II SeMAC
Semana da Matemática Aplicada e Computacional

A Semana da Matemática Aplicada e Computacional (SeMAC) foi idealizada para expor a variada e ampla abrangência do papel do matemático no mercado de trabalho. Por meio de palestras com temas atuais, a SeMAC visa estabelecer um meio de acesso a estes profissionais e suas ferramentas. Este evento reunirá diversas atividades (palestras, exposições, minicurso e mesa de discussão), proporcionando aos participantes contato com assuntos atuais da Matemática Aplicada na indústria e no meio acadêmico.

Evento gratuito, inscrições necessárias somente para o minicurso.

Exposições

Posteres

Haverá exposição de posteres de iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso de alunos e ex-alunos relacionados a Matemática Aplicada e Computacional durante toda a semana.

Quer expor seu trabalho? Entre em contato conosco: semac@ime.usp.br até 9 de agosto!

Matemateca

A mais interativa exposição de Matemática estará no IME durante toda SeMAC, no saguão do bloco B (em frente ao auditório Jacy Monteiro).

Ao longo da semana, serão realizadas diversas apresentações interativas com peças do acervo.

“O nosso objetivo é instigar a sua curiosidade e a sua vontade de aprender. Não queremos apenas dizer que a Matemática é importante: queremos mostrar que ela é divertida e bonita!”

matemateca.ime.usp.br

Minicurso

Ondas nos oceanos e atmosfera e outros tópicos em dinâmica de fluidos geofísicos

Carlos Raupp e Breno Raphaldini (IAG USP) + info

Carlos Raupp possui graduação em Meteorologia pela Universidade de São Paulo (1999), mestrado em Meteorologia pela Universidade de São Paulo (2002) e doutorado em Meteorologia pela Universidade de São Paulo (2006). Tem experiência na área de Ciências Atmosféricas, com ênfase em Meteorologia Dinâmica, Meteorologia Tropical e Modelagem Numérica da atmosfera, atuando principalmente nos seguintes temas: ondas equatoriais, interação trópicos-extratrópicos, métodos espectrais, métodos assintóticos. (Fonte: Currículo Lattes)

Breno Raphaldini possui graduação em Geofísica pelo Instituto de Astronomia Geofísica e Ciências Atmosféricas (2006) e mestrado em Geofísica pela Universidade de São Paulo (2009). Atualmente é Estudante do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geofísica. Atuando principalmente nos seguintes temas: dínamo, turbulencia, ondas não lineares. (Fonte: Currículo Lattes)

Apresentaremos de forma sucinta a teoria linear e fracamente não linear de ondas com aplicações a sistemas geofísicos, contextualizando sua importância para o entendimento da dinâmica dos oceanos e atmosfera terrestre.

Ao final serão apresentados outros tópicos de interesse matemático em dinâmica de fluidos geofísicos.

Inscreva-se aqui: https://docs.google.com/forms/d/1Cu-Gd7CErTbVEUlBLSaW-HzuT_7oIGpiuIc28WSAjBk/viewform

obs: as inscrições também podem ser feitas no início da primeira aula.

horário: seg-qui 17h00

Palestras

Confira os assuntos que serão abordados nesta edição da SeMAC!
Clique no botão + info para saber um pouco mais sobre o palestrante.

Interpolação Polinomial e Diferenciabilidade

Clodoaldo Ragazzo (IME USP) + info

Possui graduação em Biociencias pela Universidade de São Paulo (1986), graduação em Engenharia Naval pela Universidade de São Paulo (1986) e doutorado em Fisica pelo Instituto de Fisica da USP (1989). Atualmente é professor titular da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Sistemas Dinâmicos, atuando principalmente nos seguintes temas: sistemas hamiltonianos, mecânica de fluidos e equacoes diferenciais com retardamento.(Fonte: Currículo Lattes)

Nesta palestra será feita uma discussão sobre como inferir se uma função é k−vezes continuamente diferenciável usando interpolação polinomial.

horário: seg 14h30

Matemática Industrial

José Cuminato (USP São Carlos) + info

Possui Licenciatura em Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1977), mestrado em Matemática pela Universidade de São Paulo (1981), M Sc In Numerical Analysis - Oxford University Computing Laboratory (1983) e Ph D In Numerical Analysis - Oxford University Computing Laboratory (1987). Foi diretor do ICMC-USP no período 2006-2010, presidente da Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional por dois mandatos, 2005-2007 e 2007-2009, é professor titular da Universidade de São Paulo e membro correspondente estrangeiro da Royal Society Edinburgh. Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Análise Numérica, atuando principalmente nos seguintes temas: Simulação de escoamentos incompressíveis e escoamentos com superfícies livres, métodos de diferenças finitas, métodos numéricos para equações diferencias ordinárias e parciais e equações integrais de Fredholm e de Cauchy.(Fonte: Currículo Lattes)

