Resumo

Há vários aspectos de Hitler que são em geral ignorados. Baseando-se no livro de Sebastian Haffner, "Anmerkungen zu Hitler", em palestra de Thomas Goebel e em nossas reflexões, chamamos a atenção para o fato de Hitler ter sido uma pessoa como que sem personalidade própria. De fato, toda a sua vida depois dos 30 anos foi uma repetição do que ele tinha aprendido ou vivenciado antes, desde o seu "Heil", que aprendera freqüentando um grupo na escola, até seu nacionalismo e racismo. Pouca gente sabe que Hitler foi um destruidor, tendo tentado destruir seu próprio povo e país ao perceber que eles tinham perdido a guerra e com isso demonstrado que não eram uma raça superior como tinha suposto. É impressionante observar-se como seu comportamento mudou ao ver que sua idéia absolutamente ilógica de dominar a União Soviética tinha fracassado nos fins de 1941, ao não conseguir entrar em Moscou, logo depois declarando por conta absolutamente própria guerra aos Estados Unidos e iniciando a "Solução Final" dos judeus europeus. Em lugar de transportar tropas e armamentos, seus trens cruzavam toda a Europa transportando para os campos de extermínio gente inocente e sem nenhum valor estratégico para a guerra. Essa falta de lógica só pode ser compreendida pela falta de personalidade e sanha destruidora. Finalmente, mostraremos que a principal destruição que se passa hoje em dia não é mais exterior, mas interior, dentro do ser humano, e como as crianças e jovens começaram a ser atacados a partir da década de 50, preparando o caminho para uma apocalítpica "guerra de todos contra todos" ("… foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros;" [Apocalipse 6:4]), cujas primeiras manifestações temos visto ultimamente em vários continentes.