúvida [3] {Vazio} [4] 4 [5] N [6] CE [7] S [8] I
  19. [1] Devemos ser mais criteriosos em relação às maquinas e a suas (não) capacidades cognativas e sentimentais. [2-3] {Vazios} [4] 5 [5] P [6] C [7] S [8] I
  20. [1-3] {Vazios} [4] 5 [5] N [6] CE [7] S [8] I. RESP.: Tentei mostrar que as máquinas não têm "capacidades" sentimentais.
  21. [1] A fundamentação filosófica pela qual se diz que seres humanos não são máquinas (para mim sempre parece óbvio que não, mas nunca soube indicar exatamente o por quê) [2] Como mudar a mentalidade que "maquiniza" o ser humano? Quais os limites do que pode ou não ser interpretado como máquina? Qual seria o papel de um "senso de coletividade" nesse contexto do comportamento humano? [3] Incrível palestra! Proporcionou um terreno para diversas reflexões que tentarei fazer. [4] 5 [5] P [6] CE [7] S [8] I. RESP.: Ótimo que eu dei argumentos para você compreender por que os seres humano não são máquinas físicas. Para mudar a mentalidade que "maquinaliza" o ser humano, é necessário compreender que ele não é um ser puramente físico. Aliás, é interessante que o próprio corpo físico é individualizado. A digestão transforma os alimentos em algo individual. Por causa da individualidade manifesta no corpo físico, é que existe rejeição a transplantes! As máquinas foram projetadas e construídas (eventualmente com a ajuda de outras máquinas). Um ser humano pode ter sido planejado pelos pais, mas não foi projetado e construído! O "senso de coletividade" é várias coisas. Por exemplo, sensibilidade social (perceber a outra pessoa); é responsabilidade social (ter o impulso de ajudar outra pessoa); ter compaixão pelo sofrimento de outra pessoa etc.
  22. [1] O sentir, não pode ser colocado em uma máquina. Uma máquina não pode tomar decisões através do sentimentalismo, ela é lógica ou seja toma decisões óbvias. Uma AI não pode "dominar" o mundo. [2] A palestra foi tão esclarecedora que não houve dúvidas de minha parte. [3] Didática incrível e ótima interação. [4] 4 [5] S [6] CE [7] S [8] I. RESP. Eu não diria "sentimentalismo", mas agir levando em conta os sentimentos e os impulsos de vontade. Atenção: "levando em conta", e não "sendo dominado por". Computadores não tomam decisões, fazem escolhas lógicas. Mas podem não ser óbvias, como no caso de "aprendizado" de máquina em que não se examinaram os parâmetros deduzidos pelo sistema. Quando à IA dominar o mundo, isso depende de onde as máquinas serão colocadas.
  23. [1] Exergar a computação e a ciência por outro ângulo [2] Saio da palestra cheio de dúvidas, pois o professor foi provocativo em quebrar uma visão materialista. Não me digo convencido, mas com dúvidas a respeito de muita coisa a respeito do que foi tratado. Essas dúvidas são muito boas, pois com certeza irei em busca do conhecimento necessário para respondê-las. [3] Apesar de não concordar com o professor em alguns pontos, a palestra foi incrível e extremamente necessária para minha formação. As reflexões do professor são muito interessantes e importantes de serem discutidas. Com certeza saio da palestra super pensativo, reflexivo e com sede de conhecimento. [4] 5 [5] S [6] C [7] S [8] I. RESP.: Ótimo que você se sentiu impelido a buscar mais conhecimento. Ele está disponível! Ótimo você não concordar comigo em todos os pontos. O mundo ser-me-ia muito monótono se todas as pessoas concordassem com minhas ideias! Vamos discutir!
  24. [1] Palestra excelente!!!!!! Principalmente no campo da filosofia [2] {Vazio} [3] Juridica [4] 5 [5] P [6] L [7] S [8] I
  25. [1] Mudei totalmente minha noção e opinião sobre o que é 'Inteligência Artificial'. [2] Como se ter uma IA mais ética. [3] {Vazio} [4] 5 [5] P [6] CE [7] S [8] I. A formulação correta seria "como se usar a IA de maneira mais ética e moral." Eu faço uma distinção muito clara entre ética, que é corporativa, comunitária, e moral, que é individual. Por exemplo, é ético, dentro da profissão, um advogado defender e conseguir inocentar uma pessoa que ele tem certeza de ter cometido um crime. Mas isso não é moral. O uso da tecnologia em geral só será mais ético e moral se houver uma radical mudança de mentalidade, no sentido do ser humano mudar sua concepção materialista do mundo. Da matéria não pode advir ética ou moral.
  26. [1] Que os robôs não vão substituir o ser humano. [2-3] {Vazios} [4] 5 [5] S [6] CE [7] S [8] I. OBS.: Depende do uso que vai se fazer dos robôs. Robôs que ensinam substituem (indevidamente) o ser humano.
