Comitê Assessor de Ciência da Computação
Critérios Adotados para Avaliações
CNPq - Período 1991/1992
Compilado por
Edmundo A. de Souza e Silva
Agosto de 1993
Comitê Assessor de Ciência da Computação
Critérios Adotados para Avaliações
CNPq - Período 1991/1992
Este documento tem como objetivo maior indicar os principais
pontos adotados pelo Comitê Assessor de Ciência da Computação (CACC)
nos últimos dois anos, para que o julgamento
de processos, após mudanças na composição do
Comitê, não sofra uma discrepância muito grande em relação aos
julgamentos anteriores.
Na verdade, este pode ser visto como um detalhamento das normas da
Comissão de Coordenadores dos Comitês Assessores (CCCA),
de acordo com a interpretação dada pelo CACC nos últimos anos.
Fica a sugestão que documentos iguais a esse sejam feitos e arquivados
para que os novos membros possam ter uma melhor idéia da evolução
dos critérios de avaliação, minimizando as disparidades de julgamento.
Caso um membro do Comitê seja da mesma universidade do pesquisador cujo
pedido está sendo julgado, o membro em questão se omitirá de dar
qualquer parecer sobre o caso, a não ser que os outros membros peçam
explicitamente que seja feito algum comentário visando o
esclarecimento de pontos sendo discutidos.
Os critérios descritos abaixo, em itálico,
foram publicado na Revista Brasileira de Computação
e divulgados também pela Rede Nacional de Pesquisa (RNP).
É importante salientar que estes critérios são basicamente
uma cópia dos sugeridos pela CCCA.
O restante do texto e as partes em negrito enfatizam os pontos principais
considerados no julgamento.
Observações:
- Não há limite de tempo para permanência de pesquisador em
qualquer nível, exceto o nível II-C.
Portanto um pesquisador pode ficar vários anos no mesmo nível se não
satisfizer os requisitos de progressão.
- Um pesquisador que esteja fora do sistema de bolsas é classificado no
nível compatível com seu curriculum, isto é, não é
necessária
a passagem seqüencial por cada nível.
- O CACC tomou a decisão de adotar uma ``curva de histerese'' para
passagem de nível.
Em outras palavras, para subir de nível um pesquisador terá que
satisfazer mais que o critério mínimo exigido.
Isto é, o pesquisador deverá enquadrar-se bem dentro do
nível a ser promovido, sem nenhuma margem de dúvida.
- No que diz respeito a reclassificação a um nível inferior,
o CACC tem procurado adotar a posição da CCCA, que recomenda
que um pesquisador não sofra rebaixamento de nível, e que
a bolsa seja simplesmente retirada, caso o pesquisador não cumpra
com os requisitos necessários.
Entretanto, nos casos extremos, o rebaixamento poderá ocorrer, desde
que o pesquisador tenha sido amplamente avisado do seu baixo rendimento,
e dado prazo suficiente para sua melhora de maneira a compatibilizar a
sua atuação acadêmica ao nível.
- Nos ítens abaixo, foi evitado deliberadamente atribuir números
às palavras ``poucas, algumas, várias'', com relação ao
número de publicações.
Entretanto, o significado está claro no contexto e o comitê tem margem
para dar uma interpretação mais concreta às palavras.
- É evidente que um pesquisador alocado a uma categoria deve satisfazer
os pontos importantes das categorias inferiores, além dos explicitados na
categoria em questão.
É pré-requisito para que um pesquisador concorra a uma bolsa de
pesquisa do CNPq que o mesmo seja portador de grau de doutor.
:
Esse nível é atribuído a um pesquisador recém-doutorado
em
instituição de bom nível, que já demonstrou qualidades para
o
desempenho de atividades científicas comprovadas por
pesquisas/publicações. O tempo máximo de permanência neste
nível
deverá ser de quatro anos. Findo este prazo, caso o pesquisador não
tenha apresentado um desempenho que permita a sua promoção à
Categoria II-B ele deve ser retirado do sistema.