Quase a totalidade dos algoritmos numéricos para a solução de problemas em matemática aplicada resulta na necessidade de soluçãoo de um sistema linear. Problemas em optimização, equações diferenciais, processamento de imagens, para citar algumas áreas, todos produzem sistemas lineares que precisam ser resolvidos. No mundo, a todo instante, sistemas lineares são resolvidos milhões de vezes, sempre que as companhias aéreas programam seus voos, companhias de distribuição programam suas entregas, companhias elétricas programam sua produção e distribuição de energia.

A tecnologia numérica para a solução de tais sistemas nos dias de hoje, conta com duas ferramentas bem estudadas: Os métodos diretos e os métodos iterativos. Devido ao grande poder de cálculo dos computadores atuais os métodos preferidos para resolução de sistemas lineares são os métodos iterativos, devido às suas vantagens em termos de economia de armazenamento da matriz dos coeficientes. Os métodos diretos, no entanto, foram a opção por muitos anos e ainda hoje, para problemas em que a quantidade de memória não é um fator fundamental, ou mesmo como pré-condicionadores dos métodos iterativos, eles são ainda utilizados.

Nesta apresentação pretendo destacar algumas propriedades e teoremas relacionados com a propagação do erro de arredondamento no Método de Eliminação de Gauss (MEG) que estão embutidos em quase todos os pacotes computacionais de linguagens como MATLAB, OCTAVE, SCILAB, LINPACK, etc, e que não são discutidos nos cursos de Cálculo Numérico da graduação e muitas vezes nem nos cursos de Pós-graduação.

horário: seg 16h20

Dinâmica de Fluidos Computacional e Previsão do Tempo

Pedro Peixoto (IME USP) + info

Possui graduação em Bacharelado em Matemática Aplicada e Computacional pelo Instituto de Matemática e Estatística - Universidade de São Paulo (2005). Especialização em Modelagem do Nível do Mar pelo Instituto Oceanográfico - USP (2006). Mestrado em Matemática Aplicada no Instituto de Matemática e Estatística - USP (2009). Atualmente cursa o doutorado em Matemática Aplicada no Instituto de Matemática e Estatística - USP, com estudos em Modelagem Numérica.(Fonte: Currículo Lattes)

Fluidos são regidos por um conjunto de equações diferenciais parciais de difícil solução analítica. Por isso, modelos de dinâmica de fluidos geralmente fazem uso de métodos numéricos. Na previsão do tempo, ou na parte atmosférica de modelos climáticos, o fluido em questão é o ar, e o domínio, a esfera (uma aproximação para a forma da Terra). A resolução numérica de equações diferenciais na esfera traz diversos desafios do ponto de vista de matemática aplicada. Nesta palestra vamos descrever esse problema e mostrar o que vem sendo desenvolvido nesta área.

horário: seg 19h30

Risco de Crédito

Fernando Ozaki (Merrill Lynch)

Mais informações em breve, aguarde!

horário: seg 20h30

LabMAP e Alguns Projetos em Computação Científica

Alexandre Roma (IME USP) + info

Bacharel em Matemática Aplicada pela Universidade de São Paulo (1987), Mestre em Ciência Espacial pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (1991), Mestre e Doutor em Matemática pela New York University (1993,1996). Professor da Universidade de São Paulo, Departamento de Matemática Aplicada, desde 1988. Interessa-se por Modelagem Matemática e Simulação Computacional com ênfase em Dinâmica de Fluidos Computacional, atuando principalmente nos seguintes temas: escoamentos incompressíveis, escoamentos multifásicos, Método da Fronteira Imersa e aplicações, interação fluido-estrutura e métodos numéricos adaptativos para resolução de equações a derivadas parciais.(Fonte: Currículo Lattes)

O Laboratório de Matemática Aplicada (LabMAP) serve às necessidades diferenciadas de alunos de pós-graduação com temas de trabalho em modelagem matemática e simulação computacional. Predominam no momento áreas de aplicação envolvendo Dinâmica de Fluidos Computacional como, por exemplo, previsão do tempo, combustão computacional, escoamentos bifásicos (e.g. ascenção de bolhas, gotículas sob a ação de surfactantes) e interação fluido-estrutura (e.g. escoamento ao redor de obstáculos rígidos ou em dutos). O uso do Lab é estendido, em geral, aos alunos de graduação participantes em Trabalhos de conclusão de Curso ou no Programa de Iniciação Científica do MAP cujos assuntos de pesquisa demandem alguma necessidade especial computacional.