  27. [1] tudo [2] ninguna [3] {Vazio} [4] 5 [5] P [6] CE [7] S [8] I
  28. [1] Diferenciar o pensar [2] Não fiquei com dúvidas [3] Excelente linguagem e didática, super explicativo e construção do pensamento [4] 5 [5] P [6] L [7] S [8] I
  29. [1] Que a tecnologia não é neutra [2] {Vazio} [3] Excelente palestra, agradeço imensamente pela oportunidade! [4] 5 [5] S [6] C [7] S [8] I
  30. [1] A computação deveria ser orientada ao progresso da humanida mas há fortes evidências que elas estaria caminhando na contramão. [2] Pode haver pensamento sem um cérebro? O problema maior são as máquinas ou a lógica de consumo que impera em nossa sociedade? [3] Muito obrigado professor! [4] 5 [5] P [6] C [7] S [8] I. RESP.: Uma grande parte do uso da tecnologia está na contramão, destruindo o ser humano (inclusive psicologicamente) e a natureza. A sociedade consumista é fruto do que a move, principalmente: o egoísmo e a ambição.
  31. [1] Que apesar de serem muito úteis para cálculos mais rápidos, as máquinas não podem sentir, nem pensar, somente realizar o que já foi programado. [2] {Vazio} [3] Estou estudando mestrado e utilizando Inteligência Artificial com abordagem Fuzzy. Sinto um dilema muito grande em desenvolver algoritmos para apoiar a tomada de decisão e ao mesmo tempo estar desenvolvendo também mais dependência do homem quanto à máquina. [4] 4 [5] P [6] O [7] S [8] I. Sim. No entanto, você tem que completar sua pós-graduação, e para isso talvez tenha que dançar a música que os professores e orientador gostam. Mas depois você poderá talvez colocar as coisas em seu devido lugar.
  32. [1] Que o ser humano não é uma máquina. [2] O que devo estudar para me aprofundar mais no assunto. [3] Uma palestra desse nível só tenho uma palavra a dizer,gratidão!!! [4] 5 [5] S [6] C [7] S [8] I. Quanto a estudar: depende do que você foi principalmente tocado pela palestra. Será que é a questão do ser humano não ser uma máquina? Há outros pontos? Escreva-me um e-mail e poderemos conversar.
  33. [1] Pensamento holístico. [2] Sem dúvidas, recordando que pude acompanhar por uma hora apenas. [3] Ora, o olhar filosófico sobre a existência tecnológica é uma contribuição importante aos estudantes que a acompanhavam a palestra, a aula em verdade. [4] 5 [5] N [6] C [7] S [8] I
  34. [1] Que por enquanto a máquina não aprende, interpreta um conjunto de símbolos ou imagens e faz comparações lógicas para apresentar um resultado. [2] Que a racionalidade humana perante a aprendizagem de máquina poderá um dia estar em equivalência. O ser humano por curiosidade quer ser copiado em todos os sentidos, para ver quais serão os resultados. [3] Somente agradecer a oportunidade [4] 5 [5] P [6] CE [7] S [8] I. RESP.: Não sabemos como o ser humano aprende, e minha hipótese é que com o paradigma atual da ciência jamais vai se saber. Sem essa mudança não será "por enquanto", mas "para sempre". Acho que jamais haverá equivalência entre o AM a racionalidade humana, em um sentido amplo, por exemplo quando a razão reconhece os sentimentos e os impulsos de vontade, que as máquinas jamais terão. Não é a curiosidade o principal motor do desenvolvimento tecnológico, mas o egoísmo e a ambição que, a médio ou longo prazo, são sempre destrutivos.
  35. [1] Que "inteligência" é um termo muito complexo para se definir, e estabelecer "diferentes" inteligências é um caminho muito interessante para clarear o pensamento: inteligência criativa, por exemplo! [2] Uma questão que ficou "subjacente", é que a individualidade "pode" sobreviver ao corpo físico. Mas também foi comentado sobre a "inteligência (humana) estar diretamente relacionada com a capacidade sensorial. Então como pode haver a "sobrevivência" da individualidade mesmo após o perecimento do corpo físico (e complementando, por ser espírita e kardecista, tenho minha resposta pessoal a esta questão - mas gostaria de saber a sua opinião, tanto como cientista quanto como ser humano inteligente e pensante!) [3] Excelente palestra. Sou colega do Adolfo aqui na UTFPR, atuando nas áreas de robótica e "inteligência" artificial!!! :) Áreas de Atuação: Computação E Engenharia [4] 5 [5] N [6] C [7] S [8] I. RESP.: Sim, não é possível definir inteligência usando-se pensamentos baseados no mundo físico mais a matemática. Podemos caracterizar os resultados de seu emprego. Que um membro não físico do ser humano subsiste depois da morte é um conhecimento que existia desde os primórdios da humanidade, inclusive em tempos históricos, como o Livro dos Mortos do Egito, ou o Popol-Vuh dos maias. Esse conhecimento devia desaparecer, ou tornar-se mera abstração, como a existência da alma depois da morte da Igreja Católica. Deve-se a Kardec ter trazido no séc. XIX à tona novamente a noção dessa existência e da sua reencarnação. Mas ele não tinha uma ideia clara da constituição suprassensível do ser humano. Tente-se entender o que ele denomina de perespírito: acho que é incompreensível. Hoje em dia pode-se compreender muito bem aquela constituição, o que é a individualidade que subsiste e sua trajetória após a morte. Interessante que Kardec foi contemporâneo de Darwin, o primeiro tentando trazer uma compreensão espiritual, e o segundo tentando reduzir tudo a um materialismo. Darwin foi fundamental para se acabar com crendices religiosas, como por exemplo os dias da "criação" da Bíblia terem sido dias de 24 horas (mas o Sol foi "criado" no 4º "dia"!), ou a história de Noé, interpretadas materialmente quando se trata de maravilhosos símbolos, imagens representando acontecimentos que não foram físicos. Voltando à sua pergunta, a identidade própria utiliza-se do corpo e dos sentidos para ter contato com o mundo físico e poder se desenvolver. Mas isso só ocorre durante a vida e em vigília, quando existe a autoconsciência (graças ao corpo!).