O pesquisador tem sido classificado neste nível se:
- é recém-doutor.
- o seu projeto está bem estruturado;
- existirem evidências de publicações científicas a
nível nacional ou internacional.
:
O pesquisador deverá apresentar produção científica regular
e
de qualidade. Caso pertença a uma instituição de ensino superior, deve
estar participando do processo de formação de pesquisadores.
O pesquisador tem sido classificado neste nível se:
- Possuir várias publicações em congressos nacionais com sistema
de referee;
- possuir no mínimo algumas poucas publicações em congressos
internacionais de bom nível;
- caso em instituição de nível superior deverá estar orientando
teses de mestrado.
:
O pesquisador já deve ter demonstrado autonomia e originalidade,
comprovadas através de trabalhos publicados em meios de divulgação com
padrão reconhecido internacionalmente. Caso pertença a uma instituição
com programa de pós-graduação deverá ter orientado teses de mestrado.
O pesquisador tem sido classificado neste nível se:
- possuir várias publicações em congressos nacionais com sistema
de referee;
- possuir várias publicações em congressos internacionais
de bom nível, com sistema de referee e publicação de full
paper nos anais;
- possuir no mínimo uma ou duas publicações em periódicos
internacionais.
(Este ítem não é fundamental, e é tido mais como um fator de
incremento
ao ítem de publicações internacionais.)
- ter orientado várias teses de mestrado.
:
A passagem do nível II para o nível I representa o reconhecimento de
um trabalho regular, de qualidade reconhecida internacionalmente, o
qual, aliado a uma demonstrada capacidade de formação de
pesquisadores, evidencia definitivamente sua autonomia científica.
Deve também ter evidenciado capacidade de captação de
recursos para pesquisa.
:
O pesquisador nesta categoria já demonstrou capacidade para
produção
científica independente e regular, comprovada pela publicação de
seus
trabalhos em revistas de bom nível. Deve ter demonstrado sua
competência na orientação de teses de pós-graduação.
O pesquisador tem sido classificado neste nível se:
- tem publicado regularmente em congressos nacionais e/ou revistas nacionais
de bom nível, com sistema de referee.
- tem publicado regularmente em congressos internacionais
de bom nível, com sistema de referee e publicação de full
paper;
- possuir no mínimo algumas publicações em periódicos
internacionais de bom nível.
- Além dos ítens acima, a qualidade do trabalho a nível
internacional e independência científica pode ficar evidenciada
pela participação em comitês de programa de conferências internacionais
de bom padrão, programas de cooperação internacional, entre outros.
- A captação de recursos é indicada por projetos aprovados, etc.
- ter orientado várias teses de mestrado (em maior número que
o exigido para a categoria II-A).
:
Nesta categoria os pesquisadores devem ter demonstrado uma produção
científica original de alto nível, com publicações
regulares em
periódicos conhecidos, capacidade de orientação de teses de
doutoramento, participação em programas e projetos científicos
de
longo prazo e contribuído para a criação de uma reconhecida
competência do grupo e instituição onde trabalha.
O pesquisador tem sido classificado neste nível se:
- tem publicado regularmente em periódicos internacionais
conhecidos, o que indica que o pesquisador deve possuir várias
publicações em periódicos internacionais de bom nível.
- ter orientado teses de doutorado, ou capacidade de orientação
de teses de doutorado, evidenciado pelas publicações a nível
internacional;
- Além dos ítens acima, a qualidade do trabalho a nível
internacional é evidenciada pela participação em comitês de
programa de conferências internacionais
de bom padrão, programas de cooperação internacional, entre outros.
- ter contribuido para uma reconhecida competência do grupo a nível
nacional e/ou internacional.
