Os efeitos da tecnologia no mercado de trabalho


Antes de analisarmos a fundo a questão dos empregos, é preciso ter uma base de como os avanços tecnológicos influiram até hoje na vida do homem. Em seu livro, Jeremy Rifkin dividiu a história dos meios de produção em três períodos (Primeira, Segunda e Terceira Revolução Industrial).
O termo "Revolução Industrial" talvez seja um exagero no caso da terceira pois atualmente essas grandes mudanças englobam muito mais do que a indústria. No caso da primeira e segunda o termo ainda se aplica pois tratavam de épocas em que a sociedade e o progresso da humanidade giravam em torno de fábricas ou indústrias.

Primeira Revolução Industrial:

Na Primeira Revolução Industrial, a energia movida a vapor foi usada para a extração de minério, na indústria têxtil e na fabricação de uma grande variedade de bens que anteriormente eram feitos à mão. O navio a vapor substituiu a escuna e a locomotiva a vapor substituiu os vagões puxados a cavalo, melhorando significativamente o processo de transporte de matéria-prima de produtos acabados. Substituindo assim, muito do trabalho físico.

Segunda Revolução Industrial:

A Segunda Revolução Industrial ocorreu entre 1860 e a I Guerra Mundial. O petróleo começou a competir com o carvão e a eletricidade foi efetivamente utilizada pela primeira vez, criando uma nova fonte de energia para operar motores, iluminar cidades e proporcionar comunicação instantânea entre as pessoas. A exemplo da revolução do vapor , o petróleo a eletricidade e as invenções que os acompanharam na Segunda Revolução Industrial continuaram a transferir a carga da atividade econômica do homem para a máquina.

Terceira Revolução Industrial:

A Terceira Revolução Industrial surgiu imediatamente após a II Guerra Mundial e somente agora está começando a ter um impacto significativo no modo como a sociedade organiza sua atividade econômica. Robôs com controle numérico, computadores e softwares avançados estão invadindo a última esfera humana – os domínios da mente. Adequadamente programadas, estas novas "máquinas inteligentes" são capazes de realizar funções conceituais, gerenciais e administrativas e de coordenar o fluxo da produção, desde a extração da matéria-prima ao marketing e à distribuição do produto final e de serviços.

 


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