horário: ter 14h30

Segurança da Informação na época da computação em nuvem, smartphones e tablets

Jairo Avritchir (JP Morgan) + info

Responsável senior pela área de Risco de Tecnologia do JP Morgan para a América Latina desde Setembro de 2011. Neste papel sua responsabilidade é analisar os riscos que o uso de tecnología implica e aplicar controles para minimizá-los. Formado em Engenharia Mecânica de Produção pela Escola Politécnica da USP e cursou mestrado em administração de empresas na FGV de São Paulo. Tem 27 anos de experiencia na área de tecnología, tendo trabalhado em desenvolvimento e teste de software e gestão de infraestrutura de TI em empresas como Banco Francês e Brasileiro, JP Morgan e Dell Computadores, onde foi CIO. Gerenciou equipes de TI distribuidas em 8 países e morou em Israel e nos Estados Unidos.

O JP Morgan leva segurança muito a sério e investe muitos recursos para garantir que seus clientes estejam seguros e que as regras definidas pelos reguladores, nos países em que atua, sejam seguidas.

Por que? Porque a tecnologia hoje, ao mesmo tempo que provê conveniência através de computação móvel, computação em nuvem, internet banking, dentre tantos avanços, cria oportunidades para fraudes e invasões de privacidade, sobre as quais lemos todos os dias no jornal. Por que é tão difícil para os bancos eliminarem as fraudes? Como eles gerenciam os riscos de tecnologia? Quais os riscos a que cada um de nós estamos expostos e como podemos também prevenir dores de cabeça e perdas financeiras? A palestra tentará responder estas perguntas.

horário: ter 15h30

Modelagem Matemática em Finanças

Alan De Genaro Dario (BM&F Bovespa)

Mais informações em breve, aguarde!

horário: ter 19h30

Quando a Matemática vira um MMORPG

Alexandre Abdo (FMUSP) + info

Possui graduação em Ciências Moleculares pela Universidade de São Paulo (2003) e doutorado em Física pela Universidade de São Paulo (2009). Atualmente, como pesquisador pós-doutor da FMUSP, coordena um projeto de pesquisa sobre o uso de tecnologias de informação para colaboração entre comunidades e o sistema de saúde pública. Também colabora com o centro de pesquisa ATOPOS na área de comunicação digital, e com um grupo de pesquisa em informação em saúde da Fiocruz, onde já trabalhou como pesquisador. Tem experiência em análise de redes sociais e modelagem baseada em agentes, em particular aplicadas a processos de contágio social e a amostragem em saúde pública. Também pesquisa e leciona sobre a dinâmica e governança de processos colaborativos baseados em bens comuns, com ênfase no papel das tecnologias de informação, pelo que lecionou, como convidado, uma disciplina de pós-graduação no IME-USP em 2011.(Fonte: Currículo Lattes)

Numa década onde passou a ser lugar comum que objetos complexos, intricados e de pura informação, como sistemas operacionais e enciclopédias, são maior e melhor construídos em escalas de participação massiva, sobre ideias e implementações publicamente compartilhadas, a colaboração na matemática continua em sua maior parte limitada por um formato instituído pelo sistema padrão de reconhecimento e incentivo adaptado à tecnologia reprográfica do século XVIII: o artigo individual.

Recentemente, desafiando a inflexibilidade desses padrões e à margem das instituições, um grupo de renomados pesquisadores decidiu experimentar uma nova forma de praticar essa arte, produzindo uma sequência de trabalhos desenvolvidos publicamente em blogs e wikis, com a participação de dezenas ou centenas de pesquisadores, que ficaram conhecidos como Polymath Projects.Apresentaremos a história, os sucessos, conceitos e princípios, além de algumas estatísticas sobre esses projetos, como também os canais e os primeiros passos para participar deles.