:
O pesquisador desta categoria acumula experiência e desempenho que o
coloca entre as lideranças científicas do
país na sua área. Tem
realizado trabalhos reconhecidamente importantes em escala nacional e
internacional, com contribuição significativa para o desenvolvimento
da sua área no país. Sua carreira tem demonstrado uma
atividade
científica contínua, a nível de excelência, contribuindo
para a
formação de novos cientistas, nucleação de grupos de pesquisa
reconhecidos e fortalecimento de instituições de pesquisa no país.
Os pontos chaves para a promoção a este nível são:
- O trabalho contínuo através dos anos evidenciado por um
excelente número de publicações a nível nacional e internacional;
- A indiscutível contribuição para o desenvolvimento da sua
área no país;
- a formação de recursos humanos: novos cientistas, grupos de
pesquisa, etc.;
- A evidência de liderança científica nacional.
Observações Gerais:
- Excepcionalmente, a critério do CA correspondente, a exigência de
doutoramento formal poderá ser relevada, desde que haja equivalência
comprovada do perfil científico.
- Embora se reconheca que o desempenho de atividades
administrativas constitui uma contribuição relevante do pesquisador
para a comunidade, estas não justificam, por si só, a concessão ou
renovação de bolsas de pesquisa. Atualmente, a bolsa de pesquisa se
constitui num incentivo extremamente importante ao pesquisador, e como
consequência, a ênfase permanece na atividade de pesquisa
strictu-sensu.
Principais pontos considerados:
- Comitê de Programa Internacional (e de renome, caso seja possível
identificar nomes do comitê).
- Processo de seleção por referee, baseado em full paper.
- Publicação de full paper em anais da conferência.
- Conferência tradicional da área em questão.
- Conferência apoiada por organismos internacionais de renome,
por exemplo, IEEE, ACM, IFIP.
- Pesquisador com doutorado.
Caso o pedido satisfaça todos esses ítens a aprovação tem sido
quase que automática.
Entretanto, outros casos que foram considerados:
- Paper selecionado por extended abstract, caso este seja
suficientemente grande para dar detalhes sobre o conteúdo do
artigo e suporte ao processo de avaliação.
- Pesquisador conjuga a sua viagem com visitas a centros
de pesquisa/universidades onde mantém contatos de pesquisa.
Observações:
- Não temos aprovado se o artigo é abstract ou poster
section.
Entretanto, foi discutido que isso poderia (eventualmente,
se os recursos não estiverem tão apertados) ser considerado caso:
- O pesquisador seja senior suficiente para ter um bom
aproveitamento da conferência (contatos, etc.)
- O congresso seja, sem sombra de dúvidas, muito importante.
- O CACC tem incentivado a visita a centros de pesquisa
de renome durante a ida a congresso, para melhor aproveitar a viagem,
fazendo contatos científicos importantes
(melhor razão custo/benefício).
- No caso de Mestres, se não conflitar com normas do CNPq:
aprovar se o trabalho satisfaz os ítens mais importantes,
em caráter excepcional, dependendo da disponibilidade de recursos do CNPq.
No caso do mestre ser aluno de doutorado há uma maior flexibilidade.
Caso o solicitante seja membro do comitê de programa, sem artigo aceito,
os pontos principais a serem considerados são:
- Comitê de Programa Internacional (e de renome, caso seja possível
identificar nomes do comitê).
- Conferência tradicional da área em questão.
- Conferência apoiada por organismos internacionais de renome,
por exemplo, IEEE, ACM, IFIP.
Em resumo, ficar claro que o convite para participação no Comitê
foi devido às qualificações acadêmicas do pesquisador, além de trazer
prestígio acadêmico para o pesquisador e sua instituição.
Observações:
No caso de pedido para participação da reunião do comitê de
programa, além dos ítens acima, o pesquisador deve:
- Indicar claramente que a sua presença na reunião é essencial.
(Por exemplo incluindo carta do Program Committee Chairman).