  36. [1] Refletir sobre o pensar humano e relacionar com uma IA. [2] {Vazio} [3] O palestrante é incrível, foi muito satisfatório poder entender a visão de uma pessoa tão genuína sobre uma questão que deixa todo mundo com um pé atrás. Ocmo estudante de química não entendo sobre o tema de forma profundada então isso foi incrível. [4] 5 [5] S [6] CE [7] S [8] I
  37. [1-3] {Vazios} [4] 5 [5] P [6] L [7] S [8] I
  38. [1] Teste de Turing - sempre achei muito interessante esta abordagem de como a inteligencia é manipulada [2] Nenhuma [3] Ótima palestra [4] 5 [5] P [6] O [7] S [8] I. RESP.: Sim, de certo modo a inteligência humana está sendo manipulada "manipulada", pois não é dirigida aos problemas fundmentais da humanidade e da sociedade.
  39. [1] Buscar entender o ser humano. [2] Qual é a teoria que o prof. comentou que embasa sua visão espiritualista do mundo, baseada em evidências? [3] Excelente palestra e exposição, despertou a motivação para resgatar a busca pelo conhecimento e experiências não técnicas/lógica/racional. [4] 5 [5] P [6] C [7] S [8] I. RESP.: Ótimo que você deu importância à compreensão do ser humano. Essa compreensão deve ser a base para qualquer julgamento ou ação envolvendo pessoas. Já que você perguntou sobre a base de minhas ideias: antroposofia. (Eu não quis mencionar para não dar a impressão de fazer proselitismo.) Só que não é mera (mas imensa, coerente) teoria, pois tem inúmeras aplicações práticas de sucesso (uma delas é a Pedagogia Waldorf, com centenas de escolas e jardins de infância no Brasil; visite uma para ver como a educação pode ser profundamente humana, sem traumas) e um método de pesquisa. Ela mostra como se pode ser espiritualista com compreensão e sem crenças, mas com hipóteses de trabalho sempre sujeitas a revisão e comprovação.
  40. [1] A necessidade de valorizar a subjetividade humana, o divisor máximo do ser humano e as máquinas - as quais só podem cumprir as funções que lhes são determinadas previamente, manipulando dados a partir de regras impostas, sem realmente interpretar os dados com um "pensar" próprio da humanidade. Em vista disso, evitar ideais tais qual a busca de atingir máquinas indistinguíveis do ser humano. [2] Seria cabível e necessário implementar legislação para regular o desenvolvimento tecnológico em prol do bem-estar humano e da moral? [3] Uma palestra incrível para um graduando em Engenharia da Computação e para qualquer pessoa inserida em uma sociedade de mídias digitais. [4] 5 [5] S [6] C [7] S [8] I. RESP.: Não creio que a subjetividade do ser humano seja o "divisor máximo". Um divisor fundamental é capacidade do ser humano de pensar com liberdade, ser criativo em algo para o futuro (os computadores só usam o passado!). Sim, procurar máquinas indistinguíveis do ser humano só mesmo se o ser humano for reduzido a (ou considerado como ) algo que ele não é. Em princípio não sou a favor de proibições, pois podem limitar a liberdade, mas reconheço que a humanidade está longe de ter a consciência e a moral para dispensar as leis, e conhecimento para usar bem a liberdade. De fato, o ser humano deixou de ser guiado, como nos tempos antigos, e não está sabendo guiar-se a si próprio e à sociedade.
  41. [1-3] {Vazio} [4] 5 [5] S [6] CE [7] S [8] I
  42. [1] os perigos da confiança excessiva na tecnologia [2] incerteza do futuro tecnológico [3] tudo tem seu lado bom e seu lado ruim [4] 4 [5] S [6] CB [7] S [8] I. RESP.: Sim, está havendo uma confiança excessiva na tecnologia. Parece que muita gente acha que qualquer novidade tecnológica deve ser boa por definição. Por exemplo, acho que IoT é em geral um exagero.

3. 5/5/21 palestra pela plataforma Zoom organizada pela Sociedade Antroposófica em Portugal. Info: Arq Fritz fritzjuntoarq attt sapo ponto pt. Graus de satisfação: com a palestra, 54,5% de 5, 36,4% de 4 , 4,5% de 3 e 4,5% de 2; com a transmissão remota: 40,9% de 5, 50% de 4, e 9,1% de 3. 59,1% dos participantes que preencheram o formulário são mebros da Soc. Antrop. em Portugal.