Links:
polymathprojects.org
michaelnielsen.org/polymath1
polymathprojects.org/general-polymath-rules

horário: ter 20h30

Matemática Aplicada a Pesquisas em Neurociências

Adriano Tort (UFRN) + info

Possui graduação em Medicina (2002), Bacharelado em Física (2005), mestrado em Matemática (2005) e doutorado em Ciências Biológicas (2005) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), tendo sua tese de doutorado contemplada pelo prêmio Capes de Teses. Realizou pós-doutorado em Neurociência Teórica e Computacional no Center for BioDynamics da Boston University de 2006 a 2009. É atualmente Professor Adjunto de Neurociências da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), orientador e co-fundador do Programa de Pós-Graduação em Neurociências da UFRN, e pesquisador do Instituto do Cérebro da UFRN. Atua em diversos temas em Neurociências e realiza suas pesquisas através de duas grandes abordagens: análise computacional de dados neurofisiológicos e neurociência teórica e computacional. (Fonte: Currículo Lattes)

Nesta palestra será apresentado um panorama das principais aplicações da matemática computacional a pesquisas atuais em neurociências. Em particular, serão discutidas modelagens matemáticas visando simular neurônios e redes neuronais, bem como a elaboração de ferramentas computacionais para a análise de dados eletrofisiológicos.

horário: qua 14h30

Física-Matemática

Igor Freire (UFABC) + info

Bacharel em Física (2002) e Matemática (2005) pela UNICAMP. Obteve, na mesma instituição, o mestrado (2004) e o doutorado (2008) em Matemática Aplicada, nas sub-áreas de Física-Matemática e Análise Aplicada, respectivamente. Desenvolveu pós-doutorado no Departamento de Matemática Aplicada da Unicamp (2010) e foi professor visitante no Dipartimento de Matematica e Informatica da Università Degli Studi di Catania, Itália, (2013). Atua na área de simetrias de Lie de equações diferenciais. Seus principais interesses são simetrias de Lie e de Noether, leis de conservação e soluções invariantes de equações diferenciais em variedades riemannianas ou oriundas da Física-Matemática.(Fonte: Currículo Lattes)

Nesta palestra discutiremos relações entre as chamadas simetrias de Lie e equações diferenciais. Se uma equação diferencial admite um grupo de simetrias, a cada elemento deste grupo pode-se associar um gerador de simetrias. O conjunto de todos os geradores fornecem uma álgebra de Lie. A partir dos elementos da álgebra de Lie de simetrias, ou do grupo local associado, é possível construir soluções especiais, chamadas soluções invariantes, para a equação investigada. Nesta palestra faremos considerações gerais sobre simetrias e mostraremos como construir algumas soluções para equações diferenciais ordinárias e parciais utilizando tais técnicas.

horário: qua 15h30

Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais

Ijar Fonseca (INPE) + info

Possui graduação em Licenciatura de História pela UFMG (1972), graduação em Engenharia Mecânica pelo Minas Instituto de Tecnologia de Governador Valadares, MIT (1981), mestrado em Engenharia Aeronáutica e Mecânica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (1986) e doutorado em Engenharia Aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (Brasil) e Universidade de Howard (USA),1998. Pós-doutorado em Mecânica do Vôo, 2002-2003, Howard University, Washington D.C., com pesquisa na área de Formation Flying e Interação de Controle de atitude e estrutura (flexibilidade) de grandes estruturas espaciais. Professor doutor da pós-graduação no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE. Participou, como servidor do INPE, na INVAP, Bariloche, Argentina, do projeto e desenvolvimento do subsistema de controle de atitude e órbita (AOCS) do satélite Amazonia-1, como responsável pela Engenharia de Software no desenvolvimento do software de controle de atitude órbita do referido subsistema. É tecnologista senior III-a do INPE, desenvolvendo atividades acadêmicas na pós-graduação e na engenharia (projetos), no programa espacial brasileiro, sob a coordenação da Agencia Espacial Brasileira, AEB. (Fonte: Currículo Lattes)

Em breve mais informações, aguarde!

horário: qui 14h30

Computação Científica: Estágio Atual e Desafios

Pedro Dias (Laboratório Nacional de Computação Científica) + info

Bacharelado em Matemática Aplicada no Instituto de Matemática e Estatística da USP em 1974, mestrado em Ciências da Atmosfera na Universidade Estadual do Colorado em Fort Collins, Colorado em 1977 e PhD em Ciências Atmosféricas também pela CSU em 1979. Contratado em 1975 pelo Instituto Astronômico e Geofísico da USP onde hoje ocupa a posição de Prof. Doutor em tempo integral.Atualmente é Diretor do Laboratorio Nacional de Computação Científica.É membro titular da Academia Brasileira de Ciências , da Academia de Ciências do Estado de São Paulo e recebeu a Ordem do Mérito Científico Comendador em 2003.As áreas de especialização são: dinâmica da interação trópicos/extratrópicos com ênfase no papel das fontes de calor associadas à precipitação através de estudos observacionais e de modelagem numérica; aplicações numéricas e práticas em procedimentos operacionais de previsão de tempo; experiência também em questões de variabilidade climática, mudanças climáticas e impacto ambiental. (Fonte: Currículo Lattes)