- Conjugar a viagem com visitas a centros de pesquisa próximos
ao local da reunião, ou participação em congresso internacional,
ou outra atividade de relevância acadêmica.
O CACC considera que a participação em congressos de renome para
ministrar tutorias (a convite ou escolhido por um comitê especial) demonstra
maturidade do pesquisador e reconhecimento internacional de seu trabalho,
e portanto o pedido pode ser apoiado.
Os pontos principais a serem considerados são os mesmos de
participação em congressos como membro de comitê de programa.
E, novamente, ficar claro que o convite (ou escolha) para ministrar o tutorial
foi devido às qualificações acadêmicas do pesquisador, além de trazer
prestígio acadêmico para o pesquisador e sua instituição.
Pontos Principais:
- Universidade a ser realizado o curso deve ser comprovadamente
uma das mais renomadas Universidades a nível mundial.
A comprovação é feita pelas listas de classificação
(exemplo, Estados Unidos, Inglaterra) disponíveis no CNPq.
- Aluno com histórico escolar excelente, tanto na
pós-graduação quanto na graduação.
- Vínculo empregatício no Brasil.
- Cartas de recomendação.
- Plano de trabalho, indicando o porquê da escolha da instituição.
Observações:
- O vínculo empregatício foi considerado apenas como uma forma de
priorizar os candidatos.
- Cuidado especial deve ser tomado nas cartas de recomendação.
Na sua maioria elas não tem sido de serventia, pois sempre julgam o canditato
como excelente.
- Como tem havido uma demanda muito grande para a Inglaterra (e França
em menor escala), o comitê decidiu dar prioridade para candidatos
aceitos para Universidades nos EUA e outros países da Europa (e.g.
Alemanha),
desde que a Universidade escolhida seja comprovadamente renomada a nível
mundial.
Uma nota foi divulgada na RNP pelo CACC alertando para esse fato.
A prorrogação de bolsas de doutorado por um período superior a
4 anos é excepcional e será de no máximo 6 mêses, seguindo os
principais pontos abaixo:
- O aluno tem que ter tido excelente progresso durante o curso,
evidenciado principalmente por cartas do orientador e evolução
do processo (relatórios anuais)
- Ficar claro que o aluno terminará o trabalho durante os mêses de
prorrogação.
- Nos casos em que existiram problemas de força maior, independentemente
da vontade do aluno. Exemplo: orientador mudou de instituição,
problemas de saude, etc.
Observações:
Não tem sido prorrogada bolsas naqueles casos em que for evidente que o aluno
não terminará o trabalho durante a prorrogação.
Deve ser notado que, de uma forma geral, se o orientador tem interesse
no trabalho do aluno e este teve desempenho exemplar durante os 4 anos,
o aluno ainda poderá pleitear financiamento do orientador para terminar
a tese, além do prazo.
Este fato não é incomum.
Pontos principais:
- Universidade hospedeira deve estar entre as mais renomadas, a não ser
que haja uma boa justificativa do solicitante, tal como o pesquisador hospedeiro
seja sem dúvida um dos líderes da área (embora esteja numa universidade
de menor porte), ou o laboratório hospedeiro tenha competência reconhecida
internacionalmente na área.
- A preferência será por trabalhar com um pesquisador de renome.
Entretanto, se a Universidade é das mais conhecidas, então não há
problema, pois um dos objetivos do programa é a reciclagem do pesquisador,
o que certamente deverá ocorrer numa universidade renomada em várias
áreas.
- O plano de trabalho deve ser claro e objetivo, mas não necessariamente
detalhado.
Deve ficar claro que um dos objetivos principais do pós-doutorado
será atingido
(reciclagem e/ou trabalhar com um pesquisador experiente).
- O Pós doutorado anterior não pode ser muito próximo
do atual (isso é regra do CNPq).
Observações:
- Caso o pesquisador solicitante não faça
nenhuma pesquisa há muitos
anos (isto é, está muito inativo ou nunca fez pesquisa),
então muito provavelmente não vale a pena investir no pesquisador,
a não ser em casos muito especiais.
