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Quatro grandes categorias de objetos remotamente acessíveis têm sido
usadas em ambientes de objetos distribuídos:
- Serviço -- objeto sem estado cujos métodos prestam algum
serviço. Exemplo: cálculo do valor da prestação mensal dada a taxa de
juros, o total devido e o número de prestações.
- Sessão -- objeto que tem estado não persistente e
representa a interação de um certo processo cliente com a aplicação
servidora. Exemplo: carrinho de compras.
- Processo -- objeto que representa um ``processo de
negócios'' (business process) com estado persistente e não
vinculado a um determinado processo cliente. Exemplo: processo para
obtenção de um financiamento.
- Entidade -- objeto representativo de uma entidade (no sentido
do modelo E/R) persistente que, do ponto de vista dos usuários, possui um
identificador (como número da conta corrente, código de produto,
número USP, etc.) e cujas informações tipicamente residem num banco de
dados.
O que distingue um processo de uma entidade é a ausência de um
identificador externo que seja relevante para os usuários. Como a
avaliação dessa relevância não é objetiva, nem sempre é clara a
distinção entre processo e entidade. Já as diferenças entre sessão e
processo são bem nítidas: (1) o estado da sessão não é persistente,
o do processo é; (2) a sessão é vinculada a um processo cliente, o
processo não é.
Como a importância dessas categorias de objetos é muito grande, elas
aparecem nos dois modelos de componentes para objetos distribuídos
usados em ambientes não Microsoft: o Enterprise JavaBeans (EJB) e
o CORBA Component Model (CCM). O EJB 2.1 não tem a categoria
processo, mas tem as categorias serviço (stateless session beans,
na terminologia EJB), sessão (stateful session beans) e entidade
(entity beans). O CCM tem quatro categorias de componentes que
correspondem exatamente às vistas acima.
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Francisco Reverbel
2006-05-03