  1. [1] Toda a explicação e os comentários práticos. [2] A física quântica. [3] Dar continuidade a este tema. RESP.: Acho que o mais importante da física quântica é o fato de ela ser incompreensível para nosso pensamento baseado no mundo físico perceptível. (Tecnicamente, diz-se que suas equações não têm limite clássico, isto é, na física newtoniana.) Isso mostra que para compreender o mundo atômico é necessário desenvolver um outro tipo de pensamento. Eu faço a conjectura de que no nível atômico a matéria desaparece. Note-se que as partículas detectadas em aceleradores nucleares não são as partículas originais. Qualquer influência sobre uma partícula elementar muda totalmente seu estado.
  2. [1] vale a pena aprender a ouvir. [2] no futuro, o que fazer. [3] obrigada. RESP.: No futuro, tempos que ter muito mais consciência no uso da tecnologia. Atualmente, a humanidade está sendo dominada por ela, em lugar de a dominar.
  3. [1] o ser humano não é uma maquina. [2] explicar esta conclusão com clareza aum terceiro. [3] A explicação tem que ser mais lenta. RESP.: Tentei mostrar justamente para um público qualquer como se pode mostrar isso! Use, por exemplo, o crescimento simétrico com as mãos. Isso não pode ser devido ao DNA, pois as células vivas são muito imprecisas. É como se um modelo estivesse regulando quais células vão se dividir (meiose e mitose), quais vão permanecer como estão e quais vão morrer (apoptose). Mas esse modelo é da natureza de nosso pensamento, é um conceito, e não é físico. Quanto à explicação dever ser mais lenta, totalmente de acordo, mas infelizmente tenho muita coisa a contar e o tempo exige rapidez.
  4. [1] definição de pensamento. [3] muito bom obrigado. RESP.: Atenção, não dei uma definição de pensamento, caracterizei suas funções. Cuidado, sempre que se define algo sobre um ser vivo, mata-se-o (mentalmente). Os seres vivos devem ser caracterizados, e não definidos. Aliás, a rigor definições só existem na matemática. Spinoza tentou imitar o Elementos de Euclides no seu livro Etica, fazendo definições, proposições, deduções formais etc. Não acho isso satisfatório.
  5. [1] O valor do Ser Humano. [2] Como conseguiremos tornar o conhecimento técnico prático, simples e acessivél. RESP.: Os cientistas e os técnicos tendem a mistificar a ciência e a tecnologia, respectivamente, para darem a impressão de que só eles as compreendem. De fato, nelas muitas coisas são muito complexas, estão ficando cada vez mais complexas. Mas devemos tentar compreender o que é possível, e quais os efeitos que a tecnologia tem sobre os seres humanos. Sem isso, a tecnologia não pode ser colocada em seu devido lugar.
  6. [Sem avaliações textuais.]
  7. [Sem avaliações textuais.]
  8. [1] Pensar sobre o Pensar (Pensar vivo?) e moral vs ética. [2] Mais prática de exercícios. [3] Parabéns gostei muito. Original e outra perspectiva. RESP.: O "pensar vivo" é um pensar impregnado de espiritualidade. Infelizmente não tive tempo para dar mais exercícios, nem mesmo esperar respostas às perguntas que eu fazia.
  9. [1] O ser humano não é uma máquina! Já sabia, mas tudo o que foi dito reforçou muito o que eu já sabia! [2] Como estarmos muito conscientes quando usamos as máquinas, eles têm algum fascínio e como não nos iludirmos e as colocarmos no sitio certo. RESP.: Espero ter dado argumentos para você mostrar a pessoas que acham que o ser humano é uma máquina (um ser puramente físico, eletro-mecânico) que essa concepção não corresponde às evidências.
  10. [1] Perigos da IA : impacto no trabalho e decisões sociais Os sentimentos são subjectivos e individuais; os computadores não o são e, como tal, não poderão ter sentimentos. Nao tendo sentimentos, a máquina não pode ter consciência ; usando apenas um pensar lógico-simbólico e não pensamento consciente, a máquina não pode ter auto-consciência. [2] Que poderão as máquinas vir a aprender? Que limites à simbiose ser humano/máquina ? RESP.: Eu não discorri sobre a consciência, considerada um problema "hard" na ciência. Curiosamente, os neurocientistas e filósofos raramente, ou nunca, falam da autoconsciência – que os animais não têm; considerando o ser humano como um animal com algumas características especiais, o que é feito desde Darwin, é óbvio que não falem da autoconsciência. Podemos ter autoconsciência dos nossos pensamentos, sem que isso envolva, em princípio, os sentimentos. Correto, as máquinas digitais usam nossos pensamentos lógico-simbólicos. Mas nós podemos pensar pensamentos que não são lógicos nem simbólicos. Acho que não chamei a atenção de que máquinas não aprendem, gravam dados (não informações!) e calculam resultados. Por isso usei "aprendizado" de máquina com as aspas. Não sabemos como os seres humanos aprendem - se soubéssemos, o curso de medicina não levaria 6 anos no Brasil.
  11. [1] Aprendi como se pode fazer comparações especificas/concretas entre maquinas/robótica e o homem, excelente. [2] "Pensar" ... esta carateristica humana intrínseca, está na nossa ligação/passadeira Universal energética individual abraçada pela mente de cada um - Á Luz da Alma. Uns mais, outros menos... [3] Gostei bastante, pondero onde penso diferente, e absorvo conhecimento que é proponderantemente inquestionável, por ser extremanente bem fundamentado. RESP.: Não uso a palavra "energia" para os seres vivos; acho-a física demais. Não esqueça de ler o artigo correspondente e rever a apresentação.