A computação científica é o ramo do conhecimento que tem por objetivo criar modelos e métodos matemáticos e computacionais para compreender, analisar e resolver problemas científicos e tecnológicos. Constitui uma grande área de pesquisa interdisciplinar, fundamentada em conhecimentos científicos e metodologias advindos primordialmente da matemática e da computação. Busca avançar no desenvolvimento de modelos, métodos, algoritmos e técnicas para simular condições, testar hipóteses e prever a evolução de processos e fenômenos. Com o avanço da capacidade de processamento, através dos computadores massivamente paralelos, houve um enorme avanço na nossa capacidade de modelar sistemas complexos. Exemplos de aplicações no Brasil e desafios futuros serão discutidos.

horário: sex 14h30

As noções de convergência e derivada no sentido fraco e aplicações

Paulo Cordaro (IME USP) + info

É graduado em Matemática Aplicada pela Universidade de São Paulo (1975), Mestre em Matemática pela Universidade de São Paulo (1979) e Doutor em Matemática pela Rutgers - The State University of New Jersey (1985). Foi membro visitante do Institute for Advance Study, Princeton, NJ (1992/93). Atualmente é Professor Titular da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Análise Matemática e estuda, principalmente, questões relacionadas à teoria geral das equações diferenciais parciais lineares. (Fonte: Currículo Lattes)

Nesta palestra discutiremos novas noções de convergência e derivação que permitem estender o universo do Cálculo Diferencial. Mostraremos como é possível demonstrar resultados com significado matemático preciso, resultados estesinatingíveis somente com os conceitos básicos do Cálculo Diferencial. Apresentaremos também, utilizando Análise Complexa, certos conceitos da Física-Matemática que envolvem esta nova noção de convergência.

horário: sex 15h30

Modelagem matemática é “arquitetura ou engenharia”?

Luiz Jurandir (FEA USP) + info

Especialista em Modelagem de Risco, Precificação de Ativos e Gestão de Investimentos. Mestre e Doutor em Engenharia Elétrica: Poli/USP(1997 e 2002). Bacharel em Ciência da Computação: IME/USP (1990). Desde 1995 concilia atividades no mercado financeiro (analista quantitativo, gerente de investimento e consultor financeiro) e atividades acadêmicas (ensino e pesquisa). (Fonte: Currículo Lattes)

Há o mundo concreto, real, palpável que tentamos expressar e entender. Construímos linguagens, construtos, símbolos, representações, formulações matemáticas para inseri-lo na nossa mente, livros e cadernos.

De certa forma, construímos plantas esquemáticas quando modelamos, como o arquiteto faz para os prédios. Mas, essas plantas (esses modelos) precisam ser úteis aos operários do canteiro de obras. Portanto, precisam ser legíveis e gerenciáveis.

O mundo moderno é competitivo, cheio de riscos, inovações e exige muita modelagem. Portanto, precisa de muitos modeladores tradutores que transitem entre o concreto e o abstrato. Entre a pureza poética dos símbolos do papel e a crueza rústica do canteiro de obras. Entre esses dois contextos e realidades há muitas sutilezas e nuances.

Algumas dicas de como transitar entre o abstrato e o concreto será o essência dessa palestra.

horário: sex 17h00

Mesa de discussão

Estudantes e docentes estão convidados a discutir o ensino da Matemática Aplicada no Brasil, o currículo do BMA e do BMAC e seus pontos positivos e negativos, com o intuito de trazer melhorias e novas ideias.

Por favor, nos enviem ideias e sugestões para aperfeiçoar os cursos: semac@ime.usp.br

Programação

  segunda terça quarta quinta sexta
14h30 Clodoaldo Ragazzo Alexandre Roma Adriano Tort Ijar Fonseca * Pedro Dias
15h30 coffe-break Jairo Avritchir Igor Freire Matemateca Paulo Cordaro
16h20 José Cuminato coffe-break coffe-break coffe-break intervalo
17h00 minicurso minicurso minicurso minicurso Luiz Jurandir
19h30 Pedro Peixoto Alan De Genaro Matemateca Mesa de discussão confraternização
20h30 Fernando Ozaki Alexandre Abdo      

* Palestrante a confirmar.
Observação: os horários podem sofrer alterações.