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Situação financeira do IME para o ano de 1999

Venho-me dirigir à comunidade IME no sentido de compartilhar várias preocupações sobre a parte financeira deste instituto, para o ano de 1999.

Vários fatos indicam que teremos dificuldades financeiras em 1999 que demandam medidas de contenção de gastos:

Como consequência, pode-se vislumbrar um cenário bastante difícil para 1999. Infelizmente várias medidas de contenção terão que ser adotadas e determinados serviços (por exemplo a limpeza) poderão sofrer em qualidade. Na primeira reunião do CTA medidas serão discutidas. Segue-se um rascunho de algumas medidas.

Alguns itens de gastos fogem do nosso controle ou são mais difíceis de reduzir, incluindo aí consertos emergenciais (telhas, encanementos), contratos de manutenção, etc.

Entre os itens de despesa que podem ser revistos, incluem-se os seguintes:

Verba de custeio (passagens e diárias):

Verba de custeio do IME será gasta prioritariamente para convidar membros de bancas de concursos, bancas de mestrado e doutorado, e processos seletivos.

Passagens e diárias para visitantes (e se possível palestrantes): procurar recursos externos como da FAPESP, CNPq, CAPES

Dificilmente poderemos pagar palestrantes que vêm dar uma palestra e o IME arcando com todas as despesas incluindo passagem aerea, palestra e diária. Dependendo do local de origem do palestrante, uma palestra pode custar ao IME até mil reais. Casos muito excepcionais podem ser considerados.

Passagens e diárias para professores do IME no País ou no exterior: procurar recursos externos da FAPESP, CNPq, CAPES

Pode-se, como já antes, procurar algum apoio complementar à CCINT. Entretanto, a verba da CCINT também sofreu redução em 1999. Devemos ficar atentos para esse fato e não depender demais desse órgão. ( Clique aqui para um documento recebido da CCINT sobre os criterios e prioridades para o ano de 1999.)

Material permanente e equipamentos

Prioridade para manutenção. Móveis novos serão adquiridos apenas em casos de absoluta necessidade.

Monitoria

Apesar de sua importância, sem dúvida, este item tem pesado no orçamento do IME e constituiu-se em quase 25% do orçamento do IME em 1998. Em 1999 o número de monitores terá que sofrer alguma redução, em relação a 1998. Pedimos a compreensão dos professores.

Material de consumo

Gastos de papel e toner têm sido substanciais. Um levantamento parcial (de janeiro a outubro de 1998, sem incluir gastos por departamentos e setores da adminstração) indicam gastos da ordem de

22 mil reais em toner

10 mil reais em papel sulfite

Isso representa quase 10% da dotação básica do IME.

Solicita-se-á à Comissão de Informatica para a adoção de medidas visando a diminuição destes gastos.

Gastos com utilidade pública (luz, água, telefone):

Do seu orçamento anual da USP, uma grande fração é para pagamento da folha com pessoal. Sobram para outros gastos algo em torno de 100 milhões de reais (em 1999 apenas 92 milhões). O gasto em utilidades públicas (pagas pela USP) constitui-se um percentual muito alto: total de 41 milhões sendo 26 milhões em água (incluído aí pagamento de conta atual e conta atrasada da dívida do passado), 8 milhões em eletricidade e 7 milhões em telefone. Segundo o Prof. Massola, apenas o gasto com água na USP equivale à folha de pagamento da Escola Politécnica.

Será feito um esforço de divulgação para que todos procurem colaborar na economia de gastos com água, luz e telefone. (Por exemplo, deixar sempre as torneiras fechadas e avisar a administração sobre vazamentos, desligar as luzes quando deixam suas salas, diminuir a iluminação dos corredores e locais públicos (quando possível e dentro do razoável), usar o correio eletrônico sempre que possível em preferência ao fax e telefone, principalmente interurbanos ou internacionais.) Sugestões dos colegas serão bem vindas.

Grupos que possuem recursos extraorçamentários de projetos

Na medida do possível pedimos a esses professores que usem as suas reservas tecnicas ou recursos de projetos sob sua coordenação para ajudar as despesas do IME, por exemplo, de infraestrutura ou para despesas de palestrantes etc.

Em tempos mais favoráveis, é comum o pesquisador pedir e usar recursos do IME antes de gastar seus recursos dos projetos. É chegada a hora de colaborar e ajudar o Instituto. (Alguns grupos de pesquisa já vêm contribuindo neste sentido.)

Orientadores de bolsistas de doutorado CNPq

A taxa de bancada de bolsistas de doutorado, de segundo ano em diante, do CNPq é agora gerenciada diretamente pelo orientador. Pensa-se que que, dentro do permitido, esses orientadores colaborem com o IME no uso desses recursos complementando o orçamento do IME. Um entendimento muito positivo já foi iniciado com o presidente da CPG para verificar como isso poderá ser feito.


Siang W. Song
25 de fevereiro de 1999


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