  12. [1] Eu gostei de ouvir o professor colocar o contra-senso da tecnologia e humanização e pensamento. [2] E quando os sistemas de IA forem usados para nos hackear? E quando os próprios sistemas de IA se tornarem hackers: encontrando vulnerabilidades em todos os tipos de sistemas sociais, econômicos e políticos e, em seguida, explorando-os a uma velocidade, escala e escopo sem precedentes? Corremos o risco de no futuro sistemas de IA hackearem outros sistemas de IA, com os humanos sendo apenas danos colaterais dos resultados... Não, não é ficção. Questão de tempo. Que faremos? Vamos deixar isso acontecer ou evitar que isso aconteça? [3] Professor eu não o conhecia e já virei mais um fã. Gratidão por existir e compartilhar o sábio conhecimento a todos nós meros mortais. Eu estou de acordo 100% com sua visão e percepção do tema exposto. RESP.: Do mesmo modo que a humanidade permitiu o desenvolvimento das bombas atômicas, o que não deveria ter sido feito, está permitindo o desenvolvimento de sistemas de I.A. que podem exercer um domínio muito grande sobre os seres humanos. Mas já estão havendo discussões éticas a respeito. Temos que dominar a tecnologia, que nos está dominando. Segundo Rudol Steiner, as máquinas são sub-naturais. Chamei a atenção de que as máquinas tratam os seres humanos como máquinas, e isso significa uma redução de nossa humanidade. Já que você gostou de minhas ideias, leia meus artigos em meu site, meus livros e assista minhas palestras (infelizmente não tenho mais nenhuma programada, consulte de vez em quando a minha página de palestras dadas e programadas).
  13. [1] Foi mais uma confirmação do que já sabia: só a ciência espiritual pode dar resposta adequada às questões humanas. [2] Como usar as máquinas sem ficar escravo. Onde está o ponto de equilíbrio. [3] Gostaria de saber mais sobre os efeitos das radiações electromagnéticas. RESP.: Sim, pois o ser humano não é um ser puramente físico. Sem uma ciência que abarque também o espírito, jamais vai se compreender o ser humano. Veja o meu artigo
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/const1.htm
    Sobre as irradiações eletromagnéticas, abordo isso nas minhas palestras sobre o impacto dos meios eletrônicos. Acho que há algo também no artigo
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/meios-educacao-sintese.pdf
  14. [Sem avaliações textuais.]
  15. [2] Curiosidades e querer ler e saber mais. [3] Gratidão pelas palavras e oportunidade! És mesmo um ser humano incrível e iluminado! Não é muito simples inserir no meio antroposofico etc por cá ( Portugal), é preciso sapatinho de veludo, no Brasil já fiz a alguns anos o básico na ABMA ( BH) e sou professora Waldorf ( fiz em Luiz de Fora, além de Pedagogia pela PUC), me casei com um pescador e minha vida deu grande virada... Inserir no mercado de trabalho cá também é grande desafio.. gratidão por ouvir-te e ser tão acolhida! Gostaria de receber os dados de como anda o covid no Brasil, que muito me assusta com o nosso desgoverno mas sigamos de longe embora conectados..em busca de novos dias! RESP.: Obrigado pelas gentis palavras. Já adicionei seu endereço no Grupo-Covid para receber minha planilha diária sobre, como diz seriamente minha tia, "pandemônia".
  16. [1] Diferença entre homem e máquina. Características do pensar, liberdade, criatividade inerentes ao homem e que o diferenciam da máquina. [2] Como será o futuro. RESP.: Olhando o passado recente, o futuro será muito difícil. A única maneira de mudar as coisas é diminuir o materialismo e começar a encarar o mundo e a humanidade espiritualmente. O egoísmo, uma consequência do materialismo, está destruindo a natureza e a humanidade.