As bolsas de Iniciação Científica são julgadas principalmente
de acordo com:
- O historico escolar do aluno.
- O projeto onde o aluno irá participar.
- O curriculum do professor orientador.
Um peso maior tem sido dado para o professor horientador, levando em
consideração a sua experiência em orientação de bolsas de IC.
Em geral, um limite de 4 bolsas tem sido usado
numa primeira solicitação, caso o orientador seja experiente.
Em pedidos de novas solicitações, o CACC tem aprovado 1 ou 2 bolsas
a mais quando o desempenho dos alunos do orientador em questão
for muito bom.
São dois os principais pontos considerados para avaliação de um
projeto integrado:
- Avaliação dos ad-hocs.
- Classificação do Pesquisador / curriculum.
A avaliação dos ad-hocs, quando bem elaborada e feita por pesquisadores
que trabalham no assunto do projeto tem sido de extrema valia ao
comitê que tem procurado dar o parecer de acordo com as avaliações
recebidas.
Obviamente peso maior é dado para avaliações de pesquisadores
seniors da área e cuja revisão é objetiva, clara e criteriosa.
Quando as avaliações são conflitantes, o CACC tenta fazer uma análise
mais detalhada, envolvendo sempre o membro do comitê de maior experiência
na área em questão.
Para análise do projeto, os pontos principais observados são:
- Resumo do estado atual da área, incluindo uma
bibliografia adequada, mostrando conhecimento da literatura atual.
- Objetivos claros.
A contribuição esperada deve ser facilmente verificada.
- A experiência do pesquisador na área.
- As viagens, bolsas e os equipamentos pedidos tem que estar bem
justificados e dentro de um orçamento ``razoável'', de acordo com o
projeto e experiência do(s) pesquisador(es).
A classificação do(s) pesquisador(es) tem sido levada em conta para os
valores a serem concedidos ao projeto, dado é claro, que o
projeto esteja bem elaborado de acordo com os ítens acima.
Por exemplo, projetos de pesquisadores do nível II-C recebem valores
mais modestos de equipamentos em comparação a pesquisadores do nível
II-A ou I (comparando dois projetos com montante de recursos solicitados
semelhantes).
Restrições também são aplicadas para a concessão de passagens
internacionais, seja para participação em congressos ou pesquisador
visitante.
Da mesma forma, o número de bolsas tem sido atribuído de acordo com o
nível.
Em resumo, o CACC tem usado de uma forma geral um teto de valores e
bolsas como um ponto de referência para um projeto, de acordo com
a classificacão do(s) pesquisador(es) envolvidos.
Por exemplo, não se tem concedido mais de uma passagem internacional
para um pesquisador do nível II-C, num projeto integrado.
Caso o pesquisador tenha um desempenho exemplar durante a vigência do projeto,
ele sempre poderá solicitar mais passagens, desde que devidamente
justificadas.
Também tem-se evitado conceder valores de hardware elevados em projetos
``ousados'' de pesquisadores II-C.
Aprova-se apenas o suficiente para que o pesquisador possa fazer um
trabalho mais modesto, compatível com a pouca experiência do
recém doutor, porém suficiente para a realização de um bom trabalho.
Da mesma forma o CACC tem usado um valor de referência máximo de
30.000 dólares por ano para um pesquisador senior.
Certamente esse valor não é limite, e pode ser aumentado de acordo com
as necessidades de hardware do projeto, desde que claramente justificadas.
No caso em que o solicitante não faça parte do sistema de bolsas de
pesquisa, a sua classificação é feita, independente do pedido de bolsa,
para auxiliar na decisão.
O CACC tem indicado sempre a importância do acompanhamento do projeto.
A ``história'' dos projetos passados de um pesquisador também é
levada em conta sempre que possível.
Mon Dec 9 10:23:48 EDT 1996