Segurança no Campus

Ver também o problema de furtos no IME (basta clicar aqui).

Para ver o texto completo sobre o assunto Segurança no Campus - Jornal da USP (Ano XIV no. 465 de 22 a 28 de março de 1999) clicar aqui.

O problema da segurança no campus vem se agravando. Os diretores das unidades do campus da cidade universitária foram convocados pelo M. Reitor para várias reuniões, uma no final de 1998 e uma em 11 de fevereiro de 1999.

A situação em 1998 foi pior em relação a 1997, como mostra a tabela:

Além da quantidade de ocorrências, um fator preocupante é o aumento de casos de roubos a mão armada e sequestros.

As unidades com maior número de ocorrências, com base nos 4 meses (setembro a dezembro de 1998) são:

• Escola Politécnia, com 53 ocorrência em 4 meses, incluindo 24 furtos e 14 furtos de veículos.
• Faculdade de Filosofia com 50 ocorrências.
• Faculdade de Arquitetura e Urbanismo com 24 ocorrências.

Segundo levantamento da CODAGE, o número total de pessoas encarregadas da segurança no campus, incluindo a guarda universitária, segurança privada, vigias e porteiros das unidades chega a 950 pessoas. Esse número está dentro do recomendado segundo normas da ONU. O problema não é a falta de pessoal, mas a inexistência de um sistema. Falta integração dos esforços dos diferentes grupos encarregados de segurança, falta profissionalismo dos agentes e falta entendimento sobre a missão de cada um.

Criação de um Conselho de Qualidade de Vida e Segurança da Cidade Universitária

O objetivo é a criação de um sistema, integrando as atividades de segurança tendo a Guarda Universitária como núcleo. Uma série de medidas estarão sendo tomadas.

Entre as medidas operacionais que estão sendo propostas, incluem-se:

• Instalação de câmeras de vídeo em locais estratégicos, como entrada e saída do campus, estacionamentos, proximidades dos bancos, etc.
• Instalar um Centro de Planejamento e Controle para fins de monitoramento, com comunicação com a polícia.
• Criar um sistema de comunicação direto com todas as portarias.
• Controlar efetivamente as entradas e saídas do campus, com guarda, não segurança privada.
• Fechar à noite (das 0h às 6 h) todos os portões, exceto o principal e o do HU. O ingresso em um desses dois portões ficaria condicionado a identificação com carteira da USP e registro num livro.
• Proibir a entrada de crianças e adolescentes no Campus após as 19h.
• Entrada controlada, inclusive para adultos, a partir das 21:30h. Somente pessoas que tenham algo a fazer no campus.
• Tornar obrigatória a entrega de relatórios diários dos encarregados da segurança das Unidades à Guarda Universitária.
• Criar dois grandes bolsões de estacionamento com acesso controlado (FEA/Poli - História/Física).
• Criar duas duplas de pessoas encarregadas de investigar e fazer relatórios sobre os crimes cometidos na USP.
• Criar na assessoria jurídica setor especializado para acompanhar os casos levados pela Guarda para a Polícia Civil.
• Nomear um Gestor de Segurança (temporário) para coordenar a implantação do sistema proposto.
• Fazer novo convênio com a Secretaria de Segurança Pública.
• Realocar recursos humanos para assegurar o funcionamento do sistema.

Ver também o problema de furtos no IME (basta clicar aqui).

Para ver o texto completo sobre o assunto Segurança no Campus - Jornal da USP (Ano XIV no. 465 de 22 a 28 de março de 1999) clicar aqui.

Siang W. Song
22 de março de 1999