  17. [1] A abordagem foi brilhante e tocou os pontos fundamentais que, contextualizados, resultam igualmente relevantes para a fundamentação do tema! [2] Certamente que irão aparecer enquanto estruturar o que ouvi, porém, a documentação anexa e a bibliografia referida vão ajudar. Obrigada! [3] Muito grata e muitos parabéns ao Professor Valdemar Setzer, pelo seu vasto conhecimento e pela forma como o partilha, com simplicidade, humor e humildade! RESP.: Agradeço as palavras carinhosas. É uma pena que não tenho mais convites para outras palestras, veja em
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/pals-cursos.html
  18. [1] Foi surpreendente e preocupante constatar que a grande maioria dos cientistas tem a visão do ser humano como uma máquina... Também foi muito interessante a organização de algumas ideias com respeito a este tema, como a Universalidade das máquinas versus a Individualidade do Ser Humano. A Sintaxe versus a Semântica.. E a Inteligência Incorporada versus Inteligência Criativa. [2] Não surgiu nenhuma grande dúvida... mantém-se sim uma grande inquietação em relação ao futuro da humanidade. Surgiram alguns tópicos, autores e artigos que quero explorar melhor. Por exemplo, Lutzenberger e o paradoxo do materialismo.. [3] Foi curioso e chocante saber que cerca de metade das pessoas em geral e a maioria dos cientistas acha que o ser humano é uma máquina... Eu tenho formação académica científica, sou bióloga, e nunca vi o ser humano como uma máquina. É uma visão tão limitada, redutora... Bem, por alguma razão, não me contentei com a Biologia materialista e segui para o Mestrado em Ecologia Humana e pouco depois tornei-me mãe e descobri a Pedagogia Waldorf e a Antroposofia, que integrou tudo... Nos tempos da minha licenciatura em Biologia, nos anos 90, também li Dawkins, o Gene Egoísta, mas rapidamente passou a saber-me a pouco... Havia muitas perguntas por responder... Senti que era necessário evoluir a partir desta visão tão reducionista... Mas parece que não estamos a evoluir, quando a maioria dos cientistas tem essa visão. É muito triste e assustador constatar esta estatística. Isso explica realmente muito do que se está a passar no mundo e em particular na educação. RESP.: Quanto à visão dos cientistas do ser humano ser uma máquina física: acho que são quase todos. A tabela que mostrei de mais ou menos 50%, foi de palesttras para estudantes e publico em geral. Eu acrescentaria como outro ponto muito importante da minha palestra o fato de termos liberdade no pensamento (como mostrei, na verdade na vontade), pois nenhuma máquina jamais terá liberdade, pois se tivesse não seria útil. A frase do Lutenberger, de que no auge do materialismo estamos destruindo a matéria da Terra, eu a ouvi em uma palestra dele na Escola Waldorf Rudolf Steiner de São Paulo, há muitos anos – ele faleceu em 2002. Veja
    https://pt.wikipedia.org/wiki/José_Lutzenberger
    Para não se satisfazer com a concepção de mundo materialista, é necessário não se contentar com as explicações científicas de hoje, que são extremamente limitadas e insatisfatórias, e muitas são incoerentes. Em seu livro póstumo Good Work, E.F. Schumacher (o autor de Small is beatuful) diz algo como "É um fato que temos mais cientistas do que a soma de todos os cientistas que existiram até alguns anos atrás. O que fazem os cientistas? Resolvem problemas. Mas os problemas estão se esgotando? ['Are we running out of problems?'] Não, os problemas que a humanidade enfrenta estão aumentando continuamente, principalmente problemas de sobrevivência. Mas então o que esses cientistas estão fazendo? Parece que algo andou errado na ciência."
  19. [1] Dificil saber. [2] Muitas. [3] Sai pouco tempo depois que começou porque, na noite, não é facil para mim absorver conteudos compactados, escutando alguem q fala rapido de mais. RESP.: Já que saiu logo depois que começou, teria sido gentil não opinar sobre o que não ouviu e viu, isto é, quase tudo. Além disso, se houve muitas dúvidas, isso significa que houve novidades, o que contradiz a avalição à questão [1]. Quanto a falar rápido demais, eu estava muito preocupado com o tempo; pena que ninguém chamou atenção para o problema da pronúncia brasileira e pediu para eu falar mais devagar. Mas os slides não tinham esse problema... Finalmente, é curioso que essa pessoa foi a única a avaliar a satisfação da palestra com grau 2 (quase muito insatisfeita). Não é membro da Sociedade, e não deixou endereço de e-mail.
  20. [1] Que a tecnologia não é um "bicho papão". Ou seja, bem utilizada é uma ferramenta que pode dignificar o ser humano. No entanto, tem bastantes meandros desconhecidos e que devemos estar alerta e vigilantes e tentar perceber ao máximo esse mundo complexo. [2] Será que a tecnologia não irá mesmo corromper a essência do ser humano? [3] Gostei muito do entusiasmo e de toda a sabedoria e conhecimento do Valdemar. Da biografia que disponibilizou. De relembrar-nos que fazemos parte e somos responsáveis pela orientação/escolhas de caminhos que a humanidade faz. RESP.: A tecnologia torna-se um "bicho papão" (usa-se essa expressão em Portugal?) se usada sem consciência. Se ela for usada para elevar a espiritualidade do ser humano, ela dignifica. Veja meu artigo
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/missao-tecnol.html
    A essência do ser humano (o Eu da antroposofia) pode ser corrompido; Steiner diz que o Eu perde valor quando faz coisas erradas. Mas o que é principalmente corrompível é a alma. Em minha opniião, ela já foi corrompida pela tecnologia, em boa parte da humanidade, e isso acaba influenciando o Eu. . Só podemos escolher o bom caminho se tivermos uma noção da constituição suprassensível do ser humano e sua missão, que é principalmente de desenvolver a liberdade interior e o amor altruísta.
  21. [1] Questionar-me e fazer questionar a sociedade sobre humano vs máquinas. RESP.: É fundamental colocarmos as máquinas em seu devido lugar; dominá-las em lugar de sermos dominados por elas. Isso fica muito claro na dependência que a internet e os video games estãocausando – nunca houve algo que criasse tanto vício, em quantidade de pessoas, quanto a internet. Leia, por exemplo, meu artigo
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/meios-educacao-sintese.pdf
  22. [1] A impossibilidade de uma máquina virar um ser humano. [2] A introduçâo de "peças computorizadas" a substituir partes do corpo dos humanos, cada vez mais possível e frequente, vai atingir um limite antes que eles virem máquinas? [3] Desejo que as pessoas apanhem um "fartote" com esta cada vez maior "cibercolonizaçâo". RESP.: Tentei mostrar que há capacidades humanas, o pensar e o sentir, que as máquinas jamais vão ter. Se um ser humano virar máquina, não será mais ser humano. Mas isso não significa que não se poderá desenvolver próteses cada vez mais aperfeiçoadas, para substituir partes humanas lesionadas. Acho que mesmo aí haverá limites. Essa indigestão provocada pela "cibercolonização", o uso cada vez mais intenso de meios eletrônicos, já está causando grandes problemas, isto é, a indigestão já é patente. O problema é que os meios eletrônicos são feitos para serem atraentes, de modo que é cada vez mais difícil as pessoas reagirem e os colocarem em seu devido lugar. Veja, por exemplo, meu artigo
    www.ime.usp.br/~vwsetzer/meios-educacao-sintese.pdf
  23. Avalição do presidente da Soc. Antroposófica em Portugal: "Adorei a sua palestra, foi um excelente 'mix' de ideias claras, afirmações assertivas, conhecimento abrangente e profundo, bom humor, pensamento original na crista da onda dos problemas actuais. O nosso mais cordial e profundo agradecimento, em nome de todos nós!"

2. 16/4/21, pela plataforma Zoom, nos Seminários de Estudos em Epistemologia e Didática (SEED)/Seminários de Ensino de Matemática (SEMA) da Faculdade de Educação da USP (FEUSP). Info: prof. Nilson J. Machado njtudojuntomachad arrob usp pt br e Marisa Ortegoza da Cunha marisa pt ortegoza no gmail pt com. Graus de satisfação: com a palestra, 100% de 5; com a transmissão remota: 100% de 5 .

  1. [1] xx. [2] xx. [3]. xx. RESP.: É uma pena que essa pessoa não tenha escrito as avaliações, teria sido útil para outros participantes e para mim. Curiosamente, ela deu a nota máxima (5) para a satisfação com a palestra e com a transmissão.
  2. [1] Novas ideias sobre avanços da máquina. [2] O que é o pensamento. [3] Vou continuar refletindo. RESP.: É muito curioso que, ao perguntar o que é o pensamento, ninguém consegue responder satisfatoriamente, apesar de todos terem certeza de pensar. Tentei caracterizar certas funções e qualidades dele, que podem ser vistas na apresentação em ppt. A dificuldade em dizer o que é pensamento é que ele é gerado pela própria pessoa sem que se pense sobre o próprio pensar. Pensa-se sempre sobre os objetos percebidos ou sobre recordações.
  3. [1] Que para salvação social e individual temos que mudar a mentalidade de achar que o ser humano é uma máquina. O ser humano não é e nem nunca será uma máquina. [2] Há algumas empresas no Brasil usando o que chamam de robôs para aplicação na bolsa e essas empresas garantem de 3 a 5% de acerto, de acordo com o investimento, acha que é honesto? já que quando investimos para quando conseguir 3 % atualmente é muito difícil. [3] Gostei muito. Grata por essa oportunidade. Sou participante do Ramo, recebi e-mail informando da palestra e link. RESP.: Sim, não vejo nada de desonesto. Certamente as estratégias são deduzidas por análise de muitos resultados anteriores, disponíveis publicamente.

1. 17/10/19, no 5º Congresso Internacional de Secretariado (COINS), São Paulo; info: Eduardo Souza eduardo_arrob develop.org.br

  1. [1] Fiquei muito satisfeita e pude perceber que a tecnologia ajuda e muito mas nunca substituirá o ser humano. [2] Qual a melhor forma de inserir uma inteligência artificial na rotina do secretariado. [3] Queria ter a oportunidade de assistir a outras palestras do Professor Valdemar. RESP.: Não posso sugerir nem mesmo uma forma de inserir algo de inteligência artificial no secretariado. Talvez fosse interessante conversar com um especialista que já fez várias implementações. O pessoal de computação de sua empresa poderia experimentar o TensorFlow da IBM em alguma área, que deveria ser escolhida conjuntamente com as secretárias. Quanto a minhas palestras, é só convidar! Veja as que tenho dado em
    https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/pals/pals-cursos.html
    e as mais recentes, que têm apresentações em
    https://www.ime.usp.br/~vwsetzer/apresentacoes/
    Mas posso dar outras.
  2. [1] Computadores nunca atingirão as capacidades humanas. [2] Sobre aguardar a intuição para tomar decisões. O que alimenta o inconsciente são as experiências prévias... Se elas não foram (no passado) tão eficientes, as decisões não poderão ser ineficientes? [3] O senhor deixou um gostinho de "quero mais!". Obrigada pela excelente palestra. RESP.: Depende da capacidade. Os primeiros computadores já tinha ultrapassado as capacidades humanas de fazer cálculos. Quanto a decisões, às vezes é necessário tomar logo uma decisão, e não há tempo para esperar que uma seja encontrada por intuição; nesse caso, é necessário usar o raciocínio abstrato. Numa de minhas hipóteses de trabalho, as intuições não dependem apenas de experiências prévias. Já uma solução a algum problema, obtida por intuição, não é algo já pensado anteriormente. É muito importante fazer como o grande mestre em xadrez: ter a intuição de uma solução, mas em seguida verificar racionalmente se ela é válida.
  3. [2] Qual sua opinião sobre usar da internet e aplicativos na vida dos homens? [3] Fantástica sensibilidade de entender o humano e não valorizar a máquina. RESP.: Em minha opinião, a tecnologia pode ser bem empregada se o for com muita consciência, com muito conhecimento do impacto da tecnologia no indivíduo e na sociedade (o que exige um conhecimento profundo do que são o ser humano e sociedade), e descarte de alternativas sem tecnologia. Infelizmente, esse tópico vinha mais adiante na palestra. RESP.: Sobre o uso da Internet, veja a resposta anterior. Mas gostaria de acrescentar algo em relação a ela: em geral, a Internet não está sendo dominada, ela está dominando. Por issoem 2018 25% dos jovens brasileiros entre 15 e 19 anos eram viciados nela, isto é, não conseguem parar de usá-la. Quando a tecnologia domina o ser humano, ele transforma-se em máquina, pois as máquinas todas tratam o ser humano como máquina.
  4. [1] Confiar mais na minha intuição. [2] Sobre dúvidas. [3] Pena que não teve mais tempo. RESP.: Eu não disse que se deveria confiar mais na intuição, eu disse que se deve usar muito mais a intuição, que é um tipo de pensamento diferente do usual, racional abstrato. Mas a intuição deve servir de uma sugestão, que deve ser verificada se é válida usando o pensar racional e os sentimentos. Acho que se eu tivesse 2 horas teria completado tudo o que tinha planejado (foi a primeira vez que dei essa palestra dessa forma). O problema é que tenho muita coisa e muita vivência para contar, e penso que se me ativesse apenas aos conteúdos estritos a palestra seria monótona.
  5. [1] As máquinas nunca vão substituir o ser humano. Sentimentos são + importantes. [2] Sem dúvidas. [3] Sucesso. Muito grata pelos ensinamentos. Certeza de levarmos para a vida. RESP.: Depende da substituição. Por exemplo, usar robôs para a limpeza de centrais nucleares certamente é uma coisa muito positiva, devido à radiação que existe em todas elas.
  6. [1] Livro Inteligência Emocional. Inteligência social. * Sensibilidade social. Perceber o outro. Interesse pelo(a) outro(a). * Compaixão e com alegria. Sentir o outro. Sofrer com o outro. Alegrar-se com o outro. * Ação social. Fazer algo pelo outro. Sentir responsabilidade. RESP. Mil desculpas, eu devia ter usado o gênero feminino!
  7. [1] Sentimentos e livre arbítrio. [3] Parabéns, excelente explanação.
  8. [1] Diferença entre o homem e máquina. (convencimento sobre a profundidade da diferença). [2] Não houve. [3] Entusiasmo do professor para passar o conteúdo. RESP.: Todas as palestras e aulas deveriam ser dadas com entusiasmo, pois ele se transmite ao público.
  9. [1] A máquina não poderá substituir o homem. [2] + tempo. [3] Professor com muito conhecimento. RESP.: Como eu já escrevi, depende. Minha tese é que não deveria substituir o ser humano em decisões que envolvem indivíduos e grupos sociais. O que se pode fazer é usar o resultado da máquina como uma sugestão, mas aí há o grande perigo de se acabar usando apenas a sugestão, e se perder a capacidade de tomar decisões.
  10. [1] Que a empatia é a qualidade mais importante do ser humano. [2] Todas, porque gostaria de mais tempo na sua palestra... [3] Gratidão! RESP.: Eu devia ter usado a palavra empatia, obrigado por mencioná-la. Acho que a empatia está mais na região do "sentir com a/o outra/o" do que "perceber a/o outra/o".
  11. [1] A ter sentimento, que a empatia é fundamental. [2] Não ter tempo de finalizar a palestra. [3] Uma palestra super-interessante, e o professor muito competente, e explicou muito bem. RESP.: Sim, não se deve nunca agir de maneira puramente racional - a não ser fazendo matemática! Os sentimentos sempre deveriam ser levados em conta, isto é, enriquecer os pensamentos. Mas o inverso é também verdade: não se deveria agir pelos sentimentos sem levar os pensamentos em conta, por exemplo ao se pensar nas consequências dos próprios atos. Pena que não pude falar sobre isso, é algo fundamental nas ações humanas.
  12. [1] A Inteligência Artificial é ótima porém a humana sempre será imbatível. [2] Como podemos não permitir a inteligência artificial dominar o nosso sistema corporativo? [3] Parabéns, adorei a palestra. Super-instrutiva e construtiva. RESP.: A intuição, os sentimentos, a liberdade nos pensamentos, a intuição e a criatividade realmente são imbatíveis. Mas, p.ex., a inteligência de jogar muito bem xadrez já foi suplantada pela I.A.
  13. [1] Desenvolvimento da Inteligência Social. [2] Como desenvolver a intuição. [3] Devia ter mais tempo para esta palestra. RESP.: Eu apresentei um método para desenvolver a intuição: pensar profundamente sobre um problema, sob todos os seus aspectos, sem pensar na sua solução, pois será um pensamento racional. Aguardar com muita calma e paciência que a solução venha por